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Palavra do Presidente
Por que investir no desenvolvimento? Iniciativa privada não para, mas aguarda reformas e ajustes para consolidar crescimento Ao longo dos anos a ACIT tem sido uma das protagonistas do desenvolvimento do município de Toledo, com importantes contribuições e envolvimento na discussão de temas relevantes e na realização de ações concretas para o crescimento. O momento atual é um desses. Por muitos anos a entidade tem feito esforços para contribuir na viabilização de uma infraestrutura de transporte aéreo compatível com a importância e a potencialidade econômica do município. O “sonho” do Aeroporto Regional novamente teve que ser adiado, pelos mais diversos fatores, por isso, é preciso investir em formas de viabilizar o Aeroporto Municipal. A falta deste modal de transporte tem limitado o crescimento de empresas, a atração de novos investimentos, além de dificultar a locomoção das pessoas – sejam empresários ou todos aqueles que precisam e preferem viajar de modo mais rápido. A oportunidade de reativar o Aeroporto Municipal, por meio de uma parceria público-privada, não poderia ser desperdiçada, mesmo que, indiscutivelmente, a estruturação de uma logística adequada que propicie o desenvolvimento econômico seja dever do Estado, em quaisquer de suas esferas. Porém, a entidade não poderia deixar de atender o chamamento da administração municipal, por entender a importância da iniciativa que resultará em benefícios ao município e a toda microrregião de Toledo. É o ganha-ganha, desenvolvimento gera desenvolvimento. A aprovação do investimento da enti-
dade, junto com os recursos públicos, representa um passo estratégico de grande importância. Assim como foi na criação do Sicoob Oeste, do Instituto de Desenvolvimento Regional do Oeste (IDR-Oeste), da Sociedade Garantidora de Crédito Garantioeste. Representa um investimento para inserir Toledo no mapa mundial da aviação e facilitar a conexão com os mercados mundiais. Os grandes investimentos, as grandes empresas, dificilmente se estruturam a longo prazo onde não exista a possibilidade de voos regulares, com segurança e rapidez. O tempo, para esse perfil de negócio, é o bem mais importante e escasso. O momento é único e a ACIT, por deliberação em assembleia, entendeu isso. Daqui alguns anos, esse investimento poderá parecer insignificante, como foi tempos atrás, em que houve assembleia para decidir sobre a aquisição de um aparelho de fax. O futuro mostrará o acerto da decisão. Toledo é uma cidade diferenciada, com capacidade empreendedora e espírito associativista exemplar. Mesmo em meio a uma “crise” - na verdade, mais uma crise política e moral que se reflete no ânimo da economia – a cidade não para, as empresas continuam investindo e o crescimento continua, a despeito do Custo Brasil, do aumento desenfreado da carga tributária e da fúria arrecadadora do Estado Brasileiro. Criar um sistema compensatório, onde os que ganham mais paguem mais e os que ganham menos paguem menos, é fundamental. Descomplicar e simplificar o sistema arrecadatório, terminar com a guerra fiscal entre os Estados e principalmente, diminuir a carga tributária sobre as empresas é condição sem a qual as empresas brasileiras não irão se desenvolver, gerar empregos e distribuir renda. A Reforma Tributária não pode esperar, juntamente com a Reforma Trabalhista. A hora é
agora e o Brasil precisa eliminar e ajustar esses entraves. Apenas 9% de tudo o que se arrecada no governo federal retorna aos municípios, que cada vez mais assumem encargos que não são seus e acabam dependendo de emendas parlamentares para seus investimentos. Por outro lado, 42% do valor arrecado é destinado para a rolagem da dívida pública federal. Outra reforma urgente é a Política e iniciada com mudanças acanhadas e frustrantes para todo o empresariado, com a não aprovação da unificação das eleições e a possibilidade de reeleição pelo Legislativo. Mas mesmo assim, há a expectativa de que as reformas políticas em andamento na Câmara dos Deputados e que segue depois para o Senado Federal promovam as mudanças que se espera para fazer com que o país possa crescer de acordo com suas riquezas naturais, potencialidades e capacidade produtiva do empresariado e trabalhadores. Por fim, como prega o Movimento Brasil Mostra a sua Garra, a classe empresarial quer e está disposta a realizar um pacto pela retomada do crescimento junto aos governos estadual, federal e a sociedade civil organizada, a fim de fazer todos os ajustes necessários para a consolidação de um país com empresas competitivas, com remunerações e benefícios justos e com o pagamento de uma carga tributária adequada, que propicie o crescimento e desenvolvimento econômico.
Danilo Gass Presidente da ACIT
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ÍNDICE 06 13 14 16 19 24 28 36
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Campanha Grandes Prêmios pra Você contabiliza mais de 800 mil cupons participantes Desafios de um líder Conexão Empresarial 2015: Evento consolidado, passaportes esgotados Incentivo e apoio ao micro e pequeno empresário no mercado de compras públicas 22ª Feira Shopping supera expectativa e se consolida como referência para a região Obras no Aeroporto de Toledo Mês da indústria contou com eventos sobre inovação no setor Treinamento SPC: Serviço de orientação ao associado
GESTÃO 2015/2016 DANILO JOSÉ GASS
GLADIS REGINA STOCKMANN
PRESIDENTE
DIRETORA MULHER EMPRESÁRIA
FLAVIO GOTARDO COELHO DE SOUZA FURLAN
JEFFERSON PAULO MARTINS
VICE-PRESIDENTE
DIRETOR RESP. SOCIAL E AMBIENTAL
SECRETÁRIA
DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
TESOUREIRO
DIRETOR DE COMÉRCIO EXTERIOR
DEISI CIELO HEMMIG MARCOS ROBERTO MAGNANTI
JONE LUIZ PASIANOT
ARTHUR SCHULER DA IGREJA
MARCOS PAULO DESTEFENI
ANAIDE HOLZBACH DE ARAÚJO
DIRETOR DE COMÉRCIO
DIRETOR DO PROGRAMA EMPREENDER
DIRETOR DE INDÚSTRIA
CONSELHO DELIBERATIVO ADAILDO CASSIMIRO DE OLIVEIRA AIRES ANGELO ANDREOLLA FILHO ALEXANDRE BISCOLI CEZAR ANTÔNIO CESARO CIRIO KUNZLER CLEONICE MALHEIRO DECIO PANAZZOLO EDER FERNANDO MAFFISSONI GLAUCIO BERTOGLIO JOÃO ANTÔNIO GRANDE NETO JUNIOR ANDRE DESTEFENI PAULO ALTENHOFEN RUTINÉIA GATTO SERGIO SORIA VIEIRA VALERIO DA SILVA
CLAUDIOCIR CESAR CAMARGO NELSON NATALINO PALUDO DIRETOR DE AGRONEGÓCIOS
MICHEL FERNANDO BECKER DIRETOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS
PAULO ROBERTO JOSÉ DUARTE DIRETOR DO JOVEM EMPREENDEDOR
CLAUDENIR MACHADO
DIRETOR DE INFORM. CADASTRAIS
GILBERTO MENONCIN
DIRETOR DE FEIRAS E EVENTOS
FRANCIELE REZZADORI DE SOUZA DIRETORA DE TREINAMENTOS
ROGERIO DA SILVA OLIVEIRA DIRETOR DE PATRIMÔNIO
GILBERTO FURLAN
DIRETOR DE COOPERATIVISMO
CONSELHO FISCAL ADEMIR KOPEGINSKI EDERSON CLAITON MORES LEANDRO RAMOS EXPEDIENTE Jornalista Responsável Maristela A. de Moraes / DRT/PR 2065 Colaboração Amanda Camargo Sindy Spohr Marcos Vinícius de Souza Vieira Projeto Gráfico Erick Pacheco / MKT ACIT Publicação Impressão: Gráfica JA Tiragem: 3.000 Exemplares
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Campanha Grande contabiliza mais de 800 m
Os carros e as motos foram entregue Com resultados surpreendentes, a Campanha Grandes Prêmios pra Você realizada pela ACIT contou com a participação de mais de 800 mil cupons, distribuídos por 450 empresas do Fundo de Promoções no primeiro semestre de 2015. Já os prêmios sorteados em abril, maio e junho, tiveram ganhadores que, além de acreditarem em sua sorte e no comércio de Toledo, contam com uma coisa em comum: a humildade. O primeiro sorteio premiou com um Fiat Uno Vivace 1.0 um jovem de 19 anos, recém-formado no ensino médio, que conseguiu um emprego pouco antes de receber o veículo. Eduardo Barcelos Pinto foi surpreendido pela notícia e custou a acreditar, já que depositou apenas um cupom após realizar uma compra de um suporte para livros na Livraria Barão. “Não achei que teria alguma chance. Estou muito feliz e vou ficar com o carro pelo menos até o final do ano”, contou. Já o Palio Weekend Atracttive 1.4, sorteado em maio, foi para uma família unida e merecedora. O cupom no nome da pequena Bruna Larissa de Castro Souza, de 9, foi depositado na urna após uma compra que ela e sua mãe, Fabiana, realizaram na Ótica Friedrich para presentear o pai, Jorge. O prêmio veio em boa hora, já que a fa-
mília estava sem veículo após um acidente ocorrido no final de 2014. “Foi a mão de Deus, por que estamos dependendo dos
familiares para dar carona quando precisamos e estávamos lutando para conseguir comprar outro carro. Estamos muito feli-
Alice, Danilo e Eduardo
Bruna, Sônia e parceiros
Sérgio, Silvia e parceiros
Sérgio, Bruna e Eduardo
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es Prêmios pra Você mil cupons participantes
es aos sorteados no dia 25 de junho
Bruna, Sônia, Renato e parceiros
Mais de 800 mil cupons concorreram zes”, afirmou a mãe, que é colaboradora da indústria Fial. O último sorteio, de um Fiat Uno Sporting 1.4, que aconteceu no dia 19 de junho, novamente provou que a sorte está do lado de quem merece. Sérgio Perin, 46, é um homem batalhador que gosta de ajudar os outros sem pensar em recompensa. Jardineiro aposentado, o toledano cuida de tudo em casa, inclusive da sogra de 88 anos que sofreu um derrame, enquanto a esposa trabalha em uma escola. “Fiz uma compra na Romera e ganhei apenas um cupom, embora que tinha outros de supermercado. E desde o segundo sorteio tinha uma intuição que o carro seria meu. Vou ficar com o carro, com certeza, porque presente a gente não vende”, comentou. O diretor do comércio da ACIT, Marcos Destefeni, avaliou a promoção com resultados positivos e destacou a abrangência da ação. Segundo ele, a campanha foi
tangível, oportunizando tanto a população toledana quanto os empresários. “As pessoas têm a chance de concorrer e ganhar, podem ver o resultado com as pessoas da comunidade sendo premiadas”. Segundo Marcos, a campanha superou as expectativas atingindo o volume de cupons comparado à promoção de Natal. “Isso nos motiva a dar continuidade, com o objetivo de fomentar o comércio, estimular as vendas e premiar os clientes, para que prestigiem cada vez mais nossas empresas”, destacou. O gerente da revendedora Fiat Fipal de Toledo, Wagner Kaster, destacou os resultados positivos da campanha. “Mais de 800 mil cupons significam quase oito vezes a população toledana. Isso mostra que o pessoal aderiu a ideia e a Fipal mais ainda, pois já estamos combinando para ser parceiro novamente nas próximas ações. E se estamos com essa intenção para o futuro é porque a campanha surtiu efeito para nós”, afirmou. Além da Fipal, a ACIT conta com
Sérgio, Silvia, Wilson e parceiros
Eduardo, Alice, Danilo e parceiros
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as parcerias do Sicoob Oeste e Shopping Panambi na realização da promoção. Satisfação do comércio Quem também não esconde a satisfação pelos resultados dos sorteios são os empresários que tiveram seus clientes sorteados. Além dos carros como prêmios principais, os vendedores dos cupons premiados foram contemplados cada um com uma motocicleta Yamaha Crypton. Para Renato Friederich, proprietário da Ótica Friedrich, que teve como clientes Bruna Larissa e a mãe Fabiana de Castro Souza, é uma satisfação poder participar das promoções realizadas pela ACIT, e ainda mais por ter o cliente sorteado. “É uma grande oportunidade de contemplar e retribuir um cliente e também ter o nome reconhecido.” Segundo Renato, não é a primeira vez que a Ótica está em um cupom premiado. “A gente sempre torce, e dessa vez, com um prêmio tão bom em uma promoção tão ampla, foi possível atrair ainda mais o público”, ressaltou. Segundo o gerente da Móveis Romera, Wilson dos Santos, é um motivo de orgulho entregar um prêmio valioso para um cliente. “A entidade cria oportunidades e promoções como essa, com três carros e ainda motos para os vendedores, que não seria possível para um lojista fazer individualmente, então filiar-se ao fundo de promoções acaba sendo um investimento muito positivo”, comentou.
