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De 01/05/2019 a 30/09/2019. CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO SEFEL nº 06.002043/2019. Fundos de investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Crédito - FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento pelo investidor ao aplicar os seus recursos. Seguros e Previdência Privada Intermediados por Corretora de Seguros Sicredi Ltda., CNPJ 04.026.752/0001-82, registro SUSEP n° 10.0412376. Os planos em FAPI são administrados pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A., CNPJ 01.181.521/0001-55. Produtos de Crédito: a disponibilidade está condicionada à análise de crédito do associado. Este produto/serviço pode não estar disponível para associados conta Woop Sicredi. Contate o atendimento no seu App para mais informações. Promoção válida durante o período de 01/05 a 30/09/2019, para os associados da Cooperativa Sicredi Progresso PR/SP. Consulte o regulamento completo da promoção e condições de contratação nas unidades de atendimento participantes e no site sicredi.com.br/promocoes. Imagens meramente ilustrativas. SAC - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria - 0800 646 2519.
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AS REFORMAS ESSENCIAIS AO DESENVOLVIMENTO O segundo semestre promete ser mais positivo. Com a proximidade do final do ano, principalmente com o Natal, ocorre maior movimento nos negócios, em especial para o varejo e, por conta disso, as atividades econômicas e seu ciclo de desenvolvimento devem se ampliar. Os empresários aguardam a reforma da Previdência e seus desdobramentos, e acreditamos que isso deve trazer um novo ânimo ao mercado e também quanto às perspectivas de investimentos. Com a reforma previdenciária deve-se discutir também a questão da reforma Tributária, o ajuste das despesas do governo, tanto no nível federal, quando estadual e municipal. Percebemos que os governos estão preocupados, até porque o contribuinte tem cobrado esse posicionamento no sentido de ajustes, para fazer uma gestão cada vez mais eficiente. Essas reformas acabam influindo nas decisões de investimentos, e com isso, o segundo semestre também deve ser um pouco mais destravado. Nossa posição é totalmente favorável às mudanças na Previdência Social. O Brasil necessita urgentemente de inúmeras refor-
mas e acreditamos que não temos mais tempo para perder. É fundamental uma estrutura de Estado moderna e enxuta. A Previdência Social hoje tem privilégios, consome muitos recursos públicos. É preciso corrigir os desequilíbrios. O objetivo não é tirar dos que têm menos, mas combater os vícios. Sem essa reforma, em poucos anos não haverá dinheiro para pagar os benefícios e inclusive os donos dos grandes valores serão prejudicados e ficarão sem sua renda. Não podemos manter regimes especiais de Previdência, é preciso que todos acabem sendo colocados no mesmo patamar de isonomia. Qualquer situação específica precisa ser muito bem analisada. Como falamos antes, nosso país necessita de profundas mudanças para que volte a crescer. Depois da reforma da Previdência, sem dúvida a reforma Tributária é a mais desejada, principalmente pelo setor empresarial. O retorno do Estado na contrapartida aos impostos pagos é muito pequeno. O Brasil possui um dos sistemas tributários mais complexos do mundo, com milhares de normas e regras difíceis de
entender. Além de simplificar e desburocratizar, é fundamental tirar a carga pesada que recai sobre as empresas, impedindo-as de produzirem mais e crescerem, de serem mais competitivas no mercado internacional. A carga tributária chega a quase 34% do PIB, índice muito elevado, e a transferência de renda do setor privado para o setor público acaba inibindo o investimento. Este modelo está praticamente esgotado, o Estado se tornou um fim em si mesmo, cheio de privilégios, difícil de ser administrado por conta dos entraves, da própria legislação. É preciso repensar tudo isso e a reforma Tributária se faz necessária no sentido de diminuir a carga sobre o mercado que produz, gera emprego e renda.
Marcos
DESTEFENI Presidente de ACIT Gestão 2019.2020
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D I R E T O R I A 2 0 1 9 / 2 0 2 0 MARCOS PAULO DESTEFENI
FRANCIELLE REZZADORI DE SOUZA DIRETORA DE COMÉRCIO
GILBERTO MENONCIN
DIRETOR DE FEIRAS, EVENTOS E TURISMO
PRESIDENTE
MARIA RITA POZZEBON
VICE - PRESIDENTE
DIRETORA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
SECRETÁRIO
DIRETOR DE AGRONEGÓCIOS
CLAUDENIR MACHADO MARIO LOPES DOS SANTOS NETO ADEMIR KOPEGINSKI
NELSON NATALINO PALUDO RICARDO PERIN BALSAN
TESOUREIRO
ANAIDE HOLZBACH DE ARAÚJO DIRETORA DE TREINAMENTOS
ANA LUIZA DUFFECK GRUBER DIRETORA DO PROGRAMA EMPREENDER
DIRETOR DE COOPERATIVISMO
CARLOS EDUARDO TOMASINI DIRETOR DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
CRISTIANO DALL'OGLIO DA ROCHA DIRETOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS
DIEGO BONALDO
DIRETOR DE INDÚSTRIA
DOUGLAS CÉSARO
DIRETOR DO JOVEM EMPREENDEDOR
LUCAS LUIZ JACOBS LUCIA COMERLATTO MOURIZE ELLWANGER PAULO VICTOR ALMEIDA RAFAEL PATIÑO CRUZATTI ROBERTO BOMBARDELLI CONSELHO FISCAL EDERSON CLAITON MORES JEFFERSON PAULO MARTINS LEANDRO RAMOS
DIRETOR DE PATRIMÔNIO
ROGERIO DA SILVA OLIVEIRA DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
SABRINA MASIERO DE CAMPOS DIRETORA DE COMÉRCIO EXTERIOR
AUGUSTO JOSÉ SPEROTTO
A REVISTA DA ACIT
CONSELHO DELIBERATIVO ADAILDO CASSIMIRO DE OLIVEIRA ALEXANDRE BÍSCOLI ANDERSON LÉO SABADIN CÉZAR ANTÔNIO CÉSARO CÍRIO KUNZLER CLAUDEMIR DE SOUZA DÉCIO PANAZZOLO EDUARDO FRANCISCO COMPANHONI JONE LUIZ PASIANOT
EXPEDIENTE Jornalista Responsável Maristela A. de Moraes / DRT/PR 2065 COLABORADORES Greciele Ana Marangon FOTOS Assessoria ACIT Carlos Rodrigues PROJETO GRÁFICO Pacheco’s Brothers PUBLICAÇÃO Impressão: TOLEGRAF Tiragem: 3.550 Exemplares
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INOVAÇÃO NO CONEXÃO EMPRESARIAL
APLICATIVO CONECTA PÚBLICO E TRAZ INFORMAÇÕES De olho nas inovações tecnológicas, o Conexão Empresarial 2019 trará mais uma novidade. Trata-se de um aplicativo disponível para sistemas Android e IOS, que possibilitará maior interação com os participantes e a organização. Nesta edição, os palestrantes convidados são Augusto Cury, psicoterapeuta e escritor; Eduardo Giannetti da Fonseca, economista e cientista social; Leo Chaves, músico e escritor e Marco Zanqueta, empresário e mágico. A programação inicia-se no dia 28 de agosto e terá continuidade em setembro, nos dias 3, 12 e 18, às 20h, no Teatro Municipal de Toledo. A gestão do desenvolvimento do novo aplicativo coube à Diretoria de Tecnologia e Inovação da ACIT. “Quando se fala de um evento que transforma através do conhecimento, a missão era pensar à frente, levar mais agilidade, dinamismo e velocidade a esse grande ciclo de palestras”, conta o diretor de Tecnologia e Inovação, Carlos Eduardo Tomasini. Com esse propósito, a Diretoria de Tecnologia e Inovação, juntamente com colaboradores e prestadores de serviço da entidade, colocaram as ideias na mesa e definiram várias funcionalidades para o aplicativo. O app servirá de canal de comunicação entre organização e público. “Com esse aplicativo os participantes terão acesso a informa-
ções sobre o local do evento, conteúdo das palestras e dos palestrantes. Poderão interagir através do envio de perguntas, responder formulários de satisfação, escrever sua percepção sobre o evento, por meio de comentários junto com centenas de pessoas que também estarão conectadas, solicitar o certificado de participação, além de concorrer a prêmios”, explica Carlos. O aplicativo está disponível nas lojas Android e IOS. “Basta baixar no celular, realizar o cadastro e pronto, é só desfrutar das funcionalidades que foram planejadas com carinho para conectar cada vez mais o Conexão Empresarial com o seu público”, enfatiza o diretor. Programação O economista Eduardo Giannetti da Fonseca abrirá a programação do Conexão Empresarial com a palestra “Cenários Econômicos e suas Tendências”, no dia 28 de agosto. A segunda palestra, no dia 3 de setembro, terá como tema “A Grande Revolução – seja uma Marca”, com Leo Chaves, cantor, compositor, arranjador e produtor, empresário do agronegócio. “A Arte de Sair do Lugar Comum” será o tema da terceira palestra, no dia 12, com Marco
Zanqueta, palestrante motivacional e empresário. Augusto Cury, psiquiatra, psicoterapeuta, pesquisador, escritor e palestrante fechará a série do Conexão Empresarial, no dia 18 de setembro, com a palestra “Inteligência Multifocal”. Parceiros A realização do Conexão Empresarial 2019 é da ACIT, em parceria com as empresas Fiasul Indústria de Fios, Coamo Cooperativa Agroindustrial, Lumiar Turismo, Ford Cauneto, Gráfica J.A, Maxicon Sistemas, Olinda Hotel e Eventos, Lactobom e Unimed Costa Oeste, e ainda as instituições Sicoob Meridional, Colégio La Salle, PUC/PR – campus Toledo, Sebrae, Prefeitura de Toledo e Câmara Municipal.
