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Conpasfal Uma referência na área de infraestrutura urbana e construção pesada A empresa é detentora de uma trajetória voltada à melhoria contínua dos seus produtos e serviços
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construtora CONPASFAL – Construção e Pavimentação Asfáltica Ltda, fundada por Antônio Batista de Araújo, em agosto de 1993, sediada em Assú, tem se destacado como uma das principais empresas do segmento. A princípio, a Conpasfal se dedicava a serviços de pavimentação e terraplenagem em pequeno porte, mas ampliou sua atuação e hoje é detentora de uma trajetória de sucesso voltada à melhoria contínua dos seus produtos e focada nos resultados empresariais, sempre prezando pela satisfação dos clientes e colaboradores, em busca da qualidade total, consolidando-se cada vez mais no mercado. Desde 2001, quando despontou evolutivamente o seu capital social, a empresa possibilitou a ampliação de sua área de atuação, o que implicou consequentemente em sua expansão. Ao longo dos seus 18 anos de criação, vem destacando-se pela determinação, trabalho e sucesso cada vez mais especializada em construir e melhorar ruas, avenidas, rodovias, crescendo e abrindo novos caminhos, atravessando as fronteiras dos municípios, ganhando respeito dos clientes, agregando qualidade obtida graças à experiência acumulada na execução de obras de considerável logística. A Conpasfal tem se instalado provisoriamente para execução de obras em vários municípios do estado do Rio Grande do Norte. Contribuiu para o desenvolvimento de municípios como Mossoró (melhoramento da Av. Leste Oeste com recapeamento asfáltico e sinalização), Apodi (duplicação da entrada do município),
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Ipanguaçu (implantação e pavimentação do acesso a Pataxós), Areia Branca (limpeza pública, terraplenagens e pavimentações de diversas vias), Alto do Rodrigues, Pendências, Janduís (pavimentação de diversas vias) e muitos outros. Atualmente, a Conpasfal está operando na área de Infraestrutura Urbana e Construção Pesada e concentra as suas atividades nas regiões do Vale do Açu, Polo Costa Branca, Alto Oeste e Seridó. Atendendo em um raio de 200km a partir de sua sede. De acordo com o empresário Antônio Batista de Araújo, todos os investimentos feitos para desenvolver melhor as atividades da empresa têm tornado a Conpasfal referência no Estado. “Nossa empresa está em franco crescimento e ascensão, tendo sua linha de atuação voltada para o cumprimento de compromissos e satisfação de todos os que direta ou indiretamente intensificam o elo de confiabilidade aliada à qualidade de nossas execuções. Consolidando cada vez mais os pilares do desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, destacou. Marcelo Bento
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Ao longo dos seus 18 anos de criação, vem destacando-se pela determinação, trabalho e sucesso cada vez mais especializada em construir e melhorar ruas, avenidas, rodovias, crescendo e abrindo novos caminhos, atravessando as fronteiras dos municípios, ganhando respeito dos clientes, agregando qualidade obtida graças à experiência acumulada na execução de obras de considerável logística.
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EDITORIAL O FOCO empresarial Terminamos 2011. Um ano difícil, segurando-se na economia do País. Mas passamos. Em virtude disso, as empresas seguraram um pouco os investimentos. Esperamos que com esse incentivo do Governo sobre o imposto simples nacional, o sistema gerencial de cada empresa melhore. É preciso manter o foco, acreditar, ousar, direcionar de forma precisa a aplicação de recursos. Fomos desafiados a preparar a segunda edição com mais qualidade e matérias especiais. Começamos há dois meses, o fotógrafo procurou fazer a melhor imagem; o designer, novamente, dedicado a fazer um trabalho sério e moderno. Agradeço a toda equipe da Acontece Empresas. Com esta edição, finalizamos a publicação da Acontece Empresas e partimos para uma nova empreitada, a Municípios, que lançaremos no mês de janeiro de 2012. Esperamos que todos obtenham um bom aprendizado e conhecimento através da nossa
Ano I - Número 2 Edição 2011 ACADÊMICA EM GESTÃO EMPREENDEDORA DE NEGÓCIOS
Neide Carlos FONE: (84) 9999-1519 88564011/3316 4585 ncarlospublicidade@gmail.com
PROJETO GRÁFICO & DIAGRAMAÇÃO
Rick Waekmann REVISÃO
Stella Sâmia REPORTAGEM
Andrey Ricardo Fabiano Souza Nara Andrade COLABORADORES:
Fabio Nobre Hebert Viana Denilson Santana
revista, afinal esse é o principal objetivo. Obrigada! Boa Leitura
FOTOS
Marcello Bento Alexandre Pinto
IMPRESSÃO
Cili Gráfica TIRAGEM
5.000 exemplares
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Tempero Pilão Indústria está lançando novos produtos Empresa investe para ampliar sua participação nas capitais Fortaleza (CE) e Natal (RN)
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eguindo com a proposta de conquistar a liderança do mercado de temperos e condimentos no Rio Grande do Norte e ampliar sua atuação na Paraíba e Ceará, o empresário Cleilton Almeida, que comanda o Tempero
Pilão Indústria e Comércio de Temperos Especiarias e Condimentos, continua inovando com o lançamento de novos produtos. A empresa, criada há mais de 6 anos, continua produzindo temperos de alta qualidade para dar mais sabor à cozinha do brasileiro. O Tempero Pilão está ampliando sua produção com o lançamento de novos mix de produtos e também com a apresentação da Cozinha Móvel. De acordo com o presidente Cleilton Almeida, os novos produtos estão sendo lançados para oferecer aos clientes mais opções de tempero. Estão sendo ofereci-
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dos pela indústria, os temperos prontos para carne, ovo e ainda para arroz, feijão, feijoada e sopa. “Temos procurado oferecer um grande leque de opções, que vai atender desde os clientes mais simples até aqueles de paladar sofisticado e mais interessados em novidades, que utilizam os nossos temperos para incrementar seus pratos”, disse o empresário. Cleilton também destaca a realização do projeto Cozinha Móvel, que consiste na adaptação de um fogão nos supermercados e hipermercados que comercializam os produtos da linha Pilão, para oferecer degustação de caldos preparados com os produtos da marca. “Com isso, temos conseguido ampliar o número de pessoas interessadas em nossos produtos”, afirma Almeida. O empresário acrescenta ainda que uma das metas da empresa neste ano tem sido ampliar a participação da empresa nas capitais Fortaleza (CE) e Natal (RN). “Estamos procurando manter e ampliar nossa representação nos municípios que já tínhamos um trabalho antes, como Mossoró, Pau dos Ferros e outros do Rio Grande do Norte, mas temos investido de forma maciça em Fortaleza e Natal”, destaca. Para tanto, Cleilton diz que vem realizando um forte trabalho de marketing, o qual tem como vitrine a boa atuação da marca na cidade de Mossoró. “Temos conseguido clientes importantes que atuam não apenas no mercado potiguar, mas também as grandes redes internacionais”, enfatiza.
