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Palavra do Presidente Precisamos novas soluções, focar nossos esforços em qualificação e inovação, dentro de um novo conceito que alguns denominam de “empreendedorismo social”. Flávio Furlan Presidente da ACIT
Com atitude, criatividade e inovação podemos superar barreiras Parece inacreditável, mas já estamos no segundo semestre de 2016, e o tempo anda passando em uma velocidade tão grande, que já somos “debutantes do novo milênio”. Apesar de termos evoluído enquanto nação e avançado muito em algumas áreas, em outras infelizmente parece que regredimos; o Brasil vive um momento econômico extremamente delicado; os índices de inflação estão em alta, assim como as taxas de juros e a carga tributária estão castigando as indústrias, o comércio e os prestadores de serviços, resultando no fechamento de postos de trabalho e de muitas empresas. E é neste cenário que muitos questionam o que seria necessário fazer para avançarmos? São muitas as receitas que nos são apresentadas, mas em um país de dimensões continentais, me parece consenso que para crescermos precisamos de mais pessoas empreendedoras que impulsionem mudanças positivas em suas comunidades, independente das ações dos poderes públicos; já não podemos mais nos dar ao luxo de continuarmos depositando nossas esperanças do futuro nos governos que se sucedem. Precisamos novas soluções, necessitamos focar nossos esforços em qualificação e inovação,
dentro de um novo conceito que alguns denominam de “empreendedorismo social”, cujo principal objetivo é gerar também impacto social, pois a história já nos ensinou que de nada adianta termos a riqueza em um ambiente em que não podemos usufruí-la. Assim, nos parece que a melhor opção para sairmos da “sempre atual crise” vivenciada pelo nosso Brasil seja realmente acreditar no velho ditado que nos ensina que é nestes momentos que as melhores oportunidades surgem. E que através do associativismo, do cooperativismo e da união de forças das empresas junto à nossa comunidade, somos fortes e capazes. Portanto, com atitude, criatividade, coragem, inovação, capacitação e responsabilidade, é certo que ultrapassaremos todas as barreiras e dificuldades que por ventura surgirem à frente. Os números positivos na economia e geração de empregos, na contramão de outras regiões e estados, ratificam nossa afirmação. Por outro lado, estando perto de uma nova eleição, urge ressaltar que a sociedade civil organizada espera que os novos governantes e legisladores entendam a necessidade de se mudar parâmetros e conceitos ultrapassados, afastando ideologias que estão em
confronto com a lógica do mundo contemporâneo, não esquecendo de que quem gera riqueza neste País são os Empresários e os Trabalhadores, que necessitam de cenários favoráveis para que as empresas possam ser sustentáveis, para que o trabalho seja produtivo e, consequentemente, possamos ser competitivos. Portanto, a sociedade espera que a classe política compreenda o momento de retração que vivemos. Que nossos representantes possam dar exemplos práticos deste entendimento, pois não mais compactuamos com os discursos distorcidos das ações. Nossa jornada prossegue longa e desafiadora, mas seguimos com fé, diante da riqueza e da beleza da nossa terra, e da honradez e bravura de nossa gente, que sem sombra de dúvidas é empreendedora, e por vezes necessita apenas de auxílio no acesso as ferramentas necessárias ao seu desenvolvimento; e esta é uma das razões de existir de nossa Associação. Lembrem-se, a ACIT é a casa do empresário toledano, e nossa equipe competente está pronta para auxiliá-lo em suas demandas. Acompanhem nas páginas seguintes as ações da entidade. Tenham todos uma boa leitura!
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Feira Shopping 2017
Próxima edição será realizada em abril Com 10 meses de antecedência, a ACIT lança a Feira Shopping 2017. A novidade, após 24 edições, é a antecipação da data de realização para abril, em vez de junho, para “escapar” do clima frio e chuvoso que por vezes fez os visitantes se retraírem. A alteração do período de realização da Feira Shopping atende a solicitação dos expositores, que há alguns anos vem indicando essa vontade. “As pesquisas pós feira vem mostrando nos últimos anos o pedido dos expositores. Desta vez, 80% deles se manifestaram favoráveis e após muitos debates, decidimos fazer a mudança, trazendo para uma época de menos frio e mais favorável para o evento”, explica diretor de Feiras Gilberto Menoncin. Em anos anteriores, ressalta o diretor, foi mais complicado assumir a mudança, em razão de outros eventos e feiras agendados. Contudo, para 2017, houve o consenso neste sentido. “O papel da ACIT é atender a vontade da maioria dos expositores e associados e o desafio agora é organizar tudo com tempo mais curto, pois recentemente saímos de uma feira”, reforça. Nestes 24 anos de história da Feira Shopping, a cada edição a entidade buscou aprimorar a organização nos mais diversos aspectos e no próximo não será diferente. “Queremos
Ray do Amaral, da Foz Tintas
ampliar os resultados, que de fato a Feira seja referência regional, que estimule negócios, agregue novidades, dê resultados positivos. Não adianta fazer por fazer. As deficiências foram superadas ano após ano e agora temos o desafio maior de nos reinventar e reforçar o conceito de que é sucesso”, frisa Gilberto. Carlos Bebber, da Tênis Express
Confirmação Após o lançamento, no dia 11 de agosto, alguns expositores manifestaram o interesse em participar da Feira Shopping 2017 e já fizeram reserva de espaço. Entre eles, Carlos André Bebber, da Tênis Express, que participou pela primeira vez na edição passada. “Foi muito interessante para a divulgação da empresa e fortalecer a marca. Tivemos resultados imediatos na feira e após o evento. Por isso, o propósito é participar novamente. Creio que a data será favorável e as expectativas são muito boas”, diz. O gestor de lojas da Foz Tintas, Ray Dutra do Amaral, também comentou que a participação na Feira Shopping – pelo terceiro ano consecutivo – trouxe excelente resultado para a divulgação da empresa e a intenção é participar novamente. Ele também aprovou a mudança da data. “Ficou muito interessante esta data. Nesta época o comércio está um pouco mais aquecido, a condição climática é melhor, enquanto no meio do ano é mais chuvoso e frio e retrai os visitantes. Acredito que a demanda será ainda melhor”, opina. A empresária Franciele Rezzadori de Souza, da Spaço da Beleza, que participa há mais de 10 edições, igualmente confirmou a presença na Feira Shopping 2017 e gostou da mudança. “Estaremos novamente
Franciele e Luiz, da Spaço da Beleza
na Feira. Gostei muito da mudança, para fugir do período mais frio, que faz o público diminuir a frequência. Além disso, teremos o feriado no meio, e já saímos empolgados, com muitas ideias para o ano que vem”, salienta. Comercialização A comercialização dos estandes foi aberta em agosto, com condições facilitadas para expositores de 2016, em reservas feitas no mês de agosto. A partir de 01 a 23 de setembro, abrem-se as vendas aos associados da ACIT que não participaram neste ano e após o dia 26, serão abertas as vendas aos demais empresas interessadas. Mais informações podem ser conseguidas com o Departamento de Feiras, pelo telefone (45) 3055-4617, ou pelo e-mail eventos@acit.org.br
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Cenários Turbulentos, Mudanças Velozes: Negação, proteção ou superação? Desatai o futuro!, bradou, furioso, o russo e poeta universal Maiakóvski. Poderíamos acrescentar, presunçosamente, um preservai o passado!, como forma de dar sustentação sólida a esse futuro em invenção constante. Mas, o que preservar do passado? Nem tudo, é claro; afinal, o passado não é nem o lugar do imutável (pois depende de como o continuamos), nem um mero depositário temporal do, agora, inútil. É preciso, antes de mais nada, quando pensamos em passado, fazer uma distinção entre o tradicional e o arcaico. O tradicional é o que deve ser protegido, guardado, levado adiante; é, a tradição, um espécie de promontório, a partir do qual o futuro pode ser vislumbrado naquilo que carrega de mais próximo à qualidade positiva. Já o arcaico, por sua vez, é o que deve ser descartado, por ter-se provado insuficiente, precário, anacrônico. Por isso, basta de arcaísmos! É preciso assumir que competência é uma condição coletiva e temporal e entender que as perspectivas de competências individuais e exclusivas de uma única pessoa não têm mais lugar na nova organização do mundo do trabalho. Até há 20 anos, havia uma frase muito comum: “A minha competência acaba quando começa a do outro”. Hoje, essa frase não tem mais sentido. O modo de organizar o trabalho, organizar as atividades, está diferente e as
