Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro/2012

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Celebração marca início das comemorações dos 300 anos da Paróquia da Catedral

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Florianópolis, Dezembro de 2012 Nº 185 - Ano XVII

Dom João Francisco assume Tubarão Com a ordenação e posse, Dom João Francisco Salm passa a ser o sexto bispo da diocese que estava vacante há mais de um ano A Diocese de Tubarão estava em festa no dia 24 de novembro. Nesse dia, foi ordenado e empossado o seu sexto bispo, Dom João F rancisco Salm Salm. A Celebração, realizada na Catedral Nossa Senhora da Piedade, foi presidida pelo nosso adeu arcebispo Dom Wilson TTadeu

Jönck Jönck, e contou com a presença dos bispos do Estado. Lideranças demonstraram expectativa quanto ao ministério do novo bispo, por ser catarinense, conhecer o Clero local e a realidade da Diocese e pelas atividades que realizava no Regional. PÁGINA S 0 7 PÁGINAS 07

Tema do Mês Dom João Francisco Salm, após a ordenação e posse, saudou e foi saudado pelo povo da Diocese de Tubarão

Caderno Especial Jornada Mundial da Juventude Edição mostra eventos na Arquidiocese para a JMJ Em quatro páginas, Jornal mostra o que já foi feito e a programação da visita da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese. Nos dias 10 a 13 de janeiro, a Arquidiocese de Florianópolis estará recebendo a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, principais símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada nos dias 23 a 28 de julho,

no Rio de Janeiro. Uma ampla programação está sendo realizada em todas as oito comarcas da Arquidiocese para a recepção dos símbolos. O ponto culminante será o show de evangelização “Bote Fé Floripa”, realizado

no Centro Multiuso, em São José. Mas antes disso, a Arquidiocese já realizou o Festival de Música Jovem que percorreu as comarcas e incentivou a produção musical dos jovens em vistas da Jornada Mundial da Juventude.

Arquidiocese Mons. Agostinho 117 leigos concluganha 18 diáconos celebra 60 anos de em cursos de extensão no ITESC vida presbiteral permanentes PÁGINA 03

Participe do Jornal da Arquidiocese

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Vai, missionário do Senhor! Vai, Pe. Salm, missionário do Senhor, vai para a vinha – a mesma vinha que você serviu até hoje, mas com outras exigências. Avança para águas mais profundas – a mesma água em que você foi batizado e na qual você pescou até agora, mas a partir de hoje com outros compromissos. Abraça a esposa de Cristo na diocese de Tubarão – a

Seminário arquidiocesano reflete sobre a CF-2013 PÁGINA 11

mesma esposa que você amou em Florianópolis, mas agora com outras solicitações. Seja um bom pastor, entregue-se de corpo e alma à sua nova Igreja – a mesma e única Igreja de Cristo, mas agora com facetas diferentes; sua nova Igreja que, em meio às labutas do apostolado, vai dar-lhe alegria e consolo. PÁGINA 04

GBF aponta sugestões para viver o Natal cristão PÁGINA 12

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Opinião

Dezembro 2012

Palavra do Bispo

Dom Wilson TTadeu adeu Jönck

Jornal da Arquidiocese

Arcebispo de Florianópolis

Símbolos do Natal Através dos tempos, vários símbolos e gestos têm servido para explicar a importância da festa do Natal. Vejamos alguns. A Coroa – Ela, a “coroa do Advento”, está presente na maioria das igrejas. O acender de uma vela a cada semana quer significar que a esperança do Natal vai crescendo. Ainda, quatro é o total dos pontos cardeais. A luz do Natal deve se espalhar em todas as direções. Por outro lado, as velas formam um quadrado sobre a coroa redonda. A “quadratura do círculo” é algo impossível, algo que vai além das forças humanas. O Natal mostra que aquilo que não se pode fundir para formar uma união, Cristo o faz quando é acolhido no coração humano. O desejo é uma força que torna o ser humano capaz de ideais

concretos. Foi o desejo que impulsionou a construção das catedrais na Idade Média. A arte é sempre expressão de um desejo. Permite um brilho antecipado do eterno, daquilo que nunca houve. O desejo, o anseio, tem a força de explodir o concreto, de quebrar a couraça que o ser humano constrói para impedir que outro mundo seja possível. O anseio abre o pequeno mundo do homem e mantém abertos os horizontes acima dele. O desejo coloca o homem no trilho da esperança que, por sua vez, o torna capaz de enfrentar a realidade que o cerca, sem desesperar. A renovação do desejo é atitude própria da preparação para o Natal. A espera – Uma pessoa que não sabe esperar nunca desenvolverá um “eu” forte e sadio. Será sempre escravo do ter que satisfazer imediatamente cada desejo.

Palavra do Papa

Bento XVI

Advento - início de um novo tempo litúrgico

Hoje a Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, um caminho que é enriquecido pelo Ano da Fé, 50 anos após a abertura do Concilio Ecumênico Vaticano II. O primeiro tempo deste itinerário é o Advento, formado, no Rito Romano, pelas quatro semanas que antecedem o Natal do Senhor, isto é, a Encarnação. A palavra “advento” significa “vinda” ou “presença”. No mundo antigo indicava a visita do rei ou do imperador a uma província; na linguagem cristã refere-se à vinda de Deus, à sua presença no mundo; um mistério que envolve inteiramente o cosmo e a história, mas que conhece dois momentos culminantes: a primeira e a segunda vinda de Jesus Cristo. A primeira é a própria encarnação; a segunda é o retorno glorioso ao fim dos tempos. Estes dois momentos, que cronologicamente são distantes – e não se sabe o quanto – tocam-se profundamente, porque com sua morte e ressurreição Jesus já realizou a transformação do homem e do cosmo, que é a meta final da criação. Mas antes do final, é necessário que o Evangelho seja proclamado a todas as nações, disse Jesus (cf Marcos 13,10). A vinda do Senhor continua, o mundo deve ser penetrado pela sua presença. E esta vinda permanente do Senhor no anúncio do Evangelho requer continuamente nossa colaboração;

e a Igreja, que é como a Noiva, a esposa prometida do Cordeiro de Deus crucificado e ressuscitado (cf Ap 21,9), em comunhão com o Senhor, colabora nesta Sua vinda, na qual Ele já inicia o seu retorno glorioso. Em meio aos transtornos do mundo, ou no deserto da indiferença e do materialismo, os cristãos acolham do Senhor a salvação e a testemunhem com um modo diverso de viver, como uma cidade colocada sobre um monte. A Virgem Maria encarna perfeitamente o espírito do Advento, feito da escuta de Deus, do desejo profundo de fazer a sua vontade, de alegre serviço ao próximo. Deixemo-nos guiar por ela, para que o Deus que vem não nos encontre fechados ou distraídos, mas possa, em cada um de nós, estender o seu reino de amor, de justiça e de paz.

Esperar torna a pessoa interiormente livre. Suportar a tensão da espera amplia o âmbito do coração humano. Ajuda-o a perceber que ele é mais do que aparece no “aqui e agora”. A espera mostra também que o mais importante é recebido como presente, como dádiva. A Noite – A letra original do “Noite Feliz” fala de “noite quieta”, calma. De fato, para celebrar bem o Natal é preciso parar de correr, de se agitar. É necessário parar e ficar quieto. Uma imagem que permite entender a quietude é a criança que chora de fome e é amamentada pela mãe. Da mesma forma, a alma humana grita, porque não está satisfeita. Celebrar o Natal é acolher Cristo que vem saciar no homem a fome de ser. O Menino – Ele nasceu em

Opinião

Natal para mim é uma oportunidade de renascer em Cristo. Costumo passar com minha família, minha esposa e nossos filhos, pois é um tempo propício para nos ale-

Bento XVI XVI, 02 de dezembro

sa comemoração. Helenie de Lima TTa a v ares ares, Comunidade Nossa Senhora da Esperança, Florianópolis

grarmos como a família de Nazaré. Nesse dia, vamos à missa e depois reunimos para celebrar e confraternizar, e principalmente agradecer o dom da vida. Com o Natal, a celebração do nascimento de Cristo me oportuniza refletir um pouco mais sobre como posso mudar para renascer como um cristão mais comprometido com o Plano de Deus. Assim cresço como pessoa, esposo e pai. Ao pensar em viver o Natal, eu sinto muita alegria e esperança em Deus.

Com calma, perseverança e fé. Não vivo o Natal logístico, comercial, buscando mais o material que o espiritual. Vivo o Natal da fé, do amor ao próximo, vivo o Natal nas pessoas. Penso que é um momento de oração em família, de paz, solidariedade, tempo de rever nossas atitudes. Creio que é uma oportunidade de fazer uma análise do que realizamos no decorrer do ano. Dessa forma, rever as nossas atitudes e tentar ser pessoas melhores. Também agradecer pelas coisas boas, pelo que conquistamos e também retribuir, auxiliando aqueles que mais precisam. Gilberto Sousa Oliveira Oliveira, Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Florianópolis.

Djalma Martins Martins, Paróquia Bom Jesus de Nazaré, Palhoça

Caso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie sua sugestão para jornal@ar q uifln.org.br uipe. jornal@arq uifln.org.br.. As sugestões serão analisadas pela eq equipe.

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Feliz Natal – Desejo que o Natal para todos seja um tempo sem muita agitação e consumo. Que a renovação da certeza de que Deus se faz presente no meio de nós seja oportunidade de transformação e revigoramento na fé . Feliz Natal!

O desejo coloca o homem no trilho da esperança. A renovação do desejo é atitude própria da preparação para o Natal”.

Como você vive o Natal?

O nosso Natal este ano será vivenciado, como em todos os anos, em família. Nós fazemos uma celebração enfocando o verdadeiro sentido da festa, que é o nascimento de Jesus. Todos participam e depois, como temos crianças, encenamos a chegada do Papai Noel, distribuição dos presentes e a ceia. Nosso Natal é basicamente a comemoração do nascimento de Jesus Cristo com toda a família. Há a distribuição de presentes, há a presença do Papai Noel, mas esses ícones materiais não são determinantes. O nascimento do menino Jesus é o centro da nos-

Maria encarna perfeitamente o espírito do Advento, feito da escuta de Deus, do desejo profundo de fazer a sua vontade, de alegre serviço ao próximo”.

uma noite fria, foi colocado na manjedoura em meio aos animais. No interior do ser humano há também uma criança divina. Ela permite ao homem manter a unidade em meio à diversidade deste mundo. Na pessoa há algo de divino que só ela mesma pode expressar. O Natal, para muitos, faz lembrar a infância. E isto é mais do que nostalgia e saudosismo. Por trás dessa atitude está a saudade do início não corrompido. Pode-se escutar o eco da promessa de uma vida que dá certo e que pode tornar-se realidade. É Natal.

Dire orial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. João Francisco Dirett or: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Edit Editorial: Salm, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda Cassol Vendrúscolo, Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, Felipe Candin - Jornalista R esponsáv el: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor esponsável: Coor.. de Publicidade: Pe. Pedro José Koehler - Revisão: Pe. Ney Brasil Pereira - Editoração e Fotos: Zulmar Faustino Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: Diário Catarinense


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Arquidiocese ordena 18 novos diáconos Ordenações foram realizadas em três regiões. Mais quatro diáconos serão ordenados neste mês Foto JA

Três Celebrações Eucarísticas realizadas nos dias 15 e 17 de novembro, e 01 de dezembro, realizadas em diferentes regiões da Arquidiocese, marcaram a ordenação de 18 novos diáconos permanentes. Todas foram presididas pelo nosso adeu arcebispo Dom Wilson TTadeu Jönck e contaram com a presença de dezenas de padres e diáconos. A primeira foi realizada no dia 15 de novembro, às 09h, na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis, no Aririú, em Palhoça. Nela, foram ordenados seis candidatos ao diaconato, das Comarcas de São José e Santo Amaro. No dia 17 de novembro, mais oito candidatos ao diaconato, da Comarca de Itajaí, foram ordenados. A Celebração Eucarística foi na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento. Já as Comarcas do Estreito e da Ilha realizaram uma Celebração Eucarística no dia 01 de dezembro, às 16h, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luiz, no bairro da Agronômica. Nesse dia, pela imposição de mãos de nosso Arcebispo, quatro novos diáconos permanentes foram ordenados. Em todas as celebrações, Dom Wilson falou dos serviços que os diáconos terão que realizar na comunidade por conta do seu ministério. Ele lembrou que o diaconato não é uma escolha pessoal, mas um chamado de Deus. “Os diáconos são chamados a viver a vida cristã atendendo ao chamado do Pai. O diácono quer ser a presença do amor de Deus para todas as pessoas,” disse. Dom Wilson ainda lembrou a importância da famí-

Os novos diáconos Relação com o locais da ordenação, os nomes e onde exercerão os seus ministérios diaconais Matriz São Francisco de Assis – Aririú – Palhoça - Adriano Antunes – Paróquia de São José. - Alcides Francisco Folster – Paróquia de Santo Amaro da Imperatriz - Gilvani César Vicente – Paróquia de Campinas, São José - José Horteni Anselmo – Paróquia de Ponte de Maruim, Palhoça - Nery Alfredo de Freitas – Par. de S. Francisco de Assis – Aririú - Ph - Tomaz José de Matos – Paróquia de Santo Amaro da Imperatriz.

