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FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS

Nº 412 Janeiro / 2015

índices Inflação Fecha Ano em 5,20%, Bem Acima do Acumulado de 2013, Mas Abaixo das Expectativas A

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A Inflação do Setor de Obras Públicas Encerra Ano Sob Controle, no Entanto, as Perspectivas para 2015 Não São as Melhores A

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C

Índice de Preços ao Consumidor Índice de Preços de Obras Públicas

As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo a opinião da Fipe

p. I-10

Segundo André Luis Squarize Chagas, com o término dos efeitos de lacionários da telefonia ixa, e sem novas quedas em preços administrados no horizonte próximo, a in lação do inal do ano estará sujeita aos efeitos sazonais e climáticos sobre alimentos, bem como aos eventuais reajustes de tarifas e preços administrados, ainda desconhecidos.

Segundo André Luis Squarize Chagas, em dezembro, os insumos de obras públicas mostraram leve desaceleração em relação ao mês anterior, com exceção das obras de pavimentação, cujos materiais já sentiram o impacto da alta de preços em derivados de petróleo. Os indicadores fecharam o ano com de lação ou elevação abaixo de 5%, em grande parte por conta de controle de preços administrados e decisões institucionais, com a desoneração da folha de pagamentos. Para 2015, esses controles não estarão presentes, e a in lação do setor deve voltar a acelerar.

Nesta seção, são apresentadas as séries estatísticas Fipe (IPC e IPOP) de 2014.


Conheça o IPC Fipe O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição.

Informações sobre assinaturas: ': (11) 3767-1720 .: rgama@ ipe.org.br

INFORMAÇÕES FIPE É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DE CONJUNTURA ECONÔMICA DA FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS

Conselho Curador Juarez A. Baldini Rizzieri (Presidente) André Franco Montoro Filho Carlos Antonio Rocca Denisard C. de Oliveira Alves Fernando B. Homem de Melo Francisco Vidal Luna Heron Carlos Esvael do Carmo Joaquim José Martins Guilhoto José Paulo Zeetano Chahad

Simão Davi Silber Vera Lucia Fava Diretoria Diretor Presidente Carlos Antonio Luque Diretor de Pesquisa Maria Helena Pallares Zockun

Diretor de Cursos José Carlos de Souza Santos Pós-Graduação Pedro Garcia Duarte Secretaria Executiva Domingos Pimentel Bortoletto

janeiro de 2015

Conselho Editorial Heron Carlos E. do Carmo Lenina Pomeranz Luiz Martins Lopes José Paulo Z. Chahad Maria Cristina Cacciamali Maria Helena Pallares Zockun Simão Davi Silber

ISSN 1678 6335

Editora-Chefe

Produção Editorial

Fabiana F. Rocha

Sandra Vilas Boas

Preparação de Originais e Revisão Alina Gasparello de žhttp://www. ipe. Araujo org.br


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índices

Inflação Fecha Ano em 5,20%, Bem Acima do Acumulado de 2013, Mas Abaixo das Expectativas A O IPC-Fipe registrou nova importante desaceleração em dezembro em relação ao mês anterior, fechando com alta de 0,30%, ante 0,69% no mês de novembro. O resultado se deve à queda veri icada em Habitação (-0,09%) e à desaceleração nos preços de Alimentos (de 1,55% em novembro para 0,47% em dezembro), sentida sobretudo nas duas últimas semanas do mês. A evolução do IPC-FIPE e de seus grupos componentes em 2014 pode ser observada na Tabela 1. No grupo Habitação, houve forte queda em Serviços de Utilidade Pública (-0,93%), em função dos efeitos do PIS/COFINS sobre as contas de energia elétrica, e da

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(*)

introdução das novas faixas de desconto nas contas de água/esgoto. No grupo Alimentação, a desaceleração foi puxada por Industrializados (0,34% em dezembro, contra 0,55 em novembro), em função da queda em Enlatados (-0,57%), Derivados do Leite (-0,31%), Pani icados (-0,29%), Cafés, Achocolatado em Pó e Chás e Massas, Farinha e Féculas (-01,4% cada) e Óleos (-0,09%). Também contribuiu a alta menor em Semielaborados (0,92% contra 1,13%), em função do comportamento dos preços de carnes em geral, com destaque para queda no preço de Aves (-0,59%), além da manutenção de queda no preço de Leites (-3,60%).