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CIDADÃOS TÊM QUE EXIGIR USO ADEQUADO E EFICIENTE DO RESULTADO DO TRABALHO TRANSFERIDO PARA FINANCIAR GASTO PÚBLICO O economista Eduardo Giannetti da Fonseca, graduado em Economia e Ciências Sociais, pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor pela universidade inglesa de Cambridge, com diversos livros publicados, abrirá a programação do Conexão Empresarial com a palestra “Cenários Econômicos e suas Tendências”, no dia 28 de agosto. Em entrevista à Revista Negócios em Foco, Giannetti aborda questões relevantes no cenário econômico brasileiro. Somos uma região com níveis de produção agropecuário altos, o maior Valor Bruto de Produção (VBP) do estado, e a sensação de que contribuímos mais do que temos retorno está sempre presente. Qual sua opinião, o dinheiro público deveria ser gasto o mais perto possível de onde é arrecadado? Como mudar essa ‘sensação’? O Brasil tem uma elevada carga tributária, da ordem de 33% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, de cada R$ 100,00 de valor que os brasileiros criam com seu trabalho, R$ 33,00 são arrecadados pelo governo em impostos, compreendendo União, Estados e municípios. Além disso, o Estado brasileiro gasta mais do que arrecada. É o que constitui o chamado déficit nominal, hoje em torno de seis a sete por cento do PIB. Portanto, nós estamos num país onde 40%
da renda nacional (os 33% do PIB da carga tributária, mais os 6% a 7% do PIB do déficit nominal, dá 40% da renda nacional) transitam pelo setor público. É um volume extremamente elevado de impostos. O Estado brasileiro arrecada e gasta além do que arrecada, de modo que ele intermediaria 40% do valor criado pelo trabalho dos brasileiros. E o que mais surpreende é que a população não vê a contrapartida. Somos um país Eduardo Giannetti da Fonseca, economista e cientista social em que quase a metade dos domicílios não possuem coleta de esgoto, o vem mais ou menos 20% do PIB, ensino fundamental é precário, a falando da Previdência e dos saúde pública deixa muito a desejuros (gasto total em previdência jar, a segurança é frágil, o transno setor privado e setor público é porte público é muito ruim. Então, da ordem de 13% do PIB e o gasto essa é uma grande constatação com juros sobre a dívida pública é sobre o problema que se tornou o da ordem de 7% do PIB). Portanto, tamanho do estado em relação 20% do PIB daqueles 40% já ao que lhe oferece para populaforam embora. Ainda sobra na ção. mão do governo 20% do PIB Para onde está indo esta mon(livres de Previdência e juros) tanha de recursos? Tem duas para gastar com as atividades contas do orçamento público, relevantes para o cidadão e a sempre falando de União, estados população não vê nada parecido. e municípios – que juntas absorEntão, a conclusão, não é só juros
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e Previdência. Qual o tamanho ideal para o Estado Brasileiro? Aqui entra o problema do pacto federativo. O Estado brasileiro é mal desenhado. Porque embora tenhamos adotado na Constituição de 1988 o princípio da descentralização, na prática isso não ocorreu de maneira adequada. O governo central continua com autoridade para tributar os recursos arrecadados nos locais onde ocorre a atividade econômica. Mas esses recursos são concentrados no governo central e isso então faz com que ocorra um passeio enorme dos recursos tributários pelo Brasil. O dinheiro vai para Brasília e depois volta (se é que volta). Entendo que apenas deveria ir para Brasília os recursos para financiar atividades que só o governo central pode executar, como segurança externa, diplomacia, Banco Central, agências reguladoras. É melhor que os recursos públicos sejam gastos o mais perto possível de onde são arrecadados. Em um país desigual regionalmente como é o Brasil, é natural que aconteça em alguma proporção uma transferência de renda das regiões mais ricas e prósperas para as regiões mais carentes. Então, por uma questão de homogeneizar e diminuir a desigualdade, os estados mais favorecidos deveriam transferir alguns recursos para os menos favorecidos. Essa redistribuição inter-regional deve ocorrer em alguma medida e isso passaria pelo governo central. E é preciso discutir em que proporção. Então, defendo uma revisão profunda do pacto federativo. Resumindo: menos Brasília, mais Brasil.
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deixar tudo mais de lado. Como por exemplo, tratar da reforma tributária, as privatizações e abertura comercial. A Previdência tem três dimensões que precisam ser analisadas para ter um entendimento correto da questão. Primeiro é a dimensão fiscal. Ou seja, buscar a redução do gasto público nos próximos 10 anos. Existe uma segunda dimensão, que é a sustentabilidade do regime Previdenciário, é saber se o fluxo de recursos que entra é suficiente para arcar com os benefícios propostos. Por fim, existe uma questão de equidade, é saber se as mudanças vão ter um impacto distribuído de modo que todos contribuam com alguma cota do sacrifício que tem que ser feito. Quais são suas expectativas para os próximos meses? Nesse início de Governo a economia ainda não mostra grandes sinais de reação. Tivemos um PIB negativo no primeiro trimestre e corremos um risco muito sério de uma nova recessão este ano. O governo não parece estar atento e capaz de oferecer repostas a um quadro de desemprego dramático, no qual 13 milhões de brasileiros não encontram ocupação. Sem falar dos que já saíram do mercado de trabalho, chamados desalentados, são mais de quatro milhões de brasileiros adultos que não procuram mais emprego e nem estão nas estatísticas, porque abandonaram a esperança. O governo não está suficientemente atento e demonstrando iniciativa para enfrentar um quadro muito grave que economia hoje apresenta, se criou uma expectativa excessiva em torno de uma única medida. Não existe uma única bala de prata que vai resolver o problema.
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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO SÃO O FOCO DO 2° PIG DATA O Núcleo Setorial de Inovação organiza a segunda edição do Pig Data, que deverá reunir o ecossistema de inovação e tecnologia da informação de Toledo e região, nos dias 9, 10 e 11 de outubro. O evento será em parceria com o Biopark (Parque Científico e Tecnológico de Biociências) que o sediará, com apoio da ACIT e Iguassu-IT. A proposta é colocar o segmento em evidência e mostrar à sociedade o potencial para gerar empregos e fomentar as empresas. “O segmento de TI oferece grande número de oportunidades de trabalho, contudo, temos falta de pessoal e as universidades têm dificuldades para fechar turmas de alunos. Por isso, um dos objetivos é incentivar os jovens a ingressarem na área e despertar para esse potencial”, explica o coordenador do Núcleo de Inovação, Márcio Pinheiro. Além disso, o segmento apresenta elevados índices de crescimento. “A Tecnologia da Informação permeia todos os
negócios, está presente em todas as empresas. No cenário atual, não tem como uma empresa funcionar sem tecnologia e é preciso preparar mais pessoas para atuar no setor”, complementa o coordenador. O Pig Data contará com cursos, palestras, desafio de robôs e hackathon. Segundo Márcio, a expectativa é positiva. “Faremos um evento mais robusto do que o primeiro, utilizando a estrutura do Biopark, que estará apoiando como parceiro. O espaço será maior, até para acomodar as equipes que participarão do hackathon. Planejamos premiação atrativa e acreditamos que terá muito boa adesão”, reforça Márcio. Parceria do Biopark no Pig Data De acordo com o gerente de Negócios e Marketing do Biopark, Paulo Victor Almeida, a iniciativa está de acordo com o planejamento estratégico do parque científico e tecnológico. “Tivemos participação na primeira edição, por meio do presidente
do Biopark e idealizador do projeto, Luiz Donaduzzi, e acreditamos que este será o momento de amadurecer e evoluir ainda mais a nossa parceria. Vemos uma agregação muito forte de valor na proposta do Pig Data com nossos propósitos”, frisa. Paulo ressalta que o principal fator que os motiva nesta parceria são a demandas existentes na área de tecnologia, devido a transversalidade em todos os setores. “Todas as empresas têm essas necessidades e as próprias empresas de TI que prestam esse serviço e fornecem hardware como um todo, têm uma necessidade extrema de formação de mão de obra, com capacidade de crescimento fora dos padrões tradicionais que vemos no mercado”, comenta. Para ele, a expectativa é positiva. “Esperamos que a comunidade abrace a iniciativa da mesma forma, tendo em vista que será uma oportunidade para oxigenar e buscar competências fora dos padrões que estamos acostumados.”
