Projeto doob

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eduardo lucas bessa projeto doob música , interatividade e atitude

Projeto Experimental de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Desenho Industrial da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), para obtenção do bacharelado em Desenho Industrial com habilitação em Programação Visual Orientador: Prof. Dr. Cláudio Roberto y Goya

BAURU - SP NOVEMBRO / 2008



À minha Família pelo grande exemplo de amor e companheirismo, sempre me apoiando, me incentivando a seguir meus ideais e realizar meus sonhos. À Gabi, por todo amor e carinho. Aos meus amigos pela amizade, confiança e muita diversão. À todos que colaboraram de alguma forma para realização desse projeto.




[ 08 ] índice de figuras

índice de figuras Imagem conceitUal doob [ 07 ]

[ 32 ] projeto gráfico - SPEAK UP!

Imagem conceitUal doob [ 10 ]

[ 33 ] projeto gráfico - doob news

Imagem conceitUal doob [ 12 ]

[ 33 ] projeto gráfico - doob hype

Primeiros estudos - capa [ 15 ]

[ 34 ] projeto gráfico - doob hype

Segundos estudos - capa [ 15 ]

[ 34 ] projeto gráfico - doob hype

Primeiros estudos - doob hype [ 16 ]

[ 36 ] projeto gráfico - HEADLINE

Primeiros estudos - doob hype [ 16 ]

[ 36 ] projeto gráfico - HEADLINE

Primeiros estudos - seções [ 17 ]

[ 37 ] projeto gráfico - entrevista

Segundos estudos - seções [ 17 ]

[ 37 ] projeto gráfico - entrevista

Identidade visual - Logotipo [ 18 ]

[ 38 ] projeto gráfico - história

Identidade visual - Construção [ 19 ]

[ 38 ] projeto gráfico - REVIEWS

Identidade visual - Construção [ 19 ]

[ 40 ] projeto gráfico - doob live!

Identidade visual - cromia [ 20 ]

[ 40 ] projeto gráfico - doob online

Identidade visual - cartão [ 21 ]

[ 41 ] projeto gráfico - doob online

Identidade visual - Encarte de Cd [ 21 ] FONTE - construção [ 22 ] FONTE - caracteres [ 23 ] projeto gráfico - imagens tratadas [ 26 ] projeto gráfico - construção do grid [ 27 ] projeto gráfico - aplicação do grid [ 28 ]

[ 41 ] projeto gráfico - crônica [ 41 ] projeto gráfico - atitude [ 42 ] projeto gráfico - top8 [ 43 ] projeto gráfico - agenda [ 43 ] projeto gráfico - doob art [ 45 ] produtos - pendoob

projeto gráfico - capa [ 30 ]

[ 46 ] produtos - d-shirt

projeto gráfico - editorial [ 30 ]

[ 47 ] produtos - pôster

projeto gráfico - índice [ 32 ]

[ 51 ] Anexos - logotipos web2.0


sumário [ 09 ]

sumário Dedicatória

[ 05 ]

1. Introdução

[ 11 ]

2. Proposta

[ 12 ]

2.1. Conceito

[ 12 ]

2.2. Público

[ 12 ]

2.3. Características

[ 13 ]

3. Desenvolvimento

[ 14 ]

4. Projeto doob

[ 18 ]

4.1. Identidade visual

[ 18 ]

4.2. tipografia

[ 22 ]

4.3. Projeto gráfico

[ 24 ]

4.4. diagramação

[ 30 ]

5. Produtos

[ 44 ]

5.1. site

[ 44 ]

5.2. acessórios

[ 45 ]

6. conclusão

[ 48 ]

7. Bibliografia

[ 49 ]

8. Anexos

[ 50 ]



introdução [ 11 ]

1. introdução À 20 anos atrás era impossível prever que esse nível de interatividade que estamos vivendo, seria parte tão fundamental do nosso dia-a-dia. Estamos caminhando para uma “conexão planetária”, este mundo idealizado por Lévy Pierre que está se concretizando na Internet, a rede eletrônica que conecta o mundo a si mesmo, de modo virtual e instantâneo. Essa Cyberconexão se torna mais evidente com o aparecimento da Web 2.0. Nela as interações ocorrem de forma mais livre e altruísta. O usuário deixa de ser um mero “navegador” e passa a interferir e o meio em que navega. Um site de Web 2.0 não cria o conteúdo, mas apenas desenvolve uma ferramenta simples para que os usuários possam inserir o conteúdo compartilhado. O surgimento de sistemas de compressão digital de áudio, como o MP3, e programas e sites de compartilhamento desses arquivos entre os usuários da rede mundial de computadores foram um dos grandes responsáveis pela transformação do mercado da música, que agora direcionando seus interesses para internet como um excelente meios de divulgação, possibilitando assim uma verdadeira democratização da música. Hoje em dia qualquer um pode fazer música, divulgá-la e fazer sucesso, para isso basta ser bom, ter personalidade e uma conta no Myspace. Basta ter um microfone ou uma webcam e após alguns cliques, sua música já está disponível para todo o mundo. Sempre achei esse universo virtual e musical fascinante e quis tratar sobre isso de alguma maneira no meu projeto de conclusão. A maneira mais interessante que encontrei foi desenvolver uma revista sobre o assunto e, através dela, exercitar os diversos ramos do design, fazendo um projeto que pudesse demonstrar todo meu conhecimento adquirido na faculdade, tanto no lado prático como teórico.

Conecte-se ao novo e seja doob vc tbm!

Eduardo Lucas Bessa


[ 12 ] proposta

2. proposta 2.1. conceito Música, Interatividade e Atitude. Este é o lema da doob. A doob pode ser explicada se apropriando de dois conceitos existentes: 1.] Web 2.0 é um termo utilizado para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na Web. A regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva. 2.] Indie Rock (rock independente) é um estilo musical que caracteriza bandas que não são lançadas por grandes gravadoras, porém conseguem atingir grande sucesso se divulgando de formas alternativas. Com a união desses dois conceitos a doob surge com a missão de divulgar bandas independentes descobertas através da internet e informar sobre as últimas novidades do universo interativo virtual e real e principalmente integrar todos os usuários doob, modo como serão chamados os “leitores” da revista e adeptos da ideologia difundida pela doob.

2.2. público A doob será direcionada principalmente a jovens e adultos, entre 16 e 30 anos, de ambos os sexos. Um público consumidor bastante exigente e fiel, com grande interesse por novidades e que já possuem uma grande intimidade com o computador e com as ferramentas da web 2.0 atuais.


proposta [ 13 ]

