Compartilhando Saberes e Prรกticas - DRE Santo Amaro
Compartilhando Saberes e Prรกticas
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Compartilhando Saberes e Práticas
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SANTO AMARO
São Paulo 2011
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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Gilberto Kassab Prefeito SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Alexandre Alves Schneider Secretário DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA Regina Célia Lico Susuki Diretora DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SANTO AMARO Silvana Ribeiro de Faria Diretora Regional de Educação Terezinha Queiroz Godoy Daniel Diretora da Divisão de Orientação Técnico-Pedagógica EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA Ana Maria Gonçalves Pravadelli Carmen Pereira Iroza Alves Cristina Aparecida Moretti Cristina Dalva Van Berghem Motta Debora Gerez Paladino Correa Linéia Ruiz Trivilin Maria Tereza Azevedo Braga Roberto Maria Tereza Dantas de Santana dos Santos Mariza Beranger Sardim Marta Leonor Silva Pincigher Pacheco Vieira Neide Maria da Silva Rosangela de Almeida Canto Oliveira Roseli Alves Ferreira Sueli Yoshie Nomura Thereza Cristina Chiaradia
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ISBN 978-85-86508-87-5
Sumário
Apresentação ................................................................. VII Índice das Escolas .......................................................... IX Introdução ....................................................................... XI EDUCAÇÃO INFANTIL • Introdução ....................................................................... 1 • Explorando materiais diversos: Cotidiáfonos .................. 2 • Roda de história .............................................................. 4 • Brincar de pintar ............................................................. 6 • Boneca de pano .............................................................. 8 • Saberes a respeito de si, do outro e do ambiente ............................................................... 10 • Parabéns para você ...................................................... 12 • Construção coletiva de um brinquedo - A boneca ........ 14 • Projeto jogos, brinquedos e brincadeiras do tempo de nossos avós com enfoque nas obras de Ivan Cruz ...................................................................... 16 • Pequenos arteiros fazendo arte .................................... 18 • Brincando de cuidar do bebê ........................................ 20 • A África está em nós: Trabalhando igualdade racial com bebês e crianças bem pequenas ................ 22 • Brincando e recriando com materiais não estruturados .. 26 • Projeto horta ................................................................. 28 • Alimentação .................................................................. 30 • Música e movimento: Tamborilar .................................. 32 • Leitura e os espaços .................................................... 34 • Sons tecnológicos ........................................................ 36 • Gentileza gera gentileza, poesia gera poesia ............... 38 • Observando a natureza ................................................. 40 • Rodas cantadas ............................................................ 42 • Comportamentos leitores .............................................. 44 • Brincadeiras com materiais não estruturados ............... 46
• O sanduíche da Maricota .............................................. 48 • Convivendo com a Bibi ................................................. 50 • Quem canta seus males espanta ................................. 52 • O brincar como atividade permanente na Educação Infantil ......................................................... 54 • Apresentação teatral "O casamento da Dona Baratinha" ..................................................................... 56 • Semana da criança ....................................................... 58 • Linguagem musical ....................................................... 60 • Resgate da história da EMEI Neusa Maria Rossi ......... 62 • Contos de tradição oral ................................................. 64 • Vivenciando aprendizagem de leitura ........................... 66 • Conhecendo o Brasil por meio da brincadeira e dos costumes ............................................................ 68 ENSINO FUNDAMENTAL I - CICLO I LÍNGUA PORTUGUESA • Introdução ..................................................................... 71 • EAD - Cantos de atividades diversificadas ................... 72 • Brincadeira simbólica na brinquedoteca ....................... 74 • Desbravando Cecilia Meirelles ...................................... 76 • Texto de autoria dos alunos .......................................... 78 ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA • 1ª Copa Estudantil Figueredo ....................................... 82 • Música nos anos iniciais do ciclo I do Ensino Fundamental de 9 anos ................................................ 84 MATEMÁTICA • Introdução ..................................................................... 87 • Brincar e aprender com os números ............................. 88 • O uso da tecnologia na aprendizagem matemática ...... 90 • Troca 100 ...................................................................... 92
V
NATUREZA E SOCIEDADE • Introdução ..................................................................... 95 • A horta: Sustentabilidade na escola pública é possível? ................................................................... 96 • Alimentos e nutrientes .................................................. 98 • Vulcão ........................................................................ 100 ENSINO FUNDAMENTAL - CICLO II • Introdução ................................................................... 103 • A socialização por meio do esporte ............................ 104 • A caixa de Pandora .................................................... 106 • Autorretrato com volume ............................................ 108 • Alimentação saudável e reaproveitamento de alimentos ............................................................... 110 • Trabalhando com gêneros textuais da esfera jornalística: notícia e reportagens (escrevendo reportagem) ................................................................ 112 • Copa do Mundo 2010: conhecendo territórios e representando-os em campo ...................................... 114 • Stop the destruction! Save the Planet! ....................... 116 • Estudo do DNA ........................................................... 118 • Espaço e forma “Bloco retangular ou paralelepípido e o cubo” .................................................................... 120 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS/CIEJA/MOVA • Introdução ................................................................... 123 • Primeiros moradores - parte integrante do projeto multidisciplinar: "Nossas origens multiculturais: o indígena, o branco e o negro" .................................. 124 • Resgatando a identidade para ler e escrever .............. 126 • Aproveitamento de alimentos ..................................... 128 SALA ESPAÇO DE LEITURA • Introdução ................................................................... 131 • Projeto: Meu olhar transformando o mundo ................ 132 • Crianças pequenas também gostam de "ler" .............. 134 • Jardim de Leitura ........................................................ 136 • Autonomia leitora a partir da desconstrução e contrução de um jornal ............................................... 138
VI
• Conhecendo Monteiro Lobato ..................................... 140 • Clube de leitura ........................................................... 142 INFORMÁTICA EDUCATIVA • Introdução ................................................................... 145 • Nossa história favorita para o meu amigo secreto ...... 146 • Eleição 2010 ............................................................... 148 • Utilizando webcam para falar de esquema corporal .... 150 • Clicando e brincando com o nome .............................. 152 • Meu 1º CD - Parlendas, Músicas e Poesias ............... 154 • Conhecendo a África do Sul ....................................... 156 • Concurso de receitas - Combate ao desperdício de alimentos ............................................................... 158 SALA DE APOIO PEDAGÓGICO • Introdução ................................................................... 161 • Projeto teatro de leitores ............................................. 162 • Plano de ensino da sala de apoio pedagógico - Rotina semanal ........................................................ 164 • Projeto sarau poético .................................................. 166 EDUCAÇÃO ESPECIAL • Introdução ................................................................... 169 • Minha identidade ......................................................... 170 • Integração social ........................................................ 172 GESTÃO ESCOLAR • Introdução ................................................................... 175 • Gestão e protagonismo juvenil ................................... 176 • Gestão dos tempos e espaços do CEI: um novo olhar para o brincar! .................................................... 178 • Gestão do diretor ........................................................ 180 • Rotina coletiva do ciclo II ........................................... 182 • Bienal nos CEU .......................................................... 184 • Plataforma dos centros urbanos - Grupo articulados do Jabaquara .............................................................. 186 Bibliografia ..................................................................... 189
Apresentação Aos profissionais de educação da Diretoria Regional de Educação Santo Amaro É com prazer que apresentamos a todos os educadores uma pequena amostra de práticas pedagógicas realizadas nas Unidades Educacionais da Diretoria Regional de Educação - Santo Amaro. Os relatos contidos no livro são fruto de uma parceria que envolveu a equipe da Diretoria Técnico-Pedagógica, as Equipes Gestoras e os professores de todas as escolas. Este registro teve a intenção de apresentar a esta e as próximas gerações de educadores, possibilidades de traçar novos caminhos voltados ao sucesso dos alunos, ao longo do percurso escolar. Agradeço a todos os educadores da DRE Santo Amaro que tornaram possível, com esse trabalho, empenho e parceria, a realização deste livro. Silvana Ribeiro de Faria Diretora Regional de Educação
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Índice das Escolas da Diretoria de Educação Santo Amaro
CEI CEI Angela Maria Fernandes CEI Balneário Mar Paulista CEI CEU Alvarenga CEI CEU Caminho do Mar CEI Domingos Rufino Barbosa CEI Helena Iracy Junqueira CEI Jardim Cupecê CEI Jardim Luso CEI José Salvador Julianelli, Dep. CEI Onadyr Marcondes CEI Palmira dos Santos Abrante CEI Parque Sabará CEI Pequeno Seareiro CEI Raul Tabajara Vidigal Leitão, Ver. CEI Rubens Granja, Ver. CEI Vila Ernestina CEI Vila Império CEI Vila Missionária EMEI EMEI Alexandre Correia, Prof. EMEI CEU Alvarenga EMEI Anhanguera EMEI Arthur Baptista da Luz EMEI Ayrton Senna da Silva EMEI Borba Gato EMEI CEU Caminho do Mar
EMEI Casimiro de Abreu EMEI Celso Ferreira da Silva, Prof. EMEI Cora Coralina EMEI Cruz e Souza EMEI Francisco Manuel da Silva EMEI Geloira de Campos EMEI João de Deus Bueno dos Reis, Dr. EMEI Laudo Ferreira de Camargo EMEI Leonor Mendes de Barros, Da. EMEI Lourdes Heredia EMEI Machado de Assis EMEI Neusa Maria Rossi EMEI Raul Joviano do Amaral EMEI Sylvio de Magalhães Figueiredo EMEI Vanda Coelho de Moraes EMEI Virgílio Távora EMEF EMEF Ana Maria Alves Benetti, Profa. EMEF Antenor Nascentes EMEF Antonio Carlos de Abreu Sodré, Dr. EMEF Antonio de Sampaio Dória, Prof. EMEF Armando Arruda Pereira, Eng. EMEF Ary Parreiras, Alm. EMEF Bernardo O´Higgins EMEF Cacilda Becker EMEF Calógeras, Min. EMEF Carlos Augusto de Q. Rocha
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EMEF Carlos de Andrade Rizzini EMEF Chiquinha Rodrigues EMEF Elza Maia Costa Freira, Profa. EMEF Habib Carlos Kyrillos, Dr. EMEF Isabel Vieira Ferreira, Profa. EMEF Joテ」o de Souza Ferraz, Prof. EMEF Joテ」o Gualberto do A. Carvalho EMEF Joテ」o Sussumu Hirata, Dep. EMEF Joaquim Candido de A.Marques, Des. EMEF Laerte Ramos de Carvalho EMEF Liliane Verzini Silva EMEF Manoel Carlos de F. Ferraz, Des. EMEF Maria Lucia dos Santos, Profa. EMEF Marina Vieira de Carvalho Mesquita EMEF Mario Schonberg EMEF Nelson Pimentel EMEF Padre Aldo da Tofori
X
EMEF Pereira Carneiro, Conde EMEF Prestes Maia EMEF Sylvio Heck, Alm. EMEF Tiradentes, Alferes EMEF CEU Alvarenga EMEF CEU Caminho do Mar EMEFM Linneu Prestes, Prof. EMEE Anne Sulivan CIEJA MOVA GESTテグ CEU DRE
Introdução
Saberes e fazeres constituem uma parceria indissociável, quando o assunto é Educação. Não há como negar que um alimenta e qualifica o outro, num movimento constante. Este livro conta uma parte do percurso desta Diretoria Técnico-Pedagógica, ao longo dos últimos cinco anos, dentro da perspectiva dos Programas da Secretaria Municipal de Educação “Ler e escrever - prioridade na escola municipal” e o “Rede em rede”. À medida que os saberes e os fazeres se qualificavam, coletamos, em parceria com as Equipes Gestoras, em todas as nossas Unidades Educacionais, registros dos avanços de nossos alunos, quanto à consolidação de uma proficiência leitora e escritora, que permita não só a inserção, como também as transformações sociais positivas e igualitárias, razão de ser e objetivo maior da escola. Os textos a seguir representam um momento de cada escola em seu percurso e trazem aos leitores recortes do cotidiano escolar que envolvem, de forma simples e objetiva, o registro da ação e suas irradiações para que outras ações a ela se conectem, com vista à melhoria e ressignificação da aprendizagem. Com este percurso estamos construindo conhecimentos e fazendo a nossa parte na história da educação da cidade de São Paulo. Agradecemos a todos os gestores, professores e demais educadores, a parceria e contribuição, aqui presentes, partes integrantes do cotidiano da nossa DRE - Santo Amaro. Parabenizamos a todos! Terezinha Queiroz Godoy Daniel Diretora da Divisão de Orientação Técnico-Pedagógica
XI
Educação Infantil
Dentre as ações desenvolvidas nas Unidades Educacionais nos anos de 2009 e 2010, apresentamos alguns relatos, selecionados pelos CEI e EMEI, que não sinalizam modelos, mas antes, apresentam práticas vivenciadas pelas crianças nesse período. Práticas essas que são frutos de um processo formativo, em constante desenvolvimento, a partir de reflexões em um movimento de ir e vir, em que todos os envolvidos nesse processo voltam seus olhares para a teoria e sua relação com a prática, tanto individualmente quanto coletivamente, em busca da práxis educativa. As práticas educativas, na Educação Infantil, propiciam o desenvolvimento da identidade individual e coletiva visando à autonomia da criança, valorizando suas vivências, o diálogo e a participação democrática. Essas práticas ocorrem num espaço lúdico e coletivo de relações múltiplas entre crianças e adultos, por meio das quais é possível ampliar experiências, enfrentar desafios, fomentar a criatividade, a cooperação, a solidariedade, a autonomia e a cidadania, em uma concepção de criança que, desde o nascimento, é produtora de conhecimento e de cultura, a partir das múltiplas interações sociais e das
relações que estabelece com o mundo, pois, os CEI e EMEI se caracterizam como "ambientes que possibilitem à criança ampliar suas experiências e se desenvolver em todas as dimensões humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética, criativa, expressiva, lingüística". (Tempos e Espaços para a Infância e suas Linguagens nos CEI, EMEI da cidade de São Paulo, pág.23). As aprendizagens que são promovidas partem da concepção da função social e do que se pretende como objetivo da ação educacional e são selecionadas pelo professor que "tem que responder à especificidade das necessidades de crianças tão pequenas e atuar como um mediador especial, como um recurso que elas dispõem para aprender. No decorrer das interações que estabelece com elas o professor busca ser sensível a suas necessidades e desejos, fortalecer as relações que elas estabelecem entre si, envolve-las em atividades significativamente variadas, mediar-lhes a realização das atividades e otimizar o uso pedagógico de diferentes recursos, dentre eles os tecnológicos e os éticos". (Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas, pág.23).
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Experiências de Brincar e Imaginar Tema do trabalho: Explorando materiais diversos: cotidiáfonos Período de realização: ano letivo de 2010
rincar é uma “atividade aprendida na cultura que possibilita que as crianças se constituam como sujeitos em um ambiente em contínua mudança, onde ocorre constante recreação de significados, condição para construção por ela de uma cultura de pares, conjunto relativamente estável de rotinas, artefatos, valores e interesses que as crianças produzem e partilham na interação com companheiros de idade” Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, pág. 54.
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CEI ANGELA MARIA FERNANDES Educadores envolvidos: Professoras: Madalena, Waldeir, Maria do Socorro e Rosana Coordenadora Pedagógica: Regina Conceição Zenoveli Diretora de Escola: Maria de Fátima de Moraes Martineli
Em sala de aula, ao longo do ano letivo, foi utilizadas sucatas, grãos variados, barbantes, guisos, miçangas, tecidos, CDs na construção de objetos sonoros (cotidiáfonos) em que as crianças puderam explorar os mais variados sons, por meio de brincadeiras e manipulações. Incentivou-se as crianças a perceberem os variados sons, a textura dos objetos e cores. A mediação do professor, nos momentos de exploração, favoreceu um olhar da criança para a diferenciação dos materiais e seus referidos sons.
A mediação do professor na exploração dos materiais confeccionados
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Experiências de Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Roda de história Período de realização: julho de 2010
om o obejtivo de estimular a imaginação, das crianças por meio da narração de histórias, desenvolvemos a narrativa da história "Os três Porquinhos" A atividade foi realizada na sala de aula, com os agrupamentos de Berçário I e II visando à integração entre os mesmos. Os materiais utilizados foram: o retro projetor, figura dos personagens que compõem a história em color set preto com varetas de madeira e o espaço foi organizado pelas professoras, propiciando às crianças um ambiente favorável à contação de histórias.
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CEI BALNEÁRIO MAR PAULISTA Educadores Envolvidos: Professoras: Evanir, Andréa Gonçalves, Andréa Silva, Bianca, Ester. Coordenadora Pedagógica: Claudia Cintra de Andrade Napole Diretora de Escola: Sonia Maria Bari
Antes de iniciar a atividade: Houve uma sensibilização apresentando os materiais, manuseio do livro escrito pelas crianças, conversa sobre os personagens. Durante a atividade: O professor atuou com recursos da voz e com o manuseio dos fantoches, narrando a história e observou-se, constantemente, a atividade para posterior avaliação. Para finalizar a atividade: Foi cantada com as crianças a música dos três porquinhos, trabalhou-se os personagens por meio das figuras do blocão e apresentouse a história, novamente, com dedoches e fantoches. Foi possível observar a interação e participação das crianças durante a apresentação da história com comentários que evidenciaram o interesse e apropriação da história.
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Interação e participação das crianças durante a apresentação
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Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Brincar de pintar Período de realização: setembro de 2010
“A
s Linguagens Artísticas apóiam as crianças na ampliação de sua sensibilidade e capacidade de lidar com sons ritmos, melodias, formas, cores, imagens, gestos, falas e com obras elaboradas por artista e por elas mesmas, que emocionam e constituem o humano. A expressividade pressupõe, acima de tudo, muita pesquisa e experimentação...”. Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, pág.116.
A intervenção do professor ocorreu em dois momentos: a própria atividade já foi um desafio (suporte móvel) e durante a atividade, a criança foi estimulada a experimentar cores e movimentos diferentes dos usuais.
Diante da importância do trabalho com as expressividades artísticas, elaboramos para a as crianças uma atividade para que as mesmas pudessem manusear pincéis, tintas e objetos de uma maneira diferenciada. Entrando em contato com um suporte móvel no quais os objetos ficavam pendurados, as crianças tinham liberdade para colori-los individual ou coletivamente.
Professoras: Christiana Maria Pereira Iazzetta e Maria das Graças da Silva
Puderam perceber o movimento do pincel ao som do chocalho, adequando-o, tivera autonomia para escolher as cores e oportunidade de movimentos com o corpo ao redor do suporte móvel. Para realização dessa atividade foi organizado o espaço denominado solário contendo mesas para as tintas, pinceis, copos e um varal com meias para colocação do chocalho pelas crianças após Roda de Conversa sobre o desenvolvimento.
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CEU CEI CAMINHO DO MAR Educadores envolvidos:
Coordenadora Pedagógica: Sonia Ferreira da Costa Moreira Prates Diretora de Escola: Juliana Aparecida da Costa Borges
Pintura no suporte móvel: varal com meias
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Experiências de Brincar e Imaginar Tema do trabalho: Boneca de pano Período de realização: 2º semestre de 2010
“G
arantir um espaço de brincar no CEI, Creche ou EMEI deve assegurar a educação numa perspectiva criadora, em que a brincadeira possibilite o estabelecimento de formas de relação com o outro, de apropriação e produção de cultura, do exercício da decisão e da criação. [...] Desafiadas pelas situações novas ou incongruentes construídas nas diferentes formas de brincadeiras, as crianças exploram encaminhamentos inovadores que tem que ser disputados e negociados com diferentes parceiros, e passam a fazer parte da cultura daquele grupo infantil.” Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, pág. 55 e 57.
registrados momentos de suas vidas, principalmente dos nossos alunos que demonstraram empenho desde o início do mesmo. Temos a certeza que esta brincadeira ficará guardada para sempre em nossas memórias.
O projeto foi pensado para ser executado no 2º semestre. Os materiais foram reunidos, aos poucos. Desde o início do projeto, a intenção não era só criar um brinquedo, mas sim um personagem que faria parte da história das crianças, professoras, família e comunidade. Iniciamos o esboço da boneca em um pedaço de papel, que foi transferido e costurado num pano. O processo de enchimento da boneca levou algum tempo, pois foi realizado pelas crianças. Depois desse processo começamos a trabalhar com a boneca, com as crianças e também com as famílias. Foi possível observar que este projeto fez parte da história das crianças e permitiu que nele ficassem
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A Boneca participou de vários momentos da rotina do CEI
CEI DOMINGOS RUFINO DE SOUZA Educadores envolvidos: Professoras: Adriana Barboni X. Gomes, Alessandra B. Amorosino, Claudia P. O. Longhi, Maria Lucia Novaes, Rutiane de Souza Galli e V芒nia Cristina Xavier Coordenadora Pedag贸gica: Cristina Maria Alves Andreza Bezerra Diretora de Escola: Iara Marques Barbosa de Oliveira
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Experiências Voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do Outro, do Ambiente Tema do trabalho: Saberes a respeito de si, do outro e do ambiente Período de realização: ano letivo de 2010
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xplorando seus nomes e fotos, as crianças tiveram oportunidades de vivenciar por meio da Linguagem Verbal, sua identidade inicial, ampliando desta maneira seus saberes a respeito de si, do outro e do ambiente.
Organizamos as salas com painel de fotos do grupo, de tal forma que as crianças puderam identificarse e reconhecer o outro. Utilizamos músicas, cartaz da rotina diária e cartaz de pregas. O tempo foi o estabelecido pelo interesse demonstrado pelas crianças. Observamos que as interações que apresentaram maior receptividade foram as estabelecidas entre crianças/ crianças e professoras/crianças, essas eram expressas, principalmente, pelas aprendizagens significativas no campo da oralidade, quando reconheciam seus amigos e a si próprios com comentários ricos, mostrando o pertencimento a um grupo e sentindo-se, ao mesmo tempo, acolhido pelos colegas. Observamos a alegria infantil, no momento em que tinham seus nomes e suas marcas expressas pelo grupo do qual faziam parte. As intervenções foram realizadas na organização do ambiente de maneira que os nomes e fotos das crianças valorizavam e ampliavam os saberes infantis com relação à amizade.
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CEI HELENA IRACY JUNQUEIRA Educadores envolvidos: Professoras: Angela Maria S. de Souza, Jamima S. Guedes, Tatiane do N. Paulino, Sônia Regina da R.F.D. Ferreira, Carla V. Zeviani, Claúdia R. Barbosa, Sayaka Numata, Dilce Mª A. Vieceli, Silvana C. D. Togna, Márcia I. L. da Fonseca, Gilcélia F. S. da Motta, Euza R. Temperany, Eliene G. Maciel, Denise P. P. de Souza, Mª Aparecida Barbosa Ribeiro e Benedita Teresa do Rosário Coordenadora Pedagógica: Sônia Cândida Maciel Diretora de Escola: Maria dos Prazeres Corte Ângelo
Exploração do Mural de Fotos.
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Experiências Voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do outro, do Ambiente Tema do trabalho: Parabéns para você Período de realização: julho de 2010 er-se como alguém importante em seu grupo, em sua família, com sua história pessoal (nome, data de nascimento), construir identidade como membro de grupos sociais variados (escolar, etnorracial), favorece a auto-estima construindo uma imagem positiva de si, as demais ações de interação e construção de identidade são momentos importantes no percurso de uma criança na Educação Infantil.
CEI JOSÉ SALVADOR JULIANELLI, Dep.
A partir da leitura diária de textos literários, feita professora, as crianças escolhiam a história favorita do mês que servia como tema pra elaboração, pelas professoras juntamente com as crianças, do cartão de felicitação para cada uma, com nome, data de nascimento e felicitações e do painel homenageando todas as crianças do CEI, nascidas no mês, que enfeitou a festa de aniversário com todas as crianças do CEI, comemorada sempre na última semana de cada mês.
Coordenadora Pedagógica: Maria Henriqueta Carvalho de Oliveira
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Foi possível observar o envolvimento de todo grupo (todas as crianças, professoras e funcionários do CEI), as interações, e estabelecimento de relações de respeito com adultos e outras crianças. O painel, além do seu significado junto aos contos escolhidos garante as histórias de vida de cada um, estabelecendo vínculos e valorizando a auto-estima. As crianças desenvolveram várias características leitoras de modo lúdico.
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Educadores envolvidos: Professoras: Ana Isabel Volta Rodrigues Rosa, Aparecida Odete Delfino, Claudete Felix Ribeiro dos Santos e Maria Aparecida Fernandes da Silva
Diretora de Escola: Ana Maria Helene
Festa de aniversรกrio mensal
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Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Construção coletiva de um brinquedo - A boneca Período de realização: julho de 2010
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expressividade pressupõe acima de tudo, muita pesquisa e experimentação, e uma grande familiaridade com os materiais e processos que estão implicados nos diferentes fazeres artísticos. Deve-se reconhecer o que as crianças já sabem , como se expressam , o que gostam de produzir, olhar, escutar, reconhecer a intenção, o propósito, o prazer que está por trás de cada gesto, de cada traço o movimento delas e saber propor desafios que façam sentido para elas." Orientações Curriculares - página 116 Como referência para o trabalho da construção da boneca, apresentamos a artista plástica Niki de Saint Phalle(1). Durante todo o processo surgiram vários questionamentos por parte das crianças: "Quem vai colar o papel?" "Vamos rasgar, amassar?" "Ela vai ter cabelo?" "E rosto quem vai fazer?" "Como iremos colar?" "E a pintura?" E o trabalho começou... Todas as questões transformaram-se em ações construídas pelo grupo, embaladas pelo olhar atento do educador. Utilizamos materiais que iriam para o lixo como jornais, revistas, sacolas de plástico, e também fita adesivas e tintas.
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Fruto da ação coletiva, as crianças utilizaram a escultura para ler e contar histórias. Tivemos a oportunidade de convidar a mãe de uma criança para contar "causos" e histórias para o grupo. Assim, a escultura passou a fazer parte de todos os momentos significativos; enfim, construíram uma relação de afetividade e sempre que a utilizávamos o grupo já sabia: " ...algo novo ou especial iria acontecer." Durante a realização deste projeto observamos que o grupo ficou mais unido, diminuíram os conflitos, compartilhavam os brinquedos e construíram uma relação de carinho e cuidado um com o outro. (1)
Nascida na França em 1930 e criada em Nova York, Niki de Saint Phalle é um dos artistas internacionais que se destacaram usando a técnica do papel machê. Em 1965, ela criou as primeiras Nanás (em francês, moças), esculturas que lhe deram fama. Feitas de lã, fibra de algodão, papel machê e tela de arame, as Nanás são grandes bonecas que representam o mundo feminino.
CEI ONADYR MARCONDES Educadores envolvidos: Professora: Jacilene Ferreira de Lima Coordenadora Pedagógica: Diretora de Escola: Luci Aparecida Guidio Godinho Vanda Zuppo
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Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Projeto jogos, brinquedos e brincadeiras do tempo de nossos avós com enfoque nas obras de Ivan Cruz Período de realização: ano de 2010
“...
a brincadeira que é universal e que é própria da saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde...” (Winnicott) Antes de iniciarmos este projeto, enviamos aos pais uma pesquisa (retratando brincadeiras), como forma de resgatar jogos, canções, danças de roda, brincadeiras antigas e brinquedos utilizados pelos nossos pais e avós e também de socializar as famílias na vida escolar dos filhos. Em um primeiro momento na roda de conversa explicamos para o grupo de crianças sobre a atividade que realizaríamos, no decorrer do ano letivo e de início montamos o cartaz de combinados .Apesar das crianças ainda não saberem ler é importante ter este registro por escrito (tendo o professor como escriba) e com o apoio de algumas gravuras como suporte . Em um outro momento, nós professoras selecionamos algumas imagens das obras de arte do autor Ivan Cruz (bolinha de sabão, criança jogando bola, soltando pipa, brincando de roda, balanço, etc) que retratavam brincadeiras, e já faziam parte do cotidiano do grupo de crianças. As imagens circularam na roda, para que, as crianças pudessem manipulá-las e apreciá-las e em seguida identificarem algumas brincadeiras. Ao estimularmos a oralidade demos à criança a oportunidade para conversar, expressar idéias e opiniões.
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Ainda na roda escolhíamos todos juntos uma das brincadeiras e compartilhávamos no parque, e em outros momentos usávamos outros espaços (solário, galpão brincante, sala de aula, pátio ou área externa) para a realização das próximas brincadeiras com brinquedos feitos de sucata (relinho: feito com barbante e uma madeirinha/brinquedo amarrado na ponta, pé - delata: feito com barbante e lata de sardinha, barquinho de papel: feito com sulfite e técnica de dobradura, dentre outras). Dentre as atividades também pintamos telas (utilizando tela, tinta guache, rolinhos, pincéis e gravuras/revistas) para a montagem de algumas brincadeiras produzidas na tela. . Reflexão: No decorrer das atividades percebemos que os olhinhos das crianças brilhavam de tanta felicidade, e não queriam parar de brincar. No começo os conflitos ocorriam seja por disputa de brinquedos, ou das imagens (obras de arte do autor Ivan Cruz) mas, com a nossa interferência (professoras) resgatando os combinados, os conflitos aos poucos foram sanados, dando vazão para novas aprendizagens Aos poucos fomos introduzindo novas brincadeiras (cabo de guerra, telefone de lata, currupinha, rolando bambolê, passarás, cavalinho etc) como forma de desafio e aumentando com isso o repertório (brincadeiras) do grupo.
