Todo papel que utilizamos e gastamos devemos pôr no ecoponto azul. Depois, o camião recolhe o lixo do ecoponto e leva-o para uma fábrica de gestão de resíduos. Lá é todo separado: o cartão vai para um lado, as revistas e jornais para outro, os pacotes do leite (que apesar de se colocarem no ecoponto amarelo, são feitos de papel) para outro e finalmente o papel de escrita para outro lado. Depois, tudo é prensado em fardos de 100kg e está pronto para ir para a fábrica de papel para ser transformado em papel novo. Cada fardo evita o abate de 10 a 15 árvores. Por isso se reciclarmos o papel evitamos que as árvores sejam abatidas.
Rita, Beatriz e Mariana, alunas do 4º ano da EB1 de Favaios
O plástico vai para o ecoponto amarelo. As latas também se colocam neste ecoponto. Não devemos colocar no ecoponto sacos plásticos cheios de objectos plásticos ou de lata porque depois, na fábrica de gestão de resíduos, terão que ser abertos. Devemos colocar peça a peça para que ao passarem na passadeira rolante os funcionários possam separar tudo: as garrafas da água, as do óleo, os pacotes do leite, as latas, os plásticos de cor, etc. Cada objecto é colocado num grande tanque que depois de cheio é prensado e fica pronto para a reciclagem. As garrafas de água servem para fazer fio de poliester que é utilizado nas fábricas de têxteis. As garrafas de cor servem par fazer mangueiras, baldes, tubos de rega, tudo o que for plástico preto. As garrafas de óleo têm de ser separadas porque têm de ser muito bem lavadas antes de serem recicladas.
Catarina, Diana e Ana e Adriana, alunas do 4º ano da EB1 de Favaios
O vidro vai para o ecoponto verde. Não se podem colocar alguns objectos de vidro no ecoponto como por exemplo lâmpadas e copos entre outros. Uma das razões é por conterem chumbo na sua constituição. O camião da recolha de resíduos vai buscar o vidro aos ecopontos verdes e na fábrica de gestão de resíduos despejam- no num tanque. O vidro como é muito perigoso não se pode separar, manualmente. Depois de estar no tanque sobe por um tapete rolante e são armazenados em grandes tanques que depois são levados para a fábrica de reciclagem de vidro. Para fazer 1000Kg de vidro são necessários 1200Kg de areia.
Artur, Tiago, Miguel e Ricardo, alunos de 3º ano da EB1 de Favaios
Nas garagens, trocamos os pneus velhos do nosso carro por uns pneus novos. O dono da garagem leva – os para a fábrica de gestão de resíduos. Quando os pneus chegam à fábrica são armazenados num tanque muito fundo. Depois, os pneus são levados em camiões para fábricas onde terão destinos diferentes. Numas fábricas desfazem – nos em bolinhas pequenas que são utilizadas no pavimento dos parques infantis, na camada que fica sob o alcatrão para fazer estradas, nas solas de sapatos, na camada sob os relvados sintéticos… Noutras fábricas, os pneus são queimados num forno aquecendo grandes caldeiras de água a qual é utilizada para recauchutar pneus e o vapor produzido é utilizado na produção de energia eléctrica. Francisco, Koen e Joaquim, alunos de 4º ano da EB1 de Favaios
Quando os carros estão estragados e já não têm conserto não devem ser abandonados. Os donos devem levá-los para uma fabrica de recolha e gestão de resíduos como a MIRAPAPEL . Os carros que são abandonados na beira da estrada ou no monte, etc. são recolhidos pela Câmara Municipal e levados também para estas fábricas. Na fábrica, começam por retirar-lhes os produtos perigosos: bateria, óleo, gasolina… Depois, retiram-lhe as peças que ainda estão boas e colocam-nas à venda. Em seguida separam todas as peças do carro: o plástico, o aço, o vidro, o pano, a borracha… Por fim, a carcaça do carro é esmagada por uma máquina. Todas as partes do carro vão em seguida para as diversas fábricas de reciclagem onde serão transformadas noutros objectos. Paulo, Luís, Vasco, Catarina, Rebeca da turma C da EB1 de Favaios.