2.3. características O “Projeto doob” , que consiste em explorar o conceito da marca “doob”, para que as pessoas que se identifiquem com esse conceito se torne um usuário da doob. Assim a doob poderá atuar em diversos meios, sempre buscando o interesse do usuário. Uma empresa que adota uma postura semelhante atualmente é a Coca-Cola, que começou fabricando refrigerantes e hoje atua em diversos meios, sendo uma das marcas de maior valor do mundo. O projeto pode ser divididos em cinco etapas: 1) Criação conceitual da revista; 2) Desenvolvimento da identidade da marca com a criação de uma fonte própria. 3) Criação do projeto gráfico da revista; 4) Realização do exemplar piloto da revista, com matérias reais, aplicando projeto gráfico. 5) Criação de outros produtos relacionados à revista. A revista, com um tamanho menor que o padrão, terá uma linguagem diferenciada, como um blog impresso, com textos dinâmicos, cheio de “hyperlinks” que e poderá ser manuseada, consultada e guardada como um item de coleção, como são feitos com uma HQ ou Mangá, que são comportamentos típicos do público alvo. A doob estará em constante evolução, o que na internet é chamado de “beta”, conceito próprio da web 2.0, onde seu conteúdo estará sempre se adaptando aos anseios dos seus usuários, que poderão sempre interferir e interagir com seu conteúdo. Ela abordará o mundo musical e virtual, através de noticias, matérias, entrevistas artigos e cada edição novas bandas serão descobertas através da internet. Seu projeto gráfico foi inspirado em revistas como a Simples e Superinteressante. A Simples possue um ótimo aproveitamento em seu tamanho reduzido, dando grandes valorizações aos espaços vazios deixando o layout limpo leve e muito convidativo à leitura. A Super Interessante possui um design incrível, sempre destacando as imagens e os infográficos, com textos sempre divertidos descontraídos e dinâmicos. A doob foi criada aproveitando o que tem de melhor e mais funcional desses revistas, se preocupando em não cometer os mesmos erros que algumas revistas fazem. Seu conteúdo foi desenvolvido sob medida para a revista, com a ajuda da jornalista e blogueira Mariana Mandelli. Desenvolvi os temas das principais seções da revista e em conjunto definimos toda a pauta da revista com textos atuais relativos a edição de outubro da revista. Na internet o site da doob deverá complementar a revista. Além de ser um site institucional, o site será um ponto de encontro de todos os usuários doob e um centro de convergência dos principais sites interativos da chamada Internet 2.0. A doob contará também com diversos acessórios que ira colaborar com a identificação do usuário com a marca, como camisetas, pen-drive, chaveiros, bottons, podendo atuar em diversos meios, desde que tenha relação com o público alvo.


[ 14 ] desenvolvimento

3. desenvolvimento Este projeto começou a ser desenvolvido para a matéria de Produção Gráfica, onde criei a primeira página de uma matéria para uma revista música, sobre uma bandas independentes. Neste estudo muitos elementos importantes da identidade atual já foram inseridos, criando um visual semelhante ao resultado atual da revista. Escolhi esse tema pois sempre gostei de música, e estava ouvindo bastante a banda em questão na época, que havia encontrado pela internet. Comecei a pensar nesse assunto, de como a internet está se tornando uma ferramenta singular de difusão de informações, e como a música tem tirado proveito disso com a popularização instantânea de bandas de garagem até então desconhecidas do público. A partir disso comecei a formalizar um conceito de uma revista que tratasse deste tema, já que não há nenhuma publicação atualmente que fale desse assunto. Essas idéias culminaram na criação da capa, que fiz para a mesma disciplina, e assim pude desenvolver a logo da revista, e trabalhar mais no conceito dela. Surgiu assim a doob, nome que teve origem a partir do emoticon utilizado em chats na internet, que expressa a idéia de uma pessoa ouvindo música. Esse nome surgiu quase que naturalmente e é perfeito pois ele por sí só transmite todo o conceito que estava pensando em trabalhar na revista. Já nos primeiros estudos procurei utilizar uma fonte condensada para o logotipo, com traços grossos para fazer um contraste com as barras horizontais das chamadas. O resultado me agradou tanto, que resolvi tocar o projeto adiante, fazendo dele meu projeto de conclusão de curso, aprimorando seu conceito, desenvolvendo seu projeto gráfico e produzindo um revista piloto. O primeiro passo foi definir o projeto gráfico da revista, como ponto de partida os estudos já feitos da matéria e da capa. Vários experimentos foram criados, e junto com meu orientador foram ajustados até chegar à um padrão em comum entre elas. Com o projeto gráfico pré-concebido pude me dedicar ao desenvolvimento da marca, que estava bem pobre nos estudos iniciais. Para sua construção resolvi desenhar uma fonte própria, que acabou sendo aplicada no projeto gráfico posteriormente. Por isso acabei por desenhar todo alfabeto e os carateres extras para a fonte doob. Tive que fazer várias experiências, pois queria fazer uma fonte extremamente simétrica, e acabei encontrando diversas dificuldades para conseguir a simetria desejada. Com a fonte finalizada, o projeto gráfico e a identidade visual construídas, come-


desenvolvimento [ 15 ] cei a pensar no conteúdo da edição piloto da revista. Gostaria que a edição tivesse um conteúdo real, que aplicasse de fato o conceito idealizado para a revista e que valorizaria o produto final. Com isso também poderia enfrentar uma situação real de uma editora, com uma diagramação compromissada com seu conteúdo, seguindo o projeto gráfico desenvolvido. Em contato com uma amiga, formada em jornalismo na Unesp em 2007, blogueira e fã de música indie como eu, ela se propôs a escrever todas as matérias da revista. Discutimos todo o conteúdo, e ela foi enviando aos poucos cada matéria, enquanto eu ia diagramando até finalizar toda a edição da revista piloto. Após toda a revista concluída me concentrei em realizar alguns produtos extras, como produtos licenciados da marca, que tivesse o mesmo conceito e ajudasse a agregar valor a ela. Como era essencial sua existência, desenvolvi um conceito de um site de apoio a revista, e alguns produtos com uma camiseta, pendrive, e um layout de outdoor de divulgação da revista. Para a realização do projeto utilizei o Corel Draw X4, para o desenvolvimento dos layouts, o InDesign CS3 para a diagramação da revista, o Photoshop CS3 para tratamento de imagens e o FontCreator 5.5 para o desenvolvimento da fonte.

Estudos de página

Primeira versão da capa revista doob, feita como trabalho para produção gráfica.

Segunda versão da revista, adaptada para o projeto gráfico atual.


[ 16 ] desenvolvimento

Quatro páginas feitas para o primeiro projeto da doob, com algo que é relativo ao “doob hype” atualmente. Esses estudos já demonstravam a preocupação em manter a identidade visual de cada banda.


desenvolvimento [ 17 ]

Na imagem superior, as Primeiras páginas criadas para a doob, já com os conceitos de barras e imagens interagindo com os texto. Na imagem abaixo a adaptação da página ao projeto gráfico atual.


[ 18 ] projeto doob

4. projeto doob 4.1. identidade visual

O nome “doob” foi criado à partir do emoticon usado para expressar a idéia de “ouvindo som” representando os olhos e os fones de ouvido. Esse emoticon transmite exatamente o conceito da integração da música e internet, formando uma palavra com uma sonoridade interessante, de fácil compreensão e pronúncia em diversas línguas. Para construção do logotipo, criei uma fonte de estilo “condensada”, que predomina os traços verticais, para fazer um contra ponto à barra horizontal que formam a marca. As letras estão interconectadas umas com as outras, formando uma desenho sólido e contínuo. As barras podem ter sua extensão variada, e sugerem uma noção de liberdade, adaptação, interconectividade, que incorporam-se ao conceito da logo. As barras podem sugerir também a propagação do som, imaginando que o “d” e o “b” sejam os fones do ouvido. O logo da doob pode ser aplicado de diversas maneiras. Ela tem as propriedades semelhantes a de um camaleão e pode se adapta de acordo com o meio onde está inserida. Isso dá uma grande liberdade de aplicação sem perder sua identidade, mas pelo contrario, incorpora essa habilidade de se adaptar á sua identidade visual, agregando um grande valor a marca. O Escrito “música interatividade e atitude” é um complemento e pode ser retirado em algumas circunstâncias. Quando utilizado deverá ter a mesma cor do escrito “doob”. Em hipótese nenhuma o complemento pode ser escrito de alguma forma que seja diferente da qual está aqui representada.


projeto doob [ 19 ] Apesar da liberdade de aplicação, algumas regras devem ser seguidas, algumas normas para que independente da aplicação o logo se mantenha reconhecível padronizando sua aplicação. O escrito “doob” deve ser sempre em preto ou branco, enquanto a barra pode ser de qualquer cor. Essa variação da cor permite ao logo uma grande variedade de aplicação sobre qualquer superfície, sem perder sua identidade. A barra que acompanha a logomarca pode ter extensão variada, respeitando as áreas de interferência e distância mínima.

