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MARÍA ALCOCER MEDINA-MORA DIRECTORA

KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA

PRISCILA CASAÑAS

DIRECTORA DE ARTE

LOREDANA MATUTE

FIDEL NÚÑEZ

COORDINADORA EDITORIAL

DISEÑO

MARIELA MARTÍNEZ

SUBEDITORA AD DIGITAL

ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD

Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cristóbal Palma, Diana Arnau, Diego Padilla

COLABORADORES

Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca

CASA PACHUCA. ARQUITECTURA: PPAA. FOTO: RAFAEL GAMO / CORTESÍA DE LAS MARCAS.

CONSEJO EDITORIAL

PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO

Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim D I R E C T O R A D E M A R K E T I N G E S T R A T É G I C O Kirey Tello G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo

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Ciudad de México, C.P. 11000. Tel. (55) 5062 3710, Fax (55) 5062 3727

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ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 243, AGOSTO 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.

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EN PORTADA El dúo de Humbert &

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24. DISEÑO DE CULTO Mirada femenina.

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IDILIO DE VERANO l verano que tanto deseamos que llegara, al fin está aquí.

Y, aunque esta temporada está lejos de ser lo que siempre soñamos y esperamos —por la crisis sanitaria por la ue aún pasamos—, en AD hicimos una curaduría de royectos que nos inspiran a vivirlo en esplendor y calma.

Las casas más bellas del mundo habitan nuestras págicon mes y, esta ocasión, no es la excepción. Los espacios que elegimos en este número son sinónimo de lujo descalzo —ese que tanto amamos y añoramos— y, también, representan el sueño de querer una morada donde se viva el verano en plenitud.

Iniciamos con la de la portada, ubicada en Francia, esta residencia —concebida por Humbert & Poyet— es una oda al espíritu chic de Cannes, pero con una evidente relación con la naturaleza que la abraza. En Puntarenas, Costa Rica, encontramos un paraíso con una flora tan frondosa como apabullante, de donde emerge una casa cuyo diseño arquitectónico de líneas depuradas no es más que un homenaje a la Madre Tierra y, por ende, a la pura vida. (Pág. 126).

En Ixtapa, los creativos de Casa Noire labraron a mano el interior de un hogar que refleja la esencia del diseño mexicano

RETRATO: DIEGO PADILLA.

QUERIDO lector...

artesanal contemporáneo y en donde cada rincón es un tributo al sol, la arena y la brisa de la maravillosa costa del Pacífico.

Este mes celebramos a la mujer AD. De entre las creativas que más orgullo nos dan, destacamos a cinco imparables y talentosas, para quienes no hay obstáculo que limite su esencia de crear.

Gabriela Etchegaray, Alejandra Laviada, Ana Holschneider, Laura Noriega y Gabriela Carrillo son arquitectas, diseñadoras y artistas, y cada una —desde su visión y trabajo— está trazando un México más inclusivo, humano y generoso. (Pág. 67).

Por último, quiero destacar el proyecto Hikuri Ta Iyari —creado por Taller Lu´um— en Mezquitic, en la sierra norte de Jalisco, en donde 35 mujeres wixárikas (huicholes) tejen lazos entre diseño y artesanía, para dar vida a maravillosas piezas decorativas, con el fin de unir a las comunidades indígenas remotas de México con el mercado internacional del diseño. (Pág. 56).

Querido lector, en AD amamos los espacios que inspiran a ser habitados con los pies descalzos y a disfrutar la naturaleza que los abraza, por lo que te invito a disfrutar del soplo de aire fresco que nos regala el verano de nuestras páginas. ¡Feliz lectura!

María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer

OCTUBRE 2010

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DISEÑO ORGÁNICO PARA EL LUJO DESCALZO

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admagazine com D E S C U B R E M Á S D E L M U N D O A D E N N U E S T R A P L ATA F O R M A O N L I N E .

# lugares

# arquitectura Celebramos el legado del gran Mies van der Rohe con un recorrido a través de sus obras icónicas.

# edito s pick GETTY IMAGES

# interiorismo

Navegamos por Internet en busca de las escuelas que ofrecen interesantes cursos en línea para arquitectos.

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Te compartimos las piezas decorativas para crear un espacio neutro y depurado en casa.

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Conoce las tendencias de viaje que reinarán tras la contingencia sanitaria.

COLECCIÓN KOSA DE IAN FELTON / FOTO: SEAN DAVIDSON.

Mirador AD ii i l

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En crudo Lámpara de Bloomingville.

AMBIENTE: JARRONES DE RAÍZ / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

INSPIRACIÓN DÉCO DE TEMPORADA.

Nostalgia Sillón Palme Lounge de Taracea.

Alma Wabi-Sabi

LA FILOSOFÍA QUE VALORA EL CICLO NATURAL DE DECADENCIA INHERENTE A LA VIDA Y ENCUENTRA BELLEZA EN LA IMPERFECCIÓN.

Ciclo natural Mesa Milpa Vuelto de Taracea.

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Objetos con historia Florero de Sweetpea & Willow.

Color tierra Print Soil & Clay de Desenio.

Reflejo cultural Espejo Toba Teardrop de Artisanti.

Estragos del tiempo Bowl de cerĂĄmica de Garden Trading.

Belleza natural Tapete Lines de Philippe Malouin para CC-Tapis.

El paso del tiempo Banca de Becara.

Naturaleza intacta Charola de L´Objet.

El valor de las cicatrices Set de cocina de Bohemia Design Limited.

Materiales naturales Cesta de Zara Home.

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Tapete Ultimate Bliss de Mae Engelgeer para CC-Tapis.

LO MÁS HOT PARA VESTIR LA CASA.

Cojín de Yorkshire Fabric Shop.

Espejo Maasq de Masquespacio x Lucie Kaas.

Cesta de Zara Home.

Jarrón Mireya de Crate & Barrel.

Look de Jacquemus primaveraverano 2020.

Verano radiante

BLOQUES DE COLORES VIBRANTES Y ACENTOS DE FIBRAS NATURALES REINAN EN EL LOOK IDEAL PARA DISFRUTAR LOS DÍAS DE SOL. ARCHITECTURAL DIGEST

Banco Roman Molds de Kueng Caputo para Fendi.

Silla de Pols Potten.

PASARELA: SHOWBIT / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Sofá Channel de Zanaboni Edizioni en Artemest.

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Print Anthriscus Silhouette de Desenio.

Cuadro Tejo de Mambo.

Jarrón Miva de Artisanti.

Pouf Zigzag de Domkapa.

Cojín de Chandan Whittle.

PASARELA: SHOWBIT / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Jarrón Statement de Audenza.

Vela de Carl Durkow.

Look de Erdem primavera-verano 2020.

de sol

EL AMARILLO GIRASOL SE CORONA COMO EL COLOR DE LA TEMPORADA POR SU SENSACIÓN DE FRESCURA Y LA ALEGRÍA QUE CONTAGIA.

Sillón Lounge Nest de Westelm.

ESCENA

EL ENCUENTRO

FOTO: CORTESÍA DE ATLANTA HIGH MUSEUM OF ART, JOSÉ IGNACIO HIPÓLITO, SERGIO BEJARANO.

LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.

La instalación Mi Casa, Your Casa, concebida por Esrawe + Cadena, continúa reactivando el espacio público para crear comunidad.

La pieza fue creada para activar la conexión entre la ciudadanía y el espacio desde sus inicios, pues formó parte de una iniciativa del High Museum of Art, situado en Atlanta para el SiFly Piazza. Posteriormente recorrió diversas sedes hasta llegar a México, hogar de sus creadores, para acoger a familias que quedaron sin vivienda tras el terremoto de 2017. Mi Casa, Your Casa es una instalación concebida para ser apropiada por la comunidad y resignificada desde la inventiva y la necesidad de interacción humana. Hoy, esta propuesta de diseño es una alternativa para ocupar el espacio público y mantener una sana distancia para volvernos a encontrar.

Generación brillante

Bajo la tutela de Moisés Hernández, los estudiantes del TEC de Monterrey: Fernando Barrios, Natalia Reyes, Mayte Guerrero, Héctor Mendoza, María José Álvarez, Rodrigo y Óscar Méndez, diseñaron cuatro propuestas para hacer frente a la pandemia, que van desde pruebas biodegradables, trajes protectores y aplicaciones, hasta nuevas maneras de interacción física inteligente.

International Design Project CCM conclusionestec.com / international-designccm

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FOTOS: CORTESÍA DE LOS ESTUDIANTES.

Esrawe Studio esrawe.com | Cadena + Asoc. Concept Design cadena-asociados.com

ESCENA

FOTOS: CORTESÍA DE LOUIS VUITTON.

Hogar para llevar Los baúles Courrier Lozine y Wardrobe de Louis Vuitton fueron reproducidos en miniatura para concebir Maison Vivienne, el nuevo integrante de su colección de piezas rígidas. El cofre ostenta dos muñecas Vivienne pequeñas, 22 accesorios y una caja de lona Monogram diseñada para almacenar los elementos de forma segura y chic.

Louis Vuitton louisvuitton.com

Repensar el arte

FOTO: CORTESÍA DEL MUSEO JUMEX.

ESPACIOS PÚBLICOS

Bajo la dirección del arquitecto Román Meyer Falcón, titular de la Secretaría de Desarrollo Agrario, Territorial y Urbano, fue creado el Mercado Acuña, situado en Coahuila. Se trata de una obra pública que forma parte del Programa de Mejoramiento Urbano, el cual en su primera etapa generó 77 mil empleos directos.

Secretaría de Desarrollo Agrario, Territorial y Urbano gob.mx/sedatu

FOTO: CORTESÍA DE LA SEDATU.

Mario García Torres: Solo surge en respuesta al cierre temporal de instituciones culturales tras la pandemia, pues desde el 2 de junio —y hasta la reapertura del recinto— la Galería 1 del Museo Jumex fungió como su estudio. Además de transmisiones en vivo desde la página web del museo, la obra puede ser visitada físicamente por un sólo espectador.

Museo Jumex fundacionjumex.org

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Biblioteca AD

Pioneras del diseño

En el marco del centésimo aniversario de la emblemática escuela de arte y diseño, Taschen creó esta compilación para honrar a las mujeres que eludieron los roles de género tradicionales para construir un futuro diferente en la escena creativa. En 1920 el término Bauhausmädels o mujeres Bauhaus era un símbolo de admiración silenciosa hacia aquellas que se enfrentaban a desafiar el statu quo. La detallada biografía, retratos y obra de 87 talentosas mujeres creativas se encuentran en esta compilación literaria.

Bauhausmädels. A Tribute to Pioneering Women Artists. Taschen. Taschen.com

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FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

Como un tributo a los miembros más subestimados de la escuela alemana, este libro retrata a las “mujeres Bauhaus”.

FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

Colores del mar

El fotógrafo submarino Chris Leidy captura el impresionante y colorido universo del Triángulo del Coral.

Las aguas del Pacífico que recorren Indonesia, Filipinas, Malasia y Papúa Nueva Guinea, son hogar de una de las redes de arrecifes más grandes y maduras del mundo entero, el Triángulo del Coral, donde habita el 30 por ciento de todos los corales existentes y con la mayor diversidad de especies en el planeta. No puedes dejar de explorar su riqueza.

The Coral Triangle. Assouline. Assouline.com

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CULTO

1. Y se hizo la luz La col 2. Now or never Diseña Suro— representa esta la mesa That´s All Fol de Studiopepe tomó in Tacchini. tacchi

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REUNIMOS PIEZAS DE DISEÑO ESPECTACULARES CREADAS POR MUJERES QUE ADMIRAMOS POR SU CREATIVIDAD Y TRAYECTORIA.

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mos imprime el legado cultural Zenú en sus diseños hechos a mano. angelaramosdesign.com retti y pintado por José Miguel Gómez, el mural Aura —hecho en colaboración con Cerámica .com.mx 3. Sin miedo al color Una de las diseñadoras top de Francia, India Mahdavi, concibió maestría en marquetería de paja. india-mahdavi.com 4. Lugar de paz El dúo de diseñadoras euse de 1900, donde los artistas encontraban paz e iluminación para crear Five to Nine para ia Urquiola jugó con colores y texturas para crear Patcha para CC-Tapis. cc-tapis.com

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

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Mirada femenina

5 6. Efecto l Maison Diez la silla Hum encantadora papel recic color Las

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8 de nuestro Consejo Editorial, Gloria Cortina, diseñó esta colecci én de diseño Una borrosa línea entre escultura y diseño funcion om 8. Trazos nacionales La diseñadora mexicana Estrella Go para crear esta colección. passporthabitania.com 9. A favor d onckheer hace un statement a favor del planeta. charlottejonc genia Robledo son las mentes creativas detrás del Bar Antonio

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EL COLOR DEL BIENESTAR

FOTOS: CORTESÍA DE COMEX.

LA TENDENCIA ENTORNO INMEDIATO DE COMEX PROPONE ESPACIOS EN ARMONÍA Y PENSADOS PARA LA CONVIVENCIA POSITIVA DE UNA POBLACIÓN EN CONSTANTE CRECIMIENTO.

CARTULINA 025-03

ESPUMA 229-01

PEPITA 217-01

SOMBRAS 313-02

MICRÓFONO 312-03

MOSTAZA 035-05

FANTÁSTICO 189-05

NAUTILUS 180-07

LABERINTO 200-06

COLORES POSITIVOS La paleta de colores de Entorno inmediato busca generar espacios amplios, humanos, frescos y serenos.

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medida que las ciudades crecen y aumentan su población, nos encontramos con espacios urbanos reducidos; inteligentes, pero cada vez más alejados de un sentido humano. Guiados por la necesidad de contar con ambientes armoniosos y pacíficos, los creativos del programa ColorLifeTrends de Comex crearon la tendencia Entorno inmediato, como una solución en la que el diseño tiene un impacto directo y fundamental en el bienestar de las personas que habitan un espacio.

Utilizando las propiedades del color para lograr atmósferas más serenas, beneficiándose de la luz natural e integrando la naturaleza dentro de la planeación urbana, se crean soluciones más intuitivas que facilitan la armonía y la convivencia positiva para una población en constante crecimiento. Se trata de la visión de una nueva forma de vivir; la transición hacia un diseño urbano con sentido más humano.

La puesta del sol

La licorera es una mezcla de vidrio con cerámica de alta temperatura, con un medallón de Zamak bañado en oro de 24K, y una base de cerámica decorada a mano con oro.

Este tequila refleja la identidad artesanal mexicana en cada uno de sus detalles.

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PALABRAS LOREDANA MATUTE

esde 1997, Clase Azul Spirits ha capturado y exportado la más pura esencia mexicana al mundo entero. La experiencia empieza desde el diseño de la botella, que refleja la identidad artesanal característica del país, y finaliza con la degustación de un exquisito tequila.

En la última edición de Clase Azul Gold —limitada a 6 mil botellas— buscaron capturar el instante histórico en que los mayas veían desaparecer al dios del sol para renacer con un espíritu renovado. El ocaso fue la inspiración para crear la botella artesanal de cerámica y la mezcla única entre Clase Azul Plata y Clase Azul extra añejo (con ocho años de añejamiento). Este distinguido tequila es una declaración de una experiencia de lujo cien por ciento mexicana. • ARCHITECTURAL DIGEST

FOTOS: CORTESÍA DE CLASE AZUL SPIRITS.

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El reloj Happy Sport, de Chopard, y sus míticos diamantes brillan con más intensidad que nunca.

PALABRAS GABRIELA ESTRADA

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La versión en oro blanco crea una armonía perfecta con el brillo de los diamantes, mientras que la de oro rosa logra un atractivo contraste.

FOTOS: CORTESÍA DE CHOPARD.

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n menos de tres décadas el reloj Happy Sport de Chopard se ha convertido en un referente del mundo de la haute joaillerie por la audacia de su diseño —que innovó con sus diamantes móviles— y su excelencia mecánica, sello de la maison.

Hoy, los artesanos de Chopard han conseguido reinventar este icono gracias a los engastes con cinco garras que sostienen a las piedras, los cuales permiten que la luz penetre los diamantes amplificando su resplandor. El mismo sistema de engaste se ha utilizado en el bisel y la corona para conseguir un brillo sinigual y mayor ligereza visual.

Los relojes Happy Sport se presentan en oro blanco y rosa, por supuesto, de origen ético. Las nuevas versiones presumen una caja de 36 milímetros completamente cubierta de diamantes y, bajo los cristales de zafiro, se aprecian sus clásicos diamantes móviles (siete en las nuevas ediciones).

Por su parte, la esfera de nácar ha sido minuciosamente tallada a mano en guilloché por los artesanos expertos de la maison.

En el corazón del reloj se aprecia su preciso movimiento automático 96.17-C, concebido a partir del primer movimiento creado por Chopard Manufacture.

El reloj Happy Sport es símbolo del encuentro entre la maestría artesanal y estética con la técnica más refinada. • ARCHITECTURAL DIGEST

MOVILIDAD SENSORIAL La pantalla giratoria The Sero de Samsung ofrece diversos ángulos de visión para disfrutar tanto de películas y televisión como de contenidos y aplicaciones móviles.

POR KATIA ALBERTOS

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FOTOS: CORTESÍA DE SAMSUNG.

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Dale la vuelta a la forma de ver tu contenido favorito con la pantalla giratoria The Sero.

Pรกgina anterior Con un soporte en color marino, esta pantalla puede apoyarse en el suelo con facilidad y seguridad. Arriba Desarrollada especialmente para una generaciรณn que consume contenidos mรณviles en alta medida, The Sero ofrece una experiencia inteligente de uso al rotar automรกticamente dependiendo del formato que se desee proyectar.

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Esta página (de arriba a abajo) El sistema de audio de The Sero es sorprendentemente potente, ya que tiene altavoces de 4.1 canales y 60 W, con sonido Dolby Digital Plus. Con la tecnología Quantum Dot de Samsung, esta pantalla QLED cuenta con un volumen de color del 100 por ciento, que muestra tonos ultra realistas sin importar cuán brillante u oscura se vuelva la escena. Página opuesta La función Tap View permite que la música o los videos que se consumen desde un smartphone puedan ser proyectados en The Sero con un solo toque.

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T

he Sero es una pantalla giratoria de 43 pulgadas, creada especialmente para responder a las necesidades de una generación que ha crecido de la mano de las nuevas tecnologías: los millennials.

La palabra Sero significa ‘vertical’ en coreano, y es el nombre perfecto para este innovador producto desarrollado por Samsung, pues su capacidad de rotación permite fijarla tanto horizontalmente, para disfrutar de la televisión, videojuegos y películas de forma tradicional, como verticalmente, para proyectar contenidos y aplicaciones móviles desde el celular, sin barras negras a los costados.

“Fue un gran reto crear una pantalla de televisión que rotara automáticamente dependiendo del contenido que el usuario está viendo. Con esta optimización de la experiencia móvil, The Sero se está expandiendo gradualmente hacia nuevos terrenos en cuanto a usos y servicios, al incluir nuevas experiencias para los consumidores jóvenes”, explicó Kyunghoon Kim, vicepresidente y líder de diseño de Samsung.

Una de las ventajas que ofrece es que, además de la rotación automática, el espectador puede controlar la movilidad

de la pantalla desde el control remoto, por comando de voz o por medio de la aplicación SmartThings.

Adicionalmente, la posición vertical permite utilizar el dispositivo como un reproductor de música mientras proyecta imágenes que pueden ir alternándose, o incluso, puede seleccionarse una de estilo abstracto o emocional, de manera que la pantalla se transforme prácticamente en un objeto decorativo con un alto sentido estético.

En cuanto a la calidad de la imagen, la pantalla The Sero ofrece múltiples posibilidades. Por ejemplo, gracias a su función Adaptive Picture puede detectar cambios de iluminación para ajustar automáticamente la configuración del brillo, o bien, debido a su AI Upscaling, puede mejorar todas las imágenes a calidad 4K, incluso cuando la fuente del contenido no lo sea de origen.

Sin duda, uno de los accesorios más interesantes con los que cuenta The Sero son las ruedas de movilidad, las cuales se venden por separado y permiten desplazar la pantalla con facilidad para colocarla en distintas habitaciones dependiendo de las necesidades de sus usuarios. • ARCHITECTURAL DIGEST

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El joven dúo del estudio Andrés & José experimenta a través de una pieza flexible que dialoga con el espacio público.

PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA JOSÉ ÁLVAREZ

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Diseñada por Andrés & José, la silla Susana cuenta con una estructura de madera maciza de encino y paneles de madera curveada.

“F

rente a la actual crisis global, las ciudades están experimentando la adaptación mediante redefinir el uso de los espacios públicos, regular las actividades al exterior y adoptar comportamientos en la nueva idea de distanciamiento”, destacaron los arquitectos Andrés Sáenz y José Álvarez, fundadores del despacho de arquitectura y diseño Andrés & José, basado en Mérida, Yucatán.

Los dos jóvenes mexicanos tomaron esta idea como punto de partida para concebir una pieza: la silla Susana. “Es una reinterpretación del mobiliario urbano de Yucatán que forma parte de la imagen y la expresión local tradicional, la silla Confidente,

compuesta por dos asientos encontrados frente a frente y diseñados para que una pareja se mire a la cara y converse”, describieron Andrés y José.

