revista-acit-agosto2015

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GESTÃO 2015/2016

Palavra do Presidente

Cenário exige cautela e criatividade O cenário político e econômico em nosso país é delicado. Até mesmo grandes potências mundiais passam por momentos difíceis, o que também reflete em nossas atividades e perspectivas de negócios. Contudo, não é a primeira vez que empresários e a população, de modo geral, enfrentam períodos de retração econômica. As crises são cíclicas em países capitalistas e precisamos aprender com as lições passadas. O que não podemos fazer é nos estagnar, ficar paralisados. Ao contrário, neste cenário é que precisamos agir com austeridade, gerenciar muito bem nossas atividades e recursos. Combater toda a espécie de desperdício. Não há como ignorar a tendência do mercado, contudo, como nunca antes é fundamental ter atenção, planejar as ações, refinar a gestão e buscar alternativas. Não podemos nos retrair a ponto de prejudicar o andamento dos nossos negócios. Parece chavão, mas é preciso dizer: é na crise que surgem oportunidades. Quem for criativo, buscar novas estratégias, com certeza conseguirá se manter no mercado e quando esse momento passar, sairá na frente para abraçar as novas oportunidades. Toledo é um município diferenciado e tem crescido em níveis maiores do que a média dos demais em âmbito estadual e até mesmo nacional. Não somos uma “ilha” isolada do país, porém, temos características e potencialidades econômicas que nos permitem continuar crescendo. O diferencial da capacidade empreendedora, associativista e cooperativista de Toledo, o potencial produtivo e a continuidade de grandes projetos da iniciativa privada possibilitam vislumbrar um cenário de prosperidade para os próximos anos. Enfim, o momento exige criatividade e inovação. E a ACIT, como entidade representativa da classe empresarial, busca ser o apoio e apresentar as soluções aos associados para gerenciar suas atividades.

DANILO JOSÉ GASS PRESIDENTE

FLAVIO GOTARDO COELHO DE SOUZA FURLAN VICE-PRESIDENTE

DEISI CIELO HEMMIG SECRETÁRIA

MARCOS ROBERTO MAGNANTI TESOUREIRO

MARCOS PAULO DESTEFENI DIRETOR DE COMÉRCIO

CLAUDIOCIR CESAR CAMARGO DIRETOR DE INDÚSTRIA

NELSON NATALINO PALUDO DIRETOR DE AGRONEGÓCIOS

MICHEL FERNANDO BECKER DIRETOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS

PAULO ROBERTO JOSÉ DUARTE DIRETOR DO JOVEM EMPREENDEDOR

CLAUDENIR MACHADO

DIRETOR DE INFORM. CADASTRAIS

GILBERTO MENONCIN

DIRETOR DE FEIRAS E EVENTOS

FRANCIELE REZZADORI DE SOUZA DIRETORA DE TREINAMENTOS

ROGERIO DA SILVA OLIVEIRA DIRETOR DE PATRIMÔNIO

GILBERTO FURLAN

DIRETOR DE COOPERATIVISMO

GLADIS REGINA STOCKMANN DIRETORA MULHER EMPRESÁRIA

JEFFERSON PAULO MARTINS DIRETOR RESP. SOCIAL E AMBIENTAL

JONE LUIZ PASIANOT

DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

ARTHUR SCHULER DA IGREJA DIRETOR DE COMÉRCIO EXTERIOR

ANAIDE HOLZBACH DE ARAÚJO DIRETOR DO PROGRAMA EMPREENDER

CONSELHO DELIBERATIVO ADAILDO CASSIMIRO DE OLIVEIRA AIRES ANGELO ANDREOLLA FILHO ALEXANDRE BISCOLI CEZAR ANTÔNIO CESARO CIRIO KUNZLER CLEONICE MALHEIRO DECIO PANAZZOLO EDER FERNANDO MAFFISSONI GLAUCIO BERTOGLIO JOÃO ANTÔNIO GRANDE NETO JUNIOR ANDRE DESTEFENI PAULO ALTENHOFEN RUTINÉIA GATTO SERGIO SORIA VIEIRA VALERIO DA SILVA CONSELHO FISCAL ADEMIR KOPEGINSKI EDERSON CLAITON MORES LEANDRO RAMOS EXPEDIENTE Jornalista Responsável Maristela A. de Moraes / DRT/PR 2065 Colaboração Amanda Camargo Sindy Spohr Marcos Vinícius de Souza Vieira Projeto Gráfico Erick Pacheco / MKT ACIT Publicação Impressão: Gráfica JA Tiragem: 3.100 Exemplares

Danilo Gass Presidente da ACIT


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Solidariedade dos toledanos fortalece famílias de Xanxerê Recursos arrecadados auxiliam na reconstrução de moradias A solidariedade ao próximo motivou a campanha SOS Xanxerê, realizada no primeiro semestre deste ano em Toledo. A iniciativa mobilizou os toledanos para auxiliar os moradores do município catarinense, atingido por um tornado no dia 20 de de abril. No total, foram arrecadados cerca de R$ 15 mil. Foram doados materiais de construção e depósitos em dinheiro, em contas abertas especificamente com essa finalidade. Ao final da campanha, optou-se por reverter os materiais em dinheiro, para facilitar o repasse e evitar o transporte dos produtos, que demandaria custos a mais. Os valores financeiros foram depositados em conta aberta pelo município de Xanxerê – que tem recebido doações das mais diversas regiões -, os quais estão sendo administrados de forma a atender as famílias que tiveram perdas totais ou parciais em suas moradias. Segundo o prefeito de Xanxerê, Ademir Gasparini, o auxílio recebido da comunidade toledana traduz o espírito de solidariedade que representou fortalecimento à cidade. “Após a bondade e solidariedade, todos ficam fortalecidos e por isso devemos eterna gratidão pelo apoio, dedicação e auxílio recebido”, afirmou. O auxílio contempla as famílias

atingidas, com a compra de um Kit Imobiliário para quem teve sua casa completamente destruída e a aquisição de material de construção para as casas parcialmente danificadas. “Até o início de agosto, 25 casas modulares já foram construídas e a previsão é entregar para a comunidade na primeira quinzena do mês”, informou.

CARTA DE AGRADECIMENTO Xanxerê (SC), agosto de 2015. Este momento é para reconhecer e agradecer todas as pessoas que se sensibilizaram e de alguma forma expressaram sua solidariedade para as famílias atingidas pelo tornado em Xanxerê, em abril de 2015. Após a bondade e solidariedade, todos ficam fortalecidos e mais fortes, e por isso devemos eterna gratidão pelo apoio, dedicação e auxílio recebido. Fica o reconhecimento pela atuação dos órgãos públicos, as associações, entidades, clubes de serviço, empresas e indústrias, por este excelente serviço prestado junto à comunidade. Sejam pessoas anônimas, vizinhos, familiares, amigos ou representantes de órgãos constituídos. É preciso resgatar a confiança, mas também se faz necessário agradecer a sua participação e colaboração que simbolizou um gesto magnífico para as famílias atingidas. “Jamais estas cenas serão esquecidas, como também jamais este gesto será esquecido”. Muito obrigado em nome das famílias atingidas e de toda equipe da Administração Municipal de Xanxerê.

ADEMIR GASPARINI Prefeito


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Prêmio Toledo

Entrega do Destaque Empre A premiação será realizada em 3 de outubro, no Recanto Verde Eventos Com mais de 100 segmentos avaliados, por meio da metodologia Top Of Mind, o evento de entrega do Prêmio Toledo Destaque Empresarial 2015 será realizado no dia 3 de outubro. Neste ano, pela segunda vez, também será entregue o Prêmio Destaque Empreendedor. Em sua 11ª edição, a iniciativa é do Conselho do Jovem Empreendedor de Toledo (Cojem) em parceria com a Pontifícia Universidade Católica (PUCPR Câmpus Toledo), Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). Pelo segundo ano consecutivo, o patrocínio master é do Sicredi Oeste. Segundo o presidente do Cojem, Paulo Duarte, para a empresa Destaque receber o prêmio em seu segmento, indica que o resultado de seu trabalho deve ser reconhecido pelos seus clientes consumidores. “O destaque indica que seus esforços estão sendo reconhecidos, pois ter sua marca lembrada, nos dias atuais, em um mercado tão aberto e competitivo, é muito significativo”, comenta. De acordo com o presidente do Sicredi Oeste/PR, Círio Kunzler, a cooperativa sente-se honrada em apoiar, juntamente com outras instituições de renome, a iniciativa do Prêmio Toledo, que tem grande credibilidade na comunidade local. “O papel do Cojem na preparação de novos empresários e líderes é de suma importância social e o Sicredi aposta muito nessa nova geração, pois precisamos de bons

Integrantes do Cojem e parceiros

sucessores. A parceria soma com nossa missão que contempla o fomento do desenvolvimento dos sócios e da comunidade. Temos hoje mais de 2,5 mil empresas associadas e estamos atuando com dinamismo para que esse número cresça cada vez mais. Ao Cojem, parabéns pela iniciativa e exemplo de organização!.” A pesquisa, que segue o modelo Top Of Mind de questionários, é considerada uma metodologia séria e confiável, capaz de proporcionar aos empresários, aquilo que a população está pensando da sua marca. “Coordenada pelo Cojem, atuando em parceria com a ACIT, PUC e Sebrae com o patrocínio do Sicredi, o evento carrega consigo, grande credibilidade. Tanto a realização do Prêmio Destaque Empresarial, quanto o Destaque Empreendedor, valorizam os empresários de Toledo, ao mesmo tempo que incentiva os jovens

empreendedores a entrarem no mundo do empreendedorismo. Parabenizamos ao Cojem por essas ações”, salienta Danilo Gass, presidente da ACIT.

Prêmio Destaque Empreendedor: incentivo às boas práticas de gestão O Prêmio Destaque Empreendedor 2015 também será entregue no dia 3 de outubro. Em sua segunda edição, visa reconhecer os micro e pequenos empreendedores que aplicam em suas empresas as melhores práticas de gestão. “O prêmio Destaque Empreendedor é voltado para reconhecer os empresários que utilizam as melhores práticas de gestão em suas empresas e conseguem aumentar


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esarial chega à 11ª edição os resultados”, salienta a consultora do Sebrae, Deborah Steiner França. Além disso, tem também o objetivo de incentivar a abertura de novas empresas, complementa. Para a escolha do Empreendedor Destaque, a metodologia é diferente, o prêmio é voltado para o empresário e na avaliação dos candidatos são considerados aspectos como: visão estratégica e sistêmica de mercado, marketing e vendas, finanças, gestão de pessoas, processos e operação,

inovação e tecnologia, legislação e normas, empreendedorismo, responsabilidade social e responsabilidade ambiental. Após as inscrilções, os candidatos foram selecionados e serão entrevistados por consultores do Sebrae, que também visitarão as empresas. “O Sebrae apoia esta metodologia porque acredita que o empresário ao receber o consultor para um diagnóstico de gestão da sua empresa, poderá atingir maiores resultados”, afirma Deborah.