organizações (o nome não é casual) precisam caminhar dentro dessas mudanças. Hoje, pela lógica, seria “a minha competência acaba quando acaba a do outro”. Num grupo, numa equipe, numa organização, se a sua competência diminui, a minha também diminui. Se a sua competência aumenta, a minha também aumenta... Nesse sentido, é urgente que as organizações deixem de assumir-se como qualificadas e passem a agir como qualificantes, isto é, que cada vez mais é preciso que haja na organização uma permeabilidade de educação continuada, em que as pessoas estejam se educando permanente e reciprocamente. Portanto, é necessária a criação de um ambiente educativo, um ambiente pedagógico, no qual caiba a possibilidade de as pessoas se ensinarem e aprenderem ao mesmo tempo umas com as outras. Nessas organizações, devem imperar dois princípios: “quem sabe, reparte” e “quem não sabe, procura”. Seguindo essa imposição de gestão, é fundamental que se tenha comprometimento com a idéia de competência coletiva porque é isso que potencializa as organizações para uma atividade mais pró-ativa. De outro lado, essa formação continuada traz a necessidade de estar aberto para as múltiplas possibilidades de compreensão, de não se fixar exclusivamente em um modelo, nem ficar refém de uma única for-
Mario Sérgio Cortella, palestrante do 10º Conexão Empresarial
ma de fazer as coisas. Usando uma frase antiga – “a mente humana é como pára-quedas; funciona melhor aberta” –, essa seria a idéia de um comprometimento com a educação coletiva e uma flexibilidade que permita uma ação e reação extremamente velozes frente às mudanças no mundo do trabalho, que também são cambiantes. Dessa forma, a inteligência estratégica está em dois passos primordiais: valorizar as pessoas, mostrando que tudo o que elas têm como capacidade e conhecimento, independentemente de ele ser escolar ou não, agrega valor dentro do grupo. Segundo: criar chances e oportunidades para que esses conhecimentos venham à tona e não simplesmente oferecer treinamentos para as pessoas, mas também buscar nos empregados aquilo que eles podem ensinar para os outros. E isso a área de recursos humanos bem estruturada consegue fazer. Basta um inventário do estoque de conhecimento disponível dentro da
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organização e atuar para que haja permuta, troca, reciprocidade de relações, o que vai fazer com que as pessoas se sintam valorizadas. Não é promover para as pessoas o que Paulo Freire chamou de educação bancária, ou seja, depositar e depositar conhecimentos, como se o funcionário fosse um banco. A valorização é um passo central para que as pessoas não só se sintam respeitadas, mas principalmente para que elas se sintam importantes na colaboração com o grupo e com o coletivo de forma mais ampla. É por isso que o que se espera da organização como um todo e de cada pessoa dentro dela em particular, é uma atitude propositiva! Em primeiro lugar, e antes de mais nada, convencendo as pessoas a partir de debates e análises dos efeitos de um mundo que está mudando mesmo e, portanto, as organizações sofrem mudanças também. Segundo: essas mudanças trazem novos requisitos, novos modos de ser e
agir. Em terceiro lugar, esses novos modos de ser e agir colaboram imensamente para que as pessoas possam ter atividades mais completas, mais eficazes e mais intensas. Quarto, mostrando que, se elas não mudarem nessa direção, elas ficarão à margem disso. Algum tempo atrás, dizia-se que quem fosse ultrapassado era colocado para trás. Hoje, se você é ultrapassado, você é jogado para fora da estrada. É outra lógica. A velocidade da operação faz com que as pessoas percam a capacidade de voltar rapidamente. Muitas organizações saíram de cena com uma velocidade que a gente nem imaginava como e o que faltou a elas foi um trabalho onde existisse sinergia, um fazer junto, mas, em sintonia. Então, o primeiro passo é colocar o grupo, a organização, em sintonia. Os tempos são, de fato, turbulentos e as mudanças velozes; nessa circunstância, não se prepara alguém para ir a algum lugar, mas para
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que ele tenha condições de ir. Não se tem clareza em saber que rumo vai tomar o processo produtivo – você não vê todas as tendências, mas pode deixar a pessoa em estado de prontidão para que ela não se sinta indefesa ou surpreendida por uma mudança de rota. Portanto, não importa para onde se vá, o que precisamos é estar o tempo todo preparados para partir... * Mario Sergio Cortella é filósofo, com Mestrado e Doutorado em Educação pela PUC-SP, da qual é professor-titular tendo nela atuado por 35 anos (1977-2012), além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991/1992), é consultor organizacional no campo da Ética, Educação e Gestão do Conhecimento, e autor, entre mais de 30 livros, de Qual é a Tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão Liderança e Ética (Vozes).
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Expansão: aquisição de terrenos tem em vista projetos em estudos Referência em todo o Paraná e no Brasil, a ACIT está crescendo de forma expressiva, com base em seu planejamento estratégico. Com mais de 3.100 associados, o que representa mais de 40% das empresas locais, a entidade apresenta uma novidade: a aquisição de dois terrenos para executar um novo projeto, a longo prazo, visando a sua expansão e sustentabilidade. A proposta foi aprovada durante assembleia geral extraordinária com associados da entidade. Os terrenos localizados em frente ao futuro Centro Administrativo, nas proximidades do novo Shopping Costa Oeste, possuem área de 859,25 metros quadrados cada um, ambos localizados na Rua Julci Luiz Strieder, no loteamento Jardim La Salle II. O investimento total chega a R$ 880 mil. O investimento vinha sendo discutido desde o ano passado, como ação do Planejamento Estratégico, por parte de um grupo de diretores que trabalha com o objetivo de discutir e buscar alternativas para investimentos por parte da entidade. Ao receber a proposta, o grupo começou as tratativas junto a diretoria, dando sequência as negociações. Segundo o presidente da ACIT, Flávio Furlan, a aprovação para a aquisição dos terrenos reforça o trabalho do associativismo. “Nossa entidade está crescendo, temos o sonho de ter um espaço maior, com estacionamento próprio, e pensando no futuro da entidade decidimos fazer este investimento. O desenvolvimento de Toledo está indo para aquela região e pretendemos acompanhar esse processo”, explica. Ex-presidentes da entidade também aprovam o investimento, entre eles, Edésio Reichert, que compartilha da mesma opinião de Flávio. “Temos que ter uma visão a longo prazo. A ACIT poderá precisar de
Aquisição é debatida em Assembleia
Diretores conhecem a localização dos terrenos
espaços mais amplos, o que a atual estrutura não contempla. Não tenho dúvidas do quão a decisão foi certa”, ressalta. Rainer Zielasko, também ex-presidente da entidade, aprova a decisão. “Há algum tempo sonhávamos em expandir nossa Associação; somos referência em todo o estado com uma força sem igual. Com a
aquisição destes terrenos vamos fortalecer ainda mais nosso trabalho e atendimento aos nossos associados”, destaca. Flávio Furlan reforça que os próximos passos estão sendo estudados. “Com bastante empenho vamos analisar o que fazer; o mais importante conquistamos, a aprovação de nossos associados”, conclui.