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Temos procurado oferecer um grande leque de opções, que vai atender desde os clientes mais simples até aqueles de paladar sofisticado e mais interessados em novidades, que utilizam os nossos temperos para incrementar seus pratos’. CLEILTON ALMEIDA Empresário
Degustação de produtos na Cozinha Móvel tem sido um diferencial do Tempero Pilão
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Artigo E agora??? Quem me dá uma lanterna??? “Enfrentar um quarto escuro. É assim que me sinto após a conclusão de curso. Festa pela conquista de uma vitória, amigos e família reunidos para festejar, mas e depois?? Como faço para entrar no mercado de trabalho, se não me prepararam para esta nova relação que passarei a conhecer?....” (João Neto, 20 anos – Universitário)
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sta é a realidade vivida pelos alunos que concluem o ensino médio ou mesmo o nível superior em qualquer instituição, seja ela pública ou privada. Decisivamente, as instituições não contemplam em suas grades curriculares, orientações que venham a tratar das competências necessárias a garantir a inclusão dos seus concluintes num mercado que vive o paradoxo de se encontrar praticamente em “pleno emprego” (o nível de desemprego nunca esteve tão baixo “na história deste país”) e, em contrapartida, vive uma busca por “empreendedores corporativos” – (profissionais que desempenham suas funções no trabalho como se fossem “os donos” do negócio), buscando bater metas, apresentar melhorias nos processos e inovações, demonstrando proatividade e foco, na busca por melhorias contínuas e pelo ganho de produtividade que representam valor agregado para os produtos ou serviços e ganho de lucratividade também para a empresa, garantindo assim a abertura e manutenção das oportunidades de trabalho para os que chegam preparados para estas novas exigências. A competitividade e as transformações frequentes nos mercados, aceleradas pelo processo de globalização, modificaram as relações, criaram novas formas de comunicação, possibilitaram um mundo interativo e interdependente. Dentro desta nova realidade, fica clara a necessidade de inovações, de velocidade nas mudanças, sobretudo, fica clara a necessidade da preparação deste “novo” colaborador que chega ao mercado para “resolver problemas” dentro de uma realidade em constantes mudanças e incertezas, exigindo assim que estes profissionais agreguem aos seus conhecimentos uma série de competências como: flexibilidade, domínio das novas tecnologias, facilidade de relacionamentos interpessoais, assertividade, proatividade, resiliência, administração de conflitos, busca incessante por novos conhecimentos, administração planejada das carreiras, enfim de uma preparação adicional aos conhecimentos escolares ou acadêmicos. Na verdade, temos uma nova realidade no mercado de trabalho sendo definida pe-
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los integrantes da geração “Y”, uma geração “digital”, “tecnológica” e acima de tudo uma geração conectada nas redes sociais e nos movimentos de apoio e cobranças por responsabilidade social e sustentabilidade. Em contrapartida, temos uma grade curricular preparada para a geração “X”, uma geração hierarquizada, sistemática e preparada para modelos definidos e regras a serem seguidas sem maiores questionamentos, grade esta que não acompanhou as mudanças recentes das necessidades a serem atendidas pelos que buscam inserção neste mercado. Quando as instituições falam em “qualificação para inclusão de jovens no mercado de trabalho” não se referem a orientações comportamentais direcionadas ao relacionamento destes jovens com o mundo corporativo, referem-se em sua totalidade a cursos de informática, cursos de atividades ligadas a artesanato, higiene e beleza e alguns cursos de curta duração que se fundamentam em uma área de atuação específica e não na construção planejada de uma carreira profissional. Na verdade, para dar uma orientação que venha a suprir as novas exigências, se faz necessário criar, neste “novo” colaborador, o hábito da pesquisa, da busca por novos conhecimentos, da consciência da necessidade de se planejar a carreira como sendo o empreendimento para ser construído por toda uma vida. Não se pode mais conceber a ideia de que uma carreira profissional possa “ir acontecendo...” sem planejamento, sem avaliação de forças e fraquezas deste novo profissional que precisam ser entendidas previamente. Corrigidas as fraquezas e intensificadas as forças para que se potencializem as oportunidades que o mercado oferece, atenuando ainda as ameaças enfrentadas neste novo mercado. A nova ordem é: Eu preciso me responsabilizar pela minha carreira; eu sou o meu maior empreendimento; eu preciso me conhecer e administrar minhas potencialidades e corrigir fraquezas. Existe um novo mercado, que está recebendo novos profissionais, que estão recebendo antigos modelos de qualificação. É urgente a implantação de uma orientação para o planejamento das carreiras dos concluintes do ensino médio ou superior, minimizando assim o custo de inclusão (para empresas e profissionais), o gasto gerado pela incerteza dos profissionais que necessitam muitas vezes de investir tempo, dinheiro e dedicação em profissões que ele acreditava (pela falta de orientação) que seria onde ele desenvolveria sua “carreira perfeita” (na maioria das vezes,
escolhida após a verificação tão somente de um bom nível de remuneração, ficando de lado a avaliação do dia-a-dia da referida profissão, dos conhecimentos e habilidades necessários para o cargo, bem como do perfil comportamental coerente com as atividades a serem desenvolvidas), e o que ele vem perceber depois de muitos investimentos é que não era esta a profissão que traria para ele a satisfação de desenvolver atividades profissionais com as quais ele se identifica e que “também” possibilitasse um retorno financeiro coerente com sua qualificação e anseios. Estudos indicam que conhecimentos técnicos, que obtemos a partir da conclusão de cursos de nível médio ou superior, nos possibilitam ter acesso às oportunidades do mercado, enquanto que o comportamento define nosso progresso neste mercado. Conhecimentos técnicos estão contemplados nas grades curriculares, mas estas precisam ser complementadas por orientações sobre comprometimento, proatividade, qualificação contínua, resiliência, planejamento financeiro pessoal, análise de perfil profissional, etiqueta corporativa, ferramentas de aperfeiçoamento profissional e plano de carreira. Estas competências constituem o elo entre as vagas não preenchidas pelo mercado e os inúmeros jovens que concluem seus cursos, sedentos por oportunidades para apresentar seus conhecimentos em favor de um mercado cada dia mais produtivo e em constante evolução. Este complemento, que acabará sendo oferecido pelas instituições de ensino, representará a “lanterna” que possibilitará a João Neto (meu filho, citado no início do nosso texto) e aos seus companheiros entrarem com mais segurança e planejamento neste “quarto escuro” que é o mercado de trabalho, possibilitando inclusive a eles todos entenderem a melhor forma de aproveitar e aplicar seus conhecimentos técnicos adquiridos nas suas formações acadêmicas.
HERBERT CAVALCANTI VIEIRA Funcionário Público Federal Prof. Especialista da Universidade Potiguar Escola de Gestão Graduado em Gestão Empresarial Pós-graduado em Consultoria Empresarial Pós-graduado em Docência no Ensino Superior Pós-Graduando em Práticas Pedagógicas no Ensino Superior
Raíssa Soares Jovem fisioterapeuta fala dos desafios de ingressar no mercado de trabalho Com apenas 22 anos e recém-formada, Raíssa já está atuando em uma clínica
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iferente de grande parte dos profissionais recém-formados que enfrentam algum tipo de dificuldade para ingressar no mercado de trabalho, a jovem fisioterapeuta Raíssa Soares Pinto, de apenas 22 anos, que se formou em julho deste ano, já está conseguindo espaço na área escolhida para atuar. Raíssa Soares conta que assim que concluiu o curso de Fisioterapia na Universidade Potiguar (UnP) conseguiu emprego em um consultório de fisioterapia da cidade, auxiliando o fisioterapeuta. Hoje ela já conta com os seus próprios pacientes, 16 no total. A fisioterapeuta, mesmo tendo como base os conhecimentos adquiridos na faculdade e a experiência conquistada nos estágios, decidiu também investir em um Curso de Formação em Pilates, promovido pela Metacorpus, instituição nacional especializada em cursos e venda de aparelhos de pilates. Segundo a própria profissional, é uma
área em ascensão aqui na cidade e que garante um maior retorno financeiro. “É um atendimento que está sendo indicado por médicos, como ortopedistas, por exemplo, para pacientes com problemas de coluna, sempre indicam tratamentos de RPG e Pilates, além do fato de muitas pessoas procurarem pelas sessões, para suprir a necessidade de realizar uma atividade física”, comenta. Para Raíssa Soares, os profissionais recém-formados têm que enfrentar diversos desafios e para conseguir ultrapassá-los é preciso abraçar todas as oportunidades que aparecerem e não desanimar com as dificuldades que surgirem no início. “Ter determinação e gostar do que faz é fundamental para superar todos os obstáculos, porque todas as profissões têm seus desafios e dificuldades iniciais e o profissional tem que ir atrás. Não pode ficar parado”, enfatiza. Entre os planos para o futuro, a jovem profissional pensa em montar um estúdio de pilates já no próximo ano. Ela conta que ingressar em um mestrado também faz parte de seus projetos, porque pretende aliar os atendimentos no estúdio à carreira acadêmica. Atualmente, Raíssa Soares está cursando especialização em Terapia Manual na FARN, em Natal. A profissional também disponibiliza o serviço de atendimento em domicílio.
