Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP - Ed. 100 - Abr/Mai/Jun - 2021
Ainda a pandemia
A grande catástrofe da pandemia que aturde a humanidade merece consideração especial de todos nós. Quando esperávamos que fosse diminuir a contaminação, eis que irrompe mais devoradora e cruel do que nas fases anteriores. As providências tomadas pelas autoridades têm objetivado diminuir o contato entre os indivíduos, mantendo os cuidados estabelecidos como preventivos. Nada obstante, a rebeldia sistemática das criaturas humanas procura meios inadequados para se divertir, organizando festas, nas quais as precauções recomendadas são todas relegadas a plano secundário.
Inevitavelmente, depois desses prazeres não justi cáveis, aumenta o número de pessoas contaminadas e, naturalmente, a pandemia permanece alastrando-se. Esta é uma enfermidade que nos exige muito cuidado para não serem contaminadas as pessoas ainda saudáveis. Nem todo indivíduo que se encontra infectado experimenta os sinais que caracterizam a presença da enfermidade. Pode alguém estar infectado e não apresentar qualquer um dos seus sintomas clássicos. Apesar disso, o paciente pode continuar contaminando todos aqueles com os quais mantenha contato. Temos lido nas comunicações sociais casos terríveis, entre outros, muito me impressionou aquele de um jovem que no Natal, sentindo-se muito bem, foi visitar a família. Os seus pais idosos e seus irmãos, uma moça e um rapaz receberam-no com muita alegria. Logo depois, o genitor apresentou os
sintomas típicos da Covid-19 e foi piorando, apesar do tratamento médico. Internado de emergência, foi levado à UTI, entubado e três dias após veio a falecer. Nesse ínterim, a sua esposa igualmente adoeceu e foi transferida para outro hospital, onde atingiu um nível de UTI, vindo a desencarnar em grande desesperação. Nesse momento, o casal de lhos também apresentou os mesmos sintomas e, para sintetizar, em 40 dias morreram os pais e os irmãos daquele paciente aparentemente saudável, que agora, depois do tratamento conveniente, sente-se culpado por haver sido um instrumento de destruição da sua família. É fácil imaginar-se a angústia, o desespero e a culpa que este jovem experimenta, apesar de encontrar-se curado. Temos a falsa ideia de que nos não
contaminamos até o momento em que já é tarde demais. Não facilitemos de maneira nenhuma o contágio perigoso. Evitemos a proximidade das demais pessoas, usemos máscara e utilizemos o álcool em gel após lavar as mãos com muito cuidado e demoradamente com sabão. Lemos nas redes sociais pedidos desesperados para que envolvamos pessoas queridas no elevado mister das orações, no entanto, muitos daqueles que se encontram afetados provavelmente se descuidaram e agora sofrem o desespero da enfermidade cruel.
Por Divaldo Franco, Professor, médium e conferencista. Artigo publicado no Jornal A Tarde (Bahia), coluna Opinião,15 de abril de 2021.
Editorial
Note Bem 100ª edição
Foi em maio de 1984 que lançamos a primeira edição do nosso Boletim Informativo Note Bem, destinado a divulgar as atividades do Centro Dr. Bezerra de Menezes, em Santo André, portanto, há 37 anos. Nessa data o Centro Espírita completava 8 anos de sua fundação. Era produzido em mimiógrafo pelo nosso amigo Wilson Gonçalves, um dos nossos primeiros colaboradores do “Bezerra”. Wilson e sua esposa se desligaram da nossa casa Espírita para fundarem o Centro Espírita Anália Franco, na Cidade São Jorge, em Santo André, mas continuou frequentando as reuniões e fazendo palestras no “Bezerra”,
trata-se de uma excelente pessoa e um tarefeiro espírita cristão dedicado. Nosso boletim passou por vários formatos até chegar ao padrão atual, graças à colaboração da LIS Grá ca na pessoa de seu Diretor Leonardo Gameira. No começo as edições eram de poucos exemplares que eram distribuídos somente entre nossos frequentadores. Atualmente, a tiragem trimestral é de 5.000 exemplares distribuídos para vários Estados brasileiros e exterior. Agradecemos a Distribuidora e Livraria Liberdade e Consciência, nossa parceira em Santo André, que faz a distri-
Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes
Instituição Amélia Rodrigues
Rua Bela Vista, 125 - Jd. Bela Vista Santo André - SP - Tel.: (11) 4994-9664
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buição do nosso noticioso. Assim sendo, congratulamo-nos com todos nossos leitores e com todas as instituições espíritas que recebem o Boletim gratuitamente. Com votos de paz e muita luz para todos.
