Licínio de Souza e José Allein: 25 anos de vida diaconal
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Jornal da
Arquidiocese “De graça recebestes, de graça dai”
Florianópolis, Outubro de 2010 Nº 161 - Ano XIV
(Mt 10,8)
Pesquisa aponta desafios da Pastoral Realizada pelo Instituto MAPA, pesquisa é parte integrante do Planejamento Arquidiocesano de Pastoral Provavelmente muito do êxito das novas igrejas se deve ao seu intenso trabalho de acolhida e de visitação às pessoas que se encontram em situações de maior vulnerabilidade existencial (doentes, enlutados, novos moradores das periferias urbanas...). Esta seria a cara e a coroa de uma mesma moeda: pouca acolhida em nossa Igreja, muita acolhida na nova igreja! Isto mostra que o rosto da Igreja Católica é, ainda, marcado pela figura do padre e que a relação
que as pessoas estabelecem com ele é determinante para a sua permanência ou não na Igreja Católica. Por outro lado, com a escassez de padres na Igreja Católica, é preciso investir na formação de ministros leigos que, com qualificação e autoridade e em nome da Igreja, exerçam mistérios de visitação às famílias, de acompanhamento a pessoas enlutadas, de visitas aos doentes nas casas e hospitais etc. PÁGINA 04
Mais de 4.500 associados do Apostolado da Oração participaram da Concentração realizada no CEAR
Apostolado da Oração busca renovação As 143 delegações do Apostolado presentes a sua III Concentração Arquidiocesana tiveram momentos de formação, confraternização e a Celebração Eucarística Tendo por tema “Coração de Jesus, fonte de Amor”, mais de 4.500 associados do Apostolado da Oração da Arquidiocese estiveram reunidos, no dia 05 de setembro,
no Centro de Evangeliza Evangeliza-ção angelino Rosa - CEAR, para participar da sua III Concentração Arquidiocesana. Acompanhe a entrevista concedida pelo Pe. Otmar
Schwengher SJ, secretário nacional do Apostolado da Oração e assessor da Concentração.
Técnicos do MEC avaliam Faculdade de Teologia
Comarca de São José encerra encontros de coroinhas
Arquidiocese participou do II Interdiocesano
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Participe do Jornal da Arquidiocese
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Levantamento do trabalho social Ações Sociais responderam questionário sobre o trabalho que realizam A Ação Social Arquidiocesana aplicou o questionário nos meses de maio e junho deste ano, que foi respondido por 34 Ações Sociais.
Acompanhe os dados apurados sobre o trabalho que realizam em benefício dos mais necessitados.
Pastoral capacita agentes para visitar os idosos
Rádio Cultura é líder entre emissoras religiosas
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Opinião
Outubro 2010
Palavra do Bispo
Dom Murilo S. R. Krieger Krieger,, SCJ
Jornal da Arquidiocese
Arcebispo de Florianópolis
Aparecida: a Mãe de um povo “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!” Quantas vezes, cada dia, este canto se eleva aos céus, em grandes igrejas, em pequenas grutas e em humildes casas de nosso povo? Na simplicidade de suas palavras, é uma saudação, uma invocação de filial devoção e de confiança na Mãe de Deus. Em nenhum outro lugar, contudo, esse canto tem tanta força e sentido como em Aparecida. “Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!” Poucos santuários marianos têm uma história tão simples como o de Aparecida. Em 1717, três pescadores lançavam as redes nas águas do Rio Paraíba. De repente, encontraram um corpo e, depois, a cabeça de uma pequena imagem de cerâmica, enegrecida
pelo lodo. Seguiu-se uma pesca abundante e, mais importante, começou, naquela região, um culto popular a Nossa Senhora da Conceição. No início, os encontros de oração eram nas próprias casas dos pescadores; depois, em pequenas capelinhas e, com o tempo, em igrejas cada vez maiores. Multiplicaram-se as graças, aumentou sempre mais o número de romarias e a imagem passou a ser chamada carinhosamente de “Aparecida”. Quando ali esteve, o Papa João Paulo II fez duas perguntas: “O que buscavam os antigos romeiros? O que buscam os peregrinos de hoje?” Ele mesmo respondeu: “Aquilo mesmo que buscavam no dia do Batismo: a fé e os meios de alimentá-la. Buscam os sacramentos da Igreja, sobretudo a reconciliação com Deus
Palavra do Papa
Bent o XVI Bento
“O coração fala ao coração”
Este é o dia em que formalmente o cardeal John Henry Newman é elevado aos altares e declarado beato.(...) É justo e conveniente reconhecer hoje a santidade de um confessor, um filho desta nação que (...) jamais se cansou de dar um testemunho eloquente de Cristo ao longo de uma vida entregue ao ministério sacerdotal, especialmente a pregar, lecionar e escrever. (...) O lema do cardeal Newman, cor ad cor loquitur, “o coração fala ao coração”, nos oferece a perspectiva de sua compreensão da vida cristã como um chamado à santidade, experimentada como o desejo profundo do coração humano de entrar em comunhão íntima com o coração de Deus. Recorda-nos que a fidelidade à oração vai nos transformando gradualmente em semelhança de Deus. Como ele escreveu em um de seus muitos e belos sermões, “o hábito da oração, a prática de buscar Deus e o mundo invisível em cada momento, em cada lugar, em cada emergência... tem o que se pode chamar de efeito natural na alma, espiritualizando-a e elevando-a. Um homem já não é o que era antes; gradualmente (...) se vê imbuído de uma série de ideias novas e se vê impregnado de princípios diferentes” (Sermões Paroquiais e Comuns, IV, 230-231). O Evangelho de hoje afirma que ninguém pode servir a dois senhores (cf. Lc 16, 13), e o Beato John Henry, em seus ensinamentos sobre a oração, esclarece como o fiel
cristão toma partido por servir seu único e verdadeiro Mestre, que pede só para si nossa devoção incondicional (cf. Mt 23, 10). Newman nos ajuda a entender em que consiste isso para a nossa vida cotidiana: ele nos diz que nosso divino Mestre confiou uma tarefa específica a cada um de nós, um “serviço concreto”, confiado de maneira única a cada pessoa concreta: “Tenho minha missão - escreve -, sou um elo na corrente, um vínculo de união entre pessoas. Ele não me criou para o nada. Farei o bem, farei seu trabalho; serei um anjo de paz, um pregador da verdade no lugar que me é próprio. (...) Se o fizer, eu me manterei em seus mandamentos e o servirei em minhas tarefas” (Meditação e Devoção, 301-2).
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O lema do cardeal Newman, cor ad cor loquitur, “o coração fala ao coração”, nos oferece a perspectiva de sua compreensão da vida cristã ”.
Bento XVI XVI, 19.09.10, em Birmingham, na beatificação de John Henry Newman: 1801-1890
e o alimento eucarístico. E voltam revigorados e agradecidos à Senhora, Mãe de Deus e nossa” (04.07.80). Tempos atrás, alguém quebrou a imagem original, pensando, assim, destruir o culto mariano. No meio de mil fragmentos foram encontradas, intactas, as duas mãos de Maria, unidas em oração. “O fato vale como um símbolo: as mãos postas de Maria no meio das ruínas são um convite a seus filhos a darem espaço em suas vidas à oração, ao absoluto de Deus, sem o qual tudo o mais perde sentido, valor e eficácia. O verdadeiro filho de Maria é um cristão que reza”. (João Paulo II, 04.07.80) Em Aparecida, Maria é invocada como padroeira e mãe. A função maternal de Maria, em relação aos homens, de modo algum ofusca ou
diminui a única mediação de Cristo; antes, manifesta sua eficácia. Se o sacerdócio de Cristo pode ser participado pelos batizados e, de modo especial, pelos que recebem o sacramento da Ordem, por que alguém não poderia participar de sua mediação? Em Aparecida, o povo se une a Maria através de muitas expressões de fé: celebrações, orações, novenas, rosário... Depois, levam para suas comunidades o que ali aprendem. Levam o apelo para, em família, ler diariamente a Palavra de Deus e rezar o Terço; para participar intensamente da vida de sua paróquia e para se dedicar aos mais necessitados. Descobrem que, dessa maneira, Maria Santíssima poderá, com mais facilidade, conduzir cada família pelos caminhos de Jesus.
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Multiplicaram-se as graças, aumentou sempre mais o número de romarias e a imagem passou a ser chamada carinhosamente de ‘Aparecida’”
Reflexão
Missão - Anunciar a Cruz do Senhor Santo Hilário de Poitiers (315368) foi batizado aos 30 anos e, oito anos depois, em 353, foi eleito bispo de Poitiers, na França. Ali se deparou com o sucesso da heresia dos arianos, que afirmavam que Jesus foi um homem que Deus escolheu para ser seu Filho, deste modo não sendo eterno. Uma heresia agradável, pois não incluía a eternidade de Cristo e sua encarnação. Agradável, mas destruía o fundamento da fé cristã pela qual cremos que o Filho eterno entrou na história assumindo a natureza humana no seio virginal de Maria. O ensinamento de Ario foi condenado no Concílio de Nicéia (325), mas dividiu a Igreja. O imperador Constâncio II queria tudo, menos uma Igreja dividida que mexeria com a paz no Império. Pendeu para o arianismo, condenando a verdadeira doutrina. Afinal, com seu pai Constantino, a Igreja ganhara liberdade, e deveria ser reconhecida e obediente, pensava. Entra em campo o Bispo Hilário, que receberá o título de “martelo dos arianos”. Escreve ao imperador lamentando o fim da perseguição que trouxe a falta de liberdade de crer na verdade. Para o santo bispo, não vale a pensa a liberdade se priva o cristão da verdade. Continua sua defesa intransigente do mistério da Encarnação. Em 364 foi exilado por outro imperador, Valentiniano I, igualmente defensor da heresia. A exemplo de Hilário, nós também conhecemos a terrível e sedu-
Jornal da Ar quidiocese de Florianópolis Arq Rua Esteves Júnior, 447 - Centro - Florianópolis 4-4 799 Cep 88015-130 - Fone/Fax (48) 322 3224-4 4-4799 E-mail: jornal@arquifln.org.br - Site: www.arquifln.org.br 24 mil exemplares mensais
tora tentação de facilitar a fé e a vida cristãs. Assim como havia teólogos em Constantinopla dando razão ao Imperador, teólogos em Coimbra e Salamanca que justificavam a escravidão negra, não nos faltam teólogos envolvidos no infeliz esforço de tornar o mistério cristão palatável aos humores atuais. Pregadores transformam as exigências cristãs em esforço de mudança sujeita às desculpas psicológicas (a lei é assim, mas sou uma exceção, pois tenho minhas carências). Quantos de nós, cristãos, apreciamos o circo dos milagres que reduzem o Senhor a um curandeiro, esquecendo-nos o quanto Jesus repudiava ser procurado por causa de milagres: querem meus milagres, mas não querem minha pessoa!, afirmava. Há um pregador televisivo, autodenominado “apóstolo”, afirmando que não inicia uma pregação sem ao menos dez milagres. É dono de algum deus... Sendo constitutivamente missionária, a Igreja não pode ingressar no mercado competitivo das facilidades. Não assim nos ensinaram os Apóstolos, os Mártires, não assim nos ensinam os missionários que se embrenham pelas selvas humanas do mundo das culturas. Servem-se de recursos que possibilitem a inculturação mas, no momento principal, gritarão: “O Senhor que vos anunciamos é o Filho de Deus, o Cristo crucificado! Ele ressuscitou!”. Não faltará serem acusados de loucura, escândalo, fraqueza. Não há, porém, outro cami-
nho. Na sua viagem à Inglaterra (17/ 09/2010), Bento XVI afirmou que hoje “o preço a ser pago pelo Evangelho não é sermos enforcados, afogados ou esquartejados, mas, sermos ridicularizados”. A medida do Deus amor é a cruz. Deus sofre e morre na carne para vencer a morte. Toda a conversão se orienta para o combate que leva da morte à ressurreição. A glória do cristianismo é a Cruz, árvore da vida. A árvore do Paraíso trouxe a morte, a árvore da Cruz traz a vida, pois o Senhor da Vida é dela inseparável. A facilitada negação do pecado esconde a negação da cruz: seguir o Senhor, renunciar, tomar a cruz. No dia do batismo através dos pais e padrinhos, no dia da Crisma em nome pessoal, na Vigília pascal com a comunidade, somos convidados a proferir três vezes o “Renuncio!” ao pecado, à injustiça, às seduções satânicas. Não há “Renuncio” sem amor à cruz, à luta constante pela fidelidade ao Senhor e aos irmãos. E sem o “Renuncio” autêntico, consciente, não há vida pascal, nem alegria pascal. O conhecimento de Deus se dá pela adoração que leva ao amor, pelos joelhos dobrados que expressam humildade frente ao mistério, pelo fascínio diante da beleza oferecida a quem testemunha a beleza da Cruz por uma vida de combate em busca da transfiguração pascal. Pe. José Artulino Besen pebesen.wordpress.com
Diretor: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Editorial: Dom Murilo S. R. Krieger, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Maria Glória da Silva Luz, Leda Cassol Vendrúscolo, Guilherme Pontes, Carlos Martendal e Fernando Anísio Batista - Jornalista Responsável: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Revisão: Pe. Ney Brasil Pereira - Depto. de Publicidade: Pe. Francisco Rohling Editoração e Fotos: Zulmar Faustino - Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: Gráfica Rio Sul
Jornal da Arquidiocese
Geral 3
Outubro 2010
Dom Murilo informa as mudanças na Cúria Durante reunião com o Clero, ele apresentou as alterações, sobretudo na administração da Arquidiocese Divulgação/JA
Cerca de 160 padres e diáconos da Arquidiocese estiveram reunidos na manhã do dia 21 de setembro, na Paróquia Santo Antônio, em Florianópolis, para participar da Reunião Geral do Clero. Durante o encontro, Pe. Vitor Feller eller, coordenador arquidiocesano de Pastoral, fez a apresentação dos primeiros resultados da pesquisa do Instituto Mapa, em vista da construção do Planejamento Arquidiocesano de Pastoral (ver pg. 4). Tomando a palavra, nosso arcebispo, Dom Murilo Krieger Krieger, começou lembrando que temos na Arquidiocese dois Carmelos, e que seria importante informar nossas jovens dessa possibilidade de vida contemplativa. Também informou sobre as mudanças na economia da Cúria.