COnstrução e áreas de interferência 2un

Extensão mínima para o lado livre da barra

Logotipo centralizado: Nesta versão o logotipo não pode ter elementos próximos em nenhum dos lados, e as barras deve ter a mesma extensão em ambos os lados, respeitando a extensão mínima desta aplicação. 1un

Extensão mínima barra o lado ancorado da barra

Logotipo descentralizado: Nesta aplicação do logotipo, um dos lados da barra deve estar sempre ancorado em algum objeto ou na margem da página, enquanto o outro lado deve se manter livre. As barra podem ter qualquer extensão, contando que se respeite a extensão mínima para os dois lados.


[ 20 ] projeto doob

CROMIA O logotipo da doob permite qualquer combinações de cores. A única restrição se dá em relação a palavra ”doob”, que deve sempre se manter em preto ou branco. O bom senso é bem vindo para fazer as combinação de cor, para que o logotipo se mantenha visível e com uma boa leitura independente da superfície onde está sendo aplicada.


projeto doob [ 21 ]

Aplicativos

Cart達o de visitas dim: 90x50mm

Encarte para mini-CD dim: 85x85mm


[ 22 ] projeto doob

4.2. tipografia A fonte utilizada no logotipo foi criada exclusivamente para o desenvolvimento do logotipo e do projeto gráfico da revista. Suas principais características são suas linhas ultra-grossas, com um espaçamento entrelinhas muito comprimido e um espaço interior mínimo, que são intencionalmente desenhadas para ter um corpo pesado A fonte doob possui uma métrica rígida e simétrica. Os caracteres foram desenhados em uma estrutura de grades paralelas, que possibilitou o alinhamento e padronização para que todos os elementos, alturas, e espaçamentos sejam coincidentes entre si. Optei por desenhar apenas as letras minúsculas para ter uma coesão com o logo, e pela estética que as fontes minúsculas incorporam ao projeto gráfico. A fonte doob foi desenhada com inspiração na fonte Impact, que possue algumas configurações semelhantes, exceto pela falta de simetria em sua construção e algumas irregularidades em seu desenho, que faz parecer que uma fonte bold comum foi comprimida, perdendo assim suas configurações originais à que foi desenhada.

exemplo da fonte impact exemplo da fonte doob GRADE DE CONSTRUÇÃO Ascendente 8un

Altura X 20un.

Descendente 8un.


projeto doob [ 23 ]

abcdefghijklm mnopqrstvwx xyz@?!ç©® [1234567890] áéíóúâêîôûãõ <>+-×÷≠=—–_¤ | ¦ « » ¿¡% . , : ;“„” ‘‚’ ˝ †&


[ 24 ] projeto doob

4.3. projeto gráfico O projeto gráfico da doob é bem simples e muito bem estruturado. Ele consegue equilibrar rigidez de suas estruturas de alinhamento com uma liberdade na diagramação com as interações entre os textos, imagens e barras de chamadas. O projeto valoriza bastante as imagens e os espaços “vazios” das página, assim a leitura se torna mais interessante e menos cansativa. Essas configurações fazem com que o projeto gráfico seja facilmente reproduzido sem perder suas identidades básicas, que é o verdadeiro propósito de um projeto gráfico. Muito dificilmente será encontrada alguma página com o branco da folha de fundo. Serão utilizadas sempre fotos ou texturas para dar corpo ao fundo, criando uma ambientação gráfica muito rica, que se incorpora ao projeto gráfico da revista.

conteúdo Para a realização da revista piloto, eu me preocupei em desenvolver não só um bom projeto gráfico, mas também todos os textos da revista, em conjunto com uma amiga, Mariana Mandelli. Mariana Carolina Mandelli, 22 anos, é jornalista e blogueira. Graduada em Jornalismo com diploma de mérito acadêmico em 2007 na Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Bauru, atualmente cursa pós-graduação em Comunicação Jornalística na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e participa do 19º Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado do “Estado de S. Paulo”, espécie de programa de trainee do jornal. Escreve em blogs desde 2004 e, desde abril de 2007, publica resenhas de discos, cobre shows e festivais de música e mantém um blog de cultura pop na revista online semanal “O Grito” (www.revistaogrito.com). Decidimos por fazer textos mais divertidos e descontraidos para a revista, para se aproximar mais à linguagem usada na internet, em blogs e sites de notícias. Matérias curtas e diretas, que fazem vários hiperlinks com temas relacionados. O fato de fazer um projeto de revista com textos reais me ofereceu uma ótima experiência e um grande desafio para fazer a diagramação das páginas. Esse desafio provavelmente se aproximou com o dia-dia de uma editora de verdade, onde os textos chegam e o diagramador deve inseri-los na revista de acordo com o projeto gráfico dela. Como já tinha definido o projeto gráfico anteriormente, fui desenvolvendo esta edição de acordo com a chegada dos textos, fazendo pesquisas de imagens de acordo com seu conteúdo, e realizando o melhor equilíbrio entre imagem e texto na diagramação das páginas. Esse experiência não seria vivenciada se eu não tivesse utilizado textos reais, e se o layout fosse criado pensando só no lado estético, sem um sentido real com o conteúdo escrito e assim, o resultado final provavelmente seria muito prejudicado.


projeto doob [ 25 ]

anúncios Como toda publicação editorial depende diretamente do investimento de anunciantes, com a doob não seria diferente. Reservei nesta edição algumas páginas para demonstrar como seriam integrados esses anúncios ao projeto gráfico da revista. Os anúncios foram escolhido pela maior proximidade com o publico alvo da revista, para criar uma atmosfera mais real , e foram posicionando locais estratégicos, com a maioria na primeira metade da revista, onde o leitor está mais disposto e susceptível ao conteúdo do anúncio.

imagens As fotos de divulgação das bandas estão sempre inovando do ponto de vista artístico, sempre procurando apresentar um estilo próprio, que retrata a verdadeira essência da banda. Um dos ponto fortes deste projeto gráfico é valorizar ao máximo essas fotos, deixando todos os outros elementos em função delas. A imagem deve ser um elemento interativo na diagramação, sempre sobrepondo ou contornando os outros elementos da página. Quando a matéria não for de uma banda em especifico, deve-se utilizar imagens de testura de fundo, com algum tema relacionado ao conteúdo da matéria. A maioria das imagens de bandas foram retiradas de seus sites oficiais, ou encontradas em sites de busca e compartilhamento de fotos. Hoje em dia está mais fácil encontrar fotos de alta resolução na internet, graças à evolução das câmaras digitais e a propagação da internet de banda larga. Em alguns casos a própria banda disponibiliza suas fotos em alta resolução para divulgação em seu site, ou entrando em contato pessoalmente, como foi o caso da banda Papai Elefante, que me forneceu diversas fotos da banda. Muitos fotógrafos free-lancers também possuem um grande acervo de fotos, como foi o caso da seção “shows” onde eu precisava de uma imagem do próprio show realizado dia 25/10. Procurando na internet, encontrei o site de uma fotógrafa profissional chamada Natalie Gunji, ( www.ngunji.zenfolio.com ) que dentre outros assuntos, tira fotos de show tanto no Brasil como no Exterior. Após entrar em contato por e-mail, a fotografa respondeu prontamente, cedendo gentilmente a foto em alta resolução para utilizar no projeto. Para a criação das páginas, as imagens normalmente sofrem alguma modificação, tratamentos e recortes para se encaixarem perfeitamente à diagramação da página. Essa manipulação das imagens é muito importante para o desenvolvimento de uma revista. A seguir demonstro algumas imagens como elas eram originalmente e depois já no layout de página.


