CID SEIXAS | DO INCONSCIENTE À LINGUAGEM

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do inconsciente

culo XIX – ou melhor, uma psicologia médica –, mas se acentua a ambivalência cautelosa do autor perante as limitações do seu texto.

2. 1 PERCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO PELA LINGUAGEM Ao contrário do que pensa uma parte da tradição pós-freudiana, creio que a nossa discussão ganha sentido quando vai ao encontro da consciência e à procura da sua précondição: a linguagem. Assim como Freud considera a consciência como ponto de partida para a investigação do sistema psíquico, ele também avança até a linguagem, chamada por Marx de consciência prática. Para o marxismo, a consciência existe enquanto tal para os homens e para a sociedade quando se torna prática, isto é, quando se faz linguagem (Seixas, 1979). Apesar da tentativa de estruturar a psicologia como uma ciência natural, convém repetir, o Projeto opera uma permanente e- boo k. br

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