A pesquisa

São cerca de 400 entrevistados em mais de 100 categorias de serviços e comércio da cidade de Toledo. A cidade é dividida em 16 setores e todos são visitados, incluindo o interior. Os primeiros colocados serão premiados no dia 3 de outubro de 2015, em homenagem que acontecerá no Recanto Verde Eventos.


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Vitrines: exposição correta de info Sair as ruas para fazer as compras ou dar um passeio para olhar as vitrines é algo que agrada muita gente. O que muitos não sabem é que a legislação prevê que os preços devem ser apresentados visando garantir o direito básico do consumidor de obter informação adequada e clara sobre produtos e serviços. Eles devem ser informados adequadamente, de modo a garantir ao consumidor a correção, clareza, precisão, ostensividade e legibilidade das informações prestadas. Para garantir esse direito ao consumidor, o órgão de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon) costuma intensificar as fiscalizações em todos os estabelecimentos e lojas comerciais da cidade. Conforme o coordenador do Procon de Toledo, José Queiroz, as ações são programadas e as fiscalizações acontecem diariamente. A obrigatoriedade está de acordo com a Lei nº 10.962/2004 e o Decreto nº 5.903/2006, que complementam o Código de Defesa do Consumidor. Segundo Queiroz, a fiscalização é necessária para que o consumidor tenha assegurado o seu direito previsto na lei. “Se alguma empresa não está cumprindo a legislação consumerista, ela poderá ser autuada na tentativa de evitar que incorra novamente no descumprimento da lei e assim proporcionar ao consumidor os seus devidos direitos.” Nos relatórios do Procon, a

Informações devem ser claras e bem visíveis

informação é de que, com base nas diligências fiscalizatórias de 2015, sobre preços nos produtos ou serviços, cerca de 50% das empresas visitadas foram autuadas por não estarem de acordo com a legislação. “O principal motivo alegado no momento da fiscalização é que estavam arrumando a vitrine, fazendo com que os produtos ficassem sem os preços”, afirma o coordenador do órgão. Queiroz comentou que os empresários devem atentar pelo estrito cumprimento da legislação. “Muitos alegam que não sabem como proceder na afixação dos preços ou quais os dados que devem compor a etiqueta de preços. Nestes casos deve sanar suas dúvidas entrando em contato com o Procon, pois quando está ocorrendo a fiscalização o empresário não pode alegar que não sabia da lei podendo ser autuado pelo descumprimento da norma legal”, alerta. Lojas atentam para a legislação

Neusa e Evelin, da Inspiração Moda

A lojista Evelin de Oliveira, da Inspiração Moda Íntima, afirmou manter sempre os preços na vi-

trine junto aos produtos, pois os consumidores têm o direito de saber quanto custa cada artigo. “Sempre colocamos todos os valores. E quando tem promoção colocamos ainda maiores, pois é uma forma de atrair o público, além de atender a legislação”, comenta. Segundo Evelin, a forma correta de dispor os preços e produtos foram repassadas em um curso promovido pela ACIT em parceria com o Sebrae. Já a sub-gerente da loja Hering, Alessandra Schaeffer, enfatiza que as etiquetas da empresa são padronizadas, com os preços descritos corretamente, para que não haja nenhum desentendimento. “Há uma pessoa encarregada especialmente para arrumar as vitrines e colocar os preços, de forma com que os consumidores possam entender claramente a informação. É um cuidado especial que temos para garantir o direito do consumidor”, frisa. Na Spaço da Moda também há


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ormações é direito do consumidor esse cuidado. Segundo Rosangela Rosa, é a vitrine que chama a atenção e atrai os clientes, por isso os valores devem estar descritos corretamente. “Dessa forma, quando a pessoa passa e olha, atraída pelos produtos, já pode observar os valores e condições de pagamentos, sem ficar com receio de entrar na loja”, afirma. Como devem estar dispostos os preços O coordenador do Procon explica que as informações dos preços nos produtos devem ser claras e verdadeiras para não enganar o consumidor. “Deve ser de fácil leitura e visualização, não deve conter abreviaturas e a in-

terpretação deve ser imediata. Os preços devem ser informados na forma à vista, parcelado, conter juros, acréscimos e os tributos incidentes sobre o produto. Ainda informar o valor total a ser pago com o financiamento, sem necessidade de qualquer cálculo por parte do consumidor”, aponta. No comércio geral os preços devem ser afixados por meio de etiquetas e diretamente nos produtos que estejam em manequins, prateleiras e vitrines. Já nos estabelecimentos que possuem autoatendimento, como supermercados, onde o consumidor tem acesso direto aos produtos sem auxílio do vendedor, a afixação pode ser impressa na embalagem, na faixa de gôndola, por

código referencial ou até por meio do uso do código de barras. “No caso de bares e restaurantes, uma relação de preços deverá ser também afixada externamente, voltada à pesquisa do consumidor. Estas informações fazem com que o consumidor tenha acesso ao produto sem auxílio dos vendedores”, destaca Queiroz.

Rosangela e Nayara, da Spaço da Moda


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Empresa toledana inova em e fabrica esteira para baga A Inomaq, indústria associada da ACIT , instalada há 20 anos em Toledo, é especializada em fabricar equipamentos e desenvolver soluções inovadoras em processamento, movimentação e acondicionamento de acordo com a necessidade dos clientes. Novo desafio foi lançado recentemente: desenvolver o projeto de uma esteira de transporte para bagagens para o Aeroporto Municipal de Toledo, para atender a demanda da ACIT, que entrou na parceria público-privada com a prefeitura visando equipar o aeroporto e deixá-lo em condições de receber voos intercalados e comerciais. Segundo o empresário Alceo Almeida, a tarefa é desafiadora, mas viável, já que o carro-chefe da indústria é desenvolver esteiras transportadoras para as linhas de fábricas alimentícias, da cadeia agroindustrial, que é forte em toda a região. “Fabricar a esteira espeficicamente para bagagens veio para a empresa como um grande desafio e oportunidade de crescimento. Mas não foge à normalidade dos projetos que desenvolvemos, com o diferencial de que receberá acabamento de melhor qualidade e segue as normativas de segurança da Agência Nacional de Aviação (Anac).” O projeto começou sem nenhum esboço, a equipe de projetistas o desenvolveu em cerca de 30 dias e já está em fase de execução, com previsão de conclusão em 45 dias. “A esteira é

Projeto é desenvolvido por profissionais da empresa

basicamente um carrosel, com 360 graus, um circuito fechado e contínuo, muito parecido com a esteira que fabricamos”, reforça. O que chamou a atenção do empresário é o fato de que a fabricação das esteiras existentes nos aeroportos brasileiros dependem de elementos de transporte que precisam ser importados, porque não são produzidos no país. “Percebemos a dependência em importar os componentes e nosso desafio se tornou ainda maior, porque procuramos desenvolver com os recursos que temos em nosso país”, argumenta. De acordo com Alceo, a característica mais forte da Inomaq é ofertar soluções, por isso, é uma das empresas mais reconhecidas no segmento e estão empenhados no projeto, que ficará no portfólio de produtos. “Numa época

em que temos que inovar todos os dias, é muito oportuno fazer na nossa casa. É muito mais fácil vender para clientes de fora do que aqui. E o projeto já tem despertado interesse, muitos (clientes) estão esperando o resultado. O produto estará em constante exposição e se constituirá uma grande oportunidade para nos fortalecer.” Aeroporto Sobre a readequação na estrutura do aeroporto municipal, o empresário salienta que é muito importante a iniciativa do município, que teve apoio da ACIT. “A falta de um aeroporto adequado é um fator limitante ao desenvolvimento econômico. Dependemos do transporte aéreo para nossos negócios e temos que buscar al-


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m sua linha de produtos agem de aeroporto

Projeto está em execução

ternativas, que têm riscos e custos maiores. Toledo tem esse forte espírito empreendedor e

associativista. Para nós, o projeto da esteira é também um símbolo desse esforço”, ressalta Alceo. O empresário destaca ainda que a postura da ACIT e elogiável. “A entidade está buscando parcerias com empresas locais, diferente do que comumente vemos. É um reconhecimento às empresas que a compõem, que fazem a entidade crescer. É inovador, bem característico da ACIT de ser transparente e justa, dando

Alceo destaca oportunidade

prioridade aos seus associados”, acentua Alceo.


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Jovem ganha R$ 10 mil da Cam Prêmio vai ajudar no sonho da casa própria Jéssica Albrecht é a ganhadora da campanha Comprar em Toledo é 10, realizada pelo Fundo de Promoções. O prêmio é um cartão de crédito com o valor de R$ 10 mil que podem ser utilizados na aquisição de produtos ou serviços em três mil empresas associadas da ACIT. Aproximadamente 350 mil cupons foram distribuídos pelas empresas do Fundo de Promoções e o sorteio foi realizado no dia 18 de agosto. A jovem, de 24 anos, trabalha em uma indústria local, recebeu com grande surpresa a notícia da premiação. O cupom foi preenchido por sua mãe, que fez compras nos Supermercados Lunitti. “Quando me ligaram, nem consegui dormir, pois não estava acreditando”, revelou. Jéssica e o namorado Juciano estão investindo na construção de casa própria e o dinheiro veio na hora certa. “Esse prêmio nos deixou muito felizes, porque vai ajudar muito na construção, que deve andar mais rápido agora”, contou.