La morfología de esta pieza —fabricada con una estructura maciza de encino y paneles de madera curveada que dan una sensación de ligereza— tiene como ventaja la de ser flexible, ya que se puede adaptar a distintas disposiciones físicas en un parque, un edificio o una calle, entre otros, de acuerdo con los nuevos usos y regulaciones.

Con la silla Susana, el equipo de Andrés & José busca aportar una mejoría a la ciudad, a sus sistemas de funcionamiento y a sus nuevas dinámicas, así como crear un diálogo en el espacio público. • ARCHITECTURAL DIGEST

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La colección Kosa de Ian Felton fue presentada por primera vez a finales del año pasado en la galería Michael Bargo en Nueva York.

EXPLORAR A A

Para su primera colección de mobiliario, Kosa, el diseñador Ian Felton hace referencia a las culturas precolombinas.

PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA SEAN DAVIDSON

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Trato de crear objetos de arte funcionales que reflejan el animismo inspirado en las culturas antiguas IAN FELTON.

Con sus formas redondas y abstractas, las piezas acogedoras son creadas con materiales latinoamericanos en un taller mexicano.

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Para crear el mobiliario, que se caracteriza por sus formas orgánicas, Ian Felton utiliza materiales que provienen de México y de otros países de Latinoamérica.

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riginario de Washington D.C., el diseñador Ian Felton creció en una familia donde la creatividad y la exploración de otras culturas se hacían de forma natural. Fue a escuelas Montessori y solía pasar las vacaciones en Latinoamérica con sus padres, quienes encabezan una agencia de publicidad.

Durante sus estudios de Diseño Industrial en el Savannah College of Art and Design (en Estados Unidos), Ian comenzó a interesarse en la historia desde una nueva mirada, en particular, después de haber leído un libro sobre la arqueología y las primeras herramientas utilizadas por los humanos. A partir de este descubrimiento, empezó a investigar sobre las culturas antiguas y, en especial, sobre las precolombinas, cuyo animismo y simbología le fascinaron de inmediato.

La primera colección de Ian Felton llamada Kosa —que lanzó en septiembre pasado a sus 27 años de edad— es una oda a esta pasión. Crea una conexión entre historia y diseño a través de piezas con formas curvas y sencillas que des-

prenden una sensación de autenticidad, evocan emociones y reflejan una gran materialidad.

Cada sofá, silla y mesa seduce por su carácter atrevido y por su geometría sinuosa y caprichosa inspirada en detalles arquitectónicos e iconográficos, así como objetos de cerámica de las ricas culturas precolombinas.

Para el joven estadounidense, el uso de las imágenes y los símbolos por las civilizaciones antiguas —para contar historias y transmitir información antes de la introducción de la escritura— es algo que nutre su imaginación y que se yuxtapone con los paisajes urbanos que observa en su vida cotidiana. El resultado es su línea Kosa, fabricada en un taller basado a las afueras de la Ciudad de México en colaboración con artesanos del país y con materiales latinoamericanos, como la cantera y las telas de alpaca de Perú.

A la vez estéticas y funcionales, y con referencias al pasado y a la época contemporánea, las primeras piezas creadas por Ian Felton evidencian su gran talento y sensibilidad. • ARCHITECTURAL DIGEST

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SABOR A MÉXICO En pleno corazón de Polanco, Mexicano Masaryk es un espacio culinario que enaltece la gastronomía mexicana.

ARQUITECTURA VRTICAL • PALABRAS LAURA RODRÍGUEZ • FOTOGRAFÍA ENRIQUE MÁRQUEZ

La fachada principal, creada por Vrtical, está hecha en madera de cumarú y la ejecución es de Fábrica Astilla.

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Arriba Las obras de arte que se encuentran en el lugar son del artista oaxaqueño Filogonio Naxin. Dentro del mobiliario se incluyeron unos cojines verdes, ya que complementan y resaltan el rojizo de la madera y el barro.

e dice que cosas extraordinarias ocurrirán si trabajas arduamente, y la historia del restaurante Mexicano Masaryk es el mejor ejemplo de ello. Su dueño comenzó con un local de burritos en la calle y, gracias a su tenacidad, hoy presenta una propuesta culinaria donde los aromas y sabores del México ancestral y moderno emanan de su cocina.

El diseño del restaurante ubicado en la colonia Polanco, Ciudad de México, fue concebido por Vrtical, quienes idearon el proyecto siguiendo la petición del cliente: crear un espacio contemporáneo de comida tradicional mexicana donde el comensal se sintiera como en casa. “En este lugar se enaltece a las cocineras y se les da un trato diferente a los comensales”, expuso el arquitecto Andrew Sosa.

La materialidad se caracteriza por los pisos de piedra volcánica sellada, en distintos tonos. El mobiliario, barandales y fachada fueron hechos con distintas maderas macizas, como cumarú, tzalam, roble blanco y nogal. Asimismo, se utilizaron materiales cien por ciento naturales para generar zonas llenas de sinceridad, es decir: “exaltar los componentes como una experiencia culinaria y para todos los sentidos”, explicó el arquitecto Luis Beltrán.

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La parte superior de la fachada, con madera de cumarú y cancelería, hace un guiño a la arquitectura moderna de los años 50 y 60 en México. Por su parte, la planta baja se resolvió con canceles flexibles que invitan a entrar al lugar gracias a los aromas que despide su panadería, la cual está estratégicamente ubicada al frente del local y crea una sinergia entre el interior y el exterior.

El diseño de los pisos interiores está modulado por el acomodo de las mesas, “y se vincula con la iluminación de David Pompa”, señaló Luis Beltrán. Asimismo, en la fachada y en algunos puntos del interior resaltan las plantas: “es divertido tener macetas color rojizo tierra en contraste con el verde de los cojines y de la vegetación”, agregó Luis Beltrán.

Mexicano Masaryk, además de ser una propuesta gastronómica que retoma los sabores más ancestrales de México, es un espacio que apoya el arte nacional. Actualmente exhibe una pieza del artista e ilustrador mazateco Filogonio Naxin. “La idea es que cada seis meses se devele un nuevo menú y junto con él se presente a un nuevo artista invitado, quien desarrollará su obra en el lugar, junto con la oferta culinaria”, concluyó Beltrán. •

PROYECTO HIKURI TA IYARI POR TALLER LU´UM. FOTO: CORTESÍA DE TALLER LU´UM.

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Formafatal.

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MesĂ­as.

Diego Franco.

ยกGracias!

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Trazos con ánima

En Studio Bermúdez, el diseño es una herramienta de expresión para emocionar el alma.

FOTO: FABIÁN MARTÍNEZ.

PALABRAS LOREDANA MATUTE

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FOTO: YOHÁN LÓPEZ. FOTO: ESTUDIO JOSÉ BERMÚDEZ.

Arriba Esculturas de la colección Fauna, un tributo a las especies mexicanas en peligro de extinción. Abajo Silla Torso, creada para el restaurante Sugoi, está inspirada en la forma geométrica del cuerpo humano y en el arte de la simpleza, característico de la cultura japonesa.

FOTO: ESTUDIO JOSÉ BERMÚDEZ.

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Arriba En colaboración con la firma Zaavia, se creó la colección Leaf, inspirada en la forma de las hojas al caer del árbol. Página opuesta (en sentido horario) Portavelas Kumo (en japonés: nube) fue una colaboración con Studio Vrokka. Escritorio Javo, creado en colaboración con Alejandro Ramírez. Detalle del showroom Más Concreto, ubicado en Polanco, Ciudad de México.

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FOTO: ESTUDIO JOSÉ BERMÚDEZ

FOTO: ESTUDIO JOSÉ BERMÚDEZ FOTO: ZAICKS STUDIO.

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uando el diseño es capaz de transmitir emociones, contar una historia y, además, cumplir con su objetivo funcional, podemos llamarlo valioso. Así son las creaciones de José Bermúdez, quien, lejos de concebir meros objetos decorativos, es capaz de convertirlos en temas de conversación. “Nunca he creado algo que no cuente una historia. Un diseño justificado y divertido es importante para mí, pues agrega un factor diferente y dinámico; me gusta que los usuarios exploren esa inspiración al adquirir alguna pieza mía; ese rasgo detrás de cada producto es lo que hace únicas a las piezas”, expuso el diseñador.

El compromiso con sus ideales y metas lo ha mantenido en una línea estética de diseño limpio, geométrico y simple, muy influenciado por sus periodos residenciales en Florencia y Suecia, e inspirados también en la cultura japonesa, lo que ha moldeado y establecido su sello característico.

Para José, el proceso creativo comienza al generar un vínculo con el cliente y al analizar el entorno para encontrar inspiración en un elemento de la naturaleza o de la arquitectura moderna. Al descubrirlo, continúa una etapa de investigación y profundización hacia ese elemento que definirá la estética, y finaliza con una serie de dibujos, bocetos y renders, hasta llegar al producto final.

Es esa persecución de la excelencia y la búsqueda de un diseño con trasfondo, por la que Bermúdez encabeza la lista de los diseñadores mexicanos que debemos mantener en la mira. • ARCHITECTURAL DIGEST

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FOTOS: CORTESÍA DE MARIELLA MOTILLA.

ENTRETEJER ARTE, DISEÑO Y ESCULTURA

Crear con las manos y con el alma. Mariella Motilla pone de manifiesto que no existen límites para el diseño textil.

PALABRAS LOREDANA MATUTE

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“Siento un profundo respeto por la cultura textil y artesanal de todos los pueblos.

Sus creaciones tradicionales y ancestrales vienen de sus vivencias y creencias, las cuales traen en el alma, porque nacen y mueren con ellas”, describió Mariella.

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omo una especie de coworking artístico, la diseñadora textil Mariella Motilla comparte el estudio con su familia de creadores —su padre, escultor, artista y arquitecto, y su madre, arquitecta— y un equipo conformado en su totalidad por mujeres artesanas.

Algunas de ellas llegaron al taller sin conocimientos previos y, otras, con una vasta herencia de la cultura textil. “Aquí aprendemos juntas, nos echamos porras y estamos felices de estar creciendo en un trabajo que cada día nos gusta más”, expresó Mariella.

Todo empezó cuando ella creó una pieza de macramé comisionada por una de sus amigas, sin realmente dominar esta técnica, pero con la ayuda de libros, videos y los conocimientos adquiridos en la universidad, finalmente triunfó. Así comenzó una historia de tejido que la ha llevado a colaborar de la mano de algunos de los ponentes más importantes

de la industria creativa en México, con piezas de gran formato que acompañan y enriquecen su arquitectura y diseño. Firmas como Ezequiel Farca + Cristina Grappin, Artigas Arquitectos, Faci Leboreiro, Starbucks Reserve y Mariangel Coghlan han confiado en sus manos para contar historias de artesanía y textura.