[ 26 ] projeto doob

Exemplos de tratamento de imagem

Esta matéria fala sobre as mulheres que estão se destacando na música atualmente. Para a composição da página, tive que fazer uma composição com algumas fotos das cantoras citadas no texto, e para isso tive que fazer diversas modificações nas imagens originais, como recortes e tratamento de cor para ficarem com a mesma temperatura de cor, e assim fazer uma composição harmônica na página.


projeto doob [ 27 ]

grid O grid é uma parte fundamental para diagramação da revista neste projeto gráfico da doob. O grid foi criado a partir de subdivisões da página, até encontra a unidade mínima. A página total possue 175,5 x 234 mm. Seguindo a regra dos terços, a página foi dividida em 3/3 e posteriormente cada unidade em 3/3 novamente. Em seguida cada unidade foi dividida em 3/3 verticalmente e 4/4 horizontalmente , para chegar na unidade mínima no formato quadrado de 6,5mm. Assim todos os elementos ficarão alinhados nos pontos estratégicos das páginas, gerando maior harmonia e conforto visual.

construção do grid

Grid final Unidade mínima 6,5mm


[ 28 ] projeto doob

aplicação do grid

COLUNAGEM: O texto principal foi padronizado com duas colunas por página, cada um com tamanho diferente, com a coluna interna menor que a coluna externa, com o espaço entre as duas centralizado no centro da página. As colunas foram configuradas dessa forma para descentralizar um pouco as colunas sem perder o equilíbrio com o centro da página. A coluna central possue 195mm (10un) enquanto a coluna externa da página possue 266,5mm (11un) com uma distância central entre elas de 6,5mm (1un). Em alguns casos a colunagem de texto pode ser diferenciada, nos caso de infográficos com pequenos blocos de textos espalhados pela página por exemplo. Neste caso os blocos de texto devem respeitado os alinhamentos com o grid.

BARRAS DE CHAMADAS: As Barra de chamadas são um dos elementos gráficos mais importantes na construção do projeto gráfico da revista. Praticamente todas as páginas terão esse elemento. Serão três formas de utilizar essas barras. Primeiro será a barra principal de título que deve seguir a mesma altura e largura da barra utilizada no logotipo da capa. Assim todo começo de matéria ou seção terá esse elemento, criando assim uma unidade em todo o conteúdo da revista. A segunda maneira é utilizar a barra com um box, para separar ou destacar o conteúdo de uma página Sua atura pode ser variável, sua largura deve ocupar a coluna de texto exterior da página de 266,5mm (11un), e seu conteúdo deverá ser igual da coluna interna com 195mm (10un) de largura.


projeto doob [ 29 ] A terceira é utilizar uma barra, de tamanho menor e de largura e extensão variável, para conter informações adicionais à matéria. Todas as barras devem seguir a mesma escala cromática em cada matéria ou seção, sempre combinando com as imagens da página. As barras devem sempre ser sagrada em uma das extremidades, e sempre que possível deve interagir com os demais elementos da página Em alguns casos seu alinhamento pode ser ancorado na metade de uma unidade do grid, para que ser conteúdo fique alinhado exatamente no grid.

MARGENS INTERNAS: As margens internas foram configuradas para limitar o conteúdo interno na página. Elas foram bem valorizadas no projeto gráfico para deixar mais áreas livres na página deixando o layout mais leve e arejado. No topo, na base e nas extremidades externas a margem está com 13mm (2un) enquanto a margem no interior da página está com 19,5mm (3un), uma unidade maior do que as outras margens para deslocar o conteúdo para fora do centro da página, onde a dobra acaba por esconder um pouco a parte central da página. Na capa as margens são menores, com 6,5mm (1un) em cada lado.

BARRA DE CONTINUIDADE: Quando a matéria ou seção tiver mais de 2 páginas, da terceira página em diante deve conter uma pequena barra de 39mm (6mm) com a base dela coincidente com a base da Barra de chamada principal e extensão de 6,5mm (1un), para dar seqüência entre as páginas e indicar continuação da matéria.

CHAPÉU: Todas as páginas terão um chapéu, que será posicionado na parte superior externa da página, com a informações da página e seção da revista. Sua extensão ocupa exatamente o primeiro terço da página. As informações do chapéu serão sempre adicionadas sobre uma barra sagrada na margem externa lateral e superior dá página. Sua cor deve ser da mesma escala utilizada nas barras de chamadas existentes na página. Tipografia: A fonte utilizada para os textos é a RotissSans da Monotype Imaging, que possue quatro variações: 45 Light, 55 Normal, 65 Bold e 75 ExtraBold. Nas colunas de texto a fonte foi utilizada com corpo 10pt e entrelinha 11pt Sua cor é variada entre o preto e o branco de acordo com a cor do fundo. No caso da fonte preta sobre cor clara deve-se utilizar a 45 Light. Quando utilizar a fonte branca sobre fundo escuro deve-se utilizar a 65 Bold. Nas chamadas e subtítulos a fonte deve ser utilizada em caixa alta, Nas chamadas com corpo de 12pt., e nos subtítulos com 11pt de corpo. Para os títulos, chapéu e chamadas de destaque deve-se utilizar a fonte “doob” criada exclusivamente para a aplicação na revista. Nos títulos de seções fixas seu corpo é de 49pt e paras as matérias, podem ter variações no corpo para formar um formato diferenciado, que é favorecido pelo desenho da fonte. No chapéu seu corpo será sempre 12pt. Nas chamadas de destaque deve-se utilizar a fonte com corpo 20pt, e 26pt nos destaques principais.


[ 30 ] projeto doob

4.4. diagramação capa Optei por um layout mais limpo, com poucos escritos, e assim como em toda a revista, dar o maior destaque à imagem, sempre com a foto interagindo com o logo. Nas chamadas serão utilizadas apenas os logotipos das principais bandas citada na edição, e algumas chamadas para as matérias especiais. As informações de edição e ano foram inseridas logo acima da extremidade direita da barra do logo, e deve ter essa posição como padrão. O código de barras foi posicionado no canto esquerdo inferior esquerdo da capa, mas pode ser variável de acordo com a imagem. As barras de chamadas podem variar de posição sempre com alguns logotipos das bandas retratadas da edição, com um destaque maior a banda da matéria principal que tem a foto na capa.

