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Projeto eskrítica Aconteceu na escola Entrevistas Clubes/Projetos Desporto Filmes Música Ferramentas Web 2.0 Bibliotecas Fotografia Jogos Nº2 A.E. Elias Garcia


sumário Editorial ......................................................................................................................... 2 Aconteceu na escola....................................................................................................... 4 Eskrítica – 1.o Ciclo ......................................................................................................... 8 Eskrítica – 2.o Ciclo ....................................................................................................... 16 Eskrítica – 3.o Ciclo ....................................................................................................... 28 Bibliotecas ................................................................................................................... 52 Clubes e Projetos .......................................................................................................... 54 Desporto ...................................................................................................................... 56 Fotografia .................................................................................................................... 57 Cinema ........................................................................................................................ 59 Música ......................................................................................................................... 61 Jogos ........................................................................................................................... 62 Ferramentas WEB 2.0 ................................................................................................... 65

Se queres participar nesta revista, envia-nos os teus artigos para: inlinhas@gmail.com Editado por: Professora Helena Afonso Santos Professor João Pedro Pereira

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Editorial A segunda edição do In.LInh@S está aí!!! Esta edição surge com o firme propósito de dar continuidade a um projeto iniciado este ano letivo, que pretende dar a conhecer o que de melhor fazemos no Agrupamento, abrindo, desta forma, as portas das nossas escolas ao mundo que nos rodeia. Um mundo que, como todos sabemos, é cada vez mais global e globalizante, reflexo das tecnologias que permitem de forma fácil e rápida, se não mesmo imediata, a partilha, a comunicação, a interação e a colaboração entre aqueles que estão perto de nós, mas também com aqueles que se encontram afastados. O In.LInh@S é um exemplo de como as tecnologias podem, por um lado, contribuir para dar a conhecer a nossa identidade e, por outro lado, ajudar a partilhar as nossas vivências e sentires. Congratulo-me com a quantidade e com a qualidade dos contributos que constituem esta segunda edição do In.LInh@S. Contributos que perpassam todos os níveis de ensino, desde o 1.º ao 3.º ciclo… Não poderia ser de outra forma. Somos um Agrupamento que pretende integrar e valorizar as contribuições de todos, na aceção de que cada um, através da sua individualidade e especificidade, pois isso é importante na construção do todo em que nos movimentamos. Congratulo-me também com a profundidade dos temas abordados, desde os direitos da criança, passando pelos direitos humanos até às questões relacionadas com a emigração, que, de forma inequívoca, refletem a capacidade de reflexão e de participação dos nossos

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alunos, enquanto cidadãos conscientes, com um papel ativo na sociedade atual. O Projeto Eskrítica, cujo coordenador é entrevistado nesta edição, é um exemplo sintomático do trabalho realizado por professores e alunos, de todos os ciclos de ensino, e ao qual subjaz o propósito de contribuir para a construção de cidadãos ativos, participativos, interessados e interventivos. Esta cidadania ativa e participativa assume-se também na mudança de paradigma, que assenta na transformação de meros consumidores de informação, enquanto leitores ou utilizadores das redes sociais, para produtores de informação e de conteúdos próprios. Esta enorme tarefa é, sem dúvida, facilitada pelas tecnologias que permitem que todos e cada um de nós dê o seu contributo, por mais pequeno que seja, para a construção de um mundo melhor e mais participado. Apesar da importância que, nos dias de hoje, as tecnologias assumem para todos nós e, em especial para os mais jovens, é com agrado que verificamos que outras áreas mais sociais, como os jogos de mesa, o desporto, a fotografia, o cinema, os livros, a música… merecem um interesse especial nos contributos dos nossos colaboradores. Para finalizar, gostaria de fazer uma referência especial à atividade do jantar e baile de finalistas, concebida e desenvolvida com muito sucesso pelos alunos finalistas de 9.º ano, que muito brevemente terminam mais uma etapa do seu percurso académico no nosso Agrupamento. Um bem-haja a todos, alunos e professores, que colaboraram e participaram nesta edição, e um agradecimento muito especial à professora Helena Santos e ao professor João Pedro Pereira, cujo investimento e dedicação tornaram possível esta aventura. Ficamos a aguardar com ansiedade o novo número do In.LInh@S e lançamos uma vez mais o repto a uma participação de todos no próximo número da revista online do Agrupamento de Escolas Elias Garcia.

Francisca Soares Vice-diretora do Agrupamento de escolas Elias Garcia Coordenadora do PTE

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Aconteceu na escola Animais marinhos

Na nossa escola, o 2.º ciclo, no âmbito da disciplina de ciências naturais, realizou uma exposição sobre os animais marinhos, utilizando materiais recicláveis.

Ana Maria Filipe, 90 B Lenira Tavares, 9.º B

Autorretrato

O 1.ºciclo realizou um trabalho interdisciplinar e cada aluno fez um autorretrato. Deu-lhes trabalho, mas valeu a pena, pois o resultado final está muito engraçado e bonito.

Ana Maria Filipe, 9.º B Lenira Tavares, 9.º B

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Mini-hortinha

O projeto Saberes e Sabores tem agora uma mini-hortinha, na qual plantaram salsa, manjericão, coentros, rabanetes e um feijoeiro.

Ana Maria Filipe, 9.º B Lenira Tavares, 9.º B

Figura e Fundo No âmbito das novas metas curriculares de educação visual, no domínio da representação, os alunos do 9.º ano foram convidados a trabalhar o conteúdo da perceção visual e da construção da imagem, identificando e registando a relação existente entre FIGURA E FUNDO. Utilizaram diversos procedimentos de registo, desde o desenho livre ao decalque, e diferentes técnicas na apresentação das ideias, desde a tinta-da-china, passando pelo guache ou caneta de feltro. A patir dos trabalhos realizados, elaboraram uma pequena exposição que decorreu em fevereiro.

Professora Clarinda Almeida

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Jantar e Baile de finalistas No dia 15 de fevereiro, realizou-se na escola o baile de finalistas, onde estiveram muitos dos alunos das trĂŞs turmas do nono ano da nossa escola. Estiveram tambĂŠm presentes professores, assistentes operacionais e a diretora da nossa escola. Para o baile foram tambĂŠm convidados alunos do 8.Âş ano. Todos vestidos a rigor, os nossos alunos brilharam e divertiram-se muito. Deixamos aqui algumas imagens.

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Eskrítica – 1.o Ciclo .

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Direitos das Crianças

Tenho direito a um nome registado, ou seja, que haja um registo do nome dos meus pais, do meu próprio nome e de onde nasci.

Tenho direito à educação. O ensino básico deve ser gratuito. Também devo ter a possibilidade de frequentar o ensino secundário.

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Quando um adulto tem qualquer laço familiar, ou responsabilidade sobre uma criança, deverá fazer o que for melhor para ela.

Tenho direito à liberdade de pensamento e de praticar a religião que quiser. Os meus pais têm o dever de me fazer compreender o que está certo e o que está errado.

Tenho o direito à privacidade. Posso ter por exemplo um diário, onde mais ninguém possa ter acesso.

Tenho o direito a ser informado sobre o que se passa no mundo, através dos media (televisão, jornais, rádio…). Os adultos devem ter a preocupação que eu compreenda tudo.

Ninguém deve exercer sobre mim qualquer espécie de maus tratos. Os adultos devem proteger-me contra abusos, violência e negligência. Mesmo se forem os meus pais, eles não têm o direito de me maltratarem.

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Se pertencer a uma minoria, tenho o direito de viver de acordo com a minha cultura, praticar a minha religiĂŁo e falar a minha lĂ­ngua.

1ÂşA

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Eskrítica – 2.o Ciclo Se eu fosse Deus.... Toda a gente sabe que a tristeza é um mau sentimento, por isso se eu fosse Deus não a inventava. “Porquê?”, perguntam vocês. O mundo seria mais feliz, haveria mais sorrisos, não existiria solidão, todos seriam amigos e os professores seriam bem-dispostos e dariam boas notas. Há muitas vantagens, mas, como não tenho tempo a perder, vou só ditar algumas: festas todos os dias, abraços e beijinhos para todos, mais amor e o melhor de tudo, ou seja, muita brincadeira! E, por fim, se existisse tristeza, o mundo seria triste, existiria solidão e todos seriam inimigos. Um mundo feliz é como uma casa aberta para todos!

Joana Gil, 6.º A Mariana Reis, 6.º A

Se eu fosse Deus Ultimamente, com a história dos testes, os alunos andam muito preocupados. Se eu fosse Deus, não inventava testes. Nós não gostamos de estudar para os testes. As vantagens que isto teria era que não morriam tantas árvores e poupava-se tempo a estudar. Mas a desvantagem que isto teria era haver menos formas de sermos avaliados.

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Eu substituía os testes por explicações da matéria do que estamos a dar na sala de aula e para sermos avaliados, em vez de testes, a professora dava uma aula e fazia perguntas, principalmente, a só um aluno. E, com isto, os alunos talvez andassem mais calmos.

Hugo Fonseca, 6.º B Ruben Sousa, 6.º B

Se eu fosse Deus. . . Não deixava ninguém morrer à fome e fazia toda a gente rica e feliz. Acabava com a crise que destrói o nosso país. Fazia mais escolas, mais infantários, mais lares, mais hospitais, mais clínicas, mais postos de bombeiros e mais coisas boas que nos ajudam a levar uma vida melhor. Fazia com que houvesse trabalho em Portugal e que as pessoas não sentissem necessidade de emigrar para o estrangeiro. Fazia com que toda a gente pudesse ter uma casa enorme e que não tivéssemos de pagar impostos, e que, quando fôssemos às compras, não gastássemos tanto dinheiro. Se eu fosse Deus, fazia estas coisas todas, mas como não sou, tento aproveitar o que tenho de bom neste mundo. Raquel Cordes, 6.º E

Se eu fosse Deus Hoje em dia as pessoas vivem preocupadas e com receio em sair de casa pois podem ser assaltadas a qualquer momento. A inveja, o egoísmo e o desejo de ser e ter o melhor leva as pessoas a tomar atitudes menos corretas.

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As pessoas veem os seus bens, coisas que levaram anos a adquirir através de muito trabalho e esforço, a serem levados e vandalizados. Preocupadas, compram um sistema de alarme para proteger os seus bens e para que a polícia vá logo em seu socorro. Se eu fosse Deus, acabava com os ladrões; assim, não havia entre as pessoas o desejo de quer ser ou ter mais e mais. Vivíamos todos felizes e amigos uns dos outros, partilhando as nossas coisas, sabendo que estavam sempre ali e que ninguém as tiraria. Seria maravilhoso viver um mundo sem violência, onde o amor e a igualdade existissem.

André Nogueira, 6.º B Gonçalo Gonçalves, 6.º B

Se eu fosse Deus… Os maus tratos dos animais em Portugal são, infelizmente, muito comuns. As pessoas deixam-nos nas ruas e morrem de frio, de fome, são atropelados e apanham doenças. Deixam-nos quando são mais velhos e habitualmente é nas férias que os costumam abandonar. São tratados como semabrigos e como lixo. Se vos tratassem assim também gostavam? Ajudem os animais, eles são vossos amigos. Não os abandonem; eles nunca vos abandonarão. Ajudem a diminuir o abandono dos animais e, assim, o mundo será muito melhor!