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FESTIVAL DE PRÊMIOS SORTEIA MOTOCICLETAS E VIAGEM AO LAGOS DE JUREMA TERMAS RESORT Festival de Prêmios é a campanha promocional iniciada em julho e que termina em outubro, visando fomentar o comércio e movimentar as vendas nas datas comemorativas desse período. Na primeira etapa, alusiva ao Dia dos Pais, serão sorteadas duas motocicletas: uma Yamaha R3 e uma moto Honda CB 500F. A campanha inclui premiação aos vendedores indicados nos cupons contemplados, com vale-compra de R$ 1.000,00 cada. O sorteio será no dia 22 de agosto, às 13h, na RIC TV. Na segunda etapa da promoção, referente ao Dia das Crianças, a premiação será uma viagem para quatro pessoas (dois adultos e duas crianças de até 12 anos de idade) ao Lagos de Jurema Termas Resort, uma bicicleta Viking Aro 26, além de um aparelho celular IPhone 8 Plus. O vende-
dor concorrerá a um vale-compra no valor de R$ 500,00. O sorteio acontecerá no dia 17 de outubro. De acordo com a diretora de Comércio, Francielle Rezzadori de Souza, a premiação foi escolhida pensando em agradar aos clientes. “Na campanha para o Dia dos Pais, escolhemos motocicletas diferenciadas, de maior potência, que são muito atrativas para o público masculino. Já em alusão ao Dia das Crianças, temos a viagem ao termas, remetemos à família, pensando em proporcionar momentos agradáveis para pais e crianças, além de uma bicicleta de 27 marchas, aro de alumínio, e um aparelho celular da Apple”, comenta. Mais de 450 empresas participam da promoção. Para concorrer aos prêmios, é preciso comprar produtos ou utilizar serviços em uma das empresas identificadas,
pedir o cupom e preencher corretamente. “É importante preencher com atenção os cupons, para não correr o risco de ser invalidado, como várias vezes aconteceu durante os sorteios, por falta do nome do vendedor, do carimbo da loja, do endereço”, frisa Francielle. A promoção Festival de Prêmios é uma realização da ACIT, em parceria com o Sicoob Meridional, Shopping Panambi, Sodder Yamaha e Status Motos Honda.
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GAROTO DE 9 ANOS GANHA VIAGEM PARA SALINAS DE MARAGOGI A ACIT fez a entrega oficial da premiação da campanha Show de Prêmios, em meados de julho. O garoto Heitor Talarico, 9 anos de idade, foi sorteado em junho com cupom depositado no Primato Supermercados e ganhou uma viagem ao resort Salinas de Maragogi, em
Maceió, estado de Alagoas, com todas as despesas incluídas, mais uma vale-compra de R$ 1 mil. Heitor recebeu o prêmio e disse que estava muito feliz. “Espero conseguir fazer pesca no mar, com roupa de mergulhador, e aproveitar bem a viagem”, comentou.
A mãe Luciane contou que toda vez preenche os cupons com os nomes dos filhos e sempre acreditou que um dia poderiam ser contemplados. “No meio de milhares de cupons, chegou a nossa vez. A expectativa é grande, pois já pesquisamos, e o lugar é incrível. Compramos passagem para o meu
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esposo Marcelo e minha filha Sofia, porque não teria graça se não fosse a família toda.” A família viaja em dezembro. “Será um presente para mim, que estarei fazendo aniversário”, concluiu Luciane. O atendente de caixa do Primato Supermercdos, Allan Felipe Oleiniczak, 18 anos, ganhou um vale-compra de R$ 1 mil. “Não esperava, foi uma grande surpresa. É um prêmio muito bom e ainda estou fazendo planos para investir com sabedoria”, revelou. A entrega da premiação foi feita pela diretora de Comércio da Acit, Francielle Rezzadori de Souza, com a presença do conselheiro do Sicoob Meridional, Sonir Dalla Barba, da diretora do Shopping Panambi, Mourize Ellwanger, e do diretor executivo
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Heitor, Allan e Anderson Sabadin da Primato
da Primato, Anderson Sabadin. A campanha Show de Prêmios foi uma realização da ACIT , em
parceria com a Zendai Veículos, Shopping Panambi e Sicoob Meridional.
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A MÁGICA POR TRÁS DAS OPORTUNIDADES Assim como a vida do mágico, o mundo corporativo é repleto de chances que contribuem para o aprendizado mútuo. Toda vez que subo no palco, sou dominado pela expectativa do que virá a seguir. Mas, antes de me apresentar ao público, verifico se todos os equipamentos estão organizados para que meus objetivos sejam alcançados como foram planejados. A obstinação em fazer um grande espetáculo e criar um relacionamento com o público e o cliente faz parte de uma intensa organização para que tudo saia com excelência. Mesmo com a proatividade, algumas situações podem não sair como o esperado, mesmo que o planejamento estratégico tenha sido ensaiado horas antes da performance. O mágico é propenso a desafios e situações inesperadas como qualquer ser humano. Isso acontece com frequência no mundo corporativo, onde o líder vê as falhas dos seus colaboradores e, por meio da palestra, irei ajudá-lo a colocá-los de volta no caminho para que o espetáculo da gestão possa ter continuidade. Da mesma forma que eu preciso do público e dos desafios para continuar a engajar meu show, o mesmo vale para o gestor que precisa motivar o funcionário.
Um processo é engajado ao outro e é nesse desenrolar que a palestra motivacional une a mágica no meio profissional e pessoal. Algumas soluções, assim como as oportunidades, não aparecem em um passe de mágica. É sempre necessário recuperar o fôlego diante de um erro, enfrentar o obstáculo e reconquistar a meta traçada. A ligação entre as pessoas colabora para que um raciocínio seja mantido e um objetivo conquistado. O meu trabalho é desafiar meu público para que ele se sinta parte do espetáculo. Essa é a mesma função do líder. O mágico e o público, em poucas horas de relacionamento, trocam experiências e conhecimento. Esse processo de troca também acontece nas nossas vidas, especialmente no local de trabalho. O gestor e sua equipe precisam se unir para cumprir tarefas e compartilhar opiniões para que o ambiente seja acolhedor e produtivo. Os erros fazem parte da rotina, mas com compreensão e união, novos planos podem ser traçados, sem perder o ritmo. Basta aceitar os desafios e torná-los uma oportunidade de aprendizado.
Marco Zanqueta Palestrante, empresário, consultor e pesquisador da arte mágica
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A empresária toledana Francielle Rezzadori de Souza foi homenageada na 14ª edição do troféu Guerreiro do Comércio, iniciativa da Fecomércio PR, em evento em Curitiba. Ao todo foram homenageados 47 empresários ligados a seus sindicatos filiados, além da outorga da comenda “Ordem do Mérito do Comércio do Paraná” a três nomes de grande relevância no cenário paranaense: Eduardo Rocha Virmond, Luiz Lourenço e o atual senador Oriovisto Guimarães. Durante o evento, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e vice-governador do Paraná, Darci Piana, destacou a importância do trabalho de cada um dos empresários para o desenvolvimento do estado e do país. “Esse é um importante reconhecimento aos guerreiros que, mesmo em circunstâncias adversas, nunca perdem a esperança, acordam cedo e continuam seus negócios. Nossa esperança renasce a cada dia. Não vamos esmorecer. Todos são merecedores do respeito que nossa federação tem pelos que trabalham em prol da economia do estado do Paraná”, afirmou. Guerreira do Comércio Desde muito pequena, Francielle vivia em meio aos produtos de beleza. Aos cinco anos, acompanhava a mãe durante as vendas de cosméticos realizada de porta em porta. Graduou-se em Biologia e durante sete anos foi colaboradora de uma loja de cosméticos. O espírito empreendedor falou mais alto e em 2004, junto com o marido, abriu a Spaço da Beleza Cosméticos, que em junho desse ano comemorou 15 anos de atividades, com três lojas em Toledo. Para Francielle, a homenagem é um reconhecimento aos empresários que estão dispostos a manter suas empresas, gerar empregos e se manter ativos mesmo em situações adversas do mercado e cená-
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Francielle recebe o troféu de Beloir Rotta, presidente do Sinvar
EMPRESÁRIA TOLEDANA É HOMENAGEADA NO
14º GUERREIRO DO COMÉRCIO rio econômico atual. “Mesmo em momentos econômicos muito complicados, sempre procuramos investir no nosso negócio, modernizar a estrutura, abrir outras lojas. Hoje temos equipamentos com tecnologia 4.0, nos adaptamos às mudanças do perfil do consumidor,
implantamos novas formas para proporcionar experiências aos clientes, não desistimos, sempre buscamos nos reinventar”, explica. Para ela, isso significa um reforço, dá um novo ânimo para pensar em novos projetos e não parar no tempo. “O nome do troféu é bem
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apropriado, Guerreiro do Comércio, porque tem a ver com pessoas que são batalhadores, aguerridas. Durante a homenagem teve alguém que brincou e disse que neste ano deveríamos ser chamados de gladiadores, pela garra em nos manter no mercado”, comenta. Francielle destaca ainda que ser reconhecida dessa forma traz um sentimento especial. “Como empresários, temos que acordar
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em 2015 e também nas duas gestões de Flavio Furlan, de 2016 a 2018. Atualmente é diretora de Comércio, compondo a Diretoria Executiva na segunda gestão consecutiva do presidente Marcos Destefeni (2018 a 2020). Francielle, que também é integrante do Sindicato do Comércio Varejista de Toledo, destaca que é muito importante participar das entidades representativas, para somar forças em defesa dos empresários. “Participo da ACIT há muitos anos, no Sinvar, entrei mais recentemente, e entendo que o associativismo possibilita a união de forças, a cooperação de entidades e pessoas para lutarmos por objetivos comuns. Trocamos experiências, aprendemos uns com os outros, buscamos treinamentos e tudo isso nos fortalece para enfrentarmos os desafios diários em nossas empresas”, conclui a empresária.