“La mayoría de mis clientes (sino es que todos) se han convertido en amigos. Esto es parte del encanto y del deseo de seguir creciendo. De hecho, siento que son ellos (y su emoción) los que hacen que mi mente gire y gire con ganas de hacer más”, expuso Mariella.

Su pasión por descubrir y proponer formas caprichosas; puntadas y texturas a través de las fibras; el extenso abanico de posibilidades y técnicas textiles; y sus antecedentes creativos han llevado a la creativa Mariella Motilla a concebir piezas “con las manos y el alma puestas”, que borran los límites del arte, el diseño y la escultura. • ARCHITECTURAL DIGEST

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HIKURI TA IYARI

En la sierra norte de Jalisco, 35 mujeres huicholes tejen lazos entre diseño y artesanía, y los pintan con su fascinante cosmovisión.

FOTO: ESTEFANÍA ROBLES.

PALABRAS GABRIELA ESTRADA

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FOTO: CORTESÍA DE TALLER LU´UM.

A raíz del trabajo en red y de la formación de la cooperativa, se redujo más de un 45 por ciento la mortalidad infantil, y disminuyeron casi al 100 las enfermedades de la piel. Hasta la fecha se han incrementado los ingresos directos de las familias más de seis veces, y las ventas de la cooperativa alcanzaron un crecimiento del 313 por ciento, en 2018-2019.

FOTO: CATE CAMERON.

Lo más gratificante es contribuir al desarrollo de personas valiosísimas en las comunidades ALAN V. FAVERO.

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FOTO: ESTEFANÍA ROBLES.

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a Cebolleta, en Mezquitic (sierra norte de Jalisco), es hogar de una comunidad huichol cuya mágica cosmovisión —basada en el cuidado y protección de la naturaleza— es plasmada por las mujeres wixárikas a través de diversas técnicas, como el pegado de chaquira en cera de Campeche, el bordado en telar de cintura y el bordado de chaquira. El resultado son piezas de diseño fascinantes y hasta ceremoniales. Sin embargo, su verdadero valor reside detrás de ellas, pues nacen de una red de solidaridad y de vinculación humanas, llamada Hikuri Ta Iyari. “Todo parte de la empatía y reciprocidad; es una selección mutua, ya que también las comunidades son quienes determinan si quieren colaborar o no con nosotros”, expuso Ángel Hernández, coordinador de proyectos comunitarios de Taller LU´UM. Hikuri Ta Iyari (que significa peyote, nuestro corazón) es un proyecto comunitario de LU´UM A.C. que comenzó en 2010 con la intención de capacitar e inspirar a las mujeres artesanas de La Cebolleta, para desarrollar su propio emprendimiento de manera profesional y creativa. De este modo aumentó su calidad de vida y se creó una red comunitaria con plataformas de comercio ético en las ciudades. Fue así como se creó la cooperativa y se construyó el primer centro de saberes artesanales y casa de artesanías liderado por mujeres de la región.

FOTO: CORTESÍA DE TALLER LU´UM.

Uno de los objetivos de Taller LU´UM es la preservación del patrimonio cultural de México, a través de objetos innovadores elaborados con materiales y técnicas tradicionales.

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FOTO: CORTESÍA DE TALLER LU´UM.

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FOTO: ESTEFANÍA ROBLES.

FOTO: CATE CAMERON.

LU´UM A.C. se propuso generar resiliencia en grupos productivos de comunidades alejadas, y desde el 2008 ha luchado por conseguirlo. En 2013 fundó la marca de diseño Taller LUUM, para crear así un puente continuo entre las comunidades y el mercado internacional del diseño. “Taller LU´UM ha sido un tejedor de redes colaborativas y de intercambio de experiencias entre el mundo de los artesanos, y el del diseño industrial. El objetivo bajo el cual nacimos fue el de orientar la mirada de diseñadores actuales, nacionales e internacionales a las prácticas artesanales y ancestrales de México. Hemos cuidado cada detalle del proceso de diseño y de producción, desde la proveniencia de las materias primas, hasta no transgredir la cultura de los huicholes —acercándonos con respeto, comprendiendo sus ritmos y siendo empáticos y sensibles a las necesidades de las personas (en todos sus ámbitos)—, para así trabajar de manera integral, sostenible y colaborativa. Esto es lo que buscamos con nuestras creaciones, que hablen de nuestra propia historia, contribuyendo a la difusión del arte de los pueblos originarios de México y que, al mismo tiempo, sorprendan por su rico diseño sin pretensiones y de calidad; el cual siempre deja ver la mano de quien lo hace”, expresó Alan V. Favero, director creativo de Taller LU´UM. • ARCHITECTURAL DIGEST

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Memoria

e identidad

Basado en España, el colombiano Armando Mesías nutre su creatividad de sus recuerdos de infancia y su vida presente.

PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA MARINA DENISOVA

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Página anterior “La Luna”, 2018. Arriba “Díptico (sin título)”, 2020. Abajo El artista Armando Mesías en su estudio en Barcelona.

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“Confinamiento”, 2020: instalación realizada por Armando Mesías durante la cuarentena en su casa en Madrid.

A través de su trabajo artístico, Armando Mesías evoca el carácter intangible de la memoria.

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ara el artista Armando Mesías, cada rincón, persona y detalle de la vida diaria le dan la oportunidad de observar y analizar temáticas tan profundas como el paso del tiempo, la memoria y la identidad. Nacido en 1986 en Colombia, el artista se graduó en Diseño Industrial en la Universidad Icesi de Cali —su ciudad natal— antes de irse a Europa. Del otro lado del Atlántico, estudió primero una maestría en Arte en la University of the Arts London y luego perfeccionó su técnica de pintura y dibujo en la Academia de Arte de Barcelona.

Hoy, Mesías vive en España, pero el paisaje urbano de Cali y los recuerdos de su país de origen siguen siendo una fuente de inspiración inagotable para él.

En la tela o el papel, de forma poética y misteriosa, el artista utiliza varios materiales para hacer alusión a la memoria. Mezclando referencias al presente y al pasado, Armando se expresa en el mundo de la imaginación y explora los límites entre el dibujo y la pintura.

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Al inicio de su carrera, tenía un estilo realista y figurativo que poco a poco evolucionó hacia la abstracción. A través de sus obras, el colombiano regresó a sus orígenes geográficos y a sus primeros contactos con el arte de forma sencilla y espontánea.

El proceso de Armando Mesías se transforma constantemente, pero la creación de imágenes es su punto de partida para explorar diferentes técnicas.

El confinamiento derivado de la pandemia lo llevó a empujar aún más los límites de su imaginación y sus reflexiones, que resultaron en la creación de obras e instalaciones que adornan las paredes de su casa en Madrid, donde vive desde apenas algunos meses después de haber pasado varios años en la capital catalana.

Con exposiciones individuales en Bogotá, Lisboa, Barcelona y París, así como muestras colectivas en varios continentes (América, Europa y Asia), el colombiano continúa su búsqueda creativa sin nunca olvidar sus raíces que lo nutren cotidianamente. •

Mujeres AD Imparables y talentosas, para ellas no hay brecha que limite su esencia creativa. Con su visiรณn trazan el presente y lo que estรก por venir en la escena mexicana, porque: the future is female.

FOTO: GETTY IMAGES.

PALABRAS KATIA ALBERTOS

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RETRATO: ANDRÉS OYUELA / FOTOS: SERGIO LÓPEZ.

Reflexionar el espacio

Con profundo espíritu crítico y firme voluntad de renovación, la arquitecta Gabriela Etchegaray redefine y revoluciona continuamente los procesos de su práctica.

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En esta página (de arriba a abajo) El Vivero Guayacán, ubicado en Puerto Escondido, Oaxaca, cuenta con una excavación que facilita los recorridos a desnivel, lo que permite apreciar de mejor forma las condiciones del cultivo, así como reducir el esfuerzo físico de los trabajadores. Las bóvedas de ladrillos rojos y la arquitectura sencilla en contacto con lo natural distinguen a Casa Volta, en Puerto Escondido, Oaxaca.

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proximarse al trabajo de la arquitecta Gabriela Etchegaray es entrar en contacto con la creación de una mente que no sólo es brillantemente creativa sino contundentemente crítica. Por esta razón, no es casualidad que detrás de su obra existan vínculos que unen la arquitectura con una visión que brota de disciplinas como la sociología y la filosofía.

“Hoy podría describir el campo de la arquitectura como una práctica de investigación que permite atender y reflexionar sobre las estructuras sociales y el espacio en que se desenvuelven y acentúan”, expuso Gabriela. Acreedora del galardón Moira Gemmill de Arquitectura Emergente, de los Premios Women in Architecture, Etchegaray ha logrado consolidar la evaluación y crítica a los recursos materiales y económicos en la estética y el lenguaje formal de los proyectos, lo cual se ha convertido en una constante en su práctica.

“Una de las prioridades en nuestro quehacer arquitectónico es cómo generar, a través de los ejercicios o propuestas que se presentan en la oficina, cuestionamientos críticos y relevantes que permitan una línea de desarrollo conceptual durante el procedimiento arquitectónico. Esta investigación acompaña todo el proceso y, en ocasión, permite la evolución o desarrollo de un proyecto paralelo al original”, describió. Con un acentuado interés por la reflexión de los espacios y el impacto de la arquitectura en diversos ámbitos y contextos, para la arquitecta aún quedan muchos proyectos pendientes por abordar y explorar en su vida profesional. • ARCHITECTURAL DIGEST

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FOTOS: CORTESÍA DE ALEJANDRA LAVIADA.

Diálogos visuales

A través de su obra, la artista Alejandra Laviada amplía los límites de la fotografía y crea vínculos con otras disciplinas, como la pintura y la escultura.

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En esta página (de izquierda a derecha) Blue Song, de la serie Painted Geometries (2019). La pieza Lunar, de la serie Re-constructions (2011), en la que se hace referencia al proceso de construcción de nuevos objetos a partir de materiales reciclados o desechados, una práctica frecuente en la arquitectura.

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ara la artista plástica y visual Alejandra Laviada, la fotografía ha sido una presencia constante durante su vida, primero, como una forma de documentar momentos transitorios hasta convertirse, actualmente, en un lienzo en blanco que le permite plasmar una idea. “Con mi trabajo me interesa generar un diálogo entre la fotografía y otras disciplinas artísticas, como la pintura o la escultura; busco crear imágenes que surgen de estas intersecciones”, explicó Laviada.

Graduada en Pintura y Artes Plásticas, el proceso fotográfico de Laviada no deja duda de la influencia de su formación inicial, particularmente en su entendimiento de la composición, la forma y el color de la imagen.