Encontro reuniu em Campinhas, São José, mais de 160 padres e diáconos
Foto JA
O Diácono Renato Ghellere Ghellere, bancário aposentado e advogado, da Paróquia N.Sra. de Guadalupe, em Florianópolis, está assumindo os trabalhos como Ecônomo. Quanto à contabilidade, foi terceirizada para o escritório Célio Mangrich. Informou ainda que agora temos um Diretor de Patrimônio, Ernesto José de Souza Souza, bancário aposentado, da paróquia N. Sra. de Lourdes e São Luiz, que é também presidente da Associação Durante o encontro, os participantes celebraram dos Ex-Alunos do os 67 anos do aniversário de Dom Murilo, que Seminário de recebeu um artístico bolo da paróquia anfitriã Azambuja - AESA.
A Cúria agora passa a contar com a assessoria de um escritório de advocacia. Os processos serão assumidos pelo novo escritório. Inicialmente, ele fará um levantamento da situação jurídica da Mitra, o que deve estar concluído nos próximos três meses.
Aniversário de Dom Murilo Ao final do encontro, todos os participantes desceram para o refeitório, onde havia um bolo para celebrar o aniversário natalício de 67 anos do nosso arcebispo Dom Murilo. Pe. Hélio da Cunha Cunha, o pároco, iniciou o coro com os parabéns, acompanhado pelos demais participantes. Emocionado, Dom Murilo agradeceu a lembrança e o belo gesto de carinho.
Acidente vitima seminarista de Blumenau Comunicamos com pesar o falecimento do seminarista de filosofia da Diocese de Blumenau, Edinei Gonçalves da Cruz Cruz, 20 anos, ocorrido no dia 23 de setembro. Ele se dirigia para Lages, acompanhado de dois padres, onde participaria da Assembleia Regional de Pastoral, representando os estudantes de filosofia do SEFISC. O acidente ocorreu em Pouso Redondo, distante 228 km de Florianópolis. Os outros dois ocupan-
tes do veículo foram hospitalizados, mas sem maiores conseqüências. Por causa do acidente, a Assembleia Regional de Pastoral do Regional Sul IV da CNBB (SC), que aconteceria nos dias 24 e 25 de setembro, foi suspensa. Uma nota assinada pelo presidente do Regional Sul IV e arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger, informou do acidente e lamentou a morte do jovem. “Manifestamos aos familiares desse irmão nossos senti-
mentos; a Dom José Negri, Bispo de Blumenau, a seus diocesanos e, particularmente, aos sacerdotes e seminaristas, expressamos nossa unidade”, diz o documento. A reunião do Conselho Regional de Pastoral, prevista para dias 18 e 19 de novembro, na cidade de Videira, abordará os assuntos que seriam tratados em Lages, entre eles o tema central “A Espiritualidade do Agente de Pastoral”.
Vai acontecer...
Abbá Pai realiza III Dia de Cura no Amor A Comunidade Católica Abbá Pai promoverá no dia 24 de outubro, a partir das 8h, o "III Dia de Cura no Amor". O evento será realizado na Paróquia da Santa Cruz, em Areias, em São José, e contará com o apoio com o apoio do Pe. Leandro José Rech e de lideranças paroquiais, comarcais e arquidiocesanas. Neste ano o Evento terá a annus condução de Rober obertto TTannus annus, de Goiânia/GO, pregador de reconhecimento nacional e inter-
nacional, e autor de diversos livros que tratam de espiritualidade. Também fez parte da equipe nacional de formação de pregadores. O encerramento será às 16h30 com missa presidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger Krieger. As inscrições já estão abertas. Contatos pelos fones (48) (48) 3034-2417, 3035-7897 e 9963-7939 ou pelos e-mails com.abbapai@gmail.com ou com.abbapai@y ahoo.com.br com.abbapai@yahoo.com.br ahoo.com.br.
Encontro para casais em Segunda União Nos dias 23 e 24 de outubro, a Pastoral Familiar promoverá um encontro de formação para casais em segunda união. O evento será realizado na Paróquia São Luiz Gonzaga, em Brusque, e contará com a assessoria do Padre Chiru Chiru, da diocese de São Leopoldo, RS, e sua equipe. Os casais de outras cidades,
interessados em participar, serão acolhidos para pernoitar em casa de famílias. Para mais informações, entre em contato com Sílvia e José Almir (Brusque), pelo fone (47) 3351-5322, ou com Cida e Gervásio (Fpolis), (48) 3240-8064; ou com Liege e Rogério (Itajaí), (47) 3241-2455. Informações pelo e-mail vilmaf e tt er@t erra.com.br vilmafe tter@t er@terra.com.br erra.com.br..
Catedral inaugura Espaço Museal A Catedral de Florianópolis realiza no dia 08 de outubro a inauguração do seu “Espaço Museal”, que funcionará na antiga sacristia. No local, ficarão relíquias e objetos sacros relacionados que retratam os mais de 300 anos
de história da Igreja Mãe da Arquidiocese. A inauguração faz parte das obras de restauração da Catedral, que iniciaram em 2005. Mais informações no site www.catedralflorianopolis.com www.catedralflorianopolis.com, ou pelo fone (48) 3733-5030.
Padre Eloy celebra 90 anos A comunidade paroquial do Santuário N.Sra. de Azambuja, em Brusque, estará celebrando no dia 13 de novembro, às 10h., os 90 anos de vida do Pe. Eloy Dorvalino Koch Koch, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - SCJ. Pe. Eloy nasceu em 15 de novembro de 1920 e foi ordenado presbítero em 11 de julho de 1948. Doutor e mestre em Educação pela USP (SP), o religioso é professor emérito da Faculdade São Luiz. Ele é fundador e diretor do Arquivo Provincial Padre Lux - APPAL e cidadão honorário de Brusque. No dia 5 de julho de 2008, foi
empossado Conselheiro Honorário de Cultura de Brusque. Há mais de 67 anos, Pe. Eloy iniciou sua atuação em Brusque, quando aqui cursou Filosofia. Tem valiosas contribuições para a comunidade. Entre elas, escreveu a obra “Catolicismo em Brusque”, no ano de 1956, quando visitou todas as igrejas que faziam parte da comunidade católica de Brusque, inclusive as de Vidal Ramos, Botuverá e Guabiruba. Após a Santa Missa, será servido um almoço por adesão. Contatos através do e-mail paulo_kons@yahoo.com.br ou dos telefones (47) 33510113 e 9997 9581.
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Tema do Mês
OS ASSÍDUOS
Entre os católicos assíduos à missa dominical, são só 20% os de escolaridade superior. É uma taxa muito baixa, se considerarmos que nossa Arquidiocese é praticamente um grande pólo de formação universitária. É de se notar, ainda, que é esse público que forma a opinião pública e nele se encontram os construtores da sociedade pluralista. Tira-se daqui a sugestão de maior presença junto às universidades. Será necessário maior empenho na Pastoral Universitária. Como as paróquias e comarcas e a diocese se fazem presentes no meio universitário? Mas essa pergunta poderia ser feita também aos movimentos, so-
PESQUISA DE OPINIÃO A Igreja é todo o povo de Deus, chamado a pôr a serviço da missão evangelizadora a graça recebida no batismo. Foto JA
Como parte integrante do Planejamento Arquidiocesano de Pastoral, a Arquidiocese de Florianópolis encaminhou pesquisa, realizada pelo Instituto MAPA nos meses de maio e junho de 2010, com o objetivo de avaliar motivadores e inibidores de frequência à Igreja católica na Arquidiocese de Florianópolis e de conhecer motivações, avaliações, conceitos e comportamentos junto a frequentadores assíduos de missas dominicais, não frequentadores de missas dominicais e pessoas que eram e não são mais católicas. O método usado foi o da pesquisa por amostragem, num total de 960 entrevistas, assim distribuídas: 480 com católicos frequentadores ou assíduos de missas dominicais, com margem de erro de 4,5 percentuais; 240 com não freqüentadores ou não assíduos de missas dominicais, com margem de erro de 6,3 pontos percentuais; 240 com pessoas que deixaram de ser católicas, com margem de erro igualmente de 6,3 pontos percentuais. O universo de público objetivado foi o de moradores das cidades da Arquidiocese, acima de 15 anos, de todas as classes socioeconômicas. Os freqüentadores ou assíduos às missas dominicais foram contatados através de entrevistas pessoais, na frente de igrejas; os não freqüentadores e os não mais católicos foram contatados via telefone. Não é possível aqui apresentar os resultados completos da pesquisa nem fazer sobre eles uma análise ampla. Falaremos aqui apenas de alguns resultados mais chamativos, que nos inquietam e provocam em nossa ação evangelizadora.
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Jornal da Arquidiocese
se que haja uma forte rejeição à Igreja Católica. Ainda entre os não frequentadores é muito alto o número dos que já foram a pelo menos um evento do espiritismo. Praticamente dois em cada cinco pessoas desse público já tiveram alguma experiência com essa crença. Os índices são mais elevados entre os de escolaridade mais alta e os moradores das comarcas de Florianópolis (Ilha e Continente). É inquietante esse dado, para uma religião como o cristianismo, cujo centro é a fé na ressurreição de Cristo e na ressurreição dos mortos. Não haveria necessidade de se pregar mais a respeito das últimas realidades - morte, juízo, ressurreição, purgatório, céu, inferno?
OS QUE DEIXARAM DE SER CATÓLICOS
bretudo aos que atuam na evangelização da juventude. Outro dado entre os católicos assíduos à missa dominical: mais de um terço vai à missa de carro. Pode-se perguntar: será que nossas igrejas estão muito distantes do povo? Será que não falta construir novas igrejas? Os bairros e condomínios crescem sem que se preveja compra de terrenos para a construção de novas igrejas. É verdade que nossas igrejas estão cheias. Mas, diante do massivo crescimento da população, acomodar-se com igrejas cheias não seria ilusão e insensibilidade pastoral? Não seria o caso de as paróquias manterem um fundo próprio que sirva para a compra de terrenos nos bairros que vão surgindo em seu meio, para depois construir aí o templo em que os novos moradores possam celebrar sua fé?
OS NÃO FREQUENTADORES Entre os católicos não frequentadores da missa dominical, encontra-se um número elevado - quatro em cada dez -
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Nossas igrejas estão cheias. Mas, diante do massivo crescimento da população, acomodar-se com igrejas cheias não seria ilusão e insensibilidade pastoral?”.
de jovens e adolescentes. Considerando a força da secularização que invade a consciência e a prática da juventude, os números parecem revelar a tendência de que no futuro, quando esses jovens se tornarem adultos, aumente a faixa dos católicos não frequentadores. Abre-se aqui um espaço importante para a catequese com adultos no formato de catecumento ou iniciação cristã de adultos, para a valorização dos encontros de preparação para batismo e para casamento,
dos quais participam grande número de fiéis que normalmente não vêm à missa dominical. Os números apontam, ainda, para a necessidade de ação junto à juventude, através do Setor da Juventude (pastorais, movimentos, congregações, crisma etc.). A quase totalidade dos não frequentadores recebeu os sacramentos da iniciação da Igreja Católica, e metade foi casada na Igreja Católica. Isso revela que o catolicismo é ainda religião de herança, com forte marca sócio-cultural, mas não de adesão. Podese perguntar: até quando essa herança resistirá à pressão do êxodo rural e de uma sociedade pluralista? Entre os não frequentadores da missa dominical, é bem alto o número dos que participam da Igreja bem menos do que uma vez por mês. Temos um bom número de católicos “mornos”, entre os quais pode-se supor maior vulnerabilidade a outras denominações cristãs ou religiosas. Três em cada dez de não frequentadores vão à missa muito esporadicamente. São os católicos “frios”, entre os quais supõe-
Entre os não mais católicos, chama a atenção o altíssimo número - nove entre dez - dos que deixaram a Igreja Católica por terem tido dificuldades com a figura do padre ou com lideranças da Igreja e, por outro lado, por se sentirem bem acolhidos e visitados por membros de sua nova Igreja. Provavelmente muito do êxito das novas igrejas se deve ao seu intenso trabalho de acolhida e de visitação às pessoas que se encontram em situações de maior vulnerabilidade existencial (doentes, enlutados, novos moradores das periferias urbanas...). Esta seria a cara e a coroa de uma mesma moeda: pouca acolhida em nossa Igreja, muita acolhida na nova igreja! Isto mostra que o rosto da Igreja Católica é, ainda, marcado pela figura do padre e que a relação que as pessoas estabelecem com ele é determinante para a sua permanência ou não na Igreja Católica. Por outro lado, com a escassez de padres na Igreja Católica, é preciso investir na formação de ministros leigos que, com qualificação e autoridade e em nome da Igreja, exerçam ministérios de visitação às famílias, de acompanhamento a pessoas enlutadas, de visitas aos doentes nas casas e hospitais, de acompanhamento dos presos. Afinal, a Igreja é todo o povo de Deus, chamado a pôr a serviço da missão evangelizadora a graça recebida no batismo. Pe. Vitor Galdino Feller Coord. Arquidiocesano de Pastoral, Prof. de Teologia e Diretor do ITESC Email: vitorfeller@arquifln.org.br
Jornal da Arquidiocese
Geral 5
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Mutirão avalia situação das presas Nos meses de setembro e outubro, voluntários atendem no presídio feminino de Florianópolis larmente, o acompanhamento jurídico, psicológico ou social do Estado, previsto na LEP (Lei de Execução Penal). “O único atendimento é o que recebem semanalmente da Pastoral Carcerária, através de uma advogada e uma assistente social”, disse Taíse Zanotto Zanotto, Assistente Social da Pastoral, que há dois anos acompanha as presas.
