FOTOLIVRO Jornada do Patrimônio 2016 - As origens da cidade

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2016

FOTOLIVRO

DA Jornada DO PATRIMÔNIO AS ORIGENS DA CIDADE


JORNADA DO PATRIMÔNIO 2016 AS ORIGENS DA CIDADE



Roteiro de memória visita a Aldeia Tenondé-Porã durante a Jornada do Patrimônio 2016.


FOTO: Sylvia Masini



MEMÓRIAS EM TRÂNSITO

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IMÓVEIS DE PORTAS ABERTAS

PALESTRAS E OFICINAS

SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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SESC NA JORNADA


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IMÓVEIS DE PORTAS ABERTAS

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ROTEIROS DE MEMÓRIAS

PALESTRAS E OFICINAS

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APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

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JORNADA 2016 EM NÚMEROS


JORNADA DO PATRIMÔNIO 2016

“As Origens da Cidade” foi o tema desta edição que aconteceu nos dias 27 e 28 de agosto em todas as regiões da cidade Com o tema “As Origens da Cidade”, a 2ª Jornada do Patrimônio do município de São Paulo, organizada pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), buscou focar os processos que configuraram a formação e ocupação da cidade, e que podem ser reconhecidos até hoje em sua paisagem urbana. O conteúdo temático foi desenvolvido a partir dos cinco principais caminhos antigos que conectavam a cidade ao restante do território: Caminho de Santos; Caminho de Pinheiros e Sorocaba; Caminho de Campinas; Caminho do Vale do Paraíba e Caminho do Guaré (Minas Gerais). Cada uma dessas estradas representou uma importante etapa histórica que ajuda a construir o conto do crescimento de São Paulo, desde seu florescer e expansão com a chegada do trem até a ocupação do interior e as expedições rumo à descoberta do ouro. Como novidade, esta Jornada do Patrimônio foi a primeira a ser realizada no mês de agosto, em que se comemora, no dia 17, anualmente, o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, instituído em 1998 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). As Jornadas do Patrimônio, a partir de então e conforme a Lei nº 16546/2016, passaram a se realizar no terceiro final de semana de agosto, precedidas da Semana do Patrimônio Histórico, ambas próximas dessa data festiva nacional. Com programação gratuita e diversificada, ressalta-se o objetivo principal da Jornada do Patrimônio, desde sua primeira edição, de aproximar a população dos espaços históricos, ou com valor afetivo, que fazem parte da história da cidade e que integram as muitas e diversas identidades coletivas paulistanas A produção deste fotolivro tem como objetivo registrar a memória da produção de cada edição da Jornada do Patrimônio, sendo um meio de valorização das atividades e parceiros que nos ajudaram a construir o evento. Esta publicação foi idealizada pelo Núcleo de Valorização do Patrimônio do DPH, com organização de Higor Advenssude e produção realizada pelo corpo técnico do Núcleo.


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IMÓVEIS

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PRÉDIO HISTÓRICO DO CORREIOS DE SÃO PAULO

EDIFÍCIO SAMPAIO MOREIRA

Conhecido como o "avô dos arranha-céus" da cidade de São Paulo, o Edifício Sampaio Moreira é considerado o primeiro arranhacéu da cidade. Concluído em 1924, foi por 3 anos o edifício mais alto da cidade, com 50 metros de altura, perdendo o posto à época pelo Edifício Martinelli, este mais que duas vezes mais alto. De autoria do arquiteto Christiano Stockler e seu pai, Samuel das Neves, a aprovação da construção do edifício demandou uma alteração nas leis da cidade, o que criou precedente para o surgimento de várias novas proposições de edifícios em altura.