Esta manera personal de concebir las imágenes la ha llevado a recibir múltiples galardones, como el Premio Descubrimientos de Photo España, en 2009, y el primer lugar de la XIV Bienal de Fotografía, Centro de la Imagen, en 2010, por su serie Foto Esculturas. “Me gusta participar en festivales de fotografía porque hay un intercambio con

otros artistas y curadores, y se generan nuevas ideas y proyectos a partir de estos encuentros”, comentó.

Aunque evita definir su trabajo por un sello o estilo en particular, la creadora admite que existe un vínculo que une sus propuestas artísticas.

“Definitivamente hay una continuidad entre las ideas y los temas que me interesan, pero con cada proyecto busco diferentes maneras de explorarlos; cada uno es como una pieza de un rompecabezas que encaja perfectamente”, aseguró Alejandra Laviada, quien admira a grandes artistas como Graciela Iturbide, Hilma af Klint, Rineke Dijkstra, Louise Bourgeois y Anni Albers.

Actualmente, Laviada se encuentra experimentando con cianotipos, una de las formas más antiguas de la fotografía, con el fin de crear imágenes abstractas a partir de objetos escultóricos, en una nueva perspectiva de la relación entre fotografía y escultura.

“Siempre hay nuevas ideas en las que quiero trabajar; creo que México es un gran lugar para explorar”, puntualizó. • ARCHITECTURAL DIGEST

RETRATO: ALEJANDRO GUTIÉRREZ / FOTOS: DIEGO MATEOS.

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HILAR HISTORIAS Apasionada por las fibras naturales, Ana Holschneider, fundadora de Caralarga, ha encontrado en los textiles un mundo de posibilidades creativas y expresivas.

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En esta página (en sentido horario) Zacatón es una pieza elaborada completamente a mano con hilo de algodón crudo y fibra de sansevieria.

Colmena es una cortina hecha a mano que cuelga de un tubo de herrería negro con conectores para instalar en muros. Volcán Técnica Mixta es una pieza de gran formato en hilo de algodón, MDF, herrería y fibra de sansevieria teñida por artesanos de Tankuché, Campeche.

T

ras vivir en Hong Kong y asentarse en Querétaro, Ana Holschneider se ha dedicado, desde 2014, a ser la mente creativa detrás de Caralarga, un taller de diseño y producción textil cuya fuente de inspiración es el trabajo artesanal y los materiales crudos de la naturaleza.

De la mano de su socia, Ariadna García; de la maestra artesana del taller, María del Socorro Gasca, así como del equipo de colaboradoras, Holschneider explora las posibilidades que brindan materiales como el hilo de algodón crudo, la merma textil y plantas como el cuerno de toro o la sansevieria, para crear piezas con alma de pequeño, mediano y gran formato.

“A través del textil se tejen historias y comunidad; pueden colaborar una, tres o hasta veinte personas y cada una pone parte de su historia. Esas historias permanecen y ése es el valor intrínseco del textil”, explicó Holschneider.

Así, Ana Holschneider expresa que es en el gremio artesanal donde encuentra inspiración, así como una mancuerna extraordinaria para la creación. Además de ser una ferviente admiradora de su equipo de trabajo, Holschneider reconoce la labor de otras mujeres que han realizado importantes aportaciones tanto en el diseño como en lo artesanal en el país y que han dedicado su vida a rescatar la sostenibilidad y el patrimonio cultural de la artesanía en México. • ARCHITECTURAL DIGEST

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Audacia consciente

RETRATO: RODRIGO NAVARRO / FOTOS: RAFAEL GAMO.

En un entorno que a menudo presenta grandes problemas y constantes crisis, la arquitecta Gabriela Carrillo construye espacios para habitar desde la dignidad, la libertad y el bienestar social.

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En esta página (de arriba a abajo) Una de las exclusivas suites diseñadas por Gabriela Carrillo, junto con su entonces socio, Mauricio Rocha, para el desarrollo Cuatro Cuatros en Ensenada. La dupla ganó medalla de plata en la XIV Bienal de Arquitectura Mexicana 2016, por el proyecto realizado en la Rectoría de la Escuela Bancaria Comercial de la Ciudad de México.

pesar de no considerarse una creativa nata, es en la crisis, los contextos y las necesidades donde Gabriela Carrillo encuentra las herramientas perfectas para desarrollar sus ideas. Es ahí, en esta capacidad de observación, cuestionamiento y resolución donde forja su práctica diaria.

“La buena arquitectura no existe sin oficio”, aseguró.

Auténtica, sensible y audaz, Carrillo demuestra con su creación —entre la que destaca la Biblioteca para invidentes y débiles visuales de la Ciudadela; el Centro Cultural San Pablo, en Oaxaca, o los Juzgados de Pátzcuaro, Michoacán— su plena conciencia del papel que juega la arquitectura para contribuir con el bienestar social.

“La arquitectura es muy poderosa, tiene una gran escala, tiene un impacto en nuestro habitar cotidiano; las ciudades en las que vivimos las padecemos o las disfrutamos”, afirmó. Esto explica su gran compromiso con la obra pública, siempre tomando en consideración el contexto que, como seres humanos, enfrentamos hoy.

“Si queremos que la arquitectura sea pertinente, tiene que ser más sensible a la era en la que estamos y a sus problemáticas, como la devastación del planeta, las ciudades en crisis e incluso la pandemia”.

Consciente de las desigualdades sociales y con una rebeldía feminista que porta con orgullo, la arquitecta es enfática al expresar su respeto y aprecio por el trabajo de otras mujeres en esta disciplina. “Admiro a todas las mujeres arquitectas que se rifan haciendo su chamba desde muchos frentes, pero tengo que decir que mi diosa todopoderosa es Lina Bo Bardi. • ARCHITECTURAL DIGEST

RENOVAR LA RAÍZ

Con su marca Tributo, Laura Noriega ha creado un puente entre el trabajo artesanal mexicano y la visión del diseño industrial contemporáneo.

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FOTOS: CORTESÍA DE TRIBUTO.SDFSADF ASDF ASDFASDF

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En esta página (en sentido horario) El jarrón Engobe, la maceta Cántaro o el sillón Your Skin, con una estructura ligera conformada por cilindros sólidos de madera de haya o nogal, cuentan la sencillez y gran carácter que distingue a Tributo. Colección de platos Vuelo, diseñada por Laura Noriega y con trabajo artesanal de José Luis González y Cristóbal Olarte. Sofá Prado, mesas laterales Venus y jarrón Engobe.

D

esde hace siete años, ante la crisis de una industria del diseño que cae constantemente en prácticas poco sustentables como la sobreproducción y el desperdicio, la diseñadora industral y arquitecta de interiores, Laura Noriega, decidió dirigir su propia marca, Tributo, con la cual vincula la labor de maestros artesanos mexicanos con su visión como diseñadora.

“Tributo es una ofrenda a los procesos dinámicos de intercambio entre actividades humanas creativas. Haciendo énfasis en el proceso de diálogo que surge de los desplazamientos, generamos huellas que se traducen en objetos”, expresó la diseñadora. Cofundada con su hermana, Gabriela Noriega, esta firma multidisciplinaria estableció su estudio en Zapopan y su showroom en Guadalajara, donde muestran su colección de objetos, mobiliario, accesorios y luminarias, con la que rinden un homenaje a la poética de lo hecho a mano en México.

“Una vez un maestro artesano me dijo que cuando trabajaba transformando la materia en su taller, se detenía el tiempo y entraba en un estado de meditación. Me inspira el conocimiento ancestral, la conexión con los rituales cotidianos y su escala de menor impacto ambiental”, expresó. Así, entrar en contacto con las piezas de esta marca es estar ante una cartografía de la diversidad cultural, de las técnicas y de los materiales que son parte del país, en la cual confluyen las visiones creativas de diseñadores y artesanos. • ARCHITECTURAL DIGEST

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EL UNIVERSO DE LA LUZ En Mérida emerge Filux Lab, un espacio que genera un diálogo artístico a través de la luz.

ARQUITECTURA WORKSHOP, DISEÑO Y CONSTRUCCIÓN • PALABRAS GABRIELA ESTRADA FOTOGRAFÍA TAMARA URIBE • ILUMINACIÓN LUCA SALAS

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esde el exterior, su típica fachada colonial azul celeste se integra tranquilamente a la pintoresca calle 64 de Mérida, Yucatán, sin dar pista de lo que se esconde detrás de ella, y creando así una gran expectativa a quien está por cruzar su portal blanco.

“Una vez dentro, la arquitectura decimonónica y la contemporánea —así como las instalaciones artísticas expuestas (en su mayoría surrealistas)— hacen que el espectador se pierda en el tiempo y quede inmerso en el universo de la luz”, describieron los arquitectos Francisco Bernés y Fabián Gutiérrez, al mando del estudio Workshop, Diseño y Construcción, quienes concibieron el espacio experimental Filux Lab. Se trata de un laboratorio de arte del Festival Internacional de las Luces México (FILUX). Es un espacio versátil que funciona como galería-taller y como punto de encuentro entre artistas, expertos y el público, para experimentar a partir de la luz y el cine.

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La columna vertebral del proyecto, por supuesto, es la luz.

Durante el día, el sol ofrece un espectacular juego geométrico y rítmico de luces y sombras, al proyectar sus rayos en las celosías, las molduras y la escalera de caracol.

Todo el laboratorio está diseñado de tal manera que, de acuerdo con su uso, pueda transformarse sencillamente; desde los pisos y plafones, hasta las puertas y la iluminación artificial (toda desmontable) pueden adaptarse según la intervención de los artistas. Los colores blancos y neutros que predominan en la casona vienen de esta misma necesidad.

Filux Lab tiene la dualidad de fungir como un lienzo en blanco y pasar desapercibido —para resaltar las obras de arte que se presentan— y, por otro lado, de ser el protagonista cuando no hay piezas exhibidas, gracias a su diseño puro, sencillo y auténtico, que respeta la esencia de la arquitectura yucateca y, a la vez, crea una nueva forma de jugar con ella. •

El programa internacional de Filux Lab está basado en la experimentación, producción, promoción y exhibición de proyectos culturales que toman como punto de partida la luz y el cine. De esta manera se consolida como un referente a nivel global de México para el mundo.

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Revivimos las historias que han marcado dos décadas de AD México.

Odi ea rtís ic Con piezas que se debaten entre la realidad y la fantasía, Jorge Marín se ha convertido en uno de los grandes representantes del arte figurativo contemporáneo en México.

PALABRAS LILIA CEBALLOS • FOTOGRAFÍA ÓSCAR VALLE

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E

l artista mexicano Jorge Marín se ha dedicado, en sus casi 30 años de trayectoria, a construir una mitología creativa. En su obra se incluyen representaciones de seres alados, caballos, centauros, acróbatas y otras figuras humanas que, junto con elementos gráficos como esferas, cuadrados, flechas y barcos, exploran lo corpóreo como metáfora de la humanidad.