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CADASTRO POSITIVO, EM BENEFÍCIO AO BOM PAGADOR Entrou em vigor no dia 09 de julho a Lei Complementar nº 166/2019, que alterou significativamente as regras do Cadastro Positivo. Existente no Brasil desde 2011 e ativo desde de 2013, seu pleno funcionamento não se efetivou, pois demandava de autorização expressa do consumidor para sua efetivação. Agora, inexistindo esse requisito, o cadastro irá estabelecer que cada brasileiro tenha uma nota de crédito (escore), obtida por meio do pagamento de suas contas, como empréstimos bancários, cartão de crédito, conta de água, luz e telefone. Por ele, o bom pagador terá uma nota mais alta, sendo ela considerada pelas instituições financeiras na hora de conceder crédito ao consumidor. Portanto, agora, os bancos e empresas poderão incluir o nome de consumidores nessa lista sem a necessidade de autorização prévia, como já acontece com o cadastro negativo. O consumidor que não queira que suas informações sejam compartilhadas poderá, no entanto, pedir a qualquer momento a exclusão de seu nome do banco de dados. Estima-se que hoje haja aproximadamente 15 milhões de inscritos, mas a expectativa é que esse número chegue aos 100 milhões. Com o histórico de crédito do cidadão e a transformação desse em uma nota, os bancos e o comércio em geral irão utilizar essa informação (nota) e, quanto maior a nota, maior também a chance de conseguir empréstimos a juros mais baixos. Como ocorrido em outros países, espera-se uma queda na inadimplência e um incremento de
novos negócios na economia. Nos Estados Unidos, por exemplo, o cadastro positivo levou a um aumento acima de 70% na taxa de aprovação de crédito, com consequente aumento da inclusão financeira. As responsáveis pela coleta desses dados serão as empresas especializadas em análise de crédito, como Serasa, Boa Vista e SPC Brasil, dados esses repassados por empresas de serviços públicos e varejistas. Muitas questões, contudo, dependiam de regulamentação. Nesse sentido, no dia 29 de julho, essa regulamentação foi implementada pelo Banco Central e Conselho Monetário Nacional. Por essa medida, ficaram ajustados os critérios e condições para registro, junto ao Banco Central, de gestores de bancos de dados que queiram receber informações de instituições financeiras e empresas estatais para formação do cadastro positivo. Inúmeros requisitos deverão serem cumpridos por estas empresas, podendo o Banco Central cancelar a inscrição das que se afastarem deles. Somente após receberem o registro é que estas empresas poderão coletar informações como um todo para poder sistematizá-las e possibilitar o estabelecimento das notas de crédito, as quais, como referido anteriormente, serão usadas pelos bancos na concessão de financiamentos. A preocupação exposta pelo Banco Central na regulamentação foi a de se estabelecer critérios de avaliação quanto a capacitação técnica e da reputação ilibada do diretor responsável pela gestão do banco de dados e do diretor responsável pela política de segurança da informação, espelhando
minimamente os requisitos exigidos pelo próprio Banco Central quando aos cargos no sistema financeiro. O Brasil foi o último país do G20 (grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia) e dos BRICs (agrupamento de países de mercado emergente) a aprovar este cadastro. Chile, México, Estados Unidos da América tiveram muitos benefícios decorrentes da implantação dessa ferramenta. Na Alemanha, por exemplo, houve crescimento significativo no aumento do crédito, superando em muito a média internacional. Na China, onde o crédito era raro, hoje supera mais que o dobro do Produto Interno Bruto. Na Coreia do Sul, onde a inadimplência superava os 10 pontos percentuais, atualmente a taxa é menor que 2. Portanto, não restam dúvidas dos benefícios que advirão da implantação completa do Cadastro Positivo e sua correta utilização, em benefício do bom pagador.
Ruy FONSATTI JUNIOR
FONSATTI ADVOGADOS ASSOCIADOS
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ENTENDENDO MELHOR O PAPEL DOS INFLUENCIADORES O mercado, nos dias atuais, pode ser modificado intensamente pela estrutura social. Influenciadores são pessoas reconhecidas no ambiente social, e que em função disso, possuem uma ampla capacidade de movimentar seus seguidores virtuais, alavancando vendas e gerando interesses em produtos ou serviços. Apesar da possibilidade de influência online e offline, na maior parte das vezes, essa indução de comportamentos acontece no ambiente Web, em plataformas digitais. Primeiro, devemos destacar a importância da reciprocidade. Convém mostrar que esses profissionais influenciam comportamentos sociais usando a si mesmos como modelos, o que induz ao fenômeno da reciprocidade. Tudo começa a partir dos seus hábitos, costumes e atitudes A geração de nativos digitais, saiu na frente nesse mercado, pela óbvia facilidade com as novas tecnologias. Aprenderam rapidamente como desenvolver estratégias de engajamento de seus fãs nas redes sociais a partir de suas publicações. Em um segundo lugar, precisamos atender ao critério de relevância. A reciprocidade atrai, mas o que mantém o relacionamento costuma ser a importância relativa que uma determinada publicação apresenta para seu público. Se uma empresa deseja contratar um influenciador, deve
ter em mente, com clareza, qual mensagem quer associar à sua marca. Marcas já estabelecidas costumam possuir mensagens bastante consolidadas. De qualquer forma, fatores como emoção, espontaneidade e naturalidade acrescentam muito valor àquilo que necessita ser comunicado. Independente da rede social utilizada, uma pesquisa da Youpix com mais de 230 mil influenciadores cadastrados na plataforma Airstrip, que mediu a qualificação dos influenciadores, mostrou que 2% deles são responsáveis por 54% das interações (mais de 7 bilhões de curtidas, compartilhamentos ou comentários). Dessa forma, percebemos que 98% dos influenciadores não são tão populares como Whindersson Nunes e Camila Coelho, e mesmo assim, atuam nos 46% de interações restantes. A primeira fonte de pesquisa na Web costuma ser: navegar pelo Google, buscar empresas e marcas no Instagram, Facebook e Linkedin. Mas repare: a segunda fonte de busca de informação significativa vem dos influenciadores. Quando um influenciador digital publica um vídeo com o depoimento de sua experiência com uma marca, por exemplo compartilhando o uso de determinado produto de beleza, ou mesmo a imagem interna de um
Marcia Torino Rocha
Pedagoga, MBA em Marketing pela FGV, especialista em estratégias digitais e sócia proprietária na Agência Open Marketing
consultório ressaltando diferenciais naquele ambiente, ele desperta interesse e curiosidade na audiência. Existem vários níveis de categorização dos influenciadores digitais. Cabe a cada marca identificar o perfil ideal de um influenciador e realizar um planejamento mais adequado para seus objetivos: - Broadcasters: grande número de seguidores, muita influência, forte engajamento. - Conectores: com público não tão grande em sua rede, mas que geram forte conexão emocional em suas publicações. - Legitimadores: pessoas que são especialistas, referências em determinadas áreas, quase não postam todos os dias mas tem enorme impacto no que publicam. E você? Já utilizou um influenciador em sua empresa? Houve uma preocupação em planejar todos os passos? Entenda mais sobre como cada perfil de influenciador pode ser uma boa estratégia para divulgar sua marca.
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO VAREJO O varejo tem uma representação enorme no PIB (Produto Interno Bruto) como segmento que mais emprega, movimentando, somente em 2017, R$ 6,6 trilhões em negócios. Por outro lado, os empresários do setor têm enfrentado desafios enormes para inserir seus negócios nesta nova realidade de transformação digital com mudanças profundas nos modelos de negócios, na relação com os consumidores e nas lojas. Nesse contexto, o uso da tecnologia não é mais uma opção. É uma necessidade. Esta passou a fazer parte do dia a dia do varejo, como o “fechar o caixa”, usando uma expressão bem conhecida. As empresas mais bem-sucedidas nessa corrida são aquelas que se utilizam da tecnologia para ter melhores resultados, com uma alteração clara no comportamento, direcionamento por dados e foco na experiência, que gera valor para o cliente. Além da variável tecnológica, o comportamento do empresário frente as mudanças define os caminhos para o sucesso ou fracasso na condução dos negócios nessa transição. Constata-se que aqueles que buscam se adaptar, incorporando as mudanças, com uma postura de aprendizado, têm conseguido evoluir nesse novo cenário. Está nítida a necessidade de cumprir algumas etapas e “fazer o dever de casa”, para poder navegar nesses novos mares desconheci-
dos. Levantamentos recentes constatam que muitas empresas de varejo precisam cumprir etapas
anteriores e criar condições para a transformação digital. Algumas ações estão elencadas a seguir:
Condições mínimas para avançar na transformação digital no varejo Fazer cadastro dos clientes
Agregar valor ao produto/serviço
Ter pesquisa de satisfação
Possuir programa de fidelidade
Atender reclamações
Investir no atendimento
Fazer pesquisa de mercado
Focar na satisfação dos colaboradores
Conhecer além do que vende. Conhecer o negócio.
