Note Bem 101 - Voz do coração?

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Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP - Ed. 101 - Jul/Ago/Set - 2021

Voz do coração? O Dr. Paul Pearsall, neuropsicólogo da Universidade do Havaí (USA), em seu maravilhoso livro “Memória das Células”, após apresentar e debater sobre a conhecida voz do coração, defende a sua tese, abordando com cuidado o mecanismo das células, seu funcionamento, sua memória e outras peculiaridades. Em determinado momento na obra referida, acentua: “Você sabia que o coração pensa, lembra, comunica-se com outros corações, ajuda a regular o sistema imunológico, armazena informações que pulsam…?”, con rmando que também participa de nossas decisões e que devemos estar atentos à sua comunicação. Quando Allan Kardec escreveu “O Livro dos Espíritos”, na questão de número 459 indagou: In uem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

mes da razão, consoante a loso a do Iluminismo, até mesmo tocando, sentindo, e, quando estamos decididos e avançamos, a voz do coração faz-nos mudar totalmente, resultando em bênção o empreendimento que, se houvesse seguido outro roteiro, teria sido um desastre. A crença na imortalidade da alma levanos ao conceito de que estamos sempre acompanhados por aqueles que nos amaram e/ou nos odiaram enquanto se encontravam na vilegiatura carnal. Ao responder com segurança a Allan Kardec a indagação feita, os guias da humanidade conclamam-nos a viver conforme os padrões digni cantes do dever, os postulados éticos estabelecidos, as regras do comportamento saudável.

Eles responderam: “Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.

Assim procedendo, geramos uma vibração de identidade com os Espíritos Nobres que se nos acercam e inspiram-nos o mais correto comportamento em todos os instantes da nossa existência.

Em nossa luta quotidiana, não poucas vezes procuramos agir conforme os dita-

Quando isso não ocorre, e nos encontramos com a mente viciada, domina-

dos por hábitos doentios e perversos, tornamo-nos instrumentos de Espíritos equivalentes, porquanto os atraímos por a nidade vibratória. A voz do coração provém desses verdadeiros anjos guardiães, quando nos candidatamos a realizações enobrecedoras e ao próprio progresso nas suas diversas facetas. A cada dia defrontamos situações complexas e de difícil atendimento que nos exigem re exão e cuidado, a m de que possamos manter a paz de espírito e a alegria de contribuir para o bem-estar pessoal, assim como da sociedade. Quando ocorre o contrário, surgem as obsessões, os disparates, as a ições consumptíveis e os desastres de várias ordens. Assim sendo, procuremos ouvir a voz do coração, mantendo conduta exemplar em todas as circunstâncias. Por Divaldo Franco, Professor, médium e conferencista espírita. Artigo publicado no Jornal A Tarde (Bahia), coluna Opinião,15/abril/2021.


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