Miguel Sardano: 2º Vice-Presidente
Publicação do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes | Santo André - SP
Publicação Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes (Santo André) Presidente: Terezinha Sardano 1º Vice-Presidente: Baldir Padilha 2º Vice-Presidente: Miguel Sardano Rua Bela Vista, 125 – Jd Bela Vista Santo André – SP - CEP: 09041-360 Tel: (11) 4994.9664 - www.cebezerra.org.br Revisão: Miguel Sardano e Rosemarie Giudilli Jornalista Voluntária: Suzete Botasso Projeto Gráfico e Diagramação: Marco Beller – (11) 4438.8834 Impressão: Lis Gráfica e Editora - (11) 3382.0777 Tiragem Gratuita: 500 exemplares Copyright Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo deste informativo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da entidade.
O necessário Mas uma só coisa é necessária. – Jesus (Lucas, 10:41.)
Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as consequências de tuas palavras.
Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve…
Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.
Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do serviço, uma vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação. Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.
Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis. Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos. “Uma só coisa é necessária”, asseve-
rou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e ativa. Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse “necessário”, cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito. Fonte: Do livro “Vinha de luz”, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, da FEB Editora).
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A velhice Que os velhos sejam sóbrios, respeitáveis, sensatos, fortes na fé, na caridade e na perseverança. Paulo. Tito,2:2 (Bíblia de Jerusalém) O número de pessoas idosas vem aumentado signi cativamente nas duas últimas décadas, no Brasil e fora do país. O relatório nacional sobre envelhecimento da população brasileira — documento elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores e representantes o ciais dos estados e da sociedade civil — indica que os brasileiros com idade acima de 60 anos que representava, em 1940, 4% da população, passou para 9% no ano 2000. Além disso, tem aumentado o número de pessoas com idade acima de 80 anos que totalizava 166 mil, em 1940, e quase 1,8 milhões em 2000 (representando 12,6% da população idosa e 1% da população total). O prestigioso U.S. Bureau of Census informa que cerca de três milhões de americanos têm atualmente 85 anos de idade ou mais. É o segmento da população dos Estados Unidos que revela maiores taxas de crescimento, abrangendo o surpreendente valor de 274% entre 1960 e 1994, período no qual a população idosa duplicou e a população total cresceu somente 45%. E vejam: esses são dados do início do século! A situação, hoje, ampliou. Divaldo Pereira Franco entende que a “questão da idade é mais psicológica do que real. Certamente [a rma], do ponto de vista siológico, o organismo, à medida que o tempo avança, tende a diminuir a sua exibilidade, o seu equilíbrio, a harmonia das funções. Entretanto, preservadas suas atividades pelo trabalho e equilíbrio emocional, logra manter-se sem maiores danos. É possível conservar a memória ativa, adquirir novos conhecimentos e realizar abençoadas experiências”.¹ Essas palavras do dedicado médium brasileiro guardam sintonia com os atuais estudos de gerontologia que apontam o trabalho ou atividade laboral como elemento de equilíbrio físico e psíquico dos idosos, desde que cause satisfação e que possa ser exercida de acordo com possibilidades de cada um. 04|Note Bem
Ante tais concepções, com a aprovação do Estatuto do Idoso em 1.º de janeiro de 2004, o poder público e o privado vêm desenvolvendo projetos, programas e ações com a nalidade de melhorar a qualidade de vida dos idosos, inclusive com o desenvolvimento de programas de pro ssionalização voltados para maiores de 60 anos. Foram criados estímulos para que as empresas privadas admitam trabalhadores idosos (artigo 28). Importa destacar, porém, que os programas sociais não se restringem a de-
signar, pura e simplesmente, uma atividade qualquer ao idoso, para que ele se “distraia”, “ocupe” ou “movimente-se”. Ao contrário, os projetos e programas sérios, inclusive os desenvolvidos nas instituições espíritas, visam favorecer o real envolvimento da pessoa nas atividades. Assim, é importante também destacar essas ideias de Emmanuel quanto ao assunto: “Hoje, porém, sabemos que a lei do trabalho é roteiro da justa emancipação. Sem ela o mundo mental dorme estanque.
Cativo, embora, às injunções do plano de obscura matéria em que transitoriamente respira, pode, porém, desde a Terra, fruir a ventura do serviço voluntário aos semelhantes todo aquele que descerre o espelho da própria alma aos re exos da Esfera Divina.
um Francisco de Assis, da dedicação de um Vicente de Paulo, da benemerência de um Rockfeller ou da fraternidade do companheiro anônimo da via pública, salientando, valorosa e sublime, que o Espírito do Cristo prossegue agindo 4 conosco e por nós.”
O trabalho-ação transforma o ambiente.