As vendedoras contempladas: Alice, Silvia e Sônia. Outra empresas que teve um cliente sorteado foi a Livraria Barão. O proprietário, Danilo Gass, que também é presidente da ACIT, afirmou estar satisfeito com a participação e com o resultado. Segundo ele, a Livraria participa do Fundo de Promoções desde a sua criação, mas nunca havia tido oportunidade de contemplar um cliente em um sorteio. “Somos parceiros, participamos e entregamos bastante cupons. Podemos dizer que a felicidade é geral, tanto pela oportunidade de contemplar um cliente, quanto pela nossa gerente que realizou a venda e para nós como empresa.” Danilo ainda ressaltou a compra sim-
ples do cliente e que independente do valor e da quantidade de cupons, acredita que quando é o momento da pessoa ganhar, ela é sorteada. Estímulo para entregar cupons A vendedora Silvia da Cunha, da Móveis Romera, afirmou que não esperava ganhar, mas está muito contente pelo resultado. “Com todos os clientes fiz questão de entregar um cupom, e deu resultado”. Para a vendedora Alice Kreutz Leitis, o prêmio é um estímulo para os vendedores que têm a possibilidade de, além de beneficiar um cliente, também ser premiado. “Temos o hábito de entregar o cupom para todo cliente que entra na empresa, independente do valor, mostrando que estamos prestigiando e participando da campanha, que é real e vale a pena concorrer”, enfatizou. Já a vendedora Sônia Ferreira acrescentou estar satisfeita por poder participar da promoção e que a felicidade de ter sido sorteada não tem tamanho. “Estamos há tanto tempo no comércio, nos dedicando e é gratificante ser premiada em uma promoção como essa, que reconhece os vendedores, além de premiar o consumidor. É até um incentivo para divulgar e entregar os cupons”, comentou.
Renato, da Ótica Friedrich, Danilo, Livraria Barão e Wilson da Romera.
As vendedoras que entregaram cupons aos contemplados com os veículos ganharam uma motocicleta Yamaha Crypton cada uma.
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Microempreendedor: a conq Para ser microempreendedor não importa se você é do setor de alimentação, confecção, cosmético, beleza, serviços e até mesmo artesanato. O que precisa ter é vontade de crescer. Além disso, é importante ir em busca de todos os passos para a formalização do seu negócio, com o registro de Microempreendedor Individual (MEI). Com esse registro, a empresa pode crescer e estabilizar por meio de oportunidades. Oportunidades como a 1ª Feira do MEI que aconteceu em Toledo no último dia 23 de maio. O evento, que contou com 16 expositores, foi promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), por meio do Núcleo Multissetorial do Microempreendedor Individual, e da Prefeitura, por meio da Sala do Empreendedor. Quem passou no Parque Ecológico Diva Paim Barth na tarde do sábado pôde visitar os estandes com produtos variados. Um dos participantes foi Djalma Alves do Prado, artesão, que trouxe suas produções com reaproveitamento de pedaços de árvores e madeiras que ganha em serrarias. Em parceria com a nora, Tangrian Renata de Souza, que expôs seus produtos, entre eles lingeries e cosméticos, Djalma apresentou sua arte em forma de relógios, fruteiras, jogos, entre outros. O artesanato já era praticado como hobbie, mas foi depois de um acidente há cerca de três anos, que ele começou a desenvolver mais e vender as peças produzidas. “Sempre gostei e depois do acidente, parti para esse lado. Aprendi na internet e hoje é uma terapia. A
Feira do MEI
marchetaria – técnica de ornamentar superfícies com a aplicação de materiais diversos, como a madeira coladas no compensado ou MDF, criando formas e desenhos – é uma arte que poucos conhecem, mas gosto muito de trabalhar”, afirmou. Expositores da Feira de Artesanato promovida pela Prefeitura de Toledo, seu Djalma e a nora foram convidados a participar da Feira do MEI pelo Núcleo Multissetorial do Microempreendedor Individual e pela Sala do Empreendedor, já que Tangrian possui registro de microempresa, a Guiam Acessórios. “A MEI foi uma coisa muito boa que fui fazer. Além de contribuir para a aposentadoria, a gente conta com muito apoio e tem oportunidades como essa, igual a Feira”, afirmou a empreendedora. E ela acrescentou: “Agora o objetivo é melhorar um pouco as vendas e poder me associar à ACIT, pois sabemos que tem muitas oficinas para MEI que podem auxiliar bastante”. Já o trabalho do Djalma tem uma característica especial. Ele
Cleci fabrica bottons
não costuma fazer peças sob encomenda. Prefere criar cada uma com a própria inspiração e expor para venda.“São peças únicas e dificilmente faço outras iguais. Prefiro criar dessa forma, assim o cliente vê, se agrada e compra. A renda ainda é pouca, mas acredito que termos retornos melhores”, conclui.
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quista do próprio negócio Além disso, o artesão destaca que gosta muito de ver a transformação da madeira, a principal matéria-prima utilizada. “É tudo material de descarte. Você pega um pedaço de madeira, que ninguém dá nada e transforma numa peça bonita, que encanta as pessoas”, comentou. Em relação à Feira, o artesão já tem boas expectativas para a próxima. “Apesar de ser a primeira edição, tivemos um contato muito bom com público e retorno. As vendas também foram boas, além de poder mostrar meu trabalho para mais pessoas, já que com a divulgação da feira, as pessoas se interessaram e vieram ver”, afirmou Djalma. Empreender e ser independente O trabalho da dona Cleci Fátima de Souza começou após muitos desafios. Divorciada, a toledana estava passando por uma fase turbulenta de sua vida, com complicações na parte financeira e pessoal. Até que exemplos de pequenas empresas que deram certo trouxeram inspiração para criar a Bottons Toledo. “Eu estava com meus filhos e eles adoraram a ideia. Tive que pesquisar, entender como funcionava o processo e aprender, pois fazer de qualquer jeito é fácil, mas aí se perde qualidade e credibilidade” afirma Cleci. Depois de comprar a máquina, se especializar em programas de imagem e estampa e aprender sobre vendas, a microempresária abriu a MEI. “Agora está fazendo um ano. Foi um passo muito im-
Djalma e a esposa Neiva expõem artesanato
portante para mim e para minha empresa. Declarei independência”. Segundo ela, entre os vários benefícios de registrar a empresa é vender com nota fiscal e ter algo formal. “Também já participei de cursos do Sebrae e da ACIT, que ajudam bastante a melhorar o negócio. Todo aprendizado é bem vindo.” Atualmente dona Cleci fabrica os bottons em casa, mas os planos são de um dia ter um local próprio. O trabalho ela divulga nas redes sociais e expõe em feiras e eventos, como a 1ª Feira do MEI. “Foi uma oportunidade ótima, onde pude me apresentar para o público, divulgar meu trabalho e fazer contatos, já que fabrico também por encomenda para empresas e eventos”, explicou. A expectativa é sempre de crescimento, mas o sentimento já é de sucesso. “Me sinto realizada. Acho que comecei a viver”, declarou.