Aunque inició su carrera como artista plástico durante la década de 1980, su pasión por el arte comenzó desde temprana edad. “Dicen que infancia es destino”, comentó Marín, quien recibió una gran influencia artística en casa. “Recuerdo muchas fotografías y libros de mi papá, quien es arquitecto y un entusiasta del arte”, describió. Este despertar creativo lo llevó a estudiar Restauración en la UNAM, donde, motivado por poderosas obras clásicas, se decidió por un camino en el mundo del arte figurativo.

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En un inicio, Jorge Marín exploró varios recursos artísticos como la pintura y el dibujo, pero pronto se dedicó a experimentar con la escultura, que se ha convertido en su principal medio de expresión. “Una escultura se reconstruye en cada momento de acuerdo con la iluminación o con el ángulo desde el que la observas, de lo que carecen las dos dimensiones de la pintura o la fotografía. El lenguaje de la escultura es mucho más amplio y rico”, compartió Marín.

Este dinamismo se refleja en las piezas del creativo, quien define cuerpos en movimiento que desafían la gravedad e interactúan con el espacio que ocupan.

Los protagonistas de sus esculturas son personajes que contienen símbolos universales o elementos mitológicos que hacen alusión a temáticas afines a la naturaleza humana como libertad, amor, fuerza y determinación. “Considero que mi trabajo es un mosaico que no necesariamente se define como

A travĂŠs del arte se conoce a

una sociedad, un pueblo, una cultura JORGE MARĂ?N.

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arte mexicano, sino como parte del arte de finales del siglo XX y principios del siglo XXI”, declaró el artista plástico. Este pensamiento le aporta un rasgo atemporal a cada una de sus creaciones, pues le permite a la audiencia apropiarse del significado de cada obra y convertirla en una pieza personal.

Otro rasgo notable del trabajo de Jorge Marín es su incursión en diversas dimensiones escultóricas, que van de la miniatura a lo monumental. En esto destaca su serie de figuras aladas que han causado sensación en sus diversas presentaciones alrededor del mundo, entre las que destaca The Wings of Mexico, que permite al espectador interactuar con la obra. “Un espacio público es un espacio de múltiples intervenciones. Cuando una de mis esculturas va a

un espacio público, pienso precisamente en ese lugar, quién lo ha construido y quién lo usa”, comentó Jorge Marín, quien en los últimos años se ha dedicado a intervenir este tipo de áreas en México y el mundo.

Las icónicas esculturas de bronce de Marín se han convertido en un ejemplo de que el arte no es para un público reservado, sino una expresión que busca mover o provocar a todos.

La importancia de esto radica en que las expresiones artísticas pueden transformar las dinámicas de una sociedad, al convertirse en impulsos creativos y agentes de reflexión. Las obras son testigos de un espacio, una época y de la historia pues “es a través del arte que se conoce a una sociedad, un pueblo, una cultura”, finalizó el maestro Jorge Marín. • ARCHITECTURAL DIGEST

EN VOZ DE...

JIM OLSON

Entorno en armonía

A lo largo de su trayectoria, Jim Olson, socio fundador del despacho Olson Kundig basado en Seattle, ha explorado la integración entre arte, naturaleza y arquitectura, así como la relación entre luz y espacio.

“Nuestro papel como arquitectos es adaptar la vida humana al mundo de forma inteligente y significativa”, Jim Olson.

¿Qué representa México para ti? Tiene un clima muy rico, pero lo más importante es que tiene algunas de las personas más cálidas del mundo. Lugar favorito en el país: Siempre me ha encantado la Ciudad de México. Hotel predilecto: Lideré el diseño del JW Marriott Los Cabos Beach Resort & Spa. El proceso fue una experiencia muy gratificante y es mi hotel favorito por muchas razones. Restaurante mexicano: Me gusta mucho Flora’s Field Kitchen, en Cabo San Lucas, que sirve mi comida favorita: fresca y sana. Café des Artistes en JW Marriott Los Cabos Beach Resort & Spa es también uno de mis restaurantes preferidos. Un diseñador mexicano: Héctor Esrawe. Arquitecto: El legendario Luis Barragán. Museos preferidos: El Museo Nacional de Antropología, el Museo Casa Estudio Diego Rivera y Frida Kahlo, y la Casa Luis Barragán.

Artistas mexicanos favoritos: Jorge Yázpik y Pedro Friedeberg. ¿Qué te cautiva del país? Las ciudades coloniales, la luz cálida de la tarde y el uso del color; los sitios históricos como Teotihuacán, Monte Albán, Mitla y Palenque. Además, hay un espíritu artístico en México que siempre está presente.

El lugar donde tienes tu mejor recuerdo: Nuestras visitas en Oaxaca. Nunca voy a olvidar la puesta del sol en Monte Albán; fue magia pura. ¿Qué opinas de la arquitectura mexicana? Admiro la solidez terrenal de muchos de los edificios.

To fi no Beaadcáh.

H o u s e, C a n

JW Marriot t Los C abos.

RETRATO: RAFAEL SOLDI / TOFINO BEACH HOUSE: NIC LEHOUX / JW MARRIOTT: BENJAMIN BENSCHNEIDER.

PA L A B R A S K A R I N E M O N I É

ARQUITECTURA: FORMAFATAL / FOTOS: BOYSPLAYNICE.

Casas AD

Casa de lu a ll a

Como una utopía descrita por un poeta, Rumah Purnama es un hogar de esencia pura, bohemia, energizante y sin pretensiones.

PALABRAS LOREDANA MATUTE ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR STUDIO JENCQUEL ESTILISMO LISA SCAPPIN • FOTOGRAFÍA TOMMASO RIVA

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Pintura Paloma de Filippo Sciascia, mesa de teca y sillas diseĂąadas por el equipo de Jencquel Studio, cojines artesanales de Fern en Seminyak, tapete de fibra de banana de Sumatra y lĂĄmparas artesanales obtenidas en un mercado callejero de Bali.

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Pintura de Maximilian (fundador de Studio Jencquel), bowl de madera de Cloth By Medina, mesa central creada a partir de un marco de cama, jarrรณn elaborado por artesanos de la Isla Timor.

Techo hecho con fibra alang-alang, cubierta de madera carbonizada, mesa creada con mármol sobrante de una construcción vecina y, al fondo, Campuhan Ridge, Ubud.

A la bullicio y la agit cológica espiritua n centro energétic de Campuhan R pasada, y que es fu reativos.

Con elón de fondo, e Studio Jencque significa “la casa )—, para establecer en ella su residencia personal. Histórica, cultural y formativamente, este místico contexto inspiró su diseño y su arquitectura. “El proceso de restauración reveló vestigios de más de 100 años de antigüedad; al cavar, encontramos una escultura tallada en madera, que restauramos, y una serpiente pitón con 12 huevos que, según las creencias hindúes, representan las reencarnaciones de los antepasados de los propietarios. En esencia, esta casa es la continuación de una historia de amor que empezó hace más de 100 años entre un lugar mágico en la Tierra y las personas que se enamoraron de ella”, describió Maximilian.

Mantener las impresionantes vistas y el contexto situacional como prioridad fue el requisito más importante de la restauración. Desde el exterior, Rumah Purnama se integra a la perfección con la naturaleza, debido en gran parte a la combinación de materiales naturales, como la madera tropical y el techo de alang-alang. Además, se mantuvo la estructura original de wantilan (de pagoda tradicional, estilo balinés), como una forma de preservar el legado cultural de Ubud.

El volumen de dos pisos está orientado hacia el este, donde se enmarca la salida de la luna detrás de la jungla y, al noreste, ARCHITECTURAL DIGEST

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En honor al célebre artista Walter Spies, quien vivió en Bali, Maximilian nombró las habitaciones con algunos de sus prominentes invitados, como Margaret Mead, Theo Meier y Charlie Chaplin. Esculturas Sumba, techo en ratán y tapete en fibra de banana de Sumatra.

se puede apreciar una privilegiada vista del volcán sagrado Gunung Agung. Una pequeña puerta balinesa tradicional —conocida como angkul-angkul— marca el acceso a la propiedad, seguida por un jardín y un sendero que llevan a las escaleras de piedra zen (rodeadas de bambú) y, finalmente, a la puerta principal. El hall actúa como espacio transitorio entre la sala principal, el comedor, la habitación de invitados y el tocador. A través de puertas de vidrio enmarcadas con madera se pueden apreciar la alberca y las vistas de la jungla.

Las escaleras conducen directamente a la sala de estar, donde las paredes y pisos revestidos de ámbar de Bangkirai crean una acogedora sensación de cabaña.

La paleta de colores se mantuvo neutra, terrosa y simple, con la intención de permitir espacio para la paz, la creatividad y el color de la mente. “Las maderas sólidas naturales, la hierba alang-alang, el tono de las paredes y las sábanas y mármoles de color blanquecino crean una sensación tranquila y conectada a la tierra, como si finalmente estuvieras en casa, incluso si nunca antes has estado aquí”, expuso Jencquel.

Como si fuera una utopía descrita por un poeta, la casa Rumah Purnama presume un diseño acogedor, puro y sin pretensiones, y al mismo tiempo es inspiradora y energizante; lejos del ajetreo citadino y cerca del corazón sagrado y místico de Ubud; con todas las comodidades y lujos tecnológicos, pero manteniendo la esencia histórica y bohemia tan característica de las casas balinesas. • ARCHITECTURAL DIGEST

Riviera chic En Cannes, el dúo de Humbert & Poyet transformó una villa con vistas de 360 grados en un joya de diseño.

DISEÑO INTERIOR HUMBERT & POYET • PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA FRANCIS AMIAND

Página anterior Rodeada de vegetación mediterránea, la terraza con piscina es ideal para disfrutar del clima soleado de la Costa Azul. Izquierda El suelo es de mármol de Calacatta Sponda y Nero Marquina, y la escalera es de vidrio con una estructura de metal.

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La cocina, donde el suelo es de mรกrmol, cuenta con taburetes de Stellar Works y una lรกmpara de Humbert & Poyet.

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Izquierda En la sala de baño, adornada de mármol y con un toque de latón, las lámparas de pared y el espejo fueron diseñados por Humbert & Poyet.

Página siguiente En el dormitorio principal, varias piezas fueron diseñadas por Humbert & Poyet, como la cabecera con tela de Rubelli, la lámpara de suspensión, la mesita de noche y el banco.

Las sillas son de Pierre Jeanneret, la coffee table es de Roche Bobois y las cortinas son de Nobilis.