Jéssica, junto do presidente Danilo e o diretor Marcos

O diretor de Comércio da ACIT, Marcos Destefeni, avalia que a campanha foi excelente, pois cumpriu o propósito de estimular os consumidores e alavancar as vendas de julho e agosto, período do Dia dos Pais. “O volume de cupons superou nossas expectativas para esta época do ano, e mostra que a campanha estimula a movimentação e fortalece o

Anderson representa os colaboradores do Supermercado

comércio local”, afirmou. Destefeni destaca que esta foi a primeira vez que uma campanha da ACIT sorteou um prêmio em dinheiro, na forma de um cartão de crédito, que poderá ser gasto exclusivamente no comércio de Toledo. “Um dos nossos objetivos foi proporcionar ao ganhador que utilize o prêmio como desejar, seja para fazer uma compra dos sonhos, pagar uma conta ou iniciar um projeto. Neste caso, vai ajudar a realizar um sonho da jovem, de construir sua própria casa”, comentou. Empresa pé quente Para o coordenador de Marketing da Rede de Supermercados Lunitti, Jeferson Rodrigues de Ramos, é um privilégio premiar um cliente em mais uma promoção da ACIT. Conforme Jeferson, ser parceiro da ACIT em um mercado tão competitivo, é uma grande vantagem, tendo em vista que são realizadas cerca de seis pro-


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mpanha Comprar em Toledo é 10

Jeferson destaca premiação aos clientes

moções no ano, diferencial que fortalece o relacionamento com os clientes. “A empresa já teve sete clientes premiados com carros, entre muitos outros prêmios. É o melhor resultado possível, que estimula os consumidores a terem preferência pela nossa rede de lojas”, observou. O prêmio ao vendedor é de R$ 1 mil e será compartilhado entre os colaboradores da unidade do supermercado da Grande Pioneiro. O cupom estava no nome do gerente, Anderson Luiz Ferreira. “Como é política das lojas da rede e para valorizar os colaboradores, fazemos dessa forma. Mas o val-

or em dinheiro daria muito pouco para cada um, por isso, decidimos fazer uma confraternização com todos eles e também familiares”, informou. Anderson destaca que o grupo ficou muito feliz. “Ficamos surpresos e foi a primeira vez que tivemos um prêmio assim. Fechamos com chave de ouro o trabalho da unidade, está sendo desativada e os funcionários remanejados para a nova loja no Jardim Porto Alegre” , relatou. A promoção foi realizada no período de 30 dias, alusivo ao Dia dos Pais, em parceria com o Shopping Panambi e Sicoob Oeste.


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FEMAI:

Vitrine para indústrias, Feira amplia negócios e parcerias Com mais de 700 indústrias instaladas, que conferem a Toledo a posição de primeiro parque industrial do Oeste do Paraná, o município sedia a quarta edição da FEMAI, no período de 23 a 25 de setembro, no Centro de Eventos Ismael Sperafico. “A Feira já é um dos principais eventos do setor, tendo grande importância e significado para as indústrias. Constitui-se em uma excelente oportunidade de negócios, mostra da produção, a tecnologia e a inovação destas empresas”, afirma o diretor de Feiras da ACIT, Gilberto Menoncin. O coordenador regional da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Lieser Belenzier, também enfatiza que a Feira possibilita aos empresários a ampliação dos seus negócios. “A Feira é uma grande vitrine, tem um público diretamente interessado e focado. Por isso, tem se constituído numa excelente oportunidade para os empresários alavancarem suas vendas e produções”, comenta. O prefeito Luis Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt destaca que a Femai tem grande importância para o município, pois mostra a força do setor industrial. “A Femai é uma vitrine para nossas indústrias mostrarem seus produtos, serviços; oportuniza bons negócios e o fortalecimento da indústria local e regional. Sem dúvida, é uma iniciativa que apoiamos e vemos com bons olhos”, destaca. Otimismo A Feira de Máquinas, Automação e Indústria contará com cerca de 60 expositores e a expectativa é otimista. De acordo com

Feira é vitrine para o segmento industrial

o empresário Sandro Figueiredo Pedroso, da Novitec, o Oeste tem se mostrado muito forte industrialmente e Toledo cada vez mais se mostra presente no cenário nacional e até mesmo internacional em diversos setores, gerando com isso grande interesse para investimentos. Para ele, a Feira representa uma grande conquista para o município, que já se tornou uma forte referência em toda a região e se expandirá em nível nacional. “A FEMAI contribui com esse crescimento e traz oportunidades de mostrar serviços e equipamentos com tecnologia de ponta, consequentemente agrega alta qualidade e confiabilidade em processos contínuos de produção industrial”, explica. A Novitec levará equipamentos de alta tecnologia na área de codificação e inspeção de produtos industriais, entre outros produtos e serviços. “Temos ótimas expectativas de encaminhar grandes parcerias e excelentes negócios durante e após a Feira”, enfatiza

Sandro. A Avimac participa da FEMAI desde a primeira edição e estará presente neste ano. O propósito é divulgar a empresa e ampliar a visibilidade das marcas para potenciais clientes de toda a região. “A Feira é de extrema importância para o setor industrial. Toledo possui centenas de indústrias nos mais diversos segmentos e essa é uma oportunidade de ser visto e ainda conhecer um pouco mais sobre elas, abrindo portas para bons negócios e parcerias”, ressalta o jovem empresário Marcus Vinícius Malacarne. Além da exposição de parte da linha de equipamentos para avicultura, o foco maior será na divulgação dos serviços de terceirização de processos de fabricação. “Atuamos também na prestação de serviços de corte e dobra de chapas metálicas para terceiros. Inclusive vamos lançar na feira uma nova marca que passará a ser utilizada para a comercialização desses serviços”, explica A Becker Locadora também é


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uma das expositoras e aposta na Feira como uma forma de divulgar a marca e conquistar clientes. “Em 2013 tivemos uma boa visibilidade e nossa expectativa como sempre é positiva, tendo em vista que o evento é uma referência para o setor no Oeste e muito atrativa para empresários e empreendedores desta e outras regiões do Estado”, destaca o diretor-executivo Michel Becker. A empresa mostrará novidades em máquinas e equipamentos para utilização na construção civil. “São equipamentos e tecnologias inovadoras que agilizam os trabalhos e fazem a diferença quando se fala em prazos e qualidade do início ao fim da obra. Vamos mostrar também a viabilidade da locação, que está se tornando cada vez mais vantajosa nas mais diversas

áreas de atuação, desde empresas a profissionais”, explica. Outra empresa, a Beton Steel, que expõe pela segunda vez, vai divulgar obras já executadas, nos mais diversos padrões de estruturas metálicas. Uma delas é a estrutura metálica confeccionada em aço laminado, com revestimento com lona tensionada. A expectativa é expandir negócios. “Estar presente na Feira tem grande importância, para reforçar a marca e 'aparecer' para os demais segmentos. E esperamos firmar novas parcerias e ampliar os negócios”, comenta o empresário Cristiano Luis Potrich. A Feira A 4ª FEMAI é uma realização é da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), com patro-

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Gilberto destaca importancia do evento.

cínio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Sicoob Oeste. Conta com apoio da Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Prefeitura e Câmara Municipal de Toledo.


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Responsabilidade social empresarial: ação Projeto leva cultura, gera qualidade de vida e cidadania Compromisso contínuo dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, visando melhorar simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo. Esse foi o conceito de Responsabilidade Social Empresarial, utilizado em 1998 em convenção pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. Realizar ações deste formato vai muito além de apenas um conceito. Quando as empresas decidem, voluntariamente, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo, se coloca em prática a ideia e a vontade de fazer o bem e melhorar o mundo. É o caso do projeto Vida e Arte – Canto Coral, desenvolvido pela empresa N Engelmann e Cia Ltda, que baseia-se fundamentalmente no trabalho e na esperança de um mundo melhor, sustentável e humano. Há sete anos a ação é realizada na organização beneficente não-governamental Casa de Maria – Assistência à Criança e Adolescente, em Toledo. Nela, jovens entre 11 e 16 anos são reunidos semanalmente em oficinas de canto, para mais do que cantar, aprender lições de vida, comportamento e respeito. Segundo o idealizador e empresário Nelson Engelmann, o trabalho é voltado para música e arte, mas também é pensado em sua função sociocultural. “Além da música, do canto e da expressão, a gente procura trabalhar outros valores como a disciplina

Nelson rege o coral

pessoal e o respeito ao outro. Porque a música te dá a oportunidade de se aproximar das crianças e adolescentes e conversar, então buscamos colocar algum conteúdo para que possamos dialogar com elas”, comenta. A diretora da Casa de Maria, Maria Inês Borges Mânica destaca que o projeto tem grande importância para a entidade e para as crianças e adolescentes participantes. Para ela, é essencial manter parcerias com empresas privadas para realização efetiva de ações. “Nos alegra muito ter uma empresa que acredita em uma entidade social e realiza um trabalho que não seja esporádico e tenha continuidade. Não que as ações pontuais não tenham importância, mas trabalhar semanalmente com os jovens tem um diferencial”, salienta. Nelson também destaca o alinhamento que a empresa realizou para desenvolver o trabalho na Casa de Maria. Afirma que atualmente existem diversos projetos que acontecem paralelos à atividade da empresa, contudo, se houvesse mais disponibilidade, certamente as ações sociais vo-

luntárias seriam expandidas. “É a nossa oportunidade de fazer algo para tornar o mundo melhor. O Vida e Arte é como uma semente plantada e regada que pode transformar a vida de quem participa. É um trabalho permanente que proporciona resultados gradativos e duradouros.” Segundo a diretora Maria Inês, o projeto tem uma rotatividade de alunos, mas isso não implica em seu desenvolvimento. Para os participantes, os resultados são visíveis em diversos aspectos. “Começa através da voz, da responsabilidade, do trabalho em grupo, das orientações em relação a convivência e postura, a se reconhecer como indivíduo capaz. Vemos que a cultura é um dos principais fatores dessa socialização e desse desenvolvimento de uma vida melhor, garantia da cidadania e da criança aprender a dialogar, se expressar, buscar seus direitos”, comenta. Diferença E a mudança também é assegurada pelos jovens participantes do projeto. Camila Rodrigues, de 12 anos, que também participa


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o que faz a diferença na vida de toledanos dos projetos de dança e Judô na Casa de Maria, conta que no Coral pode se expressar através da música. “É algo tão especial na minha vida que me ajuda bastante a prosseguir o meu dia com um espírito mais alegre”. Segundo ela, o dia de participar do projeto é o momento mais aguardado da semana. “Me sinto feliz e segura, pois a música me satisfaz. O Coral é o lugar onde a gente canta com o coração e a voz de todos se transforma em uma única voz, com a missão de levar alegria para quem ouvir”, diz Camila. Já Karolaine Jandrye da Silva, 14, sempre foi interessada em atuar na música, já que tem em casa o exemplo e incentivo forte do pai e do avô. “Me sinto realizada em estar junto com meus colegas e o professor, fazendo o que eu mais gosto que é cantar. E quando tem apresentação, eu me sinto importante por levar isso para as pessoas.” Essa participação a ajudou inclusive no desenvolvimento escolar. “Dá sim para notar uma diferença em relação as atividades na escola. Tenho mais concentração e melhorou a forma com que me expresso nas