Olhar com atenção para internet
Roi x Coi Retorno do investimento x custo de não fazer nada Evidentemente, para implementação de mudanças é necessário investimentos em sistemas, equipamentos e treinamentos. Muitas vezes os empresários não estão dispostos a fazê-lo, por não ter certeza do retorno ou por concluir que não é necessário. Um trabalho da consultoria Accenture, na Índia em 2017, mostrou que o impacto de não investir ou não fazer nada era de 10% na indústria da vida e 30% na indústria automotiva. E no varejo? Qual o impacto de ficar na posição atual e todos os concorrentes avançarem? Novo consumidor O cliente é a estrela principal de
qualquer negócio e precisamos interagir com ele no mundo conectado. E para interagir, precisamos conhecê-lo. Um estudo do Sebrae de 2018, apontou algumas características:
Características do novo consumidor Hiper-conectado Imediatista Investigativo Sedento por informação Busca pelo bem-estar Participativo Cocriador Quer experimentar Possuir pouco Minimalista
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O estudo apontou também a existência de 202 milhões de aparelhos com rede 3G e 4G em 5.030 municípios, onde moram 98,4% da população. O que isso tem a ver com a transformação digital no varejo? Tudo! Estamos falando de um consumidor absolutamente distinto de alguns anos atrás. É para essa “persona” que temos que reposicionar agora os produtos e serviços do varejo. A experiência do cliente Cabe destaque a importância da experiência de consumo numa jornada que envolve multicanais e vários pontos de acesso. Da loja física ao smartphone. Para ser eficiente nesse ambiente o varejista deve proporcionar uma experiência única, independente do canal. O desafio é estar onde está o cliente, buscando a personalização e colocando-o como centro da estratégia. Obviamente é um desafio complexo, que envolve conhecimento de processos, implantação de tecnologias disponíveis e treinamento das equipes.
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Futuro Novos modelos de negócios estão surgindo e estão sendo testados no varejo. Os principais levam a junção do online com o off line. Da loja física e o e-commerce. Da loja e o centro de distribuição. Incorporando tecnologias para a personalização, a segurança de dados, a mobilidade e o cross Chanel. Concluindo, com a transformação digital do varejo, a loja do futuro deverá ter, entre outras, estas características:
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Embora traga muitos desafios aos negócios, a transformação digital é inexorável, e já está acontecendo. Como toda mudança, apresenta enormes oportunidades para aqueles que a abraçam e fazem dela uma aliada. Acreditamos na experiência, na capacidade de adaptação e no comportamento empreendedor dos empresários do setor para vencer mais este desafio. Não há mais tempo a perder.
• Ambiente diferenciado • Atendimento consultivo • Variedade de produtos • Marketing de experiência • Gamificação • Análise de dados • Avaliações de usuários • Apostar no conceito Omnichannel
Osvaldo Brotto, consultor do Sebrae
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COMÉRCIO VIRTUAL
VAREJO ALIA LOJA FÍSICA E VIRTUAL PARA ATRAIR E ATENDER AO CONSUMIDOR No cenário atual, de grandes transformações movidas pela tecnologia, os negócios que não estiverem inseridos na internet possuem menores chances de serem vistos por grande parte do público que vive conectado. A empresa deve estar na internet para ser encontrada, para contar o que faz, para conversar com o público, vender e conversar de novo com os clientes, dizem os especialistas em Marketing Digital. As vendas por meio digital estão crescendo expressivamente e em Toledo um bom número de empresas enxergaram a oportunidade e os negócios na internet estão evoluindo. Em algumas delas, as vendas por e-commerce estão superando as da loja física. Para o diretor de Inovação da ACIT, Carlos Tomasini, o e-commerce não acabará com as lojas físicas, mas elevará o nível de serviço e atendimento a outro patamar. Apenas o tradicional bom atendimento não será mais fator de sucesso para as empresas. Os empresários cada vez mais terão que inovar e transformar a venda do produto ou serviço em uma experiência confiável e acolhedora ao seu cliente, analisa o diretor. Com 35 anos de atividades em Toledo no comércio de lãs, linhas,
O casal Alessandro e Simoni se dedica à loja virtual
tecidos e armarinhos em geral, a Dariane Armarinhos iniciou um novo direcionamento nos negócios há cerca de três anos. O posicionamento se deu diante da percepção das transformações
que estão ocorrendo e a partir do comportamento dos consumidores. “Partimos para o e-commerce de tanto ouvir os clientes comentarem que tinham visto determinado produto na internet ou faziam comparações. Percebemos que a clientela, comprando ou não, estava muito conectada. Foi essa constatação que nos motivou a ter um canal a mais para chegar ao consumidor”, relata o administrador Alessandro Bagatolli, que desde cedo começou a ajudar os pais na empresa e hoje está no comando dela. O jovem empresário conta que por desconhecer a área, procurou uma agência especializada e começou a ter presença na internet pelas mídias sociais, com o Facebook, para divulgar a loja, produtos, promoções e atrair mais consumidores. Contudo, começaram a surgir clientes de fora, que queriam comprar os produtos e era difícil atendê-los por esse canal. “Foi então que surgiu a ideia de comprar uma plataforma, montar um site e ampliar a presença na internet para efetivar mais vendas. Foi um investimento razoável nesse sistema, implantá-lo, fazer os estoques também”, relembra. Iniciar e manter a loja virtual exige trabalho e dedicação, frisa Alessandro. Na loja física, são cerca de 22 mil produtos, que se desdobram ainda mais pela variação de cores, por exemplo. No
e-commerce, a Dariane tem aproximadamente quatro mil itens à disposição da clientela. “Foi bastante trabalhoso. Somos duas pessoas dedicadas na área, para cadastrar produtos, fazer as fotos, a descrição dos itens, postar no site, responder aos clientes, faturar, enviar as encomendas. É um trabalho detalhado e diário”, menciona. Além disso, explica o empresário, a propaganda é fundamental. “Se parar de fazer uma boa divulgação, não vendemos o suficiente para viabilizar o negócio. Não será lucrativo.” O próximo passo será uma nova campanha de marketing, para aquecer as vendas. A média de vendas equivale a aproximadamente 17% da loja física. “Desde que iniciamos estamos num processo crescente. O tíquete médio de vendas no e-commerce é sete vezes maior do que na loja física. Continuaremos trabalhando para incrementar ainda mais a loja virtual”, afirma. Para Alessandro, as lojas físicas não vão acabar. Ele entende que está havendo uma divisão nas vendas. “Nunca imaginamos que um dia vamos chegar a fechar a loja física e permanecer apenas com o e-commerce. Nossa visão desde o início foi ter um canal a mais para atender nosso cliente. As pessoas têm pouco tempo, encontram mais facilidade na internet, por isso, estão migrando para esse meio. Mas sempre vai ter aquele que precisa do produto imediatamente, não pode esperar, ver a mercadoria antes. Um Oque empresário Gilberto Destefeni meio complementa o outro”, frisa.
e jovens do Cojem
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COMÉRCIO VIRTUAL
EMPRESA TOLEDANA ALCANÇA O PAÍS VENDENDO BIKES NA INTERNET Uma das mais tradicionais bicicletarias da cidade, há 24 anos na atividade, a Bicicletaria Avenida, localizada na Avenida Parigot de Souza, também entrou para o e-commerce. O negócio é familiar, foi iniciado pelos irmãos André e Marcio Bordignon, ainda meninos, incentivados pelos pais Geni e Venildo Bordignon. Nos últimos tempos, a Bicicletaria vem passando por uma remodelação, foi repaginada, ganhou cara nova, com fachada moderna, readequações no layout interno, com maior variedade de mercadorias. Além disso, investiu com a ampliação no número de colaboradores, com a adoção de um sistema de gestão que modernizou e facilitou a administração do negócio. Há cerca de três anos, os empresários decidiram partir para o comércio virtual e começaram a vender os produtos por meio do Mercado Livre. Após perceberem algumas dificuldades, buscaram assessoria de uma agência especializada e foi criado um site. Posteriormente
contrataram um funcionário que já atuava no segmento de e-commerce e agregaram com as vendas virtuais. “Praticamente todos os dias encaminhamos produtos, de 10 a 20 encomendas para todo o Brasil. Com o e-commerce tivemos a oportunidade de expandir as vendas e nosso campo de atuação, conquistando clientes de localidades que nunca imaginamos chegar”, relata André. Conforme André, a concorrência na internet é muito acirrada e a margem de lucro é bem menor do que na loja física, por isso, é necessário gestão minuciosa. “No começo encontramos dificuldade em trilhar o negócio, mas hoje estamos no caminho certo. Na verdade, o problema das pessoas é o tempo para poder sair atrás do que precisam, então, quando necessitam de alguma coisa, buscam praticidade, pesquisam e compram na internet que traz muitas comodidades. Sem dúvida, o e-commerce é uma oportunidade de ampliar os negócios, porque
quem não é visto não é lembrado. Pretendemos nos aperfeiçoar ainda mais, o mercado é muito dinâmico, e necessário buscar soluções para os desafios que aparecem todos os dias, e sempre temos como foco a satisfação de nossos clientes, seja na loja física ou no e-commerce”, conclui o empresário.
