Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP - Ed. 86 - Out/Nov/Dez - 2017
Jesus, Gandhi e a Paz Por Adilton Pugliese
Li, algures, que num discurso proferido na Cidade de Boston, em 10.11.1948, logo após o m da Segunda Guerra Mundial, um representante das forças armadas dos Estados Unidos da América do Norte, o general Omar Bradley (1893-1981), declarou: Nós temos excesso de homens de ciência, mas escassez de homens de Deus. O homem desvendou o mistério do átomo, mas rejeitou o Sermão da Montanha. O nosso mundo – continuou o general – é um mundo de gigantes nucleares e de pigmeus morais. Sabemos mais a respeito da guerra do que a respeito da paz; mais a propósito de matar do que a propósito de viver. Sessenta e cinco anos após esse pronunciamento do general americano, podemos dizer que o seu diagnóstico ético continua a merecer considerações e re exões. Contudo, podemos também a rmar que no mundo têm surgido muitos gigantes morais, autênticos gigantes da paz. Um desses grandes exemplos foi o líder indiano Mohandas Karamchand Gandhi, nascido em 02.10.1869 e falecido em 30.01.1948, conhecido mundialmente como MAHATMA (grande alma) GANDHI. Um gigante da paz. A vida desse extraordinário homem que foi Gandhi é fascinante e estimuladora. Como todos sabem o Mahatma se notabilizou na História pelas suas iniciativas em torno da não violência. Os seus feitos, os seus pensamentos ultrapassaram as fronteiras da Índia, e sua mensagem se propagou pelo mundo, sua mensagem em torno da conquista da paz.
|Foto: Divulgação vinculado à vida e à mensagem do maior líder ético, pací co e paci cador da História da Terra, que é Jesus de Nazaré. Em 1942, o escritor Louis Fischer, que teve a oportunidade de conviver com 1 Gandhi e escrever a sua biogra a, era hóspede do Mahatma e notou que a única decoração que havia nas paredes de barro da pequena choupana onde Gandhi vivia era uma estampa em preto e branco de Jesus Cristo. Embaixo da estampa estava escrito: Ele é a nossa paz. O biógrafo pergunta então a Gandhi o que signi cava aquilo, já que ele, Gandhi, não era cristão, era hindu. E o Mahatma responde: Eu sou cristão, hindu, muçulmano e judeu, a rmando, assim, a sua compreensão em torno da família e da religião universais.
“A não violência é o artigo número um de minha fé e é também o último artigo do meu credo”, declarava ele.
Antes do início de todo o seu esforço para a independência da Índia, Gandhi viveu três anos em Londres, a partir de 1888, onde fez muitas leituras importantes para o seu desenvolvimento intelectual. Um dos estudos que ele fez foi em torno da Bíblia, consoante relata o biógrafo.
O idealismo de Gandhi, em torno da paz mundial, tem raízes profundas e está
Ao ler o Novo Testamento, comove-se até às lágrimas e no discurso do Cristo,
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exarado no Sermão da Montanha, narrado com letras de ouro pelos evangelistas Mateus e Lucas, ele encontra os princípios que se harmonizavam com o seu pensamento, levando-o a vacilar durante certo tempo entre o Cristianismo e o Hinduísmo. O Sermão da Montanha foi direto ao meu coração, declara ele, deleitando-se com os discursos formosos de Jesus: Eu vos digo que não resistais ao mal; se alguém te ferir na face direita apresenta-lhe também a outra; perdoa aos homens as suas ofensas; não queirais acumular tesouros na Terra, porque onde está o teu tesouro, aí está o teu coração. Mais tarde ele diria: Se toda a literatura da Humanidade perecesse e somente restasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido. Nos ensinos de Jesus, portanto, estão as diretrizes indispensáveis para adotarmos atitudes corretas e sensatas em torno de um estado de paz. Parodiando uma expressão latina (Si vis 2 pacem para bellum) podemos dizer: Se queres a paz, prepara-te para a paz! Adotando como modelo os exemplos de Jesus e de Gandhi. 2
. Louis, FISCHER. Gandhi, sua vida e mensagem para o mundo. Editora Martin Claret, 1983. - . “Se quiseres a paz, prepara a guerra.”