A diretora Maria Inês

Camila e Karolaine com o professor

aulas. A gente fica em paz consigo mesmo e hoje, graças ao Coral sou mais tranquila, por que antes eu era bastante nervosa”, revela. Reconhecimento Por sua competência, o projeto Vida e Arte – Canto Coral foi inscrito e premiado entre projetos do Brasil inteiro na categoria fornecedores, ligados ao voluntariado, acessibilidade, direitos humanos, práticas ambientais e desenvolvimento sustentável, no Troféu Susie Pontarolli de Sustentabilidade, promovido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) em 2014. Nelson relata que, como fornecedor da Copel, inscreveu o projeto porque sabia de sua potencialidade e expressividade. “Para a premiação foram levados alguns critérios em consideração, como os resultados alcançados com a prática, relevância, número de pessoas beneficiadas, disseminação da prática, criatividade e inovação, engajamento da comunidade, durabilidade da prática e correlação da iniciativa com um dos princípios do Pacto Global ou um dos objetivos de Desenvolvi-

mento do Milênio, ambos das Nações Unidas”, explica. O prêmio é o reconhecimento de um trabalho dedicado e que cumpre seu papel transformador em sua área de abrangência. “É um prazer estar na instituição e sempre viemos com espontaneidade para passar esse tempo com as crianças. Sabemos que as ações da Casa de Maria têm mudado a vida de muita gente, não só das crianças, como das famílias que também participam.” A diretora Maria Inês destaca que o prêmio é uma conquista traz sentimento de realização e alegria para todos. “O prêmio é um reconhecimento que muitas pessoas consideram e valorizam, e representa todo o trabalho realizado na Casa de Maria”. Completa ainda que o apoio da sociedade é muito significativo. “Com o apoio de várias empresas, essas crianças têm oportunidade de usufruir de espaços e locais com qualidade e ter uma vida melhor. É o que buscamos oferecer e, por isso importância das parcerias,privadas e públicas, realizadas com responsabilidade e compromisso”, conclui.


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Acesso facilitado ao crédito auxil Uma das grandes dificuldades para a expansão das micro e pequenas empresas é ter acesso facilitado a financiamentos, com taxas de juros e prazos diferenciados, pela falta de garantias. Uma opção aos empresários é por meio da Sociedade Garantidora de Crédito do Oeste, a Garantioeste, implantada há cerca de quatro anos em iniciativa conjunta do Sebrae, IDR-Oeste, ACIT, Caciopar e as associações de Cascavel e de Foz do Iguaçu. A SGC fornece cartas de aval que facilitam esse processo aos empresários. Um dos empreendedores de Toledo que teve acesso de crédito facilitado e pôde investir em seus projetos é Mauro Canova, da Canova Mecânica Industrial, associada da ACIT e instalada há aproximadamente três anos em Toledo. Há cerca de um ano e meio, surgiu a oportunidade de fabricar correntes para espalhador de calcário, para atender determinado cliente. Contudo, para isso precisava de uma prensa hidráulica, que na época já custava em torno de R$ 70 mil. Baseado em seus conhecimentos técnicos – já que trabalha desde os 12 anos na área de mecânica, fez curso técnico e chegou a cursar faculdade de Engenharia Mecânica, embora não a tenha concluído -, Canova decidiu investir na fabricação própria da prensa. Por meio da carta de aval da Garantioeste, conseguiu empréstimo de R$ 22 mil, no Sicoob Oeste, com taxas de juros de 1,6% ao mês, com prazo de três anos para pagamento. “Nenhum outro banco fazia a mesma condição que obtive e com o dinheiro do empréstimo consegui uma boa negociação com o fornecedor de

Canova desenvolveu máquina própria

matéria-prima, pude pagar à vista, e o que reduziu o custo final da máquina”, relata. Canova trabalhou no projeto durante três meses, investiu ao todo R$ 37 mil – parte foram recursos próprios. O resultado superou sua expectativa, pois acreditava que levaria pelo menos uns dois anos para recuperar o investimento feito. “O cliente gostou tanto do produto que acabamos nos tornando seu único fornecedor. Com a produção das correntes e a margem de lucro obtida, a máquina já se pagou, em menos de um ano”, explica. Canova tem outros projetos, mas por enquanto está agindo com cautela, em razão do período de retração de mercado, do cenário político. “Mas se precisar, vou recorrer novamente à SGC. Foi excelente a oportunidade que tive e indico aos conhecidos, empresários. Alguns vieram conhecer enquanto fabricava a prensa e inclusive também acessaram empréstimos por essa via”, ressalta. Ressalta ainda que mesmo em um cenário de crise, a ordem

é não parar e se preparar para quando o mercado se realinhar. “É justamente em tempos como este que precisamos nos preparar, reestruturar, ser criativo e buscar alternativas. Não é fácil ser otimista todos os dias. Mas temos que batalhar, a crise vai passar, e como diz o ditado, não quero chorar, mas sim vender lenços”, conclui. Solução para capital de giro O contador Luiz Azevedo, do Escritório de Contabilidade Decisão, também é um dos associados da ACIT – há mais de dez anos - que utilizou a carta de garantia da Garantioeste visando obter um financiamento que era específico para capital de giro. “Recebia os informes da SGC e vi que as taxas de juros eram muito vantajosas. Era o que precisávamos para fazer giro na empresa. O encaminhamento da proposta e o atendimento foram muito rápidos. Conseguimos crédito em tempo recorde e caiu como uma luva para nós”, relata Luiz.


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lia pequenas empresas toledanas aplicar R$ 50 mil nesse projeto”, explica. O cartão BNDES é como um cartão de crédito empresarial, que somente pode ser aplicado para aquisição de equipamentos, máquinas e mobiliários. A SGC emite a carta de garantia e a liberação do cartão é feita pelo Sicoob Oeste. As empresas podem fazer as compras nas lojas credenciadas e parcelar em até 48 vezes.

Luiz investiu em capital de giro.

O financiamento foi feito há cerca de três anos. Foram financiados R$ 30 mil, com a taxa de juros de 1,30% ao mês, com prazo para pagamento em 24 meses. “Ficou uma taxa efetiva de cerca de 1,50% ao mês. Conseguimos canalizar exatamente na finalidade proposta, e pudemos focar no atendimento ao cliente, sem ficar preocupado em sanar pendências que às vezes acabam surgindo. Surtiu o efeito que precisávamos e já quitamos o empréstimo”, comenta. Luiz entende que o diferencial

da intermediação da SGC é muito grande. “Atendimento prestativo, ágil, taxa diferenciada, prazo adequado. Isso influencia muito para as atividades das empresas e no retorno. Por tudo isso, indicamos a SGC para muitos dos nossos clientes, alguns tiveram êxito e já conseguiram os recursos”, afirma. O empresário já tem outro projeto em andamento, para ampliar o espaço físico e equipar o escritório, por meio de outro serviço, o cartão BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). Encaminhamos a proposta e pretendemos

Operações da SGC Desde o início das operações, em março de 2011, até agora, a Garantioeste já forneceu 1.303 cartas de aval, que representam mais de R$ 25,5 milhões em garantias. Deste total, 78% foram destinadas a operações para capital de giro e o restante para linhas de investimento para os setores do comércio (76%), serviços (13%) e indústria (10%). O valor médio das operações é de R$ 32 mil, sendo que 71% dos beneficiados são microempresários, 27% são Empreendedores Individuais e 2% pequenas empresas. Para mais informações entrar em contato com a Garantioeste, situada no Edifício CCCT, no Largo São Vicente de Paulo, 1.333, no 6º andar, sala 61, ou pelo telefone (45) 3055-2604.


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Encontro de negócios aproxima em Objetivo é ampliar o mercado de compras públicas às MPEs Aproximar as empresas fornecedoras e instituições e entidades que fazem aquisições de produtos e serviços por meio de licitações e compras públicas. Esse foi um dos objetivos do III Encontro de Negócios, em iniciativa conjunta do Escritório de Compra Toledo (ECT), por meio da ACIT, Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Prefeitura de Toledo, realizado em julho. O evento reuniu mais de 80 pessoas, nas dependências do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Além dos empresários dos mais diversos segmentos, contou com a presença do vice-presidente da ACIT, Flávio Furlan, do prefeito Luis Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt, do consultor regional do Sebrae/PR, Adir Mattioni, da consultora Maria de Fátima Galdino, da coordenadora

Encontro possibilita troca de informações

do ECT, Ana Nardi, do Sebrae, o presidente do IDR Oeste, Jone Pasianot, além de representantes e técnicos da Prefeitura de Toledo, Senac, Sesc, Corpo de Bombeiros, Unioeste, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo (Emdur), além de colaboradores da ACIT. O encontro serviu para que fossem expostas as oportunidades de negócios a fim de impulsionar as vendas na modalidade de compras públicas e despertar as empresas fornecedoras para este mercado. “A iniciativa é um esforço no sentido de que as instituições públicas comprem das micro e pequenas empresas. Para isso, existe todo o amparo legal, pela Lei Geral das MPEs, com sua recente alteração, que prevê o tratamento diferenciado que pode ser dispensado a esse segmento, possibilitando que participem ou concorram com as demais empresas de forma mais igualitária”, ressalta o consultor regional do Sebrae/PR, Adir Mattioni.