A prova do sucesso Há oito anos no mercado, a MG Marmitas Massas e Bolachas foi um sonho guardado por 15 anos no coração da dona Nadir Borili Peterson. Em 1994 deixou o município para morar na capital paranaense. Em 2002, cansou de trabalhar no comércio e pôs a mão na massa, literalmente. Italiana, Nadir sempre gostou de cozinhar e aprendeu com a mãe os dotes culinários. O comércio ela iniciou vendendo pães e bolachas nas feiras comerciais de Curitiba. “Todo dia a gente ia vender e dava para tirar um bom dinheiro. Neste período, nasceu uma filha também, o que me fez muito bem”, comentou. Para Toledo ela voltou dois anos depois com o marido, que havia conseguido um bom emprego e a filha. Nadir também trouxe o ofício da cozinha. “Logo comecei a fazer as coisas em casa; as massas e bo-
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lachas e vendia para os parentes, amigos e foi se espalhando até que criei uma clientela. Também comecei a fazer marmita”. Sem perder tempo, Nadir criou a MEI e se interessou pelos benefícios em ser associada da ACIT. “Ter um negócio formal, além de ter muitas oportunidades, dá mais credibilidade. Até dei nome para a empresa e isso foi gratificante. O sucesso e o crescimento constantes são decorrentes da força de vontade e dos incentivadores. Batalhei por 15 anos, comprei minhas coisas e criei minha empresa. Hoje meu marido também está ajudando. Tenho muito a agradecer à Fernanda, da Sala do Empreendedor, à Neusa, do Sebrae, e à ACIT, que através da Prissita e dos outros consultores está sempre disposta a apoiar e ajudar, como anjos da
canal 21.1
Nadir se especializou em massas e pães
guarda”, afirmou. Já sobre a participação na 1ª Feira do Microempreendedor Individual, Nadir só tem elogios. “Por mim poderia ter sempre. Muita
gente veio procurar depois de conhecer nosso trabalho na Feira. Uma oportunidade excelente que ajudou nosso crescimento”, declarou.
O programa que vai aumentar o astral dos seus
domingos.
Domingos, às 10h30 com Juliana França Com todo seu carisma e descontração, Juliana França está no comando do Alto Astral, o novo programa da RICTV Record exclusivo para a sua região. Nele, você fica por dentro de eventos, entrevistas, matérias sobre beleza, saúde, shows e muito mais. Tudo para deixar o astral da família inteira lá em cima. Assista e acompanhe essa novidade.
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Os desafios de um líder Cláudio Duarte, ministro da palavra, conferencista e membro da Igreja Batista Monte Horebe em Campo Grande e na Barra, no Rio de Janeiro, casado com Jane Mary, pai de Caio e Filipe. Se tornou conhecido por suas mensagens direcionadas a casais, no entanto, seu ministério é bem amplo, tendo mensagens com atuação em várias áreas, inclusive em liderança, como na ESLAVEC (Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo). O pastor Cláudio Duarte é um dos convidados para a nova edição do Conexão Empresarial, com a palestra “Os desafios de um líder”, em setembro, e em entrevista à Revista Negócios em Foco falou sobre sua participação no evento. 1.Qual é e a expectativa em participar do evento Conexão Empresarial, com palestra que tem como público, empresários dos mais diversos segmentos, seus colaboradores, profissionais liberais e estudantes universitários? Tenho sempre grandes expectativas, diante dos desafios que me são concedidos. E falar a empreendedores, a meu ver, é uma grande oportunidade de estimulá-los a repensar conceitos, inovar, e pôr em prática novos pensamentos.
2.Em linhas gerais, como deve ser a sua abordagem? Objetiva, reflexiva e muito bem humorada, com certeza. 3.Em sua visão, em tempos atuais, quais são os desafios de um líder? Sobreviver a nossa imensa carga tributária. 4.Quais qualidades ou características um profissional ou empresário precisam ter terpara ser um bom líder e ter sucesso? Objetivo, determinação e nunca perder o foco 5.Como avalia o fato em ser convidado para o evento, que chega à sua nona edição, como referência em capacitação empresarial no município de Toledo e microrregião do Oeste do Paraná?
Cláudio Duarte, palestrante do Conexão Empresarial 2015
palestrantes que mais cativou o público a participar. Qual é a sua avaliação a este respeito? Apesar de não ser um evento religioso, só posso acreditar tal fato à bondade e misericórdia do meu Deus, pois conheço inúmeros palestrantes e imagino que a Associação Comercial já deve ter levado nos seus eventos pessoas muito mais qualificadas do que eu. Então, só posso acreditar que seja a mão de Deus trabalhando em meu favor.
Confesso que fico surpreso e muito feliz, pois acredito que não é comum um pastor ser convidado para um evento desse porte.
7.Que conselhos ou dicas daria para as pessoas serem mais felizes e comprometidas em seu ambiente de trabalho, em todos os níveis de hierarquia?
6.Faltando três meses para a realização do evento, a ACIT encerrou a comercialização de 1.000 passaportes disponibilizados, fato inédito na entidade. Ressalte-se que o Sr. foi um dos
Primeiramente, diminuir as expectativas em torno de seu próximo. Entender que todos têm defeitos e qualidades. E quando respeitamos isso o convívio fica mais fácil.
GRÁFICA JA
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Conexão Empresarial 2
Evento consolidad passaportes esgot São nove anos de sucesso e consolidação do programa Conexão Empresarial, realizado pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT). Prova disso é a edição de 2015 que, mesmo sem ter executado toda sua divulgação, já teve todos os passaportes comercializados. O evento irá trazer para o município quatro personalidades destaques nacionais com suas palestras: Giba, Pastor Cláudio Duarte, Fábio Puentes e Clóvis Tavares. Entre os motivos para o sucesso, a diretora de treinamentos da ACIT, Franciele Rezzadori de Souza destaca a confiança do público toledano. Segundo ela, o projeto do Conexão Empresarial é bastante planejado, o que possibilitou o histórico de sucesso nas palestras. “Além disso acredito que como em todos os anos realizamos a pesquisa para saber quais palestrantes o público espera para o evento, conseguimos sempre trazer nomes bastante cotados, o que despertou muito interesse no público, principal-
mente para essa edição.” Franciele também afirmou que a venda recorde de passaportes para o evento que acontecerá em setembro está gerando bastante expectativa, tanto para a organização quanto para o público. “Acredito que as expectativas serão superadas. Estamos preparando os palestrantes com questionamentos que acreditamos que o público ir buscar. Com isso as personalidades já virão preparadas, conhecendo o público de Toledo e região”, comentou. Para a diretora, a reunião de palestrantes de renome no Conexão Empresarial é uma oportunidade sem igual, já que a atuação deles é concentrada principalmente nas capitais e grandes metrópoles. “Seria muito mais difícil para um emrpesário ir ou levar seus colaboradores à uma cidade maior para um treinamento ou palestra como essas. Além disso, o valor do passaporte é muito mais acessível no Conexão, o que atrai ainda mais o público.” Ressalta ainda a importância das parcerias. “Não tem como
não agradecer os parceiros, pois sem eles não conseguiríamos trazer esses palestrantes. São eles o Sicoob, Fiasul, Slavieiro, Lumiar Turismo, Gráfica J. A, Colégio La Salle, Olinda Park Hotel, Vip Seguros, Coamo, PUC, Sebrae e Prefeitura.” Conectando ao conhecimento Com a premissa de conectar as pessoas ao conhecimento, o Conexão Empresarial 2015 irá discutirá temas atuais nas áreas de administração, vendas, marketing, capacitação pessoal focando a gestão empresarial. Para a diretora de treinamentos da Acit, Franciele de Souza, neste ano está clara a necessidade de superar desafios e as palestras irão acrescentar questões importantes neste contexto. “As quatro palestras irão trazer aos presentes exemplos e informações que irão proporcionar uma visão diferenciada sobre questões necessárias para superar os desafios que enfrentamos”. Segundo Franciele, o diferen-
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2015:
do, tados cial de um treinamento é muito importante para encontrar as ferramentas certas e focar em soluções para os problemas. “Muitas vezes falta apenas um ‘clique’ que no treinamento é despertado pela qualidade dos palestrantes”, frisa. A diretora também acredita que, além de ser um acréscimo para o desempenho e trabalho de empresários e colaboradores, essa é uma oportunidade para universitários. “Independente da área, a presença e exemplo dos profissionais como os que estarão presentes no Conexão é uma oportunidade única para jovens No dia 8 a palestra será com desenvolver o inicio da sua carconferencista e pastor Cláudio reira profissional”, ressaltou. Duarte, que vai falar sobre Os desafios de um líder. A terceira Programação palestra está programada para o Para a nona edição do progra- dia 14, com o hipnólogo e consulma Conexão Empresarial estão tor Fábio Puentes. Ele abordará o programadas quatro palestras, tema Artes & Manhas na negoem setembro, no Teatro Munici- ciação. Para encerrar, no dia 30 de pal de Toledo. A abertura será no dia 3, com o jogador e campeão setembro, o palestrante será o espela Seleção Brasileira de Vôlei, pecialista em Marketing Clóvis Giba, com palestra sobre o tema Tavares, premiado por sua criatividade em combinar o tema com Lições de Vida.
mágica. A palestra focará A magia de vencer desafios. Para esta edição todos os parceiros de 2014 confirmaram o apoio ao evento: Sicoob Oeste, Fiasul Indústria de Fios, Lumiar Turismo, Slaviero, Gráfica JA, Colégio La Salle, Olinda Hotel e Eventos, Vip Corretora de Seguros, Coamo Agroindustrial, PUCPR, Sebrae e Prefeitura de Toledo.
