Cartilha Agreste Meridional

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Festival Pernambuco Nação Cultural

Educação Patrimonial

para o Agreste Meridional

Águas Belas | Angelim | Bom Conselho | Brejão | Buíque | Caetés | Calçado | Canhotinho | Capoeiras Correntes | Garanhuns | Iati | Itaíba | Jucati | Jupi | Jurema | Lagoa do Ouro | Lajedo | Palmeirina Paranatama | Pedra | Saloá | São João | Terezinha | Tupanatinga | Venturosa



Festival Pernambuco Nação Cultural

Educação Patrimonial

para o Agreste Meridional

2a edição

Recife FUNDARPE 2010


EXPEDIENTE DA FUNDARPE Governador de Pernambuco | Eduardo Campos Vice-governador |João Lyra Neto Secretário de Educação | Nilton Mota Secretário Especial de Cultura | Ariano Suassuna Presidente da Fundarpe | Luciana Azevedo Diretoria de Gestão | Alexandre Diniz Diretoria de Preservação Cultural | Célia Campos Diretoria de Políticas Culturais | Carlos Carvalho Diretoria de Difusão Cultural | Adelmo Aragão Diretoria de Projetos Especiais | Rosa Santana Diretoria de Planejamento e Monitoramento | Fátima Oliveira Diretoria de Incentivo à Produção Cultural Independente | Martha Figueiredo Coordenadoria de Desenvolvimento Institucional | Irani do Carmo Coordenadoria de Patrimônio Histórico | Fátima Tigre

TEXTOS: Anielma Maria Marques Rodrigues Diomedes Oliveira Neto Fabiana de Lima Sales Isabela de Oliveira Moraes Lilian de Almeida Silva Lívia Moraes e Silva Mariana Leitão Mercês de Fátima Santos Silva Michelle Luiza Torres Macedo

APOIO: IPHAN – 5ª Superintendência Regional

F418 Festival Pernambuco Nação Cultural (2010: Recife, PE) Educação patrimonial para o Agreste Meridional / Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. – 2. ed. – Recife: FUNDARPE, 2010. 116p.:il. ISBN 978-85-7240-087-9 1. Educação patrimonial 2. Pernambuco – Agreste Meridional 3. Patrimônio vivo 4. Patrimônio cultural 5. Turismo I. Título

FUNDARPE

COLABORADORES DA DPC Augusto Paashaus Carlos Alberto M. C. da Cunha Cleonide B. de Vasconcelos Filha Diógenes Santana de Azevedo Ericka Maria de Melo Rocha Calábria Fátima Tigre Izabel Paashaus Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento Maria de Nazaré Oliveira Reis Neide Fernandes de Sousa Roberto Carneiro da Silva Rosa Virgínia Bonfim Wanderley Renata Echeverria Ulisses Pernambucano de Melo Neto Bolsistas do Programa de Especialização em Patrimônio 2010

CDU 374

PROJETO GRÁFICO E ILUSTRAÇÕES: Flávio Barbosa da Silva REVISÃO DO TEXTO: Ângela Maranhão Gandier IMAGENS E MAPAS: Emanuel Furtado Bezerra Fábio Pestana Flávio Barbosa da Silva José Bezerra Brito Neto Michelle Luiza Torres Macedo


SUMÁRIO

Apresentação

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Região de Desenvolvimento Agreste Meridional

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Introdução

07

Patrimônio Cultural

10

Formas de Proteção do Patrimônio

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Lei do Registro do Patrimônio Vivo: uma forma de valorização da cultural popular e tradicional

17

Turismo e Patrimônio Cultural

21

Acervo do Patrimônio Cultural do Agreste Meridional

24

Águas Belas

25

Angelim

28

Bom Conselho

31

Brejão

35

Buíque

38

Caetés

42

Calçado

45

Canhotinho

48

Capoeiras

51

Correntes

54

Garanhuns

60


Iati

64

Itaíba

67

Jucati

70

Jupi

73

Jurema

76

Lagoa do Ouro

80

Lajedo

83

Palmeirina

86

Paranatama

89

Pedra

92

Saloá

95

São João

99

Terezinha

102

Tupanatinga

104

Venturosa

107

Definições úteis

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Referências e indicações de leituras