Na celebração realizada na Igreja Matriz da Paróquia Santíssimo Sacramento, em Itajaí, oito diáconos foram ordenados por Dom Wilson lia no ministério diaconal. “O compromisso primeiro do diácono é com a sua família. A esposa, filhos e parentes mais próximos participam do ministério diaconal de modo peculiar”, disse. Ao final da celebração, os neodiáconos fizeram os agradecimentos a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para a sua formação, em especial para as esposas que são parte integrante da sua vida. Após a celebração, todos foram convidados para uma confraternização no local da ordenação. A Escola Diaconal São Francisco de Assis, criada pouco depois do Concílio, tem o Pe. Valter Maurício Goedert como seu orientador espiritual desde 1983, há quase 30 anos. A Arquidiocese de Florianópolis é a diocese do Brasil com maior número de diáconos, com 127 diáconos permanentes ordenados. Foto JA

Os seis candidatos a diácono das Comarcas de São José e Santo Amaro realizaram a ordenação na Paróquia São Francisco de Assis, em Aririú

Para o Pe. Valter isso se deve ao empenho dos bispos desde o Dom Afonso Niehues início. “Dom deu um impulso forte com a criação da Escola e acreditou no diaconato no pós-concílio. Os bispos que se seguiram acompanharam essa caminhada e ajudaram a consolidar o diaconato”, disse. Segundo Dom Wilson, “a ordenação desses diáconos é um grande presente para a Arquidiocese. Ajudam muito nos trabalhos que realizam, mas, sobretudo, a presença deles é uma riqueza para as comunidades. Significam mais dinamismo, comunidades mais bem atendidas e vida cristã mais intensa, e é isso que queremos e esperamos dos diáconos”, afirmou.

Novas ordenações

No dia 09 de dezembro, às 18h, na Igreja Matriz de São João Batista, serão ordenados mais três diáconos permanentes para as Comarcas de Brusque e Tijucas. São eles: Evair Bernardo e Moacir Carlos Valle, da Paróquia de São João Batista, e Germano Rodolfo Borchardt, da Paróquia de São Judas Tadeu, em Brusque. No dia 29 de dezembro, será a vez de Carlos Augusto Gomes Filho, da Paróquia de S. João Batista e Santa Luzia, em Capoeiras, Florianópolis. A ordenação diaconal será nessa Igreja Matriz. As fotos das ordenações estão no site da Arquidiocewww.arquifln.org.br se ((www.arquifln.org.br www.arquifln.org.br)) clicar em ““Albúm Albúm de ffo o t os”, no alto da página.

Matriz do Santíssimo Sacramento – Itajaí - César Augusto da Silva – Paróquia de São Cristóvão – Cordeiros, Itajaí. - Dilney Tadeu Müller – Paróquia de N .Sra de Lourdes – Fazenda, Itajaí. - Eliomar Vitti – Paróquia Santíssimo Sacramento, Itajaí. - Fabio Soares Rocha - Paróquia Santíssimo Sacramento, Itajaí.. - José Olavo Mafra Filho – Paróquia São João Batista, Itajaí. - Otávio Nicolau Rodrigues – Paróquia de São João Batista, Itajaí. - Orlando José Pinto – Paróquia de São João Batista, Itajaí. - Vili Maschio – Paróquia de São Cristóvão – Cordeiros, Itajaí. Matriz São Luiz N. Sra. de Lourdes – Agronômica - Carlos Alberto Guedes – Paróquia Sta Cruz, Barreiros, São José. - Luiz Carlos Souza – Par. N. Sra de Lourdes - Agronômica - Rubens Bittencourt - N. Sra de Lourdes - Agronômica - Sérgio Rubens Cidade - N. Sra de Lourdes - Agronômica

FACASC

Segunda chamada do processo seletivo do Curso de Teologia A Faculdade Católica de Santa Catarina – FACASC –, mantida pelo episcopado catarinense, convida as lideranças de nossa Igreja a fazerem o curso de graduação em teologia. É uma oportunidade para a formação teológica de lideranças leigas das paróquias, pastorais e movimentos. O curso tem reconhecimento civil, é dado em quatro anos, todas as manhãs, por professores especialistas na área, com titulação de doutores e mestres. Na primeira chamada do processo seletivo inscreveram-se 22 candidatos, quase todos aprovados. A segunda chamada do Processo de Seleção, para as 28 vagas remanescentes, acontecerá no dia 3 de fevereiro fevereiro, domingo, e constará das seguintes modalidades, à escolha do candidato: a) Prova dissertativa (Redação) e apresentação do Histórico Escolar do Ensino Médio ou Boletim Individual de Resultado do ENEM; ou b) Reingresso, através da apre-

sentação de Histórico Escolar de Curso Superior, reconhecido pelo MEC. A Prova Dissertativa versará sobre o tema “Religião e fé no mundo atual”. Para prepará-la sugere-se a leitura de alguns artigos, que constam do edital, que pode ser acessado no site da FACASC. As inscrições estarão abertas entre os dias 6 a 20 de dezembro de 2012 e 28 de janeiro a 1° de fevereiro de 2013, de 2ª a 6ª feira, das 07h30 às 11h30 e das 13h às 16h30. Para os aprovados, as matrículas deverão ser feitas de 4 a 8 de fevereiro. As aulas têm início no dia 14 de fevereiro, quintafeira depois das cinzas. O valor do ano letivo será pago em 12 parcelas de R$ 29,17 por crédito cursado, ou em 10 parcelas de R$ 35,00 por crédito cursado. Mais informações, com a secretária Crisleine pelo fone (48) 3234-0400 ou pelo e-mail secre taria@f acasc.edu.br secretaria@f taria@facasc.edu.br acasc.edu.br, ou ainda pelo sítio da Faculdade: www.facasc.edu.br


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Tema do Mês

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Vai, missionário do Senhor! Discurso de despedida proferido por Pe. Vitor Galdino Feller a Dom João Francisco Salm, dias antes de sua ordenação episcopal, na reunião geral do clero da arquidiocese, em Campinas, São José, no último dia 20 de novembro. Foto JA

Pe. Salm, Ao tratar da responsabilidade comum na atividade missionária da Igreja, o Documento de Puebla, de 1979, nos ensina que devemos dar de nossa pobreza: “não temos”…, mesmo assim devemos partilhar bens materiais, agentes evangelizadores, também padres. Ao fazer isso, devemos crer que a Divina Providência não nos deixará faltar aquilo de que mais precisamos. Ao contrário, a partilha com os necessitados é fonte de graças e bênçãos. Ao despedir-nos de você, queremos também enviá-lo como missionário para seu novo campo de apostolado, para a mesma e única vinha do Senhor, agora com outros desafios.

Referência presbiteral

Ao deixar-nos para ser bispo de Tubarão, você deixa um vazio em nossa Igreja diocesana. Uma lacuna impossível de ser preenchida. Você fará falta, não só como uma vaga a ser ocupada, mas principalmente como referência presbiteral. Você sempre foi para nossa Igreja, mas falo agora como presbítero e em nome de nosso corpo presbiteral, você sempre foi para o nosso clero um farol, uma luz, uma referência. Primeiramente para o grupo de seus colegas de seminário. Para o Pe. Valdir Prim e para mim, que iniciamos juntos nossa jornada formativa quando tínhamos apenas doze anos de idade. Para os outros colegas que se ajuntaram a nós – Pe. José Jacob Archer, Pe. Siro Manoel de Oliveira, Pe. Nélio Roberto Schwanke e Dom Luiz Carlos Eccel – que formamos a turma maior de padres na história da arquidiocese. Lembraremos de você com saudade. Recordaremos sua personalidade contida e ponderada, suas palavras sábias e serenas, seu zelo apostólico. Obrigado por tê-lo como colega de formação seminarística.

Referência no Seminário

Você foi referência para um grande número de nossos pa-

ção de pároco de Santa Terezinha, em Brusque, você doou-se por inteiro à nova missão. Conduziu com persistência e alegria nossa Igreja diocesana, acompanhou o processo de nosso planejamento de pastoral, formatou o novo sistema pastoral de informatização, preparou-nos para a chegada de nosso novo pastor, Dom Wilson. Garantiu uma caminhada de unidade, no seguimento de Cristo. E neste ano de 2012, como ecônomo partilhou com todos nós de modo aberto e transparente a situação em que nos encontramos. Cativou-nos pela simplicidade e organização. Em todos esses caminhos e missões o Espírito Santo o foi preparando para o episcopado, a plenitude do sacerdócio católico.

Vá para a vinha

Pe. Salm na cerimônia de despedida realizada durante a Reunião Geral do Clero, em Campinas, São José dres, que o tiveram como formador. Inicialmente como prefeito de disciplina e depois como reitor, em Azambuja, e, por fim, como reitor no Convívio Emaús. Certamente todos carregam consigo as palavras e os exemplos que você lhes transmitiu, tendo como bússola nosso único e bom Pastor, nosso único e eterno Sacerdote, nosso único e último Profeta: Jesus Cristo. Você teve a graça de ser formador nesses tempos ricos do Concílio Vaticano II e soube absorver,

Ao despedirnos de você, queremos também enviá-lo como missionário para a mesma e única vinha do Senhor, agora com outros desafios”

com profundidade, a riqueza espiritual e teológica dos decretos conciliares Optatam totius e Presbyterorum ordinis e, depois, da exortação pós-sinodal Pastores dabo vobis. E fez desses documentos magisteriais a chave de sua missão de formador.

Referência para o Clero

Você foi referência para todo o nosso clero e o nosso povo quando foi chamado a ser administrador diocesano no decorrer de 2011. Mesmo acumulando a fun-

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“Vá, Pe. Salm, missionário do Senhor, vá para a vinha” – a mesma vinha que você serviu até hoje, mas com outras exigências. Avance para águas mais profundas – a mesma água em que você foi batizado e na qual você pescou até agora, mas a partir de hoje com outros compromissos. Abrace a esposa de Cristo na diocese de Tubarão – a mesma esposa que você amou em Florianópolis, mas agora com outras solicitações. Seja um bom pastor, entregue-se de corpo e alma à sua nova Igreja – a mesma e única Igreja de Cristo, mas agora com facetas diferentes; sua nova Igreja que, em meio às labutas do apostolado, vai dar-lhe alegria e consolo. Vá, Pe. Salm! Saiba que nós não estamos dando de nossa pobreza. Nós estamos dando de nossa riqueza! É uma hora para nosso clero poder entregá-lo e enviá-lo à Igreja de Tubarão. Obrigado por sua presença entre nós. O Senhor guie seus passos neste novo caminho e complete em você a obra apenas começada! Pe. Vitor Galdino Feller Vigário Geral da Arq., Prof. de Teologia e Diretor da FACASC/ITESC Email: vigariogeral@arquifln.org.br


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300 anos da criação da Paróquia da Catedral Celebração no Dia de Santa Catarina abriu as comemorações do tri-centenário da Catedral Foto JA

Uma Celebração Eucarística realizada na noite do dia 25 de novembro, domingo de Cristo rei e Dia de Santa Catarina, marcou a abertura das comemorações dos 300 anos de criação da Paróquia da Catedral de Florianópolis. Presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, Jönck a celebração contou com a presença de padres que trabalharam na Catedral, além de diáconos e a comunidade. Durante a celebração, Dom Wilson concedeu o Ministério de Leitor a cinco seminaristas de Teologia da Arquidiocese. A partir do recebimento do ministério, os seminaristas Xandi Salvador, Eder Celva, Gabriel Schuch, Jonathan Speck Thiesen e Hércules Marçal. Eles terão a missão de ler e ensinar o conteúdo da Sagrada Escritura. Cada um deles recebeu das mãos do arcebispo um exemplar da Bíblia. Em sua homilia, Dom Wilson lembrou Santa Catarina de Alexandria, “uma jovem que foi capaz de dar a sua vida como testemunho da sua entrega a Cristo”. Ele ainda falou dos valores fundamentais para os cristãos. “Santa Catarina tinha forte o valor da pureza e esse valor nos ajuda a ser uma luz forte para todos que vivem ao nos-

Capela do Santíssimo, fechada há 3 anos para restauração, foi reaberta

Foto JA

so lado. Que em todos os ambientes sejamos testemunhas dos valores cristãos”, disse. Ainda durante a solenidade, foram reabertas as capelas do Santíssimo Sacramento e de N.Sra. das Dores, fechadas por conta da restauração há mais de três anos. As portas foram abertas por representantes do poder público e por lideranças da Catedral.

Exposição de Arte Sacra

Cinco seminaristas da Arquidiocese receberam o ministério do Leitorato

Ao final da celebração, foi inaugurada a exposição de arte sacra “Fé e Arte: Santeiros de Santa Catarina”. As imagens foram cedidas pelo Museu de Azambuja, em

Brusque, e foram apresentadas em três cenários cíclicos: os crucifixos que retratam a morte ou transição da vida terrena para a celestial; os santos e as santas, representando a vida com fortes exemplos e benfeitorias, e a Imagem de Nossa Senhora da Vitória, a certeza e a esperança de uma vida menos sofrida. Segundo Pe. Siro Manoel de Oliveira Oliveira, pároco da Catedral, a exposição é uma das atividades programadas para o ano que marca os 300 anos de criação da Paróquia da Catedral. “Nesses 300 anos esta Igreja paroquial viu muita história passar, muita gente chegar e partir. A exposição fala da arte que serve à fé, a fé que se expressa na arte”, disse.