Benefícios da prática de Pilates O tratamento de pilates pode ser realizado com pacientes de diferentes faixas etárias, no entanto, não é muito apropriado para crianças, sendo mais indicado para pessoas a partir dos 12 anos até idosos, sem nenhuma contraindicação. Entre os principais benefícios apontados pela fisioterapeuta, estão melhoras na postura, na flexibilidade, condicionamento respiratório por trabalhar também com a respiração, tonifica e define a musculatura, além de melhorar a qua-
lidade de vida de quem pratica, já que de acordo com a profissional, muitas pessoas chegam estressadas para a sessão e saem relaxadas. O número de sessões varia muito por paciente. Na clínica onde Raíssa atende são fechados pacotes com oito ou 12 sessões, variando entre duas ou três vezes por semana. No entanto, caso o médico ou o próprio paciente perceba a necessidade de realizar novas sessões, elas vão sendo acrescentadas.
Foto: Vércio Lima
Raíssa Soares se dedica à área de Pilates e RPG
ONDE ENCONTRAR Climarp – Clínica Marcos Pedrosa. Tel: (84) 3316-4000/ (84) 8828-8285. Endereço: R. Melo Franco, 136, Santo Antônio Horários de atendimento: Manhã e Noite
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Sofisticação Garbos Recepções & Eventos
oferece excelência em estrutura e serviços Cedida
Um dos mais completos espaços para realização de eventos da Região Nordeste, o Garbos possui capacidade para acomodar até três mil pessoas em um ambiente que prima pelo conforto, sofisticação e funcionalidade.
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ossoró agora conta com o Garbos Recepções & Eventos, um dos mais completos espaços para realização de eventos do Nordeste, que aposta na sofisticação, conforto e funcionalidade para suprir uma deficiência do mercado. Dotado de uma estrutura diferenciada, com capacidade para acomodar até três mil pessoas, o local contempla os mais diferenciados tipos de eventos. O Garbos Recepções & Eventos é composto por dois salões, o Cristal, que possui capacidade para abrigar 350 pessoas em banquete e 500 em auditório, além de um palco móvel, e o Salinas, dotado de espaço para acomodar 1.200 convidados em banquete e 2.500 pessoas em auditório, palco fixo com 90 metros quadrados, além de camarins exclusivos para artistas. Os salões se adéquam a todos os tipos de festas, desde um simples coffee break às mais sofisticadas cerimônias de casamento, formatura, 15 anos, boda, feira, e grandes eventos corporativos. Outro diferencial é a climatização, que contempla todos os ambientes da casa de recepções. O local também conta com acústica diferenciada, que permite a realização de dois eventos simultâneos, além de gerador próprio de 500kw. O Garbos Recepções & Eventos entende que, para oferecer qualidade nos serviços, não basta estrutura moderna e diferenciada. Para isso, somou à equipe nomes fortes e diferenciados dos segmentos de eventos. Destaque para a consultora em gastronomia Lizete Andrade, reconhecida banqueteira mossoroense, que há décadas oferece os mais diversifi-
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Dotado de uma estrutura diferenciada, com capacidade para acomodar até três mil pessoas, o local contempla os mais diferenciados tipos de eventos cados e refinados sabores às festas mais tradicionais de Mossoró e região. Somase também um dos melhores decoradores do Nordeste, o pernambucano Nilton Júnior, além de outros parceiros. Para garantir que todos tenham acesso às festas e eventos em suas dependên-
cias, a equipe do Garbos Recepções & Eventos priorizou um projeto completamente dentro das especificações de acessibilidade. Rampas, banheiros adaptados e dois elevadores, sendo um no palco do salão Salinas para que todos possam ter acesso.
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Olhar no futuro Projetos da ACIM contribuem para o desenvolvimento da região Principais projetos
Projetos que vêm sendo implantados ao longo dos últimos anos têm servido para qualificar melhor os empresários e servidores das empresas associadas, influenciando diretamente no crescimento vivenciado pela cidade, hoje considerada uma das mais promissoras do Brasil. A ACIM deu sua contribuição para esses avanços.
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Associação Comercial Industrial de Mossoró (ACIM) vem executando, ao longo dos últimos anos, um ousado projeto que tem contribuído diretamente para o crescimento de Mossoró, hoje considerada (através de pesquisa) uma das cidades mais promissoras do Brasil. Esse projeto consiste na melhor qualificação dos empresários, visando dar maior visibilidade ao seu negócio e dinamizar o crescimento das empresas que apostaram nesse projeto. Uma das mais importantes iniciativas da atual gestão da Acim, que é dirigida pelo empresário Nilson Brasil, foi a criação da Casa do Empresário, que gerencia uma gama de projetos voltados para o desenvolvimento do setor empresarial e industrial da cidade. A Casa do Empresário, segundo Nilson Brasil, visa reunir empresários para aquecer a economia local e melhorar a capacidade técnica profissional dos empreendedores associados. Ela é dotada de diversos serviços e produtos que são oferecidos aos filiados. A partir da criação desse mecanismo, os empresários associados passaram a contar com uma assistência especializada em diversos campos. Hoje, as instituições que compõem a ACIM contam com consultorias na área de marketing, justiça, contabilidade, finança e informática. “Temos profissionais especializados nesses ramos para auxiliar os associados, mostrando-lhes os melhores caminhos para o desenvolvimento de suas empresas”, garante Nilson Brasil. Outra grande mudança comemorada
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Associados têm direito à assistência especializada
Ficro (Feira Industrial e Comercial da Região Oeste) Dispõe de exposição de artesanato, desfile de moda, mostra de cinema, feiras tecnológicas, feiras automotivas, palestras, museu do petróleo, praça de alimentação, parque infantil e seminários de turismo. É realizada há 18 anos e está consolidada como um dos mais importantes eventos empresariais realizados no Rio Grande do Norte. A cada edição, o volume de negócios cresce substancialmente.
Mente Aberta Consiste num ciclo de palestras, feitas em parceria com o Sebrae/RN, que são realizadas periodicamente. São abordados assuntos de diversas áreas, qualificando o empreendedor, dando-lhe uma visão diferenciada para melhor gerenciar seu negócio. O projeto atende empresários, empreendedores e universitários, todos buscando conhecimento. São abordados temas como: liderança e atitude, economia da informação, a importância do humor, estratégias de marketing, turismo e outros assuntos. Personalidades importantes como Paulo Henrique Amorim, Leila Navarro, Lair Ribeiro e outros já passaram foram palestrantes do evento.
Empreender São grupos de empresários que atuam no mesmo ramo para discutir os problemas e buscar soluções conjuntas. A iniciativa favorece as empresas participantes a fazer com que elas troquem suas experiências. O projeto tem como principais pontos positivos: facilitar a relação empresário/fornecedor; melhorar a qualidade da empresa; incentivar o treinamento entre os colaboradores; gerar mais emprego; e aumentar a renda das micro e pequenas empresas
Telecentro Através da internet, monitores qualificados orientam os associados sobre como proceder, melhorando o desempenho daquele empreendedor. São ministrados cursos e treinamentos presenciais e também à distância, onde são passadas informações sobre o mercado, serviços e as oportunidades de negócio.
Comendas Foi criado em 1987 com o objetivo de homenagear os empresários de maior destaque na época e hoje é vista como uma ferramenta para incentivar os pequenos e médios empresários da região a buscar o sucesso e ser reconhecido através das comendas.
Centro de eventos Foi uma proposta da ACIM a criação de um ambiente apropriado para reunir eventos nos mais variados campos. Hoje, a Expocenter é uma realidade para os mossoroenses, sediando eventos como a Ficro, Expofruit, além de seminários, grandes congressos, workshops e outros, movimentando a economia e a cultura da cidade.
pela atual administração é com relação à reforma completa da sede da instituição. O prédio ganhou instalações modernas, visando atender melhor a classe empresarial de Mossoró e região Oeste do RN. Essas mudanças, conforme Nilson Brasil, fazem parte do plano de investimento na ca-
pacitação dos servidores, bem como a aquisição de equipamentos de última geração, melhorando os serviços que são oferecidos. O auditório, por exemplo, tem capacidade para atender 100 pessoas e é considerado um dos maiores e melhores da região Oeste.