Finalizamos o trabalho com uma mostra cultural, onde a comunidade pode apreciar o trabalho atrav茅s de imagens (fotos e relat贸rios escritos) e utilizar vivenciando alguns materiais expostos (brinquedos) neste evento.
CEI PALMIRA DOS SANTOS ABRANTE Educadores envolvidos: Professoras: Erika Muelher Couto e Ivete de Lima Coordenadores Pedag贸gicos: Roseli Alves Ferreira e Francisco do Amparo Lopes Diretora de Escola: Mariete Rodrigues S. Cardoso
Crian莽as e seus familiares
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Experiências com as Expressividades das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Pequenos arteiros fazendo arte Período de realização: de março a novembro de 2009 ara iniciar esse projeto, desenvolveu-se uma pesquisa com um questionário respondido pelas famílias, perguntando sobre artes visuais, peças de teatro, musicais e danças, cujas informações foram tabuladas e serviram de subsídios para a elaboração do mesmo; além do levantamento do conhecimento prévio das crianças, após observação da exploração e manipulação dos materiais que utilizaram para as suas produções artísticas foi oferecida uma variedade de materiais que possibilitou expressões em diversos estilos e técnicas, que puderam ser exploradas, aperfeiçoadas e ampliadas no decorrer do mesmo. Oportunizou-se às crianças o contato com diferentes fazeres artísticos, como: desenhar, pintar, modelar e vivenciar apreciações das obras da artista plástica Ana Beatriz Alessi, convidada a expor suas obras na escola e participar de uma conversa com as crianças. A organização do ambiente partiu da elaboração e oferta de atividades que possibilitaram a descoberta de cores, formas, utensilios e suportes diversos, bem como de técnicas precisas e bem organizadas, com alusão à construção de desenhos, pinturas, formas em argila e a pintura do muro da escola pelas crianças. Foram preparadas exposições das próprias produções das crianças, visando à apreciação e valorização das mesmas. Por fim, foram preparados materiais em potes e cestos compostos de giz de lousa e água, para que qualquer criança pudesse escolher as cores e pintar o muro.
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Escolhemos a parte externa e lateral da escola, onde quase não passa carro, por motivo de segurança e fomos dar inicio a pintura. Convidamos a Coordenadora Pedagógica Roseli e também a professora Maria Solene com seu grupo de 7 crianças pequenas do Berçário I. As produções artísticas, as fotos e o vídeo das crianças foram expostos na Mostra Cultural de 28 de novembro de 2009, muito elogiada e apreciada por todos os pais, familiares e visitantes, inclusive pelo Supervisor Senhor Marcelo Augusto. As observações e a avaliação das crianças, quanto às expectativas de aprendizagens, foram um processo contúnuo em que se puderam observar aprendizagem de novas técnicas e exploração de materiais diferenciados em novos espaços, além do interior da escola. As atividades e técnicas realizadas pelas crianças foram: desenho com carvão vegetal; pinturas e desenhos em papel microondulado; massinha de modelar com diferentes suportes; colagem e pintura com barbante; desenhos com pingos de cola e tinta plástica; desenhos e pinturas no muro da escola com giz de lousa e água. As crianças e seus familiares aprenderam a ter um novo olhar para as suas produções, as das outras crianças e para as produções de artistas, que tiveram possibilidades de expressar-se em outras épocas; como eles, puderam durante este ano, desenvolver o gosto, o cuidado e o respeito às obras artísticas.
CEI PARQUE SABARÁ Educadores envolvidos:
Coordenadora Pedagógica: Luciane de Almeida Alessi
Professoras: Monica Guedes Cunha Scamardi e Monice Moioli Oliveira
Diretora de Escola: Leontina Bechara
Foto - Pequenos arteiros do CEI Parque Sabará, fazendo arte. 21/10/2009
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Experiências voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do Outro, do Ambiente Tema do trabalho: Brincando de cuidar do bebê Período de realização: agosto de 2010 partir da proposta de um jogo simbólico, oportunizou-se, principalmente, às crianças, o "cuidado de si". O objetivo constou de incentivar o desfralde, uma vez observado que as crianças apresentavam maturidade física, neuro e psíquica para iniciar o treino dos esfíncteres com segurança e tranquilidade.
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A sala foi organizada em cantos compostos por bonecas, panelinhas, paninhos, penicos e fraldas descartáveis. As crianças permaneceram envolvidas na brincadeira por 27 minutos: cuidaram das bonecas: alimentado-as, trocando as fraldas, dando banho, colocando no penico, fazendo ninar; tais quais os adultos fazem com elas. As interações ocorridas foram entre as crianças e destas com os objetos.
CEI PEQUENO SEAREIRO Educadores envolvidos: Professoras: Cristiane Beralde Cardoso e Maria Margarida André Coordenadora Pedagógica: Bernadete Moraes Carvalho Diretora de Escola: Maria Rosária Silva Callil
Foi observado grande interesse e envolvimento das crianças na atividade, além da socialização entre elas e tentativa de ensaio e erro na troca de fralda das bonecas. A intervenção pedagógica constou da organização do espaço e mediação a fim de que a atividade se desenvolvesse da melhor maneira e atingisse o objetivo.
Tentativa de ensaio e erro na troca de fralda das bonecas.
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Educação Etnorracial Tema do trabalho: A África está em nós: Trabalhando igualdade racial com bebês e crianças bem pequenas * Período de realização: ano letivo de 2010 (em continuidade)
CEI Vereador Rubens Granja é um espaço de convívio coletivo de crianças de 0 a 4 anos que, de formas diferentes, dizem sobre suas impressões à cerca do mundo e das pessoas com quem convivem, adultos e crianças. Ao longo dos últimos anos, temos objetivado construir um Projeto Político Pedagógico fundamentado nos princípios da pedagogia da escuta, da participação, das relações e do diálogo. Nesse percurso, temos nos desafiado a apurar a escuta das crianças, considerando imprescindível ouvi-las, para conhecer, respeitar e considerar o que elas dizem por meio da palavra, do gesto, do desenho, do texto, enfim, de suas linguagens verbais e não verbais, e fazendo dessa escuta, matéria-prima da ação pedagógica. Essa escuta sensível abrange também as famílias e a comunidade, que revelam em seus ditos e não ditos, suas visões de mundo, necessidades, valores, aspectos de ordem cultural, dentre outros, com os quais procuramos, como comunidade educativa, dialogar, a fim de construir uma Educação Infantil significativa para as crianças, em parceria com a comunidade. Nesse universo, permeado pela escuta, percebemos que algumas falas (das crianças, da comunidade e dos educadores), revelavam, por vezes, conteúdos discriminatórios e preconceituosos, ou ainda traduziam uma concepção negativa
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relativa à beleza negra e suas características. Essa escuta nos inquietou e fomentou a necessidade de construir um trabalho de intervenção, pautado na ideia do respeito e da promoção da igualdade racial.Com esse desafio em mãos, o grupo debruçou-se sobre a temática objetivando: refletir e discutir sobre a questão da desigualdade racial, desvelando o preconceito e o racismo presentes no contexto histórico-social e pensar em contextos educativos, juntos aos bem pequenos (crianças de 0-4 anos) que, corroborassem com as questões vinculadas à promoção da igualdade racial e ao trabalho com a cultura africana. Estes dois objetivos caminharam de forma integrada fecundando-se na construção desse caminho, repleto de dúvidas, questões e inquietações. Afinal, o que significa trabalhar as questões étnicoraciais, tendo em vista a promoção da igualdade, com crianças tão pequenas? Essa é uma questão que nos habita e para qual não temos respostas definitivas, ou previamente prontas, mas que nos leva, diariamente, a construir possibilidades de trabalho junto aos pequenininhos. Para subsidiar o percurso, integramos ao processo de formação coletiva e permanente a temática, a fim de problematizar as questões que a permeiam e fomentar a construção de prática educativas significativas junto às crianças. Compreendemos, nesta pers-
* Projeto premiado em 2010 pelo CEERT, no Prêmio Educar para a igualdade racial
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pectiva, que toda prática educativa traz em seu bojo fundamentos e concepções, que muitas vezes se encontram veladas, mas que influenciam de forma decisiva o planejamento, as tomadas de decisões e as ações cotidianas. Desvelar estas concepções, discutilas e propiciar a constante reflexão sobre o que fundamenta nossa prática cotidiana é o exercício necessário para buscarmos sempre a coerência entre aquilo em que acreditamos e desejamos e aquilo que realizamos. Deste modo, avaliamos que, o debate reflexivo sobre as questões relativas, ao racismo, ao preconceito e a discriminação, são fundamentais para a conscientização sobre como esses aspectos perpassam os contextos educativos, fomentando necessidades de promover práticas que favoreçam a igualdade racial. Consideramos, também, que essa proposição implica ainda, na ruptura de certos paradigmas e visões, baseadas no modelo curricular "branco, eurocêntrico e cristão", que marcou de forma intensa a história do processo de escolarização da maioria de nós, educadores. Durante as discussões realizadas, ficaram explícitas as marcas deixadas pelo processo de escolarização pelo qual, nós educadores passamos: em que a cultura africana foi negligenciada, ou trabalhada a partir de estereótipos superficiais, equivocados e preconceituosos, assim como a história do negro e o processo de escravização. Compreendemos que, embora esse não seja um processo simples e nem tampouco rápido, a abordagem e a problematização da temática, durante os momentos de formação permanente são imprescindíveis para a construção de ações que favoreçam e fomentem a igualdade entre todos. Notamos então que precisamos, como educadores da infância, recuperar aquilo que nos foi negado em relação à história da África e sua cultura. 1
Dessa forma, o objetivo da formação é balizado pela necessidade de desvelar contextos, falas, ações preconceituosas e discriminatórias que permeiam o ambiente escolar, tomando consciência da importância das intervenções imediatas no combate à multiplicação desses contextos. De forma integrada, buscamos, ainda, auxiliar crianças e adultos a compreenderem a importância da igualdade racial e a necessidade de incorporar a cultura africana e afro-descendente no planejamento curricular da Educação Infantil. Paralelamente ao processo formativo, o planejamento de práticas e contextos educativos, concernente à abordagem da temática da igualdade racial, foi sendo construído de forma coletiva, considerando as crianças, seus interesses, curiosidades e inquietações. Cabe salientar, no entanto, que não se trata de "dar aula" sobre igualdade racial para os bebês, mas, sobretudo, pensar nas possibilidades de abordar o tema de forma lúdica, prazerosa, imaginativa, incorporando os elementos da cultura africana, nos diferentes contextos educativos . Dentro dessa perspectiva, o grupo de educadores elegeu a arte*, em suas diferentes manifestações, como eixo para a abordagem da temática junto aos pequenos. Para tanto, nos empenhamos em pesquisar de forma mais aprofundada, livros de literatura infantil, filmes, músicas, imagens e danças reveladoras da rica cultura africana que constitui uma importante matriz da cultura popular brasileira. Cultura, portanto, que nos constitui e que constituímos. Dessa premissa, surgiu o título desse trabalho: "A África está em nós", no entendimento de que os brasileiros, independente da origem familiar, têm como parte fundante da cultura que nos constitui, a África e seus elementos histórico e cultural. A integração dos elementos da cultura africa-
Compreendemos que arte traz em seu bojo aspectos potencializadores das aprendizagens dos pequeninhos, o lúdico, o simbólico, a criatividade, a imaginação, envolvendo as crianças por inteiro: pensamento, sentimento e sensações. Constituindo, portanto, um valioso eixo no planejamento de contos educativos que seja efetivamente significativo. O eixo da arte potencializou o contato, a admiração, o encanto pela estética e pelo imaginário africano e afro-descendente.
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na nos diferentes contextos educativos do CEI, tendo a arte como eixo principal, corroborou também com a desconstrução do padrão de beleza dominante "loiro, branco, olhos claros, magro e cabelo liso", valorizando de forma positiva a estética e cultura negra presente no nosso cotidiano. Outro aspecto que merece ser destacado, diz respeito ao fato de que o trabalho aqui apresentado, não constitui um projeto pontual, episódico ou com um percurso pré definido, tendo em vista um produto final. Ao contrário, o que se pretende com o mesmo é a construção de ações ininterruptas que possam permear o planejamento de forma integrada com as demais ações que fazem parte da jornada das crianças no CEI. Essa é a nossa trajetória até o momento. Trajetória que não se finda, mas que vai ganhando novos rumos à medida que vai sendo construída de forma coletiva por adultos e crianças e que ainda tem como desafio buscar uma maior integração com as famílias, visando ampliar com as mesmas o debate sobre as questões étnicorraciais. Afinal, acreditamos ser este um caminho eficaz para o debate e desconstrução dos mitos de superioridade e inferioridade entre os grupos pertencentes a nossa sociedade. Trajetória que deseja aprofundar no âmbito da formação permanente o estudo sobre a temática por meio da pesquisa, da reflexão e da tematização de práticas, no desafio contínuo de ampliar nossos conhecimentos sobre a cultura africana, fomentando a integração de seus elementos na composição dos contextos educativos. Assim, nossa perspectiva, na construção desse percurso, é a de que nesses primeiros anos de vida das crianças, em um espaço coletivo de Educação Infantil, elas possam ter a oportunidade de interagir com a riqueza da diversidade étnicorracial, garantindo um espaço educativo que represente a diversidade, a imagem positiva dos negros e a valorização das relações baseadas na escuta, no diálogo, no respeito, na coo-
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peração, na solidariedade e em relações promotoras, portanto, da igualdade entre todos.
Roda de História com todas as crianças do CEI, com o conto Africano: “Por que a galinha d´angola tem pintas brancas?”
CEI RUBENS GRANJA Educadores envolvidos: Professoras: Grupo Docente 2010 Coordenadora Pedagógica: Renata Cristina Dias Oliveira Diretora de Escola: Alice Michie Hatta da Fonseca
Leitura do livro: “O cabelo de Lelê para os bebês menores
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Experiências de Brincar e Imaginar Tema do trabalho: Brincando e recriando com materiais não estruturados Período de realização: novembro de 2010
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O tempo de brincar, para a criança," não é o tempo dos relógios, não é o tempo planejado, não é o tempo consciente. "É simplesmente um tempo especial e precioso" (Friedman, 2000). Isso significa, entre outras coisas, assumir que a criança brincar no seu dia a dia, não apenas nos minutos destinados ao parque, o que vai exigir do professor um planejamento que considere o caráter essencialmente lúdico das vivências infantis. A organização do ambiente para ampliar a ocorrência das brincadeiras infantis nos CEI, nas creches e nas EMEI e torná-las mais criativas, significativas, deve envolver os seguintes aspectos: materiais disponíveis, os tempos e espaços para brincar e as interações infantis." (Tempos e Espaços para a Infância e suas Linguagens no CEI, Creche e EMEI da cidade de São Paulo, pág 49. ) Para incentivar a participação da família e para incentivar o brincar com materiais não estruturados, solicitamos que as mesmas nos enviassem o que estava disponível em casa. Após seleção desse material, feitas pelos funcionários da Unidade Educacional, o mesmo foi apresentado às crianças. Nesse ponto do projeto, as professoras observaram a qualidade das interações das crianças com os objetos e com elas mesmas, ora individualmente, ora em grupo.
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Pudemos observar que quanto mais diverso for o material, maiores possibilidades de interação serão geradas e, consequentemente, crianças desta faixa etária, terão melhores condições de envolvimento em atividades desta natureza.
CEI VILA ERNESTINA Educadores envolvidos: Professoras: Cleide, Viviane e Alessandra Coordenadora Pedagógica: Maria Avanita de A. Sernajoto Diretora de Escola: Marcia Helena G. Krause
Quanto mais diverso o material, mais possibilidade oferece para o enriquecimento da brincadeira e das interações
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Experiência de Exploração da Natureza e da Cultura Tema do trabalho: Projeto horta Período de realização: ano letivo de 2010
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CEI, Creche e EMEI são importantes ambientes onde as crianças podem elaborar ideias acerca do mundo, transformando em conhecimento suas curiosidades sobre os animais, as plantas, a tecnologia, o comportamento humano e outros aspectos da cultura, se forem criadas condições para tal. Se tais ambientes propiciam o contato da criança com diferentes fatos e a desafiam a pensar sobre o que ela observa, eles influenciam a apropriação que ela faz de saberes e representações do mundo que a cerca." Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, pág. 96.
O envolvimento dos alunos propiciou um sentido mais apurado do cuidar do ambiente, assim como possibilitou uma apropriação melhor qualificada das representações que fazem a respeito do mundo que os cerca.
Nosso objetivo com esse projeto foi promover o envolvimento de todos os alunos da escola, com a transformação do espaço do CEI em que cada turma foi contemplada com um canteiro que se localiza na entrada da Unidade. Cada turma semeou seu canteiro previamente preparado.
Coordenadora Pedagógica: Katia Cristina Caiani Carraturi Eigenheer
CEI VILA IMPÉRIO Educadores envolvidos: Professores: Todos os professores do CEI
Diretora de Escola : Margaret Eliane Costa
Ao longo do tempo, as crianças, em sua rotina, eram estimuladas a observar e acompanhar o crescimento das hortaliças, como também a regá-las e cuidar dos brotos. Colheram alface que foi utilizada como enriquecimento das refeições para educar e estimular uma alimentação mais saudável. Hora da colheita
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Experiências Voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do Outro, do Ambiente Tema do trabalho: Alimentação Período de realização: setembro de 2010 trabalho teve como objetivo propiciar experiências que possibilitem a aquisição de novas competências, em relação ao ato de alimentar-se, destacando o conhecimento sobre os alimentos, sua função social e as práticas culturais.
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Iniciaram-se as atividades com uma exploração do espaço externo do CEI, em que as crianças puderam observar, com maior intencionalidade, os tipos de árvores frutíferas que fazem parte do parque externo: abacateiro, amoreira e jaqueira com degustação das frutas. Em seguida, houve uma excursão ao estabelecimento comercial da região, Sacolão, em que as crianças puderam realizar uma compra com degustação e escolha de frutas comparando suas características e conhecendo sua origem e, também, puderam explorar o ato da compra com realização da pesagem e pagamento no caixa. Dando continuidade, o grupo de crianças foi convidado a preparar uma salada de frutas com as que foram compradas, em um momento coletivo que se iniciou com a confecção de cartaz com a receita, seguido do cuidado com a vestimenta para o momento do preparo com o uso de avental e touca, e o cuidado com as frutas em sua higienização.
Foi possível observar o interesse das crianças quanto à origem das frutas e seu paladar, tanto na exploração do espaço externo do CEI com suas árvores, quanto no momento da compra; à experiência de fazer a pesagem e pagamento da compra realizada; os cuidados quanto à preparação da salada de frutas e, ao longo do ano, uma melhor aceitação de frutas que fazem parte do cardápio oferecido no CEI.
CEI VILA MISSIONÁRIA Educadores envolvidos: Professoras: Maria Jose M Nóbrega e Sonia B Soriano Coordenadora Pedagógica: Elisangela dos Santos Santana Diretora de Escola: Nanci Aparecida Rodrigues
Muita diversão, atenção e empenho na preparação da salada de frutas.
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Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Música e movimento: Tamborilar Período de realização: ano letivo de 2010 s vivências oportunizadas no projeto foram baseadas nas linguagens: corporal e musical, pois ambas se completam, e proporcionam experiências riquíssimas de exploração, experimentação, organização e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades, enriquecendo mais a capacidade expressiva.
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A atividade foi desenvolvida na própria sala de aula com as crianças em roda e os materiais espalhados no chão (caixas de papelão vidros, latas, madeira, vaso de barro) para que as crianças pudessem tamborilar e perceberem as diferentes qualidades do som.
progressiva atividade de escuta musical, as sensibiliza (crianças), com relação as qualidades específicas da música estimulando, incidindo e promovendo o desejo de produção sonora e musical" Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, pág. 122.
EMEI ALEXANDRE CORREIA, Prof. Educadores envolvidos:
Que objeto diferente você pode encontrar para tamborilar ou batucar?
Professoras: Ana Paula Nascimento, Pâmela Carvalho da Silva e Zilda Aparecida Pereira
Você consegue fazer sons fortes ou fracos? Que objeto faz o som mais curtos ou longos?
Coordenadora Pedagógica: Lucéia Maria Ferreira da Silva
Quando batiam em objetos diferentes, as crianças descobriam que os parâmetros sonoros produzidos dependiam do material e da maneira como batiam. Depois foi solicitado que batessem forte e devagarzinho para que entendessem que o volume de um som pode ser controlado. As crianças descobriram também o que acontece a um som, se os batedores são revestidos de pano ou de outro material, pois entende-se que "a
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Diretora de Escola: Rosemeire Gama Bezerra Yamashiro
Tamborilando diferentes materiais
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Experiências de Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Leitura e os espaços Período de realização: ano letivo de 2010
m 2010, realizamos um trabalho sistemático com leituras de poesias para os alunos. Diariamente foi oferecido um texto com uma biografia inicial do autor e uma foto. A leitura dos textos tinha como objetivo ampliar o repertorio literário e o vocabulário.
CEU EMEI ALVARENGA
Foram apresentados os autores: Cecília Meireles, Elias José, Vinicius de Morais e José Paulo Paes. Logo depois, Lalau e Laurabeatriz, Tatiana Belink e outros. Os textos trabalhados foram encadernados, e, volta e meia, as crianças manuseavam essas encadernações falando que estão fazendo "a leitura de tal autor".
Coordenadora Pedagógica: Nicole Hanna Fleischmann
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Educadores Envolvidos: Professores: todos os educadores do ano letivo de 2010.
Diretora de Escola: Jane Persinotti Trujillo
Simultaneamente a este trabalho, realizamos o cadastro de todos os alunos na Biblioteca Rachel de Queiroz - do CEU Alvarenga, para que estes fizessem a retirada de livros, semanalmente, além de realizarem atividades de leitura no espaço da biblioteca. Inicialmente, alguns pais e professores tiveram receio de trabalhar com o sistema de empréstimo, mas devido ao bom resultado de outras turmas tivemos uma ótima adesão por parte da maioria. Os alunos passaram a ter incorporados, na rotina semanal, as visitas à biblioteca, um espaço para leitura e estudo. Acreditamos que este movimento contribuiu para a construção de um comportamento leitor nas crianças.
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Interação e participação das crianças durante a apresentação
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Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Sons tecnológicos Período de realização: 2º semestre de 2010 urante o ano de 2010, buscou-se dar um novo enfoque ao trabalho desenvolvido com a linguagem musical. Com base na formação dada pela assessora, Profª. Liliana Bertolini, iniciaram-se vivências com exploração de escutas sonoras.
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Os Alunos foram incentivados a realizar diferentes escutas, em diferentes espaços da escola. A partir desse momento, os sons foram reunidos em três grandes grupos: natureza, corpo e tecnologia. A partir dos conteúdos explorados pelos grupos, a POIE, Maria Cristina, possibilitou que as crianças registrassem os sons tecnológicos, com uso do programa Paint Brush e sugeriu ao grupo o levantamento de novos sons. Foram apontadas diversas possibilidades como: helicóptero, sirene, buzinas, motores e outros. Com o recurso de imagens e sons tecnológicos, a POIE criou telas interativas. Todas as professoras participaram deste projeto criando, junto com os alunos, um ambiente lúdico com a construção de objetos sonoros em que foi possível explorar vivências sonoras, com diferentes recursos, e apresentações em um espaço, extremamente, criativo e artístico construído por várias mãos.
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No que se refere à linguagem musical, pode-se ampliar, primeiramente, o repertório da Equipe Gestora e Docente que passou a ter uma amplitude maior das possibilidades da música no cotidiano da Educação Infantil. Foi possível observar o envolvimento, o encantamento e o entusiasmo dos alunos ao criarem objetos sonoros; e de toda comunidade escolar ao vivenciar a exploração dos ambientes sonoros construídos pelos grupos e apresentados durante a Mostra Cultural.
EMEI ANHANGUERA Educadores envolvidos: Professora: todo o grupo docente de 2010. Coordenadora Pedagógica: Alzira Bechara Ferreira de Mattos Diretora de Escola: Maria da Penha Freitas
Ambiente construĂdo com mĂłbiles sonoros feito pelos alunos, utilizando objetos de nosso sucatĂĄrio
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Experiências de Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Gentileza gera gentileza, poesia gera poesia... Período de realização: ano letivo de 2010
Projeto propiciou que as crianças explorassem o gênero poético com acesso a instrumentos e recursos de pesquisa, ampliou o repertório cultural; além de uma construção coletiva de valores para o grupo e individuais, finalizando com um sarau poético oferecido para outras crianças e para os pais.
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Iniciamos o trabalho com uma conversa relacionada ao conceito de "gentileza", momento em que as crianças puderam expressar o que consideravam atitudes gentis. Em seguida, fizemos a leitura da obra: "A Caligrafia de Dona Sofia", que narra a história de uma professora que, para ser gentil, distribuía poesias para os moradores da cidade. Como o livro é repleto de poesias ao longo da história, as crianças se interessaram, rapidamente, pelo gênero e criamos um caderno de poesias para cada um. Pequenos grupos entrevistaram os professores do período, buscando poetas para nosso repertório. No caderno, investimos na representação do desenho por meio da poesia, na oralidade, na musicalidade do gênero poético, e na identificação de palavras e frases escritas e conhecidas. Paralelamente, produzimos um livro coletivo relatando nosso processo. Fizemos uma pesquisa na Internet e com a família sobre a história do "Profeta Gentileza", ponto de partida para aprofundarmos a discussão sobre valores, como sermos gentis e o que poderíamos
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fazer por nossa escola. As crianças resolveram organizar um sarau e oferecer poesias para as outras turmas, pais e comunidade no entorno da escola. No sarau, apresentamos nosso repertório poético, o muro que pintamos (assim como fez o profeta gentileza), a música da cantora Marisa Monte ("Gentileza") e que atos de gentileza o grupo gostaria de espalhar. Para finalizar, saímos em grupo pelo quarteirão da escola, entregando envelopes com poesias para os moradores. Como resultado do trabalho, notamos umas grandes diferenças em relação ao comportamento das crianças, que antes se mostravam menos preocupadas com o outro e com o espaço.
EMEI ARTHUR BAPTISTA DA LUZ Educadores envolvidos: Professora: Natália Tazinazzo Figueira Coordenadora Pedagógica: Dagma de Andrade Vieira Diretor de Escola : Geneildo Sélio Valença da Silva Entrega de poesias aos moradores do quarteirão da escola.
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Experiências de Exploração da Natureza e da Cultura Tema do trabalho: Observando a natureza Período de realização: ano letivo de 2010
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curiosidade e a observação são características presentes nas crianças desde a mais tenra idade. Através delas e dos questionamentos que fazem aos adultos próximos, as crianças buscam entender e compreender o mundo que as cerca, tanto o físico como o social. Vivendo em um meio repleto de produtos da ciência e da tecnologia, elas manipulam objetos e experimentam ações na busca de explicações de seu funcionamento. Da mesma forma, buscam entender o "como e o "porquê" das coisas e dos fenômenos da natureza e da sociedade em que vivem." Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil pág. 96. A atividade foi iniciada com a captura da lagarta no jardim da escola e sua observação com uma lupa. O grupo de alunos colocou a lagarta em um vidro com terra, folhas e gravetos, tampado com gaze e fez o registro com desenho. Foi realizada uma observação diária da transformação da lagarta com registro em fotos de cada estágio.
A ansiedade foi grande no período de metamorfose, mas as crianças ficaram extasiados com a saída do casulo já como borboleta. Queriam soltá-la, porém dissemos à eles que as asas dela precisavam ficar mais fortes para poder voar. Quando colocamos a borboleta na árvore e ela voou foi uma alegria só. Sempre quando vêem uma borboleta voando perguntam se é a "deles".
EMEI BORBA GATO Educadores envolvidos: Professora: Suselei Raschi Beltrame Coordenadora Pedagógica: Regina Gomes de Vasconcellos Oliveira Diretora de Escola: Rosely Martinez Lopes
Observamos que as crianças ficaram fascinadas e ao mesmo tempo com medo da lagarta. Quando ela se transformou em um casulo, eles queriam mexer, porém fizemos uma intervenção dizendo que ela precisava ficar lá dentro para se transformar. Borboleta já solta no espaço da EMEI
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Experiências de Exploração da Linguagem Corporal Tema do trabalho: Rodas cantadas com as músicas: "Linda rosa juvenil, cirandas da primavera, carneirinho, carneirão e de onde vem pastora? Período de realização: ano letivo de 2010
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“captura” do movimento como gesto depende de uma combinação das habilidades motoras próprias a cada estágio de desenvolvimento da criança com as possibilidades oferecidas pela cultura. Cada cultura tem um jeito próprio de preservar os respectivos recursos expressivos do movimento e de valorizar seu domínio e interpretação." [...] O patrimônio cultural da humanidade oferece um amplo repertório de movimentos ligados à dança, que podem ser mobilizados e, especialmente, recriados no trabalho com as crianças na Educação Infantil.". [...] Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil pág 61 e 63.
com parte desse figurino vestida de casa e os acessórios eram colocados pela professora.