Andreia Leitão, 6.º D

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Se eu fosse Deus… Se eu fosse Deus, acabava com a violência, a injustiça, a pobreza e a tristeza. Às famílias que não têm casa, dava-lhes uma;, às crianças abandonadas dava-lhes um pai e uma mãe. Não haveria ricos nem pobres e criava um Pai Natal de verdade para trazer magia e alegria a todas as crianças. Acabava com as doenças. Os olhos das pessoas tornar-se-iam em sorrisos. Se eu fosse Deus, todos me adorariam! Não viveria no céu, mas sim na terra para estar sempre ao lado de todos os necessitados. As minhas mãos seriam luz para todos. A terra seria um paraíso e viveríamos todos em paz e harmonia. Se eu fosse Deus, seria um verdadeiro milagre… Andreia Severino, 6.ºE

Se eu fosse Deus... Se eu fosse Deus, o mundo era belo Belo como o sol e o mar Mar de cor azul Azul como o céu Céu onde se faz os sonhos Sonhos que o vento leva… Se eu fosse Deus, amaria todos Todos como um só Só como o ar Ar que respiramos… Se eu fosse Deus, fazia lindas pessoas Pessoas que fazem a história História que tu farias em mim… Se eu fosse Deus, daria a todos uma vida melhor Melhor que tudo! Ruben Samuel Almeida, 6.ºE

Se eu fosse Deus A poluição não pára de aumentar, tanto nas matas como nos rios, lagos e oceanos e isso é muito mau, porque faz mal à saúde do planeta inteiro. Se eu fosse Deus, acabava com a poluição, porque é por causa dela que os peixes morrem na água. Muitas árvores perdem a vida, tal como os humanos. Também pode haver alterações climáticas.

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Eu acabava com o sofrimento de árvores, animais e pessoas, e sei que ninguém gosta de viver assim. É por causa de fábricas e das pessoas que fumam ou as que atiram lixo para o chão. Era o que eu faria: acabava com a poluição.

Tiago Muchagata, 6.º D

Medo… Este sentimento “proíbe” as pessoas de fazer algo que nunca sonharam fazer. Este sentimento é o medo! O medo é uma sensação que faz com que fiquemos num estado de alerta devido ao receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado por algo ou alguém. Toda a gente tem medo, desde os mais novos até aos mais velhos. Os mais novos costumam ter medo da escuridão e dos supostos “monstros da noite”. Quando já somos mais velhos, temos receio de reprovar. Ao envelhecermos, ficamos com medo da solidão. Hoje em dia existe o bullying, e as vítimas têm receio de o contar, quer aos familiares, quer aos professores. E isto é só um exemplo de um determinado tipo de medo que, hoje em dia, afeta muitas pessoas. Também existe o típico medo das alturas ou de espaços fechados. Como reduzir esse medo? Enfrentá-lo! Por mais difícil que seja! Qual é o teu medo? Serás capaz de o enfrentar?

Tiago Linares, 6.º D

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Notícia Salvamento canino Hoje à tarde, por volta das 15 h, um cão salvou uma família de um assalto, na Sobreda. O ladrão foi à procura de um amigo que lhe estava a dever dinheiro e ameaçou-o que matava a sua família. O cão polícia, ao ver uma janela aberta, saltou e mordeu a perna do ladrão. Os polícias entraram logo de seguida e prenderam o assaltante. “Temos muito orgulho no nosso cão polícia. É graças a ele que temos realizado um belo trabalho.” – comentou o chefe da polícia com muito orgulho. Ana Martins, 6.º E

O Gifante O Gifante é um animal engraçado e invejado pelos outros animais. É muito observado pelas pessoas, pois o Gifante tem umas pernas e um pescoço muito longos que lhe permitem chegar às árvores mais altas para poder comer fruta, que é uma das coisas que ele mais gosta, para não falar dos amendoins. Ele vive na terra, mas gosta muito de água. Tem uma grande tromba que enche para se molhar, principalmente quando tem calor, e que também serve para afugentar os mosquitos. Apesar do seu tamanho enorme, o Gifante é muito ágil e gosta muito de brincar com os outros animais da sua espécie. Tem um pelo com umas cores muitos claras, em tons de amarelo e castanho, daí ser considerado muito bonito. Assim é o nosso Gifante.

Luís Correia, 6.º E

A golgaruga Golfinho + tarataruga É vista por todos a nossa Golfaruga, tanto no oceano como na terra, e é capa de todos os jornais. Queriam levá-la para um jardim zoológico, mas como é pequena escapou facilmente. Nenhum animal a consegue comer, pois tem uma carapaça muito forte e rija.

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Anda devagar por causa das suas pequenas patas, mas quando está no mar dá belos saltos e nada muito depressa. É bela a Golfaruga, mas não se cruzem com ela, pois é muito perigosa, sobretudo quando está triste!

Madalena Aguiar, 6.º E O Tartalho

Metade tartaruga / Metade coelho

O Tartalho adora nadar no mar, apesar de o fazer lentamente devido ao tamanho e ao peso da sua carapaça. Quando o Tartalho sai de dentro de água e vai passear pela terra, demora muito tempo a secar o pelo. Então, para o ajudar a secar mais depressa, põe-se a saltar. Isto é o que ele mais gosta de fazer. Assim, não só se diverte como ainda perde uns quilinhos!!!

Raquel Duarte, 6.º E

Os nossos direitos Lá por sermos pequeninos, não quer dizer que não possamos expressar ou exigir os nossos direitos de sermos livres e felizes. Pensamos que os adultos pouco pensam sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, por isso decidimos abordá-la expressando a nossa opinião.

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Considerando o Direito n.º 25, “Alimento e Abrigo para todos”, poderemos dizer que é muito importante, porque todos merecemos ter um teto que nos abrigue e comida. É pena que alguns países tenham comida em abundância e que muita seja desperdiçada, e que noutros tenham pouca comida e façam muitos sacrifícios para a ter. Agora vamos tratar do Direito n.º 19, “Liberdade de Expressão”. Pensamos que este assunto é muito importante, pois todos têm o direito à liberdade de opinião e de expressão; este direito implica a liberdade de manter as suas próprias opiniões sem magoar os outros, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio de comunicação e independentemente de fronteiras ou religiões. Agora vamos falar do Direito n.º 7 - “ Nós somos todos iguais perante a lei”. Todos somos iguais perante a lei, sem qualquer discriminação. Temos o direito a igual proteção da lei. Todos têm o direito a proteção igual contra qualquer discriminação. De seguida vamos tratar do Direito n.º 4, “ Sem escravidão”. Ninguém pode ser mantido em escravidão ou em servidão; a escravatura e o comércio de escravos, sob qualquer forma, são proibidos. Muitas pessoas passaram por isto e é necessário acabar com a escravidão para as proteger. Por último, vamos tratar do Direito n.º 30, “Ninguém nos pode tirar os nossos Direitos Humanos”. Pensamos que este assunto é muitíssimo importante, porque nada na presente Declaração pode ser interpretado de maneira a conceder a qualquer Estado, grupo ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados. Porque todos somos iguais! Todos temos os nossos direitos e ninguém os pode tirar!

Mariana Reis, 6.º A Sofia Guapo, 6.º A

Os Direitos Humanos O artigo n.º 30 faz uma espécie de resumo de todos os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao dizer que “todos os direitos, liberdades e garantias presentes na Declaração nunca poderão ser retirados por qualquer tipo de ação, preservando assim o que consideramos ser dignidade humana”. Em vários países não são respeitados muitos dos artigos da Declaração.

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Por exemplo: Com a ONU, e de acordo com o artigo n.º 4, estas publicações deixaram de existir. Antigamente, as pessoas faziam um trabalho extra sem muito tempo de descanso e eram extraordinariamente mal pagas. Hoje em dia, de acordo com o artigo n.º 24 da Declaração, horários de trabalho diário, férias, descanso semanal e ordenados estão regulamentados. Sabemos, no entanto, que existem ainda muitas pessoas a trabalhar mais horas que as que o contrato declara (horas extra), horas essas que não são pagas. Sabemos também que há países em que se explora o trabalho infantil e existem adultos que são maltratados. São exemplos disso as minas de diamantes em Angola e os trabalhos das crianças na China. Ninguém pode tirar os direitos humanos a quem quer que seja, pois toda a gente deve ser tratada com igualdade, respeito e fraternidade!

Inês Neves, 6ºA Joana Fragoso, 6ºA

O meu biopoema

Sara Sou amiga, estudiosa, simpática e divertida. Sou irmã do André e filha de Arlindo e Catherine. Gosto de brincar com o meu cão, de estudar e de correr. Gosto de comer fruta, carne e arroz. Quando estou contente oiço música, canto e sorrio. Sinto-me triste quando estou com saudades ou doente. Preciso de ter boas notas, miminhos e apoio. Eu dou carinho a amigos, à família e a animais. Tenho medo da guerra, dos ladrões e de gatos. Gostava de ir à Inglaterra, à França e à Itália. Gostava de ter mais livros e de poder ajudar os mais necessitados. Rua ….Sobreda. Sara Santos, 5.º D

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Por Água Abaixo

De: David Bowers e Sam Fell Com: Hugh Jackman (voz), Kate Winslet (voz) e Jean Reno (voz) Género: Animação/Comédia Classificação: M/6 Crítica por: Sara Rocha •••• Muito Bom

Por Água Abaixo conta-nos a história de Roddy, um rato de estimação muito mimado, que vive numa casa luxuosa no bairro chique de Kensington, em Londres. Roddy pensava que a vida não podia ser melhor, até ser literalmente despejado por água abaixo para o mundo fervilhante dos esgotos da cidade inglesa. Aí, Roddy irá encontrar rãs ninja, ratos capangas, lesmas cantoras e conheçerá Rita, a quem pede ajuda para voltar para casa. Por Água Abaixo é com certeza um dos melhores filmes de animação do ano, já que nasce da união dos estúdios Aardman, conhecidos pelo seu humor, com a excelência técnica da DreamWorks de Spielberg, responsável por filmes de sucesso como Shrek, Madagascar e a História de uma Abelha. O resultado só poderia ser uma comédia/aventura cheia de divertimento, com uma história muito bem construída e personagens maravilhosas. Na minha opinião, é um filme fantástico e a não perder. Sara Rocha, 6.º E

A disputa pelo trono O leão estava aconchegado no seu trono, feito de folhas, dos melhores ramos da floresta, de pedras e de resina (para o trono não cair). Estava ele com toda a paciência a ouvir os pedidos de todos os outros animais. - Senhor, faça mochilas a jato!- pediu, desesperada, uma tartaruga.