André Bordignon acredita no potencial do segmento
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COMÉRCIO VIRTUAL
PEQUENA EMPRESA SE INSERE NO COMÉRCIO ELETRÔNICO Empreender sempre foi uma atitude muito forte na vida de Weslley Santos da Silva, que começou trabalhar muito cedo, vendendo suco na rodovia, em sua cidade natal, Londrina. Hoje, com experiência de mais de 20 anos no trabalho diário recuperando amortecedores para veículos, ele tem seu próprio negócio e a meta é crescer sempre mais. Quem conhece a pequena empresa recuperadora de amortecedores, localizada no Jardim Independência, não imagina que seus produtos já estão disponíveis para todo o Brasil, pela internet. Weslley veio para Toledo há cerca de 17 anos, para trabalhar em uma empresa que se estabeleceu do ramo. Com o tempo, o sonho de ter seu negócio próprio foi crescendo e ele ousou tomar a iniciativa, com a parceria de dois amigos. Mas não se desligou da empresa onde era o funcionário mais antigo, onde treinou os
colegas mais novos durante 13 anos. Trabalhava no seu próprio negócio no período noturno, finais de semana e feriados. “O negócio era novo, arriscado, meus amigos toparam a ideia e começamos a recuperadora, compramos as máquinas em pagamentos parcelados, alugamos o barracão e trabalhamos muito, muito mesmo”, conta. Escolhido o nome, Império Amortecedores, Wesley foi aconselhado por outro amigo a registrar a marca. O negócio foi crescendo, o empreendedor conseguiu a parceria com um bom fornecedor e hoje, cerca de quatro anos após, estima que fornece seus produtos para cerca de 80% das oficinas mecânicas de Toledo. Além de fazer a recuperação de amortecedores, a empresa também faz o serviço de suspensão de automóveis, com a troca de amortecedores, alinhamento e balanceamento. “Incrementamos
o negócio, aproveitando que temos as peças necessárias para fazer o serviço completo aos clientes”, relata Wesley. A ideia é não parar e ele planeja abrir um auto center no centro da cidade de Toledo (hoje já possui filial em Arapongas). Mas pensando sempre em ampliar os negócios, Wesley aproveitou uma oportunidade para colocar seu produto à venda pela internet. “Precisava encontrar uma alternativa diante do mercado que ainda não está indo bem nesse ano e por meio de um colega que vende pela internet, decidi começar também”, diz. Ele iniciou há cerca de cinco meses, colocando os produtos à venda pelo Mercado Livre. “Queria avaliar como seria a aceitação do produto. Está sendo um aprendizado, o produto tem que ser bom, você tem que seguir a política da empresa, não é algo muito fácil. Mas estamos indo bem, todos os dias enviamos produtos para várias regiões. É o que está ajudando a driblar a crise econômica”, conta. O empresário pretende investir ainda mais na venda virtual. “Hoje as pessoas fazem tudo pela internet e temos que aproveitar isso. Já encaminhamos a construção de um site, vamos investir mais neste segmento e vou buscar capacitação para saber melhor os caminhos que temos que seguir”, conclui.
Weslley pretende ampliar ainda mais o negócio
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Danilo Gass, na audiência em Curitiba
REPRESENTATIVIDADE
MUDANÇAS NA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO DEBATIDAS EM AUDIÊNCIAS Representando a ACIT, os empresários Danilo Gass e Francielle Rezzadori de Souza participaram de audiências públicas que discutem mudanças no regime de substituição tributária (ST) no Paraná. Eles defendem a redução da ST, um regime que prejudica micro e pequenos empresários, onerando os negócios, aumenta os custos de produção, gera problemas de estoque e tira a competitividade em relação a outras empresas. Com proposição do deputado subtenente Everton, no início de julho ocorreu a Audiência Pública “Paraná Empreendedor: Uma
Nova Perspectiva sobre a Substituição Tributária do ICMS, na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba. “Nosso objetivo é buscar um caminho mais inteligente para pôr fim à substituição tributária”, diz o deputado. Para ele, o empresariado é o grande motor da sociedade e precisa de apoio. Para o advogado Edson Garcia Junior, que integra a equipe técnica do deputado, esse debate marca o início de um novo caminho do ICMS no Paraná e o fim da Substituição Tributária que já é uma tendência no Brasil. “Vários
estados estão pondo fim a esse sistema de tributação como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo e se continuarmos com ele nossas indústrias ficarão cada vez menos competitivas”, afirma o advogado. Como desdobramento da discussão, em parceria com o Sescap-PR e apoio de associações comerciais, foram realizados encontros em Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá e em Londrina. O objetivo foi coletar opiniões e experiências de líderes de entidades de classe, empresários, contadores, advogados para formular um documento
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oferecendo soluções para a burocracia tributária e encaminhá-lo ao governador Ratinho Júnior. Ao se manifestar durante as audiências, o empresário Danilo Gass lembrou que na criação da Lei das Micro e Pequenas Empresas, em 2006, o imposto sobre a circulação de mercadorias era de 1,25% a 3,95% e hoje, com a Substituição Tributária, em alguns itens o imposto chega a 35%. “Sou um sobrevivente entre os micro e pequeno empresários. O peso desse imposto é um crime contra esse segmento, que está perdendo a competitividade”, alertou o empresário. Ressaltou ainda que no Brasil, os micros e pequenos negócios representam cerca de 99% das empresas, são responsáveis por gerar até dos 60% dos empregos e mal representam 20% do Produto Interno Bruto. “Fomentamos o processo produtivo, somos ignora-
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Encontro em Cascavel discute sugestões ao tema
por causa da diferença de cálculo do NCM (se refere a classificação fiscal da mercadoria). Tudo isso penaliza demais os pequenos empresários e antes que ocorra quebradeira, o governo precisa acabar com a ST e fazer uma cobrança mais justa para os pequenos negócios”, desabafa a empresária.
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LEI DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS O empresário do segmento industrial e ex-presidente da ACIT, Edésio Reichert, participou recentemente de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo foi discutir mudanças na Lei dos Representantes Comerciais, especificamente nas regras de indenização de contratos rescindidos sem justa causa. Segundo Edésio, a legislação atual é injusta com os empresários, pois obriga o arquivamento de documentos por dezenas de anos e cria a necessidade de pagamento de indenização pelo
tempo de serviço do representante comercial. Em sua opinião, a indenização deve ser paga apenas quando há prejuízo moral ou físico. Segundo ele, em uma relação de 20 anos, o representante comercial terá recebido o que era devido e não teria direito a receber indenização pelo futuro. "Se o representante trabalhou 10 anos e a empresa rescindir o contrato, ela tem que pagar 1/12 relativos a esses 10 anos. E se for 20 anos? De 20 anos. E se a empresa passar de pai pra filho com o mesmo CNPJ e der 50 anos? A empresa tem que pagar 1/12 sobre 50 anos.” Conforme o
Edésio fala na Câmara dos Deputados
empresário, situações como essas representam grande insegurança jurídica para as empresas e dificulta a modernização do país.
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O QUE É O CADASTRO POSITIVO? O Cadastro Positivo veio revolucionar a análise e a concessão de crédito no Brasil. Ele reúne, de forma segura, as informações de pagamentos que você já fez ou está fazendo. Esses dados ficam guardados num histórico que leva em conta não apenas o momento atual, mas toda a sua vida financeira recente, isso permite uma análise de crédito mais completa, assertiva e segura. O que muda com a nova lei do Cadastro Positivo? O Cadastro Positivo existe desde 2013, mas, de acordo com a legislação que passou a vigorar a partir de julho, todos os consumidores brasileiros com mais de 18 anos, que possuem movimentações financeiras, estarão automaticamente inseridos para a base de dados desse cadastro. Isso significa que as empresas ganharão muitas oportunidades de criar ou fortalecer relações com seus clientes e gerar novos negócios. As empresas também serão inseridas automaticamente no Cadastro Positivo? Sim, as regras do Cadastro Positivo servem tanto para pessoas físicas quanto para as empresas Porém, os consumidores não são obrigados a permanecer na base do Cadastro Positivo e podem pedir a exclusão dos seus dados de forma gratuita a qualquer momento, assim como podem voltar quando quiser. O cancelamento do Cadastro Positivo pode ser feito pelo SAC 0800-887-9105. As informações sairão automaticamente do banco
de dados e não ficarão mais acessíveis para consulta seja do próprio consumidor ou das empresas que concedem crédito. Quais são os benefícios para mim ou para minha empresa? O principal benefício é que, com o Cadastro Positivo, você vai poder ser melhor avaliado, de forma mais abrangente e justa, pode ter acesso a menores juros e crédito com menos burocracia. Assim, poderá ter mais poder de compra, de acordo com cada perfil, pois para quem analisa, poderá reduzir gastos com processamento de crédito e cobrança de inadimplência, aumentar as vendas e faturamento.