Capa

Nesta edição, a foto da banda MGMT, e o tom Roxo das barras de chamada dão vida e alegria à capa.

Editorial: é a primeira sessão da revista, com um texto autoral da equipe de desenvolvimento da revista, Nesta parte da revista, a imagem de fundo deve sempre ter uma relação temática com o assunto tratado no editorial. O texto é disposto em apenas uma coluna, podendo ser tanto a esquerda como a direita , respeitando as dimensões e posicionamentos estabelecidos para as colunas. O assunto deste editorial é a estréia da revista doob. Editorial


projeto doob [ 31 ]

Índice: O índice será um grande infográfico. Sua composição é livre de colu-

nas, respeitando apenas os alinhamentos com as margem interna e o grid.

Nesta edição foi feito um grande mural de recortes, onde estão dispostos as principais imagens encontradas no interior da revista, cada uma, ou um conjunto representando uma seção ou matéria da revista.

SPEAK UP!: Sessão de comunicação entre o leitor e a revista. As mensagens podem ser enviadas através do site, email, cartas, sms, scrap, com a maior diversidade de meios possíveis. Esta sessão poderá ter comentários de edições anteriores, sugestões, reclamações, até ilustrações e cartoons enviados pelos leitores, na seção “d-zine”. Nesta sessão ira conter também uma coluna com as informações de expediente da revista. Com uma textura de papel antigo, a página tem uma diagramação simples, com blocos de textos alinhados pelas colunas, com a mensagem de cada pessoa dispostas por mensagem, nome e local. Caso tenha alguma imagem enviada pelo leitor, ela deve ser inserida em sua forma origina sem nenhuma interferência gráfica externa.

DOOB NEWS: Área de noticias e atualidades da revista. A cada edição terá reportagens especiais , que devem ser destacadas logo no começo. pequenas notas sobre tudo que foi notícias durante o mês. Neste layout utilizei uma textura de jornal ao fundo, utilizando algumas imagens recortadas sobre ela. Para dar destaque a uma notícia, utilizei um box ao lado direito, desvencilhando seu conteúdo das demais notas da página.

doOB HYPE: Um das seções mais importantes da revista, ela tem como

objetivo descobrir e apresentar bandas novas. Bandas que estão começando, com potencial e qualidade, que divulgam seus trabalhos através da internet. Toda edição apresentará mais de uma banda, contando um pouco do estilo, de onde vem, influências, sobre as músicas e com links para contato. Cada página, respectiva a cada banda, terá um layout próprio, com uma única imagem de fundo, provavelmente uma foto da banda, com a possibilidade dela sobrepor o texto e criar alguma interação com as barras de chamada, com cores análogas às fotos. O logotipo da banda será sempre valorizado, servindo de título para a matéria de cada uma. A primeira página deverá ter um barra de chamada com o título da seção e uma pequena descrição, enquanto as próximas páginas deverá apenas ter a barra de continuidade. Cada página referente a cada anda deverá ter seu layout próprio, com imagem de fundo e cores da barras de chamadas diferenciadas entre si.


[ 32 ] projeto doob

índice

FALAÊ!


projeto doob [ 33]

doob news

ANĂšNCIO

doob hype


[ 34 ] projeto doob

doob hype

doob hype


projeto doob [ 35 ]

Headline: A banda principal da edição da revista. O ideal será abordar so-

bre uma banda jovem, que começou de forma independente, e que através da internet se tornou conhecida, conquistando recentemente um público grande.

Cada edição terá uma banda diferente em evidência, com uma matéria mais completa sobre a trajetória da banda, discografia, curiosidades, shows e etc. Neste layout de 4 páginas utilizei uma foto da banda para cada dupla de páginas. As duas fotos são do mesmo ensaio fotográfico, porém possuem cores de fundo diferente. A diferenciação é dada também pelo conteúdo. Enquanto as duas primeiras páginas de fundo escuro falada dá um panorâma sobre a banda, as outras duas páginas de fundo claro faz uma analise ao ultimo disco da banda. A unidade das páginas é dada pelas cores das roupas dos músicos e pelas barras de chamadas de mesma escala cromática. O logotipo da banda foi utilizado como um título da matéria.

Entrevista: Outra importante sessão da revista, onde uma banda, seja ela independente, conhecida ou desconhecida, é entrevistada pela revista. Além da entrevista a seção conta com um pequeno trecho contando o histórico da banda, informações do último disco e claro, alguns links de contato. Nesta edição a banda escolhida foi a Papai elefante. uma banda independente em inicio de carreira formada na Unesp de Bauru. As fotos de divulgação cedidas pela própria banda foram utilizadas de fundo

História: Nesta seção uma banda das antigas é homenageada, sempre procurando ressaltar algum fato comemorativo histórico. Nesta edição piloto, o fato escolhido foi os 40 anos do álbum branco, dos Beatles. procurei fazer um layout bem clean, seguindo a linha da própria capa do álbum branco. O logotipo da banda está posicionada do lado direto da página, justamente na posição onde se encontra na capa do disco. Uma foto da banda em tons de cinza foi utilizada para ilustrar a matéria, fundindo com o fundo branco da página.

reviews: Local para fazer as resenhas dos últimos discos lançados, sempre com um destaque para o disco mais importante da temporada. Os discos terão um comentário sobre suas principais características e com uma imagem da capa, que pode ser posicionado livremente dentro dos limites das colunas do texto. O layout foi montado com uma textura de papel ao fundo, que pode ser diferente em cada edição, e com os blocos de textos das resenhas segundo o alinhamento das colunas, com o título disposto por: nome do álbum, banda e gravadora.


[ 36 ] projeto doob

headline

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entrevista

entrevista


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hist贸ria

reviews


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doob live!: Sessão para falar dos principais shows da temporada, sempre

com uma resenha e fotos dos show. Nesse layout o show principal foi destacado com a foto de fundo, enquanto nos demais shows foram inseridos como frames fotográficos. Cada show tem como título o logotipo da banda, seguido do local onde ocorreu o show e um texto sobre ele.

Online: Seção pata tratar de tudo que é novidade no universo online. O destaque principal será dos vídeos, que fazem sucesso entre os internautas. Terá também dicas de sites, blogs, sempre com um pequeno comentário, alguma imagem, se possível o logo do site e é claro o link de acesso. No fundo coloquei uma imagem bem sutil em cinza. Para representar os vídeos criei uma janela simulando um player de video da internet chamado de doob videos. A idéia seria que esse player tivesse o mesmo desenho do player utilizado na internet, no site da doob. Na parte que trata de sites, utilizei as próprias janelas dos sites, apresentadas em um estilo criado no “windows vista”, levemente inclinado criando uma perspectiva. Coloquei uma reflexo espelhado bem sutil abaixo das janelas para criar um chão e elas não ficarem voando.

crônica: A idéia é sempre ter algum convidado, seja escritor, músico, bloguei-

ro ou qualquer pessoa, para escrever um artigo sobre o que quiser. Sempre valorizando o texto e a idéia do autor, com o mínimo de interferência externa possível. Em fundo preto o texto ganhou um destaque especial, com uma grande citação centralizada.