Mons. Agostinho celebra 60 anos de vida presbiteral Uma Celebração Eucarística realizada na manhã do dia 25 de novembro, marcou os 60 anos de vida presbiteral de Mons. Agostinho Staehelin. Realizada na Igreja Matriz da Paróquia São Pedro de Alcântara, a Celebração foi presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson TTadeu adeu Jönck Jönck, e concelebrada por Dom Augustinho Petr tryy, bispo de Rio do Sul, além de padres, diácono, familiares, amigos e comunidade local. Essa foi a única celebração alusiva ao seu Jubileu de Diamante. Apesar dos muitos convites que recebeu para celebrar nas comunidades por onde passou, ele recusou por sua condição física debilitada. A animação ficou por conta do Coral Santa Cecília da Catedral, regido pelo Pe. Ney Brasil Pereira: Mons. Agostinho foi seu regente por 20 anos. No início da celebração, Pe. Valdir Staehelin Staehelin, irmão do jubilar, lembrou momentos da vida de Mons. Agostinho e do seu despertar vocacional. Em sua homilia, Dom Wilson enalteceu alguns dos muitos feitos que realizou. “Nesses 60 anos de ministério presbiteral, quanto bem fez a tanta gen-

te? Aos 88 anos, é ainda um padre entusiasmado e com muitas ideias”, disse. Pe. Vilmar Adelino Vicente Vicente, presidente da Associação Padre Augusto Zucco (associação dos padres), entidade que o jubilando também ajudou a criar, falou em nome dos padres. Ele lembrou alguns dos feitos de Mons. Agostinho. “Em Florianópolis ele foi pioneiro no atendimento às comunidades de periferia e até participou da criação de uma Escola de Samba”, lembrou. Professor Carlos Martendal teceu algumas palavras ao amigo de longa data em nome dos leigos da Arquidiocese. “Estamos celebrando a sua vida de doação sacerdotal. Vida que foi, é e continuará sendo de glória a Deus. Os diamantes do jubileu que celebra são o amor, serviço, zelo, testemunho de fé, a dedicação que fez da sua vida como administrador dos mistérios de Deus”, disse. Ao final, Mons. Agostinho agradeceu as palavras de carinho e as homenagens. “Obrigado pela celebração nesta igreja em que fui batizado, e onde, nesse dia, minha mãe e minha madrinha pediram: ‘Faça desse menino um padre’. Aqui estou!”, disse. Foto JA

Disposto, Mons. Agostinho (centro) recebe com atenção as homenagens


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Bíblia

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Conhecendo o livro dos Salmos (55)

Salmos 75 e 76 (74 e 75) SALMO 75(74): Deus julga e salva

Se o contexto do salmo anterior era o dos que tinham sobrevido a um desastre e clamavam a Deus “no meio das ruínas”, perguntando “até quando” duraria aquele sofrimento, este salmo é um hino de ação de graças. É a exaltação da justiça de Deus, que pode tardar, mas no tempo oportuno entra em ação, punindo os soberbos e reerguendo os humilhados.

Nós te damos graças!

2. Nós te damos graças, ó Deus, te damos graças: / invocando teu nome, narramos tuas maravilhas. Os sobreviventes, restaurados, dão largas ao seu agradecimento. Juntos, invocam o “nome” do Senhor, o Deus do Êxodo e da Aliança, e proclamam suas “maravilhas”, os prodígios agora renovados em favor do seu povo.

Sou eu quem julga

3. “No tempo que eu tenha marcado, eu julgo com retidão. 4. Trema a terra com seus habitantes, / mantenho firmes suas colunas. 5. Digo a quem se orgulha: Não vos orgulheis. / E aos ímpios: Não levanteis a cabeça. 6. Não levanteis a cabeça contra o Excelso, / não profirais insolências contra a Rocha.” Agora fala o próprio Deus, que é o Senhor do tempo e tem o direito exclusivo de fixar prazos e momentos, que não são os nossos. Por isso, também, a repetida advertência do Senhor Jesus a seus discípulos: “Aquele dia e aquela hora ninguém sabe...” (Mc 13,32) Quanto ao “terremoto social”, aludido no v. 4, a justiça de Deus não permitirá que os “fundamentos”, as “colunas” da terra, desmoronem. São os “fundamentos” vitais, aos quais alude também o Sl 11: “Quando cambaleiam os fundamentos, que poderá fazer

o justo?” (Sl 11,3) Seguem dois versículos com quatro advertências, reiteradas pelo próprio Deus, contra o maior pecado, que é também a maior insensatez humana: o orgulho. Esse “orgulhar-se”, ou “levantar a cabeça”, é expresso, no hebraico, com a metáfora dos chifres que o touro, mugindo, levanta, demonstrando sua força. Aqui, o alvo inatingível desses chifres levantados é o “Excelso”, o Altíssimo. Ridículas, também, porque inúteis, essas “insolências” contra a “Rocha”, título divino expressando firmeza maciça e segura.

É Ele quem humilha e exalta

7. Pois não é do Nascente nem do Poente / nem do deserto nem das montanhas, 8. mas é de Deus que vem o julgamento: / é Ele que abate a um homem e levanta o outro. Mencionando os quatro pontos cardeais, Leste e Oeste, Sul (deser-

Divulgação/JA

SALMO 76(77): Deus “Terrível”

Três vezes, neste salmo, concentradamente nos últimos versículos, Deus é chamado de “terrível” (vv. 8.12.13). Em que sentido? O salmo o mostra como guerreiro e juiz, Senhor da história, que vence os inimigos de Israel, salvando os pobres da terra. É, portanto, o Deus da Aliança, que manifesta sua fama em Judá, fazendo justiça e libertando seu povo da ameaça estrangeira. No caso, provavelmente a invasão frustrada de Senaquerib em 701 aC., que é também o pano de fundo do salmo 46. “Terrível”, portanto, para os inimigos; protetor e salvador, para o seu povo.

Em Judá, Israel, Salém, Sião

2. Deus se manifesta em Judá, / em Israel é grande o seu nome. 3. Sua tenda está em Salém, / e sua morada, em Sião. Abre-se o salmo com quádrupla definição local. “Judá” e “Israel” poderiam significar os dois reinos davídicos, ou, levando em conta o paralelismo, o autor quer dar a entender que a manifestação divina “em Judá”, o distrito da capital, é reconhecida e engrandecida “em Israel”, o território de todo o povo. “Salém” é a denominação curta do nome de Jerusalém, que lemos em Gn 14,18, no episódio de Melquisedec. “Sião” é a colina do Templo, onde se encontra a “tenda” e “morada” do Senhor.

Foi ali

4. Ali quebrou as centelhas

do arco, / o escudo, a espada e a guerra. Dada a detalhada localização dos dois versículos iniciais, “ali” soa com ênfase, lembrando um texto de Isaías: “Desmantelarei a Assíria na minha terra, hei de pisoteá-la nos meus montes” (Is 14,25). É como se Deus deixasse o inimigo aproximar-se de Jerusalém para então, “ali”, derrotá-lo, “quebrando-lhe” todas as armas e obrigando-o a parar com a guerra (cf Sl 46,10). Notar a impressionante metáfora das “centelhas do arco”, indicando as flechas incendiárias.

És magnífico!

5. És magnífico, ó Poderoso, / sobre os montes de despojos. 6. Os valentes foram despojados, / apanhados pelo sono, / nenhum guerreiro tinha força nos seus braços. O salmista agora interpela o pró-

prio Deus, falando como se fosse testemunha da sua vitória bélica, comprovada pelos “montes de despojos” e pelos guerreiros imobilizados. Impressiona o fato de que não há nenhuma contra-violência dos oprimidos: Deus é o protagonista singular deste julgamento de condenação dos invasores.

À tua ameaça

7. À tua ameaça, ó Deus de Jacó, / carro e cavalo ficaram parados. 8. Tu és terrível! Quem te resiste, / quando desencadeias tua ira? Continuando a expressar a sua admiração pelos efeitos demolidores da “ira” divina, o salmista fala do emperramento dos carros de guerra, à semelhança do que aconteceu no Êxodo com as rodas dos carros dos egípcios (cf Ex 14,24-25). Lá, o efeito é atribuído ao “olhar”

to) e Norte (montanhas do Líbano), o salmista reconhece que, na geografia terrestre, humana, não se encontra instância superior alguma que garanta a justiça, nenhum “tribunal internacional” acatado por todos. É só em Deus que se situa essa instância: é Ele quem humilha e exalta, não arbitrariamente, mas segundo a justiça. Já o reconhecera o cântico de Ana (1Sm 2,110), retomado por Maria no seu Magníficat (Lc 1,47-55)

A taça do julgamento

9. Pois na mão do Senhor há uma taça / com vinho a fermentar, misturado com veneno. Ele o derrama: até a borra deverão bebê-lo, / dele vão beber todos os ímpios da terra. A menção de “todos os ímpios da terra”, como destinatários da taça do julgamento, antecipa o juízo universal, escatológico, ampliado nas “sete taças do furor de Deus” segundo o livro do Apocalipse (Ap

divino; aqui, à “ameaça” do “Deus de Jacó”, “terrível” na sua “ira”.

Treme a terra

9. Do céu fazes ouvir a sentença: / a terra treme e se paralisa de medo, 10. quando Deus se levanta para julgar, / para salvar todos os pobres da terra. Agora, já são cósmicas as dimensões da sentença divina, lançada “do céu”: “a terra treme, quando Deus se levanta para julgar e salvar”. Este versículo, com os verbos no passado, como traduz a Vulgata, oportunizando a interpretação cristológica, é um dos textos litúrgicos da missa da Páscoa: “Tremeu a terra e ficou silenciosa, quando o Senhor ressurgiu para o julgamento”. “Ressurgiu”, ou seja, “levantou-se”, para julgar. Notemos, porém, que esse julgamento, se é de condenação para os ímpios, é de salvação “para todos os pobres da terra”.

O mortal se submete

11. Atingido por tua ira, o mortal se submete; / os que sobreviverem, gratos, te rodearão. A tradução deste versículo é discutida, por causa da inclareza do texto original. Em todo caso, temos aí o resultado da avassaladora intervenção divina: ao ser humano não resta alternativa, senão submeter-se e, humildemente, expressar a gratidão.

Promessas e tributos 12. Fazei promessas ao Senhor vosso Deus e cumpri-as; / e vós, que sois seus vassalos, pagai tributos ao Terrível. 13. É ele que deixa sem

16). Mas também podemos entender esse juízo escalonado ao longo da história, nos vários “dias do Senhor” anunciados pelos profetas: por exemplo, uma guerra que estoura de repente, um terremoto, um surto de violência...

Mas eu exultarei

10. Mas eu exultarei para sempre, / cantarei hinos ao Deus de Jacó. 11. Ele acabará com a arrogância dos malvados, / mas a fronte dos justos será exaltada. O salmo começara com um agradecimento coletivo, plural: “Nós te damos graças”. Agora, concluindo, seu autor faz-se porta-voz da comunidade, dirigindo-se ao Deus do povo inteiro, o “Deus de Jacó”, englobando Israel e Judá. É triunfal a certeza da exaltação dos justos, contrastando com a destruição dos malvados. Novamente, no texto original, a metáfora dos “chifres”, rebaixados ou exaltados.

alento os príncipes, / e é terrível para os reis da terra! A submissão a Deus é expressa de modo ambivalente: ao seu povo, o salmista exorta a cumprir fielmente as promessas; aos “vassalos”, dominados, a obrigação de “pagar tributos ao Terrível”. Para deixar inequívoca essa obrigação, insiste em que Ele, o Deus de Israel, é quem “deixa sem alento os príncipes, e é terrível...” (v.13). Quer dizer, vencida a ameaça imperialista do invasor (vv. 2-10), o orante expressa agora o desejo, também imperialista, de que os vassalos paguem tributo! É claro que essa lógica não é a do Senhor Jesus, que veio “para servir, não para ser servido” (cf Mc 10,45), e cujo Deus é um “Pai misericordioso”, não “terrível” (cf Lc 15,11-32). Pe. Ney Brasil Pereira Professor de Exegese Bíblica na Faculdade de Teologia de SC - FACASC email: ney.brasil@itesc.org.br

Para refletir: 1) Qual é o “tempo de Deus” para julgar? 2) Como entender a “taça da ira, do julgamento”? 3) Como entender o predicado “terrível”, aplicado a Deus no salmo 76? 4) Onde é que se localiza a intervenção divina, celebra-da nesse mesmo salmo? 5) Dá para conciliar, com a lógica do Senhor Jesus, a exortação aos “vassalos”?


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Dom João Francisco assume Diocese de Tubarão Sexto bispo da Diocese, criada em 1954, e que há um ano estava sem bispo, Dom Salm cria expectativas

Rito de Ordenação

Durante o rito de ordenação, Pe. Sérgio apresentou o bispo eleito. Ato contínuo, Pe. Nilo Buss Buss, do clero local, fez a leitura do

mandato apostólico – documento da Santa Sé com a nomeação. Em sua homilia, Dom Wilson explicou os textos bíblicos da missa, ligando-os ao ministério que Pe. Salm cumprirá em Tubarão. Na sequência, o ordenando declarou sua disposição em assumir o ministério episcopal. Depois, ele prostrou-se diante do altar, e foi cantada a Ladainha de todos os Santos. Na sequência, Dom Wilson fez a imposição das mãos sobre o ordenando, ato que foi repetido pelos demais bispos. Em seguida, Dom Wilson ungiu a cabeça de Dom João Francisco, entregou-lhe o Livro dos Evangelhos e as insígnias episcopais: o anel, símbolo da fidelidade; a mitra, símbolo da santidade; o báculo, símbolo do serviço pastoral. Então foi dada a posse canônica a Dom João Francisco Salm, como 6º bispo diocesano de Tubarão, enquanto ele se sentava na cátedra. Depois foi cumprimentado por todos os bispos e pelos padres membros do Colégio de Consultores da Diocese. Tendo-se cumprido o rito de ordenação e posse, a Missa prosseguiu sob a presidência do recém ordenado Dom João Francisco. Após a comunhão, Dom João Francisco caminhou entre os

Foto JA

A Diocese de Tubarão esteve em festa na manhã do dia 24 de novembro. Através da imposição de mãos de Dom Wilson Tadeu Jönck, atual Arcebispo de Florianópolis e seu antecessor em Tubarão, foi ordenado bispo Pe. João Francisco Salm Salm, do clero da nossa Arquidiocese. Realizada na Catedral Nossa Senhora da Piedade, a Celebração Eucarística também marcou a posse de Dom João Francisco como o sexto bispo daquela diocese. A celebração contou com a presença dos bispos de todas as dioceses da CNBB – Regional Sul IV (SC), além de outros bispos, padres e diáconos, tanto do Regional como de outras localidades. O evento contou ainda com a presença do governador do Estado, do prefeito de Tubarão, além de várias outras autoridades. Durante a celebração, Pe. Sérgio Jeremias de Souza, Souza que há um ano era o administrador diocesano de Tubarão, fez a saudação aos participantes e falou da alegria em receber o novo bispo.