Benefícios do Cadastro Positivo • Facilidade para obter crédito • Facilidade para acompanhar seus pagamentos • Facilidade para acompanhar seu score de crédito • Mais confiança entre lojistas e clientes • Aumento do acesso ao crédito • Diminuição da inadimplência e da taxa de juros
Como Funciona o Cadastro Positivo? Conforme você paga suas contas, em dia, seu comportamento de pagamento é traçado em seu histórico. Assim, as empresas poderão analisar melhor o seu
perfil e não mais apenas se seu nome está negativo ou não. Desta forma, você poderá ter acesso a menos juros e menos burocracia na hora de solicitar crédito. Um consumidor com bom histórico de pagamento, que tenha esquecido de pagar uma conta, pode ser prejudicado? Como o Cadastro Positivo leva em conta todo o histórico e não apenas o momento isolado, pessoas que possuem bom perfil de pagamento têm chances menores de se prejudicarem quando deixam de pagar alguma conta pontualmente ou por esquecimento. No que consiste o histórico de informações de pagamento? Todos os pagamentos a prazo serão levados em consideração, por exemplo, informações sobre os financiamentos, empréstimos, contas de luz, água, telefone, internet, mensalidade escolar, compras a prazo. Todos farão a composição do cadastro. O Cadastro Positivo trará alguns benefícios para as empresas e para o Brasil, haverá o impulso ao crédito seguro, queda da taxa de juros e spreads bancário, redução das taxas de inadimplência, aumento da demanda e oferta de crédito, mercado de crédito mais competitivo, aumento do consumo e do Produto Interno Bruto (PIB). Projeta-se que sejam injetados R$ 135 bilhões na economia brasileira devido a implantação do Cadastro Positivo. Vantagens para consumidores, empresas e mercado de crédito. Todos têm a ganhar.
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COJEM 15 ANOS
HOMENAGEM AOS EX-PRESIDENTES O Conselho do Jovem Empreendedor de Toledo, Cojem, abriu as comemorações dos 15 anos de fundação, com homenagem aos ex-presidentes e lançamento da sua nova marca. As atividades alusivas aos 15 anos do Cojem incluem a palestra com a jovem empreendedora do setor de agronegócio e tecnologia, Mariana Vasconcelos, e a realização da 15ª edição do Prêmio Toledo Destaque Empresarial de Toledo, no dia 9 de novembro. Pela ordem cronológica, os presidentes do Cojem foram Hermes João Inacio, Giovana Betti de Paula, Jacinto Alflen, Edilson Backes, Leandro Ramos, Marcos Destefeni, Junior Destefeni, Paulo Victor Almeida, Alexandre Bíscoli, Michel Becker, Paulo Duarte, Marcus Vinícius Malacarne, Carlos Eduardo Tomasini e Lucas Jacobs. Douglas Césaro é o atual presidente.
Hermes Inácio e Douglas Césaro
Giovana Betti de Paula e Douglas Césaro
Jacinto Alfler e Douglas Césaro
Edilson Backes e Douglas Césaro
Marcos Destefeni e Douglas Césaro
Junior Destefeni e Douglas Césaro
Paulo Duarte e Douglas Césaro
Alexandre Biscoli e Douglas Césaro
Michel Becker e Douglas Césaro
Marcos Malacarne e Douglas Césaro
Carlos Tomasini e Douglas Césaro
Lucas Jacobs e Douglas Césaro
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ASSOCIATIVISMO
LIDERANÇAS EMPRESARIAIS CONHECEM A ACIT
Reconhecida como entidade referência dentro do sistema associativista, constantemente a ACIT recebe representantes de diversas regiões interessados
em conhecer de perto o trabalho realizado. Recentemente, comitivas que representam as Associações Comerciais e Empresariais de
São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, e de Mundo Novo, Mato Grosso do Sul, vieram conhecer os serviços e soluções da ACIT, além de suas
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Presidente da ACIT, Marcos Destefeni, e lideranças da ACIAP
boas práticas, em uma história de quase 52 anos de fundação. Foram apresentados os principais produtos e serviços, como Promoções, Feiras, Treinamentos, Convênios, SPC, Empreender, Carta Aval, entre outros, como também sobre a Sociedade de Garantia de Crédito – Garantioeste, criada há cerca de oito anos, com sede em Toledo e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Toledo (Comdet). A troca de experiência é muito importante, avalia o presidente da ACIT, Marcos Destefeni. “É muito bom poder compartilhar nossa conduta diária. Com certeza o aprendizado é mútuo, tanto para quem vê a ACIT como referência, quanto para nós, que podemos aprender ainda mais sobre associativismo, utilizando formas de gerar ainda mais benefícios aos associados.” Após conhecer a entidade, o presidente da Associação Empresarial de São José dos Pinhais (Aciap), Sidnei Nascimento, avalia que a ACIT é uma das melhores Associações do estado do Paraná. “Viemos em
uma caravana de 16 pessoas, entre diretoria e colaboradores, e tivemos nosso objetivo alcançado, em aprender ainda mais sobre como praticar o associativismo.” Para Sidnei Nascimento, o que mais chamou a atenção foi a
Ana Nardi, da ACIT e Larissa Pepe, da ACIPG
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quantidade de associados em Toledo. “Mais de 3.600 sócios, representando quase 43% das empresas locais. Há uma grande diferença, pois estamos com aproximadamente 10% das empresas de São José dos Pinhais e o objetivo é crescer como a ACIT, tanto em número de associados, quanto em sua dinâmica de organização e funcionamento”, aponta. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mundo Novo (Acimn), Júlio Lucca, que a vinda a Toledo é continuidade de um processo interno de desenvolvimento. “São cerca de três anos percorrendo cidades que apresentam bom desempenho nas Associações Comerciais. Sabemos que a ACIT é referência para todo país e foi muito gratificante poder buscar conhecimento junto às boas práticas exercidas em Toledo”, frisa. “Nosso principal objetivo foi conhecer o Comdet, pois temos intenção de criar um Conselho de Desenvolvimento em Mundo Novo, porém não posso deixar
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de valorizar toda a cultura associativista da ACIT e sua importância para a comunidade empresarial e sociedade como um todo. Temos oportunidades de crescimento e estamos buscando nos organizar da melhor forma possível”, relata Júlio Lucca. Participaram ainda dos encontros, o vice-presidente da ACIT, Claudenir Machado, o presidente da Garantioeste, Edson Carollo, acompanhado do conselheiro Danilo Gass e equipe técnica da garantidora de crédito, além do presidente do Comdet, Cézar de Césaro, o executivo Otmar Plec e colaboradores da ACIT. Crescimento conjunto A gerente comercial da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa
• 38 • (Acipg), Larissa Pepe, também visitou a ACIT, com o intuito de buscar subsídios para seu trabalho. “Está no nosso planejamento estratégico visitar entidades em busca de conhecimentos e troca de informações, sempre tendo em vista a melhoria contínua nas soluções empresariais que já possuímos. Consideramos a ACIT como referência em alguns serviços oferecidos e isso motivou minha vinda”, diz Larissa. Ela ressalta que os contatos foram muito produtivos. “Alguns setores chamaram a atenção, como por exemplo, o serviço de Estágios, o qual temos a intenção de implantar, a realização de eventos de formação, como o Conexão Empresarial, a forma de prospecção de associados, a troca de informações com a
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gerência, a coordenação de atendimento, contribuíram com novas ideias para que possamos implementar melhorias na nossa Associação”, afirma. Segundo Larissa, as entidades trabalham de forma parecida, mas sempre há alguns aspectos que cada uma desenvolve que fazem a diferença. “A troca de experiência é importante, porque na verdade, as entidades atuam no sistema associativista como parceiras, há um crescimento conjunto”, aponta. Em maio foram recebidos representantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão (Acicam) e no fim de julho, representantes de entidades e órgãos da região metropolitana de Curitiba conheceram a experiência do Escritório de Compra Toledo (ECT).