Tabela 1 – Evolução do IPC-FIPE e Seus Grupos Componentes em 2014 Acumulado IPC – FIPE

Jan/14

Fev/14

Mar/14

Abr/14

Mai/14

Jun/14

%

%

%

%

%

%

Índice Geral

0,94

0,52

0,74

0,53

0,25

Habitação

0,57

0,49

-0,01

0,04

-0,24

Alimentação

0,70

0,51

2,00

1,23

Transportes

0,60

0,49

0,81

Despesas Pessoais

1,96

0,83

Saúde

0,34

0,68

Vestuário

-0,25

Educação

6,95

Jul/14

Ago/14

%

%

0,04

0,16

0,28

0,45

0,73

-0,37

0,16

-0,04

0,67

1,00

0,50

1,15

-0,02

0,45

0,41

0,06

Set/14

Out/14

Nov/14

Dez/14

Jan a Dez/14

%

%

%

%

%

0,34

0,21

0,37

0,69

0,30

5,20

1,20

-0,22

0,38

0,19

-0,09

3,07

-0,58

-0,43

0,72

0,85

1,55

0,47

7,60

-0,03

0,04

0,11

0,13

0,07

0,21

0,31

2,89

0,59

-0,12

1,03

0,25

0,29

-0,12

1,24

0,87

8,81

0,79

0,27

0,58

0,34

0,47

0,44

0,71

0,54

7,02

0,07

0,54

0,63

-0,57

-0,22

0,22

0,37

0,72

0,27

2,22

0,08

0,14

0,03

0,34

0,01

0,10

0,21

0,05

0,04

8,53

Fonte: Base de dados do IPC-FIPE.

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índices

Ao contrário dos demais grupos, Transportes (+0,31%) foi o único a apresentar aceleração, em função dos efeitos do aumento do preço da gasolina, que já foram sentidos ao longo de todo o mês. A despeito da desaceleração veri icada, a variação em Despesas Pessoais (+0,87%) e Saúde (+0,54%) permaneceram em patamar elevado.

Revertendo tendência do mês anterior, o comportamento da in lação, em dezembro, foi mais concentrado em alguns preços, o que fez com que o índice de difusão recuasse para 61,11%. Esse porcentual, no entanto, continua mais próximo da média histórica desse indicador e re lete o comportamento geral atual dos preços e o ambiente econômico.

Gráfico 1 – Série da Taxa de Difusão do IPC-FIPE

Fonte: Base de Dados do IPC-FIPE.

Cerca de 70% da variação de preços medida pelo IPC- tribuição na variação total), Viagem (excursão – 14%), -FIPE é explicada pelos seis itens de maior variação Passagem Aérea (12%), Contrato de Assistência Médiponderada, com destaque para o Feijão (18% de con- ca (11%), Batata (9%) e Etanol (6% cada).

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índices Gráfico 2 – Itens com Maior Contribuição Porcentual para Inflação de Setembro de 2014 Principais Participações IPC ( Mensal Dez/14)

18%

30% Feijão Viagem (excursão) Passagem aérea Contrato de assistência médica

14%

Batata Etanol Demais produtos IPC 6% 12% 9% 11%

Fonte: Base de dados do IPC-FIPE.

O Índice Geral de Serviços, IGS-FIPE, registrou desaceleração (0,27%), mas próximo ao Índice Geral. O Índice de Preços Administrados, IGS – Administrados, registrou queda (-0,35%), em função de energia e água/es-

goto, e o IGS – Intensivo em Mão de Obra desacelerou-se mais uma vez (0,46%). A evolução do IGS-FIPE em 2014 é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2 – Evolução do Índice Geral de Serviços e Seus Recortes Específicos em 2014

Dez 0,30

Acumulado Jan a Dez/14 5,21

0,55

0,27

4,79

0,17

-0,35

0,59

0,54

0,46

8,16

Jan/14

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Índice Geral - IPC

0,94

0,52

0,74

0,53

0,25

0,04

0,16

0,34

0,21

0,37

0,69

Índice Geral de Serviços

1,06

0,72

0,30

0,27

-0,12

0,02

0,55

0,91

-0,03

0,20

IGS - Administrados

0,40

0,64

-0,17

-0,47

-1,01

-0,25

0,30

1,68

-0,59

0,27

IGS – Intensivo em Mão de Obra

2,14

0,74

0,66

0,71

0,45

0,31

0,55

0,27

0,42

0,63

Fonte: Base de Dados do IPC-FIPE.