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A Pastoral Carcerária da Arquidiocese promoveu no mês de setembro e estende aos sábados de outubro um mutirão jurídico, psicológico e social com as 120 presas do presídio feminino de Florianópolis. O evento é uma parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, e com o Centro de Valorização da Vida - CVV. Durante todos os sábados dos dois meses (oito no total), 20 voluntários entre advogados, assistentes sociais, psicólogos e equipe de apoio, se revezam estudando a situação das presidiárias. No mutirão é realizada uma avaliação jurídica de cada uma delas: se têm ou não têm advogado, algum direito ainda não reconhecido; e qual a sua situação psicológica e social. Os advogados também avaliam questões familiares e trabalhistas. As presas não recebem, regu-
Resultados já alcançados Geovana (nome fictício) foi uma das detentas atendidas. Ela foi condenada a 10 anos e meio por tráfico e já está presa há 3 anos e dois meses. Não tem advogado e nunca recebeu qualquer atendimento do Estado, apenas da Pastoral Carcerária. Hoje ela já se encontra no semi-aberto (de tempos em tempos passa sete dias fora da prisão), mas não sabe quanto tem-
Advogados voluntários fizeram entrevistas com as detentas e analisaram as suas situações jurídicas. Muitas têm direitos não reconhecidos po mais terá que ficar. “Esse trabalho é muito importante para nós. Sei de muitas presas que já estão com o regime já pago, mas ainda estão aqui”, disse.
Visita é a última etapa do reconhecimento do curso de Teologia A primeira visita, em vista da avaliação do curso de bacharelado em Teologia, aconteceu em 31 de maio e 1º de junho passado. Dois meses após, no dia 4 de agosto, foi assinada a autorização do curso de Teologia, segundo Portaria do MEC, publicada no Diário Oficial no dia 6 de agosto. Com o credenciamento da Faculdade, além do curso de bacharelado em Teologia (matutino, em
4 anos), a instituição pretende continuar a oferecer diversos cursos de pós-graduação lato sensu (especialização), sobre diversos temas como: estudos bíblicos, ecumenismo e diálogo interreligioso, direito matrimonial canônico, espaço litúrgico e arte sacra, doutrina social da Igreja, e religiões afro-brasileiras. Mais informações no site http://it esc.org.br http://itesc.org.br esc.org.br. Divulgação/JA
Técnicos do MEC participaram de reunião com a direção do ITESC
Mais informação no site .past oralcar ceraria.org.br www.past .pastoralcar oralcarceraria.org.br ceraria.org.br, www ou pelo fone (48) 9962-1651, com Juliana Botomé, advogada, ou pelo fone (48) 9972-0349, com Taíse Zanotto, assistente social da Pastoral.
Reunião das Forças Vivas da Arquidiocese
ITESC recebe visita do MEC Nos dias 20 e 21 de setembro, o Instituto Teológico de Santa Catarina - ITESC, recebeu a visita de três técnicos do Ministério da Educação e Cultura - MEC. A visita faz parte do processo de credenciamento do Curso de TeFaculdade Católica ologia da “Faculdade de Santa Catarina Catarina” - FACASC. Durante os dois dias, os técnicos tiveram uma série de reuniões contemplando os vários organismos da faculdade. Reuniram-se com a Direção, com os representantes da mantenedora, a Fundação Dom Jaime de Barros Câmara, com a CPA (Comissão Própria de Avaliação), com o núcleo de docentes estruturante e com o corpo técnico-administrativo. O resultado da avaliação não foi divulgado no momento. Mas eles ficaram bastante satisfeitos com a estrutura oferecida pela instituição. Esperase que o resultado seja divulgado nos próximos dois meses, a exemplo do que houve na primeira etapa.
O trabalho apenas começou, e já tem resultados positivos. Durante as entrevistas (elas não são obrigadas a participar), os advogados analisam a situação de
cada uma, com o processo em mãos. Eles realizam consultas processuais através da internet. Numa dessas consultas, foi constatado que uma detenta já tinha deferido um pedido de redução de pena. Ela havia sido sentenciada a cinco anos e teve a pena reduzida a dois anos. “Com isso, ela já tem direito à liberdade. Agora faremos um pedido de extinção da pena e em pouco tempo já poderá sair”, disse Juliana Mitsue Botomé Botomé, advogada da Pastoral Carcerária. Segundo ela, isso vai reduzir em até um mês a permanência da presidiária na cadeia.
Durantes o encontro foi apresentado o resultado prévio do diagnóstico da pesquisa de opinião No dia 17 de setembro, no salão paroquial do Santuário de Fátima, em Florianópolis, o evento reuniu 40 participantes representando as pastorais, movimentos, organismos, serviços, colégios e meios de comunicação presentes na Arquidiocese. Durante o encontro, Pe. Vitor Feller eller, coordenador de Pastoral, apresentou o resultado da pesquisa de opinião, que é parte integrante do Planejamento Arquidiocesano de Pastoral. As perguntas foram elaboradas pelo conselho arquidiocesano de pastoral e aplicado pelo Instituto Mapa nos meses de maio e junho deste ano. No total foram entrevistadas 960 pessoas. Todos com idade acima de 15 anos. Os católicos assíduos foram contatados através de entrevistas pessoais in loco, nas igrejas respectivas; os freqüentadores e os não mais católicos o foram via telefone.
Apresentação
Durante o encontro, como de
costume, duas “forças vivas” se apresentaram. Primeiro, foi o Movimento de Irmãos. Irmãos O casal Rogério e Arlete representaram o casal coordenador do Movimento na Arquidiocese. Em sua explanação, realizada com o auxílio do DataShow, falaram da história da criação do Movimento, dos objetivos, do organograma, de como está organizado na Arquidiocese, em que paróquias. Eles lembraram que neste ano o Movimento de Irmãos celebrou os seus 40 anos, com vários eventos realizados na Arquidiocese. A Pastoral Familiar foi apresentada por Neuzeli, representando a coordenação arquidiocesana. Em sua explanação, ela falou que a Pastoral trabalha principalmente com a fase Pré-Matrimonial, PósMatrimonial e os Casos Especiais. Na Pré-Matrimonial, desenvolve ações com os jovens e com os noivos. Na Pós, trabalham com os casais. Nos Casos Especiais, realizam encontros com casais em segunda união, buscando inseri-los na Igreja.
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Bíblia
Outubro 2010
Jornal da Arquidiocese
Conhecendo o livro dos Salmos (31)
Salmo 44 (43): Senhor, olha o Teu povo!
Nossos pais nos contaram
2. Ó Deus, ouvimos com nossos ouvidos, / nossos pais nos contaram / os feitos que realizaste nos tempos deles, / nos tempos antigos, com a tua mão! Ao contrário do que Deus estaria fazendo, “esquecido” do sofrimento do seu povo (v. 25), o salmista começa afirmando que a memória das maravilhas do passado não se apagou. Pelo contrário, passou de geração em geração: “ouvimos com nossos ouvidos, nossos pais nos contaram”. Foi observado, por todos, o mandamento a cada um: “Não te esqueças de nenhum dos seus benefícios” (Sl 103,2).
Não foi com a espada
3. Expulsaste nações para estabelecê-los; / afligiste povos para dilatá-los. 4. Pois não foi com a espada que tomaram a terra, / nem foi o braço deles que lhes deu a vitória, / mas foi tua mão direita, teu braço, e o esplendor de tua face, / porque os amavas. Sem especificar os fatos, o salmista recorda a entrada na Terra Prometida. O livro de Josué mostra como se deu essa conquista, sob a guia de um Deus guerreiro (v. 5), que “expulsa nações” para estabelecer o seu povo (v. 3). Salienta, porém, que o decisivo não estava nas forças humanas. O que decidia a vitória dos hebreus não era “a espada”, mas sim “a mão direita, o braço, a luz da face” de Deus. Por que? Porque Ele “os amava” (v.4).
Divulgação/JA
Ao contrário da maioria dos salmos que já comentamos, este salmo é uma súplica coletiva. De fato, com exceção dos versículos 5, 7 e 16, todos os outros versículos, no conjunto do salmo, constituem um diálogo que vai crescendo em intensidade, entre o “eles” e “nós” do povo, agora desamparado, e o “tu” de Deus, aparentemente insensível. Em que circunstâncias? Derrota militar, invasão, mortandade, mas nenhum elemento concreto para identificá-las. De que inimigos se trata? São os assírios? Ou os babilônios? E quando? Não se sabe. O fato é que o salmo termina com um emocionado apelo à intervenção divina (vv. 24-27), alegando antes, porém, a inocência do povo (vv. 18-23). E nós, como iremos rezá-lo?
Meu Rei e meu Deus!
5. Eras tu, meu rei e meu Deus, / que comandavas as vitórias de Jacó. 6. Contigo enfrentávamos nossos inimigos, / com o teu nome pisávamos nossos adversários. 7. De fato, eu não confio no meu arco / e não é a minha espada que me salva. 8. Mas tu nos salvaste dos nossos inimigos, / humilhaste os que nos odiavam. 9. Em Deus nos gloriávamos todo o dia, / e teu nome louvávamos para sempre. De repente, no v. 5 e, logo, no v. 7, o plural “nós” cede espaço para o singular “eu”: “eu não confio no meu arco, não é a minha espada” (v. 7)... Quem fala? Um líder do povo, antes da monarquia, ou, durante ou depois dela, alguém que proclama ser Deus, e não um homem, o verdadeiro “rei” do seu povo. Por isso, foi Deus quem “comandou as vitórias de Jacó” (v. 5), isto é, dos seus descendentes, os israelitas; foi Deus quem os “salvou dos inimigos”, quem “humilhou os que nos odiavam” (v. 8). Também por isso, era em Deus que “nos gloriávamos” (v.9), não em nós mesmos.
Agora, porém, nos rejeitaste!
10. Agora, porém, nos rejeitaste, cobrindo-nos de vergonha, / e não caminhas mais à frente de nossas fileiras! 11. Fizeste-nos recuar diante do inimigo, / e os que nos odeiam se enriqueceram de despojos.
12. Fizeste de nós ovelhas a serem devoradas / e nos dispersaste no meio das nações. 13. Vendeste teu povo por uma ninharia, / e nada lucraste com a venda deles. “Agora, porém” (v. 10), ao contrário de antes, Deus “não caminha mais à frente” do seu povo, mas o abandonou totalmente. Deixou de ser um Deus guerreiro, para entregar os seus à sanha dos inimigos, como “ovelhas a serem devoradas” (v.12); tornou-se um traficante sem escrúpulos, que “vende por uma ninharia” o seu povo, “sem nada lucrar” por isso.
Fizeste de nós um ludíbrio!
14. Fizeste de nós um ludíbrio para nossos vizinhos, / objeto de zombaria e desdém para os que nos rodeiam. 15. Fizeste de nós uma fábula no meio das nações, / um motivo de se menear a cabeça entre os povos. 16. Minha vergonha está o dia todo à minha frente, / meu rosto se cobre de rubor, / 17. ao ouvir aquele que ultraja e insulta, / ao encarar o inimigo e agressor. Mais ainda: Deus agora parece sentir prazer em ver seu povo humilhado, “objeto de zombaria e desdém para os que nos rodeiam” (vv.14-15). E o porta-voz do povo, cujas palavras na primeira pessoa do singular escutamos acima (v. 5 e v. 7), expressando o louvor do verdadeiro “rei” de Israel, agora exprime a vergonha insuportável de ter de ouvir “aquele que ultraja e insulta”, e de “encarar o inimigo e agressor” (v. 17).
Não traímos a tua aliança!
18. Ora, tudo isso nos aconteceu, / sem que nos tenhamos esquecido de ti, / nem traído a tua aliança. 19. Nosso coração não voltou atrás / nem nossos passos se desviaram do teu caminho. 20. Mas tu nos humilhaste num lugar de chacais, / e estendeste sobre nós a sombra da morte. Estes versículos são uma “confissão negativa”, ou seja, dos delitos que o povo não cometeu e que, caso tivessem acontecido, poderiam justificar o castigo, como o reconhece o Sl 78 (77) e, de modo geral, toda a tradição deuteronomista da “teologia da retribuição”. Aqui, porém, o castigo, segundo o salmista, é gratuito, imerecido, incompreensível: é o próprio Deus que, sem motivo, “humilha” seu povo e sobre ele “estende a sombra da morte” (v. 20).
Se tivéssemos esquecido...
21. Se tivéssemos esquecido o nome do nosso Deus / e erguido as mãos para um deus estrangeiro, / 22. não teria Deus descoberto o fato, / já que Ele conhece os segredos do coração? Não há indícios, segundo o salmista, de que o povo tenha infringido o primeiro mandamento do decálogo: Não terás outros deuses além de mim (Ex 20,3 e Dt 5,7). Se o tivessem feito, Deus teria desmascarado a falta, pois “Ele conhece os segredos do coração” (v.22). Se não reclamou, se não denunciou, como entender então essa mudança de atitude: protegeu no início, abandona agora?
Por tua causa!
23. Sim, por tua causa somos levados à morte todo o dia, / tratados como ovelhas para o matadouro. Em que sentido o povo é “levado à morte por causa” do Senhor? Pela fidelidade a Ele, uma fidelidade, porém, que não está sendo levada em conta? Ou o salmista está, ousadamente, culpabilizando o próprio Deus? São Paulo, numa bela passagem da carta aos romanos, interpreta este versículo num contexto de perseguição: “Quem nos separará do amor do Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? Pois está escrito: Por tua causa somos levados à morte
O ITESC - INS A CA TARINA sos no turnos de e xt ensão para leigos/as, nas segunINSTITUT TITUTO SANTA CAT ARINA,, além dos cur cursos noturnos ext xtensão TITUT O TEOLÓGICO DE SANT eiras à noit e (1 9h 30 - 22h), mantém o cur so matutino de graduação em TTeologia, eologia, em 4 anos, 8 semestres, aber curso abertto noite (19 das ffeiras também a leigos/as com formação universitária ou pelo menos 2 o grau completo. A matrícula pode ser feita por disciplinas, com 2 ou 3 ou 4 créditos por semestre. Informações pelo fone (48) 3234 3234-- 0400 ou o e e-- mail: secretaria@itesc.org.br
todo o dia, tratados como ovelhas para o matadouro... Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças Àquele que nos amou” (Rm 8,35-37). Nesse sentido, poderíamos lembrar ainda a palavra de Jesus: Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos (Mt 10,16).
Levanta-te, por que dormes?