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Escritório de Compras Toledo:
Incentivo e apoio ao mi empresário no mercado Com o objetivo de manter os recursos gerados, fruto das compras efetuadas pelos órgãos públicos do Município através dos processos licitatórios, há cerca de um ano foi implantado o Escritório de Compras de Toledo (ECT), resultado da parceria firmada entre a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), a Prefeitura de Toledo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O trabalho iniciou em 2013, após a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (FACIAP) indicar Toledo como um dos municípios selecionados para receber o projeto do programa estadual Compra Paraná. Estudos foram realizados pelo Sebrae com intuito de conhecer o volume de compras públicas do município. No estudo foi constatado que em Toledo são adquiridos produtos e serviços no montante de cerca de R$ 130 milhões por ano através de processos licitatórios, o que significa um mercado bastante amplo e significativo para os empresários. Após reuniões e levantamentos feitos entre ACIT, Prefeitura e SEBRAE notou-se uma baixa participação das empresas toledanas nos processos licitatórios. “Buscamos saber quantas e quais empresas locais participavam e quais produtos eram comercializados. Constatou-se que nos últimos cinco anos dois terços deste mercado era atendido por empresas de outros municípios, e por isso tínhamos que realizar ações que mudassem essa re-
Apresentação de relatórios do ECT alidade”, afirmou o consultor do ECT, Otmar Plec. Em julho de 2014 o ECT foi implantado pelo Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR), junto à ACIT. A primeira ação desenvolvida pelo ECT foi encaminhar os editais de licitações da Prefeitura e órgãos públicos do município às empresas associadas da ACIT, de acordo com o segmento e produto licitado. Segundo Otmar, essa foi uma das formas encontradas para fomentar a participação das empresas locais nos processos. A desconfiança, falta de informação e desconhecimento dos processos licitatórios eram barreiras a serem enfrentadas e desmitificadas, explicou. A partir destas constatações, foram
Encontro de negócios intensificados cursos e treinamentos ministrados pelo Sebrae junto aos órgãos públicos e fornecedores locais visando mostrar o potencial deste mercado capacitar os fornecedores a participar dos processos. “O desco-
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icro e pequeno o de compras públicas nhecimento é em relação ao processo licitatório, de como ele acontece e do que o órgão público compra. Então se o empresário não conhece ele não participa. Por isso tínhamos que mostrar, principalmente aos micro e pequenos empresários, que participar não é algo difícil”, comentou Otmar.
Segundo o presidente do IDR e diretor de relações institucionais da ACIT, Jone Pasianot, o maior benefício que o empresário tem em participar dos processos licitatórios é ter acesso a esse mercado de mais de R$ 100 milhões em compras. “É um volume muito grande e que pode ser man-
tido no município. Portanto merece uma dedicação voltada à capacitação e aprendizado para que isso seja alcançado”, afirmou. Treinamentos No processo de instalação do Es-
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critório de Compras Toledo, conforme a consultora credenciada do Sebrae, Maria Fátima Galdino, foram notadas algumas dificuldades, entre elas, a falta de informações concretas da funcionalidade das licitações fazia com que os empresários não se interessassem em participar dos processos de compras públicas. “Iniciamos um processo de capacitação. Para os órgãos, era importante que eles conhecessem de fato as leis e como eles podem proceder da melhor forma na elaboração dos editais. Já para os empresários, foi necessário desmistificar esse processo, já que na concepção deles era algo muito burocrático ou duvidoso”, afirmou. Além disso, segundo Maria Fátima, uma alteração feita na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei Complementar 123/06, prevê que a administração pública realize processos licitatórios destinados exclusivamente à participação desse tipo de empresa e que nos processos licitatórios destinados à aquisição de obras e serviços haja a exigência dos licitantes a subcontratação de microempresa ou empresa de pequeno porte. “Então há essa necessidade de capacitar também os órgãos públicos para conhecer e aplicar a legislação de fato, além de passar informações para melhor elaboração dos editais, descrevendo corretamente os produtos”. Em 2014 foram realizadas quatro turmas de capacitação para empresários, totalizando 115 participantes. Para as entidades públicas compradoras foram realizadas três capacitações, que somaram um público de 56 pessoas. “Em relação as alterações na lei, em 2015 já realizamos um workshop com os representantes dos setores de compra da prefeitura. Em julho faremos um com as outras entidades parceiras e em agosto para os fornecedores”, afirmou a consultora Encontro de Negócios Em função do objetivo do Escritório de Compras Toledo de aproximar entidades compradoras e empresários fornecedores, a ACIT e o Sebrae pro-
moveram o Encontros de Negócios. Já foram realizados dois eventos para divulgação do processo de implantação do ECT e negociação entre as entidades públicas e fornecedores, demonstrando o potencial deste mercado. “O 3º Encontro de Negócios acontecerá em 22 de julho e reunirá empresários e entidades compradoras. Teremos um talk show em que através do diálogo, dúvidas e experiências possam ser compartilhadas diminuindo a distância entre compradores e fornecedores, comentou o consultor do ECT, Otmar Plec. Para o evento que acontecerá em julho foi programada uma ação de negociação diferenciada, onde os órgãos públicos atenderão individualmente os fornecedores interessados em participar das licitações. “Onze entidades públicas já confirmaram presença. Esse atendimento servirá para promover o diálogo entre as partes, proporcionando o esclarecimento sobre dúvidas nos processos existentes”, comentou. Conclusão de implantação O processo de implantação do Escritório de Compras Toledo já foi concluído pelo Instituto de Desenvolvimento Regional do Oeste (IDR Oeste). Atualmente o ECT mantém suas ações
de apoio, divulgação, fomento e incentivo à participação das micro e pequenas empresas de Toledo nas compras públicas do município, na ACIT. Para a consultora do Sebrae, Maria Fátima Galdino, o objetivo do Escritório em atender as micro e pequenas empresas e as entidades compradoras, visando aproximar os envolvidos e manter as empresas sustentáveis está sendo cumprido. “É o local onde as micro e pequenas empresas ou o órgão público podem buscar informações e tirar suas dúvidas para melhorar o processo de participação em licitações. Além disso, ele cumpre o seu papel de incentivo aquecendo a economia do município nesse nicho de mercado em potencial e mantendo os recursos gerados em Toledo”. Já segundo Otmar, é possível notar uma mudança positiva nesse cenário e um interesse maior dos empresários. “A Prefeitura se mostra bastante aberta para melhorar os processos, e fazer com que os recursos sejam mantidos no Município, gerando emprego e renda. O ECT está implantado, caminhando e acompanhando os processos, sempre atendendo as empresas e procurando melhorar a percepção e participação dos empresários neste mercado”, concluiu.
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22ª Feira Shopping supera expectativa e se consolida como referência para a região Mais de 50 mil pessoas visitam a exposição
Mais uma vez, em sua 22ª edição, a Feira Shopping obteve sucesso atraindo o público esperado durante os cinco dias do evento, realizado de 3 a 7 de junho. Ao todo 90 expositores levaram novidades dos setores de comércio e serviços que geraram movi-
mentação na feira de negócios. O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), Danilo Gass, destacou que um dos motivos do sucesso do evento foi o empenho e dedicação de cerca de 900 pessoas, entre expositores e fun-
cionários, prestadores de serviços e artistas, juntamente com toda a ACIT. “O envolvimento de 500 pessoas para um evento, sem dúvida, é um fator que garante bons resultados, a criação de oportunidades de negócios e a consolidação do profissionalismo da Feira
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Shopping”, afirma. Os mais de 90 expositores tiveram oportunidade de prospectar clientes, fazer contatos e vendas e encaminhar negócios futuros. “Recebemos muitos elogios, desde a organização, programação cultural, o ótimo público que visitou os estandes e o interesse em conhecer os produtos e serviços”, ressaltou o coordenador, Gilberto Menoncin. Além disso, a maioria dos empresários afirmou que pretendem retornar no próximo ano. Entretenimento: cultura e lazer aos visitantes A temperatura agradável contribuiu para a visitação do público, que além dos estandes para conhecer,
pôde aproveitar a Feira para conferir as apresentações culturais e artísticas de talentos regionais e nacionais, entre elas: circos, grupos de dança, bandas, orquestras e mágica. “Graças ao incentivo por meio do projeto cultural da Lei Roaunet e parceiros, a cada edição incrementamos a parte cultural. Acreditamos que não dá mais para pensar a Feira Shopping sem as atrações, que são a ‘cereja’ do bolo’, frisou o coordenador. A Vila dos Smurfs deu o que falar. Todos os dias, as filas eram longas em busca de um passeio pela Vila, que possuía fonte de água com direito a peixinhos dentro, um cômodo mobiliado e horta na saída. Além disso, os seis personagens que interpretaram o Papai Smurf, Smurfette, Arrojado,
Grupo Três Fronteiras
Circo da Alegria Desastrado, Ranzinza e Gênio foram requisitados para milhares de fotos, com adultos e crianças, e tiveram que distribuir muitos sorrisos. Outra atração fixa do evento, que chamou atenção e gerou curiosidade no público foi a Exposição do Exército Brasileiro. Cerca de 15 soldados monitoraram a exposição que contava com a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Guarani, do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Cascavel - o veículo mais moderno do Exército Brasileiro. Além do veículo, a exposição continha materiais e armamentos, como o lança-míssel T4, conhecido como bazuca, objetos de campanha como mochilas e alimentação, camuflagens e o kit anti-tumulto, com proteção para o corpo, escudo, capacete e tonfa. O fluxo foi intenso, inclusive para tirar fotos dentro da viatura Guarani. Além disso, o Centro de Tradições
Público entre corredores da Feira
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Gaúchas Chama Crioula, de Toledo, que realizou a apresentação de abertura do último dia de programações culturais no domingo (7), cativou o público com uma homenageou à cidade e coreografias especiais, representado por 60 integrantes da Invernada Mirim e Juvenil. As apresentações homenagearam, inclusive a Festa do Porco no Rolete. Vinte e duas apresentações passaram pelo palco principal, aliadas a mais três atrações fixas e os shows acústicos na praça de alimentação. Os visitantes mostraram satisfação ao declarar que unir os negócios à arte torna o ambiente mais favorável e uma opção “recheada” para o lazer da família.
Smurfs passeiam pela feira
Praça dos Sabores:
Novo formato agrada o público A Praça dos Sabores também superou a expectativa e na nova formatação, com a unificação dos espaços e novo cardápio, foi muito bem aceita pelos visitantes e rendeu bons resultados às entidades envolvidas. “O novo formato foi aprovado, recebemos muitos elogios e isso é muito positivo”, explicou a coordenadora Sheila Melo. As opções do cardápio deram prioridade para lanches, porções e sopas, mas também era possível pedir um prato feito com carne, arroz e salada. Um dos representantes das entidades que coordenam a praça de alimentação, Osmar Vanzella, destaca que o comentário geral foi muito positivo. “As pessoas disseram que gostaram do novo estilo, que facilitou o acesso e ficou muito melhor. Isso para nós é motivador, porque nosso objetivo era agradar ao público”, frisou. O casal José e Carla Machado esteve na praça de alimentação após visitar a Feira, e aprovaram as modificações feitas neste ano. Ficou
mais dinâmica, não tem mais aquela separação dos espaços, e mais mais prático para fazer os pedidos e ser atendido. “Dificilmente as pessoas vêm para Feira e depois querem jantar, o mais comum é pedir uma porção, ou um lanche. Por isso, ficou mais prático, todos podem se sentar junto com seu grupo, cada um faz o pedido de sua preferência e todos saem satisfeitos”, afirmou José. “Gostamos muito da comida, da comodidade e também da música ao vivo, que deixa ainda mais agradável”, disse Carla. O funcionamento da Praça dos Sabores foi conduzido por três entidades assistenciais, Aldeia Infantil Betesda, Associação Promocional e Assistencial de Toledo (APA) - Lar dos Idosos e Lions Clube - Creche Ledi Maas. O trabalho foi realizado por mais de 100 voluntários e os recursos arrecadados serão destinados à manutenção das atividades de assistência às crianças, adolescentes e idosos nas entidades em Toledo.