A construção do Prédio dos Correios, no início dos anos 1920, inseriu-se num vasto processo de modernização do centro da cidade de São Paulo, com o surgimento de edifícios como o Teatro Municipal, e o alargamento de ruas e obras viárias como o Viaduto do Chá. Tornou-se elemento destacado na paisagem do Anhangabaú, tendo papel significativo na fase de transformação pela qual passava a cidade naquele período. A localização foi definida pela proximidade com as vias férreas e a oferta de transporte urbano rápido (bondes). O edifício foi inaugurado em meio às comemorações do Centenário da Independência, em 1922. Durante décadas foi a sede da Diretoria Regional dos Correios de São Paulo, tornando-se um ponto tão marcante na paisagem urbana da capital que a Praça Pedro Lessa tornou-se mais conhecida como “Praça do Correio”. A edificação histórica do início do século XX é tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de São Paulo e enquadrada como parte do patrimônio histórico da cidade (1992) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (1997). A obra foi projetada pelo escritório de arquitetura F. P. Ramos de Azevedo, pelo arquiteto Domiziano Rossi e finalizada, após sua morte, por Felisberto Ranzini. O prédio histórico, localizado na Avenida São João, s/nº, possui cerca de 15 mil m2 distribuídos em cinco pavimentos. A Agência Central de São Paulo ocupa o pavimento térreo. No mezanino estão localizadas a Agência Filatélica D. Pedro II e um espaço para exposições.


CASA NHONHÔ MAGALHÃES

Construído nos anos 20 para ser a residência de um dos maiores cafeicultores de São Paulo à época, Carlos Magalhães - Nhonhô, este palacete eclético hoje encontra-se restaurado. Além de residência de Nhonhô, já foi sede da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado.

FAU USP

A ideia de construir uma Cidade Universitária remonta a 1934, data da fundação da universidade, mas só foi implementada na década de 1960, quando da construção dos novos edifícios no novo campus. Foi nessa circunstância que teve início o projeto para a nova sede da Faculdade de Arquitetura. O projeto do edifício da FAU foi materializado por Artigas e Cascaldi no rico jogo de volumes que compõe o edifício, vale lembrar que o concreto armado aparente é personagem principal do edifício no que se refere à materiais de construção. Este material confere uma marcante textura ao edifício, que é reforçada por todas as impressões das formas de madeira que foram deixadas nas suas superfícies. O edifício da FAU-USP é considerado um ícone da arquitetura moderna paulista e um dos marcos da arquitetura brutalista, sendo tombado pelo CONDEPHAAT em 1982 e pelo CONPRESP em 1991.


Valioso exemplar de arquitetura religiosa, ricamente decorado com pinturas murais artísticas e decorativas de autoria de Arnaldo e Vicente Mecozzi (1927-1934). A Igreja também possui em seu interior um belíssimo Órgão de Tubos, fabricado por Henri Zimermann em 1881 e trazido para o Brasil em 1906. Substituiu a Capela do Pátio do Colégio e abrigou os restos mortais do índio Tibiriçá, bem como por um bom tempo abrigou um retábulo do altar de dita Capela.

ESTÁDIO DO PACAEMBU

IGREJA IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Na década de 20, a ideia da construção de um grande estádio em São Paulo era o sonho de esportistas, figuras públicas e modernistas, como Mário de Andrade. Foi ele que sugeriu a criação de um local que pudesse receber atividades esportivas, eventos culturais e apresentações musicais. Em 1926 a CIA CITY doou o terreno de 50 mil metros quadrados ao Estado, que repassou a Prefeitura. Em 1936, o Prefeito do município na época, Fábio da Silva Prado, aprovou a idéia e deu início às obras desse complexo pela construtora Severo e Villares. Em abril de 1940 inauguravam o Estádio Municipal do Pacaembu. com o primeiro jogo de futebol, entre o Palestra Itália, atual Palmeiras e o Coritiba. O Palestra venceu por 6 a 2. O estádio foi tombado pelo CONDEPHAAT em 1998, em virtude de seu estilo Art Déco, característico da época em que foi construído. Hoje o Pacaembu é símbolo esportivo, cultural, arquitetônico e turístico da cidade de São Paulo.

INSTITUTO BUTANTAN

Criado em 1901 com o nome de Instituto Soroterápico, o Instituto Butantan teve início de suas atividades em 1899 com um grupo de cientistas que estudavam a produção de vacinas e soros para o controle de surtos epidêmicos. Além de ser referência mundial em sua área de pesquisa, o Instituto é um passeio muito visitado na cidade, graças à sua área verde e serpentário aberto ao público.