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- Faça casas subterrâneas, maiores!- pediu uma caracoleta que estava prestes a ter vinte ovos. -Plante chorões na «Praia dos Folares» e depressa!- disse uma borboleta, preta, laranja e vermelha. -Descansem, eu farei tudo isso!- respondeu o rei da floresta. Havia um gato que era de tal maneira malévolo que tencionava ficar com o trono do rei e todos os seus bens e valores. E para isso engendrou um plano que faria com que o leão caísse numa ravina e morresse. Mas, como era muito preguiçoso, contratou uma jibóia, um elefante e duas rãs. O plano era o seguinte: a jibóia e as rãs convidavam o leão para um lanche à beira da ravina, de seguida o elefante dava um empurrão e o leão caía; assim, o gato poderia chegar rapidamente ao poder. Os quatro animais contratados eram amigos do leão e contaram-lhe plano do gato. O leão, sabendo as intenções do gato, decidiu pôr o seu lugar no trono à disposição de quem quisesse candidatar-se. O gato pensou que seria muito trabalhoso ter de fazer a sua candidatura e propor-se às eleições. Queria uma subida ao trono mais rápida, por isso decidiu levar adiante o seu plano maléfico. Assim fez, embora não soubesse que o leão estava a par de tudo e, no momento que e era suposto o elefante dar um encontrão ao leão, este desviou-se e desmascarou o gato naquele preciso momento. Os outros animais da floresta souberam de toda a história e deram, uma vez mais, um voto de confiança ao leão, que viu assim confirmado o seu trono e o seu poder. O gato ganancioso e preguiçoso não soube aproveitar a generosidade e paciência demonstradas pelo leão no seu ato de coragem, quando pôs o trono à disposição do próprio inimigo. O gato percebeu que perdera a oportunidade de chegar onde pretendia… apenas mais devagar. Gonçalo Coelho, 5.º D A Clara e o velho Álvaro No meio da floresta havia uma casinha onde vivia uma menina chamada Clara e a sua avó Alice. Certo dia, a Clara foi brincar para a floresta e perdeu-se.A Clara, de tão aflita que estava por se ter perdido na floresta, começou a correr, a correr à procura de ajuda, até que encontrou um velho com ar de que não se lavava há dias e que não tinha roupa para vestir. - Olá! Preciso de ajuda; perdi-me. Podes ajudar-me? – disse a Clara.

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O velho ia a responder não, mas viu o aspeto da menina e pensou que tinha muito dinheiro. Então decidiu tirar proveito da situação. Carrancudo e mal disposto disse: - Só te ajudo por dois dias! E só com uma condição! - Qual é? –perguntou a Clara. -Fazes tudo o que eu te digo e não me chateias, pois detesto crianças. – resmungou o velho Álvaro. - Está bem. – concordou a Clara. Então eles foram floresta a dentro, mas nada. Chegou a hora de almoço e a Clara, esfomeada, perguntou: - O que é o almoço? - Água e pão seco! – respondeu o velho. - Só? – voltou a perguntar a Clara. - Sim! Come e cala-te; é melhor do que nada. A Clara, acabando de almoçar, lá partiu com o velho à procura da casa da avó Alice. - Doi-me os pés!- disse a Clara. - Desculpa - disse o velho - mas tens de te aguentar. O velho olhou para a menina e ficou com pena, porque apercebeu-se de que ela tinha muitas dores nos pés e que estava esfomeada. Então pegou na Clara ao colo e deu-lhe uma fatia de bolo que tinha guardado no bolso, embrulhado num bocado de papel. Passou-se um dia e nenhum sinal da casa da avó. A noite caiu e a menina de tão triste que estava nem jantou e acabou por adormecer. O velho olhou para a menina e o seu coração ficou mole, porque reparou que, apesar de tratar mal a menina, ela nunca deixou de confiar nele. No dia seguinte, o velho preparou um pequeno-almoço para ela. Este era constituído por pão com mel acompanhado por sumo de frutas que ele fora apanhar. No caminho, o velho, para divertir a Clara, brincou com ela aos detetives e a missão deles era descobrir a casa da avó. O velho, com este pequeno momento, descobriu que ter amigos é muito melhor do que só se interessar pelo dinheiro. Já ao final da tarde, enquanto se divertiam muito, encontraram a casa da avó. A menina não tinha o dinheiro que o velho Álvaro pensara que ela tinha. Mas, em vez do dinheiro, Clara deu-lhe roupas do seu falecido avô e cobertores para ele poder ter melhores condições de vida. Até que se lembrou que ela e o avô tinham construído uma casa ao lado da da sua avó e que ele poderia ficar a viver lá. O velho aceitou a proposta e desde esse dia que vivem todos juntos e alegres. Margarida, 5.º D

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Eskrítica – 3.o Ciclo «Porque é que a pele – em particular a dos dedos das mãos e dos pés – fica enrugada após prolongada imersão na água?» I Quando estamos cansados, vamos tomar banho e depois só queremos dormir. Uma coisa que a alguns incomoda é o fato da nossa pele ficar enrugada a seguir ao banho. É um acontecimento estranho. Toda gente quer saber a razão. Pode ser por a nossa pele ser demasiado sensível e, em contacto com a água quente ou fria, fique enrugada. Mas porque será que isso acontece? É uma questão interessante. Patrícia Sofia, 8.º A II Já desde pequeninos conseguimos ver que, se tivermos muito tempo na água, as pontas dos nossos dedos da mãos e dos pés ficam enrugados, pois, uma vez que as nossas impressões digitais ficam demasiado tempo na humidade, enrugam e perdem a capacidade de aderência durante um espaço de tempo. Se virmos bem, toda a gente já fez essa experiência em casa, após um longo tempo na banheira e, reparando que, ao passar pelo menos uns vinte minutos de molho, ficamos com os dedos enrugados. João Garcia, 8.º A III A nossa pele fica enrugada dentro de água porque não somos os únicos a envelhecer, a agua também envelhece. Quando nós temos mais de cinquenta anos (sem ofensa), a pele começa a ficar com rugas e a maior parte das mulheres com essa idade faz operações à cara para ficarem “bonitas”. A água não pode fazer operações para “tirar” as rugas e a única maneira de as tirar é “envelhecendo-nos “. Quando estamos dentro de agua (a brincar), ela aproveita-se, passando as suas rugas para nós, mas, quando saímos de água, as rugas deixam-nos, voltando para a dona de novo. Esta é a razão pela qual a pele fica enrugada dentro de água. João Bispo, 8.º B

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IV A nossa pele, quando está na água, fica muito enrugada porque a aquela faz uma lavagem interna aos dedos. Após isso, temos de secar muito bem os dedos. A água hidrata a pele dos dedos. A seguir, quando retiramos a nossa mão da água, esta parece que está a brilhar. A água é a melhor amiga da pele da ponta dos dedos. Dionísia, 8.º A V Todos nós ao tomarmos banho, ao lavar as mãos ou qualquer contacto que temos com a água, deparamos com o fato das nossas mãos parecerem cinquenta anos mais idosas. É algo curioso que nos passa completamente ao lado, porém, este fenómeno do corpo humano está relacionado com a necessidade que o ser humano tem de absorver água. Não nos podemos esquecer que o ser humano é constituído por 60% de água. Natacha Vidal, 8.º A VI É curioso pensar porque é que a nossa pele, especialmente a dos dedos dos pés e das mãos, enruga quando fica muito tempo dentro de água. Eu acho que os dedos entram em estado de dormência; é como se eles relaxassem com a água e deixassem de funcionar, ficando caídos para ali a descansar… é o momento de descanso. Os nossos dedos são muito frágeis e sentem muito as pequenas ondas que água faz, como se fosse um berço que balança de um lado para o outro. É como se o tempo voltasse a trás e nós tivéssemos outra vez dentro do útero das nossa mãe. Quando estamos dentro de água, o nosso corpo lembra-se dos nove meses que estivemos dentro de líquidos e fica rugoso como quando nós nascemos. Mariana Oliveira, 8.º A

VII Eu acho que a pele das mãos e dos pés ficam enrugadas após prolongada imersão na água, porque a pele é como uma esponja e absorve pequenas percentagens de água e começa a enrugar de frio. David Caetano, 8.º A

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VIII Eu penso que ficamos com a pele enrugada quando ficamos demasiado tempo debaixo de água, porque, devido à temperatura da mesma, ficamos com frio e a pele encolhe, daí ficar enrugada. E outro motivo pelo qual eu penso que fica enrugada é por a pele ter várias camadas e, quando está debaixo de água, absorve-a. Quando já não consegue absorver mais, a pele fica enrugada e, mal saímos de debaixo de água, a pele seca, a água evapora, e a pele volta novamente ao estado normal. Hugo Marques, 8.º A IX Num dia de cansaço, sabe sempre bem um bom banho. Aquele em que descansamos e parece que ficamos mais leves. Embora fiquemos sempre com a pontinha dos dedos enrugados; até costumam dizer que ficamos com dedos de velho. Quando eu era pequena, pensava que quando ficávamos muito tempo na água e ficávamos com os dedos enrugados estávamos a transformarmo-nos em peixes (pelo menos era o que os meus pais diziam, mas aposto que era para me tirar da água mais rapidamente). E eu acreditava, olhava para os meus dedos e, um tempo depois, tudo tinha desaparecido. Os meus pais conseguiam, mesmo, que eu acreditasse naquilo. Tinha medo de me transformar em peixe, por isso saía dali rapidamente. A magia dos pais… Lara Ramos, 8.º A X Porque será que há pele? Para que serve? E então porque fica enrugada, quando está muito tempo dentro de água? Eu cá acho que a pele serve para nos proteger de todos os males. Já repararam que, quando nos magoamos, a pele é que nos protege? Quando nos magoamos, a pele tem ajuda das plaquetas, que as vão ajudar a autoregenerar-se. A pele fica enrugada por uma simples razão: porque a pele tem uma gordura e quando está muito tempo na água fica sem ela. Micaela Pereira, 8.º A

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Versão Científica

«As pontas dos dedos estão cobertas por uma camada de pele dura e espessa que, quando molhada durante algum tempo, absorve a água e expande-se. No entanto, como não há espaço para esta expansão nos dedos das mãos e dos pés, a pele deforma-se.» Steven Frith Rushden, Northamptonshire, Reino Unido

«O corpo não fica todo engelhado, porque a pele tem uma camada de queratina impermeável à superfície, evitando assim tanto a perda como a absorção de água. Nas mãos e nos pés, especialmente nos dedos, esta camada de queratina sofre um permanente desgaste devido à fricção. A água consegue penetrar por osmose nestas células e fazer com que fiquem túrgidas.» Robert Harrison Leeds, West Yorkshire, Reino Unido

«Porque temos impressões digitais? Qual terá sido o fim utilitário que as fez aparecer?» I O Homem sempre se preocupou com as pequenas linhas que tínhamos nos dedos. Pouco era o interesse, mas, mesmo assim, havia a curiosidade, o ‘’querer saber’’ do que era aquilo na ponta dos dedos. Com o passar dos tempos, certo homem descobriu que, se comparasse o polegar de duas pessoas, via que essas ‘’linhas’’ eram diferentes. Mais tarde, com dez pessoas, e depois com mais vinte pessoas, fez a mesma constatação, e o resultado era sempre o mesmo. E por isso surgiu o nome ‘’impressões digitais’’, pois seria a nossa identidade, a nossa marca no planeta. Verifica-se que, ainda hoje, usamos a nossa impressão digital para ter o nosso primeiro cartão de cidadão ou a nossa primeira carta de condução. Lara Ramos, 8.º A II Todos temos algo que nos distingue uns dos outros. As impressões digitais são uma característica muito especial, porque cada um tem a sua e mais nenhuma é igual.

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Penso que, assim que nascemos, os nossos pais levam-nos a um sítio mágico onde recebemos a nossa impressão digital para a vida inteira. Não nos apercebemos disso pelo facto de sermos muito pequeninos. Nesse lugar, cada bebé tem de tirar uma fotografia que vai ser estudada e, dependendo do resultado, cada um recebe a sua impressão digital, que é colada nos nossos dedos com uma cola muito especial. As impressões digitais servem para caracterizar cada um.