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Voluntários do Cojem organizam estacionamento Integrantes do Conselho do Jovem Empreendedor (Cojem) trabalharam como voluntários na organização do estacionamento da 22ª Feira Shopping. Conforme o presidente do Cojem, Paulo Duarte, a estimativa é de que aproximadamente 12 mil veículos tenham passado nas áreas de estacionamento do Centro de Eventos Ismael Sperafico, tanto na parte externa quanto interna. “Este ano o clima ajudou e facilitou nosso trabalho e tudo foi bastante tranquilo, com movimento intenso, especialmente na quintafeira, sábado e domingo”, explicou. Cerca de 25 jovens se revezaram no
trabalho, em oito turnos. Os valores arrecadados são destinados às ações desenvolvidas pelo Cojem, como o Prêmio Toledo Destaque Empresarial, que neste ano chega a sua 11ª edição. 2016 Para o próximo ano, a ACIT avaliará um meio de implantar o registro dos visitantes. “Creio que atingimos um bom nível de profissionalização na Feira, e junto com o trabalho de todos os expositores e colaboradores, conseguimos destaque. Mas é claro, a cada ano buscamos melhorias, são os desafios que nos impulsionam”, salientou o presidente, Danilo Gass.
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22ª Feira Shopping: parcerias fortalecem o evento Parceiros acreditam no evento como parte do desenvolvimento local e integração com a comunidade
Organizadores e parceiros
A cada ano a Feira Shopping ganha novos parceiros a cada ano, possibilitando o incremento na organização e inclusão de novos atrativos culturais e artísticos, especialmente com os patrocínios por meio da Lei Rouanet.
“Neste sentido, ficamos muito felizes em apoiar esta manifestação empreendedora da Associação em Toledo, já pelo sexto ano consecutivo”, frisou Cláudio.
A DPL Distribuidora de Peças participou pela primeira vez como O Superintendente de Gestão apoiadora do evento, mas prevê Estratégica do Banco Cooperati- uma parceria duradoura. “Como vo do Brasil (Bancoob), Cláudio parceiros da Feira Shopping e Halley David Pereira, ficou des- através do incentivo da Lei Roualumbrado com estrutura e o pro- net, o imposto que antes iria para fissionalismo da Feira. “O Ban- um lugar desconhecido, foi bem coob apoia eventos encorpados e investido e aplicado neste evento. estruturados porque nos compro- Afinal, a Feira é fundamental para metemos com o desenvolvimento nossa cidade e empresários, pois local. Fiquei impressionado com atrai o público regional, divulga as esta estrutura, e com o sucesso do empresas e mostra o potencial de evento”, disse. Toledo”, destacou o diretor Adenir Bortolotto. Ele ressaltou que o Bancob, assim como o Sicoob, têm como Para o gerente de Marketing uma de suas missões promover o da Prati Donaduzzi, André Muradesenvolvimento econômico e so- naka, é muito importante a Prati cial nas comunidades onde atuam. estar perto da comunidade e do
empresariado da cidade. “Uma ótima oportunidade de estreitar os relacionamentos com as empresas e a comunidade porque também fazemos parte dela”, afirmou. Apoio A 22ª Feira Shopping de Toledo foi uma realização da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) e contou com o patrocínio Master do Bancoob, Sicoob Oeste e Prati Donaduzzi, além da Distribuidora de Peças DPL, Grupo I. Riedi, Bortolotto Ferro e Aço e FM Pneus, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. O evento também contou com o apoio da Unimed Costa Oeste, Itaipu Binacional, Banco Regional de Desenvolvimento Extremo Sul (BRDE), Prefeitura de Toledo e Câmara Municipal.
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Obras no Aerop Investimentos em parceria público-privada visam readequar estrutura local em favor do desenvolvimento das empresas, do município e da região O Aeroporto Municipal de Toledo Luiz Dalcanele Filho está passando por readequações em sua estrutura. Ao todo, serão investidos em torno de R$ 1 milhão entre obras e equipamentos. A ACIT investirá recursos da ordem de R$ 300 mil, decisão que foi ratificada em assembleia extraordinária no dia 23 de junho. O investimento da ACIT, somados a aproximadamente R$ 700 mil em recursos públicos que serão aplicados, visam possibilitar que o município de Toledo tenha condições de receber voos intercalados e comerciais. A discussão sobre o aporte de recursos passou por três etapas, junto ao Conselho Maior da entidade, Diretoria Executiva e Assembleia de Associados. O presidente da ACIT, Danilo Gass, ressalta que o momento é histórico e a entidade não poderia deixar de atender à solicitação da administração municipal para essa parceria público-privada que vai trazer benefícios ao município e região. Fomento ao desenvolvimento Ele recorda que historicamente ao longo dos anos a ACIT tem contribuído para fomentar o desenvolvimento local, como foi a criação do Sicoob, do IDR-Oeste, Garantioeste e tantas outras ações. “Ter um aeroporto com melhor estrutura para receber voos regulares é um sonho de muitos anos. Os associados entenderam que
Aeroporto passa por readequações esse investimento é muito importante, pois facilitará uma conexão em âmbito mundial no transporte aéreo e vai gerar desenvolvimento não só para a cidade, mas para toda a região. É o chamado ganha-ganha”, argumenta. Os recursos a serem investidos fazem parte da reserva técnica da entidade. “Temos hoje quase três mil sócios, o que representaria investimento de R$ 100,00 para cada um. Contudo, esse dinheiro não será tirado do fluxo de caixa, mas de um fundo que já está contemplado em razão de ações previstas no planejamento da entidade para fazer um investimento estratégico e este momento é agora”, frisa o presidente. A expectativa é de que, com a readequação, o aeroporto municipal receba voos alternativos dentro de sua categoria e capacidade técnica. “Nós temos metas. A primeira é deixar o aeroporto adequado; a segunda é torná-lo uma opção para as empresas que quiserem descer aqui com aeronaves de até 120 passageiros. E a terceira é um dia ter voos regulares em Toledo, o que não
será muito difícil”, ressalta. As obras de readequação foram iniciadas no dia 8 de junho, com prazo de conclusão em 90 dias e a ACIT fará a aquisição dos equipamentos necessários. Está prevista a aquisição de esteira de bagagens, detector de metal pórtico e manual, raio-X para inspeção de bagagem e demais instrumentos para comodidade aos passageiros. “Já fizemos a cotação em algumas empresas e este trabalho conta com uma assessoria especializada. A esteira de bagagens provavelmente será fabricada por uma empresa toledana, que tem tecnologia para isso”, relata o presidente. Visão estratégica Na assembleia, os associados e ex-presidentes foram unânimes em concordar que o investimento está dentro de uma visão estratégica, fundamental para contribuir com o desenvolvimento do município e da microrregião. “O
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porto de Toledo momento é importante para Toledo, que sempre teve lideranças determinadas e batalhadoras, com visão de futuro. O benefício virá não somente para as forças produtivas locais, mas para todo o Oeste”, frisa Edson Carollo, da Quimitol. Luiz Eduardo Guaraná, da Fábrica do Pão, relembra que a ACIT já fez outras tentativas de colocar o aeroporto em funcionamento e essa ação certamente alcancará êxito. “Teremos a possibilidade de dotar melhor a estrutura do aeroporto e dar condições para as empresas operarem aqui. É inegável que uma cidade sem um aeroporto tem seu desenvolvimento tolhido e acredito que estamos no caminho certo.” “Reativar o aeroporto municipal para voos comerciais é estratégico para o município e a ACIT não poderia deixar de opinar e contribuir. Sou favorável ao aporte para dar continuidade ao processo e viabilizar a sua utilização. Esse é um passo para que as operações das empresas ocorra definitivamente e toda a região colherá os frutos desse investimento”, opina Éder Carpiné, da empresa Dacasa Móveis. Para o empresário Wolmir Ficagna, da Ficagna Escritório Contábil, o investimento na infraestrutura de transporte áereo é fundamental para atrair investimentos. “Como empresários temos não somente a responsabilidade de tornar nossos negócios rentáveis, como também de promover o desenvolvimento da cidade. A falta de logística de transporte aéreo tem limitado os investimentos e o crescimento em todos os setores. Essa decisão é acertadíssima. E mais uma vez a Acit contribui para a história do município”, enfatiza. “Embora o aeroporto seja público e a ACIT uma entidade privada, a iniciativa tem grande importância para o
Assembleia aprova o investimento avanço da cidade e região. Precisamos reconhecer o esforço que está sendo feito para possibilitar a operação do aeroporto e a entidade não poderia deixar de dar sua contribuição. A expansão só acontece com a infraestrutura e logística de transporte e o aeroporto é fundamental”, salienta o empresário Alceu Dal Bosco, da Padrão Contabilidade. “Como as demais empresas, temos a dificuldade de locomoção rápida para outros centros, de receber pessoas de fora, e esse investimento é um pontapé para possibilitar que os voos comerciais aconteçam oportunamente. A probabilidade para isso é muito grande. Caso contrário, vai continuar como sempre foi”, entende Mauro Bernhard, da Cervejaria Colônia. Para o empresário Augusto Sperotto, sócio-diretor da Fiasul, esse é um grande passo que fará a diferença para as empresas e o município de Toledo como um todo. Segundo ele, o modal de transporte aéreo cria perspectivas de crescimento para as empresas instaladas e de atração de investimentos,
entre outros benefícios. “Daqui cinco anos, ninguém se lembrará, mas essa ação é um diferencial para mudar a performance econômica da região. Vai consolidar a integração regional e não como individualidade de uma cidade que quer crescer sozinha”, defende. De acordo com o vice-presidente da Prati Donaduzzi, Éder Maffissoni, a adequação do aeroporto é um marco importantíssimo e que acabará trazendo benefícios incalculáveis para o município e os segmentos econômicos. A empresa é uma das maiores usuárias do transporte aéreo e nos últimos três anos e meio trouxe cerca de oito mil pessoas, entre clientes, fornecedores e técnicos, sendo que 90% dos passageiros desembarcaram no aeroporto em Foz do Iguaçu. “A Prati apoia a iniciativa e quer contribuir com o desenvolvimento de Toledo, logo a facilidade de acesso é fundamental nesse processo. Junto a Cascavel, as empresas poderão alternar a utilização da estrutura dos aeroportos e será uma somatória importante
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para as duas cidades e região, um maneira de manter a logística de forma ágil”, diz. Parceria é importante para o desenvolvimento de Toledo A Prefeitura, por meio da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo (Emdur), deve investir cerca de R$ 700 mil na ampliação e reforma do Terminal de Passageiros (TPS), além da pavimentação e Seção Anti-Incêndio (SCI). A parceria é fundamental para o desenvolvimento de Toledo, enfatiza o prefeito Luis Adalberto Beto Lunitti Panussatt. “Nossa intenção é possibilitar que o aeroporto se torne comercial, tendo em vista que já conquistamos esse ano a reclassificação da pista, que passou de PCN 8 para PCN 33. E a parceria da ACIT demonstra a confiança no governo municipal e a união da sociedade toledana em prol do desenvol-
vimento.” O prefeito lembra ainda, que a consultoria do Aeroporto Municipal foi financiada pelas empresas Prati-Donaduzzi e Fiasul. O presidente da ACIT destaca ainda outros benefícios regionais. “Não queremos competir com os demais municípios, mas sim estar interligados e sabemos a importância do aeroporto para essa conexão”. Ressalta ainda as boas condições climáticas do Aeroporto Municipal de Toledo, o segundo melhor do país. Programa Federal Além dos investimentos públicos privados para viabilizar voos regulares em Toledo, o município deve receber investimentos do Governo Federal com o Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos Regionais. Nesse sentido o prefeito destacou que Toledo está dentro do contexto dos investi-
Parceiros do setor privado e público mentos do Governo Federal. Toledo será contemplado com investimento de aproximadamente R$ 45 milhões do Governo Federal através da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC). Está prevista a construção de uma nova pista de pousos e decolagens com capacidade para A319 (180 passageiros); construção de um novo Terminal de Passageiros (TPS) inicial de porte médio; construção de seção contra incêndio (SCI); equipamentos na área de metereologia e de auxílio e proteção ao voo.
