do inconsciente
ligado a resíduos verbais.” (Freud, 1911, p. 281) Para compreender o pensamento humano na sua forma consciente, temos que admitir o suporte da linguagem, que estrutura não apenas o conhecido, mas também, e isso muito provavelmente, estrutura o inconsciente – se é que este é estruturado, como se supõe. Mais uma vez temos que repetir Wittgenstein, cujo pensamento se aproxima do de Freud: além da linguagem, só o absurdo.
3. 2 PRONUNCIAR O INCONSCIENTE As questões levantadas no item “O inconsciente e a consciência – realidade”, que fecha A interpretação de sonhos, vão se fazer presentes no ensaio básico de Freud dedicado à concepção sistemática de uma instância maior da vida psíquica. Pode-se inferir, da leitura de “O inconsciente”, que a linguagem, em relação a esta instância, teria papel análogo ao dos órgão sensoriais com e- boo k. br
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