Considerando que o Centro Espírita é escola de formação espiritual e moral, um núcleo de estudo e de fraternidade, de oração e trabalho, deve, nesse contexto, desenvolver ações de atendimento aos idosos, amparando-os na velhice. São, pois, atuais essas orientações transmitidas por Jesus a Simão Pedro, registradas por Humberto de Campos:
O trabalho-serviço transforma o homem.”² Por preconceito ou desinformação, há quem confunda a fragilidade física dos idosos com desequilíbrio psíquico. Uma coisa não guarda relação com a outra. Em países atentos a essa realidade, inclusive no Brasil, já existem programas sérios, governamentais e não-governamentais, destinados à promoção, valorização e preservação da saúde física e mental dos mais velhos: “No Japão, a idade avançada é símbolo de status. […] Na comemoração do sexagésimo aniversário de um homem, ele veste colete vermelho que simboliza o renascimento para uma fase avançada da vida. […].”³
[…] Não vale, contudo, agir por agir. As regiões infernais vibram repletas de movimento. Além do trabalho-obrigação que nos remunera de pronto, é necessário nos atenharmos ao prazer de servir. Nas contingências naturais do desenvolvimento terrestre, o espírito encarnado é compelido ao esforço incessante, para o sustento do corpo físico. […]
Felizmente, nova mentalidade está surgindo em nível mundial, com propostas inovadoras e humanitárias de combate ao preconceito ou à discriminação de pessoas idosas. Vemos assim que, a despeito do aumento signi cativo do número dos lares e organizações destinados ao abrigo de idosos, a mentalidade vigente distancia, cada vez mais, da antiga e triste constatação de serem locais para “depósito de idosos”. Neste sentido, o Espiritismo orienta-nos que o equilíbrio espiritual se obtém pelo conhecimento aliado à prática da caridade. Qualquer um de nós, independentemente da idade ou saúde, tem condições de fazer o bem, preservando, assim, o próprio equilíbrio. O modelo a seguir, ainda segundo Emmanuel, é simples: “E, inspirados na lição do Senhor, os vanguardeiros do bem substituem os vales da imundície pelos hospitais confortáveis; combatem vícios multimilenários, com orfanatos e creches; instalam escolas, onde a cultura jazia con ada a escravos; criam institutos de socorro e previdência, onde a sociedade mantinha a mendicância para os mais fracos. E a caridade, como gênio cristão na Terra, continua crescendo com os séculos, através da bondade de
— Simão — disse o Mestre com desvelado carinho — poderíamos acaso perguntar a idade do nosso Pai? E se fôssemos contar o tempo, na ampulheta das inquietações humanas, quem seria o mais velho de todos nós? A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas ores perfumadas e formosas. A velhice é fruto da experiência e da sabedoria. Há ramagens que morrem depois do primeiro beijo do sol, e ores que caem ao primeiro sopro da primavera. O fruto, porém, é sempre uma bênção do Todo-Poderoso. A ramagem é uma esperança; a or uma promessa; o fruto é realização. Só Ele contém o doce mistério da vida, cuja fonte se perde no in nito da Divindade!…5 REFERÊNCIAS 1 .FRANCO, Divaldo P. Laços de família. Por autores diversos. Org. Antonio César Perri de Carvalho. São Paulo: USE, 1994, p.53. 2
.XAVIER, Francisco C. Pensamento e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 19. ed. Brasília: FEB, 2013. Cap. 7, p. 31-32. 3
. PA PA L I A , D i a n e E . e O L D S , S a l l y W. Desenvolvimento humano. Traduzido por Daniel Bueno. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Cap. 16, p. 492. 4
.XAVIER, Francisco C. Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel. 14. ed. Brasília: FEB, 2012. Cap. 16, p.73.
5
.__. Boa nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 37. ed. Brasília: FEB, 2013. Cap. 9, p.60-61.
Por Marta Antunes Moura – Fonte: febnet.org.br
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Controle o Seu Cavalo
A obra “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, em sua questão 908, diz que “as paixões são como um cavalo que é útil quando está dominado, e que é perigoso quando ele é que domina.” Vejamos com atenção que não há qualquer referência ao cavalo ser bom ou ruim por si só, mas que sua força pode ser boa ou má a depender do controle que se tenha sobre ele. Notamos que há grande interesse, sobretudo por parte dos mais jovens, pelo tema paixão*. Para eles a vida não terá graça ou sentido se não estiver mesclada por algum sentimento intenso, que dobra a vontade mais ferrenha e domina a alma mais forte. Usualmente é isso que pensam ser paixão, ainda que o empenho profundo em qualquer área também possa receber tal denominação. Essa busca ansiosa em encontrar motivação para viver, afetiva ou não, pode levar o incauto a desacertos dos quais
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se arrependerá, a nal, é pelo impulso de um coração descontrolado que muitas decisões são tomadas e nem todas, diga-se, se referem a expressões de amor. Exatamente este o fundamento de boa parte dos problemas da sociedade atual. Quantos não se perdem por se deixarem arrastar por seu cavalo (paixão) das mais diversas, tendo que, posteriormente, secar lágrimas de arrependimento, enfrentar prejuízo moral, afetivo ou material, tudo porque não seguraram as rédeas de seus impulsos, desejos, sonhos, amores e ambições descontrolados. A supracitada questão é concluída com um aviso que incentiva a autoanálise: “…uma paixão/cavalo se torna perniciosa a partir do momento em que não podeis governá-la e que ela tem por resultado um prejuízo qualquer para vós ou para outrem.”