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Não + pêlo Franquia espanhola especializada em fotodepilação faz sucesso entre mossoroenses Com a mesma eficácia do laser, tratamento com a Luz Pulsada Intensa é o método mais moderno na eliminação duradora dos pelos indesejáveis, além de ser indolor e financeiramente acessível
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franquia espanhola Não + pêlo, que oferece os tratamentos de fotodepilação e fotorrejuvenecimento facial, sucesso em mais de dez países, contando com mais de mil unidades credenciadas, caiu no gosto do público brasileiro. Atualmente a franquia está presente em praticamente todos os estados do país, contando com cerca de 300 unidades espalhadas pelo território nacional. No Nordeste o cenário não é diferente, já que possui mais de 70 unidades, das quais cinco encontram-se no Rio Grande do Norte. A fotodepilação é um tratamento realizado através da aplicação de Luz Pulsada Intensa (IPL), que é o método mais moderno, indolor e eficaz na eliminação duradora dos pelos indesejáveis. Os resultados começam a ser percebidos desde a primeira sessão, podendo a fotodepilação ser realizada nos mais variados tipos de pele e pelo. “O nosso tratamento tem a mesma eficácia do laser. No entanto, é um tratamento superior porque se espalha melhor, é menos agressivo, trata a pele, além do preço que é mais acessível e de ser um tratamento indolor”, comenta a proprietária de uma franquia da Não + pêlo, Miza Catiana de Moura. A empresária Celian Carlos Maia conheceu a franquia Não + pêlo através de sua amiga Miza Catiana. Ela conta que as duas tinham interesse em investir em um negócio próprio, quando Miza Catiana conheceu o tratamento da Não + pêlo em uma unidade que funciona em Fortaleza (CE). “Miza ficou encantada com os resultados do tratamento, procurou saber mais sobre a franquia e decidiu abrir uma unidade. Como eu
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também queria investir, ela sugeriu que eu também me tornasse uma franqueada da marca. Então eu lhe propus uma sociedade, para que abríssemos juntas uma unidade da Não + pêlo”, comenta Celian Carlos. As amigas, ambas do município de Frutuoso Gomes, do Alto Oeste potiguar, que nunca haviam trabalhado no segmento de estética, começaram a analisar o mercado e no início pensaram em abrir o negócio em Natal, porque Celian já morava na cidade e seria mais cômodo, no entanto, já havia uma reserva da Não + pêlo para lá, então ainda com base na avaliação de mercado, apostaram em Mossoró, por perceber o grande e constante crescimento da cidade, que ainda não dispunha do serviço. Hoje as empresárias comemoram a decisão de abrir a unidade em Mossoró, já que segundo elas, a aceitação do público mossoroense foi a melhor possível, garantindo o sucesso da empresa. Celian Carlos lembra que, apesar de não existir nenhum tratamento de depilação definitivo, a fotodepilação oferece resultados duradouros, que podem se estender por até cinco anos, o que vai depender do organismo de cada cliente, além da área que está sendo tratada. Além da fotodepilação, a franquia Não + pêlo oferece tratamentos de fotorrejuvenescimento da pele, estimulando a produção de colágeno, que a pessoa começa a perder após os 25 anos de idade, agindo sobre as rugas de expressão, marcas de espinhas provocadas pela acne e outros benefícios. Entre os serviços oferecidos também estão o clareamento de manchas solares e o tratamento de peles com acne. Diferente do que a maioria das pessoas possa pensar, os tratamentos não caíram no gosto apenas do público feminino, já que grande parte dos clientes da Não + pêlo em Mossoró é formada pelos homens, que estão a cada dia investindo mais em tratamentos estéticos. “Nós nos surpreendemos com o grande número de homens que procuram os nossos serviços e acreditamos que isso se deve também ao fato de Mossoró está localizada em uma região mais quente, o que provoca um certo desconforto dos homens
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Sócias Celian Carlos e Miza Catiana de Moura comemoram sucesso da Não + pêlo em relação a grande quantidade de pelos, comuns no corpo masculino”, afirmam. A segurança de passar por tratamentos em uma das unidades da Não + pêlo se deve, principalmente, ao fato de ser uma empresa bastante criteriosa em relação aos padrões que devem ser mantidos por todas as franquias. “Nossas técnicas são todas formadas pela Não + pêlo, passam por todo um processo de treinamento e só recebem certificado de aprovação para atuar nas unidades se atingirem uma determinada média na avaliação final do período de formação”, concluem as empresárias.
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Aquecimento Segmento de prontas-entregas cresce cerca de 40% por mês em Mossoró Marcelo Bento
Com base na experiência adquirida em confecções, empresários apostaram na aquisição de franquia cearense e comemoram sucesso do primeiro ano aqui na cidade
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s empresários Ewerton Victor Silva Souza, natural de Natal (RN), e Karla Cristina de Oliveira, de São Paulo (SP), vieram para Mossoró com o objetivo de atuar no segmento de confecções. Percebendo o aquecimento do mercado nesse setor, decidiram investir em uma franquia cearense de sucesso e hoje comemoram os bons resultados alcançados no primeiro ano desde a inauguração da Cardigan Jeans, em Mossoró. A qualidade e a boa aceitação que a Cardigan Jeans já possuía no mercado local foram determinantes para decisão de investir em uma franquia da marca aqui em Mossoró. “Além da qualidade, as peças da Cardigan Jeans são lindas e bem atualizadas com as tendências da moda”, frisa a empresária. Hoje eles também representam a Zignum (moda feminina) e a Herrero (moda masculina). Para o empresário, o mercado de prontas-entregas de confecções cresceu muito nos últimos dez anos. Ele conta que quando chegou a Mossoró, há dez anos, só existiam três prontas-entregas. “Hoje já existem mais de cinquenta empresas do setor e o mercado continua em franca expansão. Para se ter uma ideia, todos os dias chegam novas empresas especializadas neste segmento”, comenta Ewerton Victor. Com o crescimento desse mercado em Mossoró, as pessoas que revendem os produtos não precisam mais se deslocar para outros estados para adquirir as peças. E esse é um dos fatores que têm atraído investidores nesse segmento, o que pode ser percebido com o grande crescimento de revendedores de roupas. Um reflexo da boa fase desse ramo é o fato de lojas como a Cardigan Jeans já
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Loja já está preparada para o verão 2012 contarem com clientes de outras cidades, inclusive de estados vizinhos, como Aracati e Icapuí, no Ceará, e Catolé do Rocha e Souza, na Paraíba, por exemplo. Os empresários comemoram o primeiro ano da loja, que fica no Shopping Boulevard Central. Eles contam que se surpreenderam com os resultados alcançados, já que o crescimento superou as expectativas, desde o primeiro mês. O crescimento foi tanto que foi preciso fazer novas contratações para atender a demanda. “Neste primeiro ano, conseguimos
uma média de 40% de crescimento por mês e podemos atribuir o sucesso à experiência que adquirimos ao longo dos anos nesse segmento”, enfatiza Karla Cristina. Os empresários adiantam que o projeto da empresa agora é consolidar as marcas com as quais estão trabalhando no mercado mossoroense. Eles aproveitam para anunciar que a loja já está preparada para a temporada de verão 2012, com todas as peças da nova coleção, que terá como carro-chefe as modelagens modernas e as cores fortes.