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índices

O comportamento da in lação em dezembro surpreendeu pela relativamente forte desaceleração, sentida nas duas últimas semanas do ano. Com isso, o indicador fechou o acumulado do ano em 5,20% (Gráico 3), muito acima do acumulado em 2013 (3,88%), mas abaixo da expectativa (5,32%). Os efeitos sazonais e climáticos, que foram decisivos para a alta em novembro, parecem ter tido menos peso em dezembro, contribuindo para uma trégua na alta de alimentos no inal do ano. Por outro lado, o efeito do PIS/COFINS sobre a conta de energia e a introdução de novos descontos na conta de água mais do que

neutralizaram qualquer impacto nar as expectativas, e pode comdo aumento da gasolina, no mês. prometer a execução da política monetária do próximo ano. Sabe-se Infelizmente, a tendência para as que o primeiro trimestre é um pepróximas semanas é de que essa ríodo de recomposição de impordesaceleração não se repita. Como tantes preços contratuais – caso já mencionado em meses anterio- das mensalidades escolares, por res, o término do processo eleitoral exemplo –, cuja de inição de reajuse a montagem de uma nova equipe tes é tomada com as expectativas econômica abrem espaço para a atuais. A descoordenação de expecrecomposição dos preços adminis- tativa contribui para que tais reatrados, necessária para o equilíbrio justes sejam planejados em bases iscal e para a formação de expec- maiores do que poderiam ser. tativas. Ainda se considera que há uma A demora na comunicação ao mer- janela de oportunidades para que cado dos planos do governo nesse tais recomposições sejam feitas novo mandato continua a contami- rapidamente, nos próximos meses.

Gráfico 3 – Série da Taxa de Inflação Acumulada em 12 Meses do IPC-FIPE 6,50

Acumulado 12 meses - IPC Fipe (%)

6,00

5,50

5,00

4,50

4,00

3,50

Dez Jan Fev Jan Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 12 13 13 14 ACUMULADO 12 MESES 5,10 5,61 5,91 5,57 5,37 5,11 5,20 4,92 4,88 4,57 4,24 4,01 3,88 3,66 3,97 4,93 5,20 5,36 5,07 5,38 5,49 5,45 5,33 5,57 5,20

Fonte: Base de dados do IPC-FIPE.

(*) Professor Doutor da FEA-USP. (E-mail: achagas@usp.br).

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índices

A Inflação do Setor de Obras Públicas Encerra Ano Sob Controle, no Entanto, as Perspectivas para 2015 Não São as Melhores ANDRÉ LUIS SQUARIZE CHAGAS (*) Os índices de preços de obras públicas encerraram o ano com leve desaceleração, com exceção dos preços de obras de pavimentação. Como se pode ver na Tabela 1, no Índice Geral de Edi icações (IGE), a variação foi de 0,11%, ante 0,35% em novembro. No caso de Terraplenagem, houve forte alta (0,98%), mas menor do que veri icado no mês anterior (1,74%). Já os Serviços Gerais com Predominância de Mão de Obra (SGPMO) apresentaram variação mínima (0,09%), bem menor do que a vista em novembro (0,27%). Na contramão, o Índice de Pavimentação voltou a acelerar (2,79%, ante 1,30% em novembro). A principal razão para esse comportamento deve-se ao impacto dos pesos relativos dos diferentes tipos de materiais, equipamentos e mão de obra que compõem cada índice. No caso do IGE, em dezembro houve forte desaceleração nos preços dos materiais, que mais do que compensou a pressão de alta sobre mão de obra, equipamentos e, sobretudo, serviços. Já no caso do TER, a desaceleração foi generalizada, principalmente nos materiais, com destaque para mão de obra, que segue desacelerando pelo segundo mês consecutivo. Para o SGPMO, apenas Serviços apresentou aceleração, revertendo a de lação de novembro (-0,29%) para alta em dezembro (0,50%). No caso do PAV, a variação predominante se explica pelas altas veri icadas em Material (3,43%) e Equipamentos (0,13%), minimamente compensadas pela queda em Mão de Obra (-0,12%). Especi icamente com relação aos materiais, tiveram

impactos os repasses, para os preços inais, dos aumentos de óleo diesel, asfalto e emulsão, decorrentes da política de preços da Petrobrás.

Tabela 1 – Índices de Preços de Obras Públicas – Variação Mensal (%) Dezembro de 2014 – Sob a Vigência da Lei de Desoneração da Folha de Pagamentos Índices

Geral

Materiais

Equipamentos Serviços

Mão de Obra

IGE 0,11 0,04 0,23 0,49 0,13 TER 0,98 0,76 1,57 -0,63 PAV 2,79 3,43 0,13 -0,12 SGPMO 0,09 -0,04 0,50 0,12 Fonte: Banco de dados SIPOP/FIPE. Obs.: IGE - Índice Geral de Edi icações, TER - Índice de Obras de Terraplenagem, PAV - Índice de Obras de Pavimentação, SGPMO - Índice de Serviços Gerais com Predominância de Mão de Obra.