Dom Salm fala ao povo de Tubarão durante a sua ordenação e posse fiéis e os abençoou. Ato que emocionou a todos os presentes.

Agradecimentos

A catequista Maria Della Giustina Giustina, em nome do povo de Deus e das lideranças, e governador do Estado Raimundo Colombo Colombo, em nome da Sociedade Civil e dos Poderes Públicos, dirigiram saudação de acolhida ao novo bispo e ensejaram votos de um fecundo pastoreio na diocese. Em suas primeiras palavras como bispo, Dom João Francisco

falou sobre a caminhada seguida até chegar aos dias de hoje. Lembrou dos colegas de seminário com quem foi ordenado presbítero: Pe. José Jacob Archer e Dom Luiz Carlos Eccel. “Ambos seguiram a sua missão em outras dioceses. A minha vez de deixar tudo e partir chegou mais de 33 anos depois”, disse. Ao final, o chanceler da Cúria Buss fez a Diocesana, Pe. Nilo Buss, leitura da ata de posse, que foi assinada pelos Bispos, pelo Governador e pelos membros do Colégio de Consultores.

Eventos marcam despedida da Arquidiocese Osnildo Maçaneiro falou em nome das pastorais, movimentos e leigos da Arquidiocese. “Sua extrema dedicação, sua acentuada ponderação e seu espírito de oração nos tranquiliza e nos leva a

desejar-lhe êxito, saúde, realizações e felicidades na nova nobre missão”, disse.

Clero

Durante a Reunião Geral do Foto JA

Antes da posse em Tubarão, dois eventos marcaram a despedida e envio de Pe. João Francisco Salm para a sua nova missão. O primeiro deles foi a Celebração Eucarística realizada no Santuário de Azambuja, na noite do dia 19 de novembro; o outro foi na manhã do dia 20, na Paróquia Santo Antônio, em Campinas, São José, durante a Reunião Geral do Clero. A Celebração Eucarística em Azambuja reuniu a comunidade local, seminaristas, padres, diáconos e bispos. O local foi escolhido por ter sido lá que Pe. João Francisco realizou a maior parte da sua formação e onde desenvolveu quase todo o seu ministério presbiteral, como professor, formador e reitor do Seminário e do Santuário. Durante a celebração, Pe. Alvino Introvini Milani falou em nome dos padres. Ele ressaltou as qualidades do Bispo Eleito..

Padres, diáconos e seminaristas participaram da celebração em Azambuja

Clero, os bispos, padres e diáconos tiveram a oportunidade de se despedir do Pe. Salm. Durante o encontro, ele teve a oportunidade de agradecer a todos pelo apoio que teve nos trabalhos que realizou na Arquidiocese. Durante o almoço comemoraor FFeller eller tivo, Pe. Vit Vitor eller, Vigário Geral e seu colega de seminário, falou em nome da FACASC (ver pági). P e. Silvio José Kremer Pe. Kremer, na 04). que foi seminarista enquanto Pe. Salm era formador, falou em nome dos padres. Diác. Djalma Lemes em nome dos diáconos. “Pelo seu zelo como sacerdote e formador, seu amor e cuidado com a Santa Igreja, seu trabalho sereno e participativo enquanto Administrador Arquidiocesano, podemos perceber na sua escolha o quanto o Senhor Jesus ama o ‘servo bom e fiel’”, disse o diácono.

Como Tubarão recebe seu novo bispo? “É uma alegria enorme a vinda do nosso novo bispo. Esperávamos há muito tempo que isso acontecesse. Vemos que é uma pessoa de grande capacidade. Acredito que a maior qualidade da pessoa é estar presente, ser alguém que está ao lado do povo. Percebemos que Dom João Francisco é sensível às questões sociais e vai realmente nos gratificar com uma presença construtiva”. Irmã V anilda Schuelt er Vanilda Schuelter er, coordenadora da CRB núcleo de Tubarão

“Com bastante expectativa. Depois de um período longo de espera. Agora ficamos satisfeitos, principalmente por ser um catarinense. Já conhece um pouco da nossa realidade, conhece o nosso clero por ter sido professor e formador de vários dos nossos Padres. Creio que não terá dificuldades de enfrentar os desafios da Diocese, pois não há grandes problemas. Vemos que é um homem humilde, simples e que se relaciona muito bem com o povo”. Manoel Freitas, Freitas coord. do CAEP da Par. S. José Operário, Tubarão

A figura do bispo é importante, porque é um elo de unidade. Nós rezamos muito e esperamos muito porque os últimos bispos ficaram pouco tempo aqui: Dom Jacinto cinco anos, Dom Wilson um ano. É bom que o bispo venha e permaneça com seu rebanho. É com essa expectativa que o recebemos como representante dos apóstolos e nosso Pastor. Pe. Sérgio Jeremia de Souza Souza, padre


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Ação Social

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ASA encerra projeto com Economia Solidária Projeto potencializou iniciativas de economia solidária na Arquidiocese desde o seu início em 2010 Divulgação/JA

Dezembro é o último mês de execução do projeto FORTEES – Fortalecendo Experiências de Economia Solidária em Santa Catarina, coordenado pela Cáritas de nosso Estado em parceria com a Petrobrás. O projeto, que teve início em 2010, tinha como objetivo “Contribuir para a viabilidade econômica de Empreendimentos de Economia Solidária, ESS, como alternativas de geração de trabalho e renda, em vista ao protagonismo de grupos sociais em situação de exclusão social”. Nesse período de execução do projeto, foram realizadas na Arquidiocese 98 visitas aos 9 empreendimentos de economia solidária acompanhados pela articuladora, 6 etapas do Curso de Gestão e Viabilidade Econômica, uma oficina de Plantas Medicinais, com 31 participantes, uma de Catadores de Materiais Recicláveis, com 17, uma de Hortas Comunitárias, com 26 e uma de Comunicação Social para Jovens com 15 e uma Feira de Economia Solidária. Entre os grupos acompanhados, destacamos os grupos indígenas das aldeias do Morro dos Cavalos e Maciambu e remanescentes de Quilombolas de Garopaba, além da aproximação à ASA de

Organização dos catadores foi uma das ações do projeto na Arquidiocese novos grupos de catadores de materiais recicláveis. Segundo Fernando Anísio Batista Batista, coordenador da ASA, a execução do projeto na Arquidiocese contribuiu muito para o fortalecimento de grupos de economia solidária, sendo essa uma área de atuação histórica da ASA, que busca gerar trabalho e renda com grupos sociais vulneráveis. O projeto possibilitou um acompanhamento sistemático aos empreendimentos, com o foco na viabilidade econômica destes. Em todo o Estado o projeto registrou mais de 1400 participan-

tes nesses dois anos de execução, contando com o apoio das Cáritas Diocesanas de Criciúma, Tubarão, Rio do Sul, Lages, Caçador, Florianópolis (ASA) e Chapecó (ASDI). Após dois anos de trabalho em busca de uma nova economia, agora há a expectativa de uma possível renovação do projeto com a Petrobrás para os anos de 2013/2014, no qual o foco será a atuação mais próxima das políticas públicas, atuando diretamente com os CRAS – Centros de Referência de Assistência Social. O resultado da renovação será divulgado até início de dezembro.

Ações Sociais avaliam a caminhada do ano Plano Arquidiocesano de Pastoral: fonte de iluminação da caminhada social Aconteceu,em 22 de novembro, o Encontro Arquidiocesano das Ações Sociais nas dependências da Paróquia São João Evangelista em Biguaçu. O encontro teve como objetivo a avaliação da caminhada paroquial e diocesana da rede de ações sociais. A partir de um instrumental próprio de avaliação, em grupos, as pessoas compartilharam as ações realizadas, destacando os avanços e desafios ainda sentidos. Como encaminhamento prático do momento avaliativo, definiu-se pela articulação das Ações Sociais a partir das oito comarcas já organizadas na Arquidiocese. Isso possibilitará maior comunhão com a caminhada arquidiocesana, ao mesmo tempo inserindo cada vez mais o debate social nas pautas e deliberações da Igreja nas comarcas da Arquidiocese.

Outra deliberação foi a consolidação de um plano arquidiocesano para a dimensão social, que traduza em ações e atividades as deliberações da Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, ocorrida em agosto do corrente, no que concerne ao Múnus da Caridade. O referido projeto está sendo construído em mutirão: um primeiro momento de discussão já foi feito pela diretoria e equipe executiva da ASA; outro momento foi o encontro arquidiocesano com as Ações Sociais; e a finalização se dará na Assembleia Geral da ASA ASA, agendada para março de 2013. Posteriormente a esses momentos, o projeto será debatido no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral (SARP). No período da tarde, foi trabalhada a temática da 5.ª Semana Social Brasileira: Estado para

que e para quem?, parte integrante das atividades da Semana da Solidariedade. A assessoria ficou por conta da Prof.ª Dra.ª Dalila Pedrini Pedrini, que trabalhou a temática a partir dos setores: Mercado, Estado e Sociedade Civil. Avaliouse o perfil do Estado, a sua configuração e a forma de relacionarse com os demais setores: o Mercado e a Sociedade Civil. Foi-nos provocada a reflexão sobre o lugar das políticas públicas frente ao modelo de Estado que temos, onde o financeiro e o capital têm a preferência sobre as políticas sociais e o desenvolvimento social do país. Diante disso, fica o desafio para a Igreja Arquidiocesana, de unir-se ao movimento dos que buscam a construção de uma sociedade mais justa e solidária, da qual todos são convidados a participar.

Comunidade do Limoeiro realiza simulado de prevenção a desastres A comunidade do Limoeiro, no município de Itajaí, pertencente à Paróquia de Santa Terezinha, realizou no dia 27 de outubro um simulado de desastres, com o foco em deslizamentos. O simulado foi feito em parceria com a Defesa Civil de Brusque e Itajaí e a Ação Social Arquidiocesana, e contou com o apoio de diversos órgãos como corpo de bombeiros, polícia militar, rádio amadores e outros. O Simulado de Prevenção para desastres envolveu 60 pessoas da comunidade, que moram em área de risco, as quais, após ouvir o sinal de alarme da Defesa Civil, tiveram que deixar suas casas e se deslocar até o salão da Capela São Sebastião, onde foram recepcionados por assistentes sociais, recreadores para as crianças, enfermeiras e agendes de saúde, com um primeiro atendimento (triagem) médico. Em seguida, houve a demonstração

de um resgate de soterramento, feita pelo Corpo de Bombeiros, com uma “suposta vítima”, que os cães farejadores conseguiram encontrar. Para esse simulado, realizou-se uma capacitação da comunidade com 4 encontros. Neles foram apresentadas as fases de administração de desastres, a forma como a comunidade pode responder aos eventos em situação de desastres, e quais os órgãos públicos que são responsáveis pelo primeiro atendimento da população nessas situações. Para Simone de Jesus Jesus, técnica do Projeto Gestão de Risco e Desastres, coordenado pela ASA em parceria com o Instituto HSBC de Solidariedade, o simulado foi um momentos importante. Isso, por se tratar de um primeiro exercício de simulado, o que contribuiu para a percepção de riscos presentes na comunidade e mostrou como agir num eventual desastre.

NUDECs visitam Ilhota

O NUDEC foi recepcionado por A Ação Social Arquidiocesana e eichar dt Reichar eichardt dt, presidente o Instituto HSBC de Solidariedade, Tatiana R que são parceiros na execução do da Associação dos Atingidos da ReProjeto “Gestão de Risco e Desas- gião dos Baús, que socializou suas tres – Construindo Comunidades principais lutas para benefícios da Seguras”, realizaram no último se- comunidade, entre as quais a ânmestre um ciclo de capacitação nas sia de implementação dos Núcleparóquias de Dom Joaquim e Águas os Comunitários de Defesa Civil, Claras, ambas de Brusque. O resul- NUDEC, com vistas a ampliar a tado foi a criação e fortalecimento atuação e empoderamento da code dois NUDECs – Núcleos Comuni- munidade. Para Edevilson Cugiki Cugiki, técnitários de Defesa Civil, os quais reúnem lideranças comunitárias para co da Defesa Civil de Brusque, a atuarem na prevenção de desastres. visita à Região dos Baús em Ilhota Como atividade prática desses amplia a percepção de risco das dois NUDECs foi realizada uma visi- pessoas que estão se capacitando ta de campo, no dia 10 de novem- para serem agentes dos NUDECs. Divulgação/JA bro, ao município de Ilhota, a fim de ampliar seu conhecimento sobre deslizamentos. Destacou-se nessa visita a contribuição da pesquisadora da UDESC Lisangela Albino Albino, que acompanhou a visita e mostrou as principais potencialidades e desafios da Intercâmbio em região atingida em 2008 favoreceu maior conhecimento sobre desastres Região dos Baús.