Ana Luísa Oliveira, 8.º B

III Querido Google. Hoje vim fazer-te uma visitinha, pois ando com algumas curiosidades. Querido Google, por que razão temos impressões digitais e quem as descobriu? - Já percebi. É muito fácil. Nós temos impressões digitais para identificarmos cada pessoa, porque é através das impressões digitais que distinguirmos cada pessoa, já que ninguém tem uma impressão digital igual. A impressão digital é utilizada quando queremos saber quem a deixou lá, como por exemplo, quando os ladrões assaltam qualquer coisa. Assim, a polícia consegue identificá-los. Obrigado, Google, já percebi. - De nada, Word, sempre que tiveres mais curiosidades, podes sempre vir ao meu cantinho! Dionísia, 8.º A IV No dedo mindinho do nosso pé esquerdo estão sempre três bichitos de tamanho molecular que até hoje nunca foram vistos por qualquer ser humano, apenas sabendo-se que lá habitam. Vivem num plano duro, meio transparentes e dormem muito juntinhos debaixo da pele levantada. Estes três bichinhos estavam a preparar-se para combater contra o vizinho do lado, o grande e forte anelar, que por sua vez combatia contra uma gigante máquina que destrói tudo e todos, o corta-unhas. Estes três bichinhos fizeram uma grande viagem pelo deserto, por longas dunas indestrutíveis. Até que um delas perguntou: - Olha lá, qual é que foi o fim utilitário que nos fez aparecer as impressões digitais nos dois dedos?

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Responde um outro bichinho que estava a caminhar mais atrás: - Então tu não sabes que, quando estamos no escuro e mordemos os dedos, eles começam a brilhar? Isso tudo é graças ao facto de temos impressões digitais nos nosso dedos. O bichinho que perguntou ficou muito espantado por não saber tal coisa. Duvidando, ainda assim experimentou. Uma grande faixa de luz encandeou-lhe os olhos e ele caiu. Os bichinhos tiveram que voltar para trás, visto que um deles tinha cegado por olhar para tanta luz. Um dos três que estava em condições perguntou para o outro: - Olha lá, sem contar com a luz, para que outras coisas nos servem as impressões digitais? O outro que mordeu os dedos respondeu. - E tu achas que eu sei? Pensas que sou algum cientista? Olha agora!! Diogo, 8.º A V As impressões digitais, as pequenas e irregulares espirais que observamos marcadas nas pontas dos nossos dedos, são algo que, embora pareçam semelhantes entre nós, quando vistas a olho nu, não o são. São impressões que nos dão a nossa identidade, que, verificadas entre muitas outras, nos identificam como sendo nós. Como nos chamamos, qual a nossa idade e quem são os membros da nossa família, são exemplos de informações que um mero carimbo da nossa impressão digital pode conter. Esta pode ser uma em milhares de hipóteses para as termos, mas qual terá sido o fim utilitário que as fez “aparecer”? A sua função essencial é identificar, e talvez tenha sido esse o seu principal fim utilitário. Se for cometido um crime, por exemplo, o seu autor poderá ser desvendado se se encontrarem impressões digitais deste, que, depois de analisadas, nos indicam o nome do criminoso. E, quem sabe, no futuro, estas sirvam também como um bilhete de identidade mais completo. Com a evolução tecnológica constante, esse e muitos outros fins serão desenvolvidos.

Ana Catarina Leitão, 8.º B

Versão Científica «As impressões digitais ajudam-nos a agarrar e a utilizar os objetos numa grande variedade de circunstâncias. Funcionam assentes no mesmo princípio que os pneus de um carro. Enquanto as superfícies lisas tornam fácil esse gesto numa atmosfera seca, são absolutamente inúteis numa atmosfera húmida. Por isso, desenvolvemos um sistema de

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caleiras e estrias que ajudam a canalizar a humidade para longe da ponta dos dedos, deixando a sua superfície seca, o que permite agarrar muito melhor nas coisas. O padrão único não passa de um fenómeno útil que é utilizado pela polícia para identificar os indivíduos.»

James Curtis

Decisões I - Emigrar ou Não Emigrar Como se sabe, a situação em que Portugal está é muito difícil. Cada vez há mais pessoas a emigrar para ter emprego ou para facilitar a sua vida. A questão surge então: emigrar ou não emigrar? No futuro, se estiver à procura de um emprego estável que possa suportar uma vida, possivelmente terei de emigrar à procura deste. O mercado de trabalho português está uma miséria e cada vez mais as pessoas trabalham mais e recebem menos. Se emigrar posso estar mais próximo do trabalho desejado, ter uma vida melhor em relação ao dinheiro e habitação, conhecer novas culturas. Mas estarei mais longe da família e do meu país. Emigrar é uma escolha entre ambições e família. Poderei alcançar sucesso mais facilmente. Posso vir a emigrar, já que o país não mostra evidências de melhorar. Rodrigo, 8.º A II Terei de lutar pelo amor da minha vida, e também pelo o meu futuro. Não vou desistir do meu amor para toda a vida por um “trabalho” que posso já não ter amanhã. No futuro irei ser feliz ao lado de quem amo e por quem lutei para estar ao seu lado. Essa pessoa pode não ser a certa, poderei apaixonar-me por alguém que não tenha futuro a meu lado. Nada é para sempre, mas o amor verdadeiro dura. Pode não durar para sempre, mas dura muito tempo. O amor verdadeiro é maravilhoso. Quando encontramos aquela pessoa é a maior felicidade das pessoas. Eu terei de enfrentar muitos obstáculos para encontrar o meu amor. Mas, quando o encontrar, eu vou dizer para mim mesmo: “Ainda bem que não desisti”.

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Vou tomar essa decisão quando for mais velha. O que poderá dificultar esta decisão é o facto de logo ao principio não encontrar a pessoa certa, vou sofrer, mas no fim vou ser feliz. Espero que, com esta decisão, no futuro, possa estar ao lado de quem amo. E ser feliz. Patrícia Sofia, 8.º A

III Uma decisão importante que vou ter de tomar no futuro é se vou prosseguir com os estudos, ou se abandono a escola a escola e vou trabalhar. Penso que estudar seria a melhor opção, pois sem estudos é difícil conseguir arranjar o trabalho que se gosta, e que dê dinheiro suficiente para termos uma vida mais ou menos organizada. Mas, por outro lado, também é complicado pagar a faculdade e tudo mais sem ter dinheiro. O que também poderia facilitar esta escolha era conseguir conciliar um emprego com os estudos. Assim teria dinheiro para isso e talvez também sobrasse uma certa quantia para mim. Eu espero pelo menos conseguir acabar o 12º ano, e aí sim, vem essa decisão que pode mudar a minha vida. Hugo Marques, 8º A

IV - A Tal Decisão No futuro vou ter de tomar muitas decisões, mas uma que vai influenciar muito o meu futuro é escolher a profissão que vou seguir. Eu ainda não descobri uma qualidade em mim que me desperte para alguma área. Às vezes olho para os outros e já quase todos sabem o seu caminho. Uns desenham muito bem e vão para artes, outros adoram salvar vidas e vão para medicina, e outros que estão prestes a realizar os seus sonhos. Sonhos que eu ainda não sei bem como são. Outras vezes olho para mim mesma e tento descobrir aquela qualidade que está quase a sair cá para fora, mas não consigo. Eu adoro falar e tenho sempre alguma coisa a dizer e, já que neste momento isso não me tem servido para lá grande coisa, muito pelo contrário, vou tentar que no futuro isso seja uma coisa boa. Como tal, gostava de ser locutora de rádio, mas não sei, era preciso ser mesmo muito boa, pois nesta área é difícil arranjar um bom emprego. Ainda não sei o que vou seguir, mas sei que um dia vou saber e, até lá, vou acreditando em mim, e tentado ser melhor.

Mariana Oliveira, 8.º A

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Ladino Ladino cresceu, tornou-se um grande voador e fez com que todo ficassem impressionados com as suas acrobacias, já que ele era medroso. O pequeno Ladino, que já não era tão pequeno, tornou-se um campeão nacional e ganhou campeonatos de acrobacias. Este, mais tarde, tornou-se campeão mundial. Orgulhou os seus pais e também os seus irmãos, que teriam morrido a tentar voar. Passou a ter um clube de fãs. Ele casou e teve filhos. Estes sabiam voar tão bem com o seu pai, que escreveu um livro sobre como tinha ocorrido a transformação de ave medrosa para um pássaro tão forte e conhecido. Micaela Pereira, 8.º A

Um dia, o Ladino deparou-se com um bando de andorinhas que migrava para África. Ao ver tais aves tão formosas achou que devia segui-las antes que se fossem embora. Já longe do seu ninho, ele começou a pensar: - E se eu não os conseguir acompanhar? Será que eles vão mesmo para um sítio adequado param mim? E foi aí que o Ladino se apercebeu que, se calhar, uma vida a sós era melhor para ele e decidiu voltar. Ladino deu uma volta, mas não viu mais nada senão prados e vacas a pastar. Estava perdido e ia ter de voltar para o bando para poder sobreviver, mas, de tanto pensar, perdeu tempo e o bando também já tinha desaparecido. Coitado do Ladino, perdido e a sós. Rodrigo, 8.º A

Depois de tanta coragem, Ladino conseguiu finalmente ultrapassar o seu grande medo. Ladino sentia-se realizado. Quando voava, sentia uma enorme liberdade, sentia-se confiante. Os pais de Ladino sentiam-se muito orgulhosos daquele filho que conseguiu voar, aquele matulão, homem feito; finalmente já tinha saído do seu ninho e não tinha dado o lampo, como aos seus irmãos. Ladino mostrou a todos que conseguia superar as suas dificuldades, mostrou que valeu a pena todos os conselhos e encorajamentos que a mãe lhe dera.

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Com isto, Ladino descobriu um novo mundo, novas dificuldades, mas sempre os seus pais ao seu lado. Ladino foi a prova viva que vale mais tarde que nunca e que qualquer dia teria de enfrentar o seu medo; por isso, mais vale hoje, que amanhã. Lara Ramos, 8.º A

Agora, já está velho, a idade já lhe pesa! Mas, mesmo assim, ainda tem a coragem de andar por aí a voar e a dar piruetas com os seus seis netos. Um deles foi bem difícil de pôr a voar, tal e qual o avô. Mas não foi tão fácil assim, foi só mesmo por obrigação e mesmo assim estava a ver que não ia lá. Foi num bonito dia, ainda estavam a despertar os pardais mais madrugadores e, como de costume, eram estes que acordavam o resto da malta. Mas este dia não foi bem igual aos outros, pois, no meio da preguiça de acordar para um novo dia, começou a ouvir-se um dos barulhos mais temidos pelos os pássaros, o barulho da serra do lenhador. Todas as aves tiveram de abandonar os seus ninhos rapidamente, caso o lenhador decide-se cortar a árvore onde estavam a habitar. O grande problema foi Monguai, o tal pardalito que nunca tinha voado, porque tinha medo. Ele recusava-se a sair de lá e só o avô o conseguiu tirar dali, contando a sua história, referindo o quanto medo tivera de voar. Contudo, também lhe contou a espetacular sensação que era voar e como o tinha conseguido na perfeição. Monguai lá percebeu que não podia continuar ali. Então, esticou-se muito esticadinho, fechou os olhos e lançou-se. Correu tudo na perfeição e Monguai teve imensa pena de não ter experimentado mais cedo. Agora já todos voam com acrobacias no meio e talvez Monguai tenha de convencer os seus netos a voar, contando a história do avô e a sua própria história. Mariana Oliveira, 8.º A

Robinson Quando Robinson chegou a terra, viu o sol depois das nuvens da tempestade. Encontrou-se numa praia juncada de peixes mortos, conchas quebradas e algas negras. Havia uma falésia rochosa que entrava pelo mar dentro. Robinson olhou à sua volta e sentia-se só. Embora estivesse livre, sentia-se fechado, como se estivesse entre quatro paredes. Era uma terra completamente desconhecida. Robinson estava com medo e com fome, não deixava de pensar como poderia sair dali. Como ? Perguntava a si próprio . Alguém o iria ali buscar? Quanto tempo ia ficar ali, sem ninguém… Precisava de comer. Encontrou um animal, reparou que ele não se afastava, mas olhava com muita curiosidade. Esperou que ele se acalmasse e matou-o.