Na Tabela 2, podem ser visualizadas as variações dos preços médios dos insumos para as obras públicas, segundo setores de atividade. No IGE, os insumos das indústrias de Extração Mineral (-0,60%), Transporte (-0,56%) e Minerais Não Metálicos (-0,29%), contribuíram para segurar os aumentos veri icados em outros setores. No TER, destaca-se a predominância da estabilidade de preços nas Indústrias de Minerais Não Metálicos, Transporte e Borracha. Por outro lado, no PAV, o reajuste de preços em insumos derivados de petróleo é observado na forte alta de matérias da Indústria Química (+5,19%).

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índices

Tabela 2 – Índices de Preços de Obras Públicas por Setor Variação Mensal e Acumulada nos Anos de 2014 e de 2013 (%) IGE SETORES DE ATIVIDADES

Dez/14

Nov/14

Acum 2014

Acum 2013

01 - Extração Mineral (EM)

-0,60

0,91

0,78

-0,34

02 - Indústria de Minerais Não Metálicos (IMNM)

-0,29

0,41

4,71

7,34

03 - Indústria Metalúrgica (IMET)

0,16

1,12

3,09

9,12

TER

PAV

Dez/14

Dez/14 -0,74

0,00

-0,17

2,01

0,26

0,00

0,06

04 - Indústria Mecânica (IMEC)

0,77

0,46

7,70

2,35

05 - Indústria Material Elétrico/Comunicações (IME/C)

1,18

0,54

3,39

9,05

06 - Material de Transporte (MT)

-0,56

0,18

2,92

4,44

07 - Indústria de Madeira (IMAD)

0,34

0,02

5,78

8,04

08 - Indústria da Borracha (IBORR)

0,14

-0,22

2,34

4,42

-0,02

-0,16

0,85

5,19

09 - Indústria Química (IQ)

0,93

1,34

5,91

9,45

10 - Indústria de Produtos Plásticos (IPP)

0,09

0,26

6,35

7,65

11 - Serviços da Construção (SC)

0,54

-0,26

2,58

9,17

12 - Energia Elétrica e Outros Serviços Públicos (EE)

0,00

Fonte: Banco de dados SIPOP/FIPE.

As variações acumuladas, segundo o tipo de obra, estão apresentadas na Tabela 3. A in lação acumulada no ano, nos preços dos insumos de obras públicas, encerrou 2014 entre -3,38% (SGPMO) e 4,00% (TER). Os indicadores apresentaram comportamentos bem dissimilares, com dois grupos bem de inidos. No caso do IGE e do SGPMO, a de lação veri icada no acumulado de 12 meses ainda é re lexo do impacto sobre

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os custos do setor da desoneração da folha de pagamentos (Lei n. 12.844/13), que reduziu os encargos sociais e, consequentemente, os custos diretos das obras de construção. No TER e no PAV, a participação da mão de obra nas suas composições é bem menor, razão pela qual esses indicadores foram menos impactados pela mudança na legislação e encerram o ano com alta.


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índices

Em 2014, os preços dos insumos de obras públicas icaram relativamente controlados (Grá ico 1), em grande medida pela desoneração da folha de pagamen-

Tabela 3 − Índices de Preços de Obras Públicas – Variações Acumuladas (%) Períodos

IGE

TER

PAV

SGPMO

Abr /1994 – Dez /2014

430,31

344,38

570,64

478,47

Abr /2004 – Dez /2014

96,57

60,56

84,92

99,66

Jan /2013 – Dez /2014

-2,10

4,00

4,88

-3,38

tos, que incidiu diretamente sobre os custos diretos, e o controle de preços administrados, em especial os combustíveis. No entanto, a tendência de alta, já captada marginalmente no TER e no PAV, sugere que, para 2015, esses fatores tendem a se inverter e a in lação deve voltar a acelerar.

Fonte: Banco de dados SIPOP/FIPE.

Gráfico 1 – IPOP – Variação Acumulada em 12 Meses (jan/14 a dez/14) 12,5 10,0 7,5 5,0 2,5 0,0 jan/14

fev/14

mar/14

abr/14

mai/14

jun/14

jul/14

ago/14

set/14

out/14

nov/14

dez/14

-2,5 -5,0 IGE

TER

PAV

SGPMO

Fonte: Banco de dados SIPOP/FIPE.

(*) Pesquisador da FIPE. (E-mail: achagas@usp.br).