PINACOTECA DE SÃO PAULO

A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte do Brasil. O Museu abriga um dos maiores e mais representativos acervos de arte brasileira, com mais dez mil peças abrangendo majoritariamente a história da pintura brasileira dos séculos XIX e XX. Destacamse também a Coleção Brasiliana, integrada por trabalhos de artistas estrangeiros atuantes no Brasil ou inspirados pela iconografia do país; a Coleção Nemirovsky, com um expressivo conjunto de obras-primas do modernismo brasileiro; e, mais recentemente, a Coleção Roger Wright, recebida em comodato no mês de janeiro de 2015. Seu edifício foi construído entre os anos de 1897 e 1900, servindo de sede ao Liceu de Artes e Ofícios. A Pinacoteca foi criada anos depois, em 1905, assumindo o prédio somente para si na década de 80. Em 1990 passa por intervenção do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, adaptando o edifício ao seu uso contemporâneo.

FOTO: Christina Rufatto FOTO: Christina Rufatto FOTO: Christina Rufatto


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MEMÓRIAS EM TRÂNSITO

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A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA FORMAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO Piratininga: terra ocupada pelos índios Guaianases. Com a chegada dos homens brancos no século 16, a aldeia se torna vila e, em 1711, cidade. Inicialmente, era um lugar de passagem, de mulheres e padres. A partir do século 19, é iniciado um processo de enriquecimento social, econômico e educacional, no qual algumas mulheres tiveram papéis importantes. ARTE-CIRCUITO SÉ O roteiro propõe explorar o Centro por meio de seus espaços artísticos e criativos, como a Ocupação Artística Ouvidor, o Estúdio Lâmina, o Phosphorus, o Paperbox Lab e a Casa Ranzini.

GEOTURISMO URBANO: A GEOLOGIA ECLESIÁSTICA NAS IGREJAS DO TRIÂNGULO HISTÓRICO PAULISTANO

Apresentado em forma de palestra na 1ª Jornada do Patrimônio, o roteiro proposto para 2016 apresenta as três igrejas que compõem os vértices do Triângulo Histórico Paulistano a partir do ponto de vista geológico, além de incluir dois outros edifícios significativos: o Pátio do Colégio e a Catedral Metropolitana.

BIXIGA OCULTO Olhar para os detalhes arquitetônicos despercebidos da cidade. A partir de uma visita ao histórico bairro do Bixiga, o passeio revelará a riqueza da paisagem urbana paulistana, com uma imensa variedade de estilos, épocas e usos dos prédios.


CEMITÉRIO DO ARAÇÁ: VIDA E MORTE EM SÃO PAULO A importância da conservação da memória do Cemitério do Araçá é fundamental para o desenvolvimento do turismo tumular e a desmistificação do espaço mortuário, já que locais como esse carregam a história de São Paulo.

COLCHA DE RETALHOS PAULISTANA: CONHECENDO A TESSITURA URBANA DA CIDADE O roteiro procura conhecer as transformações da cidade de São Paulo, partindo dos vestígios coloniais e analisando sua arquitetura eclética. Munidos de um mapa, os participantes poderão conhecer, geograficamente, a localização de pontos de interesse, como o Pátio do Colégio, ruas das proximidades, bancos, o Correio e o Theatro Municipal, estabelecendo conexões com outras regiões da cidade, como os bairros do Brás e de Higienópolis.


Cultura do povo Guarani Mbya na capital de São Paulo Aldeia Tenondé-Porã

Reconhecer a história Guarani é redescobrir a história da origem do Brasil e da cidade de São Paulo. O patrimônio indígena Guarani é o seu modo de ser e viver, cujas práticas estão profundamente ligadas na sua relação com o território, de onde são extraídos alimentos, remédios e moradia entre outros. Essas práticas são compostas por rituais específicos para plantas e animais, sem estes componentes não há vida Guarani. É por isso que surpreende quando falamos que em São Paulo, ainda que distante e excluída socialmente, vivem guaranis em duas Terras Indígenas: Jaraguá e TenondéPorã. Assim, valorizar seus costumes, língua e tradições é um grande passo para pensarmos em como nos relacionarmos de forma saudável com a natureza, com a cidade e aprendermos sobre cidadania. Este roteiro propõe uma visita ao TI TenondéPorã, onde os visitantes poderão entrar na casa de reza, ir na trilha.... e ter acesso a uma da história de São Paulo que corre o risco de desaparecer.