Segundo Mattioni, tem ocorrido avanços significativos com a legislação, que precisam ser divulgados. Está previsto, inclusive, que é possível regionalizar os processos licitatórios e limitar a participação de empresas em âmbito local. “A intenção é que as instituições se utilizem das leis no momento de elaborar os editais e fazer os processos licitatórios, dando preferência às MPEs. Com isso, esse espaço pode ser mais explorado pelas micro e pequenas empresas locais, evitando a evasão de recursos, fator que deixa de gerar desenvolvimento local, já que elas são as maiores geradoras de emprego e renda.” Com o trabalho desenvolvido em Toledo nos últimos três anos, especialmente após a inauguração do Escritório de Compra Toledo (ECT), em setembro de 2014, houve evolução expressiva na participação das empresas. “O ECT tem dado suporte muito grande às empresas e a participação tem crescido, ocupando percentual entre 20 a 30% nessas


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mpresários e instituições públicas

Empresários participam das rodadas de negócios

compras. Mas é possível crescer muito mais”, explica. A realidade no município não é muito diferente do quadro em todo o país. No Brasil, o mercado de compras públicas é de aproximadamente R$ 500 bilhões e apenas R$ 43 bilhões são adquiridos de micro e pequenas empresas. “Existe mercado, há possibilidades, o ambiente é favorável e é preciso estar atento. Qualificar os empresários para essa participação, e da mesma forma, que as entidades, façam seus editais prevendo o tratamento diferenciado”, salienta Mattioni. Interação Para o vice-presidente da ACIT, Flávio Furlan, o avanço obtido com o programa Compra Toledo é muito expressivo e demonstra a interação das entidades e instituições públicas. “Efetivamente acontecem as parcerias entre as entidades, como a ACIT, Prefeitura e outras instituições, gerando resultados positivos para o

município. Toledo é diferenciado por ações como essa, que geram benefícios aos empresários, ao município e à população como um todo. O ECT, na ACIT, está à disposição e todos podem se utilizar dos serviços para avançar em seus negócios”, frisa. Conforme o prefeito Luis Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt, a meta da gestão municipal é trabalhar de forma a constituir ambiente favorável aos negócios. “Conseguimos fazer isso pela interação das instituições, com aqueles que fazem a economia girar e com a comunidade. Queremos propiciar um ambiente extremamente favorável aos negócios. Quanto mais o dinheiro permanecer no território local, melhor para a economia do município”, afirma. Oportunidades O empresário Diones Wolfart participou do encontro e fez contatos com as entidades presentes durante a rodada de negócios. Com atuação no ramo de instala-

ção de projetos elétricos, reparos e manutenção, além da venda, instalação e manutenção de aparelhos de ar condicionado, ele já participava de licitações da Prefeitura e percebeu que as oportunidades são amplas. “Não tinha noção que o mercado tem um leque tão grande de oportunidades. O encontro possibilitou esse conhecimento e foi bastante produtivo. Queremos nos preparar e capacitar para ampliar ainda mais nossa participação”, revelou Wolfart, que pretende participar do próximo treinamento agendado para setembro. A empresária Marilene Cândido da Silva, que trabalha com peças para tratores, também avaliou positivamente o encontro. “Foi possível conhecer ainda mais as possibilidades e nos motiva a procurar aprender e correr atrás desse mercado. Entendo que os empresários devem aproveitar a legislação favorável e buscar atender a isso, para o crescimento próprio e fazer com que os recursos fiquem na cidade.” Sobre o ECT Situado na sede da Acit, o Escritório de Compras Toledo (ECT) é o local onde a empresa ou o órgão público e entidades podem buscar informações e tirar suas dúvidas para melhorar o processo de participação em licitações. Além disso, tem como objetivo cumprir o seu papel de incentivo, de modo a fomentar a economia do município, gerar renda nesse nicho de mercado em potencial e manter os recursos financeiros gerados em Toledo.


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Programa Empreender:

há 15 anos fortalecendo as empresas toledanas Ação em Núcleos promove o desenvolvimento e elevam a competitividade Ao unir força e trabalho em prol do desenvolvimento coletivo, micro e pequenos empresários toledanos encontram no Programa Empreender um apoio diferenciado para se manter e crescer no mercado. Por meio da troca de experiências descobrem soluções para problemas em comum, além de adotar estratégias para elevar a competitividade com uma ideia visionária de que o concorrente não é inimigo, e sim parceiro. Em 2015, o Programa Empreender completa 15 anos de

implantação na Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) e atualmente envolve mais de 200 empresas, reunidas em 20 núcleos setoriais e multissetoriais. Para a integrante do Núcleo de TI e diretora do Programa na entidade, Anaide Holzbach de Araújo, poucos programas atingem tal longevidade. “Esta é a confirmação de que estamos no caminho certo ao oferecer a infraestrutura que os empresários necessitam nessa busca pelo ambiente favorável ao crescimento. Os grupos de trabalho estão hoje muito mais maduros e são referência para várias outras associações comerciais do estado e até

do país”, aponta. O Empreender promove o associativismo e o desenvolvimento empresarial através da organização das micro e pequenas empresas em núcleos setoriais. “Por meio do Planejamento Estratégico dos Núcleos são elencadas as demandas, necessidades e dificuldades das empresas. Os consultores têm o papel de fomentar as ações, motivar as empresas e auxiliar na condução estratégica da ação, ajustar estas demandas em pautas e em todas as reuniões são trabalhadas ações que venham ao encontro da necessidade dos empresários”, explica o consultor e coordenador do Pro-


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grama na ACIT, Claiton Leske, Juntos, os integrantes dos Núcleos buscam novos mercados e tecnologias, além do aperfeiçoamento através de cursos, palestras e ideais para cada setor, enquanto o Programa Empreender como um todo, busca desenvolver o senso crítico do empresário, fortalecer a capacidade de análise do ambiente interno e externo das empresas, com foco no crescimento constante. Segundo Claiton, dessa forma os pequenos negócios ganham mais densidade para ter força e propor ações que os beneficiem coletivamente, como políticas públicas mais adequadas. Para o consultor regional da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), no Programa Empreender, Valentim Gilberto Naue, este é um dos melhores programas existentes para promover o desenvolvimento e a gestão de competências empresariais. “Temos casos em Toledo que possuem grande representatividade e cases de sucesso reconhecidos nacionalmente, nos quais as empresas que integram o Núcleo criam um diferencial e conquistam melhor competitividade diante das outras não nucleadas”, comenta. Tanto as empresas que integram os Núcleos, como toda a comunidade, ganha com essas ações. “A população contará com empresas que têm um potencial de oferecer melhores produtos e serviços com preços mais competitivos, gerando sucesso e ganho para todos.” O consultor ressalta que o Programa Empreender, implantado na ACIT, merece destaque e reconhecimento por suas ações e desenvolvimento. Todos os Núcleos formados tiveram momentos de sucesso e atingiram seus objetivos de alguma forma. “Existe uma meta e o grande desafio é sempre

Núcleo da Grande Pioneiro

Núcleo de Lojas de Materiais de Construção

Núcleo de Escolas de Idiomas

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ver o Empreender como uma ferramenta para o desenvolvimento empresarial, com a possibilidade de contribuir com o crescimento local, trabalhar necessidades e problemas em comum e proporcionar olhares diferentes em relação às situações e oportunidades”, assinala Valentim. Conforme a diretora Anaide, vários Núcleos Setoriais já conquistaram um nível de profissionalização muito grande, até com prêmios nacionais, como a conquista de projetos de aperfeiçoamento através dos programas da Confederação das Associações Comerciais Brasileiras (CACB), com recursos subsidiados investidos principalmente em treinamentos, nas missões técnicas às feiras e missões empresariais. “As empresas têm aumentado seu faturamento ano a ano, novas empresas têm percebido as vantagens e solicitado à ACIT a formação de novos Núcleos”, cita Anaide. tas

Juntos em busca de conquis-

Exemplo de como a união pode trazer benefícios para o grupo aconteceu com o Núcleo Setorial das Indústrias de Confecções. Reativado em janeiro deste ano, o grupo propôs e conquistou junto

Núcleo de Hospedagem

Núcleo de Tecnologia de Informação

ao governo municipal, a extensão do período de permanência das empresas nas incubadoras do município. “Foi uma das maiores conquistas do Núcleo. Também conquistamos um espaço na ExpoToledo e a participação em feiras e treinamentos. Tudo isso mostra a força de um grupo unido, com capacidade de aproveitar melhor as oportunidades e buscar soluções coletivas, o que seria difícil fazer individualmente”, afirma o ex diretor do Programa Empreender, e integrante do Núcleo, Friedrich Schiller. Da mesma forma, o Núcleo de Marcenarias e Estofarias tam-

bém foi reativado depois de um período em stand by. Segundo o coordenador, Marcos Cerbarro, a reativação foi necessária após o grupo notar algumas demandas que precisavam do apoio do Programa Empreender. Empreendedores Individuais Já o Núcleo de Empreendedores Individuais reuniu um grupo cheio vontade de crescer e que, para isso, busca realizar diversas atividades. Segundo a integrante Elzira Dell Agno, já houve participação em muitos cursos com conteúdos essenciais para o aprendizado sobre o meio empresarial. “Somos um grupo simples, mas forte. Estamos em um nível parecido e todos falam a mesma linguagem de pequeno empreendedor. Trocamos ideias e participamos de palestras importantes que auxiliam muito no fortalecimento e crescimento da empresa”. Entre as ações de destaque do Núcleo de EI, está a Feira do Micro Empreendedor Individual, realizada pela primeira vez neste ano, e também o encontro anual dos participantes. “Surge também amizade entre nós que proporciona benefícios. Ela fortalece a criação de novas parcerias, clientes e


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fornecedores”, afirma Elzira. Outro grupo que utiliza as ações em benefício coletivo é o Núcleo Setorial de Tecnologia de Informação Software. Criado em 2011, o grupo tem sete empresas participantes, que desenvolvem diversas atividades e contam com parcerias. Entre elas está a divulgação de cursos superiores da área de sistemas de informação em escolas. “Temos parcerias com as universidades por meio da troca de informações sobre o mercado de trabalho para os acadêmicos e com os outros Núcleos na criação de sistemas para divulgação de produtos e serviços. Além disso, participamos de treinamentos e visitas a grandes empresas da área”, comenta o coordenador Carlos Eduardo Tomasini. O objetivo do grupo é tornar a região um polo de software e criar um ecossistema ideal onde todos possam trabalhar para o desenvolvimento da região. “Também pelo Núcleo temos acesso à informação para otimizar a captação de recursos, dentre outras vantagens que só conseguimos conquistar por fazer parte do grupo”, enfatiza Carlos. Força e parceria Um dos pontos observados

Núcleo do Jardim Porto Alegre e de EI’s

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Núcleo de Mercados

como unanimidade entre os grupos é a força que a parceria entre os empresários proporciona. No Núcleo de Imobiliárias, por exemplo, deixar de lado a visão de concorrência para dar espaço às parcerias resultou em um case de sucesso reconhecido não apenas no município, mas que também serve de modelo para a estruturação de grupos de outras cidades. Atualmente o grupo mantém um sistema que integra os imóveis de todas empresas nucleadas, reunindo as informações dos produtos oferecidos e, caso o empresário não possua o imóvel com as especificações que o

cliente deseja, ele oferece os do acervo dos parceiros. “Dessa forma conseguimos atender melhor os clientes, pois temos uma gama maior de produtos. Além disso, o Núcleo proporcionou a melhoria da organização da empresa, que aprendemos na troca de experiências, consultorias e treinamentos”, enumera o ex-coordenador do Núcleo e ex-diretor do Programa Empreender, Gilberto Menoncin. O Núcleo de Imobiliárias de Toledo também realiza a Rodada de Negócios, que reúne os corretores para compartilhar as oportunidades de mercado e a Feira de Imóveis, aberta ao público. “São ações que fortalecem o grupo e beneficiam a comunidade. O Núcleo pode ser considerado como uma alavanca para o crescimento das empresas, que geralmente se tornam mais organizadas, profissionais e se destacam das demais”, opina Gilberto. Essa união também é salientada pelo coordenador do Núcleo do Agrossetor, Pedro Junges. A maior vantagem de participar do Núcleo é quebrar a barreira que os empresários criam ao pensar apenas no seu negócio. “Compartilhamos informações sobre produtos, fornecedores, campanhas, fiscalizações, discutimos preço e