Para todos e em qualquer idade, viver bem exige um pouco daquele interesse profundo que impulsiona a busca ou realização de algo, aquilo que estimula a seguir adiante, que motiva, e que pode ser chamado de paixão. Mas, para que ninguém saia destruindo tudo a sua volta sob a justi cativa de estar subjugado a essa força, é preciso aprender controlar seu uso de modo a levá-la na direção que precisamos que vá – na direção do sucesso de nossos desejos sem gerar prejuízo a ninguém. Podemos cavalgar a paixão. Mas devemos controlá-la. Bendito seja o equilíbrio da vontade adquirido na maturidade! *Não tratamos da paixão siológica, de duração limitada, provocada por hormônios e neurotransmissores; falamos de comportamento.
Por Vania Mugnato – Fonte: espirito.org.br
Deus dirige! Cabe-nos obedecer Não é castigo, nem capricho. Nem tampouco imposição. Meramente o volume de a ições e preocupações, enfermidades e desa os em andamento signi cam experiências de amadurecimento. Deus criou a vida, as criaturas (seus lhos, que somos nós) e as sábias leis que dirigem a vida e seu funcionamento. Leis imutáveis, diga-se de passagem. Tais leis, soberanas, justas, sábias e especialmente misericordiosas não estabelecem qualquer tipo de preferência ou privilégios, são para todos. As adversidades em curso são apenas o re exo de nossa rebeldia, no agir contra a lei. Ignoramos a lei, propositalmente ou a ela nos fazemos indiferentes – não é por falta de conhecimento, já não podemos alegar isso – e aí colhe-
mos as consequências. Podemos semear a vontade, e colheremos os frutos da semeadura. Preciso é ver a qualidade da semeadura, se ainda saturada de agressividade ou egoísmo, vaidade e seus lamentáveis desdobramentos. Deus é absoluto, onipotente, onipresente, onisciente. Sabedoria e bondade em grau supremo, e permite as colheitas para aprendermos a semear o bem, que é lei que impera para tudo. Deus tem o gerenciamento completo do Universo. Esse gerenciamento, repleto de amor, é
Suicídio... Um caminho equivocado As mensagens espirituais nos informam e ensinam que o suicídio é a mais trágica de todas as alternativas que envolvem a morte. Por que isso? Porque é um equívoco das pessoas que se utilizam dessa alternativa, pois, ao invés de se libertarem dos problemas, por mais graves que sejam, essas criaturas vão ao encontro de situações muito mais agravadas.
Sofrimento, angústia, a ição é o que invariavelmente o suicida acaba encontrando ao dar término à sua vida física e ao constatar que seu ato não liquidou os seus problemas. Eles acabam por se ampliar. Uma das questões de transtorno maior para o suicida é que sua atitude pode
didático e educativo. A visão de premiação ou punição não existe na ação de Deus, tudo, porém tem consequência. Apenas colhemos consequências. Portanto, observar a Lei de Amor é uma questão de inteligência. Tudo foi concebido para a felicidade dos lhos de Deus, nós é que ainda nos equivocamos por falta de amadurecimento. Não é melhor obedecer à sabedoria de Deus? Por Orson Peter Carrara – Fonte: http://orsonpetercarrara.blogspot.com/
provocar várias lesões no seu perispírito (**) o que afetará inexoravelmente o seu futuro corpo físico quando de próxima nova encarnação. Se deu um tiro na cabeça, terá uma lesão limitadora na região correspondente em seu novo corpo. Se fez ingestão de veneno, seu aparelho digestivo estará com comprometimentos e graves de ciências. O impacto contra um veículo provocará no novo molde físico um quadro em que o novo corpo estará marcado por traumas generalizados. Chico Xavier e Emanuel no livro “Pronto Socorro” nos ensina que a melhor prevenção contra o suicídio é a terapêutica de entregar-se ao serviço de bem ao nosso próximo. Ao ocuparmo-nos com um trabalho bene cente, não importando a dimensão, Ter-se-á um excelente antídoto. (**) Perispírito = corpo espiritual. Para melhor conhecer o tema existe uma farta literatura. Sugerimos, entre outros, o livro “Perispírito Natureza, Funções e Propriedades” de Carlos Bernardo Loureiro. Por Enéas Canhadas. Fonte: https://espirito.org.br
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