112

Lista de figuras

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APRESENTAÇÃO A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), através do seu Plano de Gestão, realizou, em cada uma das doze Regiões de Desenvolvimento, seminários, fóruns e escutas para estruturação da Política Pública de Cultura em Pernambuco ao longo do ano de 2009, continuando uma ação iniciada em 2007-2008. A Diretoria de Preservação Cultural (DPC) associada às demais diretorias da FUNDARPE e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (5ª Superintendência Regional) –, dá sequência ao trabalho de interiorização e democratização da cultura, retornando à Região de Desenvolvimento Agreste Meridional (RD 07) com oficinas de Educação Patrimonial no Festival Pernambuco Nação Cultural. Esta publicação é destinada a professores e gestores das escolas dos municípios do Agreste Meridional (Figura 1), assim como aos profissionais que atuam no campo da cultura e demais interessados no tema da preservação do patrimônio cultural. O objetivo é fazer com que os leitores reflitam sobre as ideias apresentadas, tornando-se multiplicadores das mesmas e levando esse conhecimento, juntamente com suas experiências pessoais, para a sala de aula, para as suas rotinas de trabalho e para a sua própria comunidade. Pretende-se com este trabalho atingir a população, estimulando uma atitude de identificação e preservação do patrimônio cultural e natural de modo que tal atitude seja capaz também de reforçar a necessidade do exercício da cidadania.

Figura 01: Localização da Região de Desenvolvimento Agreste Meridional no estado de Pernambuco. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

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INTRODUÇÃO

A preservação do patrimônio cultural do Estado de Pernambuco constitui um dos grandes desafios em direção ao desenvolvimento sociocultural dos seus diversos municípios. Neste trabalho, estaremos considerando particularmente os municípios da Região de Desenvolvimento Agreste Meridional com suas características particulares e o seu potencial de crescimento. Esta publicação tem como um de seus propósitos promover uma reflexão acerca do que se entende contemporaneamente por patrimônio cultural como um conceito abrangente, transversal, que se comunica com outros temas relacionados à cultura, tais como: meio ambiente, identidade cultural, memória, história, cidadania e educação patrimonial. Uma vez que a comunidade possua laços mais estreitos com o seu patrimônio cultural, através de um processo contínuo de identificação e de valorização de tal patrimônio, as formas de proteção e preservação institucionalizadas tornam-se mais eficazes: os processos de tombamento dos bens materiais e registro dos bens culturais de natureza imaterial atingem seus objetivos mais facilmente, uma vez que se tornam processos dos quais a população tenha se apropriado, tornando-se parceira dos mesmos. A atividade turística associada ao patrimônio cultural pode desenvolver uma interessante proposta no que diz respeito à utilização do patrimônio de forma sustentável, passível de se tornar também um elemento gerador de renda para o município. Por fim, para que possamos de fato contribuir com o conhecimento sobre os municípios do Agreste Meridional em relação ao patrimônio cultural que a região possui e a potencialidade de desenvolvimento social que ele representa, trazemos um inventário do patrimônio cultural de cada um dos municípios da RD e esperamos com isso ter iniciado um processo de busca e de construção do conhecimento apoiado no terreno fértil do patrimônio cultural.

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Região de Desenvolvimento Agreste Meridional