O trabalho iniciou com as crianças em roda/círculo ouvindo as músicas "Linda rosa Juvenil; Cirandas da Prima Vera; Carneirinho, Carneirão e de onde vem Pastora?", fazendo comentários sobre as mesmas. Cada apresentação se deu em momentos distintos. Os alunos fizeram a escolha dos personagens, bem como seria a apresentação de cada um deles, tendo uma autonomia e segurança na hora da apresentação, pois a criança tinha domínio sobre seu papel. Os ensaios eram prazerosos e existia uma expectativa e ansiedade por parte dos alunos. Os alunos deram sugestões de como poderia ser o figurino. Houve participação dos pais na elaboração do figurino, pois a criança vinha
EMEI CEU CAMINHO DO MAR
O trabalho encerrou-se com apresentação no teatro do CEU, em outubro e dezembro. No momento da apresentação, os alunos se sentiram protagonistas do processo como atores e atrizes, dando grande importância a esse momento. Houve muitas interações com o envolvimento das crianças, desde a escolha dos personagens até a montagem do figurino e cenário, autonomia e segurança na encenação e também houve a parceria da família ajudando na montagem e no figurino.
Educadores Envolvidos: Professora: Sandra Reis e Wilza Maria Nery Coordenadora Pedagógica: Cícera Batista da Silva Diretor de Escola: José Gonsales Filho Encenação no espaço do Teatro do CEU
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Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Comportamentos leitores: Uma proposta de trabalho com crianças de 3 a 4 anos Período de realização: outubro de 2010
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desenvolvimento das narrativas não é natural nas crianças, mas sim fruto da experiência socialmente construída, a partir do contato com a escuta e a produção de narrativas. Além de um vasto repertório de histórias, as crianças também podem desenvolver o que chamamos de "comportamentos leitores"." Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil pág 85. Para garantir a entrada da criança neste universo letrado, o professor emprestou sua voz na Roda de Leitura, que acontecia diariamente, ampliando assim, o repertório de histórias, com diversos tipos de texto e modos de expressão, se utilizando também de diversas brincadeiras, cantigas, textos de tradição oral brasileira, dramatizações, trabalhos artísticos, computadores, máquina digital, registros e tudo mais que a criatividade possibilitava. Para aprender sobre linguagem não basta a criança ouvir as histórias que o professor conta, mas principalmente, recontá-las e assim, se apropriar da expressão oral e escrita, mostrando um comportamento leitor mesmo antes de ler, como os alunos que tem a idade entre 3 e 4 anos.
Objetivando ampliar repertório de histórias dessas crianças e melhorar seu vocabulário, foi planejada a aula em que se desenvolveu a proposta do reconto autônomo. As crianças foram convidadas a manipular livros para interagir, escolher e recontar para o amigo a história escolhida. Organizaram-se seis grupos, cada um com 3 ou 4 integrantes; dependendo da história, os grupos foram demarcados junto com o livro e objetos de dramatização, no chão com tapetes de EVA marcando a quantidade, por exemplo: o livro Pega-pega num canto, no chão com 3 tapetes em volta, os objetos de dramatização para Os Três porquinhos e quatro tapetes próximos e cada criança escolhia um tapete para sentar e fazer o reconto com seus colegas. Observar este comportamento leitor dos alunos e ver as crianças recontando com graça manuseando o livro ou objetos foi de grande satisfação, pois trabalhar com literatura para a constituição dos alunos da EMEI é uma meta importantíssima a ser realizada. Os alunos também foram se desenvolvendo, positivamente a cada proposta, e esta aula, do reconto autônomo, refletiu a qualidade do trabalho realizado.
Reconto aos colegas
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EMEI CASIMIRO DE ABREU Educadores Envolvidos: Professoras: Marcia Vieira Carvalho da Costa, Maria L煤cia Ribeiro Viana de Queiroz e Rosangela de Almeida Felipe
Coordenadora Pedag贸gica: Sueli Garcia Alonso Diretora de Escola: Silvane Younis
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Experiências do Brincar e Imaginar Tema do trabalho: Brincadeiras com materiais não estruturados Período de realização: ano letivo de 2010
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s crianças podem aprender a construir, com mais autonomia e independência, formas planas e volumosas, a pensar sobre as relações dessas formas com os espaços tridimensionais, seja por meio de escultura, modelagem, instalação, a conhecer, descrever e expressar opiniões sobre tais formas, seus processos de produção e a sua ocupação nos espaços, e a elaborar e sustentar um meio tridimensional disposto e ordenado intencionado no espaço" Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, página 136 Nosso objetivo foi possibilitar a vivência da exploração de materiais não estruturados e a resolução de problemas: construção de brincadeiras com caixas.As crianças foram desafiadas a exercitar a curiosidade, a memória, a capacidade de observação, de análise, de construção de hipóteses (O que fazer?, Como?); de seleção, de interação com as outras crianças e adultos (educadoras), de exploração das espacialidades (caixas/caixas, caixas/corpo, caixas/ambiente) e a brincar muito. Muitas tentaram construir castelos e aviões que tinham como referência, mas logo começaram a explorar outras possibilidades como esconder-se, transformá-las em carrinhos, cama e outros, convidando os amigos para ajudar e participar. Após solicitação
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das crianças, foram disponibilizadas panelinhas, carrinhos, bonecas para enriquecer o faz-de-conta. As crianças ficaram envolvidas em suas narrativas por um longo período e, com isso, tendo o lúdico como eixo norteador, possibilitamos a construção de conhecimento sobre a tridimensionalidade e também a movimentação espacial de melhor qualidade.
EMEI CELSO FERREIRA DA SILVA, Prof. Educadores Envolvidos: Professora: Danielle Costa Leite Coordenadora Pedagógica: Marta da Silva Mendes Diretora: Ana Maria Ferrarez Rebeschini
Construindo um robô com materiais não estruturados
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Experiências Voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do Outro, do Ambiente Tema do trabalho: "O sanduíche da Maricota" Período de realização: 3º bimestre de 2010 onsiderando as Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens, a importância do cuidado de si e do outro por meio de uma alimentação saudável e equilibrada, iniciou-se com as crianças um projeto: "O Sanduíche da Maricota"
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As professoras solicitaram às famílias pesquisas sobre os hábitos alimentares das crianças e construíram gráfico sobre as preferências infantis. Esta pesquisa nos oportunizou visualizar algumas falhas em sua alimentação. Na semana seguinte, as nutricionistas convidadas para uma palestra na EMEI visitaram os grupos de alunos, apresentaram uma Pirâmide Alimentar e discutiram sobre a importância de cada grupo alimentar. Em seguida, apresentaram para todo o grupo no pátio da escola o desenho animado da Turma da Mônica e todos foram presenteados com um caderno de atividades educativas sobre alimentação saudável. Receitas culinárias foram preparadas, com a ajuda das crianças, e degustadas em sala de aula e a cada semana, um grupo de alunos pintava o painel de azulejos do parque de areia com desenhos sobre o tema. O livro "O Sanduíche da Maricota" foi lido pelas professoras, recontado pelos alunos e, com a ajuda das professoras do módulo, dramatizado por algumas crianças de cada sala do turno. Como encerramento do
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projeto, todos foram convidados para prepararem o seu próprio Sanduíche da Maricota. O grupo de professores avaliou que houve um grande interesse dos alunos em participar das atividades propostas, experimentar novos alimentos e incentivar suas próprias famílias a modificar seus hábitos alimentares. Foi grande a expectativa para o dia do teatro do Sanduíche da Maricota, com a preparação do sanduíche natural. Todos fizeram questão de experimentar a receita. Toda a comunidade escolar pode observar o desenvolvimento das atividades sobre alimentação saudável no blog da escola: emeicoracoralina.blogspot.com
EMEI CORA CORALINA Educadores Envolvidos: Professoras: Patrícia Amaral Carvalho Caversan, Ana Maria de Medeiros, Patrícia Costa Barbosa, Maria Aparecida Machado Del Porto, Lucília Aparecida Coral Koseki, Edna dos Reis Lima e Cássia Aparecida Kawabata Coordenadora Pedagógica: Valéria Gonçalves Moreira Diretor de Escola: Luzenário Cruz
Crianças preparando o sanduĂche natural.
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Experiências Voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do Outro, do Ambiente Tema do trabalho: Convivendo com a Bibi Período de realização: março a novembro de 2010 osso objetivo, com este trabalho, foi proporcionar às crianças um ambiente acolhedor, estimulante para o convívio com outras crianças, suas famílias e educadores. O trabalho foi iniciado com a história do livro "Bibi vai a Escola" que basicamente descreve a relação de um personagem dentro de uma escola e confecção de uma boneca que participou do período de integração. A partir desta leitura houve conversa da professora e nos dias subsequentes a Bibi apareceu e começou descrever as atividades, propor brincadeiras, conversar sobre o seu dia, suas preocupações e suas dificuldades.
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1) Recados da família
A cada dia, Bibi também ia para a casa de uma das crianças e os pais compartilhavam essa atividade. Durante o desenvolvimento desse projeto, notamos que as condições de convívio entre os alunos já estavam se qualificando de melhor maneira e o quanto a presença da boneca Bibi contribuiu para esse avanço.
EMEI FRANCISCO MANUEL DA SILVA Educadores Envolvidos: Professora: Silvana Maria Rodrigues Ares Negrão Silva. Coordenador Pedagógico: Braz Gica da Paz Junior Diretora de Escola: Agda Cesari Santos.
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2) Um dos recados às famílias
Abaixo, Bibi
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Experiências de Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Quem canta seus males espanta Período de realização: agosto a dezembro de 2010
objetivo de nosso trabalho foi oportunizar experiências de acesso às informações, para construção de conhecimentos sobre a história da cultura infantil e sua riqueza em elementos simbólicos, lúdicos e artísticos. Com levantamento de repertórios lúdicos, cantigas de roda e parlendas, com as crianças e seus pais, fizeram a aproximação entre a escola e a família.
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Durante o 2º semestre de 2010, as crianças puderam vivenciar diversas brincadeiras e cantigas da cultura infantil e elaborar o registro através de desenhos, colagens, recortes, pinturas e dobraduras, utilizando diferentes materiais, orientadas e mediadas pela professora, na construção destas vivências e registros. Foram ocupados os diversos espaços da escola: pátio, sala de aula e quadra. Finalizamos o projeto com a elaboração de um caderno, por criança, que continha a letra das cantigas ou parlendas e os respectivos registros elaborados por elas. Ao final do caderno, foi anexado, também, um CD, gravado pela professora, contendo todas as cantigas trabalhadas. Este caderno foi apresentado aos pais em nossa "Mostra Cultura" 2010.
panhamento de seus registros, além da interlocução da família com a escola (pais reviviam junto a seus filhos a cultura que também fez parte de sua infância);
EMEI GELOÍRA DE CAMPOS Educadores Envolvidos: Professora: Flávia Citrangolo Destro Coordenadora Pedagógica: Lucia Regina C Godoy Rivolta Diretor de Escola: Carlos Antonio Vieira
Foi possível observar apropriação, pelas crianças, das brincadeiras e cantigas; a exploração dos ritmos e sons; o aprendizado de cantigas e parlendas e o acomBrincando de amarelinha
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Experiências de Brincar e Imaginar Tema do trabalho: O brincar com atividade permanente na Educação Infantil Período de realização: ano letivo de 2010
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...) brincar é o principal modo de expressão da infância, a ferramenta por excelência para a criança aprender a viver, revolucionar seu desenvolvimento e criar cultura. A criança teria na brincadeira que faz com outra criança, ou sozinha, oportunidade para usar seus recursos para explorar o mundo, ampliar sua percepção sobre ele e sobre si mesma, organizar seu pensamento e trabalhar seus afetos, sua capacidade de ter iniciativa e ser sensível a cada situação. Em especial o brincar de faz-de-conta é apontado por diferentes pesquisadores como ligado à promoção da capacidade de imaginar e criar pela criança" Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas, pág. 54. A partir de uma proposta na Roda de Conversa, sobre os brinquedos preferidos, os alunos desenharam seu brinquedo preferido e socializaram com os demais sua produção. No dia seguinte, foi feita, pela professora, a seleção de brinquedos e a organização da sala com outros materiais que existiam na escola: tecidos, triciclos, quebra-cabeças e outros jogos. Quando as crianças chegaram e se depararam com os brinquedos, ficaram, inicialmente, em dúvida sobre o que iriam primeiro explorar; mas,depois, em pequenos grupos, foram se organizando nas escolhas. As crianças exploraram a maioria dos brinquedos e as fantasias cha-
maram atenção das meninas que, após vestirem e rodopiarem, sentiram-se como princesas enquanto os meninos, super heróis. Algumas intervenções diretas foram feitas quando se percebeu que as crianças não tinham notado os tecidos grandes. Neste momento, foi solicitado que a estagiária abrisse um deles e aí, a festa das "cabanas" começou. Outros momentos de intervenções foram realizados quanto à disputa por brinquedos e escolhas mais diversificadas. Foi possível observar o tempo de envolvimento das crianças, as interações realizadas e a diversidade de enredos no faz de conta.
EMEI JOÃO DE DEUS BUENO DOS REIS, Dr. Educadores Envolvidos: Professora: Maria Carolina e Estágiaria Viviane Coordenadora Pedagógica: Geny Rodrigues da Silva Diretora de Escola: Maria Inez de Oliveira Carlo
Escolhendo brinquedos...
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Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Apresentação teatral “O casamento da Dona Baratinha” Período de realização: 2009
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Teatro na educação infantil deve ser entendido como uma experiência completamente integrada às outras experiências vividas pelas crianças: a leitura de histórias, a brincadeira, a expressão plástica, a Música, o movimento. Desde cedo, as crianças podem refletir sobre o que é específico desta arte: o espaço cênico, a presença de personagens, a dramaturgia, bem como sobre o cenário, o figurino, a maquiagem, objetos de cena, luz e som, elementos que compõem a linguagem teatral. (...) A aprendizagem do fazer teatral, além de passar pelo aperfeiçoamento do brincar de faz-de-conta, também se beneficia da maior experiência das crianças em usufruir da contação de histórias que se faz cotidianamente no CEI, creche ou EMEI, em que aprendem a lidar com as palavras e imagens às quais elas remetem.As crianças pequenas interessam-se muito por histórias lidas, contadas ou dramatizadas pelo professor, nas quais ele se utiliza dos recursos expressivos da voz (entonações) e expressão corporal, recursos estes também fartamente utilizados no teatro." Orientações Curriculares:expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas, pág 124 O trabalho, desenvolvido por toda equipe docente, objetivou oportunizar às crianças a vivência com texto teatral e os códigos específicos da linguagem tea-
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tral ao conhecer a história, personagens diferentes e a montagem de uma peça teatral. O produto final foi a apresentação da peça "O Casamento da Dona Baratinha" apresentado na quadra, onde foi criado o cenário com cortina de TNT, brinquedos e objetos que faziam parte da peça com duração de aproximadamente 30 minutos; os personagens foram encenados pelos professores que se caracterizaram com fantasias e máscaras. Os alunos gostaram muito, participaram e cantaram junto com os personagens. Depois, puderam vivenciar como comentar apresentações teatrais em relação aos objetos, personagens e seus enredos.
EMEI LAUDO FERREIRA DE CAMARGO Educadores Envolvidos: Professor: Todos os professores Coordenadora Pedagógica: Emiliana dos Santos Pinheiro Diretora de Escola: Olga Maria de Azevedo Mehlmann
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Tempos e Espaços para a Infância e suas Linguagens Tema do trabalho: Semana da criança Período de realização: outubro de 2010
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EI , Creches e EMEI devem se caracterizar como ambientes que possibilitem à criança ampliar suas experiências e se desenvolver em todas as dimensões humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética, criativa, expressiva, linguística. (Tempos e Espaços, pág.23). Parte-se do reconhecimento de que a curiosidade infantil pode ser dirigida a compreender seu entorno. Nele, cultura e natureza provocam instigantes questões às crianças e as diferentes linguagens artísticas que existem podem ser trabalhadas como rupturas em relação às formas estereotipadas de olhar a realidade que foram historicamente produzidas." Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil, pág.38 Com o objetivo de vivenciar as diferentes Linguagens, partindo do Brincar e Imaginar e com o apoio das Linguagens Artísticas e Corporais, foi desenvolvido, em um dia da atividade intitulada "Semana da Criança", um rodízio com três oficinas em diferentes espaços. 1- Oficina de Artes (pintura coletiva com guache e pincel) com exposição final objetivando a experimentação e familiaridade com materiais e processos nos diferentes fazeres artísticos; 2- Teatro de fantoches (A História dos Três Porquinhos);objetivando contribuir para aumentar o pró-
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prio repertório expressivo das crianças em seu faz de conta e em seu fazer teatral. 3-A Dança da Laranja (atividade corporal dirigida, envolvendo dança, música e brincadeira) que objetivou a vivência de situações interessantes envolvimento o movimento e que ajude a conhecer o próprio corpo, ajustando suas habilidades às situações das quais participa, conhecendo e tomando consciência de suas potencialidades e limites. Houve uma boa interação entre professores e alunos, com expectativa pela participação nas diferentes atividades e com grande satisfação por parte de todos envolvidos ao término da proposta.
EMEI LEONOR MENDES DE BARROS, Dona Educadores Envolvidos: Professoras: Ana Paula, Cláudia, Maria Silvia, Cirlene, Luciana e Ednalva Coordenadora Pedagógica: Maria Tereza K. Melo Diretora de Escola: Cristina C. Martins Oficina de artes: pintura coletiva
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Expressividade com as Linguagens Artísticas Tema do trabalho: Linguagem musical Período de realização: ano letivo de 2010
om o objetivo de proporcionar vivencias de sensibilização e aprimoramento da percepção do mundo sonoro, foram realizadas várias vivencias como: pesquisas em diversos ambientes e dos sons que nos rodeiam; pesquisas e exploração de cotidiáfonos e a percepção de que objetos comuns, feitos de materiais diversos, que fazem parte do nosso dia-a-dia, podem assumir outra função - a de instrumentos musicais.
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O projeto foi desenvolvido de fevereiro a dezembro de 2010, com duas salas de 3º estágio, do período intermediário. Todos os espaços da escola foram utilizados: quadra, galpão, sala de aula e até mesmo o parque para pesquisas sonoras e foram utilizados materiais como: CD, DVD, livros, fotos, histórias, papéis diversos, papelão, objetos de plástico, madeira e alumínio, instrumentos musicais, objetos sonoros, materiais de sucata, miçangas, sementes, pedrinhas, tintas, pinceis, lixas e outros. As interações que ocorreram em grupos menores e no grupo classe foram diversas como a apresentação de histórias para outras classes; audição com um músico de uma Orquestra Sinfônica que trouxe para as crianças instrumentos de corda e de sopro; também houve uma apresentação com bailarina de dança do ventre demonstrando como se usa o instrumento árabe "snurgs".
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Foi possível observar o envolvimento das crianças com as pesquisas sonoras, não só na escola, mas também, em casa; todos os dias traziam de casa diversos objetos e, até mesmo, pedacinhos de papel de bala para mostrar os sons que conseguiam produzir, muitas vezes, com um pedacinho minúsculo de papel. E o mais gratificante, além de perceber a empolgação das crianças nessas pesquisas espontâneas, foi ouvir delas o emprego do vocabulário correto da linguagem musical. Diziam: - "Que som agudo, mas se eu fizer assim (e modificava o gesto sobre o objeto) o som fica mais grave". Observou-se também a ampliação e o refinamento musical adquiridos, pois as crianças ficaram mais seletivas, inclusive com as músicas do repertório infantil. Alguns compositores, como por exemplo, Villa-Lobos e Adoniran Barbosa, a nossa intenção era apenas uma escuta musical e uma introdução ao samba, viraram as grandes paixões das crianças. As crianças selecionaram um repertório de Adoniran (Centenário do nascimento) e cantavam suas músicas espontaneamente por todos os cantos da escola. Todas as produções e construções, como por exemplo, no caso dos instrumentos, foram decididas, planejadas e executas em grupo. Isso fez com que as crianças adquirissem uma consciência fantástica do que vem a ser um trabalho de equipe; de esperar a sua vez
de falar e de agir, de ouvir o que o outro está falando, de valorizar, não só as suas ideias e execuções, como também, as dos colegas e as do grupo como um todo.
com facilidade vários instrumentos musicais e todas as propriedades do som.
Outra atividade que ajudou muito a desenvolver essa consciência foram as rodas que fazíamos toda as semanas para a execução do jogo de mãos e copos, brincadeiras rítmicas de percussão. Esse jogo exige muita concentração e a percepção de que um erro ou uma distração minha, com certeza, vai prejudicar o grupo todo.
EMEI LOURDES HEREDIA MELO, Profª
Foi de fácil observação também, o desenvolvimento do senso rítmico das crianças, da coordenação motora, da lateralidade, da memória musical e da percepção auditiva. No decorrer do processo, nos momentos da escuta musical, as crianças identificavam
Educadores envolvidos: Professora: Iara Rubia Fiorentino de Araujo Coordenadora Pedagógica: Sandra Placoná Ferreira Diretora de Escola: Marli Gomes Barbosa Construções de instrumentos com experimentação sonora
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Experiências Voltadas ao Conhecimento e Cuidado de Si, do Outro, do Ambiente Tema do trabalho: Resgate da história da EMEI Neusa Maria Rossi Período de realização: ano letivo de 2009 onsiderando a necessidade de promover a abertura da escola para a comunidade, iniciamos um projeto com o resgate do patrono da escola. Foram mobilizadas as famílias dos alunos, educadores e familiares da Professora Neusa Maria Rossi, Patrona da Unidade.
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Em 2009, após anos, a Equipe Gestora conseguiu o primeiro contato com os familiares de Neusa Maria Rossi. Até então não se sabia quem era ela, e nem a sua história, a não ser que a EMEI fora denominada com seu nome em 1970, ainda como Parque Infantil. O corpo docente, juntamente, com funcionários e Equipe Gestora resolveu apresentar à comunidade escolar a história da EMEI e de Neusa, uma educadora muito dedicada à escola. Todos os professores trabalharam a história de Neusa Maria Rossi e de outros funcionários que fizeram a história da EMEI, resgatando fatos e momentos importantes nesta trajetória desde 1956. As crianças entrevistaram os familiares para organizar a história de Neusa, organizaram um texto coletivo sobre a vida da educadora e, a partir de uma foto, doado pela família, fizeram o retrato da mesma. Para encerrar o projeto, preparou-se uma comemoração intitulada "O Dia do Patrono" em que foram homenageados diversos familiares de Neusa e antigos
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funcionários. A escola fez um quadro com a foto original em branco e preto, inaugurado no dia da comemoração, pelos familiares e comunidade.A homenagem foi realizada com uma exposição contendo todos os trabalhos sobre a história de Neusa Maria Rossi, um livro que falava sobre os vários funcionários antigos: "Muitas vidas, muitas histórias" e uma apresentação de flauta organizada pela professora Fernanda Gouvêa e as crianças da EMEI. As crianças interagiram com o tema, conheceram a história de Neusa Maria Rossi e o porquê de seu nome ser escolhido para denominar esta escola. Conscientizaram-se sobre a sua importância na história da EMEI, assim como de outros funcionários antigos, fizeram entrevistas e desenhos, apropriaram-se não só do conhecimento sobre a escola como, principalmente, da sua patrona, percebendo-se também como parte de uma história maior a da EMEI Neusa Maria Rossi.
EMEI NEUSA MARIA ROSSI Educadores envolvidos: Professores: Todos os professores Coordenadora Pedagógica: Rita de Cássia Esteves Aguiar Diretora de Escola: Maria Cristina Geromel Assistente de Diretora: Eunice dos Santos Lins
Retratos de Neusa Maria Rossi a partir de sua foto pelos alzmos dos Testagios.
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Experiências de Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Contos de tradição oral Período de realização: ano letivo de 2010
projeto objetivou a ampliação, pelas crianças, do repertório dos contos de tradição oral, desenvolvimento da oralidade e o acionamento das memórias pela narrativa de repetição e cumulativa, além do desenvolvimento de habilidades, para o registro de diferentes mídias: foto, desenho, vídeo.
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Foi desenvolvido em várias etapas iniciando-se com uma pesquisa com os pais sobre contos conhecidos que foram lidos na EMEI, apreciação dos vídeos do grupo "Baú de Histórias" e leitura da coleção de contos da autora Ana Maria Machado.
rapidamente, as crianças se apropriaram dos contos escolhidos oralmente. Em reunião, os pais comentaram que reviveram histórias que conheciam há muito tempo. O uso das mídias para o registro e apreciação foi ao encontro do PEA, Projeto Especial de Ação, da escola e da realidade dos nossos alunos.
EMEI RAUL JOVIANO DO AMARAL
Dando continuidade, as crianças escolheram os contos preferidos e realizaram a escrita coletiva: listas de histórias, dos personagens com reescrita de dois contos escolhidos: "Sopa de Pedra" e "A velha debaixo da cama" e desenho no editor de desenho "Paint Bush". Foi realizada também a dramatização para a produção de um vídeo.
Educadores envolvidos:
O produto final do projeto foi a elaboração de um livro dos "Contos de tradição Oral" feito em "Power Point" com os passos do trabalho.
Diretora de Escola: Ana Maria Spena Avino
Durante o trabalho, foi possível observar o grande envolvimento com a narrativa dos contos, sendo que,
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Professora: Cyntia Simone de Souza Rodrigues Coordenadora Pedagógica: Débora de Barros Turella
Elaboração dos registros com uso do "Paint Brush" e "Power Point"
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Experiências de Exploração da Linguagem Verbal Tema do trabalho: Vivenciando aprendizagens de leitura Período de realização: ano letivo de 2010
isando garantir às crianças a vivência de experiências e saberes, o trabalho foi planejado a partir do projeto pedagógico para aproximar as famílias dos alunos como parceiros na construção das aprendizagens, envolvê-las no desenvolvimento do gosto e hábito pela leitura e, assim, participarem, ativamente, da vida escolar de seus filhos.
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O trabalho iniciou-se com o manuseio de diferentes livros de Literatura Infantil em sala de aula, compartilhados em momentos prazerosos de descobertas de histórias, das diversas emoções que provocam e dos ensinamentos que os livros possibilitam. Realizou-se, também, o empréstimo semanal de livros com a Biblioteca Circulante envolvendo as famílias nessa prática.
• o cuidado e o carinho ao manusear os livros; • o interesse e curiosidade para conhecer histórias novas, dramatizações e enredos de livros que apareciam em suas brincadeiras. Ao final desse semestre, houve a escolha dos dois livros preferidos da turma: "Bem-te-vi e outras poesias" e "Girassóis e outras poesias", ambos dos autores: Lalau e Laurabeatriz. Foram selecionadas as poesias que mais apreciaram e, então, as crianças escolheram, individualmente, quais das poesias gostariam de levar para casa para compartilhar com a família confeccionando seus próprios livros que também foram socializados entre as crianças.
A partir dessas ações, as crianças construíram um grande relacionamento com os livros e as histórias. Podem-se destacar diferentes situações, como:
EMEI SYLVIO DE MAGALHÃES FIGUEIREDO, Almirante
• o despertar do gosto pela leitura, que crescia gradativamente, percebido na espera e compromisso da família em receber, realizar a leitura dos livros e apresentar a devolutiva, semanalmente, nos dias combinados;
Educadores envolvidos:
• a postura de crianças leitoras, ao se interessar por histórias e querer compartilhar com os colegas em rodas de conversas;
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Professora: Ana Paula de Lima Coordenadora Pedagógica: Edires Gonçalves de Souza Diretora de Escola: Maria das Dores Duran M. Silva
Crianr;;ru com os seus pr6prios livros de poesiru.
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Experiências de Exploração da Natureza e da Cultura Tema do trabalho: Conhecendo o Brasil por meio da brincadeira e dos costumes Período de realização: ano letivo de 2010
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s turmas referentes ao Infantil II conheceram um pouco sobre os estados do Ceará e Espírito Santo em um trabalho que objetivou oferecer às crianças oportunidades de estabelecer algumas relações entre o modo de viver (música, dança, artesanato, comida, lugares e paisagens) característico de outros grupos sociais e o modo de viver do seu grupo (São Paulo); utilizar, com a ajuda do professor, diferentes fontes para buscar informações como fotografias, objetos, textos, histórias, livros, mapas; formular perguntas, manifestar opiniões sobre os acontecimentos; confrontar suas ideias com as de outras crianças. Durante a realização do projeto, as crianças puderam observar fotografias dos Estados; manusear o Mapa do Brasil; brincar das brincadeiras tradicionais de cada região; ouvir histórias regionais; assistir a vídeos de danças e festas folclóricas; conhecer e provar frutas da região; observar e produzir artigos do artesanato local, como as panelas de barros do Espírito Santo, as garrafinhas de areia colorida do Ceará; ouvir as músicas, conhecer a dança e dançar os ritmos tradicionais desses Estados. As crianças também puderam construir, em homenagem às belas praias dos dois Estados, um jogo intitulado "Jogos dos Mergulhadores" e construir uma maquete: "O Fundo do Mar". O espaço mais utilizado para realização das atividades foi a sala de aula, que foi sofrendo alterações e
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adequações, de acordo com as atividades realizadas. Já as brincadeiras foram realizadas no pátio da escola, com algumas adaptações e uso de materiais específicos de cada região, entrando em contato com materiais e portadores de textos diversos. Foi possível observar que as crianças se envolveram muito durante a elaboração do projeto, muitas contaram que já conheciam outros estados e um relatou que nasceu no Ceará e ficou "muito feliz porque estávamos estudando o Estado dela"; sua mãe, durante reunião de pais, confirmou contando o quanto a filha estava gostando das atividades realizadas.