Célebre por el festival internacional de cine, la encantadora ciudad francesa de Cannes atrajo a las estrellas de todo el planeta desde los años 1920. Hoy sigue siendo un destino que evoca el glamour de la época, además de gozar de un clima soleado todo el año, gracias a la luz intensa que caracteriza esta región del sureste del país. Todos estos elementos convencieron a los dueños (que viven en París) de comprar una casa de fin de semana y vacaciones aquí. Confiaron en Humbert & Poyet —estudio creado en 2007 por Christophe Poyet (originario de Mónaco) y Emil Humbert (nacido en la capital francesa), que ha desarrollado proyectos en Francia, Hong Kong y la Ciudad de México, entre otros— para imaginar su vivienda de ensueño, dándoles carta blanca.

Como punto de partida, los dos diseñadores encontraron una estructura bruta que tuvieron que transformar en un espacio sofisticado y conectado a la naturaleza, con una relación permanente entre interior y exterior según el brief de los propietarios.

El equipo no sólo se encargó de la selección de materiales, colores, piezas de mobiliario y accesorios decorativos (hasta la ropa de cama y los objetos de cerámica), también diseñó cuidadosamente los suelos, las ventanas y las superficies.

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En la terraza, el sofá de Andreu World, las sillas Zoe de Meridiani, la coffee table Il Giardino di Legno, las sillas lounge Meridiani y las sombrillas de Paola Lenti crean una atmósfera chic y relajada.

Extendida en mil 208 metros cuadrados, la casa de cinco dormitorios y cinco salas de baño ofrece una vista de Cannes como ninguna otra, de 360 grados, con el mar Mediterráneo y las islas Lérins en el horizonte.

Rodeada de mimosas, pinos y olivos, la propiedad cuenta con un panorama hacia la vegetación en cada área interior, donde la luz natural penetra en abundancia. La sala se prolonga naturalmente hacia la terraza con piscina, gracias al suelo cubierto del mismo tipo de mármol, lo cual crea una continuidad visual entre los dos espacios.

Hecha de vidrio, la escalera que conecta los cuatro niveles es la columna vertebral de la vivienda. Christophe Poyet y Emil Humbert decidieron incorporar en las paredes de esta pieza clave varios tonos de azul, a través de una composición geométrica para honrar el Mediterráneo, cuyo color guió la paleta general. A su lado, una pared con espejos refleja el entorno e invita al paisaje sublime del exterior al interior. La mezcla de piezas vintage, modernas y diseñadas por Humbert

& Poyet caracteriza la villa cuya estética es a la vez refinada y alegre. Por ejemplo, las sillas de Pierre Jeanneret (18961967) combinan con una lámpara de suspensión de la marca contemporánea Apparatus y un sofá de Humbert & Poyet, mientras que las vistas hacia la naturaleza aparecen a través de las ventanas que las enmarcan como si fueran obras de arte.

Materiales nobles y con texturas fueron privilegiados, como el mármol, el latón, la madera y el mimbre.

En esta casa contemporánea, la fluidez entre áreas interiores y exteriores es permanente. Se logró privacidad y al mismo tiempo favorecer el entretenimiento en una atmósfera chic y relajada, que es una oda al espíritu de Cannes.

Inspirada en la Villa Planchart imaginada por el italiano Gio Ponti en Caracas, Venezuela, a finales de los años 50, esta casa da “la sensación de estar en un oasis aislado del mundo”, según Christophe Poyet. Los elementos naturales (el sol, el mar, los árboles y las plantas) armonizan perfectamente con el diseño en un lugar cuya magia sigue fascinando. • ARCHITECTURAL DIGEST

BRASIL

AL NATURAL A 90 kilómetros de São Paulo, esta casa costera parece estar suspendida sobre el paisaje exuberante.

ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR TRIART ARQUITETURA • PALABRAS AMÉLIE AGUILAR • FOTOGRAFÍA ILANA BESSLER

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En la sala, las cortinas son de tela de Donatelli, el sofá es de Paola Navone para Gervasoni y tiene una manta de Dpot Objeto, los poufs de la colección Lana Mangas fueron diseñados por Patricia Urquiola para Gan, las coffee tables concebidas por Triart Arquitetura fueron fabricadas por Basile Marcenaria, el sillón es de Francesco Rota para Paola Lenti, las mesitas de vidrio son de Jader Almeida para Sollos, y el tapete es de By Kamy.

Al s otidiana es aceler a ciudad costera aturales sublimes tuada en un terre a natural inscrita de 1999), esta vivi n cuatro niveles— , quienes querían a familia durante El equipo del despacho Triart Arquitetura —que conoce muy bien el área— se encargó de dar vida al proyecto, cuyo objetivo consistió en no interferir con el hermoso paisaje natural. En esta casa propicia para el entretenimiento y la tranquilidad, todo fue hecho para optimizar la conexión entre arquitectura y naturaleza, así como para maximizar las vistas hacia el océano.

Desde el inicio, los arquitectos intercambiaron ideas con sus clientes para entender perfectamente sus necesidades y gustos, y poder traducirlos visualmente tanto adentro como afuera.

La casa da la sensación de flotar sobre la vegetación exuberante, y cuenta con algunas referencias a las cabañas de pescadores de la región de Comporta de la costa portuguesa. Materiales naturales como la madera —que es mayormente local— fueron utilizados para la estructura y el techo. En el interior, varios paneles fueron pintados de blanco y se añadieron algunos elementos de mármol para un toque chic.

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La madera predomina en los espacios y se combina con una paleta de colores neutra, que invita a admirar el paisaje natural circundante.

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“Nuestro mayor desafío la naturaleza”, MARCELA PENTEADO.

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Las cortinas del dormitorio son de tela de Donatelli, los cojines son de Codex Home, la manta es de Casa Moysés y la mesita es de Paola Navone para Gervasoni. El tapete y la cesta son de O Palhão Artesanatos.

La paleta cromática fue desarrollada para honrar el deseo de los propietarios de tener un refugio donde el paisaje natural fuera el protagonista. Tonos neutros como el blanco y el beige claro, acompañados de acentos grises —para crear una estética moderna—, conforman un telón de fondo sobrio que contribuye a enaltecer el panorama que se puede admirar a cada instante, a través de los amplios ventanales de piso a techo que rodean las áreas habitables.

La mezcla sutil entre piezas rústicas, mobiliario contemporáneo (principalmente italiano) y obras de arte resulta en una atmósfera playera cozy y actual. Muebles y lámparas de Paola Navone, Patricia Urquiola, Jader Almeida, Francesco Rota y Carlo Colombo, entre otros, así como diseños de

Triart Arquitetura —que adornan los distintos espacios de la vivienda con texturas variadas— proporcionan confort.

Al exterior, donde se aprecia la terraza con piscina infinita, las tonalidades verdes (en particular las de los muebles) fueron privilegiadas para favorecer la integración y la armonía con el entorno, pues una de las metas principales fue minimizar el impacto sobre el paisaje.

En este escenario apacible, que contrasta con la vida caótica de la ciudad de São Paulo (donde viven los dueños), la fuente de inspiración fue indiscutiblemente la naturaleza, como expresó la arquitecta Marcela Penteado, una de las fundadoras de Triart Arquitetura: “el verde del Bosque Atlántico combinado con el azul del océano”. • ARCHITECTURAL DIGEST

Sueño de verano

Diseño artesanal, sofisticación y vistas exquisitas son las protagonistas en esta residencia ubicada en Ixtapa, Zihuatanejo.

ARQUITECTURA JR ARQUITECTOS • DISEÑO INTERIOR CASA NOIRE PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA JOSÉ MARGALEFF

Casa Punta Ixtapa es una colaboración entre los estudios mexicanos JR Arquitectos y Casa Noire.

Está ubicada en Ixtapa, Zihuatanejo, y se terminó de construir en 2019.

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“N el mar, la aren velista ucrani eleites que no uando habla s como Ixtapa, le para apostar ás allá de co nes del entorn itectos y Casa uieron extraer el lado “dulce” del mar salado en esta residencia de playa ubicada en Zihuatanejo, que invita al descanso.

Caminar por Casa Punta Ixtapa es similar a la sensación de contemplar una puesta de sol, recostado sobre una palapa a la orilla del mar. La arquitectura privilegia la vista al océano en cada oportunidad, e incorpora fórmulas infalibles para las estructuras de playa: techos de palmas secas, madera abundante y siluetas simples, ventilación e iluminación naturales, y muros de materiales frescos con pigmentos tenues. La estructura es obra del arquitecto Juan Carlos Reyes García, quien dejó el lienzo a la medida para que Casa Noire —estudio fundado hace 20 años por Emilio Dib y Ramón García— terminara por lograr la anhelada simbiosis con la naturaleza a través de los interiores. “Al recorrer la vivienda, uno ama profundamente la utilización de materiales orgánicos como maderas, fibras, tejidos y telas, cuyas sensaciones inspiran gran lujo, confort, frescura y sencillez”, afirmaron Dib Schekaiban y García Macías.

La residencia acentúa las texturas y mantiene una decoración ARCHITECTURAL DIGEST

Arriba Se optó por una decoración contemporánea y atemporal, donde el lujo pudiera habitar en la sencillez. Izquierda Los materiales predominantes son encino, nogal, bejuco, rafia y mimbre. Página opuesta El mobiliario fue diseñado a la medida del hogar por Casa Noire.

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Cada habitación mantiene una atmósfera limpia, con iluminación y ventilación naturales, así como vistas impresionantes al paisaje natural.

limpia y fresca, donde materiales como el encino, el nogal, el bejuco y la rafia funcionan como cómplices para lograr el resultado esperado. Además, éstos responden a otro de los ejes rectores del diseño de este hogar: la exaltación de México.

Esta intención se encuentra en los continuos guiños estructurales que obligan a deleitarse con el entorno, también en el mobiliario, los textiles y los accesorios home made. Éstos resaltan la esencia del diseño mexicano actual, a través de patrones tradicionales con un twist contemporáneo, colocados en ambientes limpios que consiguen la dosis perfecta de atemporalidad.

“Se trata de una casa de playa en la que se buscó́ fusionar los espacios interiores con los exteriores; y en cuyo diseño destacara el estilo mexicano, pero que se pudiera insertar en Saint-Tropez, Marbella, o en cualquier otra playa. Casa Noire, además de ser un despacho de arquitectura e interiorismo, cuenta con el atelier, en el que se fabrican muebles a medida, para así crear equilibrio y proporciones perfectas dentro del proyecto. Además, se resaltó la construcción y el mobiliario, fabricados con métodos y manos artesanales mexicanas”, puntualizaron los arquitectos.