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Robinson estava desesperado, o seu rosto refletia tristeza, o seu andar era completamente arrastado, não tinha qualquer vontade de viver, qualquer alegria de estar ali. Não lhe restava mais nada a fazer, só dormir e esperar pelo novo amanhã, aquele onde podia ser salvo, ou um amanhã em que vai continuar à espera. Lara Ramos, 8.º A

Novas experiências Até hoje já muitas experiências foram feitas, como a viagem ao espaço, e muitas outras estarão para vir: um medicamento que, quando se toma, fica-se outra vez novo, nunca permitindo assim a morte de alguém ou de algum ser vivo; ou então um carro que levante voo quando está muito trânsito na estrada, por exemplo. Em relação ao espaço e à sua conquista, acho que encontraremos um planeta como o nosso, onde deve viver uma espécie de pessoas verdes às bolinhas amarelas com o máximo de cinquenta centímetros. Tendo em conta os avanços tecnológicos, conseguiremos entrar na televisão, no canal que mostre esse planeta e poderemos lá ir ter com um clic! Acho que também vamos arranjar soluções para muitos dos nossos problemas, coisas mais úteis, como uma árvore que, em vez de dar maças, dê dinheiro, já que neste tempo de crise bem que precisávamos! Mas acho que ainda vamos ter de esperar alguns anos ou décadas para podermos ter estas grandes e maravilhosas experiências.

Mariana Oliveira, 8ºA O Monstro Era uma vez, uma pequena aldeia de camponeses e onde vivia, lá no cimo da gruta da grande montanha, um monstro horrivelmente feio, com barba da cabeça aos pés, cheio de cicatrizes e três olhos. Eu nunca o tinha visto, mas, nesse dia, à noite, os meus pais tinham-me pedido para ir apanhar fruta para o pequenoalmoço e, quando ouvi um barulho vindo da grande montanha, eu, muito curioso, fui

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devagarinho e escondi-me ao pé dos arbustos e vi uma coisa enorme e feia. Fiquei apavorado e sem reação, só que, ao levantar-me, parti um ramo e o monstro viu-me. Estupefacto, e ao mesmo tempo irritado, começou a correr atrás de mim. Eu fugi, mas tropecei e ele comeu-me. Fábio Louro, 8.º B O Monstro Estávamos no Inverno gelado, provavelmente o mais frio que já tinha passado; as árvores batiam com força na janela devido ao vento, a chuva caía a potes sobre os telhados da casa da minha avó Lucinda. Como eu gostava dela! Sempre alegre por nos ter reunidos lá em casa. Estávamos todos sentados à mesa, quando se ouviu um barulho; um barulho estranho e arrepiante. Olhámos todos uns para uns outros, mas ninguém se ofereceu para ir ver, nem mesmo o tio António, que é o mais aventureiro da família. Eu já sabia que a minha mãe não me deixaria ir, por isso improvisei e disse: − Mãe, vou lavar as mãos. E ela nem abriu a boca, apenas acenou a cabeça e continuou a comer. Quando estava a sair, dei de caras com o meu primo mais velho, o Daniel. − Onde pensas que vais? - perguntou-me ele com ar autoritário. − Vou ver o que era aquele barulho. - respondi. − Não devias ir sozinho! − Então vem comigo. - disse-lhe como se o quisesse evitar. E lá fomos nós à procura, como se fossemos detetives experientes. Joana Gonçalves, 8.º B

O que é o Amor? Amor… o que é? Amor…qual o seu significado? Amor…é obrigatório a pessoas terem-no? Sinceramente, acho que o Amor é um sentimento que provoca felicidade, tristeza, dor, depressão, desconcentração… Quando uma pessoa está apaixonada, mesmo muito, só pensa nessa pessoa por quem se tem essa paixão.

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Quando andamos a estudar, aqueles amores que se têm na juventude são muito maus para as avaliações, coração, mas, por outro lado, muito educativos, porque nós pensamos que aquela pessoa é a nossa cara-metade, mas, no fim de tudo, não é. Então, aqueles amores (paixonetas) fazem-nos ver que aquilo foi um desperdício de tempo, que estivemos cegos, que não valeu a pena fazer aquilo que fizemos por aquela pessoa. Sentimo-nos idiotas. No entanto, nunca ninguém pensa, depois daquilo ter terminado, que foram bons momentos, e que, no fundo, amaram ter amado aquela pessoa. E, então… afinal, o que é o amor? Não existe definição para essa palavra! Pelo menos oficialmente. E quais os elementos químicos que poderão explicar o amor? Bem, eu tenho a certeza que não são elementos químicos que podem explicar o amor, mas sim três coisas muito simples… Olhos, mente, coração. Os olhos transmitem uma imagem, que vai diretamente enviar para a nossa mente, e, se esta aprovar, passa para o coração. E é assim que surge o amor à primeira vista. Depois há também aquele amor que vai lentamente aparecendo por alguém que já se conhece há muito tempo. Ângela , 8.º B [Texto com supressões]

O Amor

O amor é uma chama muito quente que existe entre as pessoas e que arde sem se ver. O amor mais forte é o da família, porque existem grandes laços invisíveis entre cada elemento. As pessoas contêm amor dentro de si mesmas e necessitam de o partilhar com alguém. Acabam por apaixonar-se pela pessoa com quem se sentem mais à vontade para partilhar a sua paixão. Os gestos que demostram uma partilha de amor são: através de abraços, beijos, mãos dadas, brincadeiras, entreajuda, palavras carinhosas… O símbolo químico que representa o amor é: P4OC2 (cada molécula é constituída por quatro átomos de paixão, um átomo de oxigénio e dois átomos de carinho). Sempre que alguém está com a pessoa que ama, as moléculas começam a ficar agitadas devido à pressão e ao calor. É um fenómeno que os cientistas não são capazes de explicar, porém, são capazes de sentir. Ana Luísa Oliveira, 8.º B

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A Metamorfose

Uma manhã acordei e … Subitamente, um raio de sol bateu na minha janela. Abri os olhos com preguiça e senti o olfato, a visão e o tato mais apurados, era como se algo em mim tivesse mudado. Levantei-me e estranhamente não conseguia pôr-me de pé! Os meus quatro membros, braços e pernas estavam agarrados ao chão. Caminhava sentindo o chão frio, de forma ágil e procurando à minha volta um sinal de alerta. Os meus bigodes e as minhas orelhas sentiam a aproximação de algo, ou alguém. Bigodes? Só podia estar a sonhar! O meu corpo saltou do chão como um felino, para cima da minha cómoda. Andei por ali em cima e apercebi-me de que o quarto tinha ficado maior. A minha perspetiva sobre a cómoda era ideal para caçar aquele rato … mas os meus olhos bateram no espelho e não queria acreditar na minha aparência. Eu era um gato?

Leonor Martins, 7.º F

O Farrapo

Era uma vez, no Alentejo, nos Aivados, um cão chamado Farrapo, que era da minha vizinha. Eu, a minha mãe e a minha avó, tínhamos ido para a nossa casa de férias, a “casa nova”, pois na altura ainda havia a “casa velha”, que depois foi vendida. Esta história passou-se em 2010, provavelmente numas férias de verão. Estava lá fora toda a gente – os vizinhos, a família, os amigos, e o circo! Sim, era uma noite, em que a minha mãe e a minha avó estavam a transportar coisas da “casa velha” para a “casa nova”. Tinha chegado o circo e eu estava cá fora com o Farrapo, quando ele se exaltou e ladrou. Pousei-lhe a mão por cima do dorso e disse: – Então, ouviste alguma coisa? – Logo de seguida chegou o circo e eu fui avisar a minha mãe e a minha avó. Passados uns minutos, começou a juntar-se muita gente em volta do circo, como é natural numa aldeia, mas a minha mãe tinha outros planos. Depois de muito pedir, com a ajuda da minha avó, fomos ao circo. Eu não podia estar mais feliz! No circo havia de tudo: palhaços, animais, pessoas a fazer coisas fantásticas. O Farrapo ficou em casa. Pobrezinho! Houve uma parte do espetáculo em que precisavam de voluntários para pegar em cobras, e eu e a minha avó fomos logo, fugindo da minha mãe… Foi muito giro, tirámos uma fotografia e tudo! Escolhi a cobra de água para pegar, e correu bem. Dias depois fomos embora, pois a minha avó já tinha feito todo o trabalho e a minha mãe já tinha limpo a casa.

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Passadas algumas semanas, a minha avó contou-me que o Farrapo tinha morrido, tinha sido envenenado. Coitado! Nem imaginam quanto eu chorei! Mas tive de aceitar… Leonor Martins, 7.º F Textos de Textos

I D.Quixote e Sancho Pança passeavam pelos prados espanhóis quando se depararam com um rebanho de ovelhas. - Alto, fiel corcel! – Exclamou D.Quixote. – Estamos frente a frente com um exército peludo. Lendas dizem que, debaixo de tanto pelo, esconde-se a maldade. - Não passa de um rebanho de ovelha, caro senhor…- Chamava à razão D.Quixote, Sancho Pança. D.Quixote tirou sua espada reluzente. - Podes dar-me desprezo agora; agradeces-me depois. D.Quixote cavalgou contra as ovelhas. - D.Quixote! As ovelhas são inocentes, não as mate! – Gritou Sancho Pança. Mas D.Quixote não ouviu, por isso, Sancho atirou uma pedra que o fez cair do cavalo. Sancho Pança aproximou-se e disse: - Parece que desta vez o inimigo sou eu. -Vamos lá, D.Quixote; aquilo não é um exército. Mas o que ambos não sabiam era que, por detrás daquela montanha, passava o exército francês. Rodrigo, 8.º A II Tal seja a sorte de D. Quixote e azar de Sancho Pança encontrar tais inimigos num pequeno deserto mesmo à noite: - Repara-me nisto! Parece um sonho meu! - Senhor, não diga que é um sonho, pois para mim é um grande pesadelo. - Mas tu não queres ser alguém nesta vida. - Prefiro ser cobarde do que um herói morto.