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Mês da Indústria:
Eventos focam inovações no setor A indústria e a importância do seu papel na sociedade são sempre destacadas durante maio, o Mês da Indústria. Visando desenvolver ações destinadas a esse setor, a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) realizam anualmente, um circuito de palestras. Em 2015 as ações contaram com o apoio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Fomento Paraná, Finep e PMI Paraná. Foram quatro eventos desenvolvidos com a finalidade de aperfeiçoar conhecimentos direcionados ao setor industrial, que reuniram cerca de 240 participantes. Entre os objetivos das palestras, estava o de trazer novidades em nível mundial, com temas voltados principalmente à inovação, que estão em foco na atualidade. A palestra de abertura aconteceu no dia 6 de maio, . Na ocasião, o mestre em Química Analítica, Allan Max Alves de Carvalho, do Rio de Janeiro, abordou sobre a metrologia como ferramenta para a busca de inovação dentro das indústrias.
Eventos reúnem público numero Já o segundo evento aconteceu no dia 19, onde o empresário e consultor Mario Sebok, que atua há cerca de 20 anos em gestão de projetos e programas corporativos, falou sobre como o empreendedorismo, a inovação e sustentabilidade no gerenciamento de projetos podem auxiliar a conquistar negócios e obter grandes resultados. A terceira palestra aconteceu no dia 27, com o tema “Cenários para Tecnologia e Inovação: Bioeconomia e Sustentabilidade”, com o professor doutor em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Eduardo Bittencourt Sydney. A última palestra aconteceu no dia 28 de maio. O encontro foi o
marco do lançamento do Inovacred: Linhas de Crédito para Inovação, com atendimento individual aos empresários após o evento. A programação do evento contou com a apresentação da Finep sobre ‘Inovação: conceitos e atuação da Finep’. Já o Fomento Paraná abordou as ‘Linhas de financiamento à inovação’. Também presente no evento, a Sociedade Garantidora de Crédito do Oeste do Paraná (Garantioeste) complementou com o assunto ‘Garantias para financiamentos’. O Inovacred é uma linha de financiamento com recursos da Finep, que é uma empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo da linha é am-
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Diretor da Indústria, Claudiocir
Edson Carollo fala em palestra
Luiz Hauly, da Fomento Paraná
pliar a competitividade das empresas, no âmbito regional ou nacional. Conforme o diretor de Mercado e Relações Institucionais da Fomento Paraná, Luiz Hauly, a Fomento Paraná é a agente financeira dessa linha de crédito do programa federal. Podem ser liberados recursos para empresas e instituições que tenham produto ou processo de produção inovador. “É importante destacar que o programa é exclusivo para financiar a inovação, algo que não esteja disponível no mercado”, explica. A linha de crédito possibilita que empresas com faturamento até R$ 16 milhões obtenham financiamento com taxa de juros com base na TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo), que hoje está em torno de 6%. Para empresas com faturamento superior, a taxa de juros é a TJLP mais 1% ao ano. O prazo de carência é de até 24 meses e de até 72 para pagamento do financiamento. “São condições muito atrativas e não tem nada melhor no sistema bancário para quem quer inovar”, destaca Hauly. Após a palestra foram realizados atendimentos individualizados aos empresários interessados em entender e buscar apoio financeiro e linhas de crédito para projetos de implantação ou ampliação de suas atividades, visando estimular a geração de emprego e renda. Conforme o diretor de Indústria da ACIT, Claudiocir (Tedy) Camargo, os eventos foram um sucesso, importantes para auxiliar os em-
presários do setor industrial a ter melhor percepção de mercado. “A intenção foi atualizar os conhecimentos dos empresários e suas equipes de colaboradores, trazer nova visão de mercado, com vistas às novas tecnologias”, afirmou.
Como agência de fomento, a Fomento Paraná não possui filiais ou agências como os bancos comerciais. A instituição atua no interior do estado por meio de parcerias com instituições públicas e entidades do terceiro setor, como as associações comerciais e sindicatos patronais,
bem como cooperativas de crédito e sociedades garantidoras, como a Garantioeste, que é um ponto de atendimento da Fomento Paraná em Toledo. Conforme o assessor da Fomento Paraná, Mário João Figueiredo, em 15 anos foram liberados R$ 31 milhões em financiamentos para o município de Toledo, sendo R$ 25 milhões para a área pública e o restante para o setor privado. “Desse montante, foram R$ 1,5 milhão liberados em 366 operações de microcrédito (até R$ 15 mil)”, observou. Em Toledo também há agentes de crédito atuando e atendendo na Sala do Empreendedor, na Prefeitura.
Marcos Pereira
Estudantes da UTFPR
Allan e Carollo
Mario Sebok
Recursos
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Pacto pela retomada do crescimento As Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná vêm a público manifestar imensa preocupação com o momento especialmente delicado do Brasil e do Paraná. A situação política e econômica, tal como se encontra, com o aumento das taxas de juros, da energia elétrica, com as greves de servidores, desvalorização da moeda, inchaço da máquina pública e o assistencialismo público demasiado, não trazem benefícios a ninguém, muito pelo contrário, pois somos todos chamados a pagar uma conta alta demais. No Estado do Paraná, segue-se a mesma linha de onerar a classe produtiva. Sem os devidos estímulos, garantias e reformas, há o enfraquecimento dos setores econômicos, a redução dos índices de produtividade, o sucateamento generalizado, o desemprego, a queda da arrecadação de impostos e o empobrecimento, dentro de um círculo vicioso de perdas. A classe empresarial quer e está disposta a realizar um pacto pela retomada do crescimento junto aos governos estadual, federal e a sociedade civil organizada, a fim de fazer todos os ajustes necessários para a consolidação de um país com empresas competitivas, com remunerações e benefícios justos e com o pagamento de uma carga tributária adequada à realidade. Porém, exige uma contrapartida justa, coerente e equilibrada por parte dos líderes públicos. Não podemos continuar tratando os sérios problemas com as mesmas receitas. A classe produtiva não suporta mais ser a única a pagar tão pesada conta pois, se para os governantes, parece fácil aplicar o aumento da carga, para o setor produtivo é vital
que os gestores públicos façam os cortes e ajustes necessários na máquina pública, assim como temos que fazer em nossas empresas e famílias. É necessário que o cidadão saiba o tamanho do estado que ele quer, para evitar o empobrecimento do Brasil. O Brasil e os brasileiros têm virtudes e talentos que não podem ser desperdiçados e ignorados em nome de projetos efêmeros e que não garantam as respostas que o País verdadeiramente precisa. A construção de uma nação, no nome e na essência, passa pelo trabalho e pela humildade em reconhecer que essa tarefa só será executada com êxito com o dedicado envolvimento de todos. As circunstâncias nos oferecem, mais uma vez, uma grande oportunidade para acertar e ela não pode, de modo algum, ser desperdiçada. Afinal, historicamente, já sabemos quais são as consequências dos vários planos anti-inflacionários já aplicados em nosso país, como na década perdida dos anos 1980. É da dificuldade que surgem as
grandes ideias e os projetos transformadores. Em vez de procurar culpados e de fomentar disputas sem vencedores, a hora se mostra ideal para a reflexão coesa, isenta e que coloque as verdadeiras necessidades nacionais como prioridade. O diálogo e o bom-senso, duas das lições mais importantes que a história nos lega, devem prevalecer, independente de ideologia política e do poder público, para que as soluções para uma das mais sérias crises nacionais sejam eficientes e duradouras. Dessa forma, evita-se que o povo brasileiro perca suas conquistas realizadas ao longo dos últimos anos. Por fim, que valores positivos como a ética, a transparência, o respeito, a justiça e a responsabilidade prevaleçam em cada um nas relações com os outros para o desenvolvimento do nosso Estado e do nosso País. Brasil Mostra Sua Garra Movimento das Associações Comerciais do Paraná