A Região de Desenvolvimento do Agreste Meridional (RD 07) compreende 26 municípios – Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Buíque, Caetés , Calçados, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Pedra, Saloá, São João, Terezinha, Tupanatinga, Venturosa – com uma área total de 10.828 km² (Figura 2). A região é conhecida pelos seus atrativos naturais - cachoeiras, riachos, brejos, cavernas, serras, parques florestais e sítios arqueológicos. Dentre estes alguns se destacam pelo potencial turístico, a exemplo do Parque Nacional do Catimbau e do Parque Municipal da Pedra Furada, segundo maior parque arqueológico do Brasil. O Parque Nacional do Catimbau é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, o que visa garantir a conservação da biodiversidade da região. No calendário cultural da região destaca-se o Festival de Inverno de Garanhuns que atraí milhares de pessoas dos quatro cantos do país e do mundo. As festividades incluem também os ciclos carnavalesco, das paixões, junino, natalino e a Festa de Reis. Como patrimônio cultural de natureza material já salvaguardados, temos o Monumento Natural “Pedra”, que deu nome à cidade homônima. Outros se encontram em processo de reconhecimento como a Estação Ferroviária de Angelim; o Conjunto Ferroviário e a Estação Ferroviária de Paquevira, em Canhotinho; a Estação Ferroviária, o Sítio Histórico e a Igreja de N. Sra. de Nazaré do Timbó, em Garanhuns; e por último a Estação Ferroviária do Município de São João.

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A formação histórica do Agreste Meridional data do século XVII, embora no século anterior já tivessem sido encontrados registros de povoamento. Entretanto, efetivamente, a região é povoada no período holandês, com o processo de interiorização e de expansão da criação de gado, que ainda constitui uma das principais atividades econômicas locais, baseada na pecuária leiteira e na produção artesanal e semiartesanal de couro, o que leva a região a ser conhecida como a Bacia Leiteira do Estado. Além destas atividades econômicas, atualmente, destacam-se o comércio, a agricultura e a floricultura. Cabe ainda destacar que, neste processo de formação, a interiorização (quando muitos portugueses migraram para o interior para escapar ao domínio flamengo) acabou por influenciar a criação de alguns quilombos na região cujos escravos, se aproveitando da fragilidade dos portugueses frente aos holandeses, fugiram da escravidão. Assim, a presença dos negros e dos indígenas, tanto os já existentes quanto os que foram “deslocados” com a chegada holandesa, contribuíram para a formação cultural e histórica do Agreste Meridonal. Atualmente, as tribos Fulni-ô que mantêm viva sua língua nativa, o Iatê; e negros remanescentes de quilombos, distribuídos em 12 comunidades (todas reconhecidas pelo Governo Federal), enriquecem ainda mais o patrimônio cultural, por meio de sua organização social, rituais religiosos, expressões populares, dentre outros elementos da sua cultura. Informações do Agreste Meridional Área Total: 10.828 km2 População: 561.940 habitantes Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,598

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Limites Geográficos: Norte - Regiões de Desenvolvimento Agreste Central e Sertão do Moxotó Sul - Estado de Alagoas Leste - Estado de Alagoas e Região de Desenvolvimento Mata Sul Oeste - Região de Desenvolvimento Sertão do Moxotó

Figura 02: Municípios da RD Agreste Meridional Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

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Patrimônio Cultural Geralmente, quando se escuta a expressão “meio ambiente”, é comum associá-la a paisagens naturais, que muitas vezes são imaginadas como praticamente intocadas pelo homem, tais como as florestas tropicais, os desertos, as regiões polares, etc. Essa ideia acaba por tornar-se bastante limitada, pois o termo “meio ambiente” deve ser entendido como qualquer espaço geográfico ou simbólico onde exista interação entre os seres vivos e fatores como a água, a luz, o ar, o solo, etc., e que irão influenciar o comportamento desses seres. Portanto, seu quarto pode ser entendido como meio ambiente, assim como sua casa, sua escola e até mesmo sua cidade. Cada um desses espaços pode ser compreendido como um meio ambiente sociocultural, ou seja, são ambientes que foram transformados pelas ações humanas, que, por sua vez, também foram influenciadas pelos fatores naturais. É a partir daí que podemos discutir o que é cultura. A forma como sua casa foi construída, o idioma que você fala, as roupas que você usa, os alimentos que você consome, as festas que acontecem na sua cidade, suas crenças e seus costumes, tudo isso é cultura. Cultura está ligada diretamente às ações do homem e ao modo como essas ações transformam o espaço em que ele vive. Diante desta realidade, podemos perceber que todos nós produzimos cultura e que é através das diversas formas de produzi-la, de suas práticas, que criamos nossa identidade cultural, aquilo que diferencia nossa comunidade, nossa cidade, nosso país, de todos os outros; assim como é a partir da cultura que definimos aquilo que tem valor para nós. Muitas dessas práticas e valores herdamos dos nossos antepassados. Contudo, devemos perceber que nossa cultura está sempre em construção dentro de nosso espaço-tempo; seja através do contato, da troca de experiências que estabelecemos com outras culturas, seja pela mudança de valores, etc. Assim podemos entender que a cultura não é um fenômeno estático, parado, e, sim, um fenômeno social, portanto, dinâmico. No entanto, diante de nossa realidade atual, marcada por mudanças rápidas de valores, padronização do consumo e forte influência de culturas externas, devemos nos preocupar com a nossa identidade, com aquilo que nos torna únicos e diferentes dos demais. 10