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- Deixa-te disso e protege-me as costas. Ao atacarem os pobres “inimigos”, D. Quixote reparou no erro, mas era tarde de mais. D. Quixote viu que o seu cavalo fora contra dois catos. - Está a ver senhor! Eu avisei-o que esse seu sonho se poderia tornar num pesadelo, assim, rapidamente. -Está bem, está bem! Agora ajuda o meu cavalo! Ao fim disto tudo, D. Quixote aprendeu que devia “estudar” melhor o inimigo. João Garcia, 8.º A III A caminho do Porto Lapice, D.Quixote e o seu escudeiro, Sancho Pança, deparam-se com uma obscura noite onde estes param para descansar num campo deserto. Pela manhã, ao acordar, D.Quixote reparou que estavam rodeados de milhares e milhares soldados camuflados de branco. D.Quixote acordou rapidamente o seu escudeiro e sussurrou-lhe ao ouvido: -Sancho , fica calado e não te mexas; nós estamos rodeados de milhões de soldados . Sancho manteve-se calado e quieto até que ouviu uma ovelha e questionou D. Quixote: - Nós estamos rodeados de quê ao certo ? D. Quixote respondeu: - De soldados , pexote, de soldados! Sancho ouviu novamente uma ovelha, levantou-se e disse para o seu amigo: -Com que então milhões de soldados... Eu só vejo seis ovelhas a pastar. D.Quixote, sanhudo, disse para o seu escudeiro: -És mesmo burro! Descobriram-nos! Agora estamos condenados !! Sancho disse para ele mesmo, baixinho: - Eu é que estou condenado por estar consigo… D.Quixote pegou na sua leal espada, levantou-se de uma só vez e saltou para o seu cavalo, fazendo-o correr enquanto movimentava a sua durindana mortiferamente… apenas atacando a atmosfera… enquanto o seu amo e as ovelhas olhavam para ele calmamente. Os animais continuavam a comer a sua erva e Sancho Pança, mais atrás, corria em direção a D.Quixote, gritando: - Acalme-se, meu amigo!! ACALME-SE!!! D.Quixote, destemido, grita: - Nunca!! Eu não vou morrer! Até que o cavalo passou a correr mais lentamente, cansado e faminto e começou a comer erva. Sancho, finalmente, chegou ao pé de ambos, o cavalo e D. Quixote, e explicou ao seu amigo que o grande exército não passava de apenas seis ovelhas. D.Quixote caiu do cavalo e adormeceu de cansaço. Diogo Moreira, 8.ºA

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Volta ao Mundo em 80 Dias

I Para ir de Londres até ao Suez, pelo monte Cenis e Brindis, serão necessários 7 dias, utilizando o caminho de ferro e um Paquete. De Suez a Bombaim, serão precisos 13 dias para uma viagem de Paquete. Depois, de Bombaim a Caloutá, 3 dias terão de ser gastos na viagem em caminho de ferro. De seguida, de Calcutá a Hong-Kong, com a duração de 13 dias, a viagem será feita por Paquete. Logo a seguir, de Hong-Kong para Yokoama, gastaríamos 6 dias de Paquete. Após isto, de Yokoama a São Francisco, utilizaríamos um Paquete, por 22 dias. Para chegarmos a Nova Iorque, partindo de São Francisco, viajaríamos pelo caminho de ferro durante 7 dias. Finalmente, de Nova Iorque para Londres, por Paquete e caminho de ferro, levaríamos 9 dias. Ao todo, utilizaríamos 80 dias. Andrea, 8.º A

II Tinha partido de Londres a caminho do Suez gastando sete dias e feito o percurso de paquete e caminho de ferro. De seguida, Phileas Fogg partiu para Bombaim, demorando treze dias deviagem. Para tal, este usou um paquete. Depois de chegar a Bombain, partiu logo para Calcutá. A viagem durou três dias, utilizando o caminho de ferro. Pouco depois, partiu para Hong-Kong, por paquete, e gastou treze dias. Após isto, partiu de paquete para Yokoama e levou seis dias. De seguida, partiu para São Francisco. A viagem, feita num paquete, durou vinte e dois dias. De São Francisco a Nova Iorque, por caminho de ferro, gastou sete dias. Várias semanas depois de ter partido, utilizando um paquete durante nove dias, Phileas Fogg regressou finalmente a Londres. Micaela, 8.º A

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Texto Expositivo

I Enquanto na «Proposição» podemos observar o amor à pátria, no «Consílio dos Deuses» énos apresentado o amor entre dois seres - Vénus e Marte. No que concerne aos planos, posso dizer que o «Consílio dos Deuses» pertence ao plano mitológico, o que já constava nas três primeiras estrofes de Os Lusíadas. Em relação ao tema do destino, é-nos dito que este já estava traçado, tal como Júpiter refere e, na «Proposição», parece-nos que o poeta fala dele quando pede «engenho e arte» para cantar os feitos dos lusitanos. Por fim, na reunião dos deuses, o grande objetivo é saber o que fazer com os portugueses e na «Proposição» é cantar os feitos gloriosos dos mesmos. 9.º B, Texto Coletivo II

Em ambos os textos, na «Proposição» e no «Consílio dos Deuses» encontramos algumas semelhanças e diferenças. Na «Proposição», o poeta demonstra o amor pela pátria, cantando o “ilustre peito lusitano”, enquanto que no «Consílio dos Deuses» refere o amor que Marte tem por Vénus. Em relação ao destino, no «Consílio dos Deuses«, Júpiter afirma que está determinado que os portugueses chegarão à Índia. Já na “Proposição”, julgamos que o destino poderá ajudar o poeta se tiver «engenho e arte». Nas três primeiras estâncias de Os Lusíadas, o poeta fala de um dos seus objetivos, que era cantar os feitos dos portugueses; no «Consílio dos Deuses«, o objetivo era ajudar os portugueses a chegar à Índia. Na “Proposição” é-nos revelado o plano mitológico, que é concretizado no “Consílio dos Deuses”. 9.º A, Texto Coletivo

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Entrevistas Nesta edição decidimos entrevistar a professora Catarina Bernardo que é a diretora da nossa escola e o professor João Pedro Pereira que é o professor responsável pelo projeto Eskrítica.

Entrevista à professora Catarina Bernardo, diretora do Agrupamento de Escolas Elias Garcia

Porque escolheu candidatar-se para ser a Diretora da Escola Elias Garcia? Resolvi candidatar-me a diretora do Agrupamento de Escolas Elias Garcia por várias razões: Em primeiro lugar, como já tinha estado, em tempos, na direção de uma escola, e como gostei muito dessa experiência, isso permitiu-me supor que seria capaz de enfrentar esse desafio; Em segundo lugar julguei que, com a experiência adquirida e o facto de já ter exercido funções como docente em todos os níveis de ensino, eu poderia contribuir de uma forma mais eficaz para a melhoria da vida da escola, uma vez que reconhecia alguma diferença entre os vários ciclos de ensino. Em terceiro lugar, pelo facto de eu ter alguma dificuldade em lidar com rotinas, sentindo nessa altura necessidade de enfrentar novos reptos; sou uma pessoa de desafios. Há quanto tempo é diretora desta escola? Há cerca de 4 anos.

O que mais gosta nesta escola? É uma escola muito bonita, com bons professores, funcionários zelosos e, claro está, também com alunos bonitos, no sentido de apresentarem comportamentos próprios das suas idades. Converso convosco e vejo que, embora às vezes me zangue um bocadinho, vocês são, na grande maioria, crianças e jovens alegres com vontade de fazer o vosso melhor!

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Se não fosse a diretora o que gostaria de ser e porquê? Sou professora, antes de tudo. Nunca exerci outra profissão e por isso não me vejo noutra área que não seja a do ensino. E gosto muito de ser professora. Investe muito nesta escola? Invisto. Conforme investia, também, quando era professora. Acho que devemos dar o o nosso melhor quando fazemos alguma coisa, mesmo que seja uma tarefa muito simples. Só assim poderemos sentir satisfação no trabalho que fazemos.

Quais são seus objetivos a curto prazo? Tentar responder às solicitações do dia a dia, contribuindo para o bem-estar da comunidade. Isso passa pela criação de condições e recursos para o bom funcionamento das atividades, pela promoção de um bom clima de escola onde todos se possam sentir o melhor possível.

E a longo prazo? Contribuir para que o Agrupamento de Escolas Elias Garcia seja um Agrupamento de referência com escolas de qualidade. Para isso devem ser introduzidas, progressivamente, pequenas medidas que levem a uma cultura de exigência e rigor tão necessárias para que o Agrupamento atinga um bom nível de qualidade.

Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje? Quando, por necessidade de serviço, somos obrigados a dispensar pessoas, como, por exemplo, professores. É uma tarefa árdua quando a escolha é difícil e somos obrigados a fazê-la.

A professora é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? É como consigo trabalhar melhor: sob pressão.

Quais são as suas maiores qualidades? Ui, esta pergunta é difícil! Tenho dificuldade em apontar qualidades porque podem ser consideras defeitos para os outros e vice-versa. Mas tenho algumas preocupações com a minha conduta e prezo determinadas atitudes. Por exemplo, admiro a verticalidade e a honestidade do ser humano e tento manter-me nesse quadrante. Tenho muitas dificuldades em lidar com o cinismo, a falsidade e com o facto de as pessoas não se

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assumirem nos seus atos. Acho que esta minha característica pode ser considerada uma qualidade.

Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação? As experiências profissionais que me deram maior satisfação foram aquelas que resultaram de projetos concretizados e que contribuíram para qualquer melhoria. Por exemplo, quando nesta escola se conseguiu montar uma cozinha pedagógica com equipamentos doados por instituições, fruto da iniciativa de vários professores, foi motivo de grande satisfação para todos, porque foi mais um recurso para a escola e, sobretudo, porque iria servir a população com necessidades educativas especiais. Outras experiências, mesmo as mais simples, desde que contribuíssem para o bem de estar de pessoas, foram sempre importantes. Até uma aula bem sucedida em que percebemos que os alunos aprenderam constitui um momento de satisfação profissional… O que a professora faz no seu tempo livre? Faço pequenos passeios (gosto de caminhar), vou ao cinema, leio… Conte-nos tudo! Como chegou a diretora da escola? Vim para esta escola há cerca 12 anos como professora de educação especial, embora fosse professora de geografia, e mantive-me como professora durante oito anos. Entretanto, o processo de eleição dos diretores das escolas mudou passando a ser feita por votação no seio de um órgão da escola – o conselho geral. Como eu tinha os requisitos exigidos na legislação para concorrer ao lugar de diretora, resolvi concorrer. Também, como já disse numa pergunta anterior, senti necessidade de quebrar a rotina que mantinha como professora de educação especial e regressar a uma atividade que já tinha feito há uns anos atrás, ou seja, regressar à gestão. Para mim são importantes estas mudanças na profissão, porque nos fazem questionar sobre as nossas práticas, sobre o que fazemos no dia a dia; por vezes já nem pensamos no que fazemos e a profissão torna-se muito rotineira. Vamo-nos acomodando na profissão e por isso acho importante a mudança. Assim, respondendo à pergunta, para chegar a diretora tive que fazer um projeto de intervenção para este Agrupamento, submeter-me a uma entrevista e, por fim, a uma votação feita pelo conselho geral. Os elementos do conselho geral consideraram que era uma boa candidatura e aqui estou.