Atitude: Seção de comportamento da revista. Nela poderá ter matérias de assuntos variados, sempre focada no comportamento. A matéria desta edição fala sobre o surgimento crescente de garotas no mundo da música. A matéria cita diversas garotas, mas optei por colocar as fotos das principais, que chamará atenção para a matéria, recortadas sobre um fundo de uma malha rosa choque, bem ao estilo “girl power” que é citado na matéria.

top 8: Em cada edição o top8 terá uma lista interessante sobre algum tema especifico. Sempre com uma abordagem criativa e divertida, com 8 posições, cada uma com um comentário e imagens ilustrativas do tema ou de cada posição. Nesta edição o top 8 traz os principais discos do rock. Criei um ambientação sugerindo que os discos estivessem espalhados sobre uma mesa, com as caixas de textos relativas a cada disco encaixadas nos espaços vazios entre eles, criando assim um infográfico.


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doob live!

doob online!


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doob online!

atitude


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top 8

agenda: Sessão para cumprir realmente a função de uma agenda. Sempre com os principais eventos que virão, lançamentos e acontecimentos relacionados ao universo doob. O layout foi desenvolvido como uma página de uma agenda, com uma textura de papel ao fundo, e alguns elementos típicos de uma agenda com o post-it, clips, recortes de papel, sempre ilustrando os principais destaques da sessão.

doobart: Sessão com o intuito de ressaltar e valorizar a arte de um encarte de CD ou disco. Sempre citando o artista ou designer por traz da criação da capa, a sessão faz uma descrição completa do conceito por trás da capa, com curiosidades, técnicas utilizadas na composição, se preocupando principalmente com o lado artístico do disco. Nesta edição o disco escolhido foi o X&Y do Coldplay. O plano de fundo em branco, justamente para destacar mais o desenho da capa, que foi disposto ocupando todo o interior entre as margens internas da página.


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agenda

doob art

anĂşncio


[ 44 ] produtos

5. produtos 6.1. site A contrução do site não era o propósito inicial do projeto, mas como o projeto doob envolve paralelamente o universo virtual, a discução de um site para a doob se fez necessário, Para poder realizar um site a altura que a doob exigiria, seria preciso muita trabalho, dedicação e a colaboração de muitos profissionais do meio, já que essa é uma área que está fora de meus domínios e da realidade que tinha disponível para a execução do projeto. Por isso optei por discutir o site no campo conceitual, ressaltando suas importância, funcionalidades e serviços disponíveis, para estabelecer alguns parâmetros de trabalho e um visão inovadora condizente com a idealização conceitual da marca doob. O site da doob deve ser um portal para todos os seus usuários. Primeiramente ele será um site institucional da revista, com informações da equipe criadora, Visualização interativa da revista atual e das edições anteriores e com uma área de venda e assinaturas da revista. Junto a isso, o site comportará varias funções da chamada web 2.0, como um blog, um fórum e uma rede social entre os usuários. O Blog seria escrito pela própria equipe da revista, com informações do mesmo âmbito da revista. Atualizada diariamente, ele iria manter o usuário sempre ligado no site, em busca de novidades. O fórum seria um local de discussão e participação do usuário. Lá eles podem discutir o conteúdo da revista e do blog e podem trocar informações e arquivos entre si, formando assim uma rede social. Para ter acesso ao fórum o usuário tem que se registrar no site, criando nele um espaço próprio, com possibilidade de anexar a esse espaço todo o conteúdo de outros sites como seus vídeos do youtube, suas fotos do flickr, seu boddypoke do Orkut ou atualizações do twitter e de seu blog. O Objetivo do site seria ser uma convergência de sites da web 2.0, em um único lugar, sem ter que competir ou substituir esse sites.


produtos [ 45 ]

6.2. acessórios Para acompanhar a revista e o site, a doob vai dispor de diversos produtos, para atender os desejos de consumos de seus usuários. A doob é uma marca de conceito e ficará livre para trabalhar com produtos licenciados, que sigam os mesmo conceitos da marca, e que atendam ao mesmo público da revista.

d-shirt: Camisetas seria um meio de atuação interessante de divulgação que

tem alto índice de identificação com o publico da revista. As camisetas seriam diferenciadas, com estampas exclusivas sobre diversos assuntos de interesse dos usuários. Os próprios usuários poderá ter suas criações veiculadas nas camisetas, através de concursos, o que aumentará seu interesse

Poster: O pôster será um grande complemento da revista. Poderá ser distribuído em diversas edições, sempre com uma foto de alguma banda de destaque com seu logotipo e a assinatura da doob. O Pôster tem dimensões de 468 x 351 mm, que dobrado duas vezes, ficara do tamanho da revista e poderá ser encartada junto com ela. Pendoob: O Pendrive da marca doob, batizado de “Pendoob” pode ser desenvolvido com um item promocional, sendo dado ao usuário como brinde junto com alguma edição especial da revista. Pen-drive é um excelente produto para se identificar com o conceito da doob, e com certeza será de grande utilidade aos usuários da revista. Para a criação do protótipo, eu utilizei um pendrive de verdade, e o revesti com massa de biscuit. a marca foi feita em relevo, com traços restos e uma extremidade da barra solta na tampa, para se aproximar ao máximo à construção conceitual da marca.


[ 46 ] produtos


produtos [ 47 ]


[ 48 ] conclusão

6. conclusão Este é o projeto doob. Me dediquei bastante ao projeto, para obter o melhor resultado possível, concluindo com ele o curso de maneira grandiosa, com um produto teórico e prático de qualidade e que seja relevante e acrescente algo para a prosperidade. Alguns temas aqui apresentados tem uma participação intensa na minha vida, e de alguma forma quis expressá-las, interagindo com todas as minhas experiências, vivências, gostos e desejos , resultando dessa forma na realização deste projeto. Mais do que a revista ou a marca eu quis trazer à tona um conceito que está emergindo fortemente nos meios cybernéticos e marcando presença sem que muitos percebam. E não é só no mundo da música que essas transformações estão ocorrendo pois estamos vivenciando mudanças em todos os meios sociais e que de alguma forma também estão presente no conceito da doob. Desenvolver a revista foi uma atividade muito prazerosa de ser feita. Cada matéria que chegava me empolgava a pesquisar na internet, a procura de fotos e as vezes até pelo som da banda que eu nem conhecia. Viajei por horas em sites desconhecidos, através de vários hyperlinks, encontrando coisas raríssimas e difíceis de serem encontradas, Contei com ajuda de várias pessoas, amigos, desconhecidos e até da própria jornalista somente através da internet e por fim acabei pondo em prática todos os conceitos pregados pela doob, atingindo assim uma metalinguagem no próprio desenvolvimento da revista. Acredito que consegui atingir os objetivos, e espero poder dar continuidade para o projeto, com uma perspectiva de futuro muito promissora.