EMEI VANDA COELHO DE MORAES Educadores envolvidos: Professoras: Denise Ruiz Medeiros e Roberta Aparecida da Trindade Coordenadora Pedagógica: Cibele Becherini Diretora de Escola: Elaine Cristina Ramos de Almeida
Apresentação: informações sobre alimentação da região.
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Ensino Fundamental - Ciclo I Língua Portuguesa “Nas últimas décadas, criou-se um relativo consenso de que a Educação Básica deve visar, fundamentalmente, à preparação para o exercício da cidadania, cabendo à escola formar o aprendiz em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, formas de pensar e atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem que seja significativa.” (Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I, p.19) “O ensino de Língua Portuguesa, dessa forma, deve se dar num espaço em que as práticas de uso de linguagem sejam compreendidas em sua dimensão histórica e em que a necessidade de análise e sistematização teórica dos conhecimentos linguísticos decorra dessas mesma práticas.” (Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de
Aprendizagem Ensino Fundamental I, p. 31) Neste livro, as atividades apresentadas em Língua Portuguesa, nos diferentes anos que compõem o Ciclo I, possuem a característica comum de trabalhar a língua materna, nas modalidades oral e escrita, como conteúdo no campo de conhecimento “Língua Portuguesa e Matemática” e, como ferramenta de inserção social e comunicativa - de fato - nos demais campos de conhecimento, ou seja, em “Natureza e Sociedade” e “Artes e Educação Física”. Também devemos lembrar que estas mesmas práticas ilustram os avanços de nossos regentes, à medida que foram se apropriando, qualitativamente, dos pressupostos teóricos presentes em todo o material que compõe o Programa “Ler e escrever - prioridade na escola municipal”.
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EAD - A criança de 6 anos no Ensino Fundamental de 9 anos Tema do trabalho: Cantos de atividades diversificadas Período de realização: ano letivo de 2010
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s objetivos da atividade foram: promover a autonomia de escolhas dos alunos, tendo suas decisões respeitadas e apoiadas pelos adultos por meio de: realizações de ações sozinhos ou com pouca ajuda do adulto e de outros parceiros; valorização de cooperação e solidariedade; relacionamento com os outros, adultos e crianças, demonstrando suas necessidades, interesses, gostos e preferências; participar de situações de brincadeiras e jogos nos quais se pode escolher parceiros; participação em situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso de materiais e do espaço, quando isto for pertinente; cuidados com os materiais de uso individual e coletivo. A sala foi dividida em vários espaços, de acordo com a necessidade observada: Escrita: (Grupo de 5 crianças) - Com letras móveis as crianças escreveram o próprio nome e dos colegas do grupo. Nesse pequeno grupo, o professor tinha a possibilidade de atuar de forma mais precisa, verificando as dificuldades de cada um e auxiliando para que avançassem em suas hipóteses alfabéticas. Matemática: Jogo de Dados (Grupos de 6 crianças) - Em trios, as crianças anotavam os nomes dos participantes, com auxílio do crachá. Iniciavam o jogo e anotavam os pontos obtidos no dado em três rodadas, respeitando a ordem dos nomes. Ao término era hora da
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contagem dos pontos de cada um com apoio das tampinhas. Ganhava aquele com maior número de tampinhas. Leitura: (Grupo de 6 crianças) - Roda de Gibi em que as crianças escolhiam os gibis e apreciavam as histórias. Mesmo sem saber ler faziam comparações e interpretações por meio dos desenhos e socializavam suas descobertas com o grupo. Jogos Simbólicos (Grupo de 12) - Caixa de brinquedos- Atividade mais procurada. As crianças escolhiam de maneira ordenada, de acordo com os combinados, os brinquedos da caixa como: panelinhas, bonecas, carrinhos, amarelinha, animais da selva e se organizavam em pequenos grupos. Por meio do Curso EAD "A Criança de 6 Anos no Ensino Fundamental", tive conhecimento, na prática, da importância da atividade diversificada por meio das leituras, exemplos e troca com as colegas de curso. Desta forma, incluí em minha rotina, esta atividade três vezes por semana. A constante formação do profissional da educação contribui para a sua prática em sala de aula.
EMEF CHIQUINHA RODRIGUES, Dona Educadores envolvidos: Professora: Claudia Antonelli Zancan Angerame Aluna Pesquisadora: Filippa Jorge Rosso Coordenadora Pedagógica: Regina Maria Guerra Valente Diretora: Márcia Regina de Souza Quintino Costa
Jogo de Amarelinha
Escrita de Nomes
Roda de Gibi
Jogo de Dados
Jogos Simb贸licos
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Ciclo I - Língua Portuguesa Tema do trabalho: Brincadeira simbólica na brinquedoteca Período de realização: ano letivo de 2010
osso objetivo foi proporcionar às crianças do 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, momentos de brincadeira simbólica. Esta é uma condição essencial para o desenvolvimento infantil, pois envolve aspectos naturais, culturais e sociais que podem desenvolver e/ou ampliar diferentes capacidades e buscar novas significações.
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pai da noiva!" Intervenções desafiadoras e qualitativas como esta foram feitas em todos os cantos.
Em sala de aula, na Roda de Conversa, propus uma atividade diferenciada, onde a turma seria dividida em quatro grupos e cada grupo participaria de um tema na Brinquedoteca. Nesta Roda de Conversa estabelecemos algumas regras: a) como seria a divisão dos membros. Por votação foi decidido sorteio; b) quais seriam estes temas? Os grupos ficaram divididos em Canto das fantasias, da família, do consultório médico e da oficina mecânica; c) os alunos não poderiam trocar de grupo, mas poderiam transitar entre eles; d) as demais regras e combinados foram feitas para o desenvolvimento de um trabalho coletivo harmonioso.
EMEF ANA MARIA ALVES BENETTI, Profª
As crianças puderam vivenciar regras, transformálas e recriá-las conforme suas necessidades e interesses; assimilaram a cultura de diferentes modos de vida, de forma lúdica, social e democrática.
Educadores envolvidos: Professora: Gláucia Félix Melchioretto Coordenadora Pedagógica: Patrícia de Vasconcelos Pegrucci Diretora: Sonia Regina Moreira
Os grupos construíram seus ambientes de modo significativo que remetiam a elementos do real. A partir de minhas intervenções, puderam qualificar melhor o desenvolvimento das brincadeiras. Como no Canto da Fantasia: quando já haviam resolvido que o vestido branco seria da noiva, perguntei quem usaria um paletó. As crianças pensaram um pouco e me responderam: "O
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Canto das fantasias O que faremos? Oba, um casamento!
Celebração (o noivo fez questão de estar fantasiado)
Troca de alianças (anéis de chiclete, que tempo delicioso!)
Jogando o buquê(a noiva resistiu um pouco...mas depois adorou!)
Saída dos membros e seus convidados.
A FAMÍLIA: Quem será a mãe? A mais alta é a mãe!
As filhas preparando a neta para ir ao médico.
CONSULTÓRIO MÉDICO: A neta sendo examinada. Muita febre!
A enfermeira medicando a neta, "Amoxil".
OFICINA MECÂNICA: O pai explicando para o mecânico (boneco) que precisa trocar os pneus do automóvel..
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Ciclo I - Língua Portuguesa Tema do trabalho: "Desbravando Cecília Meireles" Período de realização: ano letivo de 2010
objetivo principal de meu trabalho, com esta sala de 4º ano PIC foi o de construir e desenvolver a fluência leitora nestes alunos, que nem sequer a haviam consolidado ainda. Tudo isto para que estes alunos pudessem se descobrir como leitores competentes de diferentes gêneros textuais e, particularmente, do literário.
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O PIC- Projeto Intensivo no Ciclo I, criado em 2006, integra o Programa "Ler e Escrever- Prioridade na Escola Municipal". É uma sala formada por alunos que foram retidos ao final do Ciclo I, por não dominarem os conhecimentos mínimos necessários para seu prosseguimento nos estudos no Ciclo II, constituindo-se, portanto, numa ação intensiva que visa recuperar os conteúdos não aprendidos por estes alunos, particularmente, no que se refere às habilidades de ler e escrever, convencionalmente, de forma autônoma. O "Teatro de Leitores" é uma atividade de leitura na qual cada aluno interpreta um personagem com a expressividade necessária para lhe dar vida. Assim, originalmente, no "Teatro de Leitores" os alunos ensaiam a leitura de textos literários preparando-se para uma representação teatral na qual deverão ler seus roteiros diante de uma plateia. O material do PIC, traz no volume 1, uma sequência didática de leitura de poemas que consideramos bastante atraente para desenvolvermos nosso projeto de leitura oral dos alunos. Fi-
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zemos uma mescla dos dois projetos, cuja concepção de leitura é a mesma e optamos pela leitura de poemas porque este é um gênero onde os autores não apenas exploram a sentido das palavras (ampliando o repertório dos alunos), mas principalmente, brincam com a sonoridade das mesmas criando efeitos diversos. No início de setembro de 2010, os alunos fizeram a leitura dos poemas da Cecília Meireles para seus familiares num evento promovido pela escola. Desde o início das atividades os alunos sentiram-se atraídos pela ideia de se apresentarem em público, especialmente para seus familiares, lendo poesias. Talvez porque no caso dos alunos do PIC que passaram anos de sua vida escolar sem domínio da leitura e escrita, muitas vezes já desacreditados e estigmatizados pela própria família, esta possibilidade de ler, de mostrar sua capacidade perante os familiares tenha um significado muito especial. Por isso, eles se empenharam muito nos ensaios, que se iniciaram ainda no 1º semestre, demonstraram cooperação diante das dificuldades de algum colega do grupo, buscaram soluções conjuntas para os problemas que surgiam durante os ensaios. As crianças que já liam de forma fluente apoiavam e auxiliavam aqueles que tinham mais dificuldade. O sucesso deste trabalho nos leva a concluir que o "Teatro de Leitores" é uma atividade motivadora, possível de ser aplicada para crianças com diferentes ní-
veis de leitura e faixa etária, que contribui muito para o desenvolvimento da competência leitora dos alunos, para a elevação de sua autoestima e principalmente, para a formação de indivíduos que encontram na leitura uma fonte inesgotável de informação, de entretenimento, de emoção e de prazer.
"Teatro de Leitores" apresentação pública, setembro de 2010.
EMEF MÁRIO SCHÖNBERG, Prof. Edudacador (a) envolvido(a): Professora: Salete de Fátima Francisco Coordenadora Pedagógica: Eneida Cristina de Faria Lario Diretora: Regina Conceição Alexandre Silva
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Ciclo I - Língua Portuguesa Tema do trabalho: Texto de autoria dos alunos Período de realização: ano letivo de 2010
osso objetivo foi registrar o dia a dia da nova experiência que seria a relação diária com alunos de seis anos numa Escola Municipal de Ensino Fundamental, preparada, até então, apenas para alunos maiores. Pensamos em desenvolver um trabalho significativo e, amplamente, registrado. Montamos o passo a passo, com prazos determinados para entrega de material, para revisão e possível retomada dos mesmos. Deixamos claro o que queríamos registrar: o referente às atividades feitas em classe no coletivo, bem como o produto individual produzido por nossos pequenos autores. Em reunião com os pais, falamos de nosso projeto, cujo produto final seria a publicação de um livro - com textos feitos pelos alunos dos quatro primeiros anos demonstrando o avanço na alfabetização e na construção de suas competências leitora e escritora. Neste encontro dissemos aos pais a importância de que nos dessem a autorização para o uso da imagem, som e das produções textuais das crianças. O que queríamos era comprovar que podíamos fazer acontecer o melhor, pedagogicamente falando, seguindo as propostas do material do Programa "Ler e escrever - prioridade na escola municipal", nas 'Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I" e nos "Guias de Orientação e Planejamento do Professor Alfabetizador" e nos conteúdos das formações, para Professores e
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Coordenadores Pedagógicos oferecidos pela DRE Santo Amaro. Estes materiais foram companheiros inseparáveis em nossos horários coletivos, momentos em que avaliávamos e conduzíamos nosso trabalho. A máquina fotográfica foi também companheira inseparável das professoras e das alunas pesquisadoras, no dia a dia, para que os acontecimentos significativos fossem registrados. A rotina destas quatro salas, contou, ao longo deste ano com uma proposta inovadora, no sentido de respeitar a faixa etária destes alunos: os cantinhos diversificados, o parquinho, os brinquedos, e os jogos compuseram um ambiente alfabetizador alegre, lúdico e decisivo para uma alfabetização significativa e de qualidade. O resultado final foi, extremamente, gratificante. As professoras trabalharam com empenho, os alunos sentiam-se participantes ativos da construção do livro, a Equipe Gestora envolveu-se no trabalho desde a sua fase inicial, dando suporte técnico para que tudo acontecesse dentro do programado, os ATE mostravam-se disponíveis e colaboravam em tudo que era solicitado, as Alunas Pesquisadoras ajudavam muito e também participaram dando seus depoimentos. Por tudo que foi relatado, creio que a melhor síntese para esse trabalho é concluir dizendo que esse livro foi o produto de um sonho, que para tornar-se real foi planejado, minuciosamente, com várias mãos trabalhando em harmonia, como numa orquestra. Escreveram, registraram o que
era feito no decorrer do ano, colorindo com a grata realidade as páginas de "Estou Chegando". Ao longo de suas páginas, podemos identificar as formações realizadas na DRE - Santo Amaro, as trocas de experiências acumuladas nos cinco anos do Projeto "Toda força no 1º ano - TOF", a coragem de enfrentar desafios e a certeza de poder contar com grandes parceiros.
Êta cantinho mágico!
EMEF PEREIRA CARNEIRO, Conde Educadores envolvidos: Professoras: Anna Fabíola Maranho Tucilho, Déa Maria Vieira Coelho, Vilma Aparecida Pantarotto, Dirce de Oliveira Risso, Altemira Maria Batista Marcilio, Marcia Regina Barbosa, Maria L. Soares Bessa e Raquel Cristina Diniz, Ivone Rodrigues Alunas Pesquisadoras: Fernanda Priscila Ribeiro Benites, Adriele Souza Lopes, Ângela de Fátima Morales e Celianny Soares Mendes Coordenadoras Pedagógicas: Maria da Conceição Marques Ferreira e Rosângela Mattos Magro Diretora: Erzsebet Shcmuck Orui
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Ensino Fundamental - Ciclo I Artes e Educação Física "A área de Artes e Educação Física agrega as variadas formas de percepção e expressão de ideias, sentimentos, emoções e saberes culturalmente construídos e reconstruídos, ou seja, compreende as diferentes linguagens. Entende-se por linguagem os modos de percepção e expressão que se manifestam por meio de signos (corporais, visuais, musicais, teatrais)... Por isso, entende-se a cultura como uma multiplicidade de manifestações e produções culturais, materiais e imateriais, que surgem a partir dos encontros de grupos sociais diversos e, também, como um campo de conflitos para a validação dos significados dados a essas produções e manifestações." (IN: Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I, p.96) O trabalho com o campo de conhecimento "Artes e Educação Física", com os anos iniciais do Ensino Fundamental de 9 anos, foi
realizado em três frentes paralelas em nossa DRE - Santo Amaro, ao longo de 2010: duas assessoras em algumas escolas, focando a importância do movimento e da linguagem corporal para uma alfabetização qualificada e significativa, curso optativo focando a necessidade da inserção dos momentos de brincadeira simbólica, na Rotina Semanal de Atividades e curso EAD focando - entre outros assuntos - a organização de cantos de aprendizagem, no âmbito do Ensino Fundamental. Nossa escola, que teve suas atividades contempladas neste campo de conhecimento, favoreceu o aspecto cultural e proporcionou, a seus alunos, momentos diversificados e lúdicos, nos quais a construção de conhecimentos ocorreu de forma significativa, refletindo-se, diretamente, na qualificação de suas alfabetizações.
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Ciclo I - Educação Física Tema do trabalho: 1ª Copa Estudantil Figueiredo Período de realização: ano letivo de 2010
osso trabalho teve como objetivo apresentar para os alunos do Ciclo I Temas Transversais como: Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo. O futebol é uma das maiores paixões do povo brasileiro. No período de realização da Copa Mundial de Futebol, na África do Sul, aproveitamos esse acontecimento, para enriquecer, dar mais sentido às aulas, conhecer e saber um pouco mais sobre outras culturas e povos. Desta forma, os Temas Transversais surgiram com um assunto central, a realização da Copa Mundial de Futebol, na África do Sul, entre junho e julho de 2010.
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Por se tratar de um campeonato mundial, aproveitamos para inserir também o tema Paz, ao abordar a união entre os povos por meio do esporte, e os aspectos positivos e negativos das ações praticadas pelas torcidas. Quanto ao tema Meio Ambiente trabalhamos com os seguintes assuntos: poluição visual, auditiva, sujeira em locais públicos. Paralelamente à abordagem destes Temas, organizamos um campeonato interno que contou com a participação de todos os anos do Ciclo I - do 1º ao 4º. Neste campeonato demos ênfase à organização de: tabelas contendo dados significativos a esta modalidade esportiva; jogos de modalidades diversificadas, respeitando a faixa etária dos alunos; bandeiras, mascotes e gritos de guerra para as torcidas; murais com
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as informações diárias sobre a realização do campeonato; acompanhamento dos jogos da Copa Mundial por meio de agendas, destacando os jogos do Brasil. Ao mesmo tempo, demos ênfase também à organização das regras junto aos alunos, que deveriam nortear o desenvolvimento do projeto. Notamos que houve participação, interesse, motivação, comportamentos contextualizados aos diferentes momentos do desenvolvimento do projeto, desempenho nas atividades propostas e procedimento do aluno diante do conteúdo, apresentado de forma diferenciada, lúdica e significativa a esta faixa etária.
EMEF MANOEL CARLOS DE FIGUEIREDO FERRAZ, Desembargador Educadores Envolvidos: Professores Artur de Oliveira Torres, Lucia da Silva Xavier e Roseline Alves Rosa, de Educação Física Colaboradores: professores e estagiárias dos 1ºs anos do Ciclo I, as POIE, Márcia e Ivone e o professor Paulo, de Artes Coordenadora Pedagógica: Cléa dos Reis Rodrigues Diretor: Fábio Renzo
Realizm;iio dos jogos
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Ciclo I - Artes Tema do trabalho: Música nos anos iniciais do ciclo I do Ensino Fundamental de 9 anos Período de realização: ano letivo de 2010
“A
s crianças são aprendizes ativos, atribuem e constroem significados para suas experiências culturais, tanto de forma individual como por meio da experiência coletiva, no espaço familiar, na comunidade e, principalmente, pelo contato com as mídias.” (Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I, p.182) O uso da música - nos anos iniciais do Ensino Fundamental de 9 anos está referendado pelas “Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I”, no campo de conhecimentos “Artes e Educação Física”. Nosso objetivo, nestas atividades, foi o de proporcionar aos alunos, destas classes, momentos de construção de conhecimentos significativos, aliando as linguagens corporal e musical; promover o uso contextualizado da linguagem oral, bem como, gradativamente, organizar o discurso oral, na medida em que as crianças participavam de situações comunicativas; promover a aprendizagem em diferentes espaços escolares. Para a construção de instrumentos musicais foram realizados vários momentos em que as crianças se utilizaram de sucata, materiais recicláveis, massinha de modelar, areia e feijão. Estes instrumentos foram utiliza-
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dos nos momentos de Rodas Cantadas, nas quais destacamos as músicas: “Alecrim Dourado”, “Peixe Vivo”, “Saci Pererê”, “As flores já não crescem mais”. Paralelamente ao trabalho com as Rodas Cantadas, os alunos desenvolveram - com assuntos pertinentes - Rodas de Conversa, leituras coletivas, confecção de cartazes alusivos às atividades realizadas. “Os movimentos, procedimentos, gostos e ações padronizadas e já conhecidas pelos estudantes mediante inúmeros veículos de informação não devem ser negados, pois fazem parte da cultura do grupo. Na direção da autonomia e da valorização das identidades, é importante acolhê-los para que, no processo de construção coletiva, sejam ampliados e reconstruídos” (Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I, p.185). Neste sentido, nossa avaliação foi contínua - à medida que as atividades iam se desenvolvendo - os aspectos observados foram: as possibilidades de movimentos das crianças desta faixa etária, aliados ou não, às músicas utilizadas; o envolvimento e a socialização entre crianças e crianças e professores; os benefícios desta forma de construção de conhecimentos para uma alfabetização melhor qualificada.
EMEF SYLVIO HECK, Almirante Educadores Envolvidos: Professoras: Mileine Rodrigues Santos e Marilete Pires Silva Lima Coordenadora Pedagógica: Camila da Rocha Muner Diretora: Andréia Sevilha Apresentação musical, outubro de 2010
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Ensino Fundamental - Ciclo I Matemática Por que ensinar Matemática? Como resposta a esta pergunta poderíamos dizer que encontramos argumentos úteis, relacionados às necessidades cotidianas e ao exercício da cidadania, bem como, argumentos que se justificam na formação de capacidades intelectuais dos alunos. A escola é o lugar, por excelência, onde interrogamos o Mundo. Aprendemos a conhecê-lo, atuar nele e sobre ele. Para interrogar o Mundo, interrogamos os saberes nele constituídos. Este patrimônio cultural é parte importante dos saberes que a humanidade tem produzido durante séculos e a escola deve garantir que crianças e jovens tenham a oportunidade de se apropriar desses saberes. Considerando a importância de que a Matemática seja entendida pelos estudantes como uma forma de compreender e atuar no mundo e que o conhecimento gerado nessa área do saber seja percebido como fruto da construção humana na sua interação cons-
tante com o contexto natural, social e cultural, é fundamental que, além da aprendizagem de conceitos e procedimentos, ao longo do Ensino Fundamental, professores e estudantes construam um ambiente favorável para essa aprendizagem constituindo atitudes positivas. “Como as demais áreas de conhecimento, em Matemática, as atividades devem ser organizadas de modo a contemplar a leitura de textos, a produção escrita, a comunicação oral, especialmente levando-se em conta que os eixos metodológicos do trabalho devem ser a resolução de problemas, as investigações, a contextualização (histórica e de aplicações) e o recurso aos equipamentos tecnológicos.” (Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem para o Ensino Fundamental - Ciclo I, p. 70). Os trabalhos apresentados neste livro pretendem compartilhar saberes e práticas dos nossos professores na busca constante de oferecer aprendizagens significativas.
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Ciclo I - Matemática Tema do trabalho: Brincar e aprender com os números Período de realização: março a setembro de 2010
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objetivo do trabalho foi proporcionar experiências favoráveis para que os alunos ampliassem os seus conhecimentos sobre o sistema de numeração decimal.
A sequência de atividades contemplou a aprendizagem de conhecimentos quanto à sequência oral dos números, procedimentos de contagem, bem como a leitura e escrita em diferentes contextos. O trabalho se desenvolveu por meio de diferentes atividades. Dentre elas destacaram-se: • O trabalho sistemático com o calendário, explorando as datas mais significativas do período, bem como situações problemas envolvendo o controle e quantidade de dias (quanto falta para; quantos dias no mês tivemos educação física...); • As brincadeiras dentro e fora da sala de aula, tais como: Amarelinha, corda, bingo; • Rodas de contagem; • A construção e trabalho com o quadro numérico; • O registro sistemático das coleções de tampinhas;
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As sondagens e avaliações diagnósticas foram importantes instrumentos para observarmos os avanços dos alunos e realizarmos os ajustes necessários a partir dos conhecimentos já consolidados. Dentre estes conhecimentos destacamos a apropriação e uso de estratégias para contagem e a escrita convencional dos números. Durante as atividades os alunos aprenderam conteúdos matemáticos, mas também, desenvolveram atitudes favoráveis à aprendizagem como o gosto por enfrentar desafios, a cooperação com os colegas, a confiança em sua capacidade para aprender e fazer matemática na escola.
EMEF ANTENOR NASCENTES Educadores envolvidos: Professora: Rita de Cássia Alves dos Santos
• O ditado de números e a reflexão sobre as diferentes hipóteses;
Coordenadora Pedagógica: Kenya de Paula
• A resolução de situações problemas vivenciadas a partir de histórias.
Diretora: Denise Ribeiro de Carvalho
Contagem e registro da coleção de tampinhas
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Ciclo I - Matemática Tema do trabalho: O uso da tecnologia na aprendizagem matemática Período de realização: novembro de 2010
O
objetivo do trabalho foi proporcionar experiências nas quais os alunos pudessem utilizar a calculadora para aprender sobre o Sistema de Numeração Decimal e como recurso para verificar procedimentos de cálculo, analisando erros e validando resultados. O desenvolvimento da proposta contemplou diferentes situações de aprendizagem. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer e explorar o uso da calculadora, discutindo seu uso social e a utilização para realizar operações aritméticas. Dentre as atividades propostas destacamos: • Roda de Conversa sobre o uso social da calculadora: "Para que serve?" "É usada pela família?" "Vocês sabem usar?" • Desenhar a calculadora e socializar os diferentes registros; • Digitação exploratória de números;
EMEF ARY PARREIRAS, Almirante Educadores envolvidos: Professora: Neiri de Oliveira Mouco Formadora de matemática: Regina Célia Santiago do Amaral Carvalho (Incentivadora das práticas em sala de aula - formação em horário coletivo)
• Digitação exploratória para realizar cálculos;
Coordenador Pedagógico: Flávio Roberto Braçorroto
• Utilização da calculadora para validar outros procedimentos pessoais de cálculo dos alunos.
Diretora: Wilma B. Felinto.
As explorações incluíram o levantamento de hipóteses, comparações, conflitos, resoluções, validações. As aprendizagens dos alunos foram observadas em relação ao conhecimento numérico e às operações. A
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utilização de diferentes estratégias e recursos de aprendizagem motivaram os alunos, o que facilitou o envolvimento e a aprendizagem.
Realizando cálculos com a calculadora
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Ciclo I - Matemática Tema do trabalho: Troca 100 Período de realização: 2º semestre de 2010
s crianças apresentam um interesse natural/social pelo sistema monetário brasileiro, o uso social possibilita explorar diferentes contextos do cotidiano para aprender sobre este conteúdo. Com o objetivo de ampliar o conhecimento que as crianças possuem sobre este conteúdo de grandezas e medidas, planejamos atividades nas quais realizaram possíveis trocas entre moedas e cédulas, em razão de seus valores.
A
Inicialmente, discutimos na Roda da Conversa o uso social do dinheiro, para que o utilizamos, se conheciam todas as cédulas e moedas, qual valia mais, o que daria para comprar, por exemplo, com R$ 10,00. Após esta atividade, passamos a trabalhar com o jogo “troca 100”. Os alunos jogaram em grupos, cada grupo recebeu o seguinte material:
Acompanhando as atividades observamos que os alunos avançaram no conhecimento sobre o sistema monetário brasileiro, e também nas operações aditivas. O jogo garantiu um bom envolvimento da turma e o desenvolvimento da cooperação e do respeito mútuo.
EMEF PRESTES MAIA Educadores envolvidos:
• Fichas que representavam moedas (R$ 0,01/ R$ 0,05/ R$ 0,10/ R$ 0,25/ R$ 0,50);
Professora: Luciana Evangelista da Silva
• Cartões que representavam cédulas de R$ 1,00;
Coordenadora Pedagógica: Maria do Carmo Monteiro Paes
• Um cubo com as seguintes marcações em cada face: R$ 0,01 - R$ 0,05 - R$ 0,10 - R$ 0,25 - R$ 0,50 e passa a vez. Iniciou o jogo quem tirou o maior número no dado. O primeiro a jogar lançou o cubo e pegou a moeda correspondente ao valor da face, os outros jogadores fizeram a mesma coisa. Quando um jogador comple-
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tasse 100 centavos, na sua vez de jogar, ele trocava as moedas por uma cédula de R$ 1,00. O jogo finalizou-se quando terminaram as cédulas de R$ 1,00 e ganhou o jogo quem obteve mais cédulas, ou seja, o maior valor.
Diretor: João Silveira Silva Junior
Alunos realizando a atividade
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Ensino Fundamental - Ciclo I Natureza e Sociedade Os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental Ciclo I são curiosos por natureza e possuem suas hipóteses sobre os fenômenos que observam na natureza, sobre a tecnologia e sobre o que observam na sociedade e na convivência humana. O eixo “Natureza e Sociedade” no ciclo I engloba conhecimentos organizados das disciplinas Ciências Naturais, Geografia e História, tendo como finalidade estudos interdisciplinares, “a partir de questões próprias das vivências humanas e suas interações com a natureza, com o intuito de favorecer às crianças, dessa faixa de idade, condições de indagação, a elaboração e a compreensão de diferentes elementos do mundo, presentes em seu cotidiano e relacionados à diversidade de procedências culturais, lugares e épocas”1. Para esse trabalho, é indicada a metodologia investigativa, que propõe o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, por meio de uma situação problema, que seja contextua1
lizada e que possibilite a elaboração de hipóteses, com discussões que podem ser feitas, inicialmente, em pequenos grupos e em seguida compartilhadas por toda a classe . Para a construção do conhecimento, o professor planeja atividades de vivências, experiências e pesquisas, que proporcionam o desenvolvimento de competências e habilidades, como domínio de noções e conceitos, procedimentos e atitudes. É de suma importância que, ao concluir o estudo, sejam consideradas as conclusões iniciais dos alunos para a elaboração de síntese final, registrando os conhecimentos construídos e comparando-os com suas concepções iniciais. O trabalho desenvolvido pelos professores tem sido apoiado pela formação destes em cursos optativos, quando há: apresentação de portifólios do trabalho desenvolvido em sala de aula; reuniões de formação de Coordenadores Pedagógicos, sobre o tema “Gestão no eixo Natureza e Sociedade”.
