A Lua de Joana

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Excertos e opini천es


“Vou parar de escrever. Dói-me a mão, dói-me o corpo, dói-me o pensamento. Dói-me a coragem que não tenho.”


Eu gostei da obra “A lua de Joana”, pois para além de transmitir que a droga estraga a nossa vida e a de quem amamos, é também um livro bastante interessante, não é muito o meu género de livro, pois eu não gosto lá muito de livros com um final tão triste, mas este mostra um caminho que não devemos seguir. Sara, 8ºA

É um livro em que é interessante ler a vida desta personagem, como ela se transforma ao longo dos dias e dos anos. Também é salientada a importância do diálogo entre os filhos e os pais, pois a falta de diálogo é muitas vezes a razão que leva os filhos a procurarem outros caminhos, que neste caso é a droga. Este livro mostra a realidade dos dias de hoje: o grande problema que a droga é para todos – para a família, para os amigos e para a própria pessoa que comete esse erro. Diogo Milheiro, 8ºA


“Tomei, às escondidas, quatro cafés seguidos para não dormir e acho que é o que terei de fazer durante os próximos dias, porque, se adormeço, já sei que os pesadelos vão continuar e agora não serão só contigo! ”


Eu gostei do livro porque ele dá-nos uma lição de vida. O livro ensina-nos que temos que ter cuidado com as companhias que escolhemos porque elas influenciam-nos e levam-nos para determinados caminhos, como por exemplo as drogas. A Marta e a Joana foram duas das vítimas que cometeram esse erro, o que lhes custou a vida. Sérgio Silva, 8ºA

Nós achamos a obra interessante porque fala num problema muito comum, nos dias de hoje, a toxicodependência. Com a leitura da obra começámos a pensar mais neste problema, pois pode acontecer a qualquer um. Também pensámos nas suas causas, nas suas consequências e na sua gravidade, pois ao ingerirmos estas substâncias em demasia podemos ficar dependentes das mesmas. Raquel e André, 8ºD


“Ele pediu-me tanto para eu não o deixar que fiquei ali parada, sem coragem para mexer um músculo sequer enquanto ele metia aquela porcaria. Os olhos dele estavam completamente vazios, pareciam olhos de cego. Depois, pouco a pouco, foi recuperando e sentiu-se aliviado, já nem lhe doía a cara da tareia nem nada. Fiquei espantada com aquilo. Nem queria acreditar! Então, num momento completamente louco, desvairada, passei-me da cabeça e pedi-lhe para experimentar um bocado, só para ver que efeito aquilo tinha. Ele disse que precisava da dose inteira, mas que, como era para mim fazia o sacrifício. Não me lembro do que pensei. Só sei que me senti noutro lugar. Era como se apenas o meu corpo estivesse ali e eu pudesse vê-lo de longe. Não foi tão mau como eu imaginava. Por momentos, serviu-me para aguentar aquele mau bocado ao lado do Diogo. ”


Nós achamos que este género de história é importante pois alerta-nos para os problemas, as dependências que existem na adolescência e para as consequências destes/destas, pois faz-nos reflectir sobre se será correcto fazermos determinadas acções que às vezes nos podem custar a vida. Mariana e Miguel, 8ºD

A leitura da obra “A Lua De Joana” comoveu-me um pouco, porque sabendo o que se sabe hoje, sobre as drogas, ainda assim haver tanta gente a cair nesse mundo”Negro”, é chocante. Até mesmo porque conheço uma pessoa que experimenta e é uma pessoa muito importante para mim, mas não a posso ajudar… Por isso mesmo, acho que tanto a Joana como a Marta foram muito covardes em terem seguido por esses caminhos como o da droga, caminhos de que muito dificilmente nos livramos. Acho também que devíamos estar mais atentos às pessoas que estão à nossa volta (amigos, família…)para se tiverem problemas como este ou até mesmo outros, podermos ajudá-los. Inês Gomes