Muito Obrigado e Namastê! Eduardo Lucas Bessa


bibliografia [ 49 ]

7. bibliografia Web 2.0 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0 Data: 03 de outubro de 2008 Indie - Rock Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Indie_rock Data: 03 de outubro de 2008 Revista Super Interessante. Editora Abril www.superrinteressante.com.br Revista Simples. Wide Publishing Ltda. www.revistasimples.com.br LÉVY, Pierre. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. (trad. Maria L. Homem e Ronaldo Entler). São Paulo, Ed.34, 2001. RUSHKOFF, Douglas. Um Jogo Chamado Futuro: Como a Cultura dos Garotos pode nos ensinar a sobreviver na era do caos. ( trad. Paulo Cezar Castanheira). Rio de Janeiro, Editora Revan, 1999. ADAMS, Douglas. Série Guia do Mochileiro das Galáxias. Rio de Janeiro, Sextante, 2004. BEATLES, The. Discography. Liverpool, Apple Corps, 1958-2005


[ 50 ] anexos

8. anexos WEB 2.0 Web 2.0 é um termo cunhado em 2004 pela empresa estadunidense O’Reilly Media[1] para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores. Tim O’Reilly define que: “Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva” O’Reilly sugere algumas regras que ajudam a definir sucintamente a Web 2.0: 1.) O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de comprometimento com seus usuários. 2.) Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível. 3.) Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles. A Web 2.0 propõe uma experiência de uso semelhante à de aplicativos para desktop, frequentemente fazendo uso de uma combinação de tecnologias surgidas no final da década de 1990, que incluem Web services APIs (1998), AJAX (1998), Web syndication (1997), entre outras. Estas tecnologias aumentaram a velocidade e a facilidade de uso de aplicativos Web, sendo responsáveis por um aumento significativo no conteúdo (colaborativo ou meramente expositivo) existente na Internet. Estas também permitiram que usuários comuns, que até então não possuíam conhecimentos necessários para publicar conteúdo na Internet - pela ausência de ferramentas de uso simplificado - publicassem e consumissem informação de forma rápida e constante. Notadamente têm-se os blogs e wikis como expoentes desta massificação. Permitiu ainda o desenvolvimento de interfaces ricas, completas e funcionais, sendo que alguns aplicativos Web, ainda em versão beta, são considerados por muitos como “desktops on-line”, proporcionando ao usuário um ambiente de trabalho inteiramente baseado na WWW, acessível de qualquer computador com conexão à Internet. Outro conceito da web 2.0 que interfere na programação chama-se “Beta perpétuo”. Na web 2.0 acabaram-se os ciclos de lançamento de programas. Os programas são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportando erros e aproveitando as melhorias constantes. Em oposição ao que acontece com softwares tradicionais, em caixas, com instaladores e dependentes de um sistema operacional, aplicativos Web podem ser atualizados de forma constante, linear e independente da ação do usuário final. No caso de atualizações de segurança e desempenho, por exemplo, o usuário da aplicação seria imediatamente beneficiado sem mesmo tomar conhecimento. O conceito usado é comparável com o do software livre: se há muitas pessoas olhando, todos os erros são corrigidos facilmente. O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto com a Web 2.0, dando ao usuário a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações. Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este pode ser enriquecido através de comentários, avaliação, ou personalização. Algumas aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada usuário, sob forma de página pessoal, permitindo a ele a filtragem de informação que ele considera relevante. Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser aberto, utilizando licenças como “Creative Commons” que flexibilizam os direitos autorais permitindo que o usuário reutilize (republicando, alterando ou colaborando) o conteúdo. O compartilhamento de informações deve dar ao usuário a possibilidade de reutilizá-lo. Além do conteúdo editorial e noticioso, na web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, seja através de sites de relacionamento, seja através de comentários em notícias e blogues. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0 Data: 25 de outubro de 2008


anexos [ 51 ] Galeria de logotipos da web 2.0


[ 52 ] anexos indie rock indie rock (ou rock independente em inglês) é um estilo musical que caracteriza bandas que não são lançadas por grandes gravadoras, porém o grande sucesso de algum desses grupos os lançaram diretamente para gravadoras de grande porte, embora o som na maioria dos casos, não perca a identidade, fazendo com que tais bandas, mesmo com o sucesso de público e grande repercussão na mídia, sejam consideradas bandas alternativas. Em relação aos temas há uma liberdade e variedade de assuntos cantados por bandas deste estilo, não se detectando nenhum assunto que seja mais cantado dentro deste estilo. A grande explosão indie rocker, surgiu no meio da década de 90, na Inglaterra, quando bandas como Pavement, Oasis, Blur e Placebo ganharam as paradas de sucesso em vários países, com essa popularização tais bandas foram consideradas também ícones do chamado Britpop. No começo dos anos 2000 o sucesso das bandas americanas The Strokes e White Stripes colocaram de novo no cenário a curiosidade a cerca das bandas “indie rock” e logo ganharam o holofotes dos meios de comunicação. Atualmente várias bandas surgem e fazem sucesso entre os jovens da geração 2000: Arctic Monkeys, The Killers, Franz Ferdinand, The Raconteurs e Bloc Party, são alguns nomes que representam o novo cenário da música indie. No Reino Unido, as paradas musicais indie vêm sendo compiladas desde o início da década de 1980. Inicialmente ela tratava de bandas que emergiram do punk e outras formas alternativas do rock. Tais bandas eram caracterizadas meramente por lançarem álbuns por pequenas gravadoras, independente da cena musical em vigor. Apesar disso, o termo indie começou a ser associado com o estilo de rock alternativo baseado majoritariamente em guitarras que dominava a parada, particularmente artistas de indie pop como Aztec Camera e Orange Juice, o movimento C86 e os artistas da Sarah Records. As bandas que marcaram o estilo na década de 1980 foram The Smiths, the Stone Roses e The Jesus and Mary Chain,Happy Mondays,My Bloody Valentine que influenciaram diretamente os movimentos alternativos de rock da década de 1990 como o shoegaze e o britpop. De fato, é bastante comum para os britânicos denominarem qualquer forma alternativa de música como indie ao invés de alternativo. Nos Estados Unidos, a música normalmente denominada indie rock descende da cena de rock alternativo influenciada pelo punk rock e hardcore da década de 1970 e início dos anos 1980. Nos anos 80 o termo indie rock foi particularmente associado à bandas com som forte e distorcido como Hüsker Dü, Dinosaur Jr, Pixies, Sonic Youth e Big Black. Durante a primeira metade da década de 1990, o rock alternativo liderado por bandas do movimento grunge como Nirvana e Pearl Jam explodiram para o público geral, alcançando sucesso comercial. Logo após o gênero alternativo tornou-se comercializável, atraindo grandes gravadoras a investirem em formas pró-comerciais com um apelo conservador (retrô). Com isso, o significado da denominação alternativo mudou de sua forma original, uma contra-cultura, para uma cultura comercialmente bem sucedida e apelativa ao grande público, enquanto o termo indie rock passou a denominar bandas e gêneros que permaneceram na cena “underground”. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Impact Data: 22 de outubro de 2008