FOTOS: Sylvia Masini


IPIRANGA ALÉM DO GRITO

O bairro do Ipiranga é muito conhecido por estrelar o momento da independência de nosso país, porém a história do bairro vai muito além do evento pelo qual ele é lembrado. Queremos, a partir desse roteiro, mostrar como o bairro do Ipiranga também faz parte da história do desenvolvimento de São Paulo. Compõem o roteiro as atrações arquitetônicas mais bonitas do Ipiranga, que ajudam a narrar marcos históricos, como a criação de instituições de ensino, casas de saúde e museus. Além disso, as personalidades que dão nomes às ruas e edificações da região acompanham os visitantes durante o passeio. Quem foram Visconde de Pirajá, a família Jafet e o onipresente Conde José Vicente de Azevedo? De onde vieram os nomes Nazaré? E Ypiranga, o que significa? Depois do passeio, nenhuma dessas perguntas ficará sem resposta.

DE LUIZ GAMA AOS CAIFAZES: EMANCIPAÇÃO NEGRA COMO PROJETO POLÍTICO

O roteiro aborda questões relacionadas ao processo de abolição da escravidão e, mais especificamente, as agências e significados para a população negra paulista nesse processo histórico, no qual os africanos e afrodescendentes são seus representantes diretos. As localidades selecionadas para a visita foram pensadas como suportes de memória e reflexão. FERROTREKKING - ESTRADA DE FERRO PERUS PIRAPORA O roteiro propõe uma viagem no tempo, desde quando a Estrada de Ferro Perus Pirapora foi inaugurada em 1914, ligando as minas e os fornos de fabricação da Cal de Gato Preto, hoje Cajamar, às linhas da antiga São Paulo Railway, atual CPTM. Com a distância entre os trilhos de 60cm, ela tornou-se um testemunho deste tipo de ferrovia brasileira. Atualmente, o Instituto de Ferrovias está em vias de recuperar a estrada e alguns exemplares da época, como locomotivas e carros de passageiros.


Largo São Francisco e o Chafariz da Misericórdia: a memória histórica do povo brasileiro Desde 1827, ano de sua criação, seus estudantes e egressos são atores centrais em processos políticos que movimentam as engrenagens do desenrolar histórico brasileiro. Criada especialmente para a formação de uma elite política dirigente do recém-proclamado independente Brasil, monumentos históricos compõem o astral da instituição. Espera-se, assim, dar um passo no sentido da abertura das Portas do Largo São Francisco para o povo brasileiro. O próximo ponto explorado será o "Chafariz da Misericórdia: uma história de 500 anos", com objetivo de contar a história do Largo da Misericórdia, localizado na intersecção da Rua Direita com a Rua Álvares Penteado, próximo à Praça do Patriarca. No século XVIII, o local abrigava uma pequena Igreja e um Chafariz, ambos com o nome de "Misericórdia". O enfoque do roteiro será na história que cerca o chafariz, intimamente relacionada com a História do Brasil. Primeiro chafariz público da cidade de São Paulo, é de autoria de Joaquim Pinto de Oliveira Tebas ("O Arquiteto do Século XVIII"), provável ex-escravo que se notabilizou por diversas criações que também se tornariam históricas, com destaque à torre da primeira Catedral da Sé e à pedra de fundação do Mosteiro São Bento. Espera-se, assim, demonstrar a centralidade histórica de tais pontos do Centro da Cidade de São Paulo, bem como a urgência da conservação da memória histórica do povo brasileiro.

ENTRE O SAGRADO E O PROFANO NO OUTEIRO DA PENHA

O bairro da Penha de França, um dos mais antigos de São Paulo, está localizado na zona leste da cidade. A arquitetura e traçado de suas principais ruas guardam heranças do Brasil Colônia. A ideia do roteiro é explorar a extensa tradição católica e as manifestações populares que ocorrem no bairro.

OSCAR, NO CENTRO. NO CENTRO, OSCAR

O roteiro busca apresentar aos visitantes obras que passam despercebidas ou são desconhecidas e que se encontram na região central, entre elas o Edifício Triângulo, a Galeria Califórnia e o Edifício Eiffel, projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.


PARA AMAR É PRECISO CONHECER - A FORMAÇÃO DO BAIRRO DA ACLIMAÇÃO

História da formação do bairro da Aclimação a partir do primeiro parcelamento das terras do Jardim da Aclimação, pertencente à família de Carlos Botelho.