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A arte de criar em momentos de crise Atualmente ouvimos falar muito em crise em decorrência do período econômico e social que estamos vivendo. E o entendimento sobre este, influencia diferentemente cada pessoa. Inclusive, os economistas divergem sobre as consequências em nossas vidas. Assim ficamos em dúvidas. Investir ou não, continuar os projetos ou parar? Há aqueles que conseguem aproveitar a situação e empreender. Outros contam com a possibilidade de pessoas irem mal nos negócios e querem fazer o “negócio da China”, “levar vantagem”, adquirir com baixo custo financeiro, mas alto custo emocional do outro. Todos estes rumores incumbem às pessoas sentimentos e atitudes diferentes, que dependem da forma de cada um ver e enfrentar o mundo, sendo um terreno fértil para o desencadeamento de alguns transtornos emocionais. Em cada momento da vida, quando surgem novos cenários, é necessário olhar o script e cada artista dar um toque seu para que a cena tenha realmente significado. Como a vida não é uma representação, mas precisamos ser artistas para enfrentar tantas crises durante nossas vidas, sugerimos que se tire o “s” da palavra crise e se crie no-
vas formas de lidar com a vida. Com isso poderemos aproveitar o momento de desafio para crescimento e conhecimento do cenário e de nós mesmos. Como sabemos tudo isto vai passar. No entanto, carecemos aprender com o que se apresenta no tocante a movimentos sociais, econômicos e, principalmente, a respeito de nosso próprio jeito de encarar os problemas. Temos a oportunidade de nos questionar, de avaliar sobre o que fazemos quando a realidade não é favorável. Assim, se entendermos este período cinzento como ameaçador, que amedronta, provavelmente iremos nos fechar e permitir que o transtorno depressivo se instale e não encontraremos saída. Se por outro lado, ao olharmos o cenário nos permitimos refletir sobre o que podemos fazer de diferente do que já fizemos até então, nos dispondo a criar alternativas e aprendermos, estaremos em ação, o que nos será motivador. Todavia, se você é do tipo que está esperando alguém ir mal para fazer um bom negócio, orientamos rever seus valores, pois são exatamente pessoas de estrutura egoísta e interesseira que causam crises, inclusive como esta, tentando levar vantagem sobre os outros com desvios de dinheiros
Noemi Cappellesso Finkler
Psicóloga - Terapeuta
Familiar e de Casal e Organi-
zacional
Elisa Mara da Silva
Psicóloga - Terapeuta
Familiar e de Casal e Organi-
zacional
e informações tendenciosas, buscando manipular a opinião pública distorcendo os fatos. Como todos estes personagens fazem parte da História em qualquer período, este momento não é pior nem melhor que outro, só diferente, e por ser diferente nos desafia a questionar nosso agir humano para construir a sociedade que queremos. Devemos ter consciência que somos parte do problema e também parte da solução. Portanto, vamos nos colocar em cena e criar um mundo novo, onde o viver coletivo seja soberano ao viver individual, já que a vida só tem sentido na relação com o outro e a felicidade na qualidade desta relação.
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A Era da Fragilidade “Nunca guarde nada à espera de uma ocasião especial, cada dia que vivemos é uma ocasião especial.” “NÃO é de hoje que as pessoas tentam classificar os tempos em que vivem,” escreveu o jornalista Felipe Machado. “Era de Ouro, Era de Aquário, Era sei-lá-do-quê. As épocas são compostas por várias características, mas alguma sempre salta aos olhos de quem se dispõe a analisá-las. Eu acredito que vivemos na Era da Fragilidade. Essa fragilidade certamente não é dos governos ou das instituições oficiais, embora muitas delas tenham solidez de uma geleia. Esta é a Era da Fragilidade das relações. Não é à toa que redes sociais como Facebook e Twitter sejam tão populares. É mais
confortável troca r ideias virtuais do que reais, ja que pela internet só nos relacionamos com quem pensa igual à gente. E, se por acaso alguém ousar discordar, basta desligar o computador. Isso não é uma crítica às redes sociais – seria como atirar no mensageiro –, que são apenas o reflexo dessa fragilidade das relações. É uma crítica a nós mesmos, que deixamos a correria alucinada do mundo ditar o ritmo de nossas vidas. Ninguém tem mais paciência para nada, ninguém tem tempo para perder com nada: nem com o que é importante. Importante? Existe algo importante hoje em dia? Algo que consiga atrair nossa atenção por mais de dez minu-
tos, sem que a gente dê uma olhadinha de leve para ver se chegou alguma mensagem pelo celular? E existe alguém que nunca falou no celular enquanto dirigia? “Ah, mas era urgente”. Claro que sim. Tudo é urgente – até as coisas que não são urgentes. Deixa-se de amar por nada. Mata-se por nada. Vive-se para nada. Por que tanta ansiedade? Quem disse que o que virá depois é melhor do que o que está aqui? O importante é aproveitar o momento. Afinal, entre o antes e o depois, a única coisa verdadeiramente real é o agora.” Lembre-se que não adianta ter relacionamentos, a menos que você faça valer relacionar-se. Marcio Kühne
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Treinamento SPC: serviço de orientação ao associado Atualmente a inadimplência é um dos fatores que mais dificulta os negócios e quebra empresas no Brasil. Com o objetivo de evitar essa situação no município, a ACIT oferece o trabalho de consultoria ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Além disso, o departamento de SPC realiza periodicamente, treinamentos para os associados que utilizam o serviço. O treinamento com o tema “Crédito, Cobrança e Recebimento” visa orientar os participantes para que, na hora da concessão, isso seja realizado com segurança. “A inadimplência tem aumentado devido a diversos fatores da economia atual, inclusive entre pessoas que costumavam pagar em dia. Por isso é importante utilizar o SPC para diminuir a inadimplência e recuperar dívidas”, comenta o coordenador do SPC da ACIT, Wagner Crosatti. O Serviço de Proteção ao Crédito
da ACIT- que integra a Base da FACIAP - tem o objetivo de aumentar a segurança das empresas e facilitar o acesso ao crédito. A parceria entre o SPC Brasil e a Serasa Experian contra a inadimplência, oferece aos associados uma ferramenta completa para análise e recuperação de crédito com informações de todo o território nacional. O serviço é realizado por consultores locais com atendimento personalizado às empresas. Os empresários têm a possibilidade de consultar dados em diferentes plataformas, de acordo com suas necessidades. “O sistema oferece serviços conforme o objetivo de cada empresa. Se ela precisa procurar por clientes há a ferramenta de prospecção, que oferece a informação inteligente e personalizada”, assegura o coordenador do SPC da ACIT. Conforme ele, também existem
as plataformas de gestão de carteira e análise de crédito, que proporcionam à empresa, conhecer o grau de exposição ao risco de inadimplência que um cliente pode oferecer e a de cobrança e recuperação, que também integra a inclusão do cliente na lista SPC. “São mais de 30 opções de consultas ao sistema do SPC da ACIT, que proporciona ao empresário segurança e controle ao utilizar o banco de dados mais completo, com informações de pessoas físicas e jurídicas de todo o Brasil”, afirmou.
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Colaboração entre família e escola Pela divulgação do livro Professor não é Educador iniciada em fins de 2011, com observação de fatos ocorridos no ambiente que nos cerca e por leituras em redes sociais, torna-se notório que muita gente está preocupada com os seguintes problemas: quais são as responsabilidades da família e da escola na Educação e na Instrução dos alunos? Até que ponto podem a escola e a família colaborar na instrução e na educação dos alunos? De um lado, há professores reclamando, porque os pais estão terceirizando a educação dos filhos, exigindo que professores e diretores gastem muito tempo “educando” alunos. Por outro lado, há professores exagerando na cobrança dos pais, para que estes participem mais do processo de ensino – ensinando a ler, acompanhando o fazer das tarefas de casa, etc. E o resultado é bem conhecido: analfabetos funcionais e pessoas mal-educadas, por todos os lados. Como sugestão, façamos uma distribuição de responsabilidades entre escola e família.