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Entrevista Marcelo Fernandes de Queiroz A Revista Acontece entrevistou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMERCIO/RN), Marcelo Fernandes de Queiroz. Empresário do comércio, no segmento do varejo farmacêutico desde 1982, Marcelo Queiroz foi eleito para o seu segundo mandado à frente da Federação. Ele fala sobre a importância da aplicação de novas tecnologias para o desenvolvimento do comércio e da indústria e das perspectivas dos empresários com a Copa 2014. Nascido em Natal, no ano de 1963, Marcelo Queiroz é filho do senhor Francisco Moisés de Queiroz e da senhora Maria de Lourdes Gonçalves de Queiroz. De seu casamento com Gizélia Firmino Segundo de Queiroz, nasceram os filhos Marcelo Augusto e Fábio Henrique. Na sua vida pública, sempre esteve à frente nas instituições representativas do comércio, ao qual se dedica desde a adolescência. REVISTA ACONTECE – O que significa para o senhor presidir uma entidade tão representativa como a FECOMÉRCIO-RN pela segunda vez consecutiva? MARCELO QUEIROZ – Um desafio, sem dúvida. A recondução, em qualquer cargo eletivo, é o reconhecimento de um trabalho realizado e aumenta a responsabilidade do eleito, que precisa fazer jus a esta confiança, mantendo e melhorando o trabalho que vem fazendo. Além disso, é uma honra. Esta casa sexagenária já foi palco de grandes discussões sobre os temas ligados à nossa economia. Presidir o Sistema Fecomércio é uma grande oportunidade que tenho tido de dar minha parcela de contribuição para fomentar o desenvolvimento socioeconômico do nosso estado. COMO o senhor avalia a atuação da Fecomércio em 2011, pode-se considerar um ano de bons resultados? PODEMOS dizer que sim. Travamos muitas batalhas na defesa dos interesses do setor produtor do estado. Mantivemos uma união muito forte com as demais entidades representantes de outros setores como as federações das Indústrias e da Agricultura. Isso nos levou, na minha ótica, a colecionar algumas importantes vitórias. Foi assim em temas como o novo conjunto de obrigações fiscais dentro do contexto do Sped (cujos prazos de entrada em vigor nós conseguimos estender) e também na questão dos novos tetos de faturamento para inclusão das empresas no Simples estadual. Acompanhamos também muito de perto todas as discussões em torno do Aeroporto de São Gonçalo, visitamos as obras. Eu fui, pessoalmente, acompanhar o Leilão da concessão – como convidado da governadora Rosalba Ciarlini – e coroamos o debate deste tema com uma edição muito profunda e produtiva sobre o futuro terminal dentro do proje-
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to Motores do Desenvolvimento, no dia 5 de dezembro. Este, aliás, é um projeto vitorioso que mantemos em parceria com a Fiern. SABENDO-SE que a tecnologia é cada vez mais necessária no dia a dia, como é a relação dos comerciantes e empresários do setor com as inovações tecnológicas? NÃO dá mesmo para viver sem tecnologia hoje em dia. Através do Senac, nós procuramos oferecer de forma contínua capacitação nesta área para empresários e colaboradores. Além disso, a Fecomércio se converteu recentemente em Autoridade de Registro da Certificação Digital, que é a assinatura eletrônica de pessoas físicas e jurídicas. Como autoridade de registro, a Fecomércio oferece esta certificação de forma ágil e com preços subsidiados para seus associados e empresas de uma forma geral. A FEDERAÇÃO tem feito um trabalho para mostrar aos empresários a importância de oferecer aos seus funcionários capacitação? SEMPRE. A capacitação é um grande diferencial em qualquer empresa e ela precisa se estender a colaboradores, mas passando pelos próprios empresários. Nosso braço de qualificação, que é o Senac, sempre dissemina esta preocupação. Há cursos de vários formatos e em todas as áreas disponíveis. E sempre estamos batendo nesta tecla. TEM se apresentado pesquisa em que se mostra que a iniciativa privada investe pouco no setor de inovação, pesquisa e tecnologia. Na opinião do senhor, as empresas do comércio poderiam investir mais em pesquisa ou estamos longe dessa realidade? O INVESTIMENTO em pesquisa é muito importante, mas não é barato e em um estado onde mais de 95% das empresas são micro e pequenas, esta vertente só pode ser viabi-
lizada através de entidades representativas, sobretudo como o Sebrae. E isso já é feito. QUAIS os cursos existentes hoje através de parceria entre a Fecomércio e seus parceiros com vista à Copa de 2014? Se existe, ou está sendo planejado algo nesse sentido, quais as áreas e qual a importância desse trabalho para que possamos obter bons resultados com esse evento? ESTAMOS apostando alto na Copa 2014 e, como eu costumo dizer, fazendo nossa parte. O Sistema Fecomércio RN, que é sempre bom lembrar, composto por Federação do Comércio de Bens, Comércio e Serviços do estado, Sesc e Senac, tem como um dos seus focos a preocupação com a qualificação da mão-deobra, um dos maiores gargalos para o desenvolvimento não só do estado como do país. E o faz, sobretudo, através do seu braço de aprendizagem comercial, o Senac. Nesta linha, o Departamento Nacional do Senac realizou uma pesquisa para dimensionar a demanda que irá surgir em consequência da Copa, principalmente nas cidades-sede do mundial. Foi observado que esse processo se deu em uma sistemática básica de cursos já oferecidos pela instituição. Entre os serviços detectados como necessários estão: camareira de hotel, mensageiros, atendentes, recepcionistas, agentes de viagem, agentes de receptivo, garçom e outras áreas que compõem a cadeia da atividade turística como um todo. A pesquisa também mostrou que as pessoas não só estão em busca de uma formação complementar, mas, principalmente, almejam uma qualificação profissional que garanta empregabilidade. Aliando esta demanda específica com o já instituído pensamento do Senac de contribuir com o desenvolvimento econômico e turístico do estado, surgiram algumas ações específicas ou a ampliação de outras já tradicionais. Um bom exemplo é o investimento do Sistema
Fecomércio RN, através de uma parceria com o Senac Nacional, na Escola de Hotelaria e Turismo Senac Barreira Roxa. Agora no início de 2012 será iniciada uma reforma e ampliação do complexo, um investimento de R$ 21,7 milhões. A obra deve durar um ano e até 2013 teremos uma nova estrutura de Hotel que será referência no RN. Além dos investimentos no Barreira Roxa, o Senac implantou o Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa. Estão inseridos nele cursos nas áreas de Turismo, Gastronomia, Hotelaria, Comércio, Saúde, Segurança, Informática, Moda, Saúde, Beleza, entre outros. Atualmente, no RN, já oferecemos mais de 350 cursos. E o surgimento das novas turmas acontece de acordo com as demandas do mercado. Além disso, temos cursos e programas específicos de idiomas, que são referência de qualidade: inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, em diversos níveis: básico, médio, avançado, conversação, Tefl, Toefl, instrumental, dentre outros. Há diversos cursos em andamento e a conclusão dessas turmas varia de acordo com a duração de cada curso, pois temos cursos com carga horária de 20h até cursos com carga horária superior a 1.200 horas. Como os cursos que oferecemos, detectados pelo Programa Senac na Copa, já são cursos executados constantemente pelo Senac, não é possível informarmos uma previsão nesse momento de pessoas beneficiadas. Mas, podemos afirmar que atendemos, em média, mais de 33 mil alunos. E certamente, com a constante necessidade de capacitação e aperfeiçoamento profissional, em decorrência também da Copa do Mundo, esse número deve aumentar nos próximos anos. Outra vertente interessante é do Programa Senac de Gratuidade, também conhecido como PSG. Trata-se de mais uma ação da Instituição para promover a inclusão social. Desde 2009, o Senac realiza o Programa que oferece vagas gratuitas em cursos de educação profissional, da Formação Inicial e do Nível Técnico, com custo zero à população brasileira de baixa renda. E, a partir de 2010, o Programa está inserido no programa “Senac na Copa”, ou seja, as vagas gratuitas são direcionadas também para cursos afins das atividades ou ocupações do comércio, serviços e turismo voltadas para a Copa 2014. Até 2014, serão investidos pelo Senac RN na oferta de vagas gratuitas para estes cursos R$ 39 milhões da sua receita compulsória. Para se ter uma ideia da abrangência do programa, no período de 2009 a 2011, cerca de 7 mil alunos foram matriculados no Programa. E até 2014 capacitaremos outros 14 mil alunos. QUAIS serão os principais desafios que o senhor prevê enfrentar durante esse período que antecede à Copa do Mundo de 2014, com relação à possibilidade de crescimento do comércio do RN?