Rota de bicicleta: pelas residências típicas de São Paulo do início do século XX no centro histórico O roteiro passará por locais com os vestígios residenciais focado no início do século XX. Partindo do triângulo do centro histórico da cidade, chegando até a região da República. Onde será possível conhecer diversas residências paulistanas características dessa época, casas, palacetes e apartamentos. Será abordado os fatores que levaram à rápida e profunda transformação dos modos de vida dos paulistanos e também de seus espaços domésticos.

PIRATININGA VIROU CIDADE: A HISTÓRIA DE SÃO PAULO CONTADA POR MEIO DOS IMÓVEIS DO MUSEU DA CIDADE

A visita aborda a história da cidade de São Paulo de forma crítica por meio de um roteiro que engloba os imóveis do acervo do Museu da Cidade. Dentre os espaços culturais selecionados estão a Casa nº 1, atual Casa da Imagem, o Solar da Marquesa e o Beco do Pinto, situados no Centro.


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PALESTRAS E OFICINAS

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1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO MIRANTE Ana Marta Ditolvo e Mila Strauss Mirante Nove de Julho 2. COLEÇÃO DE TÊXTEIS LITÚRGICOS: ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO Rosângela Aparecida da Conceição Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penintência de São Paulo

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3. OFICINA NO MUSEU AFRO BRASIL

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OFICINA FOTOJORNADA


O THEATRO MUNICIPAL E AS ORIGENS DE UMA SÃO PAULO MODERNA Nadia Somekh, Ana Claudia Scaglione Veiga de Castro e Paulo César Garcez Marins Theatro Municipal

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1. CONHECER E SE RECONHECER PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE SÃO PAULO Priscila Leonel Solar da Marquesa

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2. PATRIMÔNIO, IDENTIDADE E MEMÓRIA: O CASO DA MOOCA Ivan Fortunato Solar da Marquesa


TÉCNICAS TRADICIONAIS: OFICINA DE TAIPA DE MÃO Instituto Memórias do Brasil: Taís Freitas de Souza, Joaquim Carlos da Cruz Felício e Sandra Maria Marciano Sítio Morrinhos


30 FOTO: Rogerio Pixote


PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA

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1 FOTO: Rogerio Pixote

FOTO: Rogerio Pixote

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5 ARTES CÊNICAS

DANÇA

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA

A CASA DE FARINHA DO GONZAGÃO Praça da Sé Mesclando teatro, música, dança e culinária, o espetáculo investiga o modo de vida do homem e da mulher comuns do Brasil, retratados nas canções de Luiz Gonzaga. Durante a apresentação, o público participa de uma experiência afetiva típica das cozinhas do sertão, observando como a mandioca se transforma em farinha.

YEBO Largo do Paissandu Trata-se de uma forma de dança criada no século 19 pelos trabalhadores das minas de ouro e de carvão da África do Sul. O espetáculo aborda a exploração tanto das minas quanto dos sete povos levados para a extração do minério, a criação de um dialeto sonoro a partir das batidas nas botas de borracha e a espera das mulheres por seus maridos mineiros.

FOLCLORE BRASILEIRO Avenida Paulista “Lendas na rua” é uma instalação de arte urbana interativa que narra, por meio da mistura de linguagens, as lendas de origem dos personagens mais significativos do folclore brasileiro.

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CONTOS MAL-DITOS Cemitério da Consolação Entre histórias reais, lendas urbanas e a literatura de Edgar Allan Poe, esta contação de histórias convida o público a conhecer a arquitetura do Cemitério da Consolação.

CANTOS PIRATININGA - ADRIANA MOREIRA Largo do Rosário - Penha Por meio de canções de Adoniran Barbosa, Eduardo Gudin, Kiko Dinucci e outros compositores de antigas e novas gerações, a intérprete apresenta a tradição dos sambas antológicos da cidade de São Paulo.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

MÚSICA

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34 FOTO: Dalmir Ribeiro Lima