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Comprar em Toledo é 10
Nova promoção sorteia Toyota Etios e 10 televisores Consumidores que comprarem no comércio toledano poderão concorrer aos sorteios de prêmios da campanha Comprar em Toledo é 10. Desta vez, as empresas identificadas do Fundo de Promoções, da ACIT, vão sortear entre os clientes um Toyota Etios Hatch 1.3, mais 10 televisores de 50 polegadas. A promoção iniciada na primeira semana de agosto foi válida para o Dia dos Pais e abrange também a data comemorativa do Dia das Crianças, com sorteios nos dias 14 de setembro e 14 de outubro. Conforme destaca o diretor de Comércio da ACIT, Marcos Destefeni, a campanha é diferenciada e aposta na retomada do crescimento dos negócios do comércio. “Nesta campanha apostamos numa formatação mais atrativa, com investimento de cerca de R$ 65 mil, diferente do ano passado, em que nesta época tivemos sorteio de R$ 10 mil em vale-compras. Acreditamos no aumento dos negócios no comércio, alguns setores já estão reagindo positivamente, e a tendência é de crescimento nos próximos meses”, ressalta. O sorteio de número maior de prêmios é uma forma de valorizar ainda mais os clientes das empresas do Fundo de Promoções. “Com 10 televisores e um carro, contemplamos mais consumidores. Isso reforça nossa proposta de beneficiar não somente as empresas, que têm esse diferencial dos sorteios a oferecer, mas também de mostrar que as campanhas trazem benefícios a quem prestigia o comércio. A premiação da ACIT é real, os prêmios são palpáveis, as pessoas premiadas são da comunidade ou de municípios da microrregião e todos podem testemunhar”, destaca.
Toyota Etios exposto no Shopping Panambi
Parceria Pela primeira vez a Zeni Motors, representante da Toyota, será parceira da ACIT em uma promoção. Conforme o diretor, a adesão de um novo parceiro representa a credibilidade que as promoções da entidade possuem perante as empresas de modo geral. “É uma grande satisfação contar com um parceiro forte. A ação vai agregar muito, tanto para a campanha quanto para a empresa. Ressaltamos também os parceiros tradicionais, o Sicoob Meridional e o Shopping Panambi, essenciais para o sucesso das promoções”, afirma Marcos. Força e união Além de serem aguardadas pelo público consumidor, as empresas associadas à entidade contam com as promoções para estimular as vendas nas datas mais significativas para o setor comercial. O diretor de Comércio enfatiza que as campanhas são uma ação consolidada há
Rodrigo Zeni, gerente da Zeni Motors
cerca de 15 anos e muito representativas para a ACIT. “As empresas têm grande expectativa com essas ações e são uma demonstração da força e da união do comércio toledano. Muitas associações e prefeituras de outros municípios vêm nos visitar e ficam admirados em tomar conhecimento das nossas campanhas, com o formato e premiação, como conseguimos trabalhar tão bem em cima dos valores arrecadados entre as empresas participantes. Por isso, é importante manter e fomentar esta união e o trabalho desenvolvido”,
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enfatiza Marcos. Premiação Os 10 televisores de 50 polegadas serão sorteados no dia 14 de setembro, no Shopping Panambi. Os dez vendedores indicados nos cupons sorteados concorrerão ao sorteio de um vale-compras de R$ 2.000,00, no dia 28 de setembro, na entrega dos televisores. O carro Toyota Etios Hatch 1.3 será sorteado no dia 14 de outubro, no Shopping Panambi. O vendedor indicado no cupom contemplado receberá um vale-compra de R$ 3.000,00. A entrega do carro será no dia 26 de outubro. Parceiro Para o gerente da Zeni Motors, Rodrigo Zeni, as promoções realizadas pela ACIT são de extrema importância para fomentar o comércio no município de Toledo. “Promoções como essas fazem com que nosso comércio fique mais ani-
Carreata da campanha
mado, clientes na loja comprando, vendedores torcendo para que seus clientes ganhem; isso faz com que a comunidade fique mais próxima de nossas empresas”, analisa. Destaca ainda que o Grupo Zeni Motors acredita e aposta em promoções com expectativa positiva. “As campanhas estimulam as ven-
das no comércio e a expectativa é positiva pela divulgação de nosso produto e da nossa marca e também de um aumento no volume de vendas do comércio em geral neste período em que é realizada. O veículo Etios recebeu vários prêmios em sua categoria neste ano de 2016 e será um prêmio espetacular”, frisa.
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Prêmio Toledo Empresarial e Destaque Empreendedor
Reconhecimento às empresas e empreendores de destaque Premiar as empresas mais lembradas pela população, de forma idônea e profissional. Com este objetivo, o Prêmio Toledo Destaque Empresarial tem uma trajetória consolidada de 12 anos, tendo à frente o Conselho do Jovem Empreendedor (Cojem), vinculado à ACIT, em parceria com o campus local da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Desde 2014, a iniciativa foi incrementada com o Prêmio Destaque Empreendedor, realizado em conjunto com o Sebrae/PR. Como patrocinador, agregou a cooperativa de crédito Sicredi Progresso PR/SP, pelo terceiro ano consecutivo. Nesta décima segunda edição do Prêmio Toledo Destaque Empresarial e terceira do Prêmio Empreendedor Destaque – Prestadora de Serviços e Comércio e/ou Indústria -, a expectativa e alçançar pleno êxito em todas as etapas de sua realização, até o evento final de premiação das empresas, no dia 5 de novembro. “O Prêmio atingiu um alto nível de credibilidade, a classe empresarial já espera por ele e portanto acreditamos no sucesso e participação”, ressalta o presidente do Cojem, Marcus Malacarne. Para este ano, há uma novidade que agilizará o processo da pesquisa, aplicada em conjunto com a PUCPR. O aprimoramento da pesquisa e do Prêmio tem sido uma constante ao longo dos anos, como destaca o presidente do Cojem. “Buscamos aprimorar sempre, mas sem perder a essência, mantendo o que vem sendo feito de bom, para não arriscar a uma mudança drástica e perder a identidade do Prêmio. A novidade será
Integrantes do COJEM e parceiros
a tabulação de forma eletrônica, mantendo a mesma metodologia, que dará ainda mais agilidade e credibilidade ao processo”, frisa Marcus. Quanto ao Prêmio Destaque Empreendedor, algumas mudanças foram introduzidas. “Já na inscrição os candidatos terão que contar um pouco de sua história, que receberá uma pontuação, depois virá a etapa dos questionários e então a classificação. O diferencial é que os 12 finalistas receberão um feedback dos pontos positivos e quais precisam aperfeiçoar. Isso servirá como ferramenta para buscar constamente as melhorias e quem sabe no ano seguinte levar o prêmio”, afirma. Parceria PUC A pesquisa que revela as empresas mais lembradas é do tipo Top of Mind, em que os entrevistados respondem o que vem à mente quando perguntadas sobre deter-
Parceiros do Prêmio Toledo
minado segmento. Por isso, mostra as empresas mais lembradas e não as melhores. São aplicados 400 questionários, definidos por amostragem em todos os bairros da cidade. De acordo com o coordenador do curso de Administração da PUCPR, Domingos Vida Costa, a constância do Prêmio Toledo é muito importante, porque mantém o mesmo tipo de pesquisa e consolida a técnica aplicada. “A metodologia Top of Mind já está aberta, adaptamos a este tipo de questionário, como por exem-
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plo, a amostragem necessária, aplicação e tabulação, que possibilita rastrear os dados, e tudo isso dá confiabilidade à pesquisa”, salienta Domingos. Em parceria com uma empresa europeia, será possível fazer a pesquisa via tablet e celular, mesmo off line, depois os dados serão descarregados onde tem o sistema de internet. “A tabulação será muito mais ágil. Faremos a pesquisa de manhã e à tarde já teremos o resultado. Além disso, poderemos continuar com a rastreabilidade que temos, caso seja necessário rastrear dados”, frisa. O trabalho de aplicação envolve estudantes da universidade, com a coordenação do professor Domingos, acompanhados dos conselheiros do Cojem, fator que contribui para a formação dos acadêmicos. “Os alunos serão futuros empreendedores, então é interessante ver como funciona a pesquisa, conhe-
cer como é a participação da empresa no mercado, além de outras informações que podem se extrarir da pesquisa. Equivale a uma aula prática produtiva”, enfatiza Domingos. Para o presidente do Conselho de Administação do Sicredi, Círio Kunzler, é motivo de orgulho ser parceiro no Prêmio Toledo Destaque Empresarial. “Durante muitos anos, a cooperativa recebeu premiação como a mais lembrada no Prêmio. Vimos a seriedade do trabalho realizado e então decidimos apoiar, sendo patrocinadores. E este é o terceiro ano consecutivo nesta parceria”, destaca. Destaque Empreendedor Há três anos o Sebrae é parceiro no Prêmio Toledo, como uma forma de reconhecimento aos empresários que fazem a diferença no meio empresarial e na comunidade, e também para incentivar as empresas a aumentar a compe-
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tividade e o faturamento, ressalta a consultora Deborah Steiner Dias. Segundo a consultora, a categoria Destaque Empreendedor teve evolução em relação aos anos anteriores. A partir deste ano, além do perfil do empreendedor, o Sebrae vai medir as melhores práticas de gestão na empresa, através de um questionário do Modelo de Excelência em Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade, reconhecido nacionalmente. Serão finalistas os seis mais pontuados em cada categoria: Indústria e Comércio, e Prestação de Serviços “Depois da aplicação do questionário, o empreendedor terá em mãos os pontos que estão bons e os que precisa melhorar. Especialmente neste momento de turbulências no cenário econômico, é importante rever os processos da empresa, e esta devolutiva é uma ferramentas que pode contribuir para isso, e melhorar o faturamento e competitividade”,