Editorial
Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP
Publicação Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes (Santo André) Presidente: Terezinha Sardano 1º Vice-Presidente: Baldir Padilha 2º Vice-Presidente: Miguel Sardano Rua Bela Vista, 125 – Jd Bela Vista Santo André – SP - CEP: 09041-360 Tel: (11) 4994.9664 - www.cebezerra.org.br Revisão: Miguel Sardano e Rosemarie Giudilli
Mais um ano que se vai tragado pelas voragens implacáveis do tempo. O tempo passa, mas nós camos. Tempo, capital que temos. É a fortuna da vida que todos possuímos. Ninguém, entre os mortais, é destituído dessa riqueza preciosa. É Deus investindo em nós. É o talento que deve ser aplicado em benefício de nós mesmos e, por extensão, ao nosso próximo, às causas nobres, ao BEM coletivo. O voluntário, é aquele cidadão ou cidadã, cuja sensibilidade alcançou um alto grau de consciência de dever e concluiu
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Instituição Amélia Rodrigues Manoel Philomeno de Miranda Sábados 15h Centro Espírita Bezerra de Menezes André Luiz - Segundas: 20h Obras Espíritas: Autores diversos Terças:20h
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A irresistível atração pela vida alheia Por Roosevelt Thiago Encanta nossa curiosidade a irresistível atração que sentimos pela vida alheia, sentimento capaz de tirar o foco de nossa própria vida e deixar naufragar nossos interesses para acompanhar aquilo que não nos diz respeito. Filoso camente, diríamos que liberdade é algo tão fascinante, que queremos até a dos outros, a nal, ao observar os tropeços alheios, fazemos parecer com que nossas quedas pareçam menores, num jogo de ilusões e desvios de responsabilidades. En m, quando falamos dos outros, evidenciamos mais quem nós somos do que de quem falamos, pois exteriorizamos a forma felina e maldosa ou a postura compreensível e nobre de ver tudo à nossa volta. Baseados no Evangelho em II Tessalonicenses 3:11 “Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia”, somos impelidos a destacar que os que “se intrometem na vida alheia” andam desordenadamente, aspecto que põe em evidência uma conduta condenável pelos padrões morais. Somente a infantilidade moral e espiri-
tual justi ca a utopia de crer que o que acontece na vida do outro não tenha os mesmos riscos de ocorrer em nossa própria vida. Isso nos faz sentir à parte da vida, como espectadores da vida alheia, roubando atenção da nossa, que ca negligenciada à falta de rumo e controle, sendo conduzida por Espíritos que cintilam na mesma faixa de maldade e cegueira. Na verdade, quando o assunto é a vida alheia, os mais comprometidos com esse vício preferem nem saber – assim podem inventar à vontade... Mas, falar sem compromisso com a verdade é sempre prova moral, medindo a capacidade de resistir ao mal gratuito ou calculado, visando a benefícios ou simplesmente a nos sentirmos melhores, contudo é conduta sempre condenável. E para salientar ainda mais a gravidade de tal ação, citamos nas alegorias dos Salmos capítulo 101:5 a seguinte expressão: “Aquele que difama o seu próximo às escondidas, eu o destruirei” ensinamento que corrobora o perigo dessa postura, uma vez que gera desajustes na vida alheia, muitas vezes, promovidas “nas melhores intenções”,
|Foto: Divulgação mais com os piores valores. Quantas vezes, ao sabermos de algo constrangedor referente à vida dos outros, acreditamos ser os espectadores do escândalo do próximo sem perceber que somos nós que estamos em plena prova de resistência de divulgação, daquilo que acreditamos ser. Entretanto, o que mais nos atrai na vida do próximo são as realizações e atitudes, pois a única saída aos Espíritos fracos quando não falta coragem de fazer ou realizar, é criticar quem faz... Quando o pássaro é criado em gaiola, acredita que voar seja um defeito!
Fonte: http://rooseveltat.blogspot.com.br
FAMÍLIA, JUVENTUDE E EDUCAÇÃO Autor: Alvaro Chrispino
A presente obra busca auxiliar no entendimento dos fenômenos que envolvem a família contemporânea, especialmente no processo da educação da juventude. A partir da visão espírita – iniciando em O Novo Testamento, a Codi cação Espírita e as obras da benfeitora Joanna de Ângelis – auxilia no entendimento da complexidade do tema, contribuindo para decisões mais esclarecidas que todos precisamos tomar. Por outro lado, as pesquisas atuais sobre juventude contribuem para que os pais em geral, e os pais espíritas em particular, entendam melhor quem são, o que pensam e o que fazem os jovens de hoje. É uma obra que auxiliará a Família no importante papel da Educação da Juventude sob as luzes do Evangelho de Jesus.