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Leigos concluem formação em Teologia Cursos de extensão tiveram mais de 160 inscritos, dos quais 117 receberam os certificados de conclusão Foto JA

A Faculdade Católica de Santa Catarina – FACASC – realizou na noite do dia 03 de dezembro, a formatura de mais uma turma de lideranças leigas formadas em seus cursos de extensão. No total dos cinco cursos oferecidos, mais de 160 participaram da formação e 117 receberam o certificado de conclusão. A formatura foi realizada na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luiz Gonzaga, na Agronômica, em Florianópolis. O evento foi precedido por Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Vit or Galdino FFeller eller Vitor eller, diretor da FACASC, e contou com a presença dos professores. Em seguida procedeu-se a entrega dos certificados para as pessoas que frequentaram ao menos 75% das disciplinas. Os cursos oferecidos foram: Teologia Sistemática; Teologia Litúrgica Fundamental; Teologia Catequética – Pastoral; Bíblia – Segundo Testamento; e Canto e Música Litúrgica. ogneri Para Silvia TTogneri ogneri, coordenadora dos cursos de extensão da FACASC, a formação foi muito positiva, com grande número de par-

Sessão especial lembrou os 50 anos de presença no Brasil e 42 no Estado

Entre os cinco cursos, o destaque foi para o curso de extensão em Canto e Música Litúrgica, que no seu primeiro ano teve mais de 50 formandos ticipantes e principalmente uma alta porcentagem de concluintes. “Alguns deles já se matricularam no curso de graduação em Teologia, que é reflexo dos cursos de extensão”, informou.

Novas inscrições

A Faculdade Católica de Santa Catarina – FACASC – convida as lideranças das paróquias e comunidades, pastorais e movimentos, a aproveitarem-se dos cursos de extensão que acontecem em

sua sede, no Bairro do Pantanal, em Florianópolis, às segundas-feiras, à noite. As aulas terão início no dia 25 de fevereiro e serão oferecidos os seguintes cursos: Bíblia, Teologia, Liturgia, Catequese e, como novidade, também Canto e Música Litúrgica. Mais informações, com a coordenadora dos Cursos de Extensão, Profa. Sílvia Togneri extensao@facasc.edu.br extensao@facasc.edu.br) ou (extensao@facasc.edu.br pelo sítio da Faculdade: www. facasc.edu.br

Dom Wilson recebe visita de arcebispo ortodoxo Na tarde do dia 26 de novembro, nosso arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck recebeu a visita ofiarasios Anthon cial de Dom TTarasios Anthon, Arcebispo Metropolitano de Buenos Aires, Primaz e Exarca do Patriarcado Ecumênico na América do Sul. A visita foi realizada por conta das comemorações da festa de Santa Catarina, celebrada no dia anterior.

Movimento dos Cursilhos é homenageado na ALESC

Essa foi a primeira vez em mais de 50 anos que um bispo ortodoxo visita a Arquidiocese. Durante o encontro, os bispos acompanhados de comitiva, trocaram informações sobre os serviços que prestam a suas comunidades. Dom Tarasios falou da busca da unidade entre as Igrejas. “Expresso o afeto e a estima Foto JA

Dom Tarasios (esq.) falou com Dom Wilson sobre a unidade entre as igrejas

da Igreja de Constantinopla à Igreja de Roma com quem compartilhamos a fé apostólica, em Jesus Cristo, Senhor e Salvador. Temos em comum a Tradição e Sucessão Apostólicas, o vínculo sacramental do Batismo, Ordem e Eucaristia e, por conseguinte, somos todos membros da grande família de Deus, chamados a servir ao único Senhor e anunciar o seu único Evangelho ao mundo”, disse. Dom Wilson se alegrou com as palavras e confirmou o espírito de unidade entre as igrejas. “Certamente temos muita coisa em comum e devemos alimentar esse espírito de unidades entre os irmãos católicos da Igreja de Roma e os da Ortodoxia Grega”, acrescentou nosso arcebispo. A Igreja Ortodoxa está presente em oito países da América do Sul, com 25 comunidades. Desde 1823 está em Florianópolis a Igreja São Nicolau, a mais antiga do Brasil, que tem o Pe. Pavlos Tamanini como seu administrador.

Uma sessão especial na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, realizada na noite do dia 20 de novembro, marcou os 50 anos de atuação do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) no Brasil, e 42 anos de presença em Santa Catarina. A solenidade foi proposta pelo deputado José Milton Scheffer. O evento contou com a presenadeu ça de Dom Wilson TTadeu Jonck Jonck, arcebispo de Florianópolis e presidente da CNBB - Regional Sul IV, do Pe. Antônio Vander da Silva, assessor do Movimento no Estado, Silvano Cláudio Pereira, coordenador estadual, e Marum Mellem Jacob Neto, representante do Grupo Executivo Nacional do Movimento. Durante a solenidade, o deputado José Milton Scheffer destacou o MCC como uma fórmula de evangelização de sucesso. “Vivemos em uma sociedade que perde, a cada dia, os valores básicos da cultura da paz. O movimento de Cursilhos é um contraponto, uma forma de levar ao ser humano a certeza de que não está só”. Dom Wilson lembrou o significado do Movimento. “O movimen-

to de cursilhos é o anúncio do que há de central na mensagem cristã. Seu grande papel é o de resgatar a vivência cristã e levar alegria para a sociedade”. Para o Pe. Antônio Vander da Silva Silva, pároco de Sombrio, também homenageado, “a vida concedida por Deus e aceita pelos pais é uma forma de vislumbrar o bem. Esta é a base que deve estar no coração de cada um. Os encontros de cursilhistas lembram esse bem”. Silvano Cláudio Pereira Pereira, coordenador estadual do MCC, resgatou a história do Movimento em Santa Catarina. Marum Mellem Jacob Neto, representante do Grupo Executivo Nacional, afirmou que os participantes se fortalecem com a oração, com as aulas e como seres humanos de bem. “A alegria faz parte da essência do movimento”, ressaltou. Ao final da sessão, cada um dos representantes do Movimento foram homenageados com uma placa em reconhecimento pelo trabalho realizado nesses 50 de presença no Brasil, e 42 anos de atuação no Estado. Foto JA

Evento celebrativo reuniu cursilhistas de várias regiões do Estado


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Geral

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Porto Belo: preocupação em bem atender aos fiéis A pequena Igreja Matriz foi tombada e uma nova maior está sendo construída para atender à comunidade e aos turistas Divulgação/JA

Tombada pelo Patrimônio Histórico Catarinense em 1998, a Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos passará por uma segunda fase de restauração. A primeira fase já aconteceu, com o restauro de sua cobertura e sistema elétrico, iluminação e drenagem. Em princípio, foi restaurado o madeiramento da cobertura e forro, trocadas as telhas, e feito um sistema de drenagem em volta da construção para retirar a umidade. Faltando apenas dois anos para completar o bicentenário (200 anos), a Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos se prepara para se tornar mais um atrativo turístico do município. A construção da nova Igreja está a todo vapor no centro do município. Enquanto à obra não é concluída, as Celebrações acontecem normalmente na Igreja inaugurada em 1814. A igreja, erguida pelos colonizadores da Enseada das Garoupas, denominação atribuída a Porto Belo na época, é uma das mais antigas de Santa Catarina. Sua estrutura foi tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado em 1998. De acordo com historiadores, a Igreja erguida em 1814, pelos escravos, foi construída de paredões de pedra, com a utilização de óleo de baleia como argamassa. Ao longo dos anos, o templo sofreu alterações, conforme relato de Roberto Martinho de Souza, “o tocador do sino”. Entre os planos de preservar o patrimônio mais visitado do mu-

Igreja Matriz, quase bicentenária, fica no centro, diante de um dos balneários mais belos do litoral catarinense nicípio, a Presidente da Fundação Municipal da Cultura, Cristiane de Jesus Jesus, diz que há a possibilidade de o prédio passar por uma restauração completa. “Estamos negociando com a Fundação Catarinense de Cultura uma reforma ampla. Ainda não está certo, mas a obra será um presente para os moradores em 2014”, projeta. O projeto que está sendo executado no Centro do município se aproxima do valor de R$ 750 mil reais e tem como recurso principal a contribuição de moradores, como ocorreu em meados de 1814. De acordo com o pároco, Pe. Carlos André Paixão Paixão, o apoio dos paroquianos e amigos é fundamental para a conclusão da obra. É importante reforçar que contamos com

contribuições” avalia. O pároco ainda relata que o número de frequentadores também obriga a construir uma nova Igreja. “Como houve o tombamento, não existe possibilidade de ampliação. A população necessita de um novo templo, sem deixar de abrir esta pelo menos para visitação”, projeta o sacerdote. A paróquia tem o desafio de uma região turística, em que precisa atender à população da temporada e ao mesmo tempo a residente. As atividades pastorais são realizadas com empenho entre março e novembro. Após esse período, boa parte das atividades com os residentes é suspensa. Como a comunidade vive do turismo, é o momento em que mais se dedicam ao trabalho.

Prestes a completar dois séculos de história Em 1817, Justino José da Silva dirigiu-se a El Rei, Dom João VI, solicitando povoar a região, denominada Enseada das Garoupas, comprometendo-se a dividir a área com as pessoas que viessem ali se estabelecer e já definindo área para a construção da igreja. Por Alvará Régio de 18 de dezembro de 1824, a vila foi elevada à categoria de Freguesia. Um Decreto de 22 de julho de 1833 criou o Município de Porto Belo Belo, incluindo Tijucas e se estendendo, ao Norte, até o Município de Itajaí. Em 19 de agosto de 1895, por ocasião de sua Visita Pastoral, o Bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, “desejando salvar da ruína de que está ameaçada a Matriz de Porto-Bello”, assinou uma Provisão nomeando uma Comissão para se encarregar das reformas daquela Igreja Matriz. Em 1º de janeiro de 1919, com a nomeação de Pe. António Ferreira Mathias como Encarregado das Paróquias de Camboriú e Porto Belo, a Paróquia deixou de ser anexa à

Tempo de SER Presente

Paróquia São Sebastião, de Tijucas, sendo anexada à Paróquia do Divino Espírito Santo de Camboriú. Devido ao mau estado de conservação, a casa paroquial não resistiu a um temporal acontecido no dia 1º de outubro de 1943, vindo ao chão. Em 21 de dezembro de 1954, um Decreto da Cúria Metropolitana determinou que a comunidade voltasse a pertencer à paróquia de Tijucas. O termo da Visita Pastoral de Dom Joaquim Domingues de Oliveira, em fevereiro de 1962, assim se expressa: “A tradicional Matriz de Porto Belo, que se achava - excetuando as espessas paredes - quase em estado de ruínas, a partir de 1959, acha-se completamente restaurada. Um brinco para o lugar...”. Por ocasião da referida Visita, a Paróquia era constituída, além da Matriz, pelas comunidades de Canto Grande, Zimbros, Bombas, Araçá, Trombudo, Santa Luzia, Sertão de Santa Luzia e Itapema. No mesmo mês, a 8 de abril, era bento um novo

sino para a Igreja Matriz. Após um longo período sem Pároco residente, um Decreto de Dom Afonso Niehues, em 1º de fevereiro de 1976, designava Pe. Artur Betti Betti, Pároco de Porto Belo. O mesmo Decreto definia os novos limites da Paróquia, “coincidentes com os do Município, com exclusão das Comunidades de Sertão de Santa Luzia e Valongos, cujas comunidades continuarão a ser atendidas pela Paróquia de Tijucas”. A 5 de agosto de 1990, Porto Belo cedeu parte de seu território para a criação da Paróquia Santo Antônio de Itapema. Em 13 de junho de 2010, cedeu seis comunidades para a criação da Paróquia N.Sra. da Imaculada Conceição, em Bombinhas. PÁR OCOS PÁROCOS OCOS: 1976 - Pe. Artur Betti; 1986 - Pe. Valdemar Groh; 1991 Pe. Adão Carlos Machado Marcelino; 1998 - Pe. Josino do Amaral; 2000 - Pe. Timóteo José Steinbach; 2004 - Pe. Revelino Seidler; 2012 Pe. Carlos André Paixão.