Orientações Curriculares Proposição de Expectativas de Aprendizagem Ensino Fundamental I.
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Ciclo I - Natureza e Sociedade Tema do trabalho: A horta: Sustentabilidade na escola pública, é possível? Período de realização: 2010
trabalho teve os seguintes objetivos: em relação à escola: - Promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional; oportunizar a participação da comunidade nas atividades escolares; Integrar os diversos profissionais da escola por meio de ações práticas, estudos e pesquisas sobre o tema Educação Ambiental.
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Em relação à aprendizagem dos alunos: - Promover a ampliação de conhecimentos do cotidiano e aproximá-los dos conhecimentos científicos por meio de projeto didático inter e transdisciplinar; estimular a aprendizagem dos alunos por meio de metodologia investigativa; conhecer o processo de germinação, plantio e colheita na horta escolar; reeducar e estimular um estilo de alimentação saudável aprendendo receitas que utilizem os alimentos produzidos na horta; conhecer a composição dos alimentos, funções nutritivas e digestão adequadas à manutenção da saúde; reconhecer a produção de resíduos sólidos (lixo) a partir do consumo de alimentos e de outros produtos utilizados em casa, na escola e na cidade hoje e no passado; gerar formas de consumo conscientes de redução do lixo e de reutilização de materiais e de objetos; aprender a organizar uma composteira para fertilizar o solo da horta, com a reutilização de resíduos orgânicos; popiciar o comprometimento dos educandos com o ambiente e a saúde
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comunitária; gerar relações interpessoais mais respeitosas das individualidades e diversidades, além de práticas humanas mais cooperativas, solidárias e fraternas. Nosso trabalho iniciou-se com uma visita à horta da escola, para verificar como estava o espaço. Percebemos que nossos canteiros estavam vazios e levantamos as hipóteses sobre as possíveis causas que fizeram com que os alimentos tivessem morrido: terra pobre de nutrientes, pouca água nos canteiros. Foram realizados: a limpeza e o preparo do terreno, semeadura de couve, brócolis e rúcula na sementeira e replantio das mudas para o canteiro. Foi estabelecido um cronograma com os grupos, para que regassem as mudas e todos os dias as mudinhas eram aguadas pela turma responsável. Quando as plantas estavam no ponto para consumo, colhemos, lavamos, picamos e fizemos salada de couve e pizza de rúcula. Contamos com a colaboração da coordenadora do Projeto, da INMED Brasil (International Medical Services for Health -Serviços Médicos de Ajuda Internacional), nossa parceira, Sandra Márcia Passos, que trouxe molho natural de tomate, mussarela e discos de pizza. Para saborear a pizza, foram convidados todos os alunos da escola. No dia da colheita da couve, nós encontramos uma lagarta. Colocamos num terrário e ficamos observando o seu desenvolvimento. Depois de ter comido muito e quase dobrado de tamanho, ela virou um casulo e
depois de sete dias se transformou numa borboleta. Para entendermos um pouco melhor a transformação da lagarta em borboleta, trabalhamos com um texto científico encontrado numa revista Recreio. Durante todo o ano letivo elaboramos receitas culinárias com os vegetais que eram colhidos na horta: “O livro de receitas dos 3º anos”. Este projeto nos rendeu uma matéria no site do nosso parceiro Inmed:
Quando chegamos ao final do ano, sentimos que nossos alunos estavam diferentes, percebemos maior autonomia, criticidade e enriquecimento em seus conhecimentos.
htpp://www.inmed.org/2010/noticias/noticias.asp ? codigo=212.
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANNE SULLIVAN
Montamos uma composteria, como uma alternativa viável de reciclagem do lixo doméstico, observando a possibilidade de utilizar como adubo para pequenas plantações domésticas, melhorando assim a qualidade de nutrientes do solo da horta da escola.
Educadores envolvidos: Professoras: Verônica Maria Garbin Menna, Ana Claudia Fossati Mota e Ana Lúcia Hoppy Coordenadora Pedagógica: Silvia Helena Bueno Guidugli Diretora: Marília Gonçalves de Moraes
Horta construída pelos alunos
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Ciclo I - Natureza e Sociedade Tema do trabalho: Alimentos e nutrientes Período de realização: ano letivo de 2010
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objetivo do trabalho foi propiciar a valorização da alimentação adequada para a manutenção da saúde, do bem estar, do crescimento e do desenvolvimento do organismo. Por meio da metodologia investigativa, propusemo-nos a desenvolver conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Iniciamos uma sensibilização com a apresentação de imagens de pessoas obesas e desnutridas. Contextualizamos através de: “Rodas de Conversa”; leitura de textos informativos, científicos; pesquisas sobre a deficiência causada pela falta de alguns nutrientes e suas consequências, como o aparecimento de doenças e a importância de uma dieta saudável e alimentos que devem ser consumidos em menor quantidade, como por exemplo, os doces. Foram levantadas as seguintes questões: “A alimentação deve ser igual para todos?” “Por que é importante variar os alimentos?” “Quantas vezes devemos comer por dia?” “Qual a refeição mais importante?” “Podemos comer muito à noite?” Foram registradas as hipóteses dos alunos, e em seguida realizada uma pesquisa em diversos portadores de texto. Os alunos realizaram as atividades selecionadas: entrevistas com seus familiares sobre os alimentos
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mais consumidos; produções de textos coletivos e individuais; relatórios de observação; discussões, comparações, análises de dados estatísticos e resolução de situações problema. Foram construídos conhecimentos sobre a pirâmide de alimentos; a comparação da alimentação ontem e hoje (com o gênero textual receita culinária) e a origem dos alimentos, contemplando assim conhecimentos das áreas de Ciências, História e Geografia. Foi realizada uma Palestra com a Nutricionista, em que os alunos puderam relatar nosso projeto e fazer diversas perguntas para ampliar o que já haviam pesquisado. Foram confeccionados murais e um audiovisual realizado pela professora de Informática Educativa, com o registro de todo o processo. A avaliação foi contínua, pela observação das atividades, das mudanças de atitudes e dos hábitos alimentares dos alunos. Os alunos mostraram-se interessados e valorizados, pois perceberam que podem contribuir com sugestões e orientações em suas casas. Começaram a ler rótulos e influenciar compras, modificando os hábitos das famílias.
EMEF CEU ALVARENGA Educadores envolvidos: Professoras: Patrícia Lopes, Joana Gilsônia de Lima Silva e Roselane Maria da Silva Baracho
Coordenadoras Pedagógicas: Maria da Conceição Moises Nunes e Nilcéia Antonia de Campos Diretora: Marlene Sabino Maciel
Alunos assistindo à palestra com nutricionista, quando tiraram suas dúvidas sobre alimentação.
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Ciclo I - Natureza e Sociedade Tema do trabalho: Vulcão Período de realização: abril/maio de 2010 (6 aulas)
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objetivo do trabalho foi desenvolver uma sequência didática para que o aluno entenda o que acontece dentro do vulcão em erupção e a relação entre o vulcão em erupção e o “caos aéreo Europeu”. Após entrarem em contato com a notícia veiculada nos meios de comunicação sobre o vulcão que entrou em erupção, na Europa, em abril de 2010, os alunos do 2º ano ficaram muito curiosos para saber o que acontece dentro do vulcão quando ele entra em erupção e qual a relação entre o que aconteceu e o tráfego aéreo. A professora, na “Roda de Conversa”, observou que esta seria uma ótima oportunidade para seus alunos pesquisarem, lerem e produzirem um texto com objetivo de buscar respostas para as dúvidas levantadas. Fez perguntas para que pudessem dizer o que já sabiam sobre o assunto e levantou o que gostariam de saber. Jornais e revistas, abordando o assunto, foram trazidos para sala de aula para serem lidos pela turma. Também pesquisaram na Internet, em busca de respostas para as questões: “O que acontece dentro do vulcão quando ele entra em erupção?” “Qual a relação entre o vulcão em erupção e o tráfego aéreo local?” Para finalizar os trabalhos, os alunos produziram um texto coletivo sobre o que aprenderam, tendo a professora como escriba, fizeram cartazes com desenhos de vulcões em erupção e realizaram uma experiência, que simula a erupção de um vulcão, vista na Internet.
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A avaliação foi realizada por meio de Roda de Conversa com os alunos, quando puderam expressar não só o que aprenderam com a atividade realizada, como também a alegria que fez parte dos estudos. Algumas falas: “Eu achei legal fazer a experiência do vulcão, pois eu nunca tinha feito e é muito legal.” (Thaís); “Eu achei legal, pois pudemos conhecer como é um vulcão e como ele pode afetar a população que mora em volta dele.” (Davi); “Eu gostei de participar da experiência do vulcão, confesso que fiquei até com medo quando foi saindo da garrafa PET.” (Caroline); “Eu gostei de fazer a pesquisa na Internet, pois o professor de informática ajudou muito.” (Raiany)
EMEF CEU CAMINHO DO MAR Educadores envolvidos: Professora: Rosângela Assumpção Cabello Coordenadora Pedagógica: Leila da Silva Mângia de Souza Carvalho Diretora: Thelma Helena Alota Ales
Confecção de cartaz com desenho de vulcão.
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Ensino Fundamental - Ciclo II
O trabalho proposto para o Ensino Fundamental - Ciclo II pressupõe o diálogo entre as áreas do conhecimento como, por exemplo, projetos interdisciplinares e a exploração de procedimentos comuns, como a resolução de problemas e exploração de diferentes gêneros textuais e linguagens. Pretende-se que o aluno aprenda a ler, compreenda o que lê e escreva, sendo estimulado em todas as áreas do conhecimento, considerando-se a leitura e a escrita como responsabilidade de todas. Sabemos que há alguns gêneros textuais discursivos mais utilizados e vocabulários próprios de cada área do conhecimento, entretanto um trabalho em equipe necessita de um currículo articulado com reflexão sobre as concepções de aprendizagem que definem as estratégias e escolha de atividades pela equipe escolar. As Orientações Curriculares - Proposições de Expectativas de Aprendizagem do Ensino Fundamental II, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, indicam a busca de uma aprendizagem significativa, que pressupõe um caráter dinâmico, "exigindo ações de ensino direcionadas para que os estudantes aprofundem e ampliem os significados elaborados mediante suas participações nas atividades de ensino e de aprendizagem". (Orientações
Curriculares - SME Ensino Fundamental II- Língua Portuguesa, p. 20) Os critérios para seleção de expectativas de aprendizagem para todas as áreas do conhecimento foram: relevância social e cultural; relevância para a formação intelectual do aluno; potencialidade de estabelecimento de conexões interdisciplinares; acessibilidade e adequação aos interesses da faixa etária. A metodologia indicada para a implementação dessas expectativas propõe o levantamento dos conhecimentos prévios, vivências e pesquisa em diferentes portadores de texto, utilizando diferentes gêneros textuais e linguagens que promovam o desenvolvimento de competências e habilidades. A construção dos conhecimentos deve proporcionar um avanço no que os alunos já sabiam, anteriormente, e fornecer subsídios para o desenvolvimento da cidadania. Os Coordenadores Pedagógicos têm recebido apoio nas reuniões mensais para troca de experiências e formação, com o objetivo de fornecer subsídios para os momentos de formação dos professores, em horário coletivo. Os professores têm participado de cursos que promovem a ampliação de seus conhecimentos, com vista a uma metodologia que proporcione uma aprendizagem significativa.
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Ciclo II - Educação Física Tema do trabalho: A socialização por meio do esporte Período de realização: junho a novembro de 2010
osso trabalho teve os seguintes objetivos: • Organizar as relações sociais a partir da prática de esporte; • Promover maior integração entre a escola e a comunidade; • Utilizar o esporte como uma das diversas culturas corporais que permitem a constituição de novos significados da realidade do aluno, bem como sua a socialização.
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O trabalho foi desenvolvido, seguindo as seguintes etapas: - Diagnóstico: Roda de Conversa em que os alunos apontaram os esportes que poderiam ser praticados na rua, nos campos e quadras do entorno, além do futebol. Tabulação da pesquisa e escolha de três esportes que obtiveram o maior número de votações: Vôlei, Atletismo e Handebol ; - Pesquisa pelos alunos sobre o que conheciam de cada esporte : Apresentação elencando semelhanças e diferenças entre eles; - Aulas práticas nos horários de Educação Física; - Criação de horários especiais para a prática desses esportes na escola; - Integração das práticas corporais possibilitando a socialização entre os alunos que já conheciam as modalidades com os novatos e aulas mistas;
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- Discussão entre os alunos e professores com levantamento dos problemas surgidos e como era possível melhorar as relações por meio do esporte; - Registro, em mural, do conceito do ESPORTE, por meio das diferentes imagens produzidas na ocasião da Copa do Mundo de Futebol; - Mostra Cultural com exposição de troféus, fotos e medalhas conquistadas pelos alunos da U.E. e professores de Educação Física praticando esporte (Ressignificação com ênfase nas relações sociais em detrimento dos resultados); - Participação nos Eventos Externos Esportivos (Jogos Estudantis 2010). A metodologia utilizada constou de: Roda de Conversa, pesquisa, brincadeiras, competições, jogos prédesportivos, cooperativos, lúdicos e exercícios; registro e discussão das relações sociais na escola e fora dela, apontando facilidades e dificuldades para utilizar o esporte na comunidade; mural com registro dos alunos; registro fotográfico das participações da escola em eventos esportivos. Observou-se por meio da prática de outros esportes na escola e fora dela, se foi permitido um diálogo entre as diferentes culturas, de modo a tornar os espaços públicos locais que promovam manifestação da linguagem corporal e das relações sociais.
Estabeleceu-se, como desafio principal, aumentar as possibilidades de acesso do aluno e da comunidade aos espaços livres do entorno, utilizando o esporte.
Mostra Cultural: Ressignificação, com ênfase nas relações sociais
EMEF ANTONIO CARLOS DE ABREU SODRÉ, Dr. Educadores envolvidos: Professores: Eliete Venceslau , Marcos Cardoso Gonçalves e Márcia Maria Carneiro Shimmoto Coordenadoras Pedagógicas: Renata Cavaci e Darcy e Madalena Melo Miwa Diretor: Rogério Gomes Muniz
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Ciclo II - História (trabalho interdisciplinar) Tema do trabalho: A caixa de Pandora Período de realização: agosto a novembro de 2010
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trabalho teve como objetivo que os alunos de 5ª Série (6º ano do ensino de nove anos), ao estudarem o universo mitológico grego, pudessem realizar analogias a partir de expressões como “presente de grego”, para a Guerra De Troia e a partir daí, construíssem conexões entre a importância dos mitos para o povo grego, seu declínio e, por conseguinte, o nascimento da Filosofia. Com os alunos das séries seguintes o objetivo foi trabalhar os males da Caixa de Pandora como a referência às tragédias que assolaram a Humanidade, tais como: o Holocausto durante a II Guerra Mundial; a solidão na era tecnológica do século XX através da poesia de Fernando Pessoa; as inquietações da judia Clarice Lispector; a morte nos campos de concentração traduzida na família de Anne Frank. Por fim que todos os alunos se identificassem com a proposta de esperança, paz, sonho e amizade trazidos na mensagem do Personagem o Pequeno Príncipe. O trabalho foi desenvolvido com apresentação em duas linguagens durante a Mostra Cultural da Escola. Em parceria com a USP (Universidade de São Paulo) trabalhamos a História e Memória do Holocausto. Houve um momento em que recebemos na escola, um casal de poloneses, sobreviventes dos campos de concentração, quando fomentamos o debate entre eles
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e os alunos, conferindo um momento único que culminou em produções literárias sobre o respeito à Diversidade. Serviram de material de apoio pedagógico: o filme “O Menino Do Pijama Listrado”; “Tróia”; leitura de diferentes Mitos gregos; a apostila História e Memória do Holocausto, elaborada pela professora da USP Maria Tucci Carnero, trechos do vídeo Arquitetura da Destruição e o Referencial de Expectativas de História (DOT/ SME). Enfatizando o debate em Arte com a obra “Guernica” de Pablo Picasso e “A Família” de Lasar Segall. Houve participação de professores de diversas áreas do conhecimento Foi organizada uma exposição, e a monitoria ficou a cargo dos alunos. Agregamos às exposições o caráter mitológico na sala Caixa de Pandora1. Na sala Caixa de Pandora 2, expusemos a realidade cruel que assolou a Humanidade como: o Racismo e a bandeira de Luther King, Nelson Mandela, a Bahia dos Capitães de Areia de Jorge Amado, análises de canções como a “Saudosa Maloca” de Adoniran Barbosa, cuja temática é expulsão dos moradores da Metrópole Paulistana para a periferia. Também instalamos um campo de concentração com fotos de cenas do Holocausto dramatizadas pelos alunos.
Espetáculo teatral A caixa de Pandora: Como castigo a Prometeu, o ladrão do fogo, os deuses enviaram à Terra uma divindade chamada Pandora. Aquela bela mulher com sua caixa trazia todos os males do mundo, Guerra, Crueldade, Solidão e Morte. Após saírem todos os horrores da Humanidade, Pandora fecha sua caixa, não deixando escapar a Esperança. Como cena final, o Pequeno Príncipe representa a “Esperança” que todos temos em um mundo melhor, a partir de ações simples que desencadeiam valores de respeito e amor, estabelecendo uma cultura de paz.
(POIEs de Informática) Josefa Mônica de Jesus Santana (Geografia), Laura de Souza Pinto e S. Da Luz, Maria Rita Barros e Edirlene Glória A. Pinhão (L. Portuguesa), Lúcia Iara C. Brasil e Sandra Elisa B. Carvalho (Artes), Olindina Francisca de O. Ferreira (OSL), Rosália Maranhão da C. Helcias (Inglês). Coordenadoras Pedagógicas: Geiza Ribeiro Batista e Gisele Aparecida Trevelato Villani Diretora: Ana Patrícia Ranea
Todo o trabalho apresentou um protagonismo juvenil muito intenso, conferindo a todos os alunos mudanças de atitudes e posturas com relação ao convívio social, ao perceberem que grandes tragédias podem começar com um gesto “aparentemente inocente” de bullying. A cada etapa do trabalho avaliamos o desempenho dos alunos, seja por meio de produção individualizada ou em equipe. Os alunos desenvolveram analogias, debates e críticas. Estabelecemos atividades envolvendo as diferentes áreas do conhecimento, resultando em um trabalho multidisciplinar. A seriedade e respeito com que o tema foi tratado foram relevantes para o desenvolvimento do projeto, no que os alunos conscientes, corresponderam com maestria. EMEF ISABEL VIEIRA FERREIRA, Profª Professores envolvidos diretamente no projeto: Mônica Alves Vieira Savoldi (História), Carla Lam-berti (Ed. Física), Deise Tadeu Rodrigues (Matemática), Fernando Salustiano (Geografia), José Alves Rodrigues e Patrícia Lopes
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Ciclo II - Artes Tema do trabalho: Autorretrato com volume (5ª série do Ensino Fundamental de oito anos) Período de realização: outubro/novembro/2009
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objetivo do trabalho foi desenvolver a percepção visual e a composição a partir do próprio esquema corporal, com indicação de volume, utilizando a cor de forma expressiva e registrando, assim, sua marca pessoal. Após um exercício de desenho "autorretrato", surgiu a idéia de realizar um autorretrato do corpo inteiro, utilizando folhas de papel craft e delimitando a lápis o contorno do corpo. Essa etapa foi desenvolvida no chão. A proposta envolvia registrar gostos, preferências, atividades praticadas de modo que a pintura expressasse todas essas idéias, em cada região do corpo, no desenho. O acabamento foi realizado com o enchimento (jornal, folhas de revista) do desenho já recortado e suas partes coladas ou grampeadas, para dar volume à obra.
• Criar objetos culturais visuais, a partir de sucatas e outros materiais reutilizáveis, criando a consciência de reciclar; • Criar objetos culturais visuais, a partir de estímulos diversos (tais como a ação, a sensação, o sentimento, a observação de modelos naturais e artificiais e a apreciação de obras de obra de arte); • Planejar, executar e finalizar objetos culturais visuais, cuidando dos materiais e da limpeza do ambiente de trabalho, com a orientação do professor. (SME - Orientações Curriculares - Ensino Fundamental II Artes)
EMEF JOÃO DE SOUZA FERRAZ, Prof.
Foi realizada uma avaliação de forma contínua, observando-se procedimentos como o uso do lápis, da tesoura, da cola ou do grampeador, mas principalmente a postura de cuidado e respeito pelo outro durante a vivência coletiva (contornar os corpos uns dos outros, divisão de materiais, segurar a folha para o outro colar e grampear).
Educadores envolvidos:
Entre as expectativas de aprendizagem contempladas, podemos destacar:
Diretora: Dinorá da Penha Paleari Kataoka
Professora: Mary Santos de Souza Coordenadora Pedagógica: Edna Aparecida Martinatti
Organização da exposição de trabalho dos alunos
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Ciclo II - Ciências Tema do trabalho: Alimentação saudável e reaproveitamento de alimentos Período de realização: ano letivo de 2010
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lunos das 6ª e 7ª séries do Ensino Fundamental de oito anos. O objetivo do trabalho foi desenvolver a percepção dos alunos como cidadãos conscientes, questionadores, reflexivos e transformadores no que se refere às questões sociais e culturais, visando: • Conscientizar sobre a importância de escolher uma alimentação saudável como prevenção de possíveis problemas de saúde; • Saber ler e interpretar informações contidas nas embalagens dos produtos alimentícios; • Elaborar registros sobre as informações obtidas, de forma individual e coletiva; • Reconhecer a importância de se evitar o desperdício de alimentos. Foram realizados, com os alunos, estudos e atividades relacionadas à alimentação saudável. Inicialmente, os alunos pesquisaram os nutrientes dos alimentos, aditivos alimentares, data de fabricação e validade de produtos industrializados, a origem dos produtos e a importância das diferentes partes dos vegetais como fonte de nutrientes. Após a pesquisa, foram desenvolvidas as seguintes atividades: • Observação e análise da tabela nutricional; • Montagem e análise de cardápio pelos alunos;
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• Cardápios e expressões utilizadas em restaurantes de língua estrangeira; • Pirâmide alimentar e hábitos alimentares de diversos países e regiões; • Cálculo do Índice de Massa Corporal; • Pesquisa de receitas de reaproveitamento de alimentos; • Pesquisa de receitas de pratos saudáveis para diabéticos, idosos, crianças e adolescentes, atletas e gestantes; • Ilustração das partes comestíveis de alguns vegetais; • Confecção de livros das receitas pesquisadas; • Produção de pratos das receitas pesquisadas; • Confecção de cartazes. Numa exposição foram distribuídas as receitas dos pratos expostos à comunidade escolar, bem como a degustação dos mesmos. A avaliação e a observação aconteceram durante o processo e elaboração do trabalho, baseadas nos trabalhos expostos, na exposição com o tema “Reeducação alimentar”, na qual os alunos explicaram como desenvolveram a pesquisa, nas receitas, nos livros e nos pratos produzidos, bem como na constatação da mudança de hábito alimentar dos alunos, a médio e longo prazo.
EMEF JOÃO GUALBERTO DO AMARAL CARVALHO
Coordenadora Pedagógica: Maria Alice de Freitas
Educadores envolvidos:
Diretora: Ruth Angélica de Oliveira Campos
Professoras: Iraci Morales do Amaral, Luzia Oliveira Rodrigues de Faria, Célia da Silva e Odete Assunção dos Santos
Alimentos reaproveitados: Bolo com casca de limão e laranja e bolinho de arroz
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Ciclo II - Língua Portuguesa Tema: Trabalhando com gêneros textuais da esfera jornalística: notícia e reportagem (escrevendo reportagem) Período de realização: de 24/08/09 a 04/09/09
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trabalho teve como objetivos específicos: a) Comparar gêneros textuais diferentes (notícia e reportagem) de uma mesma esfera de circulação (jornalística), buscando e explorando semelhanças e diferenças quanto às ideias e finalidades dos textos; b) Conhecer e empregar o discurso direto e o discurso indireto no gênero reportagem; c) Reescrever texto usando a norma culta da língua a partir de modelo prévio; d) Produzir reportagem usando a norma culta da língua, a partir de pauta escolhida pelo professor. Realizamos leitura individual e compartilhada de duas notícias para que pudéssemos reconhecer o lide e tomar consciência dos fatos apresentados ("Brigas na família favorecem dor de cabeça" e "Beber diariamente eleva riscos de câncer", Folha de São Paulo, 22/08/09). Analisamos, ainda, uma reportagem ("Prefeitura de Americana usa inglês em sinalização de trânsito e confunde motoristas", Folha de São Paulo, 20/08/09) com o objetivo de comparar as características de cada gênero textual específico. A leitura conjunta desses gêneros textuais, da esfera jornalística, habilitou-nos a compreender o contexto de elaboração de cada texto, bem como suas finalidades e elementos constitutivos (o uso de imagens, por exemplo). A seguir, passamos à fala dos atores sociais envolvidos na reportagem (os motoristas, os pedestres, o prefeito da cidade e o secretário de transportes).
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Discutimos a pertinência ou não da cidade de Americana (SP) usar termos em inglês nas ruas para homenagear seus primeiros fundadores. No entanto, quais seriam as conseqüências e os efeitos dessa homenagem para os cidadãos que não dominam a língua inglesa? Abordamos o uso público da linguagem e sua função primordial de fomentar a interação entre os indivíduos. O uso do discurso direto e indireto feito pelos atores sociais em suas manifestações de apoio ou repúdio à atitude do município. Então, a partir do que haviam aprendido sobre a reportagem, todos os alunos escreveram uma reportagem a partir de uma pauta dada pelo professor. Fato: desapropriação de terreno na zona sul de São Paulo, Capão Redondo; elemento que gerou o fato: ordem judicial para desocupação imediata; grupos em conflito: policiais e moradores; autoridades envolvidas: prefeitura de SP (e/ou subprefeitura da ZS) e moradores do terreno. O trabalho permitiu que todos os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de oito anos, da escola entrassem em contato com diversos gêneros textuais da esfera jornalística e, o mais importante, que escrevessem suas próprias reportagens, de acordo com aquilo que cada um pôde oferecer de melhor, por meio das vivências, crenças e valores que eles têm do mundo e de suas realidades. Consideramos que para que haja uma apropriação efetiva dos gêneros textuais, os alu-
nos devem compreender que a circulação dos textos se faz pela e na esfera pública, isto é, é na prática social de leitura e escrita que o sujeito que escreve e lê interage com o mundo e busca construir sentidos e significados para sua vida.
EMEF JOAQUIM CANDIDO DE AZEVEDO MARQUES, Desembargador Educadores envolvidos: Professor: Haroldo Heverton Souza de Arruda Coordenadoras Pedagógicas: Neusa de Melo Pompei e Irene Groschitz Diretora: Mariluci Thoni de Almeida
Aula: Esfera jornalística - notícias e reportagens
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Ciclo II - Geografia (Trabalho Interdisciplinar) Tema do trabalho: Copa do Mundo 2010: conhecendo territórios e representando-os em campo Período de realização: 2010
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objetivo do trabalho foi desenvolver as competências da motivação pessoal e coletiva para a coleta, triagem e análise de informações gerais a respeito de localidades geográficas. A realização da copa do Mundo de 2010 serviu de mote para buscarmos a motivação do corpo discente à procura de informações que caracterizassem de modo geral alguns dos diversos países que participaram do campeonato mundial de futebol. Aleatoriamente, a cada sala do Ensino Fundamental II foi atribuído um time, sendo que os alunos deveriam pesquisar em diversos meios de comunicação e informação características gerais do país de forma interdisciplinar. Após a coleta de dados, foram feitas a triagem com a ajuda do corpo docente, seguida de análise (montagem de painéis) e apresentação dos resultados da pesquisa. Após esta etapa foi realizado um campeonato de futebol, nas modalidades masculina e feminina, onde cada sala representou o país cujas características gerais conheceram um pouco mais.
O trabalho desenvolvido atendeu à expectativa de aprendizagem - “Identificar as diferenças e relações entre o local e a pluralidade de lugares que constituem o mundo”.