Certamente, você já deve ter um dia puxado conversa com seu avô, ou com aquela tia que sempre se recorda dos tempos de infância e de como a cidade em que você vive era diferente, como os costumes e as relações entre as pessoas eram outros. A partir daí, você percebe as mudanças que ocorreram em seu espaço, podendo até questionar se as coisas estão melhores atualmente ou não, e provavelmente entender um pouco mais de sua cidade e das transformações ocorridas ao longo do tempo. Esse ato de lembrar e contar, vivenciado por algum parente seu, pode se chamar de memória. Além do indivíduo, a memória pode fazer parte da experiência vivida por grupos de indivíduos em comunidade, ajudando na definição da cultura de determinado grupo e sendo um fator muito importante na preservação e transmissão das culturas, o que auxilia no fortalecimento da identidade dos grupos. A própria cultura também irá influenciar aquilo que será mais ou menos lembrado, ou seja, o valor atribuído a determinado elemento ou objeto, a exemplo daquilo que sua tia mais valoriza, ao lembrar-se do passado em sua cidade. A ideia de valor está relacionada com as coisas que mais estimamos e que se diferenciam das outras, sendo esta importância bastante oscilante de indivíduo para indivíduo ou entre comunidades. Esse reconhecimento também é um fator importante na construção da identidade e da história de uma sociedade. É importante perceber também que a memória não é apenas algo que está preso ao passado. Quando sua tia lhe conta aquelas lembranças de sua infância e você começa a refletir mais sobre o que foi a sua cidade e o que ela se tornou hoje em dia, você se torna uma testemunha de que o ato de recordar torna-se um encontro do presente com o passado e possibilita uma reflexão sobre o futuro. Diante da importância da memória para a cultura numa sociedade e da forma como ela pode facilmente se perder no tempo, podemos nos perguntar: “Como preservar essa memória?”. A História surge para evitar que os fatos sobre nosso passado e nossa cultura se percam ao longo do tempo, transformando tais informações em narrativas, relatos ou registros que irão salvaguardar a memória coletiva. Por se tratar de um fenômeno cultural, ou seja, humano, a forma de registro desse 'recordar' variou muito ao longo do tempo e nas diferentes sociedades, revelando interpretações diversas sobre a história das comunidades e privilegiando determinados grupos em detrimento de outros. Devemos considerar que todos nós somos construtores da história de nossa comunidade, de nossa cidade, do nosso país; ou seja, a história não é formada apenas pelos chamados 'grandes 11