A oração logo na primeira aula do dia e a chamada dos alunos marcam a rotina dos alunos no Colégio Catarinense. A primeira parece não ter nada a ver com a segunda, mas há algo que as une: ser presente – ser presente diante de si e do outro e diante de Deus, assumindo toda a sua identidade e sua missão como aluno. Ser presente é um desafio para nós. Creio que é isso um dos grandes desafios da sociedade atual. Hoje, muito mais do que antes, podemos estar presentes fisicamente num local e “virtualmente” noutro. Sem precisar estar “conectados na net”, muitas vezes estamos num local mas não estamos presentes “em espírito e em verdade”. Não é preciso muito esforço para reconhecer os sinais que denunciam esse tipo problema. Desde alguém que, para não assumir uma realidade difícil em sua vida, se dedica a fazer só coisas prazerosas até o grande número de pessoas que fogem das suas verdades abrigando-se no álcool e nas drogas, podemos reconhecer o desafio de ser presente “em espírito e em verdade” (Jo 4: 24). Na verdade, no encontro de Jesus Cristo com a samaritana, o evangelista João nos indica que esse desafio já se fazia presente no tempo do Senhor. O estar “em espírito e em verdade”, creio eu, vai muito além de estar presente diante do Sacrário sem distrações. O estar “em espírito e em verdade” inclui também o ser presente diante de Deus e do outro, assumindo completamente o que somos, acolhendo nossos limites e nossos talentos, abraçando nossa missão perante a família, a sociedade e a Igreja. Estamos em pleno tempo do A dvento Ad vento, um tempo de preparação para o Natal do Senhor. Nesse tempo, somos instados a estar vigilantes aos sinais de Deus em nossas vidas. O cristão, desse modo, é convidado a não viver mergulhado nos prazeres que alienam, a não se deixar sufocar pelo trabalho excessivo, e nem a adormecer numa passividade que lhe rouba oportunidades. Nós, cristãos, somos convidados a estar sempre vigilantes, atentos, preparados, para acolher o Senhor que vem. Para tal, temos que estar bem presentes, “em espírito e em verdade”, para não perder oportunidades, não nos distrair com os bens deste mundo, não viver obcecados com eles e não fazer deles a nossa prioridade.

Neste tempo de Advento e Natal, somos bombardeados com os estímulos astutos do comércio. Aqui não gostaria de colocar o comércio como vilão da história pois, se por um lado, é fácil criticar uma sociedade que se atola no consumo de bens como se fossem a solução de seus problemas, por outro é importante reconhecer que muitas pessoas trabalham honestamente no mesmo comércio e precisam desses empregos para viver. De fato, empresários querem lucro justo, como empregados querem seus justos salários. A justeza em tudo é o “x” da questão. Dar e oferecer presentes não é ruim, e nunca será. Ao contrário, é algo bom e louvável presentear o outro com um pouco de si, seja por reconhecimento, seja por gratidão. Há quem conheça o antigo costume de oferecer, por exemplo, “buquês espirituais”, constituídos de orações diversificadas: missas, ter-

É Natal, é tempo de ser presente para o outro, como Deus se fez presente para nós, oferecendo-nos o grande presente de seu Filho”.

ços, jaculatórias. Na França, ainda hoje, os católicos oferecem missas em sufrágio pelos seus amigos defuntos, como muitos aqui oferecem coroas de flores. No boletim da paróquia aparece sempre o local e a hora da missa para a alma de fulano oferecida por beltrano. Oferecer um presente é, desse modo, uma maneira simples de se fazer presente a alguém, de fazer com que o outro perceba que somos presentes na sua vida: pela amizade, pela gratidão, pelo reconhecimento, pelo amor. É Natal, é tempo de ser presente para o outro como Deus se fez presente para nós, oferecendo-nos o grande presente de seu Filho. Ao oferecer um presente para alguém, seja-lhe também presente na sua vida, um presente de paz, de verdade, de justiça e de amor. Feliz Natal! Pe. Luiz Harding Chang, SJ Orientador Religioso e professor no Colégio Catarinense - Fpolis


Jornal da Arquidiocese

Geral 11

Dezembro 2012

Seminário reflete sobre tema da CF-2013 Evento reuniu em Biguaçu mais de 70 participantes representando as oito comarcas da Arquidiocese contexto de mudança de época, proporcionando caminhos para seu protagonismo”. O seminário teve início com a explanação do nosso arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck. Em suas palavras, ele estimulou os jovens a serem os protagonistas das ações ligadas à Campanha. “O jovem tem que se soltar e dizer: sou jovem e estou aqui”, disse. Ele ainda disse que a Jornada Mundial da Juventude Juventude, a ser realizada nos dias 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, é outro instrumento importante na evangelização da juventude. “Um evento vai reforçar o outro”, acrescentou. Durante o seminário, foi apresentado um vídeo que contemplou a realidade da juventude no dia de hoje, com a utilização das mídias sociais e o uso excessivo dos computadores, o que dificulta a interação social física. Após, cada participante pôde apresentar as suas observações sobre o que haviam assistido. Após um breve intervalo, Felipe Candin Candin, coordenador do Setor Juventude da Arquidiocese,

Foto JA

A Coordenação Arquidiocesana de Pastoral promoveu no dia 01 de dezembro, o Seminário Arquidiocesano da Campanha da Fraternidade de 2013. Realizado na Paróquia São João Evangelista, em Biguaçu, o evento reuniu mais de 70 participantes representando as oito comarcas da Arquidiocese. A CF-2013 tem como tema “Fraternidade e Juventude”, e como lema “Eis-me aqui, enviame!” (Is,6-8). Durante o Seminário, os participantes refletiram sobre o objetivo principal da campanha que é “acolher os jovens no

Alguns dos jovens participantes do Seminário de preparação da CF-2013 falou sobre o trabalho que realiza. Marilia Campos Moser apresentou o trabalho realizado pelo movimento jovem Emaús e Mauricio Luis Alves falou sobre a Pastoral da Juventude.

Pistas de ação e avaliação

Em seguida, Pe. Revelino Seidler, coordenador de Pastoral, Seidler apresentou algumas pistas de ação que podem ser desenvolvidas nas comunidades para dina-

Retalhos do Cotidiano Divulgação/JA

Natal “Três pobres mudaram o mundo”: que alcancemos a graça de ser mudados por eles em tudo o que ainda não é bom em nós. Assim, e sempre, estaremos vivendo o santo Natal e cada dia será abençoado!

mizar a CF-2013 em nível pessoal, eclesial e social. Os participantes tiveram alguns momentos para refletir sobre as sugestões e apontar outras. Ao final do encontro, ficou definido que será formada uma equipe para a Campanha da Fraternidade, responsável por dinamizála na Arquidiocese. Ela será composta por diácono, membro da Pastoral da Comunicação, uma Irmã, Pastoral da Juventude e um

Movimento. Ainda ficou definida a solicitação de uma sessão especial na Assembleia Legislativa de lançamento da CF-2013. Para Maurício Luis Alves Alves, membro da Pastoral da Juventude há seis anos, o encontro foi importante porque possibilitou a troca de informações para dinamizar a campanha na Arquidiocese. “Também porque tivemos a presença de pessoas que já militaram com a juventude e hoje estão em outras atividades na Igreja. Isso enriquece o nosso trabalho”, disse. pos Moser Já Marília Cam Campos Moser, do Movimento Emaús, acredita que o encontro possibilitou a unidade entre as diferentes espiritualidades da juventude com as pastorais e movimentos existentes na Igreja. “Meu movimento já trabalha com a evangelização da juventude. Conhecendo outros métodos, temos muito a enriquecer o nosso trabalho”, disse. Mais fotos no site da Arquiwww.arquifln.org. diocese ((www.arquifln.org. br ), clicar em “Álbum de fobr), tos” no alto da página.

Carlos Martendal

Família

Visita

A família é um ninho de amor, ninho do amor de Deus. Recolhamo-nos aos nossos ninhos e depois, quais passarinhos, saiamos por este mundo espalhando o amor do Amor!

Que bom se as palavras dos pais visitassem os ouvidos dos filhos; que bom se a palavra do Senhor visitasse nosso coração! Há visitas que, se bem recebidas, ficam, e os hospedeiros passam a dar frutos que se parecem com os hóspedes...

Família 2 A família é a obra-prima de Deus. Ninguém mexe com ela impunemente: maiscedo ou mais tarde, a resposta virá!

Cesta básica “A oração é o básico da cesta básica para viver!” (Frei Avelino)

Ferrugem Natal 2

É Natal porque o Amor não sabe ficar longe dos seus amados. Os pastores ofereceram ao Menino a presença simples e humilde, os magos

ouro, incenso e mirra. Ofereçamos-lhe o presente que Ele mais quer: nós mesmos! Votos de um santo e feliz Natal, com saúde e muita paz no Ano Novo!

Embriaguez Embriaguemo-nos cada dia. De virtudes, de bem-querer, de reta intenção, de alegria,

de disponibilidade. O mundo precisa tanto desses bêbados...

Caminho por entre restos de construção daquela que forauma bela casa.Pedaços de porta com a pintura descascada, azulejos quebrados, ferros enferrujados. Detenho-me

aqui. Em algum lugar, o ferro, por menor que seja o pedaço, continua intacto. Penso que é ali que o Senhor vai trabalhar,Ele que sabe aproveitar restos para fazer inteiros!

Proximidade

Coração

Deus está mais perto de mim do que meu próximo mais próximo. Ele está dentrode mim, no meu sorriso, na minha palavra, no meu abraço.

Se o coração tivesse pontos cardeais, no leste é que estaria o amor, pronto a despontar cada manhã para iluminar o dia.


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GBF

Dezembro 2012

Jornal da Arquidiocese

Deus bate à porta da nossa casa Quais as nossas motivações para viver o período natalino? As canções natalinas ou os jingles do comércio? Divulgação/JA

Encontros paroquiais Fechamos o ano com dois momentos de formação para animadores e animadoras dos GBF na Arquidiocese.

Paróquia de São José A coordenação dos GBF da paróquia de São José, junto com os diáconos, promoveu encontros de formação para os animadores/as ao longo do ano. Percebeu-se que, desde a primeira etapa de formação dos animadores/as e membros dos GBF, todos/as se mostraram interessados em aprender cada vez mais e refletir sobre sua missão na comunidade.

Na tarde do dia 17 de novembro, aconteceu a última etapa de formação. Foi um momento muito especial, em que os diáconos José Neri de Souza e Roque Inácio Führ nos falaram sobre o Ano da Fé, a celebração dos 50 anos do Concilio Vaticano II e os 20 anos do Catecismo, fortalecendo a missão dos animadores/as no testemunho de sua fé na vida em comunidade.

Paróquia do Aririú, Palhoça tra na nossa vida. Por eles entram pensamentos, emoções, sentimentos, imaginações, fantasias. Corredor – Liga várias partes da casa. A toda hora andamos nele. Para cumprir a sua missão, deve estar livre, desembaraçado. Tudo isto tem importância em nossos relacionamentos. Sala de visitas – É o lugar onde se recebem as pessoas. Acolher e ser aceito são aspectos fundamentais da nossa vida. Cozinha – Ali se preparam os alimentos. É lugar de serviço. Nela se encontram muitos instrumentos. É o lugar onde se tempera a vida, e se alimentam sonhos e ideais. Lavanderia – Lugar onde se lava roupa suja e se faz uso abundante do sabão. Também temos necessidade de lavar mágoas, descarregar raivas. É lugar também de purificação, de perdão e reconciliação. Despensa – Ali se guardam as reservas. Lembra os dons que não estamos usando e as qualidades não desenvolvidas. Quarto – É lugar de intimidade, de segredos, de confidênci-

as. Nele as pessoas se encontram com o que têm de mais precioso em si mesmas. É fundamental o respeito e a confiança em si e nos outros. Fundos da casa – É o lugar do entulho, daquilo que vai se acumulando na nossa vida. Natal é tempo de remover o que se foi acumulando. Depois de limpos, os fundos da casa se tornam um lugar aprazível. Porão – É a zona do inconsciente, das coisas bloqueadas, dos traumas, dos dramas vividos. É o lugar preferido dos ratos, das baratas, das aranhas, dos cupins. Limpar o porão pode significar a conquista de um espaço novo na sua casa. Banheiro – Lugar de se desfazer daquilo que não serve mais - mágoas, rancores, mau humor, ciúmes, invejas. É importante manter o banheiro limpo e perfumado”. Que os encontros dos Grupos Bíblicos em Família sejam para nós momentos de partilha da fé, de reorganização da casa para acolhermos o Menino Jesus que vem nos visitar.