24. Levanta-te, por que dormes, Senhor? / Desperta, não nos rejeites para sempre! 25. Por que escondes o teu rosto / e não te preocupas com a nossa miséria e aflição? 26. Sim, nossa alma está prostrada ao pó, / à terra está colado o nosso ventre. 27. Levanta-te em nosso socorro; / resgata-nos, por tua misericórdia! O quarto momento do salmo se abre à súplica, uma súplica apaixonada, dramática. Aqui encontramos uma característica importante do povo de Deus: apesar de não compreender, espera; so frendo intensamente, clama. Pede que Deus acorde, pois parece estar dormindo... o que contrasta com a intensa atividade que se lhe atribui na primeira metade do salmo, e também não combina com a afirmação do Sl 121 (120): “Não dorme, nem cochila, o guardião de Israel” (Sl 121,4). No entanto, a mesma súplica para que o Senhor se acorde é feita nos salmos 35 (34),23 e 59 (58),5. Aqui, depois de mais uma descrição da situação mortal em que se encontra seu povo (v.26), o salmista apela para o “amor fiel”, a “misericórdia” do Senhor, que não deixará de “resgatar” (v. 27), redimir, salvar. Pe. Ney Brasil Pereira Professor de Exegese Bíblica no ITESC email: ney.brasil@itesc.org.br
Para refletir: 1) Como rezar este Salmo, que começa tão belo e termina tão dramático? 2) A quem o salmista atribui as vitórias antigas, transmitidas por “nossos pais”? 3) Como entender essa mudança de atitude de Deus, primeiro protegendo, depois abandonando seu povo? Também o Senhor Jesus, na cruz, queixou-se de ter sido abandonado (cf Mc 15,34)... 4) Como São Paulo interpreta o v. 23? Em que sentido podemos atribuir a Deus o nosso sofrimento? 5) Não é ousadia, e falta de respeito, reclamar que Deus esteja dormindo?
Jornal da Arquidiocese
Juventude 7
Outubro 2010
Pastoral da Juventude se articula nas Comarcas Nesse processo, à disposição dos grupos, a PJ se fortalece com o trabalho nas comarcas
Acampando com Jesus
A primeira atividade da Pastoral da Juventude da Comarca de Tijucas foi um acampamento, que reuniu cerca de 50 jovens, durante os dias 04 e 05 de setembro. Foram momentos de reflexão, animação com a banda “Amigos Unidos por Jesus”, além de momentos de oração. O encerramento do acampamento foi com uma missa celebrada pelo Padre Pedro, Reitor do Seminário de Azambuja. Com certeza foi um primeiro encontro dos jovens da comarca, dentre outros que ainda vão acontecer, já que o sentimento foi muito
Juventude em ação Certa vez, lendo um artigo sobre juventude, vimos uma citação de Dom José Balestieri, na época bispo de Rio do Sul, que nos chamou a atenção. Escreveu Dom José: “Devemos fazer uma opção afetiva e efetiva pelos jovens”. Isso nos fez refletir sobre nossa caminhada. Nossas igrejas precisam entender e realizar esse processo. Aceitar, efetivamente,
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No ano de 2009, iniciamos todo um trabalho de rearticulação da Pastoral da Juventude em nossa Arquidiocese. Fizemos nossos projetos, traçamos planos e principalmente reafirmamos nossa maior missão: estar a serviço dos grupos de jovens. Viajamos muito, pisamos em pontos desconhecidos de nossa Arquidiocese e nos colocamos a serviço, à disposição dos grupos de jovens que precisam de nosso apoio. Para essa aproximação, percebemos a importância das atividades Comarcais, para aproximar os grupos e gerar maior integração.
A Confissão Sacramental
Mais de 50 jovens da Comarca de Tijucas participaram de Acampamento positivo e a vontade de se reencontrar foi grande por parte de todos.
ção com música, dinâmicas e um lanche.
Missa Comarcal e Confraternização
Próximas atividades nas comarcas:
Já a Pastoral da Juventude da Comarca do Estreito organizou no dia 25 de setembro uma missa comarcal, com participação de diversas paróquias e grupos de jovens na organização da liturgia. A missa foi presidida pelo Pe. Tarcísio. Após a missa, os jovens reuniram-se para uma confraterniza-
- 20/11 - Missa na Praça XV e confraternização - PJ Ilha - 28/11 - Dia de confraternização e missa - PJ de Brusque - 05/12 - Dia de confraternização e missa - PJ de Itajaí
Não é fácil falar aos jovens, e aos cristãos em geral, sobre a confissão sacramental dos pecados. Especialmente os jovens, normalmente contestam a necessidade da confissão, alegando a vergonha de terem de se confessar com um sacerdote. Ao abordar esse assunto, é preciso inicialmente levar o jovem a refletir sobre suas faltas e seus pecados. Não como forma de condenação, mas com o intuito de ajudá-lo a mostrar arrependimento e ter vontade de mudar. Então, mesmo quando o jovem reconhece que tem suas faltas, a tendência é justificarse com a famosa frase: “Eu me confesso com Deus, pra que me confessar com um Padre?”. Nesse momento devemos mostrar a instituição sacramental da confissão, quando, no dia da Páscoa, Jesus ressuscitado apareceu aos seus discípulos e, dentre outras palavras, disse: “A quem perdoardes os pecados,
eles lhes serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo, 20, 23). Assim, os discípulos receberam de Jesus a incumbência de, na terra, perdoarem os pecados em seu nome, tarefa que hoje cabe aos sacerdotes. Assim, a confissão, seguida da absolvição, é a forma sacramental de reconciliar-se com Deus, com a Igreja e consigo mesmo (CIC 1489). Um primeiro sentimento que vem ao jovem é a vergonha. Que bom, quando isso acontece. Sentir vergonha, arrependimento, é um primeiro passo para o reconhecimento das faltas. Mostrando ao jovem que a vergonha é esse passo inicial, podemos encorajá-lo à confissão, reconhecendo o amor de Deus e sua vontade de nos perdoar através do sacerdote. Guilherme Pontes Coordenador Arquidiocesano da PJ Divulgação/JA
Grupo Força Jovem de fato, o jovem, como membro da Igreja de Jesus Cristo e como participante na construção da nova sociedade. Afetivamente: olhar para o jovem com ternura. A mesma mão que dá um puxão de orelhas deve saber acariciar, acolher. E esta segunda parte muitas vezes está sendo esquecida. Fazse urgente o equilíbrio. Somos da comunidade Nossa
DNJ será em Camboriú A Igreja celebra no dia 19 de outubro o Dia Mundial da Juventude - DNJ. Neste ano, o evento celebra seus 25 anos desde que é realizado. Na Arquidiocese, a data será celebrada no dia 24 de outubro, no ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, em Camboriú. A exemplo do que houve no ano passado, o evento contará com Celebração Eucarística pre-
Como falar ao jovem sobre...
sidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger, momentos de reflexão sobre a campanha “Juventude em Marcha Contra a Violência”, apresentações artísticas teatrais e musicais, além de inúmeras atividades de recreação e competições esportivas. Mais informações no site: http://pjarquifln.org.br ou no quifln.org.br e-mail pjuv@ar pjuv@arq uifln.org.br.
Senhora Aparecida, Jardim Eldorado - Palhoça. Havia em nossa comunidade um grupo com uma história muito rica, chamado “Esperança do Amanhã Amanhã”” . Esse grupo existiu por 17 anos e ainda hoje produz frutos, tendo seus membros participação ativa em nossa comunidade. Porém, há dois anos, esse grupo teve uma pequena pausa. No intervalo, os jovens que voltaram entenderam que o nome não mais contemplava a realidade atual. Decidiram então escrever um novo capítulo da história, agora com o nome de “ Força Jovem Jovem”” . No dia 26 de Setembro, o “Força Jovem” celebrou dois anos de vida. Ainda estamos engatinhando. Temos trabalhado muito para favorecer o protagonismo juvenil e para a formação integral de cada membro do grupo. Hoje contamos com uma média de 50 jovens atuantes. Contamos ainda com o apoio do Pe. André Ouriques, nosso vigário, residente em nossa comunidade.
Participantes do Grupo “Força Jovem” reunidos em um dos seus encontros Para celebrarmos esses dois anos, marcamos uma peregrinação a Aparecida, no dia 24/09. Lá estivemos, rezando pela nossa caminhada e pelo engajamento de toda a juventude em nossas comunidades. Também estamos oferecendo um “Curso de Lectio Divina”, ministrado pelo Padre Raimundo Aristides da Silva, conhecido como Pe. Ray, de São Paulo, que tem livro publicado pelas Ed. Paulinas, com
o título: “Leitura Orante da Bíblia”. Queremos especialmente agradecer a Deus, por ter colocado em nosso jardim flores tão lindas, que são esses jovens com quem hoje trabalhamos. Com muito zelo, dedicação e oração, nosso jardim estará cada vez mais florido, produzindo frutos e novas sementes. Alessandra Costa e Cristian Goes - Casal Apoio.
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Geral
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Jornal da Arquidiocese
Concentração do Apostolado da Oração III Concentração Arquidiocesana lotou o CEAR e demonstrou a força do Apostolado na Arquidiocese
Depois, foi realizada a Celebração Eucarística, presidida pelo
“O Apostolado é sinal e presença de Deus” Em entrevista, Pe. Otmar Schwengher SJ, secretário nacional do Apostolado da Oração, falou sobre o carisma, a missão, os pilares do Movimento, a necessidade de estruturar a secretaria nacional e a importância do Apostolado para a Igreja.
Representantes do Apostolado da Oração de toda a Arquidiocese lotraram o CEAR e foi o maior público recebido pelo local até agora nosso arcebispo Dom Murilo Krieger e concelebrada por dez padres e um diácono. Dom Murilo disse que o Apostolado da Oração sempre teve a graça de contar com o apoio dos padres da Arquidiocese, que dedicam atenção especial a seus associados. Em sua homilia, Dom Murilo falou da importância do Apostolado da Oração. E concluiu: “Vocês fazem um grande bem para a Igreja. Um dia, Deus vai lhes mostrar o quanto fizeram. Nós da Arquidiocese precisamos muito do testemunho e coerência de vocês”. A animação da celebração ficou por conta de um coral de mais de 200 vozes, resultado da junção de quatro corais de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça, sob a regência de Robson Medeiros Vicente Vicente.
Procissão
Ao final da celebração, as presidentes das 143 delegações do Apostolado, presentes no evento, retiraram suas bandeiras e ficaram perfiladas. A imagem do Sagrado Coração de Jesus foi conduzida por quatro voluntários e todos os participantes seguiram em procissão até a capela N. Sra. Aparecida, distante cerca de 1km
do Centro de Evangelização. Durante o trajeto, os participantes foram rezando ou cantando. Lá chegados, Pe. Pedro José Koehler conduziu a bênção dos objetos de piedade (terços, imagens, chaves dos lares ou dos automóveis). Depois, de volta ao CEAR, apreciaram a queima de fogos de artifício e um show pirotécnico, com fitas vermelhas lançadas dos foguetes.
Avaliação
Para Terezinha Nair da Rosa Rosa, organizadora da Concentração, o evento foi muito positivo tanto pelo grande número de participantes, quanto pela presença de todas as comarcas da Arquidiocese. Pe. Miron Alexius Stoffels SJ, também ficou muito feliz com a participação dos fiéis no evento. Segundo ele, em qualquer evento da Igreja o Apostolado da Oração é um público fiel. "Reunir uma multidão como esta é uma demonstração de fé. Precisamos sentir a fé dos outros, para crescermos em nossa fé", disse. Mais fotos no site www. ar q uifln.org.br arq uifln.org.br,, clicar no link “Galerias” no alto da página.
Jornal da Arquidiocese Qual é o carisma e missão do Apostolado? Pe. Otmar - O carisma é ser missionário a partir do oferecimento diário. Isso deve ser vivido através da oração e da ação, comprovando a fé pelas obras. A nossa missão na Igreja é ser sinal e presença de Jesus através dessa “oração ativa” que nos caracteriza. JA - Em que se sustenta o Apostolado? Pe. Otmar - São cinco os pilares do Apostolado da Oração: oferecimento ao Sagrado Coração de Jesus; a Eucaristia; Nossa Senhora; o Espírito Santo; e “sentir com” a Igreja. JA - Quais as maiores ca-
rências q ue o Sr que Sr.. vê, como secretário nacional? Pe. Otmar - A falta de uma estrutura na secretaria nacional. Tenho todos os documentos e a organização da estrutura nacional em meu quarto. Preciso de um espaço adequado, de alguém que me ajude. Recebo pilhas de correspondência semanalmente e e-mails. Muitas vezes não dou conta de responder a todas, pois sou muito requisitado para eventos em todo o Brasil. Se tivéssemos uma estrutura melhor, poderia dar maior atenção às pessoas que me procuram e um atendimento mais sistemático à Associação em nível nacional. JA - Qual a importância do Apostolado para a Igreja? Pe. Otmar - João Paulo II disse, “O Apostolado é o maior tesouro do Papa e da Igreja”. Somos a retaguarda de quem está na linha de frente: os catequistas, missionários, líderes de pastoral... É uma associação, não pastoral. Estamos presentes em todas as pastorais, movimentos e organismos da Igreja. Foto JA
Celebração Eucarística
Foto JA
Mais de 4.500 pessoas estiveram reunidas no dia 05 de setembro de 2010, no Centro de Evan Evan-gelização Angelino Rosa CEAR CEAR, em Governador Celso Ramos, para participar da III Concentração Arquidiocesana do Apostolado da Oração. O evento reuniu associados de 143 delegações de todas as comarcas da Arquidiocese. Tendo por tema “Coração de Jesus, fonte de Amor”, o evento teve início com a entrada das bandeiras dos Apostolados participantes. Em seguida, Pe. Otmar Schwengher SJ SJ, secretário nacional do Apostolado da Oração, falou sobre o carisma, a missão e os pilares do Apostolado (veja ao lado a entrevista que ele concedeu). Depois, houve a bênção do Santíssimo. Pe. Márcio Alexandre Vignoli, diretor do CEAR, conduziu o Santíssimo pelos corredores da assembléia. Após a pausa para o almoço, foi realizada a Oração do Terço Encenado. Com criatividade e beleza, cada uma das oito comarcas apresentou uma parte da oração. Em seguida, Pe. Silvano Valdemiro de Oliveira, pároco do Sagrado Coração de Jesus, em Antônio Carlos, e grande incentivador do Apostolado, conduziu um momento de reflexão. Ele falou que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é tão antiga como a Igreja. "Nasceu ao pé da cruz, quando este divino coração, transpassado pela lança, verteu as últimas gotas de sangue pela salvação da humanidade", disse. Pe. Miron Alexius Stoffels SJ SJ, coordenador arquidiocesano do Apostolado, tomou a palavra e falou sobre a importância do Apostolado para a Igreja. Segundo ele, o Apostolado da Oração é a maior associação de fiéis católicos do mundo. Estima-se que congrega mais de 60 milhões de fiéis nos vários países, e em torno de 6 milhões no Brasil.