Entrevista realizada por: Filipa Correia, 9.º B Inês Domingos, 9.º B Raquel Alexandra, 9.º B Rudi Filipe, 9.º B

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Entrevista ao professor João Pedro Pereira, responsável pelo projeto eskrítica Descreva o seu emprego. Não é bem um emprego, é uma oportunidade, uma escolha. Naturalmente, recebo um vencimento, fico exausto e, no final de cada período, começo a amaldiçoar-me por ser professor, mas, no fundo, gosto do que faço e por quem o faço: alunos, pais, colegas e, por estranho que pareça, pelo país.

Como decidiu entrar nesta profissão como professor? Pelo vencimento, claro. Naquela altura éramos pagos como um jogador de futebol de topo… Depois havia razões mais pessoais: como conseguir perceber o que andava a fazer pelo mundo, como ser útil aos outros, em que profissão me sentiria realizado, trazendo a possibilidade da felicidade para mim e para os outros.

Se não tivesse entrado nesta profissão qual escolheria e porquê? Escritor ou trabalhar como bibliotecário. Tenho necessidade de, por vezes, estar na minha companhia e sem incomodar os outros, seja com a minha presença ou voz. O silêncio e um pouco de solidão dão-nos a perceber a relatividade de quem somos e que não podemos impor a nossa vontade, mas permitir, se assim o desejarem, que os outros se encontrem em nós.

Que tipos de fatores motivam o professor a fazer o que faz? O caminho que cada um acha que deve percorrer: procurar sempre o impossível, o prazer pelos desafios ultrapassados, a humanidade em cada derrota. Sobretudo, caminhar para chegar à linha do horizonte, que está mesmo ali. O que é mais importante para si, o salário ou o tipo de emprego? As duas coisas. Como tenho necessidade de viver na minha companhia, como tenho família e obrigações sociais a cumprir (impostos, por exemplo), parece importante ter um salário. A não ser que o mundo decida inventar uma outra forma de estar em sociedade… Porém, se me dissessem que em determinado lugar iria ganhar mais, mas aquilo seria um «campo de batalha» diário, tenho a certeza que não embarcaria nesse castigo. A vida é curta e não há nada que pague uma vida feliz, em paz connosco e com os outros.

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Costuma ir de bom agrado dar aulas aos seus alunos? Depende dos alunos. São eles que fazem as aulas. Parece-me difícil que um professor não goste de dar aulas a alunos que respeitem o professor, que apreciem o valor da amizade, da tolerância, que se esforcem, que queiram aprender. Não estou a dizer que têm de ser alunos com capacidades académicas excecionais. Estou a falar de alunos como vocês: educados e que fazem tudo para que nas aulas todos cumpram o seu papel; alunos que gostam de aulas onde, por exemplo, se possa rir, mesmo de alguma palermice que o professor disse sem se aperceber. Como lida com os alunos mais difíceis? Tento adaptar-me. Normalmente, resulta. Há alunos que precisam de mais apoio e compreensão. Rapazes e raparigas que esperam que o mundo os entenda. Mas também há alunos que apenas querem gozar com o trabalho dos professores, com os colegas e com quem calha. Parece-me que, nalguns casos, apesar de todas as conversas, nada resulta. É nessa altura que outras pessoas e outras regras têm de entrar em jogo. Há situações que as escolas não podem resolver sozinhas. Não podem mesmo.

Se pudesse alterar as coisas o que mudaria na sua profissão? O tempo. Os professores precisam de tempo para se atualizarem. Não podem, após um dia de aulas, irem para ações de formação. Ou ao sábado, quando devem estar com a família, ou a fazer outras coisas que o obriguem a parar, a separar-se do trabalho. É uma questão de equilíbrio emocional. O tempo e a organização. Os alunos têm demasiado tempo de férias de verão e pouquíssimo tempo de descanso durante o ano. Duas paragens significativas no Natal e na Páscoa (um mês) permitiriam uma aprendizagem mais coerente e um crescimento mais natural. Os alunos até poderiam vir para escola, mas não para ter aulas. Os alunos não poderiam simplesmente «ficar em casa» e a brincar na rua. Esse tempo, por enquanto, já não é possível. Mas os nossos jovens precisam de crescer juntos e não via facebook ou e-mail.

O que é o projeto eskrítica? A linha do horizonte, que está sempre ali e onde tento chegar. A procura de uma possibilidade para ajudar os alunos.

O que pretende o professor com este projeto? Pretendo que os alunos dominem uma das áreas mais difíceis da sua aprendizagem: escrever. E não é uma aprendizagem que ficará arrumadinha na prateleira da escola. É para sempre. Haverá sempre um momento na vida de cada um em que terá de escrever; nem que seja para apresentar uma reclamação sobre algo que comprou e não está conforme o que seria esperado.

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O que vê de bom no projeto eskrítica? As dificuldades que os alunos têm de superar; a busca de novas estratégias para ajudar os alunos; um momento de aprendizagem em que não tenho de falar e a palavra está mais do lado dos alunos; são eles que escrevem sobre o que pensam, como sentem, o que imaginam. Com este projeto, tudo é matéria a aprender, porque tudo o que os alunos escrevem, como o escrevem e porque o escrevem é assunto, é um conteúdo. E, depois, há a revelação, a descoberta. Há textos que são demasiado bonitos para que os outros não os leiam. E, com muita modéstia, eu já li algumas coisas e sei reconhecer a qualidade quando há qualidade.

De que forma participam os alunos nesse projeto? Em geral, bem. Mas podiam participar melhor. É necessário que compreendam que um trabalho escrito tem fases que têm de ser respeitadas. A reescrita dos textos, em suporte digital ou não, não tem merecido a importância devida por parte dos alunos. Um texto só está terminado depois de «estar limpo» e quando pode ser editado para que os outros o leiam. Sem esta última parte, voltamos ao que é habitual: o aluno escreve, o professor corrige e atribui uma nota. E já está. Não. Não está. Isso pode acontecer num momento específico, como um teste ou um exame; mas isso é o culminar de um trabalho, de um processo que envolveu a escrita, a reescrita e a edição. Sem estas fases, não fazem sentido as aulas de eskrítica.

Está a ter sucesso com este projeto? Sim. Mas espero mais. Quando os alunos conseguirem planificar as aulas, escreverem, reescreverem e editarem os textos apenas com intervenção mínima do professor, poderemos dizer que o projeto atingiu uma dimensão ideal. Quando os alunos entenderem e se empenharem nos seus trabalhos da mesma forma que organizam uma festa de aniversário ou uma festa na escola, então, estaremos a um nível excelente.

Que dificuldades encontra na implementação deste projeto? As que indiquei anteriormente. Ainda não encontrámos a chave para ultrapassá-las, porém, esperamos consegui-lo. E isto também são os condicionalismos da profissão e do projeto – há que resolver problemas, encontrar os melhores caminhos, refletir… e nunca desistir. É como se estivéssemos a escrever. Fazemo-lo por fases, com erros, com tentativas, com experiências que nem sempre dão os resultados esperados e com outras que ultrapassam as nossas expetativas. Entrevista realizada por: Filipa Correia, 9º B Inês Domingos, 9º B Raquel Alexandra, 9º B Rudi Filipe, 9º B

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Bibliotecas Projeto SOBE SAÚDE ORAL E BIBLIOTECAS ESCOLARES - SOBE O Plano Nacional de Leitura, a RBE e a Direção-Geral de Saúde celebraram um protocolo que visa desenvolver ações de promoção da leitura, da felicidade e da saúde, centradas no projeto SOBE que reúne as duas valências: saúde oral e bibliotecas escolares. As turmas 1.º C, 2.º A e 2.º C participaram, nos dias 22 e 25 de janeiro, em três sessões de leitura do livro O menino que detestava a escova de dentes nas BE Elias Garcia e BE Miquelina Pombo. Nestas sessões, em colaboração com o PESS, foi abordada a temática da higiene oral e os cuidados diários a ter para termos uns dentinhos saudáveis, não esquecendo de focar a importância da ida ao dentista. Os alunos pintaram escovas de dentes mágicas.

Encontros com David Machado

No dia 15 de fevereiro, realizaram-se três sessões de promoção da leitura com o escritor David Machado, na BE Elias Garcia e na EB Miquelina Pombo, para o 2.º A e todos os alunos do 3.º e 4.º anos do agrupamento. O escritor apresentou as suas obras: O tubarão na banheira, A noite dos animais inventados, Os quatro comandantes da cama voadora e A mala assombrada.

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Ida ao Lar do CSP Vale Figueira

No dia 28 de janeiro, os alunos do 3.º C e 3.º D assinalaram o dia mundial da não violência com a leitura de frases sobre a paz e a tolerância de O Livro da Paz,de Todd Parr, aos idosos do Centro Social e Paroquial de Vale Figueira. Os idosos quiseram participar com a leitura de poemas e pensamentos sobre a paz. Por fim, os leitores mais novos receberam marcadores para os seus livrinhos realizados pelos leitores mais velhos.

Formação Podcast

Realizou-se, no dia 31 de janeiro, a ação de formação Podcast e a sua utilização educativa, para professores bibliotecários, ministrada pelo Dr. João Paulo Proença. Concurso Nacional de Leitura A aluna Ana Rita Trindade, do 9.º A, vai representar o agrupamento na Biblioteca Municipal do Barreiro, organizadora da fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, a ter lugar no dia 17 Abril de 2013. Campanha de livros usados na Farmácia de Vale Figueira Os alunos do 4.º F elaboraram um cartão de agradecimento à diretora da Farmácia de Vale Figueira pela colaboração na campanha de recolha de livros usados que decorreu no Natal. O nosso obrigado pela simpatia com que colaboraram nesta iniciativa e os 52 livros oferecidos vieram enriquecer o fundo documental na BE Miquelina Pombo. Professora Isaura Carvalho

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Clubes e Projetos Semana dos afetos

Em fevereiro, o Projeto de Educação para a Saúde participou na SEMANA DOS AFETOS com a celebração do DIA MUNDIAL PELO BOM TRATO (contra a violência nos namoros). Assim, decorreram de forma participada as seguintes atividades: Dias 14 e 15 Fevereiro: Elaboração de pequenas histórias amorosas felizes ou de vivências de má memória; elaboração de desenhos e mensagens que ajudem a amar melhor e de recados e alertas a quem, em nome do amor, abusa/negligencia parceiros; jogos de expressão corporal e emocional. Dia 15. Fevereiro: Apresentação em palco da coreografia V-Day's - ONE BILLION RISING pelas alunas Bruna Rodrigues e Mariana de Jesus, do 6.º C, a Peça de Teatro da Companhia Maria Paulos – Deixem o Sexo em Paz, e o Baile Contra a violência no Namoro e pelo Bom Trato.

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Projeto Saberes e Sabores (cozinha)

Por haver vários alunos interessados na frequência do Projeto Saberes e Sabores (Cozinha), foi criado um novo horário à 5.ª feira das 8h15 às 13h15.