No dia 25 de novembro, dia dedicado aos leigos e leigas, a coordenadora dos GBF Sra. Elza junto com o pároco, Pe. Marcelo Henrique Fraga, Fraga da paróquia do Aririú, promoveram um encontro de formação para os animadores/as. Foi convidado o assessor Moacir Albuquerque Albuquerque, para falar sobre a Leitura Orante e conduzir os animadores/as e membros dos GBF a um momento reflexivo em relação à importância da Palavra de Deus em nossa vida. A Leitura Orante nos leva a

refletir sobre o que Deus quer nos falar, qual a nossa resposta a Ele e como podemos vivenciar a sua Palavra na vida em comunidade em favor dos irmãos e irmãs. O encontro foi muito rico e participativo. Os animadores/as e membros dos GBF que ali estavam deram seu testemunho de fé vivenciada a partir da Palavra de Deus que os fortalece no dia a dia da comunidade. O Pároco, os Diáconos e o coord. do CPP da paróquia se fizeram presentes no encontro, incentivando a caminhada dos GBF. Divulgação/JA

Como preparamos a nossa casa para a festa do Natal em Família? Com o presépio, e com símbolos natalinos cristãos? ou só com muitas luzes, enfeites, presentes, sacolas e sacolas de compras, que muitas vezes mal conseguimos carregar? Soam aos nossos ouvidos as canções natalinas tradicionais, a trilha essencial do Natal? ou só os jingles comerciais (mensagem musicada de propaganda) e as vozes dos locutores nos centros das cidades e nas ruas das comunidades, anunciando mais uma oferta “imperdível”? É importante parar e pensar. Parece que o comércio quer saciar a sede de Deus que, no fundo, existe em todos nós, com a ilusão de novidades que, cada vez mais diversificadas, tentam satisfazer o egocentrismo das pessoas. A fúria consumista, a chegada do Papai Noel, a busca dos presentes para amigos e parentes, a procura dos ingredientes para a ceia natalina, tudo isso toma o lugar da singela alegria da Noite de Natal, com os anjos anunciando aos Pastores de Belém a vinda do Messias. Celebrar bem o Natal é reconhecer o amor de Deus presente no mundo, é recordar a gruta de Belém, que acolheu a Sagrada Família, os anjos, os pastores e os reis magos. A casa é um símbolo forte neste tempo do Advento, em que nos preparamos para o Natal em Família, neste tempo de revisão de vida, de reorganização da nossa casa para acolher Jesus. Dom Wilson, nosso arcebispo arcebispo, nos faz refletir sobre o sentido da casa na preparação para o Natal. Vejamos a casa, parte por parte. “Porta de entrada – Por ela se entra na casa. Pelos cinco sentidos, o mundo que nos cerca en-

Lideranças receberam formação do assessor Moacir Albuquerque


Caderno Especial Jornada Mundial da Juventude

Jornal da

Arquidiocese

Florianópolis, Dezembro de 2012 Nº 185 - Ano XVII

Festival motiva jovens para a Jornada Festival de Música Jovem foi o evento da Arquidiocese que deu a arrancada para os eventos alusivos à Jornada Mundial da Juventude Após dez meses entre a concepção e o final do evento, de trabalho árduo, o “Festival de Música Jovem” chegou à sua finalíssima. Cinco Comarcas promoveram a etapa, que contou com um total de 35 bandas concorrentes. Dessas, 19 foram classificadas para a final, realizada na tarde do dia 25 de novembro, no Centro de Evangelização Angelino Rosa, o CEAR, em Governador Celso Ramos. Mais de 500 pessoas acompanharam as apresentações. No final, um júri técnico profissional e qualificado deu o veredito das três melhores apresentações: em primeiro lugar, Banda Abraço Forte, de São João Batista, Comarca de Tijucas; em segundo, Rodrigo Souza e grupo, da Paróquia de Campinas, Comarca de São José; e Ressoar em Deus, da Paróquia Militar da Base Aérea, na Comarca da Ilha. Ainda foi escolhida a melhor torcida organizada, que ficou com o Grupo “Ressoar em Deus”. O Ressoar em Deus é um grupo de jovens da Paróquia de São João Batista. Ele existe há cinco anos e tem como meta a evangelização da juventude e a anima-

ção litúrgica. Esse foi o segundo festival de que participou. O primeiro foi em Maringá – PR, aonde foram mais para conhecer. Para Alex Antunes Leal, baterista do grupo, o Festival foi uma maneira de mostrarmos o trabalho que realizamos e de conhecermos o de outros grupos. “Faltam oportunidades como esta. Esperamos que o Festival Arquidiocesano continue”, disse. Segundo ele, vencer o Festival deu um ‘up’ no grupo e esperam continuar se aprimorando. A música vencedora será cantada no “Bote Fé Floripa”, que será realizado no dia 12 de janeiro, no Centro Multiuso de São José. A apresentação das 19 músicas finalistas do Festival foi gravada e será transformada em DVD. Brevemente informaremos como os DVDs poderão ser adquiridos.

Veio pra ficar

erezinha Oliv eira Para Olga TTerezinha Oliveira eira, coordenadora do Festival, o evento cumpriu a sua missão. “Ele despertou um grande mover musical em toda a Arquidiocese. Foi um sucesso porque evangelizou, formou e criou comunhão, partilha”, disse.

Animação da platéia foi um show a parte durante as etapas comarcais e se confirmou na finalíssima do Festival Ela acredita que o Festival veio pra ficar ,e já estão se preparando para retomá-lo em 2014. “Também acreditamos que os participantes serão os grandes animadores e incentivadores da Jornada Mundial da Juventude de 2013”, acrescentou.

Pe. Paulo De Coppi Coppi, idealizador do projeto, acredita que o Festival produziu coisas maravilhosas. “Através de eventos como esse podemos ver, que quando damos oportunidade, os jovens mostram a criatividade e talento que tem”, disse. Segundo ele, há

muitos carismas que podem ser aproveitados e descobertos nas comunidades, e sugere que o evento se repita nos próximos anos, de preferência a cada dois anos. Mais informações sobre o evento no site festivalmusica jovem.blogspot.com.br


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JMJ Programação da passagem da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese Nossa Senhora de Fátima Carreata até o Santuário e, às 11h, celebração de envio

Comarca de Santo Amaro

12/01 – 12h30 - Catedral de Florianópolis Durante sua estada, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora peregrinarão pela Penitenciária de Florianópolis, visitarão a comunidade do Alto da Caieira, a Beira-Mar Norte (trapiche), permanecerão por algum tempo na Catedral e depois seguirão para o Centro Multiuso de São José, onde será realizado o “Bote Fé”.

Comarca de São José 10/01 – 21h45 – chegada na Igreja São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, no Kobrasol, depois seguindo em caminhada luminosa e silenciosa até a Matriz da Paróquia Santo Antônio, em Campinas, São José. Haverá uma intensa programação que inicia já às 20h30 com show de evangelização. Depois a programação se transfere para a Igreja Matriz com missa e Adoração ao Santíssimo por toda a madrugada.

Comarca de Biguaçu 11/01 – 07h30 – Celebração no Centro de Tratamento “Recanto Silvestre” Após, segue para a Igreja Matriz da Paróquia de Biguaçu

Comarca da Ilha

Comarca de Tijucas 13/01 – 01h30 – Paróquia São Sebastião, em Itapema Vigília de Oração. Sai às 6h com destino ao Santuário de Santa Paulina, passando por Tijucas, Canelinha, São João Batista e Nova Trento Santuário Santa Paulina - chegada às 9h - Celebração de encerramento e Ação de Graças pela visita da Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na Arquidiocese e envio para a Diocese de Joinville.

Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora chegam a Arquidiocese Os dois maiores símbolos da Jornada Mundial da Juventude permanecerão na Arquidiocese nos dias 10 a 13 de janeiro Depois de percorrer vários cantos do Brasil, a Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora chegam à nossa Arquidiocese. Da tarde do dia 10 até a manhã do dia 13 de janeiro, eles percorrerão as oito comarcas da Arquidiocese. Esses símbolos chegam na manhã do dia 10 de janeiro, quando uma comitiva irá buscá-la em Imbituba, na diocese de Tubarão. Depois, iniciam sua peregrinação (ver programação ao lado). E a encerram na manhã do dia 13 de janeiro, com a Celebração Eucarística no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento. Depois, seguem para a diocese de Joinville. Durante sua estadia na Arquidiocese, a Cruz e o Ícone visitarão hospitais, presídios, comunidades de periferia, participarão de carreata e momentos de veneração. Em cada local por onde passarem, haverá uma programação especial com vigília, show musical e apresentações artísticas.

Um dos pontos marcantes da visita será o “Bote Fé Floripa”, evento que deve reunir mais de cinco mil jovens de todo o Estado (ver página seguinte). A visita contemplará as três dimensões: celebrativa – celebrar a fé que tem como centro Jesus Cristo; formativa - formação dos discípulos e missionários em vista da missão, com realização de seminários, fóruns, encontros com os jovens, formação para músicos...; social - fazer com o que o jovem desperte o olhar para o outro, com ações de voluntariado, visita aos presos, solitários, contra a violência, contra as drogas. O trabalho da equipe organizadora iniciou em maio de 2011, com a definição do roteiro. A partir de então, começaram os preparativos para a realização desse grande evento na Arquidiocese. Nesse ano, também foram definidos os padres de referência em cada comarca e elaborou-se o roteiro da peregrinação. “Esperamos que a passagem da Cruz

Jovens se esforçam para tocar a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na passagem pelo Brasil desperte toda a Igreja em favor da juventude, acolhendo seu protagonismo, sua vitalidade, seu amor pela vida. É um momento de a juventude iluminar a realidade com os valores do Evangelho”, disse Pe. Josemar Silva, referencial do Setor Juventude na Arquidiocese.

A visita da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora são os grandes momentos de divulgação da Jornada Mundial da Juventude, que culminará nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. Até lá, na Arquidiocese, todo terceiro domingo do mês será destinado à

Comarca de Itajaí 11/01 – 22h – Parque da Marejada No local haverá exposição das ações sociais paroquiais, que inicia às 21h, animação musical, formação sobre os dois ícones e sobre a Jornada Mundial da Juventude, vigília e adoração e, às 4h30, encerramento com missa.

Comarca do Estreito 12/01 – chegada às 8h, no Santuário

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora: símbolos da JMJ A cruz da Jornada Mundial da Juventude ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens, porque ela lhes foi entregue pelo Papa João Paulo II para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele

ano, depois de fechar a Porta Santa, João Paulo II doou essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo da Redenção, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo, anunciando a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”, disse João Paulo II naquela ocasião. Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ tem peregrinado pelo mundo, através da

Como tradicionalmente acontece nas jornadas, foram definidos os patronos e intercessores da Jornada Mundial da Juventude. Para o evento realizado no Brasil, foram escolhidos santos e beatos que servem de inspiração para os jovens viverem também o caminho do Evangelho e da santidade. “Podemos evangelizar falando de Jesus diretamente, ajudando as pessoas, fazendo trabalhos sociais, e vendo bons exemplos de quem viveu o Evangelho”, disse Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, durante o ato de lançamento dos nomes. Segundo ele, uma comissão escolheu alguns intercessores de todas as regiões do mundo, jovens que viveram a santidade, e alguns patronos e intercessores da América Latina, inclusive do Brasil, para servir de exemplo para a juventude. Segundo ele, é uma forma de dizer que

“em qualquer época da história, em qualquer lugar do mundo, nós temos cristãos que viveram bem o Evangelho, alguns até ao martírio, que confessaram sua fé e são exemplos para nós ainda hoje”. “Esperamos que os santos intercessores e patronos possam realmente inspirar muitos jovens também no caminho da santidade”, comentou Dom Orani. Como patronos, foram escolhidos: Nossa Senhora da Conceição Aparecida; São Sebastiao; Santa Teresa de Lisieux; Beato João Paulo II - Amigo dos Jovens; São Frei Galvão. E como intercessores da JMJ, foram escolhidos 13 santos e beatos: Santa Teresa de Los Andes; Santa Laura Vicuña; São Jorge; Santo André kim e seus companheiros; Beato José de Anchieta; Beata Albertina Berkenbrock - virtuosa nos valores evangélicos; Beato Píer Giorgio Frassati; Santa Rosa de Lima; Beato Frederico Ozanan; Beato Adílio Daronch; Beata Chiara Luce; Beata Irmã Dulce; Beato Isidoro Bakanja

Beata Alber na Berkenbrock jovem modelo de san dade

Comarca de Brusque 11/01 – 16h – Santuário de Azambuja A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora passarão pelo Hospital de Azambuja e seguirão em carreata em procissão pelas ruas do centro até a praça em frente à Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

Patronos e Intercessores são exemplos para a juventude Divulgação/JA

Dia 10/01 - 12h - recebimento da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em Imbituba, Diocese de Tubarão e continuação para a Comarca de Santo Amaro

10/01 - A Cruz passa em frente à Paróquia de Santo Amaro e segue em carreata até o Santuário de Angelina. Lá haverá celebração de acolhida, apresentações culturais, adoração, subida ao Morro da Via Sacra até a Gruta e Bênção de Envio.

JMJ 9

Caderno Especial

Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa Senhora Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para

ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria, Mãe de Deus, no Ocidente: Santa Maria Maior. “Hoje confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria junto a vocês, chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”, disse o Papa no ato da

Entre as intercessoras, está a catarinense, Beata Albertina Berkenbrock, nascida em 11 de abril de 1919, na Vila de São Luís, município de Imaruí, SC, distante pouco mais de 100km de Florianópolis. Filha de um casal de agricultores, Henrique e Josefina Berkenbrock, teve mais oito irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em nove de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928. Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, foi assassinada porque quis preservar a sua pureza virginal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus. Recusou-se aos convites eróticos de Maneco Palhoça, conhecido na Vila, e que já havia abusado de outra garota. Como era alta e forte, Albertina lutou com o homem, que, por vingança, lhe afundou um canivete no pescoço e a degolou. O martírio e a fama de santidade espalharam-se rapidamente, de maneira clara e convincente. Na Diocese de Tubarão, é conhecida pelo povo como “a nossa Albertina”. A Beatificação de Albertina aconteceu em 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral de Tubarão. A celebração eucarística foi presidida pelo então prefeito da Congregação para as

Causas dos Santos do Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins. Agora, alguns possíveis milagres já estão sendo acompanhados em sondagem por Roma, mas ainda estão na fase de comprovação médica. “Esperamos que em breve tenhamos algum sinal verde para os encaminhamentos finais serem apresentados. Com a comprovação de um milagre será possível, então, apresentá-la como santa de devoção ao mundo inteiro”, disse Pe. Sérgio Jeremias de Sousa, vice-postulador da causa de ca-


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JMJ Programação da passagem da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pela Arquidiocese Nossa Senhora de Fátima Carreata até o Santuário e, às 11h, celebração de envio

Comarca de Santo Amaro

12/01 – 12h30 - Catedral de Florianópolis Durante sua estada, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora peregrinarão pela Penitenciária de Florianópolis, visitarão a comunidade do Alto da Caieira, a Beira-Mar Norte (trapiche), permanecerão por algum tempo na Catedral e depois seguirão para o Centro Multiuso de São José, onde será realizado o “Bote Fé”.