Pe. Otmar Schwengher assessorou a III Concentração do Apostolado
Jornal da Arquidiocese
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Diáconos e esposas refletem sobre Liturgia Dinâmica fez relação entre os cômodos de uma casa e a vida espiritual do diácono e sua família Foto JA
Nos dias 17 a 19 de setembro, os diáconos, suas esposas e/ ou viúvas, estiveram reunidos na Casa de Encontros Divina Providência, em Florianópolis, para participar do seu retiro anual. Promovido pela Comissão Arquidiocesana do Diaconato Permanente - CADIP, o evento reuniu 47 diáconos e 28 esposas. Durante os três dias, os participantes contaram com a assessoria do Pe. Domingos Nandi Nandi, professor do Instituto Teológico de Santa Catarina - ITESC. Durante os três dias, os participantes refletiram sobre o tema “A Espiritualidade da Liturgia na vida do diácono e família”. O assessor transferiu o esquema tradicional da leitura orante de textos bíblicos para a leitura de ambientes, objetos e acontecimentos. Em síntese, o procedimento obedeceu à seqüência: o que determinado cômodo da casa nos diz, o que Deus nos diz sobre ele e o que nós podemos dizer a Deus. Assim, foram passados os seguintes cômodos: a sala de estar, a cozinha, o quarto do casal, o
Durante o ano, mais de dois mil acólitos participaram do encontro nas oito comarcas
Durante o retiro, assessorado pelo Pe. Nandi, participantes prepararam um pão, que foi partilhado por todos na Celebração Eucarística banheiro e o porão. “Os cômodos da casa sugerem uma reflexão sobre a nossa vida interior, conjugal e familiar”, disse Pe. Nandi. No domingo, o retiro prosseguiu também com a dinâmica da leitura orante. Porém, desta vez, sobre os ingredientes do pão. Os participantes fizeram um pão, que foi partilhado por todos duran-
te a Celebração Eucarística. Este foi o primeiro retiro do ano. O próximo será nos dias 15 a 17 de outubro, com o mesmo assessor e tema, e será realizado na Casa Padre Dehon, em Brusque. Mais informações pelo fone (48) 3237-3320, com o diácono Avelino Trentin, ou pelo e-mail a vtrentin@y ahoo.com.br vtrentin@yahoo.com.br ahoo.com.br.
Segmentos da Juventude se encontram para formar o Setor Aconteceu na manhã do dia 05 de setembro, o segundo encontro em vista da criação do Setor Juventude na Arquidiocese de Florianópolis. Realizado na igreja matriz da Paróquia São Sebastião, em Tijucas, o evento contou com a participação de 83 jovens e adultos, representando os 14 segmentos que trabalham com jovens na Arquidiocese. Durante o encontro, houve a apresentação de algumas experiências feitas pelo Movimento dos Focolares, Movimento Emaús, Pastoral da Juventude, Comunidade Católica Shalom e o Colégio Elisa Andreoli. Ainda na parte da
Comarca fecha encontro de coroinhas neste ano
manhã foi feito um pequeno estudo sobre o Setor Juventude, para deixar clara a proposta e o papel de cada segmento junto ao setor. À tarde, através da dinâmica do trabalho de grupos, foram elaboradas algumas propostas de organização e atividades para o Setor Juventude. No que diz respeito à organização, foi assumida a proposta de que cada segmento juvenil deve escolher dois membros para participar dos encontros de coordenação do Setor, um por semestre. Quanto às atividades, os participantes optaram por se comprometer com a realização de uma
Jornada Arquidiocesana da Juventude e, se possível, paralela à Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em Madri no mês de agosto de 2011, e na elaboração de um site para o setor. “O encontro foi muito positivo, pois ficou claro que houve uma boa aproximação dos vários segmentos. Juntos formamos um só corpo com mais força para evangelizar, pois temos muitas experiências positivas. Quando partilhamos, nos animamos mutuamente, e assim temos de, unidos, perseverar na caminhada”, disse Pe. Josemar Silva Silva, referência para o Setor Juventude na Arquidiocese.
Mais de 460 crianças, adolescentes e jovens, estiveram reunidos no dia 11 de setembro no Santuário de Azambuja para participar do Encontro Comarcal dos Coroinhas da Comarca de São José. Foi o maior número de participantes deste ano. Precedido do encontro da comarca de Biguaçu, no dia 04 de setembro, na paróquia da Santa Cruz, os dois eventos completaram os encontros comarcais deste ano dos coroinhas das oito comarcas da Arquidiocese, realizados entre os dias 13 de março e 11 de setembro, reunindo no total mais de dois mil participantes. Desses encontros, quatro foram realizados no Santuário e Seminário de Azambuja, espaços que se encheram das vozes e dos passos jovens de cerca de 1.300 coroinhas das comarcas de Brusque, Ilha, Estreito e São José. Quatro outras paróquias se esmeraram na acolhida aos grupos de coroinhas de sua comarca: São Pedro de Alcântara, São Vicente, Itapema e Santa Cruz.
No total, 26 párocos/padres marcaram presença no encontro de sua comarca, quer concelebrando, quer dando o seu testemunho de presença e/ou história vocacional. “Em torno de duas mil famílias são envolvidas nessa movimentação anual, estimulando e apoiando seus filhos e filhas nessa bela missão a serviço da liturgia e na participação nos encontros anuais. Centenas de coordenadores e coordenadoras acompanham e preparam os seus grupos de coroinhas, não só por ocasião dos encontros, mas no dia a dia das paróquias e comunidades onde atuam”, avaliou Irmã Clea Fuck Fuck, coordenadora arquidiocesana da Pastoral dos Coroinhas. Segundo ela, destaque especial merecem os coordenadores e coordenadoras comarcais, a quem cabe o grande mérito da organização e acompanhamento de todos os encontros. “Todo esse empenho e dedicação nos motiva para a continuidade da realização desses eventos”, concluiu. Arquivo/JA
Quatro dos oito encontros comarcais foram realizadas em Azambuja
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Ação Social
Outubro 2010
Jornal da Arquidiocese
ASA realiza levantamento do trabalho social na Arquidiocese 34 Ações Sociais responderam ao questionário que identificou a sua participação em fóruns Entre os meses de abril e junho de 2010, a Ação Social Arquidiocesana (ASA) aplicou um diagnóstico às Ações Sociais Paroquiais com o objetivo de avaliar sua atuação no processo de gestão, organização, execução de programas e projetos, participação nos espaços de defesa de direitos e a articulação enquanto Rede de Ações Sociais. O levantamento foi aplicado a 34 Ações Sociais, que desenvolvem trabalhos nas mais diversas áreas, tendo como público específico as famílias em situação de vulnerabilidade social. Ao lado, alguns dados referentes à pesquisa realizada. Além dos programas de atendimento direto, foi identificada a participação das ações sociais nos Fóruns de Políticas Públicas e Conselhos Paritários de direitos: pelo menos 39% das ações sociais integram algum conselho. Isso revela que a formação anual, que a ASA oferece aos agentes em políticas públicas, traz resultados efetivos à sua participação nos espaços de controle social.
ASA 50 anos de História
Do Emergencial à Promoção Humana
Percebe-se que as Ações Sociais desejam avançar nos seus trabalhos, e entendem que, como entidades de assistência social, têm um compromisso maior. De fato, a mudança de vida das pessoas atendidas é o seu maior desafio. Para isso, o Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) tem sido um importante impulsionador para o avanço dos tra-
balhos nessa perspectiva de transformação social, uma vez que 49% das entidades já acessaram o FAS para projetos nas mais diversas áreas. Os dados completos desse levantamento podem ser obtidos diretamente na Ação Social da Arquidiocese, pelo Fone: (48) 3224 8776 ou pelo e-mail: asa@arquifln.org.br
Durante a década de 70, a Ação Social Arquidiocesana deu grandes passos no fortalecimento do seu trabalho. Esse período foi momento forte de organização de grupos, de ações sociais e no serviço de caridade, resultado de sua interação com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e da efervescência da atuação leiga. Foi a época em que se destacou a “opção preferencial pelos pobres”, a partir da aprovação dos documentos de Medellín (1968) e Puebla (1979). O Projeto “Mensageiro da Ca-
ridade” iniciou no ano de 1975, com sede no local onde atualmente funciona a Cúria Metropolitana de Florianópolis. O objetivo principal do projeto era a arrecadação e a comercialização de roupas e móveis, o que se tornou um marco na história da ASA. No final dessa década, a ASA firmou convênio com a “Misereor”, entidade católica da Alemanha de cooperação internacional, podendo ampliar seus trabalhos com grupos de mães, gestantes, idosos, creches e grupos de complementação da renda familiar. Arquivo/ASA
Seminário debaterá sobre catástrofes ambientais As fortes chuvas que assolaram nosso Estado em novembro de 2008, junto com a grande freqüência de catástrofes ambientais em Santa Catarina e no Brasil, apresentam desafios para a população em geral, governo, entidades e para as Igrejas.
A Arquidiocese de Florianópolis tem voltado sua atenção para o atendimento às pessoas atingidas por esses eventos adversos da natureza, desenvolvendo ações emergenciais (alimentos, roupas etc.), reconstrução da vida (móveis, casas, equipamentos de trabalho) Arquivo/JA
No final de 2008, toda a Arquidiocese sofreu com as enchentes
e desenvolvimento comunitário com projetos sociais e ambientais. Para apresentar as experiências existentes e para qualificar cada vez mais a atuação nessas emergências, a Ação Social Arquidiocesana promoverá um seminário com o tema: “Catástrofes Ambientais e Alternativas de Desenvolvimento Sustentável e Economia Solidária”. O evento acontecerá no dia 16 de outubro (sábado) das 8:30 às 16:30 na Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Estreito Florianópolis. O seminário será aberto e gratuito para todas as pessoas interessadas. A assessoria do seminário será do Centro Universitário de Estudo e Pesquisa sobre Desastres (CEPED/UFSC) e da Cáritas Brasileira Regional de Santa Catarina. Outras informações poderão ser obtidas pelo fone: (48) 3224 8776 (com Inês) ou pelo e-mail: asa@ar q uifln.org.br asa@arq uifln.org.br.