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Golpes e fraudes: como se precaver e não cair em armadilhas Golpes e fraudes são noticiados com grande frequência. Ainda assim, é bastante comum que as pessoas acabem sendo enganadas e caiam em algumas armadilhas. A cada momento novas técnicas de golpes são criadas e, por vezes, antigos golpes voltam a ser aplicados no comércio e em cidadãos comuns. Com o “atropelo” da vida moderna, onde cada vez mais as pessoas são cobradas por tudo a todo tempo, muitas vezes passa despercebido que aquele fato pode ser um golpe. E isso contribui com o aumento desse tipo de problema. De acordo com o Assessor Jurídico da ACIT, advogado Ruy Fonsatti Junior, estas situações são bastante comuns e muitas queixas têm sido registradas. Os golpes são muitos: o da lista telefônica; do boleto de entidade que não existe; notificações de envio falsas; falsas instituições beneficentes; lojas virtuais falsas, entre outros. Conforme Fonsatti, as empresas podem se precaver e evitar situações como estas, observando alguns cuidados. “Todos os processos internos das empresas precisam ser feitos com cuidado. Exigir documentos antes de fechar negócios é ponto fundamental. Se certificar que as pessoas existem juridicamente, con-
O advogado Ruy Fonsatti Junior alerta sobre golpes
sultar sites de Procon, onde constam reclamação de empresas golpistas e, principalmente, desconfiar quando a promessa de benefício é demais. Antes de assinar qualquer documento, ler atentamente o mesmo. Contratos devem estar assinados por representantes legais das empresas. Ou seja, são vários fatores que se ajustados, minimiza a chance de cair em um golpe.” Segundo o advogado, infelizmente, golpistas sempre existirão. “A cada dia uma nova técnica é desvendada. As pessoas são criativas para o bem, mas também são para o mal. Precisamos estar sempre atentos e nos certificar sobre a veracidade das coisas. Na dúvida contate a ACIT, Procon, que certamente darão um suporte para a situação”, destaca. No caso de ter sido vítima de algum golpe, o advogado orienta da seguinte forma. “Primeiro, caso haja pagamento parcelado, devem ser suspenso os pagamentos imediatamente. Também, buscar órgãos de defesa do consumidor e até o Poder Judiciário para ver reposto o direito lesado. Uma consulta com um advogado de confiança é o melhor caminho.” Fraudes diversas e tecnológicas Alguns casos, como o de boletos de associações empresariais furadas, não se trata tecnicamente de fraudes ou atos abertamente ilícitos, mesmo existindo já sentenças judiciais neste sentido, mas de ações de “marketing” no limite da legalidade, e muito discutíveis de um ponto de vista ético, que visam conseguir pagamentos não obrigatórios por parte de empresas descuidadas ou desinformadas.
Os boletos de associações empresariais furadas A empresa recebe um boleto bancário por supostos serviços rotineiros ou taxas de associação ou participação em alguma coisa. Na maioria dos casos o boleto tem aparência “oficial”, ou seja passa a sensação de ser um documento de alguma associação ou entidade pública, cujo pagamento é obrigatório ou recomendável. O valor deste boleto não é muito alto, muitas vezes algo abaixo de R$ 100 e raramente acima de R$ 300. Na realidade estes pagamentos não são devidos (ou seja são totalmente facultativos e nada obrigatórios como em muitos casos estes boletos deixam sutilmente supor) e, na maioria dos casos, nenhum serviço é prestado em troca. Se for taxa de associação para alguma entidade esta freqüentemente não existe ou é privada de qualquer conteúdo ou utilidade. Estes boletos, mesmo quando emitidos por uma entidade que realmente existe, nunca fornecem explicação dos objetivos da tal associação, não tem indicação do site internet da entidade ou especificação dos serviços aos quais o pagamento daria direito. A Assessoria Jurídica da ACIT orienta que não deve ser pago qualquer título ou boleto de origem desconhecida. Em caso de apresentação para protesto, a sugestão é a sustação judicial ou a tomada de medida que se entender cabível. Em caso de dúvida empresário poderá entrar em contato com o PROCON ou com a Assessoria Jurídica da ACIT. Adulteração dos boletos de concessionárias e fornecedores A empresa recebe um boleto
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de cobrança de alguma concessionária de serviços públicos (energia, telefonia) ou de um fornecedor. Esta é uma fraude em crescimento e envolve a adulteração dos boletos deste tipo. Na prática são enviados ou entregues às empresas vítimas, guias com os códigos de barras adulterados e com o campo do favorecido indicando uma “conta-fantasma”. Às vezes as adulterações das guias são muito bem feitas. No procedimento mais rudimentar, e que vem sendo identificado com uma freqüência surpreendente, os boletos são confeccionados em papel sulfite em uma impressora comum (jato de tinta preto ou colorido). Também já tem ocorrido com boletos baixados em sites na internet. Os códigos de barras são adulterados no intuito de obrigar o caixa bancário a digitar os algarismos acima do código (representação numérica do código). Esses algarismos são
uma alteração dos originais e acabam por indicar uma conta bancária favorecida distinta, obviamente sob o controle dos golpistas. Assim, os valores que deveriam ser creditados em uma concessionária de serviços ou a um fornecedor acabam sendo desviados para os golpistas. Dicas de prevenção Algumas dicas de prevenção úteis para o caso dos boletos falsos ou adulterados são as seguintes: Os boletos podem ser previamente verificados nos caixas automáticos da maioria dos bancos, onde existe um leitor de código de barras que normalmente indica, depois da leitura, os dados de base do boleto quais banco e agência do beneficiário. Os dados devem ser idênticos aos dados indicados em claro no boleto nos campos onde é definido o banco cedente (no alto a esquerda), com relativo código, e a agência (no
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corpo do boleto). O código do banco deve ser ainda o mesmo que aparece nos primeiros três dígitos da representação numérica do código de barras que se encontra normalmente na parte superior do boleto. O nome do banco representado pelo código acima mencionado assim como detalhes da localização da agência emissora podem ser verificados através do site da Febraban no endereço :http://www.febraban.org. br/Arquivo/Bancos/sitebancos2-0. asp Vale a pena reparar se a localização da agência emissora é compatível com o endereço do beneficiário. Por exemplo, um boleto supostamente emitido por uma empresa de São Paulo dificilmente terá a indicação de uma agência localizada em Pernambuco. Se ao longo destes controles for verificado algo suspeito vale a pena, antes de efetuar o pagamento, vali-
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dar o boleto junto a própria empresa emissora ou ao banco dela. Publicidade na lista telefônica A empresa vítima recebe algum contato por parte de uma empresa editora de listas telefônicas (as vezes se apresentam como empresas de publicidade ou como filiadas de companhias telefônicas). No contato, muito gentil e prestativo, são solicitados dados supostamente para atualização de informações para a tal lista telefônica ou para outras finalidades, sempre deixando entender ou falando abertamente que se trata de algo gratuito ou sem custos adicionais além da conta do telefone. Freqüentemente eles pedem também alguma informação particular de quem atender (números de documentos), supostamente por razões de segurança e confiabilidade das informações fornecidas. Em alternativa eles pedem para enviar as tais in-
formações por fax ou preenchendo e retornando um formulário que eles enviam também por fax, ou email. Neste caso freqüentemente também solicitam que alguém assine para confirmar as informações. Depois de algum tempo chegará uma fatura da tal empresa, ou de outra parecida, cobrando um valor (normalmente entre R$ 500 e R$ 1.500, muitas vezes parcelados) para inclusão dos dados em alguma lista telefônica ou para anúncios ou publicidades. Se a empresa vítima não pagar eles ameaçarão ações na justiça e cobrarão de forma insistente alegando que foram contratados para incluir a empresa na tal lista ou para publicar os anúncios, que o serviço foi prestado e que as informações para tanto foram fornecidas por Fulano ou Beltrano (quem confirmou as informações por telefone e/ou assinou os documentos confirmando por fax), apresentando para tanto
as provas que coletaram na hora do contato inicial (número do documento, fax enviado com/sem assinatura). Existe uma variante em que o contato é feito diretamente por uma empresa de cobrança da tal lista telefônica e, quando questionados, eles (ou a própria empresa da lista telefônica) solicitam que seja assinado e enviado por fax um requerimento pré-formatado (por eles) para que possam ser fornecidas maiores informações ou documentos que comprovem a dívida. Neste documento existem cláusulas de admissão da dívida que, uma vez assinadas, serão executadas. Em alternativa, de posse de um exemplar da assinatura, serão forjados documentos supostamente enviados por fax autorizando a tal publicação nas listas telefônica com conseqüente cobrança. O conteúdo foi adaptado no site Monitor das Fraudes - http:// www.fraudes.org/