PREPARAMO-NOS institucionalmente, como estado, para ela. Isso passa por capacitar nossa mão de obra, garantir os investimentos em mobilidade urbana, montar estratégias de otimização dos recursos e, sobretudo, estarmos prontos para colher os frutos futuros dessa oportunidade que estamos tendo. COMO um dos principais articuladores para que a construção do Aeroporto de São Gonçalo saísse realmente do papel, o senhor acredita que após o início do seu funcionamento o Estado vai despontar como grande portal do Brasil, proporcionando aumento das exportações e incrementando as importações? NÓS realizamos recentemente uma edição do nosso projeto Motores do Desenvolvimento, que debateu só o aeroporto. De lá saíram muitas questões e linhas de ação que precisamos seguir. Uma coisa que ficou muita clara é que a hora é de definir ações complementares que viabilizem o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Em meu discurso, por exemplo, eu ressaltei a necessidade de se investir em infraestrutura e capacitação. As vagas anunciadas, mais de 10 mil num primeiro momento, podem ser preenchidas por profissionais de outros Estados, caso o RN não forme mão-de-obra em tempo hábil. Há, porém, um grande esforço empreendido no Estado para que as vagas fiquem aqui. Mas precisamos identificar o perfil dos profissionais que serão demandados. E isso já começa a ser feito. No seminário, o ministro da previdência social, Garibaldi Alves Filho, defendeu a construção do terminal de cargas antes do prazo previsto em contrato. Ele disse que o Rio Grande do Norte não pode esperar até 2038 para ter um terminal de cargas. O RN tem pressa. Uma declaração dele emblemática pra mim foi: “Não estou cobrando isso dos concessionários, se não eles vão correr. Temos que cobrar isso de nós mesmos. O terminal de cargas pode até não ser construído da noite para o dia, mas precisa ser construído o mais breve possível. Não podemos abrir mão disso”. Nas discussões também foi ressaltada a proximidade do aeroporto de São Gonçalo com a Europa, fundamental para a distribuição de cargas no país. Segundo os especialistas que lá estiveram, a localização do RN fará do estado o entreposto comercial e industrial do Brasil. A governadora Rosalba Ciarlini, por exemplo, defendeu a elaboração de um plano diretor para a área do entorno do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante como forma de disciplinar o crescimento e a atração de investimentos naquela área. Para a governadora, é preciso avaliar as “condições de crescimento” para que o aeroporto de São Gonçalo do Amaran-
te ganhe empreendimentos no seu entorno. Isso é possível porque ao contrário de outros aeroportos, o nosso terá condições de crescer, porque não está estrangulado pela expansão urbana. Agora, precisamos verificar o que deve ser feito com essa área de expansão. O estudo, chamado de “masterplan”, terá a participação da Fiern em sua elaboração. A expectativa é que além de disciplinar e prever investimentos para o espaço que circunda o novo aeroporto, seja preciso aumentar o gasto com infraestrutura, que poderá potencializar os efeitos do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Uma das primeiras obras citadas no evento foi a do Veículo Leve sobre Trilhos. O Estado pleiteia frente ao Governo Federal uma ampliação do projeto já assegurado, que integra novos trens, mais modernos, à linha férrea Natal/ Ceará-Mirim. Segundo a ampliação, esse projeto seria levado também a São Gonçalo do Amarante, servindo ao novo aeroporto. O VLT serve principalmente à necessidade do tráfego de passageiros. Já para a parte de cargas seria necessário um outro projeto, com integração à Transnordestina, projeto do Governo Federal com integração ferroviária em toda a região Nordeste. Um outro ponto destacado no seminário foi o Mandacaru Digital. Gestado na UFRN, o projeto tenta integrar todo o Rio Grande do Norte com cabos de fibra ótica, levando transmissão de dados em alta velocidade. Para todo o Estado, a implantação custa em torno de R$ 60 milhões. Já para ficar circunscrito à Região Metropolitana de Natal, o custo cai para R$ 2 milhões. Todos estes pontos são importantes para que possamos extrair do aeroporto todo o seu potencial de transformar a realidade econômica do RN.
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Artigo A PERCEPÇÃO e a tomada de decisões empresariais
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inerente à função de administrador tomar decisões diariamente. Os gestores que ocupam cargos estratégicos nas empresas decidem quais as metas que a empresa deverá atingir em um período de tempo, quais os produtos ou serviços oferecerem, como conseguir financiamento, parceiros ou onde deve ser aberta uma filial de sua empresa. Os gestores táticos decidem sobre o cronograma da produção, seleção de novos talentos humanos e fornecedores. Os demais funcionários também tomam decisões que afetam diretamente o desempenho da empresa, como irem ou não ao trabalho, quanta dedicação despender nas atividades e cumprir ou não o que foi determinado pelo superior imediato. Além disso, um número crescente de empresas vem dando maior autonomia aos seus funcionários, passando para eles um poder que até então era restrito aos administradores. A tomada de decisão individual é, portanto, uma parte importante nas empresas. Mas as formas como as pessoas tomam essas decisões e a qualidade de suas esco-
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lhas finais dependem muito de suas percepções. A tomada de decisão é necessária quando existe uma discrepância entre o estado atual e o desejado pelos gestores. Infelizmente, a maioria dos problemas não vem de forma clara, com um rótulo “problema” para sua fácil identificação, além de que o que é problema para uma pessoa pode ser um estado satisfatório para outra. Um administrador pode ver a queda de 5% nas vendas do trimestre em sua empresa com um problema grave. Um outro administrador pode ver a queda de 5% nas vendas perfeitamente aceitável. Desta forma, o conhecimento da existência de um problema e da necessidade da decisão depende da percepção de cada um. Porém, todas as decisões requerem a interpretação e a avaliação de informações seguras. Os dados podem vir de diversas formas e precisam ser selecionados, processados e interpretados. Quais dados, por exemplo, são relevantes para uma determinada decisão? A resposta fica por conta da percepção de quem toma a
DENÍLSON SANTANA Administrador, pós-graduado em RH, funcionário da Fiern, Professor da UnP e Faculdade Mater Christi. adm.denilsonsantana@live.com
decisão. Porém é indispensável elaborar alternativas com análise dos pontos fortes e fracos de cada uma delas. Mais uma vez, como as alternativas não aparecem rotuladas como tais, nem seus pontos fortes e fracos claramente marcados, o processo de percepção para a tomada de decisão individual será o grande responsável pela solução final encontrada.
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Artigo Gerenciamento da empresa através da geração de valor
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s finanças e a estratégia corporativas encontraram-se de forma exaustiva nas duas últimas décadas. Os agentes dos mercados financeiros estão, cada vez mais, envolvidos nas operações empresariais por meio de aquisições alavancadas (LBOs), aquisições hostis etc. Ao mesmo tempo, os CEOs (Chief Executive Officers) fizeram com que suas empresas se tornassem agentes cada vez mais ativos nos mercados financeiros, por meio de fusões e aquisições, reestruturações, LBOs (leveraged buyout), recompras de ações e assim por diante. Essa nova realidade configura um desafio aos administradores de empresas: a necessidade de gerenciar o valor e concentrar – se no valor que está sendo criado por suas estratégias nos níveis corporativos e de negócios para o acionista. O aumento dos investimentos transnacionais nos leva a crer que a tendência é justamente a de buscar técnicas de maximização dos valores acionários. Outro aspecto que sinaliza para a maximização dos valores acionários são as opções de compra de ações tornando-se elementos importantes da remuneração dos executivos. À medida que a concorrência pelo talento executivo se globaliza, parece provável que o uso das opções de compra se torne cada vez mais popular na maioria das economias abertas. Essa nova realidade configura um desafio aos administradores de empresas: a necessidade de gerenciar o valor e concentrarse mais do que nunca no valor que está sendo criado por suas estratégias no nível corporativo de negócios. Nos Estados Unidos, a cultura de se administrar voltado para a geração de valor está mais difundida justamente pela congruência de todos os fatores anteriormente citados que influenciaram na geração de valor para o acionista. É justamente nesse país que o hábito de investir em ações está mais disseminado. Este hábito tem feito com que os investidores se interessem por empresas cuja administração seja voltada para o valor, e começa a tornar-se exigência para regiões menos desenvolvidas no campo do mercado de capitais, tal como o Brasil.