Apresentação Cultural no Encontro Arquidiocesano de Idosos realizado em Brusque, em 1982
Arquivo/ASA
Dom Afonso (centro), com Frei Ático (esq.) e Pe. Huberto Waterkemper, prestigiam a apresentações
Jornal da Arquidiocese
GBF 11
Outubro 2010
Grupos Bíblicos forma discípulos missionários Realizado em Criciúma, II Interdiocesano reuniu tambéma as dioceses de Florianópolis e Tubarão bros participantes dos GBF e das CEBs em Criciúma, no Ginásio de Esportes do Seminário Rogacionista, no bairro Pinheirinho. Ali se reuniram as duas dioceses do Sul, Criciúma e Tubarão ubarão, e Florianópolis , somando ao todo mais de duas mil pessoas. O encontro proporcionou uma reflexão sobre a missão dos “discípulos missionários” nas três dimensões: de Pessoa, Comunidade e Sociedade. A assessoria geral foi do Pe. Nilo Buss Buss, de Tubarão, que ressaltou a importância do encontro com Jesus Cristo, a vivência em comunidade e a participação do cristão na sociedade. Estiveram presentes, no encontro, os bispos das três dioceses. O arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger destacou o bonito trabalho de evangelização realizado pelos grupos: “Através dos gru-
Foto JA
No dia 12 de setembro realizou-se o II Interdiocesano, atividade regional dos GR/F(GBF) e CEBs, que reúne as 10 dioceses de nosso Estado por proximidade, em lugares diferentes. Nesse dia tivemos a graça de sentir-nos um só rebanho, uma só Igreja, celebrando festivamente a caminhada de nossas Igrejas diocesanas. O Encontro teve como tema comum: “A missão dos discípulos missionários de Jesus Cristo à luz da Palavra de Deus”, e o lema: “Ai de mim se eu não evangelizar”! (1 Cor 9,16). O tema e o lema foram abordados pelos assessores à luz dos Documentos da Igreja: Vaticano II, Medellín, Puebla, Aparecida, e as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja em Santa Catarina. Nossa Arquidiocese esteve presente com mais de 250 mem-
No Ginásio de Esportes, lotado de participantes, a Arquidiocese de Florianópolis teve a presença de mais de 250 lideranças dos GBFs pos, vemos a evangelização acontecendo em nossas dioceses...”; o bispo de Tubarão, Dom Wilson
Jönck Jönck, enfatizou a alegria dos grupos na vida da Igreja: “A vida da Igreja se faz nas pequenas comu-
nidades e nos pequenos grupos”; Flach bispo de e Dom Jacinto Flach, Criciúma, acentuou o encontro pessoal com Jesus Cristo e a vivência com os irmãos: “Se não houver a experiência pessoal com Cristo, jamais faremos a experiência com o irmão”. O encontro finalizou com a Celebração Eucarística, presidida por D. Jacinto e concelebrada por D. Wilson, com os padres, diáconos e todo o povo das dioceses presentes. Após essa bela celebração, voltamos para nossas casas, animados, alegres, para continuar a nossa missão de evangelizar, como discípulos missionários de Jesus Cristo, em nossos grupos e comunidades, entusiastas e fiéis no anúncio da sua Palavra. Maria Glória da Silva Luz Articuladora Arquidioc. dos GBFs
A história dos GBFs na Paróquia de Paulo Lopes Caminhada dos Grupos Bíblicos já existe há 29 anos, com ótimos resultados para a comunidade vam levar a Bíblia. Mas, como nos encontros se comentava muito sobre os textos bíblicos, e sobre a importância de cada um ter a sua própria Bíblia, com o tempo as pessoas passaram a levar consigo a “Palavra”. Hoje há vários grupos em toda a paróquia, e queremos agradecer à Arquidiocese pelo material fornecido, pois ajuda muito nas reflexões dos encontros. Tam-
bém temos mensalmente, em todas as comunidades, Celebração Eucarística nas casas, a partir do próprio livreto do GBF (Grupo Bíblico em Família). Isso foi implantado pelo nosso Pároco atual, Pe. Celso Antunes Duarte Duarte, que incentiva e motiva a multiplicação dos Grupos e o fortalecimento dos que existem. Vamos relatar uma conversa do Pe. Celso com o Casal Márcia e Divulgação/JA
Motivados pelo êxito da Concentração Arquidiocesana dos GBF em Camboriú, em 29-8, publicamos uma bela história que revela traços do rosto dos nossos pequenos grupos. O “Grupo de Reflexão”, como era chamado anteriormente, iniciou na paróquia de Paulo Lopes no primeiro semestre de 1981, sendo implantado pelos então seminaristas, hoje Padres, Domingos Volnei Nandi e José Francisco da Silva. O grupo teve o apoio do pároco, Pe. Eugenio Kinceski Kinceski, que contava muito com o apoio dos seminaristas, principalmente no trabalho junto aos jovens. No início foi muito difícil, mas com perseverança o grupo foi crescendo, e com a graça de Deus foram despertados vários ministérios e iniciativas para a nossa Igreja. O material usado nos GR, na época, era feito em quadrinhos, para um mais fácil entendimento. Tudo era produzido na própria paróquia. Segundo informações de nossos paroquianos Sra. Edinete, Sr. José e sua esposa Verônica, no início as pessoas não costuma-
GBF é Igreja nas casas - Pe. Celso preside a Eucaristia na residência de um participante, reunindo os seus membros e a comunidade local
Valter, que participam dos grupos na comunidade, antes de uma das celebrações nas casas: Pe. Celso - Már alt er Márcia Valt alter er,, cia e V vocês, que participam dos GBF em nossa Paróquia, o que dizem da participação da comunidade nos grupos? Már cia - Temos acompanhaMárcia do os encontros dos GBF nas casas, e percebemos uma boa participação das pessoas e das famílias. Pe. Celso - Que efeito está Eucarís-tendo a Celebração Eucarís tica nas casas, uma vez por mês? Valter - Essas celebrações nas casas são um incentivo, e estão motivando a crescer o número das famílias que participam. Pe. Celso - Vocês acham que a participação nos GBF desperta lideranças para os serviços nas comunidades? Márcia e Valter - Sim, com a graça de Deus, as pessoas se colocam à disposição para participar da liturgia, catequese, do ministé-
rio da comunhão, da palavra, da acolhida, do consolo e da esperança, e também dão seu testemunho com a alegria de poder receber Jesus Eucarístico em suas casas. alt er Pe. Celso - Már cia e V Márcia Valt alter er,, que representam os GBF para o futuro da Igreja? Márcia e Valter - Percebemos que os GBF são muito necessários para os dias de hoje, pois motivam os jovens a participar da Igreja através do canto, da preparação da liturgia; motivam as crianças, que já participam das leituras nos grupos. Enfim, tantos outros frutos acontecem para o bem da comunidade. Precisamos que os nossos GBF cresçam sempre mais, e temos a certeza de que, com o apoio de nossa arquidiocese e de nosso pároco, Pe. Celso, iremos sempre mais transformar a nossa vida nas casas e na comunidade, pondo cada vez mais em prática o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Coordenação paroquial dos GBF
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Artigos
Outubro 2010
Jornal da Arquidiocese
Centenário A Igreja catarinense muito deve aos “Três Monsenhores” de São Ludgero: Frederico Tombrock, Francisco Xavier Giesberts e Huberto Ohters. Alemães da diocese de Münster, foram incansáveis no atendimento pastoral e no serviço à Igreja diocesana. Sua vinda foi fruto de outro grande animador missionário, Mons. FFrancisco rancisco TTopp opp opp. Huberto Ohters nasceu em 03 de julho de 1867 em Weseke, Westfália, Alemanha, e foi ordenado presbítero em Münster em 1º de março de 1893. Após trabalhar em sua diocese, por convite de Pe. Topp chegou ao Brasil em 1897, com autorização do bispo de Münster, datada de 8 de fevereiro de 1897. Em 25 de maio de 1897 foi nomeado vigário cooperador de Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis e, no dia 28 de maio vigário encarregado de São Miguel Arcanjo, Biguaçu. Praticamente, o trabalho abrangia a Ilha de SC e os municípios de Ganchos e Biguaçu. Em 13 de junho de 1898 passou a vigário cooperador de Nossa Senhora da Piedade, Tubarão, até 1902 atendendo São Ludgero. Aguardava-o uma grande missão: de 17 de fevereiro de 1902 a maio de 1919 foi pároco de São Pedro de Alcântara, a partir de 14 de fevereiro de 1903 acumulando com a missão de vigário encarregado de São Miguel Arcanjo, Biguaçu. Em carta em 18 de setembro de 1903, de São Pedro, escreve a Dom José, bispo de Curitiba: tinha visitado 7 vezes a paróquia de São Miguel, mas estava achando difícil continuar: 6 léguas a São Miguel, 11 léguas a Ganchos. Pede que encarregue de São Miguel o pároco de São José, Manfredo Leite. Atendendo ao pedido, em 16 de outubro de 1903 São Miguel foi anexada a São José.
Monsenhor Huberto Ohters Divulgação/JA
A paróquia de São Pedro era constituída por descendentes dos primeiros imigrantes alemães de Santa Catarina. Muito deles, em busca de melhores terras e de fontes de água para movimentarem engenhos e moinhos, desceram para o Alto Biguaçu e ali fundaram comunidades fervorosas: Louro, Santa Maria e Rachadel. Nessa última, Pe. Ohters assistiu ao matrimônio de meus avós paternos, João e Catarina. Foi Pe. Ohters que, com seu zelo e virtude, deu a essas comunidades uma vivência de fé e de espírito eclesial cujos fru- Monsenhor Ohters: vida intensa de tos sentem-se até nossos dias. trabalho, oração, dedicação, boas obras O preço eram as viagens a pé, a cavalo, de charrete, com sol ou Canoinhas e Porto União), para Criscom chuva, não só para as Mis- mas e outros sacramentos, podensas, mas também para os enter- do dar dispensas. Os recursos seriam destinados ao Seminário e ros e doentes. Óbolo de São Pedro. Em 14 de feNo Sul catarinense vereiro de 1925, sai a provisão de Procurador do Seminário, com o fim Igreja e vocações De maio de 1919 a 08 de de- principal de constituir o patrimônio. zembro de 1940 foi provisionado Pe. Ohters assume o trabalho com vigário cooperador de São Ludgero, entusiasmo, anima os párocos. onde teve a companhia do grande Foi a São Pedro de Alcântara, rederico TTom om om-- que tinha sofrido com o último vigáapóstolo Pe. FFrederico brock brock. Nesses 20 anos ali vividos, rio (acusado de queimar o arquivo Pe. Huberto Ohters foi o grande co- paroquial) e teve calorosa recepção, laborador, amigo e confidente de recebendo 4:056$400. Pe. Ohters Dom Joaquim. Consumiu sua vida reúne os colonos, anima-os na idéia e saúde pelo bem da Igreja. Uma do patrimônio e já os incentiva a das grandes preocupações e carên- continuarem a colaborar quando o cias da Diocese de Florianópolis era Seminário for fundado (o que acona falta de Seminário. Os padres de teceu em 1927). Alguns padres diSão Ludgero, por iniciativa do Pe. zem que não podem ajudar muito, José Sundrup, tinham fundado um pois precisam construir ou reformar em 1919. Tudo muito precário. matrizes e capelas. Em 11 de feveEm 30 de agosto de 1924, Pe. reiro de 1926, o Patrimônio arrecaOhters recebeu a missão de dado alcançara 21:390$520. Pe. Visitador Diocesano no Norte do Ohters envia relatório pormenorizaEstado (Itaiópolis, Mafra, Iracema, do, paróquia por paróquia., com as
Nas edições dos meses de junho e julho, deste ano, motivamos a respeito da importância da Comissão Paroquial para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso, enfatizando dois aspectos. O primeiro refere-se à necessidade de oração permanente pela unidade dos cristãos. Assim nos unimos à oração do próprio Jesus quando se dirigiu ao Pai, dizendo: “Rogo pelos que crerão em mim: a fim de que todos sejam um” (Jo 17,20-21). O segundo refere-se à necessidade de um empenho comum pela defesa e promoção dos Direitos Humanos. A vida digna sem exclusão deve ser tarefa prioritária das Igrejas Cristãs, juntamente com todas as Religiões. Como cidadãos conscientes, temos a responsabilidade de contribuir na elaboração e execução de programas sociais que visem garantir a inclusão de todas as pessoas ao acesso dos bens fundamentais para a existência humana. É importante, para isso, exigir dos nossos representantes políticos a fidelidade aos princípios da justiça social, unindo esforços com as organizações e movimentos populares, bem como com as pastorais sociais. O terceiro aspecto que queremos ressaltar refere-se à necessidade de cultivar a espiritualidade do diálogo, pelo estudo e
receptivas cartas e explicações dos párocos e capelães. Já criado o Seminário em Azambuja (1927), continua o trabalho. Em 1931 realizou visita, com a mesma finalidade, em Teresópolis e Alto Capivari. Há agora a necessidade de auxiliar também o Seminário Pio Brasileiro em Roma.. Em 4 de março de 1931 Pe. Ohters responde que o tempo não é favorável: as colônias vivem muita pobreza: seca, preços baixos. Dom Joaquim não se convence e escreve aos vigários para colaborarem com o Seminário Brasileiro. Deve-se ao espírito de Dom Joaquim a importância do Pio Brasileiro em Roma (fundado em 1934). Praticamente desde sua fundação a Arquidiocese sempre teve - e tem - seminaristas lá estudando.
Preocupação com o presbitério
Com o título de Monsenhor, a ele conferido em 1931, no ano seguinte recebeu do Arcebispo o encargo de visitar Pedras Grandes, após denúncias de que o Vigário tinha comprado fazenda, aberto casa de negócio e iria abrir um açougue, etc. Pe. Marangoni, o acusado, respondeu que o de Araranguá (Pe. Casale) fazia o mesmo. Avaliação do Pe. Ohters: o problema dos dois é a cobiça. No Retiro do Clero de 1934 falou-se da criação de uma Irmandade ou Associação de entre-ajuda financeira para o Clero. Dom Joaquim consultou Mons. Ohters. Esse respondeu em 5 de abril de 1934: ela existe em Münster. Cada padre deve pagar certa quan-
Ecumenismo A Importância da Comissão Paroquial para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso (3ª parte) meditação da Palavra de Deus. A Comissão Paroquial não pode prescindir, em cada um de seus encontros, da leitura e reflexão de um texto bíblico. O Decreto sobre o Ecumenismo “Unitatis Redintegratio” (A Reintegração da Unidade), do Concílio Vaticano II, indica a Sagrada Escritura como “exímio instrumento, na poderosa mão de Deus, para que se alcance a unidade que o Salvador oferece a todos os seres humanos” (UR 21). De fato, a vida de cada um de nós, quando iluminada pela Palavra de Deus, adquire o sentido de profunda dignidade. Todas as pessoas são dons de Deus e, por isso, devem ser reverenciadas com carinho. Todas também recebem dons especiais para a edificação do Corpo de Cristo. Por trás das palavras escritas na Bíblia podemos descobrir o plano de Deus para cada contexto em que vivemos. O exemplo nos vem do próprio Jesus ressuscitado: após inteirar-se da situação dos discípulos de Emaús, recorreu à Sagrada Escritura para esquentar o coração e iluminar a mente dos caminhantes, a fim de que pudessem entender os últimos
acontecimentos (cf. Lc 24,25-27). A Bíblia, portanto, é o principal meio para a compreensão da vontade de Deus em congregar todos os povos, no seu projeto de amor e salvação. É também a fonte primeira para a espiritualidade ecumênica. Por isso, as pessoas participantes da Comissão Paroquial bebem diariamente da água da Vida e também incentivam e promovem a organização dos Grupos Bíblicos em Família e a participação em Cursos Bíblicos. O “Diretório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo”, lançado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, nos incentiva ao estudo da Bíblia com estas palavras: “Tudo o que possa contribuir para que os membros das Igrejas e das Comunidades Eclesiais leiam a Palavra de Deus, e o façam se possível em conjunto (por exemplo, ‘Semanas Bíblicas’), tudo isso reforçará esse laço de unidade que já os une e os predispõe à ação unificadora de Deus, reforçando o testemunho comum da Palavra salvadora de Deus que eles oferecem ao mundo” (n. 183). E diz ainda: “Os católicos
tia. Obedecendo a Dom Joaquim, Mons. Ohters elabora um Regimento dessa Associação, a que denomina “Confraternidade”. Devido à complexidade da iniciativa, parou-se por aí. O tema voltou na década de 1960, quando foi criado, em âmbito nacional, o Instituto de Previdência do Clero-IPREC, de breve existência.