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Observatório Social de Toledo
A missão do voluntarismo em busca de melhorias na sociedade local O Observatório Social de Toledo (OST) tem trabalhado continuamente, observando e analisando a gestão pública dos recursos municipais e indicando ou propondo melhorias nos processos visando a transparência e boa aplicação destes recursos. Isto é feito por meio da análise, por amostragem, dos editais de licitações, da presença nos certames e na entrega do material licitado. Visitas à Cozinha Social e ao Almoxarifado, por exemplo, são frequentes, sempre direcionando os voluntários que tenham conhecimento na área que se queira observar. Este monitoramento das despesas públicas municipais procura adotar o princípio da prevenção: evitar que o desperdício ocorra e que ações que possam resvalar na ilegalidade possam ocorrer. O Observatório Social de Toledo é constituído por pessoas voluntárias e apartidárias da sociedade, oriundas dos mais diversos segmentos de atividade. O voluntarismo, como o próprio termo indica, é a vontade de cidadãos em melhorar o ambiente no qual vivem e esta vontade move as ações do OST. O apartidarismo dá a liberdade, a segurança e a imparcialidade para atuar independente de partidos políticos e de governantes, ou seja, o trabalho do OST deve ser único em qualquer gestão municipal. Há um terceiro componente: a solidariedade. Ao instigar a melhoria na aplicação dos recursos públicos municipais, o OST entende que diversas áreas prioritárias para a população podem ser atendidas com maior eficácia. O OST tem sido pioneiro em
ações com o desenvolvimento dos Indicadores de Gestão Pública, com a implantação do Comitê Sênior, do Observatório Social Jovem (que precisa ser reativado) e, recentemente, com a coleta de assinaturas, juntamente com diversas entidades, como a ACIT, para as 10 medidas contra a corrupção e também a vinda do procurador Deltan Dallagnol a Toledo. Planejamento A atual Diretoria, juntamente com todos os voluntários, quer fortalecer ainda mais o Observatório em suas ações, procurando a melhoria no processo de acompanhamento de licitações e entrega de materiais, na educação cidadã e na coleta de informações relevantes da administração pública que possam ser apesentadas de forma entendível para a população em geral. Este ano faremos palestras em 20 escolas municipais, em diversas turmas, sobre o Voto Consciente, explicando para a nova geração como funciona um município, quais as atribuições de prefeito, secretários e vereadores, o que não cabe a cada um deles e a importância não só do voto consciente, mas do acompanhamento das ações dos candidatos depois de eleitos. Internamente, pretendemos elaborar um novo modelo de gestão, com a descrição de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para cada atividade desenvolvida, como uma forma de uniformizar os processos para a atual diretoria e as próximas. Investiremos tempo em indicadores de gestão, seja do executivo Municipal, seja do Legislativo,
para que a população tenha conhecimento da qualidade de novos agentes públicos. Em relação às licitações, procuraremos aumentar o rigor no acompanhamento dos processos, para que empresas e agentes públicos ajam sempre com a integridade necessária ao bem estar do município e seus cidadãos. Importância A presença do Observatório em um município reflete na melhoria da percepção pública sobre seus direitos e a necessidade de maior participação no acompanhamento das ações de entes públicos. Muitas vezes, a simples presença de voluntários em certames ou entrega de material propicia um recuo em intenções não tão íntegras por parte de algumas pessoas. O simples fato de observar a gestão pública provoca mudança de atitudes, para melhor. Um observatório só é forte e permanece porque tem cidadãos voluntários que se dedicam a esta causa e porque mantém sua linha de conduta firmemente e com coerência, apoiado por diversas entidades representativas do município. Um Observatório Social não é, sozinho, a solução para todos os problemas que decorrem da corrupção, mas juntamente com outras entidades, como o Ministério Público, as entidades organizadas e a participação da população pode, no futuro, mudar a realidade local para melhor. Cleber Lindino Presidente do Observatório Social de Toledo
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Medidas contra a corrupção
Sociedade brasileira precisa continuar mobilização para frear a corrupção No Brasil, tudo acaba em “pizza”. Esta expressão está na mente dos brasileiros, porque no país do “jeitinho”, as denúncias e investigações que envolvem pessoas que detém o poder político ou financeiro nunca dão em nada. Mas um novo tempo se anuncia e se abre uma oportunidade para grandes transformações. O instrumento é o projeto das 10 medidas contra a corrupção, protocolado pela sociedade no dia 29 de março, na Câmara dos Deputados. Ironicamente, ele surgiu a partir da Operação Lava-Jato, a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. É também a primeira no país que conseguiu comprovar a corrupção em montantes bilionários, envolvendo simultaneamente a elite econômica e política do nosso país e a promover punições. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país, esteja na casa de bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de participar do esquema de corrupção que envolve a companhia. Pela indignação dos promotores envolvidos na operação e em investigações de casos anterio-
Procurador parabeniza Toledo que foi exemplo na campanha das assinaturas
res, e preocupados com os prejuízos ocasionados à nação e à população, foi formatado o projeto, que ultrapassou as expectativas e conseguiu mais de dois milhões de assinaturas em pouco tempo. O Brasil é um país sem defesa contra os atos de corrupção e a sociedade não aguenta mais. “A balança pende a favor da prática da corrupção, que é um problema endêmico e sistêmico”, aponta o procurador Deltan Dallagnol. Mas vivemos um momento único, de promover as mudanças. Em palestra para cerca de 1.000 pessoas em Toledo, o procurador da República e coordenador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, disse que não é exatamente a Lava Jato que
mudará o sistema. Contudo, ela abriu esta oportunidade para transformação e a participação da sociedade é fundamental neste momento. A Lava Jato é algo que nunca se viu na história desde que se começou a República em nosso país e pode funcionar como alavanca para o projeto das 10 medidas contra a corrupção e promover as mudanças necessárias. “Ela pode ser a semente do recomeço, se aproveitarmos a oportunidade.” “Os brasileiros apontam que o principal problema do país é a corrupção, que afeta a saúde, a educação, a segurança pública, gera desemprego, queda na renda e muito mais prejuízos. Esta é a hora, uma janela de oportuni-
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dade para mudarmos o sistema, para que a justiça funcione bem. Sem isso, não teremos um freio para a corrupção, mas sim uma balança de custos e benefícios que pende a favor da prática da corrupção”, aponta o procurador. Diante disso, o procurador defende e conclama todos os cidadãos a apoiarem o projeto das 10 medidas contra a corrupção, que encontra-se em análise por uma comissão especial na Câmara dos Deputados. “Assim como na coleta das assinaturas, a sociedade precisa continuar mobilizada, apoiando e incentivando os parlamentares a levarem adiante o projeto. Com certeza, haverão resistências internas de pessoas que não têm interesse nenhum que o projeto siga adiante.” Conforme o procurador, os cidadãos precisam priorizar esta questão. “Nenhuma pessoa sozinha vai conseguir mudar o sistema. Como sociedade, precisamos desenvolver ‘músculos’, deixar de ser vítimas da nossa história como nação e assumir as rédeas do nosso destino. Precisamos nos unir, cobrar mudanças dos parlamentares, apoiar o projeto das 10 medidas. Uma sociedade participativa, um povo assumindo seu papel de transformação”, diz. Durante toda a trajetória da Operação Lava Jato, muita gente desacreditou que haveria algum
Apoio dos cidadãos é essencial para aprovação do projeto, diz Deltan
resultado. “Tantas vezes ouvi que não ia dar certo, mas se tivesse acreditado nisso, não teríamos a Lava Jato e o projeto das 10 medidas no Congresso. Por isso digo que não podemos perder as esperanças e a nossa capacidade de nos indignar com a injustiça.” Para inibir os atos de corrupção e que não volte a acontecer, para que casos como a Lava Jato sejam efetivos e deem resultado, a sociedade tem que cumprir o seu papel. “Se você quer e acredita que podemos ter um país mais justo, não desista. Temos um desafio. Peçam apoio aos parlamentares, mandem e-mail, façam cartas de apoio, para que eles votem rapidamente e aprovem o grosso das propostas, pois necessitamos de mudanças estruturais. Precisamos de duas grandes reformas no país, contra a corrupção, com o projeto das 10 medidas, e uma reforma política, o que é mais polêmico e complexo e mexe com mais poderes. É urgente incentivar os congressistas a avançar nesta direção”, explica Dallagnol. O Projeto de Lei nº4.850/2016 tramita em Comissão Especial na Câmara dos Deputados e deverá ser votado no dia 9 de dezembro.