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A administração do valor tem tomado grande impulso com o advento da globalização, no entanto o conceito de avaliação de empresa é bastante antigo, tendo suas raízes intelectuais no método de orçamento de capital pelo valor presente e na abordagem de avaliação desenvolvida pelos professores Merton Miller e Franco Modigliani. Há dois séculos, Adam Smith postulou que as empresas mais produtivas e inovadoras gerariam os maiores retornos para seus acionistas e atrairiam trabalhadores melhores, que seriam mais produtivos e elevariam ainda mais o retorno, ou seja, um círculo virtuoso. Por outro lado, empresas destruidoras de valor tenderiam a sua morte. Logo as empresas que procurarem elevar seus lucros por meio de más condições de trabalho, salários baixos e sonegação de benefícios terão dificuldades para atrair e manter empregados de alta qualidade, ou seja, com a maior mobilidade e melhor educação dos trabalhadores a rotatividade dos mesmos nas empresas desse tipo é elevada deixando-as menos lucrativas. Os registros empíricos dão sustentação à conclusão de que a criação de riqueza para o acionista não se dá em detrimento das demais partes interessadas, isto é, as empresas com maior produtividade do trabalho têm melhores chances de criar mais valor do que as que apresentam baixa produtividade. A relevância de se valorar uma empresa está diretamente relacionada com as tomadas de decisões que o corpo executivo realiza, referente a que projetos empreende, como os financia e que política de dividendos. Esses são os fatores que adicionam valor ao negócio. A abordagem de geração de valor nos leva a uma nova maneira de perceber a eficiência da equipe administrativa, a criação de valor é a mais significativa medida do desempenho de uma equipe de administração. Um administrador voltado para a criação de valor deve ter a maior concentração de sua atenção nos retornos ao longo prazo em termos de fluxo de caixa, e não em mudanças trimestrais de ganhos por ação, e o mais
importante é criar uma filosofia compartilhada por todos na empresa de administração por valor. A administração por valor consiste em três etapas genéricas. A primeira é a realização de um inventário da situação da criação de valor na empresa e da identificação de oportunidades de reestruturação. A segunda é agir em relação a essas oportunidades, que geralmente envolvem grandes transações tais como o fechamento de uma unidade de negócio ou compra de empresas. Por fim, deve-se infiltrar na companhia uma filosofia voltada para a criação de valor. Essa terceira etapa é sabidamente a mais complicada de todas, pois o administrador deve ser capaz de influenciar as pessoas fazendo com que cada um na empresa se sinta responsável pela geração de valor.
Fábio Chaves Nobre Graduado em economia Especialista em administração financeira Mestre em economia
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Vivendas Desabrochando para o sucesso no mundo dos negócios Marcelo Bento
Estudantes de Agronomia da Ufersa desenvolvem empresa incubadora que comercializa plantas ornamentais Fabiano Souza
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que, a princípio, surgiu como um hobby acabou se transformando num negócio lucrativo e promissor na vida dos estudantes Rafael Fontes e Rafael Almeida da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os dois que, antes mesmo de ingressarem na Ufersa, já colecionavam plantas exóticas, descobriram a oportunidade de fazer desse hábito uma maneira de ganhar dinheiro, quando começaram a cultivar a Rosa do Deserto, um tipo de planta ornamental que para a maioria dos potiguares ainda é desconhecida. A Rosa do Deserto, nome que vem da Europa e da África, onde tem sua origem, é bem adaptada ao clima do semi-árido. Segundo os estudantes de Agronomia que apostaram no cultivo desta planta, a proposta de cultivar essa e outras espécies em escala comercial veio em setembro de 2010, com a orientação de Giorgio Mendes, responsável pelo Programa de Incubadora do Agronegócio de Mossoró (IAGRAM). “O Giorgio nos procurou e nos orientou a ingressar no programa de incubadoras e nós passamos a participar do programa, que tem sido muito importante para nós”, disse Rafael Lopes. A partir daí os estudantes fundaram a empresa Vivendas Mudas e Plantas ornamentais, que comercializa a Rosa do Deserto e outras espécies de plantas. Ainda segundo Rafael Lopes, o fato de a Rosa do Deserto ser uma planta que não tem no mercado regional facilita a comercialização, que começou só no início deste ano, mas já tem uma boa aceitação. “No estado do Rio Grande do Norte são poucos produtores, só tem um pessoal em Natal que produz um pouco, e vende
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Rafael Lopes diz que a aposta da empresa é na comercialização da Rosa do Deserto
algum exemplar ou outro. Além disso, é uma planta bem adaptada a nossa região aqui, ao clima da gente. Temos um amplo mercado, embora nossos clientes estejam restritos no momento a compradores de Fortaleza (CE) e Natal”, afirma o estudante de Agronomia. A princípio, o cultivo era pequeno. Cerca de 60 metros quadrados no quintal da residência dos estudantes. Mas, através de uma parceria com uma empresa de fruticultura irrigada na cidade de Baraúna, os estudantes pretendem ampliar a área e comercializar a planta em todo o estado. Uma aposta que pode render bons frutos, ou melhor, flores. “Surgiu a oportunidade de a gente mover o nosso negócio para uma fazenda na área rural de Baraúna e, procurando apoio da faculdade, através do Iagram, que incuba pequenas empresas, estamos conseguindo desenvolver nossa empresa”, conta Rafael. Comercializada no varejo, uma muda de Rosa do Deserto custa em média R$ 60,00. Com isso, os estudantes têm conseguido um faturamento mensal que gira
em torno de R$ 5.000,00. Além dos lucros com a venda de mudas ornamentais, que incluem ainda uma grande variedade de cactos, eles também estão promovendo o cultivo de plantas nativas da região
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Temos um amplo mercado, embora nossos clientes estejam restritos no momento a compradores de Fortaleza (CE) e Natal’ Rafael Lopes estudante de Agronomia
Marcelo Bento
Incubadora da Ufersa promove e garante fortalecimento das empresas De acordo com Giorgio Mendes, a incubadora surgiu na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em 2005 e inicialmente tinha suas ações voltadas para o setor de apicultura. Segundo ele, a incubadora tem conseguido promover e garantir o fortalecimento das empresas. Giorgio é responsável pela coordenação do Programa de Incubadora do Agronegócio de Mossoró (IAGRAM). Ele disse que a incubadora foi implantada com a proposta de oferecer suporte aos novos empreendedores. “Na região do semiárido, mais especificamente no Oeste Potiguar, estão surgindo novos mecanismos de desenvolvimento com o objetivo de explorar a vocação da região e com isso trazer benefícios para geração de emprego e renda para a população. Um desses mecanismos, que felizmente tem dado certo, é o processo de incubadoras. Hoje temos 13 empresas incubadas e cinco graduadas”, destaca. Ele esclarece ainda que o processo de incubação tem duração de dois anos, depois disso as empresas passam a receber orientação como empresas graduadas, que já possuem condições de seguir seu próprio destino. A Iagram desenvolve um trabalho na universidade, incentivando
Giorgio Mendes destaca importância da incubadora para o desenvolvimento regional
os estudantes a despertarem o potencial empreendedor, descobrindo futuros empresários. Essa iniciativa possibilita a permanência dos jovens em suas comunidades de origem e o aproveitamento do potencial desses sujeitos em seus territórios rurais, evitando a fuga para os grandes centros urbanos. “Com o avanço das novas tecnologias, o mercado de trabalho exige, cada vez mais, profissionais qualificados na hora de contratá-los. Assim, a experiência profissional é um diferencial importante para a obtenção do primeiro emprego e essa experiência pode ser adquirida na universidade, através das empresas juniores, nas quais estudantes têm a opção de se tornarem futuros empresários. E aqueles que não tenham a pretensão de ser empresários, podem, ao longo de sua permanência nas empresas juniores, estar se qualificando e exercendo futuramente cargos de liderança”, acrescenta Giorgio. O coordenador explica ainda que para garantir o de-
senvolvimento das empresas, a incubadora da Ufersa busca sistematicamente aplicar novas tecnologias, novos mercados, novos métodos gerenciais e processos de negócios para as suas incubadas, tendo em vista que, na atual economia global, esses aspectos são fundamentais para a competitividade e sobrevivência de uma empresa, permitindo uma operacionalização mais ágil e flexível. De acordo com Giorgio, existem dois fatores determinantes para alavancar as iniciativas de melhoramento contínuo e o aumento da competitividade das empresas. Trata-se da obtenção de financiamentos e de um eficiente planejamento que permitam a implementação das ações, o que vem sendo obtido através de parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), visto por ele como o principal parceiro. Além do Sebrae, hoje, a Iagram conta com outras importantes parcerias estratégicas, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, a Emater, a Prefeitura de Mossoró, a Fundação Guimarães Duque, a Federação Apícola do Rio Grande do Norte e a Rede Potiguar de Incubadoras, cuja tarefa desta é potencializar as ações coletivas das incubadoras.