Os últimos tempos de Monsenhor
Já velho, outro compromisso: em 18 de março de 1938 é nomeado Diretor Presidente da Comissão Arquidiocesana do Óbolo de São Pedro, para percorrer, por si, ou por outros, todas as matrizes, capelas, oratórios públicos e semi-públicos da Arquidiocese, a fim de motivar a população. Não se furtou ao trabalho, já adoentado: em 1939 esteve bastante doente, mas se recuperou, embora por pouco tempo. Faleceu no dia da Imaculada, 8 de dezembro, de 1940. Monsenhor Ohters estava com 73 anos de idade, 43 deles em terra catarinense. Dele testemunhou Dom Joaquim: “Foi um exemplo de verdadeiro padre. Negativamente, viveu e morreu sem pecado, sem dinheiro e sem dívidas; positivamente, vida intensa de trabalho, em dedicação, em boas obras. Destas, o amor pelo Seminário e pelo Óbolo de São Pedro”. Seu último dia de vida, 7 de dezembro, passou-o quase todo no confessionário. À noite, sentiu febre, e muita sede. Levado ao hospital de Tubarão no dia seguinte, faleceu pelas 15.30h, após receber a Extrema-Unção, sem nenhuma palavra, nenhuma agonia. Foi sepultado em São Ludgero, imensa multidão acompanhando o corpo. Pe. José Artulino Besen pebesen.wordpress.com
podem partilhar o estudo das Escrituras com membros de outras Igrejas e Comunidades Eclesiais de numerosas formas... Seja a que nível for, para ter valor ecumênico, tal estudo deve ser baseado na fé e alimentar a fé... Serão estimulados a descobrir o significado da Palavra de Deus em relação com as situações humanas do nosso tempo, que eles partilham com os seus irmãos em Cristo. E experimentarão, na alegria, o poder unificador da Palavra de Deus” (n. 186). Como vemos, é realmente importante o papel de uma Comissão Paroquial para o Ecumenismo. Muitas vezes, pela falta de um grupo que assuma esta missão específica, perde-se a extraordinária oportunidade que Deus nos dá para criar uma espiritualidade que nos move ao diálogo e nos conserva com o coração aberto às manifestações de Deus nas diversas Igrejas Cristãs e também nas diversas Tradições Religiosas. A globalização aproxima todos os povos com suas culturas. Vivemos um tempo propício para a promoção da fraternidade universal. Celso Loraschi Professor no ITESC e Coord. Comissão Arquid. para o Ecumenismo e o Diálogo InterReligioso - CADEIR
Jornal da Arquidiocese
Missão 13
Outubro 2010
Um missionário brasileiro na Terra do Sol Nascente Conheça o novo coordenador da Pastoral Missionária na Arquidiocese, Pe. Francisco Gomes
Sou Pe. José Francisco, missionário do PIME. Depois de 14 anos trabalhando nas missões (Japão/Itália), volto ao Brasil com muita alegria, para trabalhar com Pe. Paulo e com a Equipe no Jornal Missão Jovem. Neste artigo, quero me apresentar e contar a vocês com descobri minha vocação missionária. Eu me preparava para a crisma na minha cidade, Coroatá (MA). Refletíamos, com a catequista, sobre o evangelho de São Mateus, que narra o encontro de Jesus com o jovem rico. “Mestre, o que devo fazer para possuir a vida eterna?”. E Jesus responde: “Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres, depois vem e segue-me”. Na época, eu tinha 15 anos e não entendia muito bem o que o Senhor me pedia: não era rico, não tinha nada a não ser família, a própria cultura, os amigos. Eles eram tudo o que significa riqueza para mim. Aprendi que era isso que o Senhor queria, porque a frase marcou minha vida.
Como conheci o PIME
Depois da crisma fui morar em
Belém, onde conheci o PIME. Lá, com alguns jovens da paróquia, fiz um ano de discernimento com o Pe. Ângelo Da Maren. Além de refletir sobre a palavra de Deus, também refletíamos sobre a encíclica Redemptoris Missio, de João Paulo II, que falava da missionariedade da Igreja. Dois pensamentos me despertaram. No primeiro, o papa afirmava que a Igreja, pela sua natureza, é missionária: “Ou ela é missionária, ou não está sendo fiel ao mandato de Cristo”. Eu pensava: se a Igreja é naturalmente missionária e se ela é composta por nós, que somos suas pedras vivas, como fala São Pedro, então, tais palavras valem para mim também. Elas fizeram com que eu desse o meu sim à missão e ao desejo de estudar, entrar no PIME e me transformar em missionário além-fronteiras.
Todos têm o direito de conhecer quem é Jesus
Vastas comunidades amazônicas vêem o padre só duas ou três vezes por ano. Então eu me perguntava: por que ser missionário além-fronteiras? E aí me vinha o outro pensamento da encíclica. Nela, o papa insistia que não há ser humano indigno de receber o Evangelho. Ou seja, todos têm o direito de conhecer a Boa Nova de Jesus. Se isso é válido para os europeus, para nós da América Latina, para outros povos asiáticos, por que não é válido para os japoneses? Então, tudo isso me fez dizer sim ao plano universal da missão, porque a maioria daquele povo João Paulo II falava em 65% da poDivulgação/JA
Pe Francisco participa de retiro com com jovens italianos
Divulgação/JA
Olá amigo(a) do Jornal da Arquidiocese,
Trabalhou no Japão, onde pode acompanhar o Festival da Primavera pulação mundial - nunca ouviu falar de Jesus. Eu pensava: como poderão eles conhecer a Boa Nova, se não há quem a anuncie? Então, foi amadurecendo, aos poucos, minha vocação, o desejo de ser missionário além-fronteiras.
Os anos de formação no seminário
Estudei filosofia em Belém, por três anos, com o padre Da Maren e tive a graça de tê-lo, mais tarde, como formador na teologia, na Itália. De fato, terminada a filosofia, fui enviado à Itália, onde fiz os quatro anos de teologia. Recebi o
diaconato em Saronno, na Itália, pelo cardeal Carlo Maria Martini e fui ordenado padre na minha paróquia de origem, em Coroatá. Era o dia 28 de julho de 2001. Depois, fui estudar inglês nos Estados Unidos, preparando-me para ir ao Japão. A língua inglesa é importante para o brasileiro que quer aprender o japonês. A maioria dos professores japoneses fala inglês e os livros de nível básico são bilíngües. Os outros, só em japonês. O inglês também me ajudou muito no trabalho com os filipinos, por exemplo, e com os americanos que estão no Japão.
Os filipinos são o quarto grupo mais numeroso no Japão.
Os primeiros passos de quem chega ao Japão
Os dois primeiros anos dos missionários do PIME, que chegam ao Japão, são dedicados ao estudo da língua. No primeiro ano, morei na Casa Regional e freqüentava a escola diariamente. No segundo ano, fui a uma paróquia de Tóquio para manter o primeiro contato com o povo, com o pároco japonês, para conhecer o seu trabalho, e sobretudo para praticar a língua. Como eu não conhecia bem o idioma, limitava-me a celebrar a Missa aos paroquianos e, três vezes por semana, para as irmãs de Betânia, uma congregação presente na paróquia, além de visitar doentes no hospital e lhes dar a comunhão. Depois que terminei os dois anos de estudo da língua japonesa comecei o trabalho direto com os japoneses, como padre coadjutor da Catedral da Arquidiocese de Yokohama. Na próxima oportunidade contarei a vocês um pouco mais da minha experiência missionária no Japão. Aguardem! Pe. Francisco Gomes, PIME
Congresso reúne pequenos missionários Mais de 350 crianças e adolescentes, representando seis Comarcas da Arquidiocese, estiveram no dia 19 de setembro na igreja São Francisco, no Kobrasol, em Campinas, São José, para participar do Congresso da Infância Missionária. Com o tema “Criança evangeliza criança!”, o evento foi promovido pelo Conselho Missionário Diocesano - COMIDI. O Congresso teve início com a Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Hélio da Cunha Cunha, pároco local. Em sua homilia, ele falou da importância da amizade. Na missa, foi realizado o batismo de uma criança, simbolizando a sua inserção na comunidade. À tarde, os participantes tiveram momentos de recreação, enfocando a infância e adoles-
cência missionária. Os grupos fizeram apresentações teatrais sobre passagens bíblicas. “O encontro foi muito positivo. Os grupos corresponderam ao nosso chamado. Com os anos, percebemos o ama-
durecimento do trabalho", disse Leka, coordenadora do evento. Mais informações pelo fone (48) 3222-9572 com Leka, ou pelo e-mail leka@missao jovem.com.br Foto JA
Mais de 350 crianças e jovens de seis comarcas participaram do evento
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Geral
Outubro 2010
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25 anos dedicados ao diaconato Diácono Allein e Diácono Licínio celebram jubileu de ordenação diaconal em outubro No mês de outubro, mais dois diáconos da Arquidiocese estarão comemorando os seus jubileus de ordenação. No dia 06 de outubro, a Paróquia Sagrados Corações, em Barreiros, São José, festejará os 25 anos de dedicação do Diácono Licínio Antônio de Souza à comunidade. A celebração será realizada no mesmo dia, às 20h, na Igreja Matriz, e presidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger. Já a Comunidade São José, em Barra Clara, pertencente à Paróquia de Angelina, estará em festa no dia 12 de outubro. Nesse dia, às 10h, o Diácono José Vicente Allein celebrará o seu Jubileu de Prata Diaconal. A celebração também será presidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger. Na entrevista que segue, os dois diáconos, que foram colegas na Escola Diaconal São Francisco de Assis, falam do seu despertar vocacional, das alegrias no exercício do ministério, da participação da família no diaconato e justificam porque a Arquidiocese de Florianópolis é a diocese brasileira com maior número de diáconos do Brasil.
Jornal da Arquidiocese Como foi despertada a sua vocação para o Diaconato? Diácono Licínio Antônio de Souza - Sempre trabalhei na Igreja. Em 1980 chegou o convite do Pe. Justino, através do Diácono Ademi, que me pediu para eu e a Noêmia participarmos de uma reunião no Santuário de Fátima. Quando vi que se tratava do Diaconato, fiquei um pouco surpreso, mas acabei aceitando, porque vi que estava sendo um chamado de Deus. Iniciamos a Escola em fevereiro de 1981. Estudamos 4 anos e fui ordenado no dia 06 de outubro de 1985 pelo nosso saudoso Dom Afonso Niehues. Ao lado de Dom Afonso estava o Pe. Justino, vibrando de alegria. Diácono José Vicente Allein - Recebi o convite do vigário paroquial de Angelina, Frei Raul Bunn, que era muito meu amigo. Aceitei fazer a experiência e ingressei na Escola Diaconal. Logo entusiasmei-me e gostei. Fui aprovado e ordenado no dia 12 de outubro de 1985. JA - Quais as suas maio-
Diácono Licínio e Diácono Allein: 25 anos dedicados a servir a Igreja
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O diaconato permanente é uma necessidade da Igreja, que nossos bispos perceberam, e apoiam com entusiasmo e eficácia”
res alegrias no exercício do ministério? Diác. Licínio - Primeiro, o próprio chamado em si. Segundo, o trabalho que faço, há 26 anos, com as famílias carentes de nossa Paróquia: toda terceira 2ª feira de cada mês, na minha Comunidade N. Sra. de Lourdes, são distribuídas de 35 a 40 cestas básicas acompanhando ainda um kilo de carne. Terceiro, foi chegar à frente do Papa João Paulo II, pedindo a bênção para proclamar o Santo Evangelho na missa de Beatificação de Madre Paulina: foi no dia 18 de outubro de 1991,
Retalhos do Cotidiano
em nossa capital. Diác. Allein - As alegrias são as de poder cumprir a missão com fidelidade, servindo Jesus Cristo nas pessoas dos irmãos e irmãs. JA - Como concilia o Ministério Diaconal com a vida familiar? Diác. Licínio - Antes de ser ordenado, eu já estava na Reserva da Polícia Militar, como Sub-Tenente. Vivo muito bem com minha esposa e meus cinco filhos, dos quais tive a felicidade de assistir o casamento do penúltimo e do mais moço.
Conhecimento
Amor
Antes que no seio materno eu fosse tecido, Deus me conhecia e me chamava pelo nome (cf. Jr 1,5). O Senhor me conhece quando me sento e quando me levanto, examina o meu andar e o meu deitar, tudo o que sou é familiar a Ele (cf. Sl 138 [139]). Deus me conhece; e eu, conheço a Deus?
O amor não amadurece depressa, é gradativa sua maturação.
Família 1 “A família é a pátria do coração” (G. Mazzini). Não permitamos que nos expulsem dessa pátria, pois não é possível viver como exilado todo aquele que foi chamado a viver como filho!
Futuro
Só Só querer o que Deus quer, só amar o que Deus ama. Programa de vida de muitos santos. O só que é tudo!
Família 2
Esquecimento Como Deus é bom! Se o ofendemos, pecando, e, arrependidos, pedimos perdão, pelo sacramento nos reconciliamos com Ele. Então, o Criador “volta a compadecer-se de nós, esque-
Diác. Allein - A minha missão Diaconal é exercida em três níveis: com a família, no trabalho agrícola, que é o nosso ganha-pão; em casa, como esposo e pai; e na comunidade, exercendo as funções litúrgicas para as quais sou chamado. JA - Como sua Esposa do ministério participa Diaconal? Diác. Licínio - Fui Presidente da CADIP por cinco anos e cinco meses. A Noêmia estava sempre ao meu lado, me ajudando. Agora, devido a problemas de saúde, sua participação é mais restrita, mas sempre importante. Diác. Allein - Na igreja, ela sempre esteve ao meu lado, como ministra da comunhão. Em casa, providenciando o que eu preciso exercer a diaconia. JA - Florianópolis é a Diocese brasileira o com maior número de Diáconos. Na sua opinião, a que se deve isso? Diác. Licínio - Primeiro, pelo apoio que nossos Bispos sempre deram, desde Dom Afonso, Dom Eusébio e, agora, Dom Murilo. Também o nosso Diretor da Escola Diaconal, Pe. Valter Goedert, que é um grande incentivador desse ministério. Aos Bispos e Padres, em meu nome e no de todos os diáconos de nossa Arquidiocese, os nossos agradecimentos. Diác. Allein - É uma necessidade da Igreja, que nossos bispos perceberam, e apoiaram com entusiasmo e eficácia.
Carlos Martendal
Divulgação/JA
Que belo conselho de Jesus: “A cada dia basta o seu cuidado” (Mt 6,34). Por que nos preocupamos tanto com o futuro, se ele está nas mãos de Deus? “Eis o que diz o Senhor: ‘Pretendeis pedir-me conta do futuro, ditar-me um modo de agir?’” (Is 45,11).
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ce nossas iniquidades e lança ao fundo do mar todos os nossos pecados” (cf. Mq 7,19). E lá na praia, nas areias mais firmes, ainda coloca uma placa: PROIBIDO PESCAR!
Quantas famílias se perdem porque não há mais a presença de Deus no lar, não se reza mais... E, aí, as telenovelas tomam o lugar do diálogo, a internet põe-se como sofá em que não sentam mais pessoas que se amam, mas seres humanos que fogem do convívio. Os que têm um tesouro dentro do lar, transformam-no em casa que os ladrões assaltam, roubando o que de mais precioso possuíam seus habitantes: o ros-
to alegre, o sorriso, a compreensão, o perdão, a solidariedade, o amor... Não há mais a hospitalidade que acolhe os feridos das batalhas do dia a dia, mas um hotel em que desconhecidos comem e dormem.