Colhemos o que plantamos, por isso, a ênfase para que cada um faça sua parte. “A expressão vem de uma passagem bíblica, e vemos que a corrupção que temos hoje é fruto da nossa inércia, do nosso passado, da negligência de deixar tudo como estava. Contudo, não podemos continuar desse modo. Temos que plantar para colher no futuro.” Propinas de mais de R$ 6,2 bilhões Na Lava Jato foram oferecidas acusações criminais contra mais de 200 pessoas por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, por meio de coletas de provas em pioneiros acordos de colaboração. Foram possíveis também acordos de colaboração internacionais e mais de 30 países informaram as contas usadas para pagar e receber propinas, algo também inédito em nosso país, além de busca e apreensões e análise de informações eletrônicas, com milhões de registros bancários dos envolvidos. Estas operações da Lava Jato possibilitaram que o valor de R$ 3 bilhões fossem recuperados aos cofres públicos. O caso ante-
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rior que mais recuperou dinheiro antes foi de R$ 100 milhões, ou seja, cerca de 30 vezes menos do que a operação em andamento. A título de repatriação, em valores que estavam fora do país, tudo o que for somado antes da Lava Jato, dá menos de R$ 45 milhões, enquanto nesta última já são mais de R$ 500 milhões. Ou seja, a Lava Jato é um caso que quebrou recordes em várias dimensões. Segundo o procurador Deltan Dallagnol, o valor do prejuízo identificado das propina pagas foi de R$ 6,2 bilhões. “Isso é só a ponta do iceberg, porque envolve apenas a Petrobras, a operação já mostrou também corrupção em outros ministérios do governo brasileiro”, diz. O Laudo do Tribunal de Contas aponta prejuízos de R$ 29 bilhões.
Quando se considera o valor total desviado pela corrupção em nosso país, parece abstrato, comenta o procurador, mas para se ter uma ideia, poderia se triplicar o investimento em saúde e educação na área federal, construir 10 escolas por cidade brasileira, por ano, multiplicar por cinco o investimento em segurança pública, nas esferas federal, estadual e municipal. “Além disso, retiraria 10 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza e ainda sobraria dinheiro.” A corrupção afeta a todos os brasileiros e prejudica a economia. Países com alto índice de corrupção têm menor índice de desenvolvimento econômico e social. A corrupção é inimiga, precisamos enfrentá-la, defende o procurador. Quanto mais cor-
rupção, menos desenvolvimento. E no mapa da transparência internacional (países com mais ou menos corrupção), o Brasil ocupa a posição número 76, em equiparação com países como Índia, Tunísia e Zâmbia. Dez medidas O projeto das 10 Medidas contra a corrupção é baseado em experiências internacionais, que deram certo e funcionam em outros países democráticos. A ideia básica tem três pilares centrais. O primeiro deles é a prevenção, para evitar que a corrupção aconteça e mudar a cultura de aceitação; o segundo foco é estabelecer punição adequada e fazer que saia do papel; o último pilar é a recuperação do dinheiro desviado, por meio de instrumentos legais, para que o crime não compense financeiramente.
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18° Ponta de Estoque atrai público e satisfaz expositores
Feira tem tradição em oferecer qualidade e preços promocionais Mais uma vez a Feira Ponta de Estoque, promovida pela ACIT, surpreendeu os milhares de consumidores e os 93 expositores que participaram da 18ª edição do evento no Centro de Eventos Ismael Sperafico, nos dias 6 e 7 de agosto. Os estandes ficaram abarrotados de pessoas em busca de preços promocionais. A Feira, que é tradição no município, tem como objetivo fomentar o giro do estoque parado nas lojas participantes e transformá-lo em recursos para o comércio, além de oferecer a população a oportuni-
dade de adquirir produtos de qualidade com preços estimulantes. Em dois dias, os consumidores de Toledo e região puderam aproveitar as promoções oferecidas pelos lojistas, que saíram satisfeitos com mais uma edição da Feira Ponta de Estoque. “Ficamos muito contentes com os resultados. Tínhamos dois estandes para atender a demanda de confecções e calçados e o público realmente veio até nós, foram muitas vendas em razão da data coincidir com o pagamento de muitos trabalhadores, enfim, sobraram poucas peças
Consumidores lotam estandes
do que levamos”, conta o proprietário das Lojas Kelli, Levino Passarinho de Oliveira. Conforme o diretor de Feiras, Gilberto Menoncin, a avaliação foi
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deveria, em razão dos ótimos preços que encontrei”, diz.
Artigos com bons preços e qualidade
positiva pela maioria dos expositores e cumpriu com a proposta. “Os expositores puderam fazer dinheiro, desovando seus estoques que estavam parados e a data foi bastante propícia, porque a maior parte das pessoas já tinha recebido seus pagamentos”, salienta. A estudante Millena Domingues, que participa todos os anos da Feira, saiu satisfeita com suas compras. “Como sempre são produtos bons e baratos, gostei bastante e comprei até mais do que
Jamily Oliveira Croscato, proprietária da Calce Leve, também avalia a Feira com otimismo. “Tivemos um bom público em nossa loja, creio que a data nos ajudou muito. Com as sobras da Feira fizemos uma própria Ponta de Estoque interna na loja logo na sequência”, ressalta. A secretária Sônia Angeli, aproveitou o primeiro dia da Feira para realizar suas compras. “Viemos logo após a abertura das portas e apesar da grande movimentação de pessoas, com paciência e empenho, conseguimos comprar tudo o que queríamos, ótimos produtos com excelentes preços”, frisa. Celso Mallmann, proprietário da loja Nina Calçados relata que suas expectativas foram supera-
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das. “Em relação ao ano passado, tivemos um aumento de cerca de 15% nas vendas. Levamos muitos produtos com ótimos preços para satisfazer os consumidores, o que com certeza aconteceu”, afirma. A estudante Karine Hübner visitou a Feira no último dia e saiu satisfeita. “Fiquei horas na Feira, encontrei muitos produtos em conta e consegui comprar tudo o que eu queria, apesar de ter muitas pessoas nos estandes. Sai satisfeita com minhas compras. A próxima estarei presente com certeza”, conclui. A movimentação na praça de alimentação, organizada pela Associação dos Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada), também atendeu as expectativas da organização. Toda a renda arrecadada foi destinada a manutenção das atividades da entidade.