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MUDANÇAS NO E-SOCIAL
SISTEMA SERÁ DIVIDIDO EM DOIS ATÉ 2020 O eSocial será substituído por dois sistemas a partir de janeiro/2020. A mudança foi anunciada em julho pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. O governo trabalha para “simplificar” o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Para ele, há “excesso de detalhamento” na alimentação de informações” Segundo Marinho, em janeiro de 2020 vão ser implementados dois novos sistemas. Um para grandes e médias empresas, “já simplificado e desburocratizado”; e outro para pequenas e microempresas, “ainda mais simplificado”. A iniciativa afetará o uso do eSocial para empregados domésticos. “A ideia é
também simplificar para o empregador individual” “O fato de ser dois sistemas não quer dizer que vai aumentar a complexidade. Serão dois sistemas bem mais simples”, promete o secretário. Conforme Marinho, os novos sistemas não incluirão informações tributárias. “A ideia é que a Receita Federal disponibilize a partir de janeiro [de 2020] um sistema próprio diferenciado e também simplificado. E que remanesça no sistema a área de trabalho e de previdência”. “Nós esperamos pelo menos a diminuição dos layouts atuais (...) A ideia é ter uma ferramenta de gestão e de controle da área de trabalho e da previdência que seja amigável por um lado, e por outro que seja confortável – tanto para
quem precisa fazer a gestão pública, que é o governo federal, quanto por quem tem a necessidade de passar essas informações”, explicou. De acordo com o secretário, até a modificação definitiva o sistema permanece em uso e será “customizado” para facilitar o uso. Marinho assinalou que haverá uma sistemática de migração para “não prejudicar” as empresas que investiram “tempo e dinheiro” na alimentação do eSocial. Criado em 2013, o eSocial atualmente unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de
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Quais são as premissas do sistema? • Foco na desburocratização: substituição das obrigações acessórias • Não solicitação de dados já conhecidos • Eliminação de pontos de complexidade • Modernização e simplificação do sistema • Integridade e continuidade da informação • Respeito pelo investimento feito por empresas e profissionais
• 41 • Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal. - Posso deixar de informar o eSocial? Não. O eSocial não está suspenso. Continuam em vigor todos os prazos vigentes para o envio das informações. Apenas novos dados, novas fases, não serão solicitados até a mudança para o novo sistema. E isso será fundamental para a substituição de outras obrigações: além da DCTFWeb em substituição à GFIP, bem como a utilização dos dados do eSocial para concessão de benefícios previdenciários pelo INSS e Seguro Desemprego - que já estão em vigor - foi anunciada a Carteira de Trabalho Digital. Tudo o que está sendo informado ao eSocial servirá para a substituição
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de obrigações acessórias. Mas, para que isso possa ocorrer, é fundamental que o sistema seja continuamente alimentado. - Como ficará o MEI - Microempreendedor Individual, a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte? Essas empresas, além do Segurado Especial, possuem direito a tratamento diferenciado. Eles poderão utilizar o ambiente web simplificado (já disponível para o MEI e o Segurado Especial), nos mesmos moldes do web doméstico, para prestar suas informações. Estarão disponíveis diversas ferramentas para admissão de empregado, folha de pagamento, férias, desligamento, tudo com automatizações e simplificações que permitirão a qualquer um executar rotinas trabalhistas que antes eram restritas a grandes empresas ou escritórios de contabilidade.
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NÚCLEO SETORIAL DE RECURSOS HUMANOS É CONSTITUÍDO NA ACIT Profissionais que atuam com Gestão de Recursos Humanos constituíram novo Núcleo Setorial na ACIT. O encontro de sensibilização, em que houve a apresentação do Programa Empreender e sua metodologia, ocorreu em meados de julho. A constituição do Núcleo atendeu demanda do segmento. De acordo com a diretora do Empreender da Acit, Ana Luiza Duffeck Gruber, a formação de um novo grupo é sempre um desafio, mas também é extremamente gratificante pelos resultados obtidos por meio da união e do desenvolvimento das empresas. “O Núcleo de Recursos Humanos surgiu da necessidade de alguns empresários e profissionais em trocar experiências, receber atualizações e qualificação, tendo em vista que é uma área em constante mudança. O grupo gostou bastante do Programa e votou por iniciar
Ana Luiza Gruber, diretora do Empreender fala ao novo grupo
as atividades e se constitui, portanto, o vigésimo dentro da nossa Associação”, relata a diretora. Em dezembro o Programa Empreender completa 20 anos de
implantação na ACIT, contando com 20 Núcleos, sendo Setoriais e Multissetoriais. O Empreender visa organizar empresas dentro de cada segmento para desenvolver e fortalecê-los.
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EM DECISÃO CONJUNTA, EXPOSITORES E ORGANIZADORES ADIAM A 6ª FEMAI Em decisão conjunta entre a Comissão Organizadora e expositores, foi adiada a realização da 6ª Feira de Máquinas, Automação e Indústria (Femai), em reunião realizada na ACIT. Realizada a cada dois anos, a Feira visa apresentar os segmentos da indústria, máquinas, automação e serviços e estava programada para o período de 18 a 20 de setembro, no Centro de Eventos Ismael Sperafico. A sexta edição será realizada em 2021. Os trabalhos de organização vinham sendo realizados há alguns meses, contudo o cenário econômico e perspectivas contribuíram para a decisão. “O momento requer caute-
la, por isso, foi promovida a discussão em conjunto com os expositores para a tomada de decisão. O mercado está cada vez mais dinâmico, o negócio de feiras está passando por transformações e é preciso repensar e remodelá-lo”, explica o diretor de Feiras, Eventos e Turismo, Gilberto Menoncin. O adiamento da Femai foi decisão unânime entre os expositores. Entre eles, Douglas Césaro, da São Jorge Locadora de Máquinas, empresa que participou das cinco edições, ressalta que a Feira tem grande importância para o segmento industrial do município, no entanto, pela análise do cenário, adiá-la é a melhor atitude. “A Feira é importante para nossa
empresa, no entanto, o investimento não é pequeno e analisando o panorama geral, adiar é a decisão mais assertiva.” Mayron Eliton, da Spot Light Luminárias - que participou de três edições, destaca que a Femai tem trazido resultados positivos para a empresa, contudo, defende que é preciso repensar o modelo. “Participamos também da Mercoagro, uma feira de renome em Chapecó, que também teve que ser remodelada para encontrar o melhor caminho e ter sucesso”, frisa. A ACIT formará uma comissão, com a participação de expositores, para estudar as remodelações a serem feitas para a edição de 2021.
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AEROPORTO MUNICIPAL DE TOLEDO
SEIS MESES DECOLANDO PARA O PROGRESSO O município de Toledo comemorou importante marco do desenvolvimento no dia 9 de julho: seis meses de voos comerciais realizados pela Azul Linhas Aéreas no Aeroporto Municipal Luiz Dalcanale Filho. Mas não apenas isso, três dos seis meses foram de voos diários, de domingo à sexta-feira com o avião praticamente lotado. Até aquela data, a aeronave ATR-72 já tinha decolado mais de 80 vezes de Toledo levando em média 60 pessoas para Curitiba. Já são mais de 4,5 mil pessoas embarcadas e 4,2 mil desembarcadas em Toledo nesse período. Os dados não são apenas números, eles representam o grande potencial de Toledo no desenvolvimento econômico. É o reflexo dos R$ 2,2 bilhões de Valor
Bruto de Produção (VBP) só em 2018, que mantém Toledo em 1º lugar em todo o Paraná há mais de dez anos. É o reflexo do trabalho de pessoas que acreditam em Toledo, como Augusto José Sperotto, sócio proprietário e diretor da Fiasul Indústria de Fios Ltda. Agora que o aeroporto de Toledo tem voos comerciais, Sperotto utiliza os serviços quase que semanalmente. Para ele, ter a possibilidade de embarcar na própria cidade faz toda a diferença. “Isso encurta o caminho. Nós perdemos menos tempo com deslocamento e, muitas vezes, é o que faz a diferença nos negócios. Representa um crescimento para Toledo e para toda a região, pois é mais perto para quem vem de
Palotina, Guaíra e até Mato Grosso do Sul”. Sperotto acrescenta que ter que embarcar em Foz do Iguaçu, por exemplo, representa um aumento de três a quatro horas na viagem, que por sua vez custa caro para as empresas. “Nós nunca imaginávamos que poderíamos ter voos comerciais diários na nossa cidade, sobretudo, com a lotação que está tendo. É um resultado positivo para o município e para nós (empresários) que acreditamos e investimos dinheiro no aeroporto desde o início”. O presidente da ACIT, Marcos Destefeni, também ressalta sobre a procura pelo transporte aéreo. “Quando trabalhamos com a Prefeitura para trazer os voos para cá não imaginávamos a grandiosi-
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Já foram mais de 80 voos para Curitiba com avião praticamente lotado dade dessa demanda. Isso mostra a viabilidade e sucesso do projeto, agora vamos lutar pela ampliação desses voos”. “O aeroporto é um elo de logística importante para o desenvolvimento econômico do nosso muni-
cípio e de toda região Oeste. A administração luta para proporcionar desenvolvimento para a cidade, mas também oferecer qualidade de vida para os seus moradores. Isso acontece em todos os setores”, afirma o prefeito Lucio de Marchi. Potencial O potencial do Aeroporto Luiz Dalcanale Filho vai ainda mais além. A Prefeitura por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, de Inovação e Turismo (Deseco) busca a certificação definitiva do aeroporto junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que vai possibilitar expandir as rotas e ampliar a gama de serviços do local. A obtenção da certificação exige que o aeroporto atenda parâmetros de segurança obrigatórios estabelecidos pela Anac,
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que, conforme explica o diretor do aeroporto de Toledo, Luciano Puzzi, já estão praticamente 100% de acordo com a legislação. Recentemente foi instalada a sinalização vertical e está em pleno funcionamento. Ela é a orientação para os pilotos e garante maior segurança para as aeronaves no pátio. “Vamos protocolar junto à Anac o pedido de vistoria e esperar que venham liberar a certificação definitiva”. Para que os voos comerciais pudessem ser implantados no Aeroporto Luiz Dalcanale Filho, houve importantes investimentos financeiros e muita dedicação dos envolvidos. A atual gestão municipal já investiu mais de R$ 4 milhões em reforma e adequação do espaço nos últimos dois anos. O Aeroporto também contou com o investimento da ACIT de R$ 700 mil.
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