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séries estatísticas

Índices de Preços ao Consumidor no Município de São Paulo – Junho de 1994 = 100 Alimentação

Habitação

Transportes

Índice Geral

Geral

Industr.

Semi Elaborado

In Natura

Despesas Pessoais

Educação

Geral

Transp. Coletivo

Saúde

Aluguel

Veículo Próprio

Vestuário

Geral

Jan/14

388.0160

360.5783

278.0876

382.7397

390.9823

459.3453

954.6204

527.1549

413.6931

687.4856

360.4331

139.9871

567.3961

634.7058

Fev

390.0352

362.4165

277.6040

375.4910

419.1651

461.6048

961.0201

529.7148

415.6726

687.9304

363.4272

139.9655

571.2816

637.3246

Mar

392.9196

369.6764

278.1370

384.9662

454.0019

461.5503

965.8637

534.0007

420.0958

687.9641

365.8705

140.5957

574.1346

637.7165

Abr

395.0185

374.2279

281.9202

398.0192

439.4062

461.7165

972.5108

534.8418

420.3033

687.9641

369.5303

140.6983

580.7245

638.2567

Mai

396.0088

376.9725

285.8135

399.6853

435.9955

460.5978

979.6859

534.6514

419.4492

687.9641

371.7076

141.4612

585.3163

639.1470

Jun

396.1641

375.5807

289.1947

399.0810

408.1275

461.9063

984.7930

534.5145

418.6384

687.9641

371.2641

142.3542

586.8832

639.3624

Jul

396.8078

373.4155

290.3104

396.6382

390.0353

463.9858

989.5998

534.7444

418.5978

687.9641

375.0711

141.5435

590.2789

641.5190

Ago

398.1471

371.8251

289.8819

393.8487

384.1707

469.5694

995.1792

535.3497

418.2194

687.9641

376.129

141.2253

592.3000

641.5722

Set

398.9657

374.4937

289.8329

404.8063

381.1884

468.5589

999.6923

536.0215

418.6749

688.0604

377.1108

141.5378

595.0679

642.2363

Out

400.4486

3776874

290.1352

409.2742

392.1289

470.3371

1003.5951

536.4086

418.8637

688.0604

376.6436

142.0682

597.6790

643.6062

Nov

404.4088

385.3517

292.7289

417.6982

415.7081

470.8386

1011.7574

539.1653

422.5154

688.0604

384.6212

143.4673

605.1459

644.2435

Dez

410.9663

391.4133

293.2922

421.7277

447.8066

472.7879

1016.5633

561.5509

424.6613

778.3766

389.0962

143.1685

608.0252

688.4624

Índices de Preços de Obras Públicas – Março de 1994 = 100 Edificações

Pavimentação

Terraplenagem

Serv. Gerais

Geral

Mat. Constr.

Mão de Obra

Equip.

Geral

Mat. Constr.

Mão de Obra

Equip.

Geral

Mat. Constr.

Mão de Obra

Equip.

Predom. M. O .

Jan/14

503,028

468,253

579,343

371,651

634,577

717,587

590,431

346,531

423,608

652,239

618,872

298,843

545,622

Fev

503.950

469.719

579.765

371.890

636.505

720.002

590.180

347.561

425.361

653.637

618.588

300.878

546.434

Mar

506.998

474.155

580.469

373.666

636.812

720.953

590.220

345.692

422.954

654.434

618.821

297.162

549.169

Abr

507.482

475.942

579.393

372.977

637.667

722.290

589.924

345.283

418.856

653.583

618.780

291.649

549.240

Maio

520.127

480.479

605.634

372.450

640.553

723.701

609.815

346.545

419.587

654.367

633.374

290.610

566.087

Jun

524.327

481.033

615.858

376.342

641.576

723.854

619.374

347.216

421.931

656.452

642.270

292.115

571.896

Jul

528.091

483.167

622.717

375.995

642.948

724.201

636.187

345.992

422.885

657.239

662.042

290.742

576.573

Ago

527.971

482.176

623.802

379.403

643.127

724.223

637.972

346.083

425.051

656.530

667.210

293.424

576.592

Set

527.781

481.653

623.558

377.594

644.065

725.285

638.646

346.672

426.755

656.411

667.855

295.810

576.405

Out

527.855

481.463

624.036

379.968

644.056

725.205

638.592

346.931

432.565

655.791

667.951

304.281

576.418

Nov

529.707

484.688

624.812

381.364

652.427

736.707

638.167

347.603

440.086

670.804

667.647

309.811

577.955

Dez

530.311

484.890

625.596

382.229

670.639

762.011

637.420

348.062

444.380

675.928

663.432

314.666

578.466

janeiro de 2015


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