SESC NA JORNADA

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O Sesc participa da segunda edição da Jornada do Patrimônio, evento promovido pelo Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo, com uma série de roteiros e atividades que apresentam e refletem sobre patrimônios que de diferentes maneiras participaram no processo histórico ou de formação identitária da cidade de São Paulo. ROTEIROS DOS CAMINHOS HISTÓRICOS: A chegada em São Paulo (Caminho de Santos) Os aldeamentos jesuíticos (Caminho Vale do Paraíba) A ocupação do interior (Caminho de Campinas) Caminho dos tropeiros (Pinheiros e Sorocaba) A descoberta do ouro (Caminho do Guaré) ROTEIROS DE MEMÓRIA: Caminhando pela história do centro de São Paulo Capela Morumbi Casa de Vidro Casa do Bandeirante Casa Modernista Cine Cidade Do pedral à taipa de pilão Fundação Maria Luisa e Oscar Americano O sagrado e a construção da cidade: São Miguel e Penha Postagens do Ipiranga

FOTOS: Dalmir Ribeiro Lima

CINE CIDADE

O que ainda existe da Cinelândia Paulistana das décadas de 40, 50 e 60? É o que esse roteiro se propõe a descobrir em um passeio pelos cinemas de São Paulo – os que ainda existem, os que não existem mais, os que se transformaram em algo diferente. Cine Metro, Cine Ipiranga, Marabá, Cine Bandeirantes, Art Palacio e Olido. Foram muitos. O que aconteceu com eles?


CAMINHO DOS TROPEIROS

Esse caminho interligava São Paulo e o sul do país e foi utilizado por tropas que abasteciam os centros urbanos do século XVIII. O início deste caminho pode ser marcado no largo e ladeira de São Francisco. Dali cruzava o vale do Anhangabaú, passando pela entrada do caminho de Santo Amaro, largo e ladeira da Memória (um dos bebedouros das tropas), tomando o que é a atual avenida da Consolação, cruzando o espigão do Caaguaçu (Mata Grande em Tupi, da qual o parqueTrianon é um remanescente). Pelo caminho da atual rua Teodoro Sampaio, descia até a Aldeia de Pinheiros (hoje largo de Pinheiros). Após cruzar o rio Pinheiros, tomava a direção de onde hoje existe a rodovia Raposo Tavares, passando por Cotia (onde fica a Casa do Padre Inácio, casa bandeirista hoje pertence ao Iphan), São Roque, Sorocaba e dali o caminho das tropas em direção a Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde havia a criação de muares. Em São Paulo, a permanente atualização do tecido urbano leva à constante reformulação de sua paisagem. Neste roteiro convidamos a uma “leitura da cidade” construída a partir do caminho dos tropeiros que ligava a região de Pinheiros a Sorocaba. Vamos vivenciar como este percurso possibilitou a penetração das tropas pelo interior.

CAMINHANDO PELA HISTÓRIA DO CENTRO DE SÃO PAULO

O roteiro propõe conhecer monumentos que participaram da história da cidade, desde sua fundação, apresentando seus usos nos dias atuais. Partindo do Pátio do Colégio, caminharemos pelas antigas ruas do centro e suas construções. A caminhada percorrerá pontos do Centro Velho - como a Praça da Sé, o Largo São Francisco e o Mercado Municipal-, e também o Centro Novo – passando por pontos como o Teatro Municipal, a Praça das Artes, Largo do Payssandu e Praça Roosevelt. Passeio realizado pelo Sesc Santo André, São Caetano e Osasco.


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PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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FICHA TÉCNICA JORNADA DO PATRIMÔNIO 2016 PREFEITURA DE SÃO PAULO PREFEITO Fernando Haddad SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SECRETÁRIA Maria do Rosário Ramalho SECRETÁRIO-ADJUNTO Maurício Dantas CHEFE DE GABINETE Rossella Rossetto DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DIRETORA Nadia Somekh NÚCLEO DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO COORDENADOR Vanessa Fernandes Correa PESQUISA E PRODUÇÃO Vanessa Fernandes Correa Walter Pires e André Braga


Roteiro de memĂłria visita o Parque da IndependĂŞncia e o Museu do Ipiranga.



PREFEITURA DE SÃO PAULO PREFEITO Bruno Covas SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SECRETÁRIO Alexandre Youssef SECRETÁRIO-ADJUNTO Aldo Luiz Valentim CHEFE DE GABINETE Carlota Mingolla DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DIRETORA Raquel Furtado Schenkman Contier NÚCLEO DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO COORDENADOR Higor Advenssude CONTEÚDO Walter Pires DESIGN E EDITORAÇÃO Bruno Andrade CONPRESP PRESIDENTE Cyro Laurenza

MARÇO, 2019





realização:

apoio:


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