Fim do mundo Deus é o criador do universo e de tudo o que ele contém (cf. Gn 1). No Novo Testamento, diz-se, a respeito de Jesus, que “Ele fez bem todas as coisas” (Mc 7,37); no Antigo, sobre o Criador, que “Ele nada fez que seja defeituoso” (Eclo 42,25). O engenheiro que constrói uma casa, projetada pelo arquiteto, se a vê trincar e, depois, ruir, como poderá considerar-se bom? Deus, o que arquitetou o universo inteiro e o “construiu”, é bom. E viu que tudo que fez era bom. E, até, muito bom (cf. Gn 1). Como poderia ser bom se sua criação perecesse? “2010” passará, os séculos passarão, até o dia em que o Senhor nos quiser todos com Ele.
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Pastoral da Pessoa Idosa capacita novos agentes Formação ampliou o número de lideranças já existentes na paróquia da Trindade que atendem os idosos entes, é importante que sejam capacitados para realizarem melhor a visitação”, disse Carmen Souto Souto, coordenadora arquidiocesana da Pastoral. Criada em 2004, após a Campanha da Fraternidade 2003, que teve como tema “Fraternidade e Pessoas Idosas”, a Pastoral da Pessoa Idosa tem o objetivo de promover a dignidade e a valorização integral das pessoas com mais de 60 anos, necessitadas. No Regional Sul IV da CNBB (SC), a Pastoral está presente em seis dioceses, realizando mais de 2.600 visitas a idosos. “Na Arquidiocese, o trabalho teve início em 2005, mas agora é que está decolando”, disse Leonilda Gonçalves Gonçalves, coordenadora estadual. O trabalho está iniciando em duas paróquias: Trindade e Ingleses, em Florianópolis. Atualmente, a Pastoral conta
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Realizado na Paróquia Santíssima Trindade, em Florianópolis, no dia 25 de setembro, o curso reuniu 30 participantes, de três paróquias da Arquidiocese, e foi assessorado pela equipe de coordenação estadual, arquidiocesana e paroquial. Durante todo o dia, os participantes receberam a formação seguindo as dinâmicas do Manual do Capacitador da Pastoral da Pessoa Idosa. A formação foi realizada em dois encontros, para cumprir as seis etapas do curso. A cada etapa, os participantes construíram uma parte de uma casa, concluindo com a cobertura. O grande número de lideranças formadas na Paróquia da Trindade deve-se ao pedido do Frei Cácio R ober e t ek o v , OFMCap, o obertt o P Pe eko pároco, para que todos os ministros da Eucaristia realizassem a formação. “Como é a função deles levar a Eucaristia aos idosos e do-
Durante o encontro, os mais de 50 participantes realizaram a leitura orante da Carta a Filêmon
Participaram da formação 30 lideranças de três paróquias, que foram orientados segundo o Manual do Capacitador da Pastoral com 64 lideranças formadas e atuantes. Os interessados em conhecer o trabalho ou solicitar a formação, devem entrar em contato
com Carmem Souto, pelos fones (48) 9119-8029 ou 3207-6200, ou pelo e-mail carmensouto58 @y ahoo.com.br @yahoo.com.br ahoo.com.br.
Escola Regional de Catequese conclui nova etapa Nos dias 4 a 7 de setembro realizou-se, em Lages, a 2ª etapa da Escola Regional de Catequese. O evento contou com a participação de 13 catequistas juntamente com a equipe de coordenação. Essa escola assume uma grande importância porque tem como eixo principal a Iniciação à Vida Cristã. Assessorado pelo Pe. Jean Paul Hansen Hansen, os participantes estudaram a metodologia, isto é, os passos a serem perseguidos no
caminho da fé, através do catecumenato. É preciso antes superar alguns desafios por parte das lideranças, catequistas e comunidades. O assessor mostrou que entre esses desafios estão: superar a pressa em querer converter e assumir Jesus Cristo, de uma hora para outra; dispor-se a mudar nosso estilo de fazer catequese; conscientizar-se de que a iniciação à Vida Cristã é um caminho
assumido com perseverança; superar os interesses individuais, isto é, “um fazer de conta” para um processo verdadeiramente; comunitário; conquistar e motivar os pais para serem os acompanhantes diretos de seus filhos; assumir uma identidade cristã bem definida e convicta, fundamentada na fé em Jesus Cristo. A iniciação à Vida Cristã acontece através de um processo, de uma experiência, a saber: acolhi-
da calorosa para os participantes; anúncio da Palavra; o encontro com Jesus Cristo; a conversão permanente; inserção na comunidade; espírito missionário. Essa Escola existe desde 1993 e nela passaram muitos catequistas da nossa Arquidiocese. Para o próximo ano, 2011, estão previstas mais duas etapas. Mais informações pelo fone (48) 3224-4799, com a Irmã Marlene, ou pelo e-mail marlene@ar quifln.org.br marlene@arq uifln.org.br.
Padres refletem sobre a santidade do ministério Foto JA
Dom Angelo, bispo emérito de Uruguaiana, RS, foi o assessor do retiro para os nossos padres
Pastoral Carcerária realiza 18º Encontro Regional
Entre os dias 13 a 16 de setembro, 47 presbíteros da Arquidiocese estiveram reunidos na Casa de Retiros Vila Fátima, em Florianópolis, para participar do Retiro do Clero. O evento contou com a assessoria de Dom Frei Ângelo Domingos Salvador, OFMCap, bispo emérito da Diocese de Uruguaiana. Durante os três dias, os presbíteros refletiram sobre o tema “A santidade objetiva do ministério e a santidade subjetiva do ministro”, tema do Ano Sacerdotal que a Igreja celebrou entre junho de 2009 e junho de 2010. Segundo o assessor, o tema foi refletido em dois aspectos: a santidade objetiva do ministério, que é realizada através da ação de Deus sobre ele; e a santidade subjetiva do ministro, que vem do esforço pessoal de cada um. “Isso serve para os bispos, padres, diáconos ou leigos”, disse.
Dom Ângelo entregou aos participantes uma apostila em que trazia vários exemplos de padres que foram verdadeiros exemplos de conduta. Na mesma apostila, são explicadas as convicções fundamentais dos presbíteros: 1 - Os sacerdotes, por seu papel e missão, são importantes para a sociedade e para a Igreja; 2 - A importância do sacerdote decorre da eficácia do seu ministério; 3 - A eficácia do ministério do sacerdote decorre da santidade objetiva do próprio ministério; 4 - A santidade objetiva do ministério é condicionada à santidade objetiva do ministro; 5 - A santidade subjetiva do ministro decorre da espiritualidade da ação, em geral, e da espiritualidade do ministério em particular; 6 - A espiritualidade da ação ministerial favorece a abertura à realidade de nosso tempo.
A Pastoral Carcerária do Regional Sul IV da CNBB promoveu nos dias 17 a 19 de setembro o seu XVIII Encontro Estadual. Realizado em Chapecó, o encontro contou com a assessoria do Pe. Célio Ribeiro Ribeiro, coordenador estadual da Pastoral. Estavam presentes cerca de 50 voluntários da Pastoral representando seis das dez dioceses do Estado, mais de metade dos quais chegaram a Chapecó num micro que partiu de Florianópolis. Da Arquidiocese foram 20 participantes (Itajaí, Balneário, São Pedro, Florianópolis). Durante o encontro, Pe. Célio enfatizou que, na Pastoral Carcerária, "somos gente simples, fazendo coisas simples, mas de grande importância para o Reino de Deus". Em vez de fazer uso de uma exposição técnica, o assessor desenvolveu a leitura orante da Carta de Paulo a Filêmon, apresentando São Paulo como modelo para a ação da Pastoral Carcerária. O encontro resultou em bons frutos como: compreensão do caminho mais adequado para despertar a vocação de novos voluntários para a Pastoral a partir da leitura orante da Bíblia, do contato com familiares dos presos, e do entendimento da importância da comunhão visível na Igreja através dos conselhos e assembléias das dioceses e do regional. Foi discutido também e aprovado o regimento interno da Pastoral Carcerária em âmbito regional. Pe. Célio foi reeleito Coordenador regional por mais dois anos. Um belo momento do Encontro foi a visita à Penitenciária de Chapecó, onde conheceram a nova “Casa de Oração e Formação”, construída pela Pastoral de lá, coordenada pelo Pe. José Zanella.
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Igreja da Santa Cruz é consagrada Depois de seis meses de reforma, ampliação e remodelação, igreja é entregue à comunidade
Espaço celebrativo
Todo o projeto foi encaminhado à Comissão Arquidiocesana de Arte Sacra, que fez suas considerações, e aprovou o projeto final. Por conta das obras, nos últimos três meses as celebrações foram
Divulação/JA
Após os trabalhos de reforma, ampliação e readequação do espaço litúrgico, a Igreja Matriz da Paróquia Santa Cruz, em Barreiros, foi reaberta aos fiéis no dia 11 de setembro. A celebração, presidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo, também marcou a consagração da igreja. Durante a celebração, Dom Murilo enalteceu o trabalho realizado na nova Igreja Matriz da Paróquia. “A igreja de pedra lembra a Igreja viva que são vocês, paroquianos. Unam-se sempre mais a Cristo, pedra angular”, disse nosso Arcebispo. Com a ampliação, igreja ganhou 300 lugares novos para acolher os fiéis realizadas no salão paroquial. Com a construção do mezzanino, que abrange as laterais e o fundo da igreja, a capacidade, que era para 650 pessoas, foi ampliada 950 pessoas senta-
das. “Antes, em muitas celebrações as pessoas ficavam espremidas ou na rua. Agora poderemos melhor acolher os nossos fiéis”, disse Pe. Leandro José Rech Rech, o pároco.
Rádio Cultura é líder entre as emissoras religiosas Pesquisa apontou que 49% dos ouvintes da Arquidiocese preferem a Cultura Uma pesquisa realizada pelo Instituto MAPA confirmou a liderança absoluta da Rádio Cultura 1110 AM entre as emissoras religiosas existentes na Arquidiocese de Florianópolis, com 49% da preferência dos entrevistados. A pesquisa foi encomendada pela Coordenação Arquidiocesana de Pastoral como parte integrante do Planejamento Arquidiocesano de Pastoral. Ela foi realizada nos meses de maio e junho deste ano com 960 pessoas, maiores de 15 anos, frequentadores assíduos e não assíduos das missas dominicais, e entre pessoas que não são mais católicos.
A pergunta foi: Qual o nome da rádio religiosa que você ouve? 47% responderam Rádio Cultura, 1% Rádio Divino Oleiro e mais 1% Rádio Milícia Sat. Como a primeira e a segunda são a mesma coisa e a terceira é retransmitida pela Rádio Cultura, chegamos aos 49%. O resultado foi obtido entre os
frequentadores assíduos maiores de 15 anos. Se considerássemos os não assíduos e os não mais católicos, que também informaram ouvir a Rádio Cultura, o resultado seria ainda maior. “Para nós foi muito bom ter acesso a esses números, eles nos mostram como é grande nossa responsabilidade e aumentam muito nosso compromisso de fidelidade com o Evangelho e com nosso público, e também nos assinalam o quanto ainda precisamos avançar para cumprir nossa meta de anunciar o Evangelho a todas as criaturas”, avaliou Sedemir Melo Melo, Diretor Administrativo da Rádio Cultura.
Arquidiocese ganha novo site Exatamente no dia em que o site da Arquidiocese completou três anos de existência, ganhamos um novo site. Um novo portal, mas com o mesmo endereço www.arquifln.org.br (www.arquifln.org.br www.arquifln.org.br), entrou em funcionamento no dia primeiro de outubro. O objetivo maior é tornar-se um meio de comunicação cada vez mais atrativo para as mais de cinco mil pessoas que mensalmente o acessam. Idealizado pelo webdesign Everton Marcelino, com a colaboração do Pe. Tarcísio Vieira, o site ganhou um novo visual. Está mais limpo, amigável e intuitivo, seguindo uma organização eclesiasticamente mais correta. Ele acompanha uma tendência atual dos novos sites de paróquias e dioceses. “Através do novo site, será permitida uma maior integração com as paróquias, pastorais, movimentos, uma informação mais completa, ime-
diata e abrangente, servindo melhor como instrumento de evangelização”, disse Everton. Segundo ele, a idéia é permitir que as informações comuns e notícias sejam divulgados em todos os sites das paróquias simultanea e automaticamente, e o site/portal da Arquidiocese www.arquifln.org.br (www.arquifln.org.br www.arquifln.org.br) fará a ponte para esta integração, mantendo assim a unidade, e ao mesmo tempo evangelizando maior numero de pessoas. Dessa forma, além do site da Arquidiocese transmitir as informações para os outros sites, ele também estará recebendo as informações das paróquias. O site com o modelo anterior foi lançado dia 01/10/2007, dia de Santa Teresinha do Menino Jesus (padroeira do site) e completou 3 anos, que é o tempo máximo de vida que um site deve ter antes de receber uma reestruturação.
Paróquia realiza formação para agentes da Pastoral Familiar A Paróquia Santo Antônio, em Florianópolis, promoveu nos dias 11 e 12 de setembro o seu quinto encontro para as lideranças paroquiais da Pastoral Familiar. Realizado no Hotel Beira Mar, em Itapema, o evento contou com palestras do Frei José Clemente Muller Muller, o pároco, do casal Nest or e Vilma FFe ett er Nestor tter er, coordenadores da PF na Arquidiocese, e do professor Carlos Martendal Martendal. A formação reuniu 30 casais de quatro paróquias. Além do promotora, as paróquias de Itapema, Canasvieiras e Catedral. Frei José Clemente fez uma reflexão a partir da Bíblia na vida do casal cristão. O casal coordenador da Pastoral familiar passou informações
e orientações com a experiência de quem atua na área há 18 anos. O relacionamento conjugal foi a base da palestra do professor Carlos Martendal. Com exemplos, propostas e testemunhos, ele enalteceu a nobreza e valor do casamento, por Cristo elevado à dignidade de Sacramento. O evento foi encerrado com uma Celebração Eucarística, presidida pelo Frei José Clemente. Todos os participantes foram homenageados com um ramalhete de rosas. "Foi um momento importante para dar formação e promover o congraçamento dos agentes paroquiais da Pastoral Familiar", disse o casal Glaci e Oscar, coordenadores paroquiais da Pastoral Familiar.