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fortalecemos todo o grupo com o objetivo de melhorar as nossas empresas”. O Núcleo está formado há pouco tempo – desde 2013 – mas já foram realizadas várias atividades, principalmente a participação em palestras e cursos, além da programação de algumas viagens. “Estamos engatinhando nas ações, mas já notamos algum fortalecimento. Nossa expectativa é de conseguir enfrentar os desafios e crescer juntos. Individualmente não conseguiríamos”, frisa Pedro. Outro exemplo de conquistas feitas em grupo está nas ações do Núcleo de Minimercados, que após análises e articulações, conseguiu que empresas do município de Toledo alterassem o cartão vale-alimentação dos seus funcionários para um de bandeira local. “O vale-alimentação utilizado agora proporciona menores taxas para os empresários e, além disso, mantêm os recursos no próprio município, retornando em benefício para a própria comunidade”, constata o coordenador Paulo Fernando Morais. O grupo também se reúne para tratar de assuntos que envolvem o setor, buscando por inovação e melhorias, treinamentos e tro-

Núcleo de Corretores de Seguros e Parceiros

Núcleo da Mulher Empresária

ca de informações. “Acredito que sempre existem pontos a serem melhorados. A ajuda mútua traz mais benefícios do que a disputa individual na concorrência”, completa Paulo. Sucesso e reconhecimento O trabalho dedicado dos Núcleos em busca de alcançar êxito, além de trazer benefícios para os empresários, também traz reconhecimento. Diversas conquistas foram registradas pelo Programa Empreender em Toledo. Uma delas é do Núcleo de Lojas de Materiais de Construção. O grupo,

existente desde 2000, foi contemplado em 2013 pelo Programa Empreender Competitivo, desenvolvido pela CACB, em parceria com o Sebrae. O Programa prevê o repasse de recursos, a fim de estimular investimentos em treinamentos, capacitações, intercâmbios e desenvolvimento de novos produtos e serviços. “Com o Programa realizamos diversas ações que, assimilada à atuação do Programa Empreender da Acit, proporcionou um maior desenvolvimento das 15 empresas nucleadas em diversos aspectos. Estamos desenvolvendo um novo projeto para tentar novamente a contemplação do Programa”, conta o coordenador do Núcleo, Marilton Barcé. Barcé acredita que todo empresário, iniciante ou já constituído, deve procurar participar e ter o Programa Empreender como ferramenta essencial para fortalecer a empresa. “A parceria, a troca de conhecimento, os treinamentos, a indicação de novos fornecedores são alguns das ações e benefícios que temos por nos mantermos unidos.” Outro destaque que conquistou reconhecimento nacional foi o Núcleo de Gastronomia. Referência em toda a região, o grupo


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Núcleo de Gastronomia

constituído em 2000, recebeu o Prêmio Núcleo Destaque concedido pela CACB, em 2007; em 2008 apresentou seu case de sucesso em Convenção Estadual da Faciap, e em 2010, em evento estadual do Empreender em São Paulo. Além disso, já foi contemplado pelo Programa Empreender Competitivo, duas vezes, oportunizando a realização de ações que aprimoraram as empresas. Uma das ações de maior destaque é a entrega do Selo de Qualidade. Criado em 2013, concede um certificado às empresas nucleadas que atendem uma série de exigências e normas de qualidade, atestadas pela Vigilância Sanitária do município de Toledo e algumas específicas do Núcleo. “Essa é a nossa maior ação, que proporciona um diferencial para as empresas, onde as normas melhoram o nível de exigência para garantir a segurança alimentar e sempre pensando no cliente, como forma de estímulo para as empresas se qualificarem e buscarem melhorias”, confirma a integrante do Núcleo e ex-coordenadora, Dirlei Zanatto. O grupo também já realizou diversas capacitações e visitas a feiras e circuitos gastronômicos, em busca de novidades e melho-

rias para o setor. A ex-coordenadora do Núcleo de Gastronomia, Sheila Melo, também reafirma as conquistas do grupo e a diferença que o empresário encontra ao buscar o Núcleo. “O empresário passa a pensar em grupo, abre a mente, pois se deixa de lado o pensamento de concorrente para ser parceiro e dessa forma, possibilita o crescimento em conjunto, pois há o compartilhamento de ideias e experiências”, exemplifica. Segundo Sheila, o fortalecimento e desenvolvimento empresarial também é proporcionado por meio dos treinamentos desenvolvidos devido à força e união do grupo. “Hoje somos consistentes, sempre com pessoas interessadas no crescimento coletivo e devido a essa maturidade, conseguimos realizar diversas ações.” União em benefício da comunidade Da mesma forma que as empresas de mesmo segmento se unem para formar grupos, no Programa Empreender da ACIT foram criados Núcleos Multissetoriais. São formados por empresários de um mesmo bairro, com o objetivo de fortalecer o comércio local. Atualmente são cinco Núcleos nesse formato: do Jardim

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Panorama, Jardim Porto Alegre, Grande Pioneiro, Novo Sarandi e Vila Nova. Para o coordenador do Núcleo Multissetorial da Grande Pioneiro, Sebastião Bens Neto, a preocupação do grupo é desenvolver o bairro em diversos aspectos, e trazer benefícios para a comunidade. “Já convidamos diversas autoridades para apresentar as nossas pautas e dizer o que nosso bairro precisa, investimentos em infraestrutura, segurança e outros. Nosso foco não é o individualismo empresarial, mas todo o grupo e toda a população”, afirma. Em sua visão, se houver união haverá mais força, mais informação e consequentemente, mudanças positivas. “Temos que nos ver como parceiros e não concorrentes ou inimigos. Dessa forma podem se firmar ações em parcerias e trazer mais ideias para valorizar o comércio local, além de buscar mais profissionalismo por meio de treinamentos e cursos”, entende Sebastião. Tradição e novidade O Programa Empreender na ACIT já formou cerca de 30 Núcleos, dos quais alguns não estão mais ativos. Porém, aqueles que se mantêm atuantes mostram os resultados efetivos das parcerias e da união conquistada entre os integrantes. O mais antigo grupo, o Núcleo Setorial de Mecânicas, foi formado em 1999. Desde então realiza ações que mudaram o dia a dia das empresas. “Antigamente os empresários viam os concorrentes quase como inimigos e com o Núcleo, um ajuda o outro e existe uma parceria muito forte. Quando temos muito serviço, por exemplo, indicamos os colegas e vice-versa”, comenta o coordenador do grupo, Antônio Sílvio Ribeiro. Desde sua fundação, o Núcleo já realizou centenas de atividades e participou de mais de 30 feiras


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são grandes e sempre mantemos a expectativa para melhorias, buscando a troca de experiências e observando os cases de sucesso do Programa”, diz.

Feirão de Imóveis, ação do Núcleo de Imobiliárias

do setor, onde foram buscadas novas ferramentas de trabalho, de qualidade, lançamentos, peças, carros novos, entre outros. Conforme Ribeiro, nos encontros mensais, são colocadas em dia todas as dúvidas dos participantes, discute-se sobre o desenvolvimento das atividades nas oficinas, cenários de mercado e são pensadas estratégias para atração de novos clientes. Uma das ações de maior destaque do grupo é o programa de controle ambiental. “Somos o primeiro Núcleo a executar um programa do gênero, onde trabalhamos a reciclagem de lixo, logística reversa e o controle ambiental. Fez uma diferença muito grande, não apenas para nós, mas também para toda a comunidade”, salienta o coordenador. Também são feitas ações de grande alcance como a campanha de conscientização e manutenção preventiva de veículos e o curso de mecânica básica para mulheres, realizados anualmente. Atualmente são 26 empresas participantes que trabalham fortemente nas questões levantadas pelo Núcleo, enfatiza Ribeiro. O grupo também é aberto para participação dos interessados e tem como parceiros o Sindicato

da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa) e Sebrae. A cada ano surge o interesse de empresários em formar novos grupos, como é o caso dos Núcleos Multissetoriais de Vila Nova e de Novo Sarandi, criados em março de 2015. A expectativa dos nucleados sobre as ações a serem desenvolvidas já é bastante grande. Segundo a coordenadora do Núcleo de Novo Sarandi, Eunice Diel, foi decidido criar o Núcleo para promover mais união entre os empresários da comunidade. “Temos a missão de promover a qualificação dos participantes, e nossa visão é nos tornar referência na valorização do comércio para ter resultados bastante positivos até 2020”, revela a coordenadora. Eunice acredita que é preciso união para crescer e ajudar os colegas e que, só de propor a ideia já se pôde notar alguma diferença. “Estamos planejando as ações pontuais para mostrar os nossos valores na comunidade, inovar, buscar novidades e atrair clientes. Também vamos participar de treinamentos e palestras que auxiliarão o nosso fortalecimento e crescimento. Somos poucos e pequenos, mas nossos objetivos

Setor em fortalecimento Objetivo comum entre todos os Núcleos Setoriais do Programa Empreender é o fortalecimento do setor representado. Para isso, cada grupo organiza, por meio de parcerias ou iniciativas próprias junto à coordenação, ações que proporcionam os resultados esperados. Os cursos e treinamentos são alguns dos principais diferenciais fornecidos aos empresários nucleados. No Núcleo Setorial de Idiomas, professores e funcionários já participaram de eventos sobre Programação Neurolinguística e Storytelling, além de uma série de treinamentos para os gestores nas áreas de finanças, marketing e planejamento estratégico. “Em nossa missão buscamos fortalecer e ampliar o público-alvo, quebrar paradigmas em relação à concorrência, promover a qualificação profissional das escolas de idiomas visando obter crescimento e reconhecimento da comunidade de Toledo e região”, argumenta a coordenadora do Núcleo, Juciane Wunsch. Da mesma forma, o Núcleo de Hospedagem conta em sua missão, com a união para o crescimento. Conforme o coordenador, Marcos Baumgart, todos acreditam que unidos serão mais fortes. “Os benefícios de participar do Núcleo são inúmeros, partindo da troca de experiências, aprendizados mútuos e trazendo motivação, pois cada associado descobre que não está sozinho neste universo de adversidades que o empresário passa diariamente.” O grupo já realizou viagens, visitas técnicas e cursos e ainda conta com projetos em andamento, como a criação do Guia


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de Gastronomia e Hospedagem de Toledo. Unidas em busca de sucesso Em busca de mostrar sua representatividade e ter uma atuação mais profissional, a Diretoria da Mulher Empresária foi transformada em Núcleo da Mulher Empresária. Segundo a coordenadora do Núcleo, Gladis Stockmann, a ideia possibilitou a melhor capacitação das mulheres e ampliou a troca de experiências. “Nosso objetivo como grupo de empresárias é trabalhar a capacitação das mulheres, para que todas possam se desenvolver profissionalmente e buscar mais competitividade”, ressalta. Gladis afirmou que a formação do Núcleo proporcionou mais interação e união entre as par-

Núcleo de Vila Nova

ticipantes, o que resultou no desenvolvimento de diversas ações voltadas tanto para a questão empresarial, quanto para a responsabilidade social. “É evidente que a mulher tem mais esse olhar, então reunidas podemos fomentar

e realizar diversas ações, como as do Outubro Rosa, realizada em conjunto com outras entidades, o PitStop e o curso de Mecânica Básica para Mulheres, em parceria com outros Núcleos, e eventos beneficentes”, destaca.