Editora: EBM Televendas (11) 3186-9766
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Divaldo participa do 31º Encontro Fraternal na Amélia Rodrigues Orador enfatizou a necessidade de acendermos a luz da solidariedade sobre a sombra da agressividade Por Djair de Souza Ribeiro No dia 24 de setembro, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco esteve presente no 31º Encontro Fraternal, realizado na Instituição Amélia Rodrigues, em Santo André (SP). Mais de 3.500 pessoas prestigiaram o evento, que contou com um minisseminário no período da manhã, seguido de autógrafos de livros, durante à tarde, e palestra de encerramento, após 18hs. O tribuno iniciou relatando as pesquisas realizadas em múmias encontradas em Washington, nos Estados Unidos, que teriam vivido há 9000 anos; uma outra identi cada como o Homem de Lindow, no Reino Unido, que teria morrido há 2000 anos e ainda outra identi cada como Otzi (Múmia de Similaun), encontrada em 1991, nos Alpes austríacos, e que teria vivido nas proximidades do local onde foi encontrada, há 5.300 anos.
De acordo com o orador, graças aos equipamentos e técnicas modernas, médicos, paleontólogos e legistas forenses lograram descobrir detalhadas informações a respeito dos hábitos sociais. Apesar da diferença da localização geográ ca, bem como da idade cronológica de suas existências, há um fator comum encontrado na exumação dessas múmias: todas foram vítimas de violência. Divaldo formulou então uma pergunta retórica: “Qual a razão de tanta agressividade que vem acompanhando a humanidade desde seu início? Como pode a humanidade, que vem descobrindo as maravilhas do Universo, ainda deixar preponderar a agressividade em seu comportamento?” O médium abordou as conquistas da Ciência, que permite ao ser humano deslumbrar-se com as luzes do conhecimen-
to e dos segredos da vida, da matéria e do Universo, mas que se perde nas Sombras da ignorância e da agressividade. Com uma habilidade primada pela simplicidade, ilustrando profundo conhecimento, Divaldo abordou o fenômeno do Big Bang quando, para a Ciência, teve início, há 14 bilhões de anos, o Universo, o espaço, o tempo, a matéria e a energia. Divaldo passou então a elaborar a evolução antropossociopsicológica da humanidade revelando que alimentar-se, abrigar-se e reproduzir-se compunham os instintos básicos que moviam as ações humanas. “Surge, então, a primeira emoção: o Medo que, por sua vez, gera a suspeita, a descon ança, a
|Divaldo recebeu homenagem da Creche e C. E. Bezerra de Meneses - Foto: Bárbara Almeida
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âmago a Agressividade. “Nesses momentos NÃO devemos tomar nenhuma atitude até nos acalmarmos. Não devemos valorizar o mal que pulula à nossa volta nem permitir que nos tirem a alegria de viver. Hoje, nesses dias tão atormentados e atormentadores, devemos buscar Jesus, re etir acerca de Suas palavras e vivenciá-las mantendo nossas mentes a Ele vinculadas pelos pensamentos de teor elevado”, observou o orador. |Conferencista falou para público de mais de 3 mil pessoas - Fotos: Bárbara Almeida
ansiedade e a timidez”, relatou. Logo em seguida, surge a segunda emoção: a Ira a se desdobrar em raiva, ódio, o desejo de vingança. Mais tarde desponta a terceira emoção: o Amor, sentimento do qual Jesus é o grande expoente por divulgá-lo e principalmente vivenciá-lo. A parábola do Bom Samaritano ilustra com inigualável valor o convite a amarmos até os nossos inimigos. Autodescobrimento Encaminhando o tema, Divaldo utilizouse de Piotr Ouspensky (discípulo de George Gurdjieff) ambos lósofos do autoconhecimento que apresentou nos EUA, na década de 50, uma série de conferências, apresentando o Terceiro Caminho: O Autodescobrimento. “O Autodescobrimento é a nossa prioridade: a viagem Interior que nos auxiliará no reconhecimento das múltiplas imperfeições que aguardam serem, ainda, identi cadas para depois, então, serem transformadas em virtudes como também daquelas outras que apesar de já reconhecidas aguardam nossa decisão rme para sublimá-las”, ressaltou. Como grande mensagem, Divaldo nos