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Eleições 2016 e a figura do pré-candidato
Ruy Fonsatti Junior
Esse ano, exatamente no dia 02 de outubro, os brasileiros irão às urnas para eleger Prefeitos e Vereadores. Nada de incomum, não fossem as mudanças substanciais nas regras eleitorais que irão ditar as eleições desse ano. São duas alterações legislativas que deverão ser observadas. A primeira é a Lei 12.891/2013, em dispositivos não revogados, e que não valeu para as eleições de 2014. A segunda alteração é a Lei 13.165/2015, que, entre tantas coisas, proíbe o financiamento de campanha por pessoa jurídica. Nesse momento, dedico esse espaço para tratar de uma figura jurídica que ganhou relevância significativa na recente alteração, qual seja, o “pré-candidato”. Estabeleceu a legislação que não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos podendo o mesmo participar de entrevis-
tas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos. Da mesma forma, admitiu a legislação que o pré-candidato divulgue posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais. Como visto, desde que não haja pedido explícito de voto, poderá o pré-candidato se valer destas ações e iniciar sua cruzada em busca de uma visibilidade social, sem que isso caracterize propaganda eleitoral antecipada passível de penalização. Essas ações eram passíveis de penalização severa nas eleições anteriores. Mas não se pode perder de vista que este benefício foi concedido para se contrapor às regras de encurtamento do processo eleitoral, haja vista que a campanha foi reduzida de 90 para 45 dias, bem como foram retirados 10 dias do horário eleitoral gratuito, que era de 45 dias e agora será de 35 dias. Os candidatos ao cargo de Vereador, por exemplo, não
terão sequer espaço no horário eleitoral gratuito, restando aos mesmos apenas as citadas inserções. Por óbvio que a redução do período da campanha eleitoral, conjugada com as novas regras proibitivas de propaganda, a exemplo de cavaletes, plotagem de veículos, e outros, beneficia flagrantemente os atuais mandatários e políticos conhecidos, dificultando o surgimento de novas lideranças. Por conta disso, o legislador procurou flexibilizar a “propaganda antecipada”, criando essa margem de atuação do então pré-candidato, como se isso pudesse equilibrar as forças na busca do voto. Como a legislação é nova, não se tem doutrina nem jurisprudência sobre o tema e, novamente, os atores das eleições municipais serão as “cobaias” dessas novas regras. É esperar para ver. Ruy Fonsatti Junior Sócio proprietário do Escritório Fonsatti Advogados Associados
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Consultor de negócios da Itália visita Toledo e prospecta parcerias Com bastante frequência, a ACIT recebe visitas de comitivas e grupos de associações comerciais, prefeituras e empresários paranaenses e também de outros estados, tendo em vista seu destaque pela atuação expressiva e pela referência em associativismo. No início de agosto, a entidade pôde mostrar o trabalho desenvolvido a um visitante do exterior, o advogado e consultor de negócios italiano Diego D’ermoggine, que veio a Toledo representar empresas italianas que buscam por possíveis parcerias e investimentos. O consultor de negócios foi recepcionado pelo presidente Flávio Furlan, que acompanhado de alguns membros da diretoria, apresentaram as ações da entidade e puderam conhecer mais sobre as intenções do italiano. A visita de Diego D’ermoggine à cidade teve o incentivo e apoio do empresário ítalo-brasileiro Nino Granata, um amigo de infância e que reside em Toledo há anos. O advogado e consultor de negócios ressaltou que veio ao município representar empresários que buscam por relacionamentos profissionais. “Muitos empresários italianos têm o interesse de conhecer melhor o Brasil, para analisar as oportunidades que possam existir. Apresentarei minha perspectiva quanto ao potencial desta região na Itália”, frisa. Diego D’ermoggine, que conheceu Toledo por meio do III Fórum Mundial de Desenvolvimento Local, na Itália e também por estudos, elogiou a ACIT pela sua atuação e serviços. “São pessoas sérias com empenho no crescimento e sucesso; um potencial expressivo
Diego, Flávio e Nino, em encontro na ACIT
e interessante. Espero que nosso vínculo tenha continuidade. Deixo as próximas decisões com o município, se haverá ou não parcerias com as empresas italianas. O Nino está no Brasil como nossa referência”, salienta. Para o presidente da entidade Flávio Furlan a visita do italiano é muito significativa. “Diego D’ermoggine veio conhecer e avaliar Toledo quanto ao seu potencial de expansão e nossa Associação Comercial tem grande influência e participação na questão. Acredito que possamos firmar ótimas parcerias, porém ainda temos que aguardar os próximos passos”, conclui. Além da visita à Prefeitura de Toledo e ACIT, o advogado e consultor fez visitas a diversas indústrias, reforçando a intenção de possíveis elos de relacionamentos e parcerias profissionais entre empresas da região e empresas italianas.
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SPC tem nova ferramenta para renegociação automática de dívidas O Serviço de Proteção ao Crédito, da ACIT, conta com uma nova ferramenta para renegociação automática de dívidas registradas no SPC. O serviço COB Online, produto da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) desenvolvido em 2014, visa facilitar e aumentar a taxa de recuperação de crédito para os associados. O objetivo é oferecer ao pequeno e micro empresário um serviço que realmente atenda a sua expectativa e conheça as dificuldades que os pequenos empresários têm para cobrar dívidas. O COB Online traz apoio ao SPC com a cobrança ativa. O serviço dá ao inadimplente mais possibilidades para pagamento de suas dívidas, por meio de renegociações automáticas ou de negociação direta com um atendente, dentro de critérios definidos pelo associado. Segundo o diretor de Informações Cadastrais da ACIT, Claudenir Machado, que é também o vice-presidente para o setor de crédito da Faciap, para toda dívida incluída no SPC, via COB Online, é imediatamente gerada uma renegociação automática que permite ao inadimplente pagar sua dívida em um
pagamento à vista ou em três parcelas. “Não havendo o pagamento conforme feito na ‘Renegociação Automática’, um serviço de cobrança ativo, com call center especializado em cobranças, estará em constante contato com o inadimplente propondo condições de pagamento”, afirma. O serviço de call center irá propor ao inadimplente condições de pagamento para que a inadimplência se transforme em dinheiro no caixa da empresa. Segundo Claudenir, a ferramenta nasceu da necessidade dos associados em pactuar as dívidas com seus clientes. “Tínhamos uma queixa de que as dívidas ficavam esquecidas, e assim essa cobrança é ativa, seja com os boletos ou com o contato do call center que tenta reaver essa cobrança”, frisa. De acordo com o diretor de Informações Cadastrais da ACIT, no Brasil são cerca de 62 milhões de registros de inadimplentes. “Em Toledo, a média fica em 25% da população ativa, ou seja, a cada quatro pessoas, uma possui registro no SPC”, explica. Treinamento O setor de atendimento do SPC
Treinamento sobre o novo produto
da ACIT recebeu treinamento quanto a utilização do sistema COB Online. A ação conduzida por uma das responsáveis pelo desenvolvimento do sistema, Ana Paula da Cruz, de Maringá, teve por objetivo orientar os colaboradores para a utilização do programa, visando o melhor atendimento aos associados. Segundo Ana Paula, o treinamento na ACIT foi muito produtivo, os colaboradores questionaram e entenderam o uso do COB Online. “O sistema traz muitos benefícios tanto ao SPC, quanto aos empresários. Com ele, além da carta que vai ao consumidor informando sua inclusão como inadimplente, ele recebe também uma carta com proposta de pagamento, e caso esta seja negada haverá a cobrança ativa por meio de telefonemas constantes”, conclui.