Comarca de São José 10/01 – 21h45 – chegada na Igreja São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, no Kobrasol, depois seguindo em caminhada luminosa e silenciosa até a Matriz da Paróquia Santo Antônio, em Campinas, São José. Haverá uma intensa programação que inicia já às 20h30 com show de evangelização. Depois a programação se transfere para a Igreja Matriz com missa e Adoração ao Santíssimo por toda a madrugada.

Comarca de Biguaçu 11/01 – 07h30 – Celebração no Centro de Tratamento “Recanto Silvestre” Após, segue para a Igreja Matriz da Paróquia de Biguaçu

Comarca da Ilha

Comarca de Tijucas 13/01 – 01h30 – Paróquia São Sebastião, em Itapema Vigília de Oração. Sai às 6h com destino ao Santuário de Santa Paulina, passando por Tijucas, Canelinha, São João Batista e Nova Trento Santuário Santa Paulina - chegada às 9h - Celebração de encerramento e Ação de Graças pela visita da Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na Arquidiocese e envio para a Diocese de Joinville.

Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora chegam a Arquidiocese Os dois maiores símbolos da Jornada Mundial da Juventude permanecerão na Arquidiocese nos dias 10 a 13 de janeiro Depois de percorrer vários cantos do Brasil, a Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora chegam à nossa Arquidiocese. Da tarde do dia 10 até a manhã do dia 13 de janeiro, eles percorrerão as oito comarcas da Arquidiocese. Esses símbolos chegam na manhã do dia 10 de janeiro, quando uma comitiva irá buscá-la em Imbituba, na diocese de Tubarão. Depois, iniciam sua peregrinação (ver programação ao lado). E a encerram na manhã do dia 13 de janeiro, com a Celebração Eucarística no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento. Depois, seguem para a diocese de Joinville. Durante sua estadia na Arquidiocese, a Cruz e o Ícone visitarão hospitais, presídios, comunidades de periferia, participarão de carreata e momentos de veneração. Em cada local por onde passarem, haverá uma programação especial com vigília, show musical e apresentações artísticas.

Um dos pontos marcantes da visita será o “Bote Fé Floripa”, evento que deve reunir mais de cinco mil jovens de todo o Estado (ver página seguinte). A visita contemplará as três dimensões: celebrativa – celebrar a fé que tem como centro Jesus Cristo; formativa - formação dos discípulos e missionários em vista da missão, com realização de seminários, fóruns, encontros com os jovens, formação para músicos...; social - fazer com o que o jovem desperte o olhar para o outro, com ações de voluntariado, visita aos presos, solitários, contra a violência, contra as drogas. O trabalho da equipe organizadora iniciou em maio de 2011, com a definição do roteiro. A partir de então, começaram os preparativos para a realização desse grande evento na Arquidiocese. Nesse ano, também foram definidos os padres de referência em cada comarca e elaborou-se o roteiro da peregrinação. “Esperamos que a passagem da Cruz

Jovens se esforçam para tocar a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na passagem pelo Brasil desperte toda a Igreja em favor da juventude, acolhendo seu protagonismo, sua vitalidade, seu amor pela vida. É um momento de a juventude iluminar a realidade com os valores do Evangelho”, disse Pe. Josemar Silva, referencial do Setor Juventude na Arquidiocese.

A visita da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora são os grandes momentos de divulgação da Jornada Mundial da Juventude, que culminará nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. Até lá, na Arquidiocese, todo terceiro domingo do mês será destinado à

Comarca de Itajaí 11/01 – 22h – Parque da Marejada No local haverá exposição das ações sociais paroquiais, que inicia às 21h, animação musical, formação sobre os dois ícones e sobre a Jornada Mundial da Juventude, vigília e adoração e, às 4h30, encerramento com missa.

Comarca do Estreito 12/01 – chegada às 8h, no Santuário

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora: símbolos da JMJ A cruz da Jornada Mundial da Juventude ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens, porque ela lhes foi entregue pelo Papa João Paulo II para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele

ano, depois de fechar a Porta Santa, João Paulo II doou essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo da Redenção, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo, anunciando a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”, disse João Paulo II naquela ocasião. Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ tem peregrinado pelo mundo, através da

Como tradicionalmente acontece nas jornadas, foram definidos os patronos e intercessores da Jornada Mundial da Juventude. Para o evento realizado no Brasil, foram escolhidos santos e beatos que servem de inspiração para os jovens viverem também o caminho do Evangelho e da santidade. “Podemos evangelizar falando de Jesus diretamente, ajudando as pessoas, fazendo trabalhos sociais, e vendo bons exemplos de quem viveu o Evangelho”, disse Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, durante o ato de lançamento dos nomes. Segundo ele, uma comissão escolheu alguns intercessores de todas as regiões do mundo, jovens que viveram a santidade, e alguns patronos e intercessores da América Latina, inclusive do Brasil, para servir de exemplo para a juventude. Segundo ele, é uma forma de dizer que

“em qualquer época da história, em qualquer lugar do mundo, nós temos cristãos que viveram bem o Evangelho, alguns até ao martírio, que confessaram sua fé e são exemplos para nós ainda hoje”. “Esperamos que os santos intercessores e patronos possam realmente inspirar muitos jovens também no caminho da santidade”, comentou Dom Orani. Como patronos, foram escolhidos: Nossa Senhora da Conceição Aparecida; São Sebastiao; Santa Teresa de Lisieux; Beato João Paulo II - Amigo dos Jovens; São Frei Galvão. E como intercessores da JMJ, foram escolhidos 13 santos e beatos: Santa Teresa de Los Andes; Santa Laura Vicuña; São Jorge; Santo André kim e seus companheiros; Beato José de Anchieta; Beata Albertina Berkenbrock - virtuosa nos valores evangélicos; Beato Píer Giorgio Frassati; Santa Rosa de Lima; Beato Frederico Ozanan; Beato Adílio Daronch; Beata Chiara Luce; Beata Irmã Dulce; Beato Isidoro Bakanja

Beata Alber na Berkenbrock jovem modelo de san dade

Comarca de Brusque 11/01 – 16h – Santuário de Azambuja A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora passarão pelo Hospital de Azambuja e seguirão em carreata em procissão pelas ruas do centro até a praça em frente à Igreja Matriz São Luiz Gonzaga.

Patronos e Intercessores são exemplos para a juventude Divulgação/JA

Dia 10/01 - 12h - recebimento da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em Imbituba, Diocese de Tubarão e continuação para a Comarca de Santo Amaro

10/01 - A Cruz passa em frente à Paróquia de Santo Amaro e segue em carreata até o Santuário de Angelina. Lá haverá celebração de acolhida, apresentações culturais, adoração, subida ao Morro da Via Sacra até a Gruta e Bênção de Envio.

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Caderno Especial

Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa Senhora Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para

ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria, Mãe de Deus, no Ocidente: Santa Maria Maior. “Hoje confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria junto a vocês, chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”, disse o Papa no ato da

Entre as intercessoras, está a catarinense, Beata Albertina Berkenbrock, nascida em 11 de abril de 1919, na Vila de São Luís, município de Imaruí, SC, distante pouco mais de 100km de Florianópolis. Filha de um casal de agricultores, Henrique e Josefina Berkenbrock, teve mais oito irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em nove de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928. Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, foi assassinada porque quis preservar a sua pureza virginal e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus. Recusou-se aos convites eróticos de Maneco Palhoça, conhecido na Vila, e que já havia abusado de outra garota. Como era alta e forte, Albertina lutou com o homem, que, por vingança, lhe afundou um canivete no pescoço e a degolou. O martírio e a fama de santidade espalharam-se rapidamente, de maneira clara e convincente. Na Diocese de Tubarão, é conhecida pelo povo como “a nossa Albertina”. A Beatificação de Albertina aconteceu em 20 de outubro de 2007, em frente à Catedral de Tubarão. A celebração eucarística foi presidida pelo então prefeito da Congregação para as

Causas dos Santos do Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins. Agora, alguns possíveis milagres já estão sendo acompanhados em sondagem por Roma, mas ainda estão na fase de comprovação médica. “Esperamos que em breve tenhamos algum sinal verde para os encaminhamentos finais serem apresentados. Com a comprovação de um milagre será possível, então, apresentá-la como santa de devoção ao mundo inteiro”, disse Pe. Sérgio Jeremias de Sousa, vice-postulador da causa de ca-


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JMJ

Dezembro 2012

Jornal da Arquidiocese

“Bote Fé Floripa” será grande show de evangelização Jovens de todo o Estado se concentrarão para participar do evento que reunirá bandas locais e nacionais Um dos principais eventos dentro da programação da passagem da Cruz Peregrina e do Ícone de N.Sra. será o show de evangelização “Bote Fé Floripa”. No dia 12 de janeiro, a partir das 18h, será realizada uma ampla programação com apresentações de bandas locais do Estado e nacionais, apresentações culturais e Celebração Eucarística, presidida pelo nosso adeu arcebispo Dom Wilson TTadeu Jönck Jönck, e concelebrada por bispos da CNBB - Regional Sul IV (SC). Local do evento: o Centro Multiuso de São José José. Escolhido, por possuir uma estrutura adequada para abrigar grandes eventos. “Fica próximo a Florianópolis, é seguro, abrigado para as chuvas comuns no verão, possui ampla área de estacionamentos, é de fácil acesso e não costuma estar congestionado nas tardes e noites de sábado, além de que facilita o acesso aos serviços de saúde e alimentação”, informou Pe. Leandro José Rech Rech, coordenador do evento. Segundo ele, são esperados mais de cinco mil jovens de todo o Estado. “Preparamos várias equipes de trabalho para o suporte necessário a fim de bem acolher um grande número de jovens”, acrescentou. Haverá equipes de serviço de alimentação,

Bandas locais e nacionais vão animar o “Bote Fé Floripa” Várias bandas do Estado e nacionais vão animar o show de evangelização. O evento contará com o show das bandas nacionais Cantores de Deus, Vida Reluz e Dominus. Ainda haverá o show com a banda Amados do Eterno, de Camboriú, que recentemente lançou o seu primeiro CD. A escolha das bandas foi feita por serem consagradas nacionalmente e por estarem animando a maior parte dos show do “Bote Fé” nos regionais do Brasil. Conheça um pouco sobre cada uma das bandas.

saúde, estacionamento, segurança interna e externa, entre outros. Tudo, para deixar as pessoas tranquilas e concentradas no evento. Ele acredita que os jovens estão motivados a participar do evento, que é o ponta pé inicial da Arquidiocese para um conjunto de ações que ainda virão rumo

à Jornada Mundial da Juventude. Todas as informações do evento estão disponíveis no site www .bo efloripa.com.br www.bo .bottef efefloripa.com.br efloripa.com.br. Lá também é possível adquirir a camiseta, além de adesivos e bótons. Também já está no ar a página do “Bote Fé Floripa” no Facebook: www.facebook.com/ BoteFeFloripa BoteFeFloripa.

Centro Multiuso de São José será o palco do evento Com uma área de mais de 11 mil m², o Centro Multiuso de São

José é um empreendimento versátil, funcional e inteligente. A obra foi iniciada dia 19 de março (dia de São José) de 2005 e concluída em 19 de março de 2006. Localizado na Avenida Beira Mar de São José, é composto por arena e teatro com acessos e usos independentes, 600 vagas de estaci-

onamento próximo, e outras vagas um pouco mais longe. O local está habituado a abrigar grandes eventos. Pode acolher até cinco mil pessoas. Por estar em um local não tão próximo do centro nervoso da cidade, não costuma ter congestionamentos, o que facilita a circulação dos veículos. Também por estar próximo da Via-Expressa – BR-282, principal acesso a Florianópolis, facilita o acesso das pessoas que vêm de fora.

Dóminus - Surgida há 23 anos, a Dóminus se destaca pela rica mistura de ritmos e danças e por ser pioneira no “AXÉ” dentro da música católica. Formada por 8 integrantes, a Dóminus se caracteriza por levar alegria e inovação ao publico, o que faz com que milhares de jovens se reúnam para suas apresentações. Com um repertório vasto, oriundo de oito Cds e um DVD (gravado ao vivo na cidade de Salvador), a banda ainda recebeu o disco de ouro por atingir a marca de cem mil copias vendidas. Vida Reluz - Há vinte anos, um grupo de jovens integrantes da Sociedade São Vicente de Paulo, em São José dos Campos (SP), come-

çou a promover encontros e reuniões, onde faziam vigílias, cantavam e louvavam a Deus, motivando e evangelizando outros jovens. O primeiro CD foi gravado em 1995. Hoje o grupo permanece com a mesma formação do CD “Deus Imenso”. A banda já gravou sete CDs, um DVD e dois VHS. Cantores de Deus - São 15 anos de história, 7 CDs gravados, 1 DVD ao vivo, 2 programas de TV e centenas de viagens por todo o Brasil. O grupo Cantores de Deus nasceu do desejo do Pe Zezinho, scj, de criar um grupo vocal que o acompanhasse em suas viagens. Ao longo de sua história, o grupo passou por várias formações. Hoje o grupo é formado pelas cantoras Karla Fioravante, Dalva Tenório, Andréia Zanardi. Além das músicas, o grupo apresentou e apresenta programas de TV. Amados do Eterno - Em Camboriú, no ano de 2006, após já ter passado por três formações, nasce o ministério de música “Amados do Eterno”, que hoje é composto por oito integrantes. Com estilo variado e composições próprias, a banda leva hoje a música para todos os cantos e corações. Recentemente gravou o seu primeiro CD “Ele é o Rei”.


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