Berçário Escola SAPIENS INSTITUTO DE PESQUISAS PSICOSSOCIAIS
Baseado no Método Pikler Emmi Pikler – 1940, propôs o estímulo adequado para que as crianças se desenvolvam de forma a serem ativas e autônomas. A Organização da Estrutura: o pequenas unidades o estabilidade para a criança e o adulto se conhecerem.
A Interacão As crianças são ensinadas a participarem ativamente em sua própria vestimenta, alimentação e higiene. A organização para que isso aconteça começa através dos cuidados, nas trocas de fralda, alimentação, banhos e vestimenta, sem pressa e com um aproveitamento prazeroso do tempo, com o bebê sendo um participante ativo. Os bebês em condições de segurança e liberdade, utilizarão seu tempo adquirindo conhecimento do que necessitam para que aprendam em qualquer circunstância dada a eles.
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“Por uma questão de princípio, nos abstemos de ensinar habilidades e atividades em que, sob condições apropriadas, envolverão a própria de iniciativa da criança e a sua ativida independente” (Pikler, 1940)
É imprescindível proporcionar “Enquanto aprende a contorcer o abdômen, rolar, rastejar, sentar, ficar de pé e andar, (o bebê) não apenas está aprendendo aqueles movimentos como também o seu modo de aprendizado. Ele aprende a fazer algo por si próprio, aprende a ser interessado, a tentar, a experimentar. Ele aprende a superar dificuldades. Ele passa a conhecer a alegria e a satisfação
derivadas desse sucesso, o resultado de sua paciência e persistência.” Pikler, 1940
Abordagem da cuidadora Quando a cuidadora aborda o bebê com uma atitude de respeito, dizendo a ele qual a sua intenção e da a ele a chance de responder, compreende-se que ele é competente, podendo envolve-lo em seu cuidado, deixando-o, na medida do possível, resolver seus próprios problemas.
A ajuda aos pais Reconhecer e respeitar a competencia de nossos bebês ajuda os pais, que acreditam a lidar com os filhos oferecendo um ambiente de estimulação e liberdade para explorer e se entreterem a si mesmos, com as novas descobertas.
Conhecer e entender os bebês O bebê chora … não está molhado, não está com fome, não está doente … aguarde um momento par aver como o bebê reagirá. Ele se sente confortável? Consegue encontrar uma solução?
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Movimento e Interação Liberdade de Movimento
Controle da interacão O importante é oferecer à criança o controle da interação, em vez de só estimulação. Neste caso, a cuidadora perceberá as atividades auto-regulatórias que o bebê realiza, de forma a aceitá-las. A ênfase maior é no que os bebês fazem e na parceria entre as crianças e as cuidadoras. Cada criança experienciará amor, atenção e respeito verdadeiro, sem que seja dada a elas a falsa impressão de que aqui é seu lar verdadeiro. O ambiente é fraternal e de confiança. A cuidadora cuida, protege o bebê e o deixa seguir seu próprio caminho. O aprender “por si próprio”, sem a necessidade de ajuda da cuidadora proporciona segurança, pois há estímulos a invasões no espaço da criança.
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O Movimento é a base fundamental do resultado de nossa attitude ativa. A liberdade de movimento proporciona a possibilidade dos bebês se dedicarem a si mesmas, de forma a que não tenha nehuma interferencia dos adultos em seus movimentos. Quando as crianças se movem de forma livre em sua infância o resultado é a competência em: o Equilíbrio o Coordenação o Tomada de riscos calculados o Consciência corporal o Emocionalmente confiantes o Contribuição importante para o desenvolvimento motor global e fino o Bebês mais vivos, exploradores e, em muitos sentidos, auto-suficientes
Iniciativa Os bebês aprendem a entreter e estimular a si próprios, explorando o que os seus corpos podem fazer, explorando os outros bebês ao seu redor, e também o próprio ambiente em que estão imersos. Isso é muito diferente de uma situação de cuidados em grupo em que alguém decide que um bebê irrequieto está entediado e se propõe a prover a ele um pouco de entretenimento ou estimulação, seja com brinquedo ou com algum tipo de atividade.