“Como sabes, hoje fiz anos. São duas da manhã e estou demasiado excitada para dormir. Vou contar-te o que recebi. A minha mãe acedeu finalmente em redecorar o meu quarto – está tal qual como eu o queria! Todo branco (paredes, tapete, colcha, cortina) até me mandou fazer o baloiço dos meus sonhos: é uma meia-lua de madeira (branca, claro) que está suspensa do tecto por uma corrente, mesmo no meio do quarto. É única no Mundo! Fui eu que a imaginei. Quando quero pensar, coloco-a em posição de quarto crescente e, quando estou triste, rodo-a para quarto minguante e sento-me até que a tristeza passe.”


Nós gostámos de ler este livro porque é um livro que relata um pouco a realidade nos dias de hoje, as Drogas, os problemas na família… É um livro muito interessante, pois trata a vida de uma adolescente, da nossa idade, que ao perder a melhor amiga e a avó, começou a seguir “maus caminhos”. O livro tem uma linguagem muito acessível, é fácil de ler. Para nós a leitura deste livro foi importante, porque é um livro que nos “desperta” para a realidade, do que realmente se passa com alguns adolescentes. É uma história triste, mas muito bonita. Achámos também que é um livro diferente, num bom sentido, porque não é nem um diário, nem outro tipo de texto parecido, são cartas escritas à melhor amiga que já morreu. Catarina e Pamela, 8º D

Foi um dos melhores livros que li até hoje. O livro fez-me perceber que temos que dar mais atenção ao que realmente importa como a família e amigos. Depois de ter lido este livro vou continuar a ler os livros desta autora. Cátia, 8º B


“Então, num momento completamente louco, desvairada, passeime da cabeça e pedi-lhe para experimentar um bocado, só para ver que efeito aquilo tinha.” “… nunca imaginei que fosse tão fácil uma pessoa passar-se para o lado de lá, o lado para onde tu passaste, o lado que eu sabia que era ERRADO! Quis tanto compreender tudo aquilo que te tinha acontecido, aquilo por que tinhas passado quando te afastas-te de toda a gente que acabei por seguir um caminho muito parecido, talvez mesmo igual.”


O livro foi muito interessante, e educativo e fez-me perceber que as drogas são um mau caminho e podem levar-nos à morte como foi o caso da Marta e de Joana. A parte que eu menos gostei foi quando a avó da Joana morreu porque ela era a única pessoa que compreendia a Joana e tinha sempre tempo para a ouvir e a ajudar nos momentos em que ela mais precisava. Andreia, 8º B

Na minha opinião, o facto de a professora de português nos ter dado esta sugestão de leitura foi muito boa. Gostei da obra A Lua de Joana porque não só reflecte um assunto que é bom sabermos, mas essencialmente para não nos envolvermos nesse mundo, o mundo das drogas. Portanto, acho que temos de ter atenção às companhias e também dar atenção ao que é verdadeiramente importante na vida, a família. Neste livro, a mãe de Joana fingia que não sabia o que se estava a passar ou não deveria mesmo saber, e o pai por exemplo nem se lembrava o que dera à filha no seu aniversário, dando-lhe sempre um relógio, mas é triste porque nem mesmo as pessoas que estavam mais ligadas a Joana viam o que estava a acontecer. Este livro é uma lição de vida e penso que serviu para reflectir e não ir por esse caminho. Iona Popescu, 8º A


“Encolheu as pernas lentamente e fixou os olhos inchados naquele baloiço estranho suspenso no tecto. A lua estava em quarto crescente. Desapertou a correia do relógio e pousou-o devagar sobre a mesinha. Agora, tinha todo o tempo do mundo. Para quê?”


“Desculpa, Joana, mas é tudo uma droga. Não há saída. Só os estúpidos os ingénuos é que julgam que se pode ser feliz. Eu sei que é tudo uma treta. Tudo uma mentira. Tudo uma droga.”


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