EMEF MARIA LUCIA DOS SANTOS, Profª Educadores envolvidos: Professores: Todos do quadro docente de 2010 Coordenadora Pedagógica: Joseane Oliveira Diretor: Paulo Gonçalo
Foi observado empenho por parte do corpo discente, já que sabiam que era importante o trabalho coletivo, visando à pesquisa e à participação no campeonato, dessa forma cumprindo integralmente com êxito os objetivos iniciais. Copa do mundo 2010 - Representação da cultura do Japão
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Ciclo II - Língua Inglesa Tema: Stop the destruction! Save the Planet! Período de realização: 3º bimestre de 2010
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osso trabalho teve como objetivos: - Conscientizar sobre a intervenção do homem no Planeta Terra; - Ampliar o repertório e o vocabulário do tema, na Língua Inglesa; - Conhecer e aplicar as estruturas gramaticais programadas para o ano/ciclo da Língua Inglesa; - Realizar um trabalho em PowerPoint semelhante a uma campanha publicitária. Texto selecionado: (Adapted from “Paradise Lost, Countdown to Destruction”, Greenpeace Ltd., and “Planet Report”, an article in The Greenpeace Dossier, by Stephen Rabley, Macmilliam Publishers.) Retirado do livro didático Password - Read and Learn 4 - Autores: Amadeu Marques, Kátia Tavares, Susanna Preston. Editora Ática,1995. Foram utilizados os seguintes procedimentos de leitura: Antes da leitura: - Ler o título e o parágrafo final do texto; - Instigar os alunos quanto ao seu conhecimento sobre as conseqüências da intervenção do homem no planeta; - Levantar o que chama atenção numa propaganda (imagem, som, mensagem escrita); - Questionar sobre: o conhecimento do conceito de “slogan”; repertório de propaganda com slogan e
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Inglês; conhecimentos sobre grupo “Greenpeace”. Durante a leitura - Questões: - Quais são as palavras chave e as palavras transparentes do texto? - É possível criar um trabalho semelhante na sala de informática? Que programas poderíamos utilizar? - Como utilizar o dicionário de maneira prática e eficiente, para realizar essa tarefa? Depois da leitura e tradução: - Montagem da apresentação do trabalho realizado pelas duplas de alunos, utilizando os programas Word; Powerpoint, além de imagens da Internet, com o auxílio da professora orientadora de Informática Educativa. Os alunos foram avaliados durante cada etapa do trabalho que culminou com a apresentação em Powerpoint do trabalho realizado pelas duplas.
EMEF MARINA VIEIRA DE CARVALHO MESQUITA Educadores envolvidos: Professoras: Rita de Cássia Matioli Dias e Maria Thereza Borges Coordenadoras Pedagógicas: Edineusa de Souza Floriano e Miriam Schilling Brigagao Diretor: José Maria Volpi Furtado
Stop the destruction. Save the planet. It's the only one we have! Pare a destruição. Salve o planeta. É o único que temos!
Aluno monitor, Diego Souza Silva, Profª Rita de Cássia Matioli Dias e Professora Maria Thereza Borges
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Ensino Médio - Biologia Tema do trabalho: Estudo do DNA Período de realização: outubro de 2010
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trabalho teve como objetivo sensibilizar e introduzir o início do estudo do DNA, por meio de uma música popular brasileira, de autoria de José Wisnick, intitulada DNA. Além de interpretação de imagens, fazendo uso de capa da revista Nature, janeiro de 2001, para que o aluno percebesse que o tema DNA não é apenas um tema científico, mas também cultural/popular do cotidiano real e próximo.
A avaliação foi realizada observando-se a participação no debate e a entrega do registro das respostas das questões trabalhadas durante a aula.
A aula se iniciou com a apresentação da música e exposição da imagem, projetada em Power-point. Após essa etapa inicial, a aula seguiu com questionamentos sobre a interpretação da letra e da imagem da revista, que trazia como tema "The Human Genome", ilustrada com diferentes faces.
Educadores envolvidos:
As questões discutidas foram: "Qual o significado e relação dessas diferentes faces com o DNA?"
EMEFM LINNEU PRESTES, Prof.
Professora: Clécia Soares de Alencar Mota Coordenadoras Pedagógicas: Elisa Valério e Francisca Fabiana Diretora: Adelires de Fátima P. de S. Batista
"A que elo o autor da música se refere?" "Que relação há entre o nome da personagem central da letra da música e o DNA?" Os alunos respondiam às questões de forma individual e, previamente, à aula expositiva sobre a estrutura do DNA; depois discutíamos em grupo as questões anteriores, seguida de explicação sobre a estrutura molecular do DNA (bases nitrogenadas).
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Alunos na aula de Biologia
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Ciclo II - Matemática Tema do trabalho: Espaço e forma “Bloco retangular o paralelepípedo e o cubo" Período de realização: maio de 2010 Série/Ano: 6ª série do Ensino Fundamental de oito anos trabalho teve como objetivos: Esboçar diferentes planificações do cubo e distinguir, em contextos variados, figuras bidimensionais e tridimensionais descrevendo algumas de suas características, estabelecendo relações entre elas e utilizando a nomenclatura própria.
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Foi utilizada a metodologia investigativa, com as seguintes etapas de trabalho: • Apresentação para a sala de aula, de uma caixa de sapato (ou outra disponível com a forma de um bloco retangular, pois o importante é usar algum modelo concreto); • Realização de uma avaliação diagnóstica do que os alunos conheciam sobre o bloco retangular e anotações no quadro ou no papel Kraft de suas observações; • Apresentação, para a sala de aula, de um cubo e levantamento do que conheciam sobre essa forma geométrica. • Abordagem de conceitos geométricos ligados às formas espaciais (bloco retangular e cubo) - faces, vértices, arestas. Falamos sobre as três dimensões: comprimento, largura, altura; • Montagem de um bloco retangular e de um cubo com base em planificação dada pela professora (cada aluno confeccionou o seu);
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• Descoberta da regularidade que existe entre a soma dos pontos das faces opostas de um dado; • Descoberta das 11 planificações de um cubo; • Pesquisa de imagens sobre pinturas ou escultura realizadas com a forma cúbica. A avaliação teve por foco todo o desenvolvimento do trabalho, considerando-se além dos conceitos matemáticos envolvidos, a atitude dos alunos, frente aos desafios propostos, a curiosidade, a participação e a cooperação nas atividades em grupo.
EMEF NELSON PIMENTEL QUEIROZ, Prof. Educadores envolvidos: Professora: Mesadi Kassem Droubi Coordenadores Pedagógicos: Maria Isabel Perez Martinez e Itamar Felipi das Neves Diretor: Marcos Volpi Montagem de um bloco retangular e de um cubo com base em planificação
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Educação de Jovens e Adultos/CIEJA/MOVA
“Compreendida de forma dinâmica, a EJA deve ser entendida como uma ação permanente, como processo de educação continuada, em que educandos e educadores aprendem, produzem e avaliam conhecimentos e os incorporam em suas vidas. Daí impor-se como tarefa da escola contribuir para que os sujeitos participantes do processo educativo desenvolvam a capacidade de ler, estudar, refletir, pesquisar e intervir”. (IN: Orientações Curriculares - Expectativas de Aprendizagens EJA, pág. 19). A ação educativa envolve e impõe como exigências: - a ampliação da capacidade de interpretação da realidade; - a apreensão de conceitos; - o desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e cálculo; - a problematização da vida concreta; - o exercício sistemático de análise da realidade;
Nessa modalidade de ensino há pelo menos duas diferenças essenciais entre o trabalho com crianças e o trabalho com os jovens e adultos: a relação com o trabalho, os conhecimentos e experiências adquiridos e a possibilidade de reflexão sobre eles. Há outro elemento, também, que é a possibilidade de reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem. Além da diversidade que as classes da EJA apresentam (seja em termos etários, gênero, origem, etnia), há uma diversidade de saberes presentes nos alunos que não devem ser deixadas de lado. Os encontros de formação nos possibilitaram refletir sobre as experiências vivenciadas e acreditarmos que o processo de aprendizagem ocorreu também pela interação entre as pessoas. As atividades que aqui representam esta modalidade nos mostram a promoção da construção de conhecimentos, respeitando o protagonismo de seus alunos que, para se constituirem como cidadãos de fato, sejam capazes de reconhecer e transformar sua realidade.
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Ciclo I - Língua Portuguesa Tema do trabalho: Primeiros moradores - parte integrante do projeto multidisciplinar: "Nossas origens multiculturais: o indígena, o branco e o negro" Período de realização: abril e maio de 2010 ossos objetivos específicos pra as atividades desenvolvidas foram: • Conhecer características e costumes do povo indígena; • Descobrir heranças culturais; • Reconhecer os direitos do povo indígena como primeiro morador do Brasil; • Proporcionar atividades com diversos gêneros textuais e diferentes linguagens. Esta etapa do projeto iniciou-se com um levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre os indígenas brasileiros, principalmente em relação à sua alimentação, pintura corporal, músicas, moradia, tradições e costumes. Após o levantamento, foram ouvidos relatos de experiências e momentos de convívio dos próprios alunos e da professora junto a alguns destes povos. Posteriormente, no laboratório de informática educativa, realizou-se visita orientada a um site sobre a cultura indígena onde cada dupla deveria observar algumas características e fazer um relato oral aos colegas de classe. Concomitantemente, vários textos foram lidos, individualmente, ou ouvidos em leitura compartilhada, como: “A corrida de toras”, “Ritos de passagem”, “Educação de crianças nas comunidades indígenas" e "O casamento entre os Bororó” (Vários autores, 2004). Os textos foram seguidos de interpretações orais e escri-
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tas, assim como a realização de comparações entre as tradições indígenas e sua própria vida ou a da comunidade em que vive. Tais reflexões culminaram em desenhos livres sobre objetos indígenas nas aulas de Artes e na produção de cartas endereçadas ao Presidente da República. Algumas das cartas produzidas foram lidas para o grupo e duas delas foram selecionadas para reescrita coletiva, complementando o trabalho desenvolvido com gêneros textuais. A avaliação foi feita através da observação do professor, durante as reflexões orais realizadas no coletivo, e na produção escrita desenvolvida individualmente. Percebemos que para os alunos ficou clara a importância de se ler em voz alta para um público, um texto escrito, possibilitando uma comunicação real. A utilização do portador de texto “carta” reafirmou o uso social do mesmo. Por fim, a utilização de mídias de comunicação permitiu a inclusão destes alunos no “mundo digital”.
EMEF ANTONIO DE SAMPAIO DÓRIA, Prof. Educadores Envolvidos: Professora: Valkiria Venancio Coordenadora Pedagógica: Juraci de Cassia Fonseca Diretora: Lourdes Quadros
Momentos de leitura individual
Educação de Jovens e Adultos Tema do trabalho: Resgatando a identidade para ler e escrever Período de realização: março a novembro de 2010
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osso trabalho teve como objetivo promover a elevação da autoestima para a construção/ apropriação das competências leitora-escritora do aluno, para se constituir num cidadão de fato, capaz de reconhecer e transformar sua realidade. Para tal, trabalhamos com os seguintes objetivos específicos: resgatar, oralmente, a história de vida dos alunos; desenvolver textos na forma de relato; registrar as memórias por meio de músicas, textos, fotos e objetos; aprimorar a oralidade; desenvolver práticas de leitura e escrita; valorizar a cultura do aluno. O desenvolvimento do trabalho ocorreu por meio das seguintes estratégias: escuta de contos e causos lidos pelo professor; apresentação de experiências vividas; apreciação dos relatos ouvidos; socialização de cantigas, brincadeiras; leitura dramatizada de contos; populares; filmagem de alguns relatos de vida; escrita da narrativa de sua própria história; revisão/correção da escrita das narrativas. No ano de 2009, a direção, a coordenação e os professores que atuaram no módulo I concluíram que um grande número de alunos não aprendia porque tinha uma crença absoluta de que não era capaz de aprender. A baixa autoestima desses alunos era um grande problema a ser enfrentado e resolvido. No início do ano de 2010, novos professores se uniram ao grupo de profissionais que atuam junto aos módulos I e II, que constituem as fases iniciais do pro-
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cesso de alfabetização, e, a partir da avaliação do trabalho realizado em 2009, planejaram a articulação de uma série de ações que, juntas, tinham como finalidade fazer as pessoas mais felizes, capazes de transformar suas realidades e acreditar nas suas capacidades de apropriação do conhecimento, socialmente construído, e sistematizado pela escola. Para isso, se fez necessário possibilitar aos alunos revisitar suas memórias, desde a infância, com o resgate de brinquedos, brincadeiras, canções infantis para que assim se chegassem às suas experiências pessoais. Esse processo foi gerido e administrado por profissionais que têm uma visão freiriana de mundo, que se reconhece igual entre seus iguais , ou seja,- GENTE. O resultado não foi uma surpresa, mas revelou para o próprio aluno, a cara de um povo, que na infância, não brincou, só trabalhou; que não conheceu cantigas de roda e nem teve brinquedos. Revelou um povo trabalhador que desde seus primeiros dias de vida teve seus direitos violados, que foi levado a acreditar que era menos, que valia menos. Esse momento da reelaboração da própria identidade foi marcado por lágrimas, por desabafos e tantos outros sentimentos que por vezes, nem fomos capazes de perceber ou nomear. No decorrer do projeto, recebemos o apoio de um psicólogo, através de reflexão e vivências sobre os temas: autoestima; medo; procrastinação; resiliência. Fortalecidos, ousaram a rabiscar as primeiras ideias.
Era o início do desenvolvimento de habilidades que culminariam com o desenvolvimento das competências escritora e leitora. A avaliação valorizou todos os textos e participações porque reconhecemos que a alfabetização é um processo e que cada pessoa é única no seu processo. Esse não é um trabalho acabado, é um material esplêndido que pretendemos utilizar no início de 2011, continuando esse percurso de materialização da cidadania.
CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - SANTO AMARO Educadores envolvidos: Professoras: Aparecida Maria Sonvesso, Vilma da Costa, Cleide de Sá Alves, Judith Ferreira Vitoriano, Roselene Aguiar Santos Orientadoras Pedagógicas Educacionais: Maria Karina Rosa da Silva Ferreira e Sandra Maria Fabiano de Almeida Coordenadora Geral: Luciene Barros Vaz de Campos
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Movimento de Alfabelização de Jovens e Adultos Tema do trabalho: Aproveitamento de alimentos Período de realização: setembro de 2010
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osso trabalho teve como objetivo primeiro, a discussão e a reflexão sobre a importância do não desperdício de alimentos, esta discussão foi desencadeadora de atividades como pesquisa, leitura, escrita dentre outras. Os alunos pesquisaram receitas preparadas com partes de alimentos que normalmente não utilizamos, como cascas de frutas, talos de verduras. As receitas foram lidas e escolhidas pelo grupo de alunos. Passamos então a confecção de um livro de receitas. Os alunos fizeram algumas receitas e trouxeram para degustação em sala de aula. Também organizamos a degustação das receitas, convidando amigos e familiares, na “Semana de Alfabetização”, momento prazeroso de integração dos alunos e de acolhimento dos demais convidados, valorizando o espaço escolar como construção coletiva de saberes e práticas. A sequência de trabalho permitiu estudar tanto o gênero como os portadores de texto, pesquisando, comparando e selecionando receitas. A leitura e a escrita foram partes integrantes deste trabalho, melhorando a competência leitora e escritora dos alunos.
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ENTIDADE DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL ESPAÇO ABERTO Educadores envolvidos: Monitoras de MOVA: Maria Inez S. Andrade e Vera Lúcia C. dos Santos Coordenadora de MOVA: Noêmia Saldanha Lemos
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Sala Espaço de Leitura “Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado” Mário Quintana (1906-1994) O objetivo do trabalho da Sala de Leitura e Espaço de Leitura apoia-se no artigo 2º da Portaria nº 3.079 de 23 de julho de 2008: II- Despertar o interesse pela leitura, por meio do manuseio de livros, revistas e outros textos e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário; III- Favorecer a aprendizagem dos diferentes procedimentos de leitura e uso dos diversos gêneros de circulação social. Conforme o Referencial de Expectativas para o Desenvolvimento da Competência Leitora e Escritora no Ciclo II do Ensino Fundamental, à pág. 10, os textos nunca dizem tudo. São estruturas porosas que dependem do trabalho interpretativo do leitor. O que não significa, é claro, que o leitor esteja livre para atribuir qualquer sentido ao que lê. O material para ler regula a atividade interpretativa à medida que fornece indícios que orientam
quem lê. Por essa razão é que se diz que a prática da leitura se realiza como interação entre textos e leitores. É o professor mediador que, primeiro compartilhadamente, reconhece as vozes, traz à tona as ênfases dadas pelo grupo, estabelece esta troca na relação do texto com o leitor dentro de um grupo. Num segundo momento, cada leitor, progressivamente, internaliza o diálogo com o texto e a leitura se torna autônoma. Os trabalhos ora apresentados, nas modalidades Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio, compartilham saberes e práticas deste lugar especial, ímpar, em que os sentimentos, as emoções, alegrias, tristezas, decepções e sonhos são vivenciados a cada página, a cada livro. Assim á a Sala de Leitura. Assim são os Espaços de Leitura. Aconchegantes, encantadores.
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Espaço de Leitura - Educação Infantil Tema do trabalho: Projeto "Meu olhar transformando o mundo" Período de realização: ano letivo de 2010
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objetivo do nosso projeto foi incentivar as crianças a se apropriarem do hábito de ler, desenvolvendo comportamentos leitores, a oralidade, a autonomia, a socialização, a criatividade e a ludicidade. Explorando a literatura dirigida ao público infantil, foram desencadeadas ações como: literatura diária, manuseio de livros, empréstimos, teatro de fantoches, dramatizações, reconto de história feito pelas crianças, cantinho da leitura e rodas de conversa. Trabalhando as diferenças nesse primeiro momento, exploramos a história “Meu Amigo é Especial”, da Turma do Cocoricó, que destaca a deficiência visual. A partir desse conto fizemos a brincadeira da “Cabra Cega” e outras, cantamos algumas canções focando o respeito ao outro e reconto da história pelas crianças. Nas salas de aula criamos o Cantinho da Leitura com livros e gibis diversificados, sempre focando a importância da leitura. Com o passar dos dias, as crianças foram se apropriando desse espaço com autonomia e prazer. Dentro desse trabalho, a Biblioteca "Rachel de Queiroz" foi o espaço privilegiado por nós para o desenvolvimento do projeto. Explicamos o que é uma biblioteca, sua importância, o que faríamos lá e como deveríamos nos comportar naquele ambiente.
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Escolhemos um dia da semana para visitação. Na primeira visita fizemos as carteirinhas. Toda semana íamos com a turma à biblioteca. Cada criança escolhia um livro para levar para casa. Fizemos uma reunião com os pais e explicamos a importância do trabalho, solicitando a participação deles lendo para os filhos em casa e valorizando os livros escolhidos. O resultado foi surpreendente. As crianças adquiriram comportamentos adequados a várias situações. Desenvolveram um gosto apurado pela literatura, recontando histórias, imitando personagens e reconhecendo alguns autores como: Ruth Rocha, Eva Furnari, Ziraldo, Ana Maria Machado e Tatiana Belinky, estes bastante explorados no decorrer do trabalho. Ao longo do ano, fomos constatando o quanto essas ações foram significativas para os alunos e que o fato de ter uma conexão com a casa, refletiu, diretamente, na maneira como eles agiam em relação aos cuidados com os livros, o gosto pela leitura e a responsabilidade de devolução na data certa. Depoimentos de alguns pais: “Eu adorei esta parte deles poderem pegar um livro e trazerem para casa, pois é um incentivo para ela aprender a ler. É maravilhoso ver a satisfação por ler, pegando o livro...” (Eliana - mãe da Vitória)
“Eu, mãe do Ryan, fiquei muito feliz com o projeto e vou continuar lendo para o meu filho. Muito obrigada por este projeto lindo existir. Desejo que faça várias outras crianças gostarem da leitura” (Roberta Ferreira)
CEU CEI ALVARENGA
“A leitura é um dos meios interessantes para ensinar as crianças a ter um bom desenvolvimento. As histórias nos trazem felicidades, esperanças, amor, sonhos e desejos.” (Rubiana Carla - mãe do Christian)
Professoras: Cléa Marcia de Souza, Cirlene Martins dos Santos e Roselane Maria da Silva Baracho
Educadores envolvidos:
Coordenadora Pedagógica: Marieta Emilia Pereira Gomes Diretora de Escola: Charlene Sales Soares do Nascimento
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Espaço de Leitura - Educação Infantil Tema do trabalho: Crianças pequenas também gostam de "ler" Período de realização: ano letivo de 2010
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ivemos como objetivo deste trabalho possibilitar às crianças, desde o Berçário I, momentos prazerosos para manuseio de livros, ouvir histórias, “ler” para si e para os outros e escolher o livro para a leitura. A preocupação da equipe do CEI é manter um acervo de livros de qualidade para que o imaginário da criança possa ser alimentado constantemente. Estes momentos de manuseio ocorreram nos espaços externos e internos. O nosso desafio constante é manter, também, o projeto de empréstimo de livros em que a criança leva um exemplar todas as sextas-feiras, numa tentativa de ampliar este prazer pela leitura com todas as pessoas que convivem com ela, em seu ambiente familiar.
ta ocorria desde os mais novos e, pelo olhar, percebíamos o quanto a criança estava compreendendo. Nesses momentos, as crianças demonstram as suas preferências. Coube ao professor oferecer outros temas para que pudessem comparar e cada vez mais expressar opiniões sobre suas escolhas.
Este projeto envolveu toda a equipe escolar que confeccionou as sacolinhas temáticas, nas quais as crianças colocavam o livro escolhido.
Diretora de Escola: Adriana Maria Pochini Martines
Outra conquista do grupo foi a possibilidade de oferecer o mesmo exemplar numa quantidade que atendesse toda a classe. Os momentos de leitura compartilhada eram realizados, em algumas situações, com grupos de idades diferentes: Berçário com Mini-grupo II; Mini-gupo I com Berçário. Observamos a satisfação com que a criança recebia ou escolhia os livros para a leitura e a necessidade de comentar sobre o que estava “lendo”. A escuta aten-
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CEI JARDIM LUSO Educadores envolvidos: Professores, gestores, ATEs, agente escolar e família. Coordenadora Pedagógica: Eliana Kuribayashi Maciel Okabayashi
Após o professor selecionar livros de qualidade e apresentá-los ao grupo, ele possibilita que criança faça uma escolha pessoal para "leitura" e empréstimo.
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Espaço de Leitura - Educação Infantil Nome do trabalho: Jardim de leitura Período de realização: abril e maio de 2010
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osso objetivo foi propor a organização de um Espaço de Leitura, no qual a criança pudesse escolher, reconhecer, partilhar histórias conhecidas e desfrutar o prazer da leitura. A organização do Jardim de Leitura surgiu após o início do Plano Estratégico de Ação - PEA, quando cada grupo montou sua caixa de leitura para a sala de aula. As professoras desse grupo sempre fizeram uso dos diversos espaços da unidade e verificaram que as crianças do Mini Grupo se movimentavam melhor em espaços externos e gostavam de ler deitadas nos tapetes expostos no parque. Depois de uma atividade de exploração da caixa de leitura com livros de Artes, as professoras exploraram diversas telas com o tema jardim. Visitaram o jardim da escola e resolveram construir um canto a partir da tela de Raquel Taraborelli "O Jardim". Trabalharam as vivências dos campos de experiências da linguagem verbal, por meio da pesquisa de Arte com tela de jardim e preparam um Espaço de Leitura. No campo de experiências de exploração da natureza e da cultura, vivenciaram o cuidado com um canto do jardim do CEI, com manuseio da terra e plantio de flores, tendo o apoio do projeto Horta, em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
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Foi possível observar o empenho do grupo de crianças, pais e professores na construção do espaço, na parceria para manutenção, no plantio feito pelas crianças que analisavam a tela e procuravam pintar os materiais através da releitura do quadro. Foram planejadas, para o canto, as Semanas: da poesia, do Jornal Estadinho, dos livros de bruxas, de crianças protagonistas, dos gibis, etc, consolidando a proposta do PEA de explorar os diferentes gêneros literários.
CEI RAUL TABAJARA VIDIGAL LEITÃO, Vereador Educadores envolvidos: Professoras: Teresa Cristina da Costa Lobo, Maria Cristina Nascimento, Maria das Graças dos Santos Souza e Valéria Tadeu Ricord Arita Coordenadora Pedagógica: Marta Cristina Gomes Lima Diretora de Escola: Nereida Motta Giorgi Reis
As crianças nas vivências no Jardim de Leitura
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Sala de Leitura Tema do trabalho: Autonomia leitora a partir da desconstrução e construção de um jornal Período de realização: 2º semestre de 2010
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om o objetivo de oportunizar condições que viabilizassem a autonomia leitora dos alunos da Etapa Final da EJA em textos da esfera jornalística, durante o segundo semestre de 2010, as professoras de Língua Portuguesa e a Professora Orientadora de Sala de Leitura - POSL trabalharam os diferentes textos que compõem a esfera jornalística, no portador de texto jornal. Inicialmente, foram trabalhados tanto em sala de aula, pelas professoras de Língua Portuguesa, quanto na Sala de Leitura, pela Professora Orientadora de Sala de Leitura, os diferentes textos que compõem a esfera jornalística. Em seguida, os alunos se agruparam para realizar a atividade de desconstrução e construção de um jornal. Esta atividade foi desenvolvida em várias etapas: - distribuição de uma lista contendo 30 elementos que compõem um jornal; - identificação e recorte, em periódicos diversos, dos elementos da lista recebida; - colagem dos recortes em folhas de sulfite, devidamente identificadas, e acondicionamento das mesmas em uma pasta por ordem alfabética. Os alunos foram orientados a organizar suas pastas de forma a elaborar, para cada trabalho, capa e contra-capa, índice, introdução, o conteúdo descrito, conclusão e bibliografia. A observação durante todas as etapas do processo foi uma das maneiras de, não só acompanhar o
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desenvolvimento do trabalho, como também, de avaliar o desenvolvimento e avanço de cada grupo. Após a entrega e análise, por parte da Professora Orientadora de Sala de Leitura, os trabalhos foram encaminhados às professoras de Língua Portuguesa para fechamento da atividade. Ao final dos trabalhos, os alunos expressaram seu entusiasmo pela realização dessa atividade, pois tiveram a oportunidade de conhecer, saber manusear e consultar um periódico de acordo com seus interesses.
EMEF CACILDA BECKER Educadores envolvidos: Professoras: Lilian Alves, Maria Cecília Simões e Arlete Marques de Oliveira Coordenadora pedagógica: Devair Delgado Diretora: Agnalzita Gomes Moura da Silva
Alunos da EJA
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Sala de Leitura Tema do trabalho: Conhecendo Monteiro Lobato Período de realização: abril de 2010
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osso objetivo principal foi proporcionar momentos de leitura, aos nossos alunos, para que desenvolvessem comportamentos leitores, entre eles o prazer por ler. Elegemos um livro base, O Saci, de Monteiro Lobato e apresentamos aos alunos diferentes "desafios de leitura" que só seriam solucionados com a leitura, na íntegra, do texto indicado. Os alunos se mostraram muito envolvidos. Teciam comentários dentro e fora da sala de aula. Mesmo os alunos que não dominavam a competência leitora participaram das tarefas. Percebemos que a leitura e o entendimento de textos mostraram melhores resultados, por se tratar de situações significativas e desafiadoras.
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EMEF ELZA MAIA COSTA FREIRE, Profª Educadores envolvidos: Professora: Sandra Moraes da Silva Linares Coordenadora Pedagógica: Eliana Seravalle Starling de Oliveira Diretora de Escola: Marcia Fonseca Simões
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Sala de Leitura Tema do trabalho: Clube de leitura Período de realização: 2º semestre de 2010
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atividade desenvolvida teve como objetivos: estimular o prazer por ler, desenvolver competências leitoras ampliar o letramento dos alunos, e principalmente, criar possibilidade para que as práticas de leitura passem a fazer parte efetiva do cotidiano da criança. O trabalho foi realizado com os alunos do 4º ano do Ciclo I e se iniciou com a sensibilização do tema proposto: apresentação de um vídeo feito a partir do poema “Ler”, de Luís Fernando Veríssimo. Após a apresentação do vídeo, houve uma Roda de Conversa sobre o ato de ler e as diversas possibilidades de leitura. A professora falou sobre o Clube de Leitura, como ele funciona e fez um convite para saber se os alunos gostariam de participar de um. A turma aceitou o convite e criou um nome para seu clube, estabelecendo as regras para seu funcionamento. Num segundo momento, foram distribuídos pelas mesas cinco diferentes títulos de livros, de acordo com acervo da escola. A professora apresentou a sinopse dos mesmos e a turma circulou pela sala. Cada aluno escolheu o livro que gostaria de ler. Sentados com seus parceiros de título, foram orientados quanto ao roteiro para a leitura e levaram o livro para casa. No dia agendado, os parceiros de título discutiram sobre o livro lido e depois socializaram suas opiniões com toda a turma.
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Foram propostos novos títulos para dar continuidade ao Clube de Leitura. Houve uma melhora na postura leitora e um crescente interesse pela leitura. Os alunos tiveram curiosidade por ler todos os títulos que fizeram parte do Clube e trocaram informações com seus colegas.