A interação do adulto A interação do adulto durante a brincadeira jamais terá a mesma continuidade, o que impede a característica da previsibilidade. As crianças se sentem seguras quando elas podem prever o que vai acontecer, como também, passam a antecipar o próximo movimento das cuidadoras. Os cuidados realizados deste modo particular são o que permitem que a criança desenvolva autoestima saudável.
Rotinas de cuidados Atividades com movimentos livres e iniciativa do bebê só são possíveis por conta de procedimentos adotados pelas cuidadoras, que são formadas de forma a cuidar de modo específico e efetivo. As crianças aprendem que suas necessidades serão atendidas, mesmo quando tenham que esperar enquanto o cuidador está com outra criança, pois quando for sua vez, sabem que terão atenção pessoal sem pressa.
Sistema primário de cuidados Assegura que cada criança tenha uma relação particularmente próxima com a cuidadora, embora as outras cuidadoras sejam importantes, individualmente e para o grupo. O foco das cuidadoras para a construção do vincula de segurança é no momento em que a criança tem que depender delas. Nos outros momentos as crianças são livres para a interação com materiais e entre si.
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Formação do Cuidador Como acontece? Como pode ser criado um equilíbrio para que a criança esteja livre de forma a se movimentar e em consequência alcançar o desenvolvimento de seu ritmo, interesse e coordenação? São tantos detalhes. A resposta é a Equipe que forma estes cuidadores, no caso, Pedagogos, Especialistas em Desenvolvimento Infantil e Psicólogos.
A interação do adulto o
o
Cada bebê necessita de cuidados do adulto
ininterrupta. Se houver necessidade o
de forma continua. O cuidado é pessoal e
cuidador está a disposição. Caso o
consistente, pois há continuidade e
cuidador esteja em atividade com
constância; o
outra criança, dando banho ou
O cuidador, necessariamente, deve ficar
trocando a fralda, ele assegurará a
com o mesmo grupo de crianças no
criança que estará com ela assim que
decorrer do tempo, visando a constância e
tiver concluído a atividade
vincula de apego seguro; o
desenvolvida.
De acordo com a competencia e o estágio
o
do desenvolvimento em que a criança esteja inserida, as ações dos cuidadores são planejadas, de modo que não ultrapassem a fase em que estão; o
Ao oferecer escolhas para as crianças, na tenra idade, oportuniza o desenvolvimento da autonomia.
o
A autonomia se dá através da mediação do cuidador, que orienta os passos desta criança;
o
O bebê pode brincar de forma
O toque é suave de forma a transmitir a segurança;
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A criança pode experienciar atividades de iniciativa própria, conforme seu interesse e possibilidades avaliadas pelo cuidador.
Atividades Lúdicas As atividades lúdicas têm um papel fundamental na estruturação do psiquismo da criança, é no ato de brincar que a criança utiliza elementos de fantasia e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. É através da ludicidade que ela desenvolve não só a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedade, explora habilidades e, a medida que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas. Através da ludicidade a criança vai estruturando e construindo seu mundo interior e exterior. As atividades lúdicas podem ser consideradas como meio pelo qual a criança efetua suas primeiras grandes realizações, que através do prazer, ela expressa a si própria, suas emoções e fantasias.
Shantala A Shantala é uma massagem de origem indiana própria para bebês. Foi trazida para o ocidente pelo médico francês Frederick Leboyer. O objetivo maior dessa técnica milenar é ampliar os momentos de contato com a criança e fortalecer os vínculos afetivos, trabalhando a integração, troca de afeto e despertar a confiança. Ela relaxa e acalma, aliviando as cólicas e pressões de ventre e tem como característica fazer com que o bebê tenha lembranças dos movimentos intrauterinos, quando o líquido amniótico que a envolvia enquanto feto, o massageava com pequenas contrações.
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Instituto de Pesquisas Psicossociais CRP14/00195
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