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Movimento, incentiva a compra de pequenos negócios para fortalecer a economia Em uma iniciativa inédita, o Sebrae realizará movimento para estimular o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas. A ação pretende usar a força dos pequenos negócios – mais de 10 milhões de empresas no Brasil, que faturam no máximo R$ 3,6 milhões por ano – para fortalecer a economia. Conforme destaca o diretorsuperintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta, comprar das micro e pequenas empresas é fundamental, porque elas estão perto das casas das pessoas; são geradoras, na maioria das vezes,

do primeiro emprego; o dinheiro movimentado por elas fica nos bairros; e elas desempenham, por consequência, um papel relevante no desenvolvimento das comunidades. No Paraná, existem em média 850 mil pequenos negócios formalizados, entre microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. O ponto alto do Movimento Compre do Pequeno Negócio, que ocupará a agenda do Sebrae nos próximos anos, é o 5 de Outubro, em referência ao Dia da Micro e Pequena Empresa.

Serão atendimentos online, orientações em tendas, oficinas, palestras, cursos, encontros de negócios, seminários, consultorias, distribuição de kits com orientações sobre vendas, totalizando mais de 300 eventos e 5 mil consultorias, com foco em inovação, marketing, mídias digitais e finanças. Na ACIT serão realizadas palestras nos dias 23 e 28 de setembro. Mais informações sobre o Movimento Compre do Pequeno Negócio podem ser obtidas no hotsite (www.compredopequeno.com. br).


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Demissões em massa Que o país vive uma de suas maiores crises é inegável. Denúncias de corrupção não param de ocorrer. Cada dia se descobre o envolvimento de mais pessoas, colocando em risco o que sobrou da credibilidade das instituições. A volta da inflação e o custo elevado do financiamento da produção, faz com que as empresas iniciem a redução de seus gastos. Agregado a isso temos a exorbitante carga tributária. Esta, juntamente com os demais fatores, cria um cenário contraditório, pois as empresas produzindo menos pagam menos impostos e o superávit primário do governo não é atingido. Mas o governo insiste em não aprender com os empresários como se faz ajuste fiscal. Quando se produz menos as empresas gastam menos, através de cortes, redução de benefícios a seus administradores e por vezes demissões. Assim deveria agir o poder público, reduzindo milhares de cargos comissionados, ministérios; deixar de criar empresas públicas que servem para acomodar apadrinhados políticos; evitar contratos milionários com OSCIPs, que se dizem especializadas em realizar desde

Ruy Fonsatti Jr. Assessor Jurídico da ACIT

parto de macacas a atracação de navios. Mas não. O governo continua com seus gastos e ainda criando instrumentos para aumentar sua arrecadação. É o que está acontecendo com o projeto de lei (PL 863/15) que modifica as regras da desoneração da folha de pagamento, aumentando os gastos das empresas exatamente nesse momento de recessão. A título de exemplo, empresas que hoje pagam alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta ao INSS passarão a pagar 2,5% e aquelas que pagam 2% passarão a contribuir com 4,5%. A aprovação desse projeto elevará o custo para a contratação da mão de obra. Se já está difícil para as empresas manterem o mesmo número de empregos, o que dizer com mais essa “novidade” do governo federal? Veja a justificativa apresentada pelo Senhor Ministro da Fazenda Joaquim Vieira Ferreira Levy: “No que concerne aos arts. 1º e 2º do projeto, relativos à contribuição previdenciária sobre a receita bruta, são propostos ajustes nas alíquotas em virtude de o quadro atual apontar para a necessidade

de aumento de arrecadação e corte de despesas. Com relação ao corte de despesas, a Medida Provisória nº 664, de 30 de dezembro de 2014, fez ajustes na concessão de benefícios previdenciários, como pensão por morte e auxílio doença. Por outro lado, somente o ajuste na concessão de benefícios não é suficiente para o equilíbrio das contas da Previdência Social, havendo também a necessidade urgente de aumentar o ingresso de recursos, que é o que se propõe na presente Lei ao aumentar as alíquotas da contribuição previdenciária sobre a receita bruta.” Ou seja, o governo aumenta a arrecadação com a majoração da carga tributária e reduz custos com o corte de benefícios no setor previdenciário. Isto é, quem paga duas vezes é o cidadão. O Projeto de Lei, por meio de substitutivo, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, estando agora no Senado Federal para apreciação. Tal matéria deve estar na pauta das entidades empresariais, urgentemente, caso contrário inevitavelmente haverá demissões em massa em nosso país, fato que já está acontecendo.

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Cadê o engraxate? Até o final do século passado ainda muito se falava e utilizava os serviços do engraxate. Os jovens de hoje talvez nem saibam que profissão é essa. Mas muitos devem saber (senão todos) o que é um personal style, coisa que nossos pais e avós podem não ter a mínima ideia do que se trata. O mundo mudou isto é fato. As mudanças exigem novas formas de se viver e agir. O que mais exige mudanças são os momentos de crise. As crises possibilitam e fazem com que cada um tenha que se renovar, reinventar. Atualmente estamos passando por mais uma crise econômica (isso sem citar a crise política e social) e esta, como as demais, interfere nas relações de trabalho. Como e o que decidir em momentos de crise? Esta

sem dúvida é a questão que mais causa insegurança, receio na hora de contratar e investir tanto em pessoas, quanto em serviços ou produtos. Porém, muitos também sabem que este é um momento de grandes oportunidades. Vejam bem: momentos de grandes oportunidades e não de tirar vantagem. O preço de se tirar vantagem de algo ou alguém traz sempre consequências imprevisíveis. No entanto, saber aproveitar o momento para, com riscos calculáveis, se dispor a inovar, eis uma grande alternativa. O verdadeiro empreendedor é aquele que encontra possibilidades em momentos e situações em que muitos só enxergam obstáculos. Estes existem sim, mas ultrapassá-los de forma consciente e ética é que direciona ao sucesso. Mudar faz parte da vida. Deixar

Noemi Cappellesso Finkler Psicóloga - Terapeuta Familiar e de Casal e Organizacional

Elisa Mara da Silva Psicóloga - Terapeuta Familiar e de Casal e Organizacional

de ser o que se é para ser o que é possível e buscar alternativas para as novas perspectivas de vida, é notável. Precisamos parar de nos queixar, reclamar e criticar para assim enxergarmos as reais possibilidades. Talvez, nunca mais utilizaremos um engraxate para brilhar nossos sapatos, mas com certeza temos hoje a possibilidade de contratar alguém que nos faz brilhar, orientando a usar o calçado certo, para a ocasião certa com o mesmo guarda-roupa.


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Empresas só têm seis meses para se adequarem ao Bloco K do SPED Fiscal Mudanças serãos para 1º de janeiro de 2016. O calendário do SPED Fiscal tem programado uma importante mudança para empresas para 1º de janeiro de 2016. É que a partir desta data essas empresas estarão obrigadas a enviar o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque por meio do Bloco K do SPED Fiscal. Essa obrigatoriedade terá impacto direto para os estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e para os estabelecimentos atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigida de estabelecimento de contribuintes de outros setores. “Assim, é muito importante que as empresas se antecipem a essa necessidade, pois, a obrigação é bastante complexa e trabalhosa, devido a necessidade de detalhamento de informações. Antes da nova obrigação as empresas já precisavam realizar esse envio, todavia isso não era uma prática dos empresários, já que o livro de Controle da Produção e de Estoque quase nunca era exigido. Agora esse quadro se altera, pois ao entrar no SPED Fiscal a fiscalização para essa obrigação será muito mais ativa”, explica o diretor tributário da Confirp Contabilidade, Welinton Mota. Isso representa que essas empresas deverão cadastrar no

Bloco K do SPED Fiscal, quais os produtos que tiveram que ser utilizado para a fabricação de um produto, isto é, o consumo específico padronizado, além de perdas normais do processo produtivo e substituição de insumos para todos os produtos fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiros. Como as empresas só possuem seis meses para se adaptarem a essa nova demanda, é imprescindível que já iniciem o processo de adequação imediatamente, pois será necessário a implantação ou parametrização do sistema da empresa a obtenção desses dados, pois é praticamente inviável o preenchimento manual, alerta Mota. Outro problema é que ainda há muitas dúvidas sobre esta questão, mas segundo análise da Confirp seriam obrigadas a cumprirem essa obrigação as indústrias e os atacadistas. “A confusão ainda é grande sobre o tema, todavia, temos um entendimento que as indústrias terão que realizar os registros de todas as peças envolvidas nos processos de fabricação dos produtos, mais além disso também há o entendimento de que os atacadistas terão que apresentar informações referentes a cada item de seus

estoques”, alerta o diretor da Confirp. Entenda melhor As legislações do ICMS (estadual) e a do IPI (federal) obrigam essas empresas a registrar, nos livros próprios, as ações que realizam. No livro Registro de Controle da Produção e do Estoque devem ser registradas às entradas e saídas, à produção e às quantidades relativas aos estoques de mercadorias. O grande problema é a complexidade desse registro sendo que nele deve se registrar todas as operações, com uma folha para cada espécie, marca, tipo e modelo de mercadoria. Isso torna imprescindível para empresas uma ERP bem amplo que fornaça uma estrutura para registro dessas informações. Assim, a Receita Federal terá registrada no Bloco K do SPED Fiscal, as quantidades produzidas e os insumos consumidos em cada material intermediário ou produto acabado, podendo através desta informação, projetar o estoque de matéria-prima e de produto acabado do contribuinte. Além disso, contará também com as informações de industrialização efetuada por terceiros e dados dos comércios.