EMEF LILIANE VERZINI SILVA, Profª Educadores envolvidos: Professora: Maria Isméria Aguiar de Souza Coordenadoras Pedagógicas: Cristine Keiko Nakamata e Rosa da Gloria Oliveira Diretor de Escola: José Marcelo Biagioni Baroni
Alunos em atividade na Sala de Leitura
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Informática Educativa
"...A escola é um lugar de aprendizagens e encantamentos que convida adultos e crianças a buscarem sempre novos desafios na trajetória do aprender." (As Mídias no Universo Infantil - um diálogo possível, p. 90)
Atualmente, as crianças têm acesso a aparelhos de TV, máquinas fotográficas, filmadoras, celulares, DVD, brinquedos eletrônicos e computadores com diferentes recursos de som e vídeo, acesso à Internet que facilitam a sua comunicação com o mundo. O grande desafio da escola é acompanhar essas evoluções tecnológicas, desenvolvendo novas formas de comunicação e aprimorando estratégias para construção de conhecimento. Diante desses avanços tecnológicos, a Informática Educativa da RME-SP vem propondo aos educadores vivências e reflexões sobre a utilização das diferentes mídias no
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cotidiano educacional, que contribuem para o crescimento, a interação e a potencialização das aprendizagens nas diversas linguagens. "O uso das mídias no universo infantil possibilita que a criança possa ver-se e reconhecer-se no desenvolvimento de atividades diárias..." (As Mídias no Universo Infantil - um diálogo possível, p. 71).
Estas linguagens midiáticas podem se constituir em recursos que auxiliam no desenvolvimento das competências leitora e escritora, incorporadas ao processo de ensino-aprendizagem. "É preciso enfatizar que o conteúdo do
Currículo Tecnologia da Informação e Comunicação consiste de competências, isto é, de saber-fazeres. O processo de desenvolvimento dessas competências é eminentemente ativo: as competências se desenvolvem no processo de fazer alguma coisa interativa
Informática Educativa
e colaborativamente." (Orientações Curriculares Tecnologias de Informação e Comunicação - Proposições de Expectativas de Aprendizagem, p. 62).
Saber utilizar as diferentes fontes de informação e seus recursos servem como motivação aos alunos, facilitando uma aprendizagem colaborativa por meio da resolução de problemas, aquisição e construção do conhecimento, bem como a criação de espaços de participação interativa e projetos de construção coletiva. Nas formações, desafios são lançados. Educadores e alunos são convidados a trabalhar num ambiente colaborativo construindo: • aprendizagens que favoreçam a descoberta, a comparação, a troca, a análise e resolução de problemas; • ações protagonizadas pelas crianças; • pesquisa, comunicação e publicação na
internet; • práticas em que a criança constrói e refaz sua história, contribuindo assim, para elaboração, sistematização e ampliação de seu repertório; • comunicação colaborativa em comunidades virtuais e diferentes redes sociais; • ampliação do público leitor para além dos muros da escola; • projetos de Intervenção social; • registros significativos e intencionais, que contemplam o olhar do educador e da criança. Neste espaço, apresentam-se produções que expressam o envolvimento de cada educador intensificando o protagonismo dos alunos neste mágico mundo tecnológico.
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Informática Educativa - Educação Infantil Tema do trabalho: Nossa história favorita para meu amigo secreto Período de realização: agosto 2010
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om esta atividade, as crianças vivenciaram novas experiências com uso de aplicativos e softwares, colocando em prática a aprendizagem construída ao longo do processo, propiciando diferentes possibilidades de ouvir e contar, objetivando conhecer meios para narrar histórias. Utilizaram aplicativos do computador para gravar voz e recontar. Aprenderam a utilidade da digitação e impressão, compreendendo a importância do teclado, do mouse, da impressora. As atividades foram iniciadas com uma entrevista com as crianças utilizando o Audacity referente à história favorita dentre as quais conheciam. A segunda etapa foi a lista coletiva no Word, escrita pela professora com a colaboração dos alunos, sobre as histórias citadas. Foi proposta a escolha de uma história que representasse a turma, realizando uma votação utilizando o Excel; cada criança escolheu sua história favorita e pintou o quadrado para montar o gráfico. Após a votação, as crianças conheceram a história em versão digital, acompanhando a leitura no projetor de imagens. Depois, a história foi recontada pelas crianças utilizando o Audacity; digitaram o nome dos personagens livremente, de acordo com os conhecimentos que possuíam sobre escrita. No aplicativo Tux Paint, fizeram a ilustração da história, que depois, foi impressa para a realização do
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amigo secreto. Nesta etapa houve o sorteio e leitura do nome do amigo para a entrega da ilustração da história escolhida pela turma. Este projeto foi aplicado com o intuito de aproximar as crianças e valorizar a amizade entre eles, bem como evidenciar e colocar em prática as aprendizagens adquiridas na Informática Educativa. O resultado foi bastante positivo, pois passaram a conquistar mais autonomia na utilização dos recursos tecnológicos oferecidos a elas durante o percurso. Algumas crianças apresentaram dificuldades na relação com os aplicativos e foram orientadas sobre as ferramentas disponíveis, como usar, para que serviam aqueles recursos. Porém, no geral, conseguiram utilizar os recursos e ficaram muito satisfeitas com a finalização da atividade, a entrega das ilustrações.
EMEI AYRTON SENNA DA SILVA Educadores envolvidos: Professoras: Jayane Nunes Ferreira e Vera Lúcia Avelino - turma 3º G Coordenadora Pedagógica: Mara Paranaguá Diretora: Magali Aquino de Muro
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Informática Educativa - Educação Infantil Tema do trabalho: Eleição 2010 Período de realização: outubro 2010
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roporcionar às crianças a aprendizagem significativa sobre o processo eleitoral, a democracia e a cidadania, foram os objetivos de nosso trabalho. Organizamos a 1ª Eleição na EMEI Cruz e Sousa, com o auxílio dos monitores mirins, por meio de reuniões combinamos a ação de cada um nesse processo. Durante a semana as professoras trabalharam com as crianças o que é, e para que serve a eleição. O tema da nossa eleição foi "Quais os melhores lugares na escola para se conviver e aprender". Os monitores mirins realizaram enquete, confeccionaram gráficos, elaboraram cédula eletrônica, título de eleitor, comprovante de votação e organizaram a Sala de Informática como sessão eleitoral.
processo eleitoral. Com o projeto de monitores mirins e eleição, procuramos formar cidadãos conscientes e responsáveis, consigo, com outros e com o mundo.
EMEI CRUZ E SOUSA Educadores envolvidos: Professoras: Silvana Sizuko Tokashiki, Adriana, Marlena, Maria Emilia, Maria Guiomar, Edeli, Lucilia, Kelma, Silvia, Sandra Chelli, Vera Lucia, Marilza, Daniela, Sandra Farah, Etelvina, Lindinalva, Sonia, Simone e Glaucia. Coordenador Pedagógico: Fabio Borges Souza Diretora de Escola: Sheila de Paula Soares
O título eleitoral foi entregue e explicado a sua importância, no dia da eleição. O eleitor deixava o seu título na posse do mesário, e votava no computador em que estava a cédula eletrônica, com o auxílio do monitor mirim. Notamos a animação das crianças em participar desse processo, pois ressaltaram o desejo de trabalhar em eleições, de ensinar seus pais a votar e participar, e de crescer logo para poder votar com seus pais. O auxílio dos monitores mirins foi essencial para o êxito do trabalho, pois envolveram toda a escola no Enquete, EMEI Cruz e Sousa, outubro de 2010
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Sessรฃo eleitoral, mesรกrio
Confeccionando grรกficos
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Informática Educativa - Educação Infantil Tema do trabalho: Utilizando webcam para falar de esquema corporal Período de realização: ano letivo de 2010
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romover o uso das mídias pela criança de forma livre e lúdica, particularmente a WebCam - para possibilitar a formação crítica e criativa sobre si e sobre o outro e criar um novo olhar sobre aquilo que se vê. Ver - se no computador é diferente de se ver ao espelho, o que gerou uma nova leitura sobre as dimensões do corpo humano.
EMEI MACHADO DE ASSIS
O corpo e suas partes de forma simples e descontraída foram temas das Rodas de Conversa. Os alunos contaram com a ilustração de um esqueleto (nosso personagem) e manipularam os games "CORPO HUMANO" e "OLHA O PASSARINHO", que permitiram que cada criança tirasse foto de algumas partes do seu próprio corpo e do amigo.
Diretora: Silvana Maria Guilhen Reggiani
O uso do TuxPaint (Editor de desenho), permitiu a representação do corpo humano - o desenho - favorecendo às crianças a observação de particularidades e generalidades das figuras. Essa atividade permitiu o manuseio do Software Esqueleto Humano, em que cada criança pode identificar, se conscientizar sobre as partes do corpo humano, assim como construir sua auto - imagem.
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Educadores envolvidos: Professores: Viviane Aparecida Alves do Nascimento e todos os professores da Unidade Coordenadora Pedagógica: Cláudia De Donato
Fotografando parte do corpo
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Informática Educativa - Educação Infantil Tema do trabalho: Clicando e brincando com o nome Período de realização: ano letivo de 2010
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portunizar o desenvolvimento da identificação e registro escrito do nome das crianças, utilizando as mídias como meio de captação de imagens com a máquina fotográfica digital e desenvolvimento de jogo educativo no computador, que estimula a memória visual, o raciocínio lógico e a lateralidade. Também explora habilidades no uso de periféricos do computador, no manuseio do mouse em exercícios de clicar e arrastar, e teclado no exercício de reconhecer a grafia das letras e digitação. A princípio em sala de aula, com mediação da professora Cleonice, as crianças manusearam a máquina fotográfica registrando fotos de seus colegas e posando para os mesmos, garantindo que todos fossem fotógrafos e modelos. Foi tirada também uma foto da turma e da professora. Estas fotos foram editadas em vídeo para reprodução e apreciação das crianças, no telão na Sala de Informática. Num segundo momento, as fotos foram inseridas em atividades que constituíram um jogo na plataforma JClic, jogo este desenvolvido, previamente, pela POIE que continha as seguintes atividades: • Jogo da memória (combinações entre imagem/ imagem e imagem/nome); • Quebra-cabeça com a foto da turma;
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• Identificação das letras faltantes no nome preenchendo as lacunas. Para as crianças, manusear a máquina digital e fotografar os amigos foram práticas curiosas, dado que esta era a primeira vez que algumas delas tiveram a oportunidade de manuseá-la sem restrições. Durante a exibição das fotos, no telão na Sala de Informática, os comentários foram vários, desde as poses até a recordação de quem havia fotografado aquele colega. No desenvolvimento do jogo, contendo as fotos e os nomes das crianças a euforia foi geral: reconheceramse nas telas de cada atividade, levantaram hipóteses sobre a escrita de seus nomes e dos colegas.
EMEI VIRGÍLIO TÁVORA Educadores envolvidos:
Professoras: Daniela F. Costa e Cleonice Pacheco Coordenadora Pedagógica: Zirlene Marinho Correia Diretora: Eliane de Fátima Voltarelli Ignez Tavares
Fotografando os colegas
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Informática Educativa Tema do trabalho: Meu 1º CD - Parlendas, Músicas e Poesias Período de realização: no decorrer do ano letivo de 2010
s objetivos no referido trabalho proporcionaram aos alunos: • participar de situações de intercâmbio oral, apreciando os textos trabalhados; • ler (com ajuda, quando necessário) parlendas e cantigas; • escrever os textos que já conhecem de memória.
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Os alunos tiveram um avanço tanto na leitura como na escrita, por meio da participação nestas atividades. Cada etapa foi desenvolvida com muita alegria e entusiasmo.
O trabalho foi desenvolvido na sala de aula e no Laboratório de Informática.
EMEF BERNARDO O'HIGGINS
Elaboramos e selecionamos com os educandos uma relação de parlendas, músicas e poesias para posterior apresentação e gravação.
Educadores envolvidos:
As parlendas, músicas e poesias lidas, semanalmente, utilizaram as estratégias de leitura: seleção, antecipação, decodificação, inferência e verificação, respeitando sempre as fases em que cada criança se encontrava, procurando atividades para que todos pudessem avançar. No Laboratório de Informática e em sala de aula os alunos reescreviam, de memória, as parlendas, as músicas e poesias. Na etapa final os educandos gravaram as produções e produziram a capa do CD, confeccionaram convites para que seus familiares viessem à escola, em uma manhã de autógrafos, em que puderam ouvi-los e receber seu CD autografado.
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Professoras: Adriana Guedes Medeiro, Áurea Lucia Fernandes dos Santos Paiva e Ana Cristina Pinto Ribeiro Coordenadora Pedagógica: Caroline Cassiana Silva dos Santos Diretora: Maridéa Fernandes Martins
Reescrevendo parlendas, mĂşsicas e poesias
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Informática Educativa Tema do trabalho: Conhecendo a África do Sul Período de realização: ano letivo de 2010
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tilizar com autonomia o processador de texto (Word), a Internet e o Windows Movie Maker, vivenciar a produção de informação, ampliar a reflexão sobre informação e meios de comunicação, exercitar as especificidades da linguagem audiovisual, incentivar a produção de textos informativos, incentivar o hábito de ler, reler e corrigir seus próprios textos, foram os objetivos propostos neste trabalho. O trabalho foi iniciado com uma conversa a respeito da África do Sul, país sede do evento, sua importância durante a realização da Copa do Mundo de 2010. A produção de um vídeo de até 3 minutos sobre a África do Sul, ressaltando as suas características e ênfase ao evento da Copa do Mundo, foi o desafio proposto aos alunos. O desenvolvimento do projeto proporcionou aos alunos usar com autonomia: o Windows Movie Maker (para a organização e elaboração do vídeo), o software Audacity (para a gravação da trilha sonora do vídeo), o processador de texto Word para armazenar as informações pesquisadas na Internet e o aplicativo Paint Brush para o registro das imagens (que foram salvas em jpeg).
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As informações coletadas foram pesquisadas e selecionadas na Internet em sites de busca, na Wikipédia e no portal Globo. Os vídeos finalizados foram apresentados aos alunos e votados através de cédula, com notas de 5 a 10. Os vídeos mais votados foram publicados no canal do Youtube da escola. O trabalho foi desenvolvido com os alunos do 4º Ano do Ciclo II (Ensino Fundamental de 8 anos), envolvendo três classes, todos os alunos realizaram suas produções, algumas com mais riquezas do que as outras, mas todos obtiveram um produto final, superando o desafio proposto. Acesse os links para apreciar as produções: http://www.youtube.com/watch?v=lmcsfYxByPo http://www.youtube.com/watch?v=TKX1hiJ4MDs http://www.youtube.com/watch?v=GdcemJkB1p8 Foi muito gratificante o desenvolvimento desse projeto, pois apesar de alguns alunos terem dificuldades conseguiram realizar o desafio com êxito. Os alunos foram avaliados durante o processo de produção do vídeo e na apresentação para a classe, levando em conta o interesse, postura e produto final apresentado.
EMEF LAERTE RAMOS DE CARVALHO, Prof. Educadores envolvidos: Professora: Cristina Afonso Mendonça Nunes Coordenadora Pedagógica: Elizabeth Valentini Ribeiro Diretora: Alaíde Maria Bessa Ottoni Zillig
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Informática Educativa - Alunos Monitores Tema do trabalho: Concurso de receitas - Combate ao desperdício de alimentos Período de realização: agosto a novembro de 2009
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romovemos a reflexão acerca de formas de combate e diminuição do desperdício de alimentos, por meio da divulgação de receitas que utilizam partes, normalmente descartadas, dos alimentos (cascas, talos, folhas, sementes). A partir do trabalho desenvolvido com os alunos monitores, dentro do Projeto "Minha Terra 2009", organizamos um concurso de receitas com partes, geralmente não utilizadas, dos alimentos. Esse concurso foi aberto a todos os alunos; as receitas foram analisadas e selecionadas pelas funcionárias da cozinha. Ao final, durante a Mostra Cultural, os vencedores foram premiados pela Diretora com cadernos, contendo as receitas escolhidas. Verificamos a boa interação entre os alunos monitores e a comunidade escolar, durante o processo de desenvolvimento da atividade e o envolvimento dos demais alunos no concurso.
Livro de Receitas
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EMEF ALFERES TIRADENTES Educadores envolvidos: Professores: Ana Emília dos Santos Monteiro e Valmir Vieceli Coordenadoras Pedagógicas: Izilda Aparecida Manzano de Almeida e Elizete Miguel Antão Diretora: Adriana Tadeu Magalhães
Alunos Monitores
Diretora Adriana T. Magalh達es
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Sala de Apoio Pedagógico
Dentre as ações desenvolvidas nas Unidades Educacionais, nos anos de 2009 e 2010, relativas à formação do Professor Regente da Sala de Apoio Pedagógico, destacamos as de três Unidades Educacionais, que permitiram ao professor fazer intervenções pedagógicas na aula, na perspectiva de apropriação da competência leitora e escritora pelos alunos e, por conseguinte, da aprendizagem da leitura e da escrita. "Organizar uma rotina semanal de leitura e escrita é fundamental para orientar o planejamento e o cotidiano da sala de aula. Ela se expressa na forma como são organizados o tempo, o espaço, os materiais,, as propostas e intervenções do professor e revela suas intenções educativas" Projeto toda força ao 1º Ano: Guia para Planejamento e avaliação do trabalho com o 1º Ano do Ensino Fundamental (pág. 20 e 21). A prática aqui apresentada como ação de planejamento de uma rotina semanal, revela que o professor se preocupa com o ajuste das suas intervenções à aprendizagem do grupo ou mesmo do aluno, individualmente. O planejamento semanal possibilitou visualizar o todo, para atingir as partes dentro da necessidade de cada aluno, permitindo a avaliação de cada conteúdo dado, das situações de aprendizagem planejadas e avaliadas.
A melhoria da fluência leitora foi outro item da pauta de formação que permitiu aos professores a elaboração de projetos que envolvessem o conteúdo da leitura em voz alta pelo aluno. O Teatro de Leitores é uma situação de aprendizagem que busca melhorar o desempenho do aluno que apresenta dificuldades em ler e compreender textos. Tal procedimento de leitura repetida e em voz alta permite que o aluno melhore sua fluência leitora além de, ao estudar as características dos personagens, compreenda melhor o que lê. O Projeto tem várias etapas e culmina com uma apresentação para o público escolar. Nesta situação de ensino, o aluno ao ouvir sua voz, pode modular sua entonação respeitando a pontuação do texto permitindo a compreensão do mesmo. Os projetos "Teatro de Leitores" e "Sarau Poético" ampliaram essa possibilidade colocando o aluno como protagonista e participante de situações sociais reais mediadas pela leitura em voz alta. Outros relatos, voltados para a prática do professor no seu fazer pedagógico, já são uma realidade nesta DRE; no entanto, destacamos estes três que revelam um dos momentos de formação da Sala de Apoio Pedagógico.
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Sala de Apoio Pedagógico Tema do trabalho: Projeto teatro de leitores Período de realização: de setembro a novembro de 2010
atividade desenvolvida teve como objetivo melhorar o desempenho dos alunos que apresentavam dificuldades para ler e compreender textos, assim como, observar os efeitos do procedimento de releitura sobre a fluência leitora dos mesmos e com isto tornar o ato de ler algo prazeroso na visão do aluno.
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O grupo foi formado por alunos dos 7º anos do Ciclo II que apresentavam muita dificuldade de leitura e compreensão de texto e que faziam pouco uso da leitura em seu cotidiano. Parte do grupo apresentava leitura restrita: lia praticamente soletrando. Num primeiro momento, em Roda de Conversa, apresentei o Projeto Teatro de Leitores e seus objetivos; levantei os conhecimentos prévios sobre teatro e fiz o registro. Demos inicio à seleção do texto a ser apresentado. Foram trazidos à sala, textos de diferentes autores, para que os alunos tivessem contato e pudessem juntos, escolher o texto que mais agradasse ao grupo. (a professora fez uma pré seleção, antes de levá-los à sala de aula). Após a escolha do texto, o mesmo foi lido várias vezes pela professora e recontado pelos alunos, até que todo o grupo o compreendesse. Os ensaios ocorreram duas vezes por semana e foram gravados para que os alunos tivessem uma ferramenta para a autoavaliação, propiciando material
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para discutirem os avanços e mudanças que julgassem necessárias. A avaliação se deu por meio do acompanhamento, pela professora nos ensaios de leitura; pela escuta da própria leitura pelos alunos, já que os ensaios foram gravados; pela autoavaliação, permitindo ajustes que julgaram necessários. A apresentação do grupo foi para os alunos do 1º ano- C do Ciclo I. O Projeto “Teatro de Leitores” desenvolveu nos alunos, o hábito de compor um registro/roteiro de trabalho. Proporcionou um envolvimento dos educandos com os textos literários, além de fazê-los vivenciar o prazer de ler. Os alunos adquiriram uma postura leitora demonstrando assim, comportamento leitor. Todos os participantes do Projeto “Teatro de Leitores” levantam-se e se colocam eretos quando solicitados a lerem em voz alta e isto foi incorporado de forma natural. A Professora Orientadora de Sala de Leitura colaborou com o Projeto por meio das pesquisas de textos e na audição de alguns ensaios.
EMEF ARMANDO ARRUDA PEREIRA Educadores envolvidos: Professoras: Cristiane Costa Ribeiro e Malvina Sant’ana Padui Coordenadora Pedagógica: Selma Caetano Assistente de Diretor: Maria Helena Bertipaglia Diretora: Ana Lúcia Cersosimo
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Sala de Apoio Pedagógico Tema do trabalho: Plano de ensino da sala de apoio pedagógico – Rotina semanal Período de realização: fevereiro de 2010 a março de 2011
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experiência desse relato apresenta uma ação teórica reflexiva sobre alguns pontos pertinentes à Sala de Apoio Pedagógico (SAP), desde o momento da definição das expectativas de aprendizagem para cada grupo atendido até como se dá o registro desses fazeres.
As atividades de comunicação oral também têm seu tempo garantido na organização da rotina. É estimulado que os alunos teçam comentários sobre um texto lido, verbalizem suas opiniões sobre a elaboração de um projeto e participem de uma conversa informal, adequadamente, no próprio espaço da sala.
Por ser de fácil visualização, a planilha de planejamento semanal elaborada para o meu trabalho, permite organizar as atividades. Assim, ao final do mês, é possível perceber no que é preciso dar continuidade e/ou elencar novos conteúdos que deverão ser contemplados.
As situações didáticas de produção, análise e reflexão sobre a língua escrita são realizadas diariamente e também necessitam de intervenções regulares por parte do professor. Há momentos individuais e coletivos de trabalho, ocasiões em que escrevem textos diversos e os mesmos são passíveis de revisão. Às vezes, o professor pode ser o próprio escriba do grupo. Quando um texto é revisado, geralmente, faz-se uso do retroprojetor ou do computador.
A leitura feita pelo professor é diária e ocorre, geralmente, no momento inicial da aula. O espaço é preparado para que essa ocasião proporcione prazer. A apreciação de obras literárias permite ampliar o comportamento leitor do aluno. No Projeto Teatro de Leitores, os alunos estudam e ensaiam um texto literário que será apresentado a uma das turmas do primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamental I: a rotina semanal já contempla o tempo para ensaios e a apresentação. Essas estratégias colaboram com o aprimoramento de habilidades com relação à fluência leitora, a partir da inferência, do aperfeiçoamento da leitura e da compreensão do que lêem, favorecendo a formação de leitores autônomos e críticos.
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O ato de planejar dá maior segurança e é possível redimensionar a prática a partir de um olhar crítico. Permite fazer escolhas metodológicas mais adequadas para cada turma de alunos, além de qualificar o trabalho. É visto como um suporte que instrumentaliza o trabalho do educador e a aprendizagem dos educandos. Este é apenas um exemplo das inúmeras possibilidades de como o registro mensal e/ou diário pode se materializar. É, portanto, passível de mudanças e adaptações para cada realidade.
EMEF HABIB CARLOS KYRILLOS, Dr. Educadores envolvidos: Professora: Sandra Cristina Floresta Coordenadores Pedagógicos: João Paulo de Oliveira e Inês Rodrigues Franzói
Diretora de Escola: Helena Coutinho de Medeiros
Alunos em Atendimento em Sala de Apoio Pedagógico.
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Sala de Apoio Pedagógico Tema do trabalho: Projeto sarau poético Período de realização: agosto a novembro de 2010
O
s objetivos específicos da atividade desenvolvida foram melhorar o desempenho dos alunos participantes da Sala de Apoio Pedagógico do ciclo II, que apresentavam dificuldades para ler e compreender textos e proporcionar situações que valorizasseem o potencial de cada um, desenvolvendo sua autoestima.
Os alunos tiveram a oportunidade de se auto avaliarem durante o processo, pois ouviam e assistiam aos ensaios gravados no celular e com câmera fotográfica. O retorno ocorria, imediatamente, após a atuação de cada aluno ou quando acabavam os ensaios.
Inicialmente, lemos várias poesias e poemas de alguns autores brasileiros e conhecemos a biografia de cada um. Devido aos alunos terem demonstrado interesse por este gênero textual, solicitei que cada um escolhesse o poema com o que mais se identificava, de acordo com seu desempenho na leitura, a fim de se sentirem competentes na mesma e para participarem do Sarau Literário no final do ano letivo.
Educadores envolvidos:
Todos os alunos do ciclo II participaram deste Projeto. Os ensaios ocorriam duas vezes por semana, durante 30 minutos. A partir do momento em que os alunos conseguiam ler com mais entonação e respeitando os sinais de pontuação, utilizamos o microfone, para que se familiarizassem com este recurso. No dia da Feira Cultural (27/11/10) o grupo recitou os poemas para o público e eles tiveram reconhecimento por parte de toda a comunidade presente (direção, coordenação, professores e familiares).
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EMEF JOÃO SUSSUMU HIRATA, Dep. Professora: Simone Alves dos Santos Guerra Coordenadora Pedagógica: Helena Sugiyama Diretor de Escola: Carlos Ribeiro Lopes
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Apresenta<;iio Da Feira Cultural- 27103110: Acima,, Alunos Do r.Ano Do Ciclo II-5as Series. Ao lado, Comunidade Presente Assistindo a Apresentaqao dos Alunos
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Educação Especial
“Entende-se por crianças, adolescentes, jovens e adultos com Necessidades Educacionais Especiais, aqueles cujas necessidades educacionais se relacionem com diferenças determinadas, ou não, por deficiências, limitações, condições e/ou disfunções no processo de desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação”. (Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem de alunos com Necessidades Especiais- Educação Especial, p. 18) Os alunos que apresentam Necessidades Educacionais Especiais (NEE) têm assegurada a matrícula na classe comum de acordo com a legislação brasileira vigente. De acordo com a Resolução Federal/MEC nº 04 de 2009, os alunos que apresentem NEE têm direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), no contraturno escolar. Na Rede Municipal, o AEE é realizado nas SAAI (Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão), por professoras com comprovada es-
pecialização ou habilitação em Educação Especial que têm como atribuição, dentro da Unidade Educacional: a formação dos professores de classe comum, nos horários coletivos; a articulação do trabalho dos diferentes profissionais da escola; o atendimento e orientação das famílias; o atendimento aos alunos, individual ou em pequenos grupos; a organização dos registros avaliativos de seus atendimentos tanto na SAAI quanto ao grupo de professores; o auxílio aos professores nos momentos de avaliação dos alunos com o uso do documento Referencial de Avaliação de Alunos com Deficiência Intelectual. Apresentamos, neste livro, relatos de prática de professoras regentes da SAAI em duas Unidades Educacionais que demonstram a implementação das políticas de formação profissional da Secretaria Municipal de Educação, referente à Educação Especial, na DRESanto Amaro
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Educação Especial - Sala de Apoio à Inclusão Tema do trabalho: Minha identidade Período de realização: 2 º semestre de 2010
O
objetivo do nosso trabalho foi desenvolver no aluno a postura de educando ativo na construção de seu conhecimento, percebendo através da vivência com seus colegas as diferenças e semelhanças entre as pessoas. A escola recebeu a matrícula de um aluno com Paralisia Cerebral, no ano de 2010. Não sabíamos nada sobre a criança, era um universo desconhecido até o momento. Logo, a coordenação organizou um plano de ação, juntamente com os docentes, para acolhimento inicial do educando. Muitas situações hipotéticas foram construídas, a fim de mobilizar recursos, para o que nos esperava. Um dos primeiros pontos a serem discutidos foi à acessibilidade estrutural de nossa escola. Pensamos nas adaptações que deveriam ser realizadas, para garantir a mobilidade do aluno tais como: sala de aula próxima ao lavabo e ao refeitório, (que o trajeto não necessitasse do uso de escadas), carteira adequada nos diferentes ambientes de aprendizado e acesso ao Laboratório de Informática, Sala de Leitura e quadra de esportes. Foi organizado um encontro com a família e o educando, a fim de identificar as necessidades educacionais especiais do mesmo e conhecer sua trajetória educacional. Nesta reunião tanto professora da SAAI, como a Coordenação estavam presentes, já que o início na sala regular foi concomitante com a sala da SAAI. No segundo encontro, conhecemos Luan, que apesar da
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mobilidade reduzida, era dono de um comportamento inquieto, com olhos ávidos. Após o encontro, a equipe escolar traçou um plano de ação, para o acolhimento do aluno. Passou a ser atendimento na SAAI, duas vezes por semana, no contra turno de suas aulas regulares. O comportamento recorrente do aluno era de inquietação, ao ser contrariado ou frustrado ele se jogava ao chão, cuspia, ou agredia quem estivesse perto ou a si próprio. Seu tempo de concentração era bastante reduzido, atendia pouco ou quase nada das comandas, não estava alfabetizado. A preocupação primeira foi em fazer do âmbito escolar, um lugar agradável, que trouxesse experimentações diversas, aguçando não só a curiosidade, mas desper-
tando o interesse em conhecer aquele espaço, até então misterioso. Para tal, foi preciso pensar em estratégias pedagógicas, que auxiliassem no aumento de concentração e atenção do educando. Muitas destas estratégias foram realizadas com jogos didáticos, dinâmicas, vivências de vida prática e apresentação da funcionalidade de alguns objetos. Foi necessário estabelecer vínculo e lançar mão de recursos para a comunicação verbal. Os gestos foram substituídos por palavras, as vontades também começaram a ser expostas de forma verbal, o "não" até ganhou seu espaço, não mais como um elemento de contrariedade, mas como necessário para organização. O aluno que não caminhava sozinho, que não sabia sentar, foi estimulado, ganhou confiança, hoje caminha sozinho por nossa escola, e até se arrisca a rolar. O alimento que chega a sua boca vem de suas próprias mãos, assim como a higiene bucal que já faz sem apoio. Suas fraldas que antes tanto incomodavam, já não fazem parte de sua rotina, sabe pedir para ir ao banheiro e como qualquer criança, às vezes o que ele quer é apenas sair da sala. O que não podia ser escrito, era descrito visualmente, o recorte inicialmente ganhou apoio, as figuras ganharam nomes, as cores foram contextualizadas, o choro foi substituído por comunicação, o tapa por exploração sensorial, o grito por ritmos folclóricos, a dificuldade de locomoção por exploração de movimentos amplos e restritos em diferentes níveis. A ajuda excessiva passou a ser a ajuda assistida, as letras criaram nomes e construíram um repertório lingüístico. O problema chamado Luan, deu lugar ao educando esforçado, que vem superando expectativas no dia a dia. Naquele mundo desconhecido de símbolos, um ele já conhece bem, é o seu nome, Luan,dentre tantas
letras..essa tem significado..olhos bocas...cabelos....ele descobriu a sua própria identidade! Usa tintas, escolhe as cores, recorta com tesoura, ouve histórias, participa das aulas de Educação Física, tem rotina escolar. Descrição de atividade/ metodologia: Com o uso de imagens grandes, sem resíduos visuais o aluno foi estimulado a descrever cenas do cotidiano, formular pequenas histórias e reconhecer as letras de seu nome. A rotina do dia também ganhou imagens, que já eram conhecidas pelo aluno. As imagens ora eram de revistas, histórias e ou jornais, ora confeccionadas pelo aluno com apoio da docente, ou até mesmo fotos do cotidiano escolar. De forma gradual, as imagens foram substituídas pelo quadro branco e peças imantadas. As figuras ganharam texturas diversas, com o intuito de utilizar o tato como canal de aprendizagem, garantindo assim, melhor aproveitamento pedagógico. Nesta fase, o apoio já não era mais necessário, o aluno, a partir do comando verbal, começou a escrever seu nome e montar pequenas sequências de sua rotina diária. A avaliação se deu por meio da observação sistemática e registro em pauta de observação, de forma processual e contínua. Tudo dentro de seu potencial, com suas particularidades atendidas, alguns recursos materiais nem foram utilizados, e inúmeras vezes foi necessário repetir as comandas, mas o que foi imprescindível para a inclusão, foi a disposição interna da Equipe Escolar, para ver além da deficiência!