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Cerâmica Vitória Um empresário preocupado com o desenvolvimento e a preservação ambiental Marcelo Bento
Seguindo os passos do sogro Daniel Diniz, Alexandre Aquino vem trilhando uma trajetória de sucesso no setor ceramista
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ma trajetória de sucesso. Assim podemos definir a carreira do empresário Alexandre Araújo Ferreira de Aquino. Natural de Alexandria, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, ele chegou à cidade de Assú por volta do ano de 1991, juntamente com seus pais. A partir desse momento passou a conviver, ainda adolescente, num ambiente que norteia um dos pilares da economia da região do Vale do Açu, que é o setor ceramista. O contato pessoal com o seu sogro e empresário Daniel Vieira Diniz, reconhecido como um dos grandes precurssores da indústria cerâmica no Vale do Açu, foi o suficiente para ele descobrir que estava ali o seu futuro. Mas ele percebeu que ainda tinha que se capacitar e ampliar seus conhecimentos científicos. No ano de 1998, Alexandre foi morar em Natal para concluir seus estudos. Mesmo tendo se encantado como era desenvolvido o processo no setor ceramista, ele diz que naquele momento não lhe passava pela cabeça que um dia estaria à frente de uma indústria de cerâmica do porte da Cerâmica Vitória. Porém, após casar-se com a filha do empresário Daniel Vieira Diniz, voltou a residir na cidade de Assú, interrompendo sua faculdade, para iniciar no setor cerâmico. Sua ascensão no segmento ceramista foi rápida. No ano de 2005, inaugurou a Cerâmica Vitória LTDA juntamente com um sócio, que permaneceu na sociedade por quase dois anos. Com a saída do sócio, ele passou a administrar sozinho, com afinco e dedicação, a empresa que havia criado há seis anos. Demonstrando seu senso empreendedor e pensando em melhorar o desenvolvimento de sua empresa e de reduzir em
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Alexandre Araújo Ferreira de Aquino tem pretensões audaciosas para o futuro quase 70% os efeitos maléficos ao meio ambiente, o empresário Alexandre Aquino tem pretensões audaciosas para o futuro. Ele informa que pretende já para o ano de 2012 iniciar a construção das instalações da filial da Cerâmica Vitória, que contará com um forno câmara e um sistema de secagem que trará mais modernidade à empresa e, consequentemente, mais benefícios na qualificação do material
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produzido e repassado aos clientes. “Um dos nossos maiores sonhos é transformar nossa empresa numa empresa sólida, que mantenha sua preocupação com o meio ambiente no sentido de que nossos filhos, no futuro, possam seguir os nossos passos. Eu quero que eles tenham a mesma consciência do pai e do avô Daniel Vieira Diniz, na indústria cerâmica”, finaliza o empresário.
Demonstrando seu senso empreendedor e pensando em melhorar o desenvolvimento de sua empresa e de reduzir em quase 70% os efeitos maléficos ao meio ambiente, o empresário Alexandre Aquino tem pretensões audaciosas para o futuro.
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Essência do Campo Bráulio Ribeiro se destaca na região do Vale do Apodi Preocupação com responsabilidade social e ambiental tem sido o diferencial das empresas gerenciadas pelo empresário
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empresário Bráulio Ribeiro aparece hoje como um dos principais nomes do empreendedorismo na região do Vale do Apodi. Gerente da Água Mineral Cristalina e sócio da empresa Essência do Campo, ele tem se destacado pela sua preocupação com a responsabilidade social e ambiental nas duas empresas. Em entrevista concedida à Revista Acontece, ele fala sobre o início de suas atividades e o desenvolvimento da Essência do Campo. De acordo com o empresário, a indústria Essência do Campo, voltada à produção de produtos de limpeza, iniciou suas atividades no ano de 2004. Inicialmente, a empresa contava com uma estrutura mínina, funcionando em um estabelecimento domiciliar. Com o passar dos anos, a organização cresceu, exigindo mudanças na sua estrutura e nos seus processos. Foi assim que ele e seu sócio, Djalma Barbosa, adquiriram um terreno maior para a construção de uma fábrica planejada, que atendesse a demanda atual e tivesse projeções para crescimento estrutural. “Hoje a Essência do Campo produz uma média de 10.000 caixas de produtos de limpeza por mês. Possuímos uma gama de produtos que ajudam nas atividades diárias. Ao
Atenção às crianças e jovens é prioridade da Essência do Campo A fábrica Essência do Campo, segundo afirma Bráulio Ribeiro, está sempre preocupada em desenvolver atividades de grande relevância na sociedade. Pensando nisso, uma de suas ações foi a criação da Oficina de Arte e Cultura Vitória, que tem o objetivo de ajudar aos jovens que residem nas proximidades da empresa, apresentar a eles o conhecimento das artes plásticas e reciclagem de materiais, transformando estes em objetos de decoração e brinquedos. “As crianças têm oportunidade de participar de eventos sociais realizados pela empresa e pela cidade”, disse. O projeto atende desde crianças de 8 anos a jovens de até 17 anos. Os interessados em participar têm de estar matriculados e frequentando a escola. Os materiais todo, são mais de 15 tipos que a empresa oferece ao mercado que envolve cerca de 300 municípios do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará”, destaca Bráulio. O quadro de colaboradores é composto por mais de 30 funcionários, alocados nos vários departamentos da empresa: gerência, produção, atendimento, administrativo, marketing, laboratório e vendas. O ano de 2010 representou o começo de uma nova etapa de mudanças para a indústria. “Inicia-
Reciclagem do lixo produzido pela fábrica serve para produção de novos produtos A quantidade de embalagens plásticas, papelão, vidros e metais acumulados pela Essência do Campo vem crescendo com o passar dos anos, o que acabou despertando a atenção dos
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empresários para buscar uma solução para o problema. Segundo Bráulio Ribeiro, a reciclagem de materiais é uma maneira de reaproveitar o lixo produzido pela em-
fabricados são comercializados em uma loja e todo o dinheiro arrecadado com a venda dos produtos é revertido para repor o material usado pelas crianças na fundação. Além disso, através da fundação Dário Pereira de Macedo, eles estão construindo a maior cidade em miniatura do mundo. Segundo ele, a cidade vai compreender uma área de mais de 10 mil e 500 metros quadrados. “Trata-se da construção de uma cidade em miniatura, onde terá todos os detalhes de uma cidade de verdade. Os sócios que participam dessa ideia terão as réplicas de seu empreendimento, sejam lojas, farmácias, empresas ou indústrias expostas 24 horas no maior complexo turístico do oeste potiguar”, destaca. mos a implementação das normas de caráter internacional como ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental). Além disso, criamos a Fundação Dário Pereira de Macêdo, através da qual iremos exercer nosso papel de responsabilidade social. Em 2011, queremos consolidar todas essas conquistas e avançar cada vez mais no desempenho da nossa empresa para atendermos sempre os desejos dos nossos clientes”, finaliza Ribeiro.
presa. “Para manter a sua casa, ruas e cidades livre do lixo, a Essência do Campo defende a coleta seletiva dos produtos recicláveis. Em todos os setores da empresa, há cestos de lixo para cada tipo de material e foram distribuídos nas escolas do município também”, acrescentou. A reciclagem desses materiais recolhidos está sendo aproveitada na fabricação de novos produtos e assim reduzindo o lixo na cidade.
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