convida a buscarmos aproveitar a nova oportunidade que tanto pedimos antes do retorno ao corpo físico. “Esforcemonos por encontrar um sentido psicológico para nossas existências, pratiquemos o bem e a Solidariedade. Mesmo nesses dias difíceis deixemos brilhar a luz de Jesus a iluminar os nossos dias e todos os nossos momentos e optemos por amarmo-nos uns aos outros como Ele nos ama. Tenhamos certeza de que a vida é aquilo que dela fazemos”. Dessa forma, Divaldo adverte e recomenda para não nos a igirmos por acontecimentos tristes. “Quando algo desagradável nos acontecer devemos efetuar uma autoanálise e questionarmos nosso estado emocional. O convite maior é para mudarmos as nossas paisagens mentais e não reclamarmos, mas buscar nos exemplos de Jesus a prática do amor e da solidariedade, buscando superar a agressividade que nos acompanha de tempos imemoriais”, frisou. E disse ainda para nos lembrarmos das palavras do Amigo Jesus nos momentos em que a ira, a raiva e a mágoa alimentarem o nosso contumaz inconformismo, fazendo brotar do nosso
No nal do evento, pela psicofonia abençoada de Divaldo Franco, o espírito Dr. Bezerra de Menezes deixou sua mensagem instrutiva, e ao mesmo tempo acolhedora, estimulando-nos à prática do amor visando auxiliar e redimir milhões que sofrem no desespero e no desencanto. Em homenagem aos 90 anos de idade, completos em maio desse ano, e 70 de atividades no meio Espírita, Divaldo Franco recebeu das mãos das crianças da Instituição Amélia Rodrigues placa comemorativa intitulada 'Messe é colheita”, presente também ofertado pelo Centro Espirita Dr. Bezerra de Menezes, de Santo André (SP).
A integra do
31º Encontro Fraternal com Divaldo Franco está gravada em CD e pode ser adquirida por meio do site: www.megalivros.com.br ou Tel.: (11) 3186-9788 Note Bem|05
A Justiça e a Bondade Por Richard Simonetti Dionísio, o Velho (430-367 a.C.), general astuto e hábil, salvou Siracusa do domínio de Cartago, tornando-se rei. Sua fama era péssima. Impunha-se pela força e a crueldade. Não obstante, tinha seus temores. Como todos os tiranos, trazia as barbas de molho; descon ava de tudo e de todos. Imaginava-se prestes a ser envenenado ou apunhalado por covardes traidores e implacáveis inimigos. Um de seus cortesãos, Dâmocles, incensava a vaidade do tirano, situando-o como alguém invejável por suas riquezas e poderes. Dionísio dispôs-se a demonstrar-lhe que não era bem assim… Certa feita o convidou a tomar seu lugar numa festividade. Seria rei por uma noite, a m de experimentar as delícias do poder. Em plena euforia, cercado de aduladores, Dâmocles sentia-se o dono do Mundo, ainda que por breves horas. Extasiava-se, quando, ao olhar para o teto, pôs-se trêmulo e apavorado. Viu uma espada a adíssima, suspensa sobre sua cabeça, tendo a sustentá-la frágil crina de cavalo.
apavorante: A espada poderia desabar sobre sua cabeça, perfurando-lhe os miolos. Podemos imaginar o que foi aquela noite para o pobre cortesão… *** A espada de Dâmocles simboliza a precariedade das situações humanas. Doenças, di culdades, problemas, desilusões, amarguras, dores, acidentes, roubos podem nos atingir inesperadamente. A própria morte, não raro, aproxima-se sorrateira. Age como um ladrão. Não sabemos quando, onde e como se apresentará. Viver é um risco. É por isso que muita gente situa-se inquieta, tensa, nervosa, à maneira do apavorado cortesão. Não obstante, podemos conservar, em qualquer situação, a capacidade de viver tranquilos e felizes. Basta lembrar que, acima das contingências humanas, há a presença soberana de Deus, o Senhor Supremo.
|Foto: Divulgação Refrigera a minha alma. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo… Proclama o apóstolo Paulo (Romanos, 8:31): Se Deus estiver conosco, quem estará contra nós? É exatamente assim, amigo leitor. Considerando que Deus está sempre conosco, não há por que temer absolutamente nada, nem mesmo a morte. O Senhor nos amparará quando ela nos embarcar, inexorável, no comboio para o Além, desdobrando-nos novas experiências.
Dionísio explicou-lhe que essa era sua própria condição.
Diz o salmista (Salmo 23):
Permanentemente ameaçado por incontáveis perigos.
Nada me faltará.