Google Open-Social O Google OpenSocial é uma plataforma do Google baseada em HTML convencional e Javascript. Uma API (Interface de Programação de Aplicativos) aberta [1] que permite que desenvolvedores criem widgets (aplicações ou add-ons) para rodar dentro de redes sociais [2] que aderirem à plantaforma OpenSocial. As redes sociais que já aderiram são o Orkut, MySpace, Friendster, LinkedIn, hi5, XING, Plaxo, Ning, Oracle, Viadeo e SalesForce[3]. Na prática, os usuários dessas redes sociais poderão escutar músicas (do serviço Ilike, por exemplo), ver fotos (do serviço Flickr, por exemplo), falar com contatos de mensageiros instantâneos (do serviço Meebo, por exemplo), ou ainda ler notícias. Todas estas actividades poderão ser feitas dentro do seu perfil na rede social, pois tudo isso poderá ser integrado no perfil do usuário. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Impact Data: 22 de outubro de 2008


anexos [ 53 ] Impact Impact é uma família tipográfica sem serifa (sans-serif) desenvolvida no ano de 1965 por um designer de Wimbledon chamado Geoffrey Lee. A fonte foi desenvolvida para a fundição de tipos inglesa Stephenson Blake, que a lançou comercialmente e detinha seus direitos. Suas principais características são suas linhas ultra-grossas, convivendo com um espaçamento entrelinhas muito comprimido e um espaço interior mínimo, que são intencionalmente destinadas para gerar impacto, assim como sugere seu nome. Outra característica marcante da Impact é sua altura-x, que é bem alta e possui quase três quartos da altura total de suas ascendentes, que por sua vez são bem curtas em relação à altura-x da fonte. Suas descendentes são ainda mais curtas que as ascendentes. A Impact é muito similar a outra família tipográfica chamada Haettenschweiler, e ambas são constantemente comparadas a uma versão condensada e mais pesada da famosa fonte Helvetica, a Helvetica Inserat. Ela também faz parte do pacote de fontes Core Fonts For The Web, distribuído pela Microsoft. É uma fonte desenvolvida para ser usada em títulos, manchetes ou início de textos, não sendo recomendado o seu uso em corpo de texto. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Impact Data: 22 de outubro de 2008

MySpace MySpace é um serviço de rede social que utiliza a Internet para comunicação online através de uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuário. É a maior rede social do Estados Unidos e do mundo com mais de 110 milhões de usuários [2]. Inclui um sistema interno de e-mail, fóruns e grupos. MySpace é um site muito ativo, com novos membros entrando no serviço diariamente e novos recursos adicionados com freqüência. A crescente popularidade do site e sua habilidade de hospedar MP3s fez com que muitas bandas e músicos se registrassem, algumas vezes fazendo de suas páginas de perfil seu site oficial. Pelo fato de ser muito popular e às muitas coisas que o serviço oferece, muitos renomados artistas de enorme fama internacional, tais como músicos, actores, directores de cinema, apresentadores, modelos, esportistas e empresas wwe, entre outros, têm seu próprio perfil no MySpace. Ainda que é muito comum encontrar-se um grande número de perfis falsos (fakes) ou impostores que pretendem se passar pelos personagens reais (pode encontrar até 100 perfis falsos de Matt Hardy, Rob Van Dam), o serviço luta a cada dia para apagar esses perfis. Os famosos reais têm verdadeiramente seu próprio perfil e interagem com outros usuários, como é o caso do músico e director de cinema Rob Zombie, cantores como Britney Spears, Pit Bull, Christina Aguilera, Charlie Randall,a banda Jonas Brothers, o director de cinema Eli Roth, ou estrelas pornôs como Ron Jeremy ou Jenna Jameson, que converteram seus perfis em uma forma de manter aos fãs informados de suas notícias. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/MySpace Data: 24 de outubro de 2008

You Tube O YouTube é um site na internet que permite que seus usuários carreguem, assistam e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal, um famoso site da internet ligado a gerenciamento de doações. O YouTube utiliza o formato Macromedia Flash para disponibilizar o conteúdo. É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado em 2006) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (exceto materiais protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado em abundância no sistema). Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/You_tube Data: 09 de outubro de 2008


[ 54 ] anexos FlickR O Flickr é um site da web de hospedagem e partilha de imagens fotográficas (e eventualmente de outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações), caracterizado também como rede social. O Flickr permite a seus usuários criarem álbuns para armazenamento de suas fotografias e entrarem em contato com fotógrafos variados e de diferentes locais do mundo. No começo de 2005 o site foi adquirido pela Yahoo! Inc. O Flickr é considerado um dos componentes mais exemplares daquilo que ficou conhecido como Web 2.0, devido ao nível de interatividade permitido aos usuários. O site adota o popular sistema de categorização de arquivos por meio de tags (expressão em inglês que poderia ser traduzida como etiquetas). O Flickr também pode ser considerado um flog. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/flickr Data: 09 de outubro de 2008

Napster Napster foi o primeiro programa de compartilhamento massivo de arquivos através de tecnologia ponto-à-ponto (peer-to-peer). Criado por Shawn Fanning, o programa compartilhava somente arquivos de música no formato MP3. O Napster permitia que os usuários baixassem arquivos diretamente nos computadores de outros usuários. Criou assim, uma imensa comunidade global com milhares de músicas disponíveis, onde um usuário baixava do outro e disponibilizava suas músicas para toda a rede. A primeira versão foi lançada na Internet em 1999. Seu criador visava facilitar a forma como obtinha músicas MP3 na Internet - nesta época, isso não era tarefa fácil, era preciso domínio de muitas ferramentas, esforço e sobretudo paciência. Foi então que Shawn Fanning teve a brilhante idéia: “Que bacana que seria se todo mundo pudesse compartilhar suas coleções de músicas e baixar novos arquivos MP3 diretamente nos computadores dos outros usuários.” O Napster começou a ganhar popularidade já no início de 2000 quando também veio a se tornar uma empresa. Novas versões eram lançadas mensalmente e o número de usuários quadruplicava todas as semanas. Em seu auge, em Janeiro de 2001, o Napster teve um pico de 8 milhões de usuários conectados trocando diariamente um volume estimado de 20 milhões de canções. No início de 2001 não resistiu a uma série de ações legais e o serviço foi fechado em março. Várias companhias da industria fonográfica decidiram processar o serviço, acusando de promover a pirataria e possibilitar a troca de arquivos de áudio protegidos por copyright. Os servidores do Napster foram desligados após uma batalha judicial travada entre seus operadores e a Recording Industry Association of America (RIAA) e, em dezembro de 2002, foi comprado pelo grupo Roxio, fabricante de softwares para gravação de CD e DVD, e passou a vender as músicas arquivadas aos usuários. As grandes empresas da indústria fonográfica, como a Sony e a Warner acusaram o Napster de violar a Lei de Copyright, ajudando a disseminar ilegalmente arquivos protegidos por tal lei. Mas a revolução não acabou e mudou a industria fonogáfica para sempre: isso porque novos programas que faziam o mesmo que o Napster surgiram no mesmo ano - Kazaa, eDonkey, Morpheus, Audiogalaxy. O Napster e o MP3 são associados a revolução da música digital que mudou a industria da música para sempre. As gravadoras tiveram perdas massivas na vendas de albuns em meio físico, ano após ano desde 2000. Foi então que a Apple começou a vender música em formato digital (AAC) pela iTunes Music Store por um preço abaixo do que os aplicados pelas gravadoras, começando a lucrar com negócio. Mas ainda hoje é possível obter música MP3 de forma ilegal e não autorizada através de aplicações como eMule e Bittorrent Não obstante as críticas da indústria fonográfica e dos artístas, impõe-se distinguir ‘pirataria’ do direito à liberdade de informação. Toda obra intelectual publicada constitui informação, que não pode ser restringida sob o fundamento de violação a direitos autorais. O compartilhamento de arquivos pela internet, sem finalidade de lucro, para uso estritamente pessoal, equivale a empréstimo da obra entre pessoas, o que não ofende a Lei de Copyright. Toda pessoa tem o direito natural de ter acesso a todo tipo de informação publicada, por quaisquer meios, desde que o faça para seu próprio uso e sem o intuito lucrativo. Somente o uso comercial de informações protegidas por Copyright, sem o respectivo pagamento dos direitos de uso, constitui pirataria, prática ilícita que merece ser combatida. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Napster Data: 09 de outubro de 2008




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