Professora Alexandra Lopes

Projetos com TIC: Percursos de D. Pedro e Inês de Castro Há uns meses atrás, foi-nos dada a oportunidade de participar num concurso, para fazer um jornal sobre D. Pedro e Inês de Castro. Nós, o Luís Pinho e o Diogo Fouto não hesitámos em dizer que sim, mas foi um grande desafio, pois o tempo não era muito e nós nunca tínhamos feito um jornal daquele tamanho e importância (participação no concurso). No entanto, foi uma experiência muito interessante. Ficámos a saber mais sobre a vida de Inês de Castro, o seu amor com D. Pedro I, onde a podemos encontrar na literatura e algumas curiosidades sobre os mesmos. Agradecemos imenso a ajuda da professora Helena Santos, que nos deu a oportunidade de agarrar este projeto e que nos ajudou bastante na sua realização. Ficamos agora a torcer para ganharmos o concurso. Torce por nós também e vê a nossa revista em http://issuu.com/helenasantos/docs/pedro_e_ines?mode=window.

Ana Rita, 9.º B Margarida Vieira, 9.º B

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Desporto Nesta segunda edição, vamos falar de outros campos desportivos na Sobreda onde podes fazer exercício e divertir-te. A prática de atividade física e desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Constituem um dos pilares para um estilo de vida saudável, a par de alimentação saudável, vida sem tabaco e evitar outras substâncias perigosas para a saúde. A atividade física tem benefícios na saúde, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de diabetes tipo 2. Em geral, consegue-se através da melhoria do metabolismo da glicose, da redução das gorduras e da diminuição da tensão arterial. Campos desportivos na Sobreda:

Polidesportivo Vale Bom

Hipódromo municipal (Vale Figueira)

Pavilhão escola básica Elias Garcia

Daniel Carvalho, 9.º B

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Fotografia Macrofotografia A macrofotografia difere de outras técnicas fotográficas, pois requer equipamento especializado, que permite fotografar em alta definição. Esta está normalmente ligada a pequenos seres, como os insetos e flores. Estas fotografias são apresentadas em tamanho ampliado, para causar maior impacto visual.

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Paisagem A fotografia de paisagem pode ser feita na Natureza, locais Urbanos e Rurais, entre outros sítios. Normalmente, as pessoas tiram fotografias mais próximo do meio-dia, no entanto, as horas em que as fotos ficam melhores e mais criativas é de madrugada e no crepúsculo.

Gostas de tirar fotografias e gostarias de as ver publicadas nesta revista? Envia-nos as fotografias, um pequeno texto sobre o tema que escolheste e a tua identificação (nome, nº, ano e turma) para inlinhas@gmail.com.

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Cinema Resident Evil-Retribution Após uma luta no Navio Arcadia, em que todos os sobreviventes foram mortos ou capturados, Alice é capturada pela Umbrella. Descobrirá então que a empresa farmacêutica anda a implantar memórias em clones e nos seus amigos para experiências virais, verificando que todos os dias morrem muitos clones por causa dessa mesma infeção viral. Sendo assim, ela decide combater essa barbaridade e decide ir encontrar-se com Ada Wong e Albert Wesker. Explica-lhes tudo o que houve e o fato de ter deixado a Umbrella. Então, juntos, tentam impedir que a raça humana entre em extinção.

Atores: Milla Jovovich ,Michelle Rodriguez ,Kevin Durand ,Sienna Guillory ,Shawn Roberts Aryana Engineer ,Colin Salmon ,Johann Urb ,Boris Kodjoe ,Li Bingbing Oded Fehr Mika Nakashima. Música:Tomandandy Diretor: Paul W. S. Anderson

José Portugal, 9.º B Abraham Lincoln Abraham Lincoln: Vampire Hunter é um filme americano de ação e fantasia baseado no livro de mesmo nome. O filme foi dirigido e co-produzido por Timu Bekmambetov e Tim Burton. O autor do livro, Seth Grahame-Smith, escreveu e adaptou o roteiro para o filme, que teve o ator Benjamin Walker no papel principal. O filme tem como foco a personagem real de Abraham Lincoln, o 16.º Presidente dos Estados Unidos, mas, no livro e no filme, ele é, secretamente, um caçador de vampiros.

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As filmagens começaram em março de 2011, no estado americano da Luisiana e foi lançado, no formato 3D, em junho de 2012, no Reino Unido e nos Estados Unidos. Atores:: Benjamin Walker, Dominic Cooper, Anthony Mackie, Mary Elizabeth Winstead, Jimmi Simpson, Robin McLeavy, Alan Tudyk, Rufus Sewell. Diretor: Timur Bekmambetov. Bernardo Rodrigues, 9.º B

O impossível O impossível é uma historia verídica, que fala de um casal, Maria e Henry, que vai passar férias de inverno na Tailândia, juntamente com os três filhos pequenos. Na manhã de 26 de dezembro de 2004, após uma linda noite de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge o local, arrastando tudo o que encontra pela frente. Separados em dois grupos, a mãe e o filho mais velho vão enfrentar situações desesperadas para se manterem vivos, enquanto que em um outro lugar, o pai e as duas crianças menores não têm a menor ideia se os outros dois estão vivos. Vivem, assim, uma trágica lição de vida, movida pela esperança do reencontro. Atores: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland, Marta Etura, Russell Geoffrey Banks. Direção: Juan Antonio Bayona. Género: Drama. Catarina Adriano, 9.º B

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Música Alicia Keys Alicia Augello-Cook, mais conhecida pelo seu nome artístico, Alicia Keys, nasceu nos Estados Unidos da America, em Nova York, no dia 25 de Janeiro de 1981. Ela é cantora de R&B, soul, pianista, compositora, produtora musical e atriz norte-americana.

Iniciou a sua carreira com apenas 4 anos de idade, não como cantora, mas sim como atriz, fazendo a sua primeira série de televisão, o Hell’s Kitchen. Aos 7 anos começou a tocar piano e compôs a sua primeira canção com catorze anos. Foi considerada a melhor aluna na escola pública de Manhattan e frequentou a Universidade da Colômbia antes de se dedicar à sua carreira musical. Alicia já vendeu mais de 30 milhões de álbuns e 25 milhões de singles e é conhecida mundialmente por canções como: “Fallin”, “You don’t know my name”, If I Ain’t Got You”, “No one”, “Empire State of Mind” e, por fim, “Girl on fire”. Bruno Mars Peter Gene Hernandez, mais conhecido por Bruno Mars, nasceu a 8 de outubro de 1985. É produtor, cantor, compositor e foi criado em Honolulu, Havai. Durante a sua infância, participou em vários musicais na sua cidade natal. Atualmente, mora em Los Angeles, Califórnia. Tornou-se conhecido como artista a solo após ter emprestado os seus dotes vocais e escrever pequenos trechos para as músicas " Nothin 'on You "de BoB , e " Billionaire ", de Travie McCoy. Em outubro de 2010, lançou o seu álbum de estreia, “Doo-Wops & Hooligans“, alcançando o terceiro lugar na Billboard 200. Andressa Souza, 9.º B Rafaela Kharema, 9.º B

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Jogos Catan Foi o primeiro jogo de origem alemã a ter sucesso fora da Europa, tendo sido traduzido para diversas línguas, incluindo o português. O jogo tornou-se popular devido à sua mecânica extremamente simples, no entanto é extremamente dinâmico, com inúmeras possibilidades. É um jogo indicado para jogar em Família, pois nunca nenhum jogador fica de fora, mas sim para trás. Este jogo pode ser jogado em 23 mapas diferentes. Afonso Silva, 9ºB Gonçalo Santos, 9ºB

Xadrez Xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza recreativa e competitiva para dois jogadores. A forma atual do jogo surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do século XV, durante o Renascimento, depois de ter evoluído de suas antigas origens persas e indianas. O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios entre clubes, escolas, pela internet, por correspondência e informalmente.

Sabias que a nossa escola tem um clube de xadrez? Junta-te a nós!

A fonso Silva, 9ºB Gonçalo Santos, 9ºB

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Monopólio O monopólio é o jogo de tabuleiro mais jogado do mundo. Nele temos de vender, de comprar propriedades, fazer casas e hotéis. O objetivo do jogo é levar os outros jogadores à falência.

O monopólio foi inventado em 1935 por Charles Darrow. Também foram feitas versões tradicionais, em escudos e em euros. Agora existem muitos tipos de monopólios: os de notas, como o original, e agora até os com cartão de crédito. Uma coisa que aborrece toda a gente é… ir para a prisão. Daniel Vicente, 9ºB

Minecraft O Minecraft é um tipo de jogo que pertence à categoria dos SandBox. Nestes, podes dar largas à tua imaginação ou ainda sobreviver num mundo complexo e perto da realidade, encontrando diamantes, criando gado, construindo casas. Jogar Minecraft é usá-lo como ferramenta criativa. Não há forma de vencer em Minecraft, uma vez que não há objetivos requeridos e enredo dramático que necessite ser seguido. O conceito do Sandbox é bem semelhante ao de criar uma máquina virtual, porém, esse sistema é muito mais focado em segurança, assemelhando-se, de certa forma, ao modo privado dos navegadores. Embora o método de proteção por Sandbox seja bastante interessante, é uma pena que ele seja tão pouco conhecido, mesmo sendo tão (ou mais) poderoso que os antivírus e anti-spywares que costumamos utilizar. Eu e os meus colegas colegas (o Diogo, o Hugo e o Rodrigo do 8.º A e o Chen, que já não se encontra na escola) passamos horas a jogar minecraft e lembrámo-nos que seria giro construir a escola Básica Elias Garcia. Para isso tivemos de investigar bastante: usámos o Google Maps e procurámos fotografias da escola que se encontram publicadas na

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internet. Foi um verdadeiro trabalho de equipa! Deixamos-vos com algumas fotografias da nossa obra.

JoĂŁo Garcia, 8.Âş A

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Ferramentas WEB 2.0 Popplet O popplet é uma ferramenta Web 2.0 muito fácil de usar e que permite criar mapas mentais. O utilizador apenas tem de inserir as caixas com textos, mapas, imagens ou vídeos e criar informação. No popplet podemos fazer esquemas online num serviço completamente gratuito. Professores e alunos podem criar gráficos, cronogramas, e muitas outras formas de organização visual. O Popplet também pode ser usado como uma ferramenta colaborativa de brainstorming. Site: http://popplet.com/

Bruno Santos 9.º B António Silva 9.º B

Glogster Fundado em 2007 e baseado em elementos Flash, o Glogster é uma rede social que permite aos utilizadores a criação de cartazes interativos gratuitos ou glogs. O glog, abreviatura de blog gráfico, é uma imagem multimédia interativa, parece um póster, mas os leitores podem interagir com o seu conteúdo. O utilizador insere texto, imagens, fotografias, audio (MP3),vídeos, efeitos especiais e outros elementos nos seus glogs para gerar uma ferramenta multimédia online. Os pósteres criados podem ser partilhados com outras pessoas. Atualmente, esta rede social conta com centenas de milhares de utilizadores registados. Grande parte da comunidade Glogster é composta por jovens.

Emanuel Silva, 9.º B Riquem Camelo, 9.º B

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Se queres participar nesta revista envia-nos os teus artigos para: inlinhas@gmail.com Contamos com a tua colaboração!

Visita a nossa escola: Página do agrupamento: http://www.agrupamentoeliasgarcia.com Moodle: http://www.agrupamentoeliasgarcia.com/Moodle Facebook: https://www.facebook.com/agrupamentoeliasgarcia 66


A ESKRíTica PRECISA DE TI

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