1 – Educação, isto é, valores morais (honestidade, respeito, cooperação, religiosidade, etc) é responsabilidade da família. Nesta área, os professores podem colaborar com a família, fazendo com que alguns destes valores sejam reforçados pelo ambiente escolar. Ao exigirem respeito e disciplina, por exemplo, estarão colaborando na fixação destes valores – até porque, sem isto, não pode uma escola funcionar bem. 2 – Instrução – promoção de conhecimentos e de habilidades – é responsabilidade da escola. Os pais podem colaborar para que os filhos, após participarem da aula, estudem as matérias do dia (conforme recomenda o professor Pierluigi Piazzi). Pais que leem em casa, incentivam os filhos a adquirir o hábito da leitura. Tratando de responsabilidade, é possível analisar e cobrar com mais clareza, para que cada uma das duas partes cumpra essa obrigação. Já quanto à colaboração, a questão deve ser tratada com muita prudência, pois não seria justo – nem possível – exigir de to-
dos igualmente. A clara compreensão destes conceitos – especialmente pelos profissionais do ensino – permite-lhes agir com tranquilidade e segurança, quando é preciso tratar, com pais e alunos, questões ligadas à disciplina. Assunto nunca fácil de tratar, posto que nem toda a comunidade escolar entende que a disciplina deve ser exigida pelos professores, mas imposta pelos diretores. Influenciar os alunos para que estudem melhor e adquiram o hábito da leitura é responsabilidade da escola, mas deve ser feito todo o esforço possível na conquista dos pais para colaborar nesta difícil tarefa. Levar um aluno a se tornar estudante (como diz, o professor Pier), isto é, a se tornar autodidata, é tarefa em que todos se devem envolver – uns como responsáveis, outros como colaboradores. Edésio Reichert Empresário, um dos idealizadores do Movimento Pessoas Melhores
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52 milhões de brasileiros usam o cartão de crédito como forma de pagamento, diz SPC Brasil Um terço dos usuários de cartão não sabe o limite; 96% desconhecem as taxas de juros mensais, e 93% admitem o risco de gastar mais do que podem O cartão de crédito é uma das principais modalidades de pagamento usadas pelos consumidores em todo o mundo e, no Brasil, já são quase 52 milhões de usuários. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz em todo o Brasil sobre os hábitos de compra do consumidor e as vantagens e desvantagens do cartão de crédito. O estudo revela que 53% dos entrevistados possuem cartão, com uma média de quase dois por pessoa. Desse total, quase metade (47%) parcelam as compras com esse meio de pagamento pelo menos uma vez ao mês, principalmente no caso de roupas (48%), calçados (44%) e eletrodomésticos (44%). Um terço dos consumidores não sabe o limite do cartão Foi identificado na pesquisa que um terço (34%) dos entrevistados que possuem cartão de crédito não sabem qual o limite para compras. Entre os que sabem, o limite médio é de R$ 1.401,00. Esse número aumenta entre as mulheres (47%) e as pessoas que não possuem renda própria (77%). 96% não sabem as taxas de juros
dos cartões de crédito Quase todos os usuários de cartão de crédito (96%) disseram não ter conhecimento sobre a taxa de juros mensal quando opta por pagar o mínimo. Esse número aumenta ainda mais entre as mulheres e pessoas das classes C, D e E (99%). “Em 2015, a taxa do cartão de crédito chegou a cerca de 300% ao ano, a maior desde 2011. Grande parte dos consumidores desconhece esses altos valores praticados e não sabe o quanto perde dinheiro ao utilizar o cartão sem colocar todas as contas no papel”, diz a especialista do SPC. “Se tomarmos como exemplo uma dívida de mil reais no cartão de crédito, em um ano, esse valor mudará para quatro mil reais, ou seja, o valor quadriplica.” Outro dado importante analisado no estudo é que 38% já pagaram apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito. Não precisar andar com dinheiro é a principal vantagem A pesquisa do SPC também investigou quais as principais vantagens e desvantagens do uso do cartão de crédito. Entre os usuários dessa modalidade, 34% apontam a segurança como principal vantagem do cartão de crédito, uma vez que não é necessário andar sempre com dinheiro ou cheque. Em seguida, os entrevistados citaram poder parcelar o valor das compras (25%); poder comprar mesmo quando
não tem dinheiro (13%) e terem um prazo maior para pagar (12%). Já entre as desvantagens, a principal é o risco de comprar mais do que pode (93%), o descontrole ao usar o cartão, realizando compras não planejadas e por impulso. “Quando utilizado de forma consciente, o cartão de crédito é um importante aliado na gestão do orçamento. Porém, os benefícios de parcelamento podem induzir o consumidor a um comportamento arriscado, o que pode resultar no endividamento e até mesmo inadimplência devido às altas taxas de juros”, analisa a economista-chefe. 19% pedem cartão emprestado a terceiros Segundo o estudo, 19% dos entrevistados costumam pedir um cartão de crédito emprestado a outras pessoas, principalmente para pais e amigos, e duas em cada dez pessoas compram parcelado no cartão de terceiros. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o risco de emprestar o cartão de crédito é bem alto. “Ao utilizar o cartão, a dívida fica pendente com a empresa credora e no final das contas quem tem que pagar muitas vezes é o parente ou amigo que emprestou”, explica Kawauti. “Cerca de 15 milhões de consumidores ficaram ou ainda estão com o nome sujo por emprestarem o cartão de crédito e o cartão de loja”, conclui. SPC BRASIL
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Reforma política: Câmara aprova mudanças Fim da reeleição para o Executivo, mandato de cinco anos, inclusão das doações de empresas na Constituição e redução da idade mínima para deputado, senador e governador estão entre as principais mudanças. Texto precisa ser aprovado em segundo turno Após quase um mês de discussões, a Câmara dos Deputados concluiu em junho a primeira fase de votações da PEC da reforma política. Entre os principais itens aprovados pelos parlamentares estão o fim da reeleição para o Executivo, a inclusão das doações privadas na Constituição, a instituição de cláusula de barreira para partido político, a redução da idade mínima para candidatura a deputado, governador e senador e a impressão de votos para conferência de dados em urnas eletrônicas. Para seguir ao Senado, o texto ainda passará por nova análise em segundo turno. A tendência é que as votações sobre a reforma política voltem à pauta na primeira semana de julho. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prevê outras mudanças. Isso porque, uma comissão especial em funcionamento na Casa está encarregada de elaborar uma proposta que altere a legislação infraconstitucional para definir regras relativas a teto de financiamento de campanhas, redução de tempo de campanha, mudança do programa eleitoral e restrições ao fundo partidário. Peincipais itens da proposta da reforma política aprovados pela Câmara Financiamento eleitoral Os
deputados
instituíram
na
Constituição o financiamento empresarial de campanhas. Este é o item que causa mais polêmica. O artigo incluído na PEC determina que essas doações privadas devem ser encaminhadas somente aos partidos. Já os candidatos poderão receber apenas de pessoas físicas. Para eles, fica proibida a doação feita diretamente por pessoas jurídicas. Na prática, a proposta legaliza o financiamento privado para campanhas eleitorais, já que as legendas podem receber os recursos das empresas e depois repassá-los aos seus representantes. Além de empresas, as siglas ainda contarão com recursos do fundo partidário, como já acontece hoje. Cláusula de barreira Outro ponto aprovado na primeira rodada de votações da reforma política é a instituição da chamada “cláusula de barreira”. Agora, para ter acesso a tempo de TV e ao fundo partidário, as siglas precisam eleger pelo menos um parlamentar na Câmara ou no Senado, de acordo com a proposta. Reeleição Os parlamentares também aprovaram o fim da reeleição para o Executivo. Segundo essa proposta, os eleitos em 2014 e em 2016 ainda podem se reeleger. O fim do segundo mandato consecutivo viria a atingir apenas os mandatários eleitos a partir de 2018. Mandatos Outra alteração diz respeito ao tempo dos mandatos. O texto da reforma política que passou pela Câma-
ra prevê mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. A mudança, prevista em emenda aglutinativa, cria uma regra de transição pela qual, nas eleições de 2018, os mandatos de deputados (distritais, estaduais e federais), de governadores e de presidente da República ainda serão de quatro anos. O mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 2016 também continuará a ser de quatro anos. Assim, apenas em 2020 valerá o mandato de cinco anos nas eleições municipais e em 2022 para as eleições gerais. No caso dos senadores, aqueles eleitos em 2018 terão nove anos de mandato para que, em 2027, as eleições gerais sejam com mandatos de cinco anos também para o Senado. O mandato atual de senadores é de oito anos. vos
Idade mínima para cargos eleti-
Outra mudança diz respeito à idade mínima para se candidatar a cargos eletivos. Pela proposta de reforma política, jovens de 18 anos poderão ser deputados federais e estaduais (idade mínima atual é de 21 anos). Os parlamentares também reduziram para 29 anos a idade mínima para a eleição de governador, vice-governador e senador. Atualmente, para ser governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal é preciso ter 30 anos e, para se eleger senador é necessário ter pelo menos 35 anos. Fonte: Congresso em Foco/ Agência Câmara
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Positividade e confiança em vendas Equilibrando as energias para enfrentar a crise Além de olhar para a gestão da equipe e para o processo como um todo, em tempos de crise econômica, o gestor precisa ainda olhar para si mesmo. Nesses momentos mais conturbados da economia, é imprescindível não se deixar levar pelo pessimismo e pela negatividade para que você, como líder, torne-se uma referência de atitude positiva para sua equipe. Os resultados não serão fáceis esse ano. Tudo exigirá um esforço maior. Para conseguir atingir suas metas será preciso trabalhar mais, sair da zona de conforto, tentar coisas novas, errar, aprender, recomeçar… Então, se o líder começar a perder a energia, começar a ter uma postura negativa diante dos resultados ruins e achar que nada vai dar certo, imediatamente a equipe ficará contaminada. Confira algumas dicas que irão lhe ajudar nesse momento: Conte com o apoio que vem de cima Gestor comercial, diretor comercial, líder comercial: você tem alguém acima de você dentro da sua estrutura? Esse é o momento de estar próximo dessa pessoa! Ela não é empreendedora à toa! Ela é empreendedora justamente porque em momentos difíceis consegue encontrar saídas para virar
o jogo. Aproxime-se dessa pessoa porque ela pode ser uma grande aliada para você encontrar seu caminho. Aliás, pode ser uma chave, acima de tudo, de motivação e de alinhamento. Crie um comitê de decisões É muito mais difícil ser forte sozinho. Por isso, é importante que você chame as principais lideranças, os profissionais com diferencial dentro da empresa, para que, juntos, vocês possam ser mais fortes, ajudar e motivar uns aos outros nessa empreitada. E nesse comitê inclua o fundador da empresa que está aposentado, se for o caso. Nesse momento, ele pode ter um insight, uma dica que seus anos de experiência tornam possível. Agrupar pessoas realmente diferenciadas da empresa e chamá-las para tomar decisões juntos não é sinal de fraqueza, e sim de força. Porque a mensagem que vocês irão passar juntos para as equipes estará uniforme, e quando essa mensagem está uniforme é muito mais fácil motivar e identificar possíveis pontos a melhorar. Mais tranquilidade e confiança O líder é quem vai dar o norte da equipe. É preciso que você se comunique melhor com seus
colaboradores e que tenha uma atitude positiva em relação ao que virá. Isso não quer dizer negligenciar a situação e dizer que está tudo bem. É mais uma questão de ter consciência da situação difícil, mas com confiança de que vocês vão conseguir superar, de que todos unidos vão conseguir os resultados que almejam. Diga “Nós sabemos o que precisa ser feito”. Acalme os ânimos e direcione. Mas, para isso, você não pode estar na correria o tempo inteiro apagando incêndios. Vai ter que ter um momento calmo e tranquilo para não apenas realizar tarefas operacionais, mas também pensar e analisar muito a situação. Cuide de si mesmo Se você vai ser a referência de energia positiva, precisa estar bem como pessoa. Por isso, é necessário que se cuide com extra atenção. Tudo precisa estar em harmonia: a sua alimentação, a sua saúde psicológica e emocional, seus relacionamentos em casa e assim por diante. Porque não tem como separar uma coisa da outra, problemas fora da empresa podem fazer você perder energia – e isso se refletirá diretamente na sua performance Revista Venda Mais
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