Devemos considerar apenas uma questão pertinente, algo de que devemos cogitar todos os dias, ajudando-nos caminhar sem desvios e com segurança:
Deitar-me faz em pastos verdejantes.
- Estamos com Deus?
Já que Dâmocles quisera desfrutar os prazeres do poder por uma noite, experimentaria, também, a perspectiva
O Senhor é o meu pastor.
Guia-me mansamente a águas tranquilas.
Do livro Rindo e Re etindo com a História, Editora Candeia.
Encontro com Divaldo Franco Apresentação
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Dimensões espirituais do Centro Espírita Por Suely Caldas Schubert Costumamos frequentar o Centro Espírita durante anos sem atentarmos para aspectos mais profundos da sua importância, pois o vemos apenas como o local onde vamos buscar ajuda, consolo, amparo e esclarecimento, e onde se tem um bom ambiente espiritual, apropriado para as reuniões espíritas. Não nos damos conta de toda a complexa estrutura espiritual que mantém uma sede de atividades espíritas, no âmbito dos encarnados, para que ela possa atuar nos dois planos da vida. Entretanto, há alguns anos, estamos sendo conscientizados, principalmente através de mensagens dos Instrutores Espirituais, do que é, na realidade, o Centro Espírita e a premente necessidade que temos de adequá-lo e preserválo de acordo com as diretrizes da Codi cação, bem como dos cuidados com que a Espiritualidade Maior cerca e dispensa, ao longo do tempo, aos núcleos espíritas que estão incluídos entre os que são merecedores dessas providências, pelo trabalho sério, nobre e edi cante que realizam. O Espírito Manoel Philomeno de Miranda relata no capítulo 21 do livro “Tramas do Destino”, como são os planejamentos espirituais de um Centro Espírita, inclusive relatando os compromissos assumidos pela equipe espiritual que trabalharia diretamente com os encarnados, junto àquele que seria o seu patrono, no caso o Espírito Francisco Xavier, que foi abnegado trabalhador do Cristianismo no século XVI.1 Iremos enfocar aqui alguns desses planejamentos do plano extrafísico, e
|Foto: Divulgação como são efetuados na prática pelos Benfeitores Espirituais, fazendo uma re exão em torno da participação dos encarnados, enquanto tarefeiros da seara espírita. Alicerces espirituais O Centro Espírita é muito mais do que a casa física que lhe serve de sede. Transcende às paredes, aos muros que o circundam e ao teto que o cobre. Em verdade, o Centro Espírita é um complexo espiritual em que se labora nos dois planos da vida, a física e a extrafísica, e com as duas humanidades, a dos encarnados e a dos Espíritos desencarnados. Em razão disso, as providências e cuidados da Espiritualidade Maior são imensos quanto ao planejamento e à organização de uma instituição espírita. Já há muito sabemos que as plani cações espirituais antecedem as dos encarnados, por isso se diz, comumente, quando se pensa e projeta uma obra espírita, que esta já estava edi cada na Espiritualidade. O que é real e verdadeiro. Os alicerces espirituais, portanto, são “levantados” bem antes, servindo de modelo para a obra que se pretende edi car no plano terreno. O Centro Espírita não é a casa onde ele se abriga, mas, sim, o labor que ali se desenvolve, o ambiente que se cultiva e
preserva, a organização intemporal que o orienta e assessora, os objetivos e nalidades que o norteiam, o ideal e o sentimento com que o conduzem. Por isso prescinde a obra espírita do luxo e do supér uo para atender à simplicidade e ao conforto que a tornem acolhedora. As suas bases, os seus alicerces espirituais assim argamassados farão com que a obra se erga rme na Terra e permaneça de pé vencendo as tormentas e vicissitudes humanas. É “a casa edi cada sobre a rocha”, de que nos fala Jesus, capaz de resistir através dos tempos. Mas que só se materializará se a equipe encarnada colocar dia a dia os tijolos do amor e o cimento da perseverança; se os labores ali efetuados levarem o sinete da caridade e do desinteresse pessoal, transformando-se assim em templo e lar, hospital e escola. Rea rmamos: para isto não há necessidade de que a obra seja luxuosa ou grandiosa; ela poderá ser uma casinha simples, despojada, de acordo com a realidade local, e ter uma atmosfera espiritual resplandecente, resultante do trabalho que ali se realiza, pois no dizer de Léon Denis “no mais miserável tugúrio há frestas para Deus e para o In nito.” 1
Divaldo P. FRANCO, Tramas do Destino, pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 7. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2000, cap. 21, p. 196.
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