Casa Punta Ixtapa encarna el verdadero placer de vivir en una playa mexicana, pues cada centímetro es un recordatorio de la rica biodiversidad de nuestro país y el saber hacer de las mentes creativas que habitan en él. Cada detalle fue hecho para esta residencia desde cero. Se trata de un paraíso familiar para el descanso y la relajación, en el cual es posible vivir en un verdadero sueño de verano. • ARCHITECTURAL DIGEST

Pura vida En Costa Rica, esta casa —que ofrece vistas espectaculares a la selva y el océano— presume un estilo a la vez tropical y minimalista.

ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR FORMAFATAL PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA BOYSPLAYNICE

Los espacios de vida se prolongan hacia el exterior gracias a las puertas corredizas de vidrio y la terraza en donde se aprecia el paisaje natural majestuoso.

“Los colores discretos de i techo verde permiten que la villa se fusione con su entorno”, DAGMAR ŠTĚPÁNOVÁ.

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Arriba La paleta de colores y de materiales es sobria y natural en el interior para reflejar la estética minimalista del exterior. Abajo Esta casa desprende una sensación apacible en cada rincón y se caracteriza por sus líneas depuradas.

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La primicia para Art Villas Resort, situado en la ciudad costera costarriqueña Puntarenas, fue la visión del dueño, un inversionista cuyo sueño era ofrecer a los visitantes una experiencia que combinara lujo y aventura con la naturaleza circundante para calmar la mente. Además de este brief, la atmósfera y los colores de América Central y del Sur fueron otra fuente de inspiración.

Escondido entre la vegetación exuberante y construido en un lote de dos hectáreas frente a Playa Hermosa, el pequeño resort reúne un pabellón multifunción y tres casas diseñadas por distintos arquitectos. La primera, Art Villa, se caracteriza por su estructura de concreto mientras que la segunda, Coco Villa, tiene la forma de cinco huevos.

Concebida por el equipo del estudio Formafatal, liderado por la arquitecta Dagmar Štěpánová (quien se encargó también del pabellón), Atelier Villa —la tercera— es la residencia del propietario del resort y su familia (como las otras dos, se puede rentar). Ubicada en un terreno inclinado, se conforma por un volumen prismático horizontal de 26 metros de largo un poco

Con su forma longitudinal, Atelier Villa fue diseñada por las arquitectas Dagmar Štěpánová y Martina Homolková del despacho Formafatal (basado en República Checa).

elevado, con un marco de acero. En las fachadas orientadas hacia el océano y la selva tropical, grandes secciones perforadas de aluminio ayudan a que la casa no se caliente y resista al óxido, además de crear juegos de luz y de sombra, y de proteger del sol cuando están levantadas. En las áreas sociales y los dormitorios, numerosas ventanas de piso a techo permiten disfrutar del fabuloso panorama, mientras que la pared de madera carbonizada (tratada con la antigua técnica japonesa Shou Sugi Ban) que da hacia la entrada de coches y las villas vecinas no cuenta con ninguna apertura para asegurar un alto nivel de privacidad. Los colores sobrios y discretos de los muros combinan con el techo verde y contribuyen a fundir la villa con su entorno.

Resaltar la simplicidad de la construcción y sus líneas depuradas —así como borrar los límites entre interior y exterior— fueron clave en el proyecto cuya arquitectura ofrece pura vida, según los arquitectos. Adornadas con tonalidades tierra y materiales naturales, las zonas interiores se distinguen por el mismo carácter minimalista que el exterior. Paredes corredizas sirven

para crear áreas privadas y transformar los espacios. Todas las piezas de mobiliario, excepto las sillas lounge y del comedor, fueron diseñadas a la medida en colaboración con artesanos locales.

El patio cuenta con una piscina infinita, techada en algunas partes y al aire libre en otras, para adaptarse a todas las estaciones.

Los miembros de Atelier Flera, quienes se encargaron del paisajismo, se enfocaron en maximizar el espacio y abrir el jardín lo más posible. Introdujeron varios escalones y pequeñas terrazas, plantas de la región no invasivas, árboles nacionales de Costa Rica (Enterolobium cyclocarpum) y palmeras de coco, entre muchos otros. “La vegetación es lo que vincula los edificios en un solo conjunto”, destacó el equipo de Atelier Flera.

En este paraíso con una flora abundante, playas prístinas al alcance y un diseño exquisito, se honran las leyes de la naturaleza. Según su dueño, “es un espacio que trasciende lo ordinario”.

Actividades dedicadas al yoga, al arte o a la lectura, entre otras, tienen lugar en este sitio extraordinario, invitando a cada visitante a conectarse con el espíritu de la jungla. • ARCHITECTURAL DIGEST

Con su diseño industrial, auténtico y alegre, el pequeño hotel One Bunk revela la nueva cara de la ciudad fronteriza.

PALABRAS AMÉLIE AGUILAR

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FOTOS: CORTESÍA DE ONE BUNK.

Tijuana renace

En Tijuana, el hotel One Bunk resguarda piezas vintage en un entorno industrial y vibrante, imaginado por Gracia Studio y LWP Group. Uno de los objetivos fue reflejar la cultura de la ciudad a travĂŠs del diseĂąo interior, que destaca por su eclecticismo.

De VIAJE

El hotel cuenta con 14 habitaciones.

Elementos del pasado, como los muros de ladrillo, se combinan con obras de artistas locales, cuyas creaciones son contemporáneas.

D

urante años, Tijuana —que se sitúa en la frontera entre México y Estados Unidos— tuvo mala fama. Hoy está renaciendo gracias a la apertura de galerías, restaurantes, cafés y hoteles como One Bunk, en particular, en la zona del centro.

Diseñado para proponer a los viajeros un estilo de vida como el de la gente local, el proyecto que se ubica en la avenida Revolución es resultado de la colaboración entre el despacho Gracia Studio —encabezado por el arquitecto mexicano Jorge Gracia, basado en San Diego— y LWP Group —fundado y dirigido por Greg Strangman—, para el diseño arquitectónico y de interiores. Además, varios objetos que adornan los espacios fueron seleccionados por The Weekend Project.

One Bunk ocupa el edificio que antes alojaba el Hotel Lafayette, y cuya estructura histórica fue preservada. Las paredes de ladrillo expuesto, las obras de artistas locales, las piezas de mobiliario mid-century y los accesorios decorativos coloridos y con textura crean una atmósfera urbana y ecléctica. En varios rincones del hotel, las frases de neón “Starting with the pie derecho”, “Eat rosca, be feliz” y “Que sea un gran día”, reflejan la cultura muy particular de Tijuana, que se caracteriza por la mezcla de influencias mexicanas y californianas.

A la vez divertido y complejo, activo y aventurero, el espíritu de la ciudad se descubre en las 14 habitaciones y en los espacios comunes que reúnen un café y una barbería. Aquí el lema es claro: quédate donde hay historia. • ARCHITECTURAL DIGEST

VIAJE

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Este hotel refleja el espíritu boho-chic de la pequeña ciudad mítica de Saint-Tropez, que se sitúa en la costa azul francesa.

DISEÑO INTERIOR CHARLES ZANA • PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA MATTHIEU SALVAING

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VIAJE

Materiales naturales y tonos cálidos se reúnen en los distintos espacios de Hotel Lou Pinet, que fueron diseñados por Charles Zana.

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Las formas curvas de las piezas de mobiliario dan una sensaciรณn acogedora en este hotel boutique, que parece ser una casa privada.

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a luz natural intensa, la vegetación mediterránea, las playas con agua cristalina y la vida nocturna vibrante de Saint-Tropez son algunos de los elementos que atrajeron a un sinfín de artistas y celebridades, como Brigitte Bardot, Boris Vian, Picasso, Matisse y Calder, desde hace muchas décadas.

Hoy, el encanto de esta pequeña ciudad ubicada al sur de Francia sigue fascinando a viajeros de todo el mundo. A cinco minutos a pie de la pequeña plaza principal, con sus restaurantes, bares y tiendas, el Hotel Lou Pinet —miembro de Maisons Pariente— fue inspirado en la autenticidad del Saint-Tropez de los años 1950 y 60, y aloja 34 habitaciones y suites.

Gracias al arquitecto de interiores Charles Zana, quien suele pasar su vacaciones en la ciudad, los espacios acogedores e íntimos dan la sensación de estar en una casa privada. La luz natural, la belleza del paisaje circundante,

que se caracteriza por la presencia de pinos, y la tradición de las artes decorativas de la región, como el trabajo del vidrio y la cerámica, inspiraron el concepto creativo.

Las áreas exteriores, que cuentan con plantas típicas de la Provenza —como el campo de lavanda miniatura— fueron concebidas por el paisajista de renombre Jean Mus, experto en jardines mediterráneos. Gracias a la terraza amplia, la gran piscina, el restaurante rodeado de vegetación, el Beefbar y el spa, los huéspedes tienen la sensación de estar en el paraíso.

Objetos vintage, esculturas y muebles con siluetas redondas reflejan la belleza de lo hecho a mano en los espacios interiores adornados con tonalidades suaves y materiales, como la piedra natural, la madera y la terracota. A la vez cozy y bohemia, la atmósfera del Hotel Lou Pinet invita a viajar a través del tiempo, como prueba de que la magia de Saint-Tropez sigue viva. • ARCHITECTURAL DIGEST

ERIK HAYSER

Sin fronteras

Sibarita y viajero apasionado, el conductor, actor y productor mexicano nos comparte sus obsesiones de diseño.

Mi pieza de mobiliario favorita: La barra de bar.

Minimalismo o maximalismo: Minimalismo. Ciudad ideal: Nueva York. La decoración en mi casa es de estilo: Ecléctico. Obra de arte favorita: Bleu ll, de Joan Miró. Museo predilecto: Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Edificio favorito: Flatiron Building, NY. Mi mayor excentricidad: Mi pasión exacerbada por la gastronomía. Tienda de diseño favorita: ABC Carpet and Home, en Nueva York. Mi inspiración viene: De cada una de las cosas que vivo, de mi presente, de mi pasado, de todo aquello que soy, y de eso que necesito expresar.

El espacio preferido de mi casa: Mi Bar. Mi mayor satisfacción: Ver feliz a la gente que amo. El diseño mexicano se distingue por: Los elementos visuales que reflejan la complejidad y riqueza de nuestra historia. Restaurante favorito: Maido (Lima, Perú). Última adquisición para mi casa: Un purificador de aire. Si pudiera invitar a un personaje célebre a cenar a mi casa sería: Joaquín Sabina. El must-have para el hogar: Una pieza de arte que evoque recuerdos y que puedas contemplar todos los días y sentir que es la primera vez que la miras.

RETRATO: ALEX SALINAS. / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS Y GETTY IMAGES. / CRÁNEO DE ONORA CASA, BAR DE AUDENZA, OBRAS DE ARTE MELOTTI DE EICHOLTZ, PLATILLO DEL RESTAURANTE VENENO, EN GUADALAJARA.

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