Fonte: Contadores CNT http://www.contadores.cnt.br/portal/noticia.php?id=25343


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Cenário exige novas posturas e cuidados das empresas A crise que o País enfrenta principalmente a partir do último trimestre de 2014 exige mudanças rápidas e substanciais por parte das empresas. “Quem não fizer ajustes, não fugir dos empréstimos, não fizer cortes e não investir na contínua profissionalização da sua equipe e do seu negócio terá séria dificuldade de se manter no mercado”. Esse foi um dos alertas do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, durante o 1º Seminário Regional de Serviço de Proteção ao Crédito. Roque mostrou números que revelam a difícil realidade nacional, que precisa ser compreendida pelos empresários para que promovam ajustes urgentes. Atualmente, 40% da população ativa do País tem algum tipo de restrição ao crédito, e dois milhões desses consumidores entraram para essa estatística apenas nos últimos dois anos. “Significa dizer que mais de 56 milhões de pessoas, por um problema ou outro, não podem comprar no comércio a prazo. É um universo expressivo, por isso todo cuidado é pouco e o SPC torna-se uma ferramenta ainda mais fundamental às empresas”, conforme Roque. O presidente do SPC Brasil fez uma recuperação da história recente do País para justificar a necessidade de ajustes e cortes por parte das empresas, independentemente do porte e do ramo. O PIB de 2015 deverá ser negativo em 2% e isso provoca efeitos em cascata em toda a economia. Há forte tendência de desaquecimento e o cenário não é dos mais favoráveis

para o próximo ano. Os fatores mais preocupantes são, além do encolhimento do Produto Interno Bruto, desemprego crescente, queda da confiança na economia, inflação em alta e recuo no comércio e na produção industrial. Crédito Roque Pellizzaro Júnior informou que o endividamento das famílias está estagnado, entretanto elas não possuem dinheiro para novos financiamentos. A exceção é o pagamento das parcelas da casa própria. “Inflação e juros nas alturas são ingredientes que em economia se assemelham à areia movediça, de onde dificilmente quem caiu consegue sair”. Até nas contas de água e luz há inadimplência e isso, quando ocorre, conforme o presidente do SPC Brasil, requer cuidados redobrados, porque essas, ao lado da alimentação, são despesas que as famílias geralmente evitam a todo custo cortar. Inadimplência A inadimplência cresce no Brasil nos últimos anos. Em 2013, o índice nacional foi de 2,12%, em 2014 de 4,07% e agora está em 6,65%. E ela deverá seguir na ascendente, afirma Roque. Pesquisa recente indica que 48% dos empresários estão pessimistas quanto à economia brasileira, porém a maioria está otimista com o seu negócio. “O consumidor mudou e as empresas precisam acompanhar esse movimento. Por isso,

Roque alerta para novas posturas

o SPC oferece, diante das oscilações de cenário, produtos novos e que atendam da melhor forma possível a necessidade de cada empresa”. O ano de 2015, prossegue Roque, é de ajustes. É hora de reestruturar capital de giro e vender patrimônio se for necessário para evitar financiamentos bancários a juros excessivos. A redução de custos deve ser uma constante, bem como a melhoria da concessão de crédito. “Pior que não vender é vender e não receber”, disse o presidente do SPC Brasil em alusão a uma frase que aprendeu do pai, um comércio de sucesso do interior paulista. Diante de todo esse cenário, conforme ele, é fundamental que as associações comerciais e as empresas se integrem ainda mais ao SPC, conheçam os seus produtos e as novas ferramentas para evitar a inadimplência. O 1º Seminário Regional de SPC reúniu diretores, executivos e colaboradores de associações comerciais de cidades do Sul do País. O evento, o primeiro do gênero no Sul do Brasil, foi organizado pelo SPC Brasil, Faciap, Caciopar e Acic.


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Seminário SPC

Cadastro positivo valoriza bons consumidores O Cadastro positivo foi outro tema do 1º Seminário Regional de SPC. O superintendente do SPC Brasil Nival Martins Jr. ressaltou as virtudes do cadastro positivo, que segundo ele, é uma ferramenta que vem para valorizar os bons pagadores. A cultura dos SPCs, no Brasil, é de manter bancos de dados negativos, ou seja, que cadastra pessoas inadimplentes. Com a ampliação desse recurso, os compradores que honram regularmente com seus pagamen-

tos terão vantagens, e das mais justas, como condições diferenciadas e vantagens de créditos, explicou. O especialista também entende o Cadastro Positivo como uma oportunidade de bons negócios não apenas ao consumidor, mas também às empresas e ao próprio sistema de Serviço de Proteção ao Crédito. Nival informou que o SPC Brasil trabalha há dois anos para estruturar esse serviço para disponibilizá-lo da melhor forma possí-

vel às associações comerciais. Vantagens do cadastro positivo: permite conhecer o grau de comprometimento atual e futuro e mensurar a capacidade efetiva de pagamento do cliente. “Esse instrumento permitirá elevar o número de consumidores. As entidades que semearem desde já o cadastro positivo serão vistas ainda mais favoravelmente em pouco tempo”. O cadastro positivo terá alcance tanto para pessoas físicas como para empresas.


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SPC oferece serviços de segurança p Mais de 160 mil tentativas de fraude, conhecida como roubo de identidade, foram registradas apenas em maio deste ano no Brasil, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. A ação consiste em quando dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. O número representa uma tentativa de fraude a cada 16,6 segundos no país. Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão a emissão de cartões de crédito, quando o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão, a compra de celulares com documentos falsos ou roubados, e o financiamento de eletrônicos e automóveis. Também são feitos registros de fraudes em abertura de contas em banco, sendo que neste caso, os produtos oferecidos – cartões,

Serviços visam segurança

cheques, empréstimos pré aprovados – potencializa possível prejuízo às vítimas, bancos e comércio. Outro caso é a abertura de empresa, que podem servir de ‘fachada’ para aplicação de golpes no mercado.

ramentas diferenciadas. Em uma, o SPC Avisa, a pessoa recebe por e-mail, qualquer consulta ou registro que seja feito em seu CPF ou CNPJ.

Como forma de oferecer mais segurança aos usuários, tanto para consumidores quanto para empresários, o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) da ACIT, conveniado ao SPC Brasil e Serasa Experian, conta com duas fer-

O coordenador do SPC da ACIT, Wagner Crosatti, destaca que são muitas as vantagens para se adquirir o SPC Avisa. “O SPC Avisa é indicado para prevenção de fraudes e constrangimentos. Ao adquirir, você receberá informações

SPC Avisa


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para consumidores e empresários sempre que seu nome for incluído, excluído ou alterado no banco de dados do SPC Brasil e Serasa Experian e o consumidor pode escolher de que forma você deseja ser avisado, e-mail ou SMS”, explica. Segundo Wagner, medidas de prevenção, como não informar dados pessoais e números de documentos para pessoas estranhas ou por telefone, evitar cadastros em sites que não sejam de confiança e cuidados com pesquisas e promoções são importantes para diminuir riscos. “Com esse serviço, assim que ocorrer qualquer movimentação ou consulta do documento, imediatamente

o cliente é avisado por e-mail ou SMS.” Alerta de documentos Outro serviço bastante útil mas pouco conhecido oferecido pelo SPC, é o Alerta de Documentos. Sua função é proteger o indivíduo em caso de cheques, documentos ou cartões de crédito roubados, furtados ou extraviados, para evitar que alguém faça compras em seu nome. Mediante um Boletim de Ocorrência, o cidadão deve se dirigir ao SPC e fazer registro do caso. Dessa forma, a informação fica ane-

xada ao cadastro e toda empresa que consultar os dados, receberá o alerta de roubo dos documentos. “Assim a empresa fica ciente de que quem está tentando efetuar a compra não é o dono dos documentos. Nesse caso ela poderá negar a efetivação da compra e ainda denunciar quem estiver utilizando os documentos de outra pessoa indevidamente”, enfatiza Wagner. Conforme o coordenador, a inclusão das informações como “alerta”, não tem custo e pode ser realizada pelo consumidor no setor do SPC, de segunda a sextafeira, das 8h30 às 18h.


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Certificação Digital: facilidade nos serviços da ACIT Entidade é certificadora atráves da Faciap A ACIT dispõe do serviço de Certificação Digital, para atendimento a associados e não associados. A entidade é certificadora, por meio de parceria com a Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap), que emite em média quatro mil certificados por mês. O certificado digital é a assinatura eletrônica do empresário, que garante a autenticidade e a integridade nas transações eletrônicas de pessoas físicas e jurídicas. Essa assinatura digital garante confiabilidade, privacidade e inviolabilidade em diversos tipos de transações realizadas via internet. As vantagens para pessoas físicas e jurídicas são diferenciadas. Pessoas físicas podem adquirir o certificado para ter acesso aos serviços oferecidos pelo governo federal na internet utilizando o eCPF Certising, o documento utilizado pelo contribuinte para rela-

cionamento com a Receita Federal do Brasil em formato eletrônico. Além de ter acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), a pessoa física tem agilidade na liberação de contratos de câmbio nas instituições financeiras; acesso a compras públicas por meio dos Pregões Eletrônicos; Conectividade Social, que permite a simplificação do processo de recolhimento do FGTS, entre outras facilidades. Essas vantagens são destinadas para pessoas físicas cuja a sua situação cadastral junto a Receita Federal esteja ativa. Pessoas jurídicas com o certificado digital podem cadastrar procurações eletrônicas, acompanhar a tramitação de processos fiscais, sem precisar se deslocar até um posto de atendimento da Receita Federal, pode emitir certidões e nota fiscal eletrônica, tem a opção de parcelamento eletrônico

on-line de débitos pessoas jurídicas e retificação do DARF. Como fazer Para adquirir o Certificado Digital na ACIT é preciso realizar a solicitação por meio do site da entidade (www.acit.org.br) escolher o tipo de certificado digital, informar os dados e efetuar o pagamento. Após a confirmação do pagamento é necessário realizar a validação presencial, com a conferência dos dados por meio da apresentação dos documentos e coleta de assinaturas. Após a solicitação, o certificado estará liberado para validação presencial em até dois dias, caso o pagamento seja feito através de boleto bancário; se for com cartão de crédito, no mesmo dia é possível fazer a validação. Os valores são diferenciados para associados e não associados. Mais informações pelo telefone (45) 30554600, com Francielly.


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