EMEF CALÓGERAS, Ministro Educadores envolvidos: Professora: Luciana Nascimento Coordenadora Pedagógica: Roselene Primo Sartori Diretora de Escola: Célia Braz van de Vooren
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Educação Especial – Sala de Apoio à Inclusão Tema do trabalho: Integração social Período de realização: ano letivo de 2010
osso trabalho teve como objetivo favorecer a integração social do grupo, o respeito às regras, reconhecer as letras do alfabeto e escrever além do seu próprio nome, os nomes dos colegas. A aluna Carollyne Vitória de Oliveira Ribeiro, aluna do 2º ano do Ciclo I, deficiente, com síndrome de Down, chegou a nossa escola apresentando dificuldades de respeitar as regras, os colegas. Não tinha concentração, não parava em sala de aula, procurava fugir ao ir ao banheiro e não voltava para sala após o recreio. Com relação à parte cognitiva a aluna escrevia seu nome e conhecia as letras do alfabeto, porém, apresentava dificuldades para terminar as atividades por ter um tempo de concentração muito pequeno.
N
Percebeu-se também que aluna tinha um grande interesse pelos colegas e memorizava com facilidade seus nomes. A aluna passou a receber Atendimento Educacional Especializado, na SAAI de nossa escola. Foi um começo difícil, porém ao observá-la traçamos uma rotina a ser seguida por todos os envolvidos, inclusive funcionários e família, onde deveríamos orientá-la a respeitar as regras como todos os alunos e ter limites, apesar de sua resistência. A professora da sala percebeu que a aluna gostava de participar da chamada e insistia para que todos respondessem ao ouvirem o seu nome. Nossa Coorde-
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nadora sugeriu que fizéssemos jogos utilizando a imagem e os nomes dos alunos da sua sala, possibilitando sua associação. Com ajuda dos professores que estavam em módulo esse material foi confeccionado. Foi surpreendente, o avanço da aluna, ao desenvolver atividades com jogos, além de fazer as associações com a figura e os nomes, fazia a chamada para a professora na ordem correta e até mesmo fora da ordem alfabética. Começou a reconhecer outras palavras, a memorizar, a ler e a escrever. Como todo jogo necessita de regras, foram momentos para aprender a ouvir, respeitar a vez do colega e esperar a sua vez de jogar, contribuindo para sua concentração e respeito aos colegas, favorecendo sua interação no grupo. Atividades realizadas para e pela aluna: Fazer a chamada acompanhando a leitura dos nomes dos colegas em painel afixado em sala de aula; confecção de jogos com fotografias dos colegas da sala associando-os aos seus respectivos nomes; Jogo da memória e Jogo cara-crachá. A avaliação foi realizada através de observação constante, respeitando as condições da aluna e o seu tempo de aprendizagem. Foi de modo dinâmico pois possibilitou a integração na rotina escolar e criou situações que demonstraram as potencialidades da aluna.
EMEF ALDO DA TOFORI, Padre Educadores envolvidos: Professoras: Magda T. Grahor, Mara L. N. Carvalho Coordenadora Pedag贸gica: Amanda Guerra Melo Diretora de Escola: Maristela Moraes
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Gestão Escolar
“Gestão é uma expressão que ganhou corpo no contexto educacional acompanhando uma mudança de paradigma no encaminhamento das questões desta área. Em linhas gerais, é caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. O conceito de gestão está associado ao fortalecimento da democratização do processo pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões necessárias e na sua efetivação mediante um compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais efetivos e significativos” (IN: A evolução da gestão educacional, a partir de mudança de paradigma, Heloísa Luck, p.1). Uma escola é o que são seus gestores, os seus educadores, estudantes e pais. A “cara da
escola” decorre de uma ação conjunta de todos esses elementos, de atuação comprometida e coordenada, e da existência de uma meta comum, compartilhada e assumida por todos. É dentro dessa concepção de Gestão democrática e participativa que alguns Gestores da nossa Diretoria Regional de Educação relataram experiências em seu âmbito profissional, mostrando a criação de espaços para participação em que todos ocupem os seus papeis da melhor forma possível, tornando a escola um local de aprendizagem e desenvolvimento. Tais ações só ocorrem por meio de liderança, autoridade, respeito, responsabilidade, acolhimento e acompanhamento, provendo, assim, condições, meios e recursos necessários ao ótimo funcionamento da escola e do trabalho promovido para nossos alunos.
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Gestão Escolar - Supervisão Escolar Tema do trabalho: Gestão e protagonismo juvenil Período de realização: ano de 2009
N
osso objetivo foi promover condições para que os gestores e professores das unidades escolares revissem o papel do aluno, criando oportunidades de participação criativa e solidária. Inicialmente foi oferecido aos gestores da Diretoria Regional de Educação Santo Amaro um curso de 12 horas, com o tema Protagonismo Juvenil e Gestão. Este promoveu reflexões críticas sobre formas de Gestão e Protagonismo Juvenil, por meio de divulgação de mecanismos e instrumentos de participação. Foram abordados projetos como o GRÊMIO ESTUDANTIL e EDUCON, PROTAGONISMO E COMUNICAÇÃO, PROTAGONISMO E MEIO AMBIENTE. A metodologia desenvolvida por meio de exposição dialogada e trabalho com dinâmicas de grupo, veiculou informações e trouxe ao vivo as experiências de profissionais e escolas que vêm produzindo este trabalho. Estes encontros foram marcados pela participação, pela reflexão e encantamento, a partir dos relatos dos profissionais da área e dos jovens protagonistas que mostraram aos presentes o quanto influenciam em seu desenvolvimento, as oportunidades que a escola lhes oferece. A partir do envolvimento dos gestores foram oferecidos mais três cursos dirigidos a professores, com aprofundamento dos temas acima apresentados.
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Avaliamos como significativa a participação dos gestores e professores. A cada encontro deveriam trazer relatos com observações do cotidiano escolar, articulando os temas desenvolvidos no Curso e o seu lócus de trabalho, criando-se condições para que houvesse o desencadeamento ou implementação de ações protagonistas na Unidade. Foram ainda apresentadas propostas de trabalho para comporem o projeto pedagógico da escola. Após estes encontros ressaltamos que a gestão participativa, que dá a voz ao aluno, é um eterno recomeçar; dependerá da força do coletivo dos educadores que creem no potencial do jovem que representa a nossa Escola. Estes jovens, para agirem como protagonistas, necessitam a cada ano, de condições favoráveis a serem oferecidas pela escola: incentivo, parceria e acompanhamento. Educadores envolvidos: Gestores das Unidades de Ensino Fundamental, Professores, Supervisores. Regência: Supervisora Maria Carolina André Cícero de Sá, em parceria com a Diretoria de Orientação Técnico-Pedagógica e Programas Especiais. Diretora Regional de Educação: Silvana Ribeiro Faria
Alunos protagonistas dn EMEF Conde Pereira Carneiro: atividades do Gremio Estudnntil.
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Gestão Escolar - Dupla Gestora Tema do trabalho: Gestão dos tempos e espaços do CEI: um novo olhar para o brincar! Período de realização: ano letivo de 2010
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Equipe Gestora do CEI Jardim Cupecê entende que "ser educador" é uma escolha, e uma escolha especial porque lida com pessoas e revela "paixão", e neste aspecto, o nosso grande desafio, em 2010, foi refletir sobre a postura que os educadores do CEI assumiram, ao longo dos anos, frente ao brincar. Por isso, o foco do trabalho da gestão foi despertar o olhar do educador para o lúdico, para que ele usasse este repertório de forma a contribuir com o desenvolvimento das crianças. Nosso objetivo também foi o resgate do registro como instrumento de reflexão e aprimoramento das ações, a fim de criar condições sempre melhores para que a criança confie em si e acredite nas suas possibilidades. Para que isso fosse possível, porém, foi imprescindível o envolvimento das famílias. Acreditamos que a parceria com a família fortalece as interações e o convívio, fazendo com que a aprendizagem ocorra de forma significativa e prazerosa. Investimos, em 2010, num processo de formação que oportunizasse ao professor o aprimoramento do planejamento e organização de suas ações junto aos alunos, focando o "brincar" como parte de um processo significativo, em que o papel do professor não se limita a acompanhar os momentos lúdicos das crianças, mas também expressa a sua intencionalidade de educador. Para que isso ocorresse, a formação também focou o aprimoramento de metodologias, nas quais o professor pudesse organizar materiais, jogos e outros instrumentos
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lúdicos nos espaços e tempos do CEI, favorecendo assim o desenvolvimento do pensar, das linguagens, da convivência e interação. Focamos também a realização de atividades envolvendo pais e filhos, bem como seus registros, trazendo para a formação dos educadores o resgate do seu papel frente à nova realidade dos CEI. A partir da transferência dos CEI para a Secretaria Municipal de Educação, o caráter de "cuidador" passou a ganhar um outro olhar: o de "educador". Por isso, os educadores dos diferentes CEI viveram um processo de transição, em que seu papel deixou de ser apenas o de acolher as crianças para que suas mães pudessem trabalhar, mas principalmente, acolher e investir na construção de conhecimentos. Foram tempos de observação da equipe, acolhimento, cumplicidade, troca de experiências, valorização individual e coletiva. As leituras no PEA passaram a ser compartilhadas e os relatos de práticas se tornaram atividades significativas para o grupo. A disposição dos materiais na sala da Coordenação Pedagógica, a entrega - a cada semestre - de estojos e materiais pedagógicos planejados a partir do Projeto da Escola, a dinâmica nas reuniões (utilização de textos trabalhados no Rede em Rede e também os oferecidos pelas professoras) fizeram com que todos crescessem e se sentissem valorizados. A acolhida aos pais / familiares se deu a partir de diversas metodologias, algumas incluindo exposições
de fotos / trabalhos e apresentação de vídeos das atividades realizadas pelos filhos. Estas dinâmicas contribuíram, positivamente, com o processo de valorização dos professores pelos pais (novos e antigos). O trabalho da equipe gestora organizou-se por meio de uma parceria diária que se revelou tanto nas ações cotidianas, quanto em reuniões quinzenais planejadas, com assuntos pertinentes e objetivos claros que auxiliaram no desenvolvimento deste processo de definição de metas. Buscamos sempre desenvolver ações democráticas, tanto na administração de conflitos quanto na construção e reconstrução de nossa prática. A valorização e respeito à experiência da equipe docente tornaram-se estímulo ao desenvolvimento profissional, provocando em cada educador um olhar mais atento à criança. Neste processo, contamos também com a participação de formadoras especialistas nas áreas (contratadas pela Diretoria Regional de Educação Santo Amaro), cujo foco em 2010 foi: Brincadeiras / danças / tempos e espaços, o que contribuiu significativamente para o aperfeiçoamento profissional da equipe.
A avaliação feita pela comunidade e por toda a equipe escolar apontou que estamos avançando na direção da valorização das relações humanas e convivência, o que se reflete na relação família-escola, nas relações internas entre os funcionários e, principalmente, nas relações com as crianças. O trabalho realizado em 2010 contribuiu para o resgate de um grupo unido, valorizado pelos pais e colegas de outro período, um grupo que buscou sempre o aprimoramento das parcerias. Nossa equipe de trabalho uniu-se em torno de um mesmo objetivo: acolher as crianças, diariamente, de forma respeitosa, afetuosa e desafiadora, e isto se refletiu, diretamente, no desenvolvimento da autonomia dos nossos alunos. Por isso, avaliamos que o trabalho de 2010 atingiu seus objetivos e tende a se aprimorar em 2011. Educadores envolvidos: Professores: todos educadores do CEI Jardim Cupecê. Coordenadora Pedagógica: Jaqueline Aparecida Matsumoto do Espírito Santo Diretora de Escola: Sonia Aparecida Marcon de Barros
Atividades que envolviam pais e alunos
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Gestão Escolar - Diretor de Escola Tema do trabalho: Gestão do diretor Período de realização: janeiro de 2009 a dezembro de 2010
O
objetivo do trabalho foi desenvolver na unidade escolar ações para a eficiência da gestão, propiciando uma reflexão mais apurada sobre o planejamento e integração dos fazeres de toda a equipe escolar, visando à melhoria da qualidade de aprendizagem dos alunos. Ao participar do Curso de Formação de Gestão Educacional em 2006, aperfeiçoei as práticas de gestão democrática, autonomia e responsabilidade, bem como, as práticas de aproveitamento dos tempos e espaços da escola para atender, com qualidade, os alunos e favorecer as ações pedagógicas. Outro aspecto do Curso de Formação foi a possibilidade de encontrar outros gestores, conhecer outras realidades parecidas ou não com a nossa. Durante a nossa jornada de trabalho, somos solicitados a tomar decisões no micro e no macro, o tempo todo. Esta situação se minimiza um pouco quando o núcleo gestor está integrado e toma decisões acordadas, porque desta forma o sentimento de pertencimento e a vontade de ver acontecer na prática são maiores, por todos se sentirem parte das ideias, dos processos e dos resultados. O diálogo é a única ferramenta que possibilita uma gestão de qualidade. Em relação ao trabalho desenvolvido, delego as responsabilidades a cada um da equipe, definindo bem o seu papel, pois quem sabe o que tem que fazer se sente mais seguro para executar as tarefas; isto facilita o tra-
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balho e a supervisão do mesmo, pois ao avaliar sabese em quem chegar para esclarecimentos. Avalio positivamente os cursos de formação, pois acredito na possibilidade de mudança nas pessoas. Alguns profissionais são mais abertos às transformações, talvez por ter uma visão mais clara de que a sociedade está em constante evolução de ideais, tecnologias e relacionamentos. Todos saem enriquecidos a cada participação.
EMEF CARLOS AUGUSTO DE QUEIROZ ROCHA Educadores Envolvidos: toda a equipe escolar Diretor de Escola: Geraldo Guedes Fagundes
Participat;ao da Diret;ao nas atividades do cotidiano escolar
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Gestão Escolar - Coordenação Pedagógica Tema do trabalho: Rotina coletiva do Ciclo II Período de realização: ano letivo de 2010
O
objetivo foi implementar uma rotina de trabalho pedagógico comum entre os professores, os alunos, a coordenação pedagógica e os funcionários de apoio ao Ciclo II, para aprimorar a competência leitora e escritora no que diz respeito aos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Todos os dias, no início das aulas, os professores registram o conteúdo a ser desenvolvido e os alunos anotam na agenda. Uma vez por semana, em aulas e dias alternados, todo o Ciclo II passa pela experiência da leitura compartilhada de um texto literário. Os grupos de professores, juntamente com a coordenação pedagógica, selecionam os textos que serão distribuídos. Os funcionários que atuam como apoio entregam os textos para os professores em sala de aula; após a leitura, todos os textos são devolvidos para a coordenação pedagógica, para o replanejamento da leitura da semana seguinte; todas as classes lêem todos os textos. Uma vez por semana, é distribuída para os alunos por meio da coordenação pedagógica uma lição de casa elaborada pelos regentes e coordenadores. O aluno tem prazo de uma semana para desenvolvê-la e ela é corrigida pelos professores da área do conhecimento. Esta lição tem como objetivo o desenvolvimento da competência leitora e escritora.
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Avaliando ao longo do ano esta rotina, entendemos que se tornou um trabalho de extrema importância. Para os professores: • Interação entre o grupo de professores de forma positiva para a pesquisa e desenvolvimento do trabalho pedagógico; • Maior envolvimento no trabalho pedagógico comum, em relação ao Programa Ler e Escrever; • Uma referência positiva de leitura para os alunos. Para os alunos: • Maior organização dos alunos em relação a rotina diária; • Maior repertório de leitura; • Desenvolvimento do comportamento leitor, definindo diferentes propósitos pelos quais lemos um texto; • O aluno é estimulado a desenvolver o hábito de estudo; • A lição de casa passa a fazer parte da rotina da escola.
EMEF Carlos de Andrade Rizzini Educadores Envolvidos: todos os professores do Ciclo II, equipe de apoio e equipe gestora. Coordenadora Pedagógica: Valéria Rodrigues Faria Diretora de Escola: Márcia Siqueira Mello
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Gestão CEU Alvarenga Tema do trabalho: Bienal nos CEU Período de realização: agosto a dezembro de 2010
atividade teve como objetivo apresentar, de forma lúdica, os vídeos-arte selecionados pela 29ª Bienal de Arte de São Paulo, bem como adequar a proposta à infra-estrutura do CEU, de forma que as apresentações destes vídeos mantivessem o diálogo estético com a concepção da própria curadoria da Bienal. A ideia foi estabelecer uma mediação entre o espectador, a obra, o artista e seu contexto, para melhor entendimento e fruição artística.
de obras contemporâneas (Caminhando - Lygia Clak sob a "Fita de Moebius"). Criamos o espaço-literário JORGE DE LIMA (autor da frase da Bienal) com livros, jornais e revistas na Biblioteca do CEU. Criamos um Sarau Especial Bienal: "Da Baía de Caymmi o Islã de Neruda", seguindo a temática da bienal sob a frase "Há sempre um copo de mar para o homem navegar". Ocupamos o terreiro "Eu sou a Rua", dia 03 de novembro, às 14h, no 2º andar do Pavilhão da Bienal, para relatarmos nossa experiência.
Seguindo a proposta da Bienal, dividimos a exposição por terreiros (lugares) adequando os nossos espaços: Sala Multiuso, Camarim, Ateliês e Biblioteca. Todas as montagens tiveram um tratamento de vídeoinstalação. Para cada vídeo foi necessário a construção de um cenário, iluminação cênica e sistema de áudio-vídeo. Foram pensados todos os aspectos da exposição: a variação de altura conforme a idade do público; a distância entre espectador e obra; a legenda com informações precisas sobre a obra; o autor e o contexto. Para seguir o roteiro da exposição houve a capacitação de mediadores/monitores/instrutores para acompanhamento do público e multiplicação dos conteúdos de forma oral. Para atender às escolas do CEU, do entorno e comunidade, criamos oficinas de arte, acompanhadas por arte-educadores para reprodução
Obtivemos retornos bem significativos de alunos, professores, coordenadores, diretores e comunidade. Cada turma teve a permanência de 45 minutos pelo circuito proposto, sempre finalizando com a oficina. Todos ficaram maravilhados, muitos deles não tiveram acesso à própria Bienal, mas se sentiram envolvidos. A Bienal foi um evento bem divulgado pela televisão, muitos alunos assistiram às reportagens e depois comentaram, demonstrando conhecimento sobre o conteúdo. Recebemos a visita do Sr. Alexandre Alves Schneider, Secretário Municipal da Educação para o encerramento do Sarau. A Fundação Bienal também ficou muito satisfeita com o resultado e a parceria. No CEU Alvarenga, o Projeto Bienal nos CEU trouxe um momento especial sob a inter-relação de núcleos: cultura, educação e esporte.
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Educadores envolvidos: Professores, coordenadores e diretores das escolas do CEU Alvarenga, EMEF Padre Aldo da Tofori, Escola Estadual Dr. Ayres Neto, entre outros. Oficineiros: Sonia Aparecida da Silva Piaulino
Coordenadores dos Núcleos Educacional e Cultural do CEU Alvarenga: Educacional: Amanda Fagundes, Leandra Fonseca, Eliana Abib Cultural: Jacson Matos, Radi Oliveira e Ricardo de Lucca Esporte: César Augusto Fernandes Gestora: Regina D´Ipolitto de Oliveira Sciré
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Gestão CEU Caminho do Mar Tema do Trabalho: Plataforma dos centros urbanos – Grupos articulados do Jabaquara Período de realização: anos letivos de 2009 a 2010
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Plataforma dos Centros Urbanos (PCU)/ UNICEF no Jabaquara visa contribuir para que as crianças e os adolescentes da região possam crescer e se desenvolver com saúde e ter seus direitos garantidos, através do protagonismo. Foram estabelecidas metas de desenvolvimento social e diminuição do índice de vulnerabilidade, a serem atingidas por meio do plano de ação, este construído por membros da sociedade civil, privada e poder público, intitulado Grupo Articulador (GA). O principal papel do GA é atuar nas comunidades, dando apoio aos projetos e ideias elaborados pelos moradores, a serem cumpridas até 2011. Dessa maneira, a Plataforma espera reduzir as desigualdades entre quem mora nessas comunidades e quem vive em outras regiões da cidade O CEU Caminho do Mar participa da PCU, por meio do Grupo Articulador/Jabaquara, que abrange as regiões Jardim Lourdes, Movimentos Sem Terra, Vila Clara, Americanópolis, Vila do Encontro, Vila Campestre e Vila Santa Catarina. É composto pelo Conselho Tutelar, 2(dois) adolescentes comunicadores, ONG, Subprefeitura do Jabaquara, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Centro de Referência de Ação Social (CRAS), Unidade Básica de Saúde, Programa de Saúde da Família, Sociedade Civil, SENAC, Rede CRIAD e Rede Social Jabaquara, Coordenadoria do Negro, além do CEU. Todos os membros são capacitados e
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orientados pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), em encontros, seminários e oficinas mensais. Já os dois adolescentes comunicadores também são capacitados pela Revista Viração, sendo orientados para articular as ações entre o GA e a comunidade, recebendo uma ajuda de custo por 20 horas de atividades semanais, subsidiadas pela Prefeitura. Os passos para construção do Plano de Ação foram constituídos por: 1. Mapeamento participativo das comunidades; 2. Escuta à comunidade, por meio de um questionário; 3. Tabulação do questionário pelo Instituto Paulo Montenegro/Ibope; 4. Divulgação do resultado, realizada durante o Fórum Comunitário, tendo a participação da comunidade e autoridades locais. Diante desses números, foram escolhidas 6 (seis) metas e mudanças a serem alcançadas até 2011. Dentre as principais metas a serem atingidas estão: 1. Sobreviver: diminuição dos casos de violência doméstica entre crianças e adolescentes; 2. Aprender: qualidade do atendimento pedagógico de crianças com deficiências nas escola; 3. Proteger-se do HIV/AIDS: participação dos adolescentes em programas de educação sexual; 4. Crescer sem violência: abrangência e a qualidade de programas para adolescentes em medidas sócioeducativas; 5. Participação do adolescente: nas ações e decisões da comunidade; 6. Inclusão e prioridades em políticas públicas: condições de mobilidade de
crianças e adolescentes dentro e fora da comunidade. Avaliamos os resultados da construção do plano de ação, levando-se em conta as prioridades definidas pela comunidade durante o Fórum Comunitário, que propôs: as ações a serem desenvolvidas, local, tipo de atividade, prazos, responsáveis do GA pela ação, recursos necessários, meio de mobilização, ativos de comunicação, resultados esperados e meios de verificação. O plano de ação desencadeou as seguintes atividades desenvolvidas no CEU Caminho do Mar, envolvendo os alunos e a comunidade: Balaio Cultural, Feira da Saúde e do Adolescente, Roda de Conversa, I e II Conferências Lúdicas do CMDCA, Agenda 21, Caravana do Esporte, Esporte Inclusivo, CAT MóvelCentro de Apoio ao Trabalhador, Projeto Africanidades em todos os cantos, elaboração e execução de projetos para o desenvolvimento local, por adolescentes matriculados no curso PET/SENAC- Programa de Educação para o Trabalho e Bloco de Carnaval. Ou-
tras ações foram e são apoiadas pelo CEU Caminho do Mar: Clube da Amizade, Ação civil em defesa dos direitos coletivos – movimento creche para todos, 1ª e 2ª Marcha da Consciência Negra do Jabaquara, Transformando Vida, de combate à violência doméstica, entre outras, em andamento.
Educadores envolvidos: Núcleo de Ação Educacional: Teresa Cristina dos Santos Martins – Coordenador de Projetos Educacionais Núcleo de Esportes e Lazer: Willian Balduino – Coordenador de Projetos e Daniel Martins Candido da Silva – Especialista de Informação Técnico/Cultural/Desportivo – Educação Física Núcleo de Ação Cultural: Maria Claudia S. Reis - Coordenador de Projetos e Rodolfo Henrique Simões Morais – Coordenador de Projetos Gestora: Kátia Maria Vergne Vicente
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“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Cora Coralina
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Bibliografia
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Caderno de orientações didáticas ler e escrever: tecnologias na educação. São Paulo, 2007.
. Orientações curriculares: proposições de expectativas de aprendizagens e orientações didáticas para a educação infantil. São Paulo, 2007.
. As Mídias no universo infantil: um diálogo possível. São Paulo, 2008. . A Rede em rede a formação continuada na educação infantil: fase 1. São Paulo, 2007. . Eixo natureza e sociedade - Reorganização das Expectativas de Aprendizagem para o Ensino Fundamental Primeiro ao quinto ano - Ciclo I - SME/DOT, 2011 . Orientações curriculares: expectativas de aprendizagem para educação de jovens e adultos EJA. São Paulo, 2008. . Orientações curriculares: expectativas de aprendizagem para educação étnico-racial. São Paulo, 2008. . Orientações didáticas: alfabetização e letramento - EJA e MOVA. São Paulo, 2008. . Orientações curriculares: proposição de expectativas de aprendizagem do Ensino Fundamental; Ciclo I. São Paulo, 2007. . Orientações curriculares: proposição de expectativas de aprendizagem do Ensino Fundamental; Ciclo II. (Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Artes, Inglês e Educação Física). São Paulo, 2007.
. Projeto Intensivo no Ciclo I: material do professor. São Paulo, 2006. Vol. 1, Vol. 2, Vol. 3. . Projeto Toda Força ao primeiro ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador; orientações para o planejamento e avaliação do trabalho com o 1° ano do Ensino Fundamental. São Paulo, 2006. Vol. 1, Vol. 2, Vol. 3. . Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no Ciclo II do Ensino Fundamental. São Paulo, 2006. . Referencial sobre avaliação da aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais. São Paulo, 2007. . Referencial sobre avaliação da aprendizagem na área da deficiência intelectual - RAADI. São Paulo, 2008. . Toda Força ao primeiro ano: contemplando as especificidades dos alunos surdos. São Paulo, 2007. . Tempos e espaços para a infância e suas linguagens nos CEIs, creches e EMEIs da cidade de São Paulo. São Paulo, 2006.
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