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Universidades confirmam participação na Femai 2017 As universidades do Oeste do Paraná confirmaram a participação da 5° Feira de Máquinas, Automação e Indústria (Femai), que será realizada de 20 a 22 de setembro de 2017, por meio da Innovacities - Feira Internacional de Ciência Aplicada, Invenções e Inovações. Após visita de representantes de universidades toledanas que buscavam pela inserção do movimento na Femai 2017, a ideia foi avaliada e aprovada com o objetivo de fortalecer a cultura da inovação entre Universidade-Empresa. A parceria reforça a importância da Femai, sendo uma das únicas feiras do setor que acontece na região Oeste do Paraná. “A proposta é que os visitantes percebam a diferença na próxima Femai; faremos ajustes para nos adequar à inclusão da Innovacities, viabilizando mais uma vez, uma Feira atrativa e de sucesso”, frisa o diretor de Feiras da ACIT, Gilberto Menoncin Será a primeira vez que o evento chega ao Paraná, sendo uma iniciativa da Associação Brasil Internacional de Inventores, Cientistas e Empreendedores Inovadores – ABI-
PIR, com sede em Vila Velha, Espirito Santo, informa o coordenador Geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), professor e doutor Camilo Freddy Mendoza Morejon. “Toledo será a cidade pioneira no Paraná a acolher a Innovacities, que contempla mostras de inovações tecnológicas e sociais.” Durante a Femai 2017, as Universidades e centros de pesquisa da região Oeste do Paraná apresentarão seus potenciais de pesquisa e inovação com o objetivo de prospectar parcerias junto ao setor industrial para o desenvolvimento de soluções tecnológicas. O professor Camilo Morejon destaca que é de grande importância a participação de pesquisadores e acadêmicos pela terceira vez na Femai. “O elemento central da Feira chama-se inovação, compreendendo vários segmentos, desde o conhecimento adquirido nas universidades à aplicação na resolução de algum tipo de problema no setor produtivo, ou seja, o objetivo central é concretizar um evento que
agrade e surpreenda ao público”, conclui. Inovação Dando sequência à organização do evento, universidades paranaenses já confirmaram a participação na Innovacities, que integrará a Femai 2017, entre elas estão a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade da Integração Latinoamericana (UNILA), bem como a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI). Estandes A comercialização dos estandes da Femai 2017 inicia-se a partir de setembro. Mais informações podem ser obtidas no setor de Feiras e Eventos da ACIT, pelo telefone (45) 3055-4617.
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ADMINISTRAÇÃO • AGRONOMIA • CIÊNCIAS BIOLÓGICAS • CIÊNCIAS CONTÁBEIS DIREITO • ENGENHARIA AMBIENTAL • ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MEDICINA VETERINÁRIA • PSICOLOGIA
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Segmento de Comunicação V Por meio do Programa Empreender, a ACIT conta agora com um novo Núcleo Setorial. O segmento de Comunicação Visual ganhou apoio da entidade para fomentar o desenvolvimento profissional do setor. A iniciativa se deu a partir da demanda de associados quanto a criação do Núcleo para suporte às atividades do setor. Segundo Alexandre Bíscoli, da Darcy Comunicação, um dos responsáveis pelo contato com entidade, o Núcleo pode contribuir para amenizar diversos problemas no setor. “Acredito que não só as dificuldades poderão ser minimizadas, como também os laços de parceria serão reforçados entre as empresas do ramo. A cultura do associativismo e da cooperação poderá ser aproveitada no segmento, já que devemos ter um pensamento
Empresários participam do encontro de sensibilização
amplo, trabalhar como parceiros e não concorrentes”, explica. De acordo com o empresário, a iniciativa de concretizar o Núcleo de Comunicação Visual vem sendo trabalhada há alguns anos. “Há dois anos nos reunimos para debater nossas dificuldades, e tendo em vista a importância que a ACIT pos-
sui, pensamos nos Núcleos Setoriais. Por um tempo, deixamos a ideia guardada e neste ano resolvemos colocá-la em prática, procuramos os responsáveis pelo Empreender, que prontamente nos atenderam”, conta. José Mario Schmidt, da Saber Comunicação, divide a mesma opinião. “Passamos
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Visual ganha Núcleo Setorial por dificuldades como a baixa competitividade, falta de mão de obra e pouca qualificação na gestão. Creio que com o apoio da ACIT e o associativismo aplicado em médio prazo poderemos ter bons resultados”, ressalta. O empresário destaca a importância do trabalho em equipe. “Formamos um grupo bom de pessoas empenhadas, que com toda certeza se dedicarão para o
Kadabra
www.filezao.com.br
fortalecimento do setor.” A princípio, o novo Núcleo Setorial foi formado com 15 empresas do segmento, contudo, este número poderá ser ampliado, estima o diretor do Programa Empreender, Valério da Silva. “Segundo os empresários, o Núcleo pode ajudá-los no trabalho em grupo, evitando o espírito negativo de competição, fomentando uma parceria entre todos”,
frisa. “A união também pode evitar a concorrência desigual, tendo em vista que algumas empresas se apresentam com serviços de comunicação visual, porém o fato não é real e com o Núcleo as empresas estão de certa forma certificadas”, enfatiza o diretor. Com a criação do novo Núcleo, a ACIT congrega 19 grupos, entres eles, cinco Multissetoriais.
O sabor, a variedade e o bom atendimento você prova. A qualidade a gente comprova. O Filezão é um dos restaurantes de Toledo que está em conformidade com o PAS - Programa de Alimentos Seguros. Afinal, comer bem também é ter a certeza de que estão sendo aplicadas as melhores práticas no preparo do seu alimento.
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DIRETORIA 2016-2017 FLÁVIO GOTARDO COELHO DE SOUZA FURLAN PRESIDENTE DEISI CIELO HEMMIG VICE-PRESIDENTE CÉZAR ANTÔNIO CÉSARO SECRETÁRIO ANAIDE HOLZBACH DE ARAÚJO TESOUREIRA MARCOS PAULO DESTEFENI DIRETOR DE COMÉRCIO CLEONICE MALHEIRO DIRETORA DE INDÚSTRIA NELSON NATALINO PALUDO DIRETOR DE AGRONEGÓCIOS MICHEL FERNANDO BECKER DIRETOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS MARCUS VINICIUS MALACARNE DIRETOR DO JOVEM EMPREENDEDOR CLAUDENIR MACHADO DIRETOR DE INFORMAÇÕES CADASTRAIS GILBERTO MENONCIN DIRETOR DE FEIRAS E EVENTOS FRANCIELE REZZADORI DE SOUZA DIRETORA DE TREINAMENTOS ROGÉRIO DA SILVA OLIVEIRA DIRETOR DE PATRIMÔNIO AUGUSTO JOSÉ SPEROTTO DIRETOR DE COOPERATIVISMO
GLADIS REGINA STOCKMANN DIRETORA MULHER EMPRESÁRIA E EXECUTIVA GLAUCIO BERTOGLIO DIRETOR RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL JEFFERSON PAULO MARTINS DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ARTHUR SCHULER DA IGREJA DIRETOR DE COMÉRCIO EXTERIOR VALÉRIO DA SILVA DIRETOR DO PROGRAMA EMPREENDER CONSELHO DELIBERATIVO ADAILDO CASSIMIRO DE OLIVEIRA CLAUDIOCIR CESAR CAMARGO CRISTIANO DALL’ÓGLIO DA ROCHA DANIEL HOLZBACH DIONES WOLFART EDIANE APARECIDA CHIAPETTI PASTRE ELTON ALCEU ENDLER GILBERTO FURLAN JOÃO ANTONIO GRANDE NETO JONE LUIZ PASIANOT PAULO DUARTE RAFAEL PATIÑO CRUZATTI ROBERTO BOMBARDELLI RUTINÉIA GATTO SILVIA ADRIANA FARIAS FAPPI
CONSELHO FISCAL ADEMIR KOPEGINSKI EDERSON CLAITON MORES LEANDRO RAMOS EXPEDIENTE Jornalista Responsável Maristela A. de Moraes / DRT/PR 2065 Colaboradores Greciele Ana Marangon Projeto Gráfico Erick Pacheco / MKT ACIT Publicação Impressão: Tolegraf Tiragem: 3.150 Exemplares
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