homens' ligados à política, à religião, à economia, etc., e, sim, por todo e qualquer indivíduo praticante e formador da cultura, da memória e, consequentemente, da identidade de um grupo social. Diante disso, a História vem contribuindo na valorização e preservação dessa memória, que está ligada diretamente ao patrimônio cultural de determinado espaço. Imagine que, após uma viagem, ao retornar a sua cidade, você não encontrasse mais a sua antiga moradia, os espaços religiosos, as feiras e mercados, as praças, as comidas típicas, as festas comemorativas e populares – festas dos padroeiros, as festas juninas, o aniversário da cidade. O que você sentiria? E se, em outra ocasião, ao voltar depois de muitos anos, tudo pudesse ser rememorado, independente das dinâmicas sociais e mudanças ocorridas e você pudesse se localizar no espaço e no tempo? É nesta complexidade dinâmica, própria do lembrar e esquecer, criar e apagar, guardar e perder, construir e destruir, que se forma o Patrimônio Cultural. Este termo remete a duas ideias aparentemente contraditórias: 'patrimônio' que representa posse, herança; e o adjetivo 'cultural' que revela a característica de algo coletivo, social e dinâmico. Patrimônio cultural é, pois, o conjunto formado por todos os bens em que os indivíduos e os grupos sociais reconhecem seu valor como sendo importante para as referências de suas culturas e identidades culturais. São elementos, dentro do vasto universo da cultura, de representação e de reconhecimento de si e dos outros. As escolhas dos bens representativos – a que chamamos Patrimônio Cultural – são feitas, sobretudo, por meio de uma interpretação da cultura e da história. Portanto, a lista dos bens representativos é constantemente ampliada. Além disso, esses bens assumem sempre novos valores nos quais se consolida o patrimônio. Exemplo disto são as manifestações afrodescendentes, que antes eram proibidas, consideradas subversivas e, atualmente são vistas como elementos da cultura nacional. A mudança é um sinal de que a cidade está viva, mas não se pode perder as referências enquanto o horizonte em direção ao antigo desaparece tão perto ao redor de todos. Entre a mudança e a continuidade, existe a possibilidade de se interpretar, optar e agir (em discussões coletivas e democráticas) com o objetivo de salvaguardar os importantes vestígios culturais do passado e garantir uma melhor qualidade de vida para todos. 12


O patrimônio cultural não representa apenas a Identidade cultural e a Memória do município ou do estado de Pernambuco, mas sua capacidade de gerir o patrimônio, enquanto governo e sociedade; sua capacidade para administrar e compreender os processos culturais e de desenvolvimento locais. Em Pernambuco, do litoral ao sertão, uma verdadeira Nação Cultural produz e partilha as mais diferentes formas de se fazer e viver a cultura. Paisagens, edifícios históricos, manifestações religiosas, mestres de expressões artísticas, entre outros tipos de patrimônios culturais, são encontrados em abundância nas diferentes regiões do Estado. Essa diversidade singulariza cada município – com seus inúmeros bens e cenários de riquezas próprias –, todos fundamentais para a identidade cultural e a memória dos cidadãos pernambucanos. Logo, a partir do rápido olhar ao seu redor, pode-se ter a certeza de que os patrimônios estão em todos os lugares, são numerosos e diferentes. Essas características são também fatores que dificultam sua preservação. Assim, muitas vezes, pelos maus tratos do homem ou do tempo, esses bens correm risco de desaparecer, levando consigo a expressão da dinâmica cultural. Ao caminhar pela cidade, podemos nos deparar com diversas situações que podem despertar sentimentos, seja de admiração diante de nossa riqueza cultural presente nos mais diversos elementos, ou indignação diante dos problemas existentes, como falta de saneamento, ruas sem calçamento, coleta de lixo irregular, etc. A partir disso, as comunidades podem se mobilizar para exigir melhorias dessas condições, o que fortalece o papel de cidadão do indivíduo em sociedade. E o nosso patrimônio cultural? Desta forma, a responsabilidade de cada cidadão parte do princípio de que a Cidadania nos remete à existência de alguns direitos. Estes direitos nos fazem ter a nossa história resguardada em todos os espaços em que nos fazemos presentes e que transformamos; que nos permite produzir cultura, ter acesso à informação e aos bens culturais e possibilitam o respeito às diferenças, já que, além de direito à saúde, à moradia, à educação, entre outros garantidos pela constituição, a cultura é parte essencial de nossas vidas e, assim, deve ser reivindicada. Porém, estes direitos nos fazem responsáveis pela preservação do Patrimônio Cultural, seja material ou imaterial, que compõe o meio ambiente no qual estamos inseridos na busca pela melhoria da qualidade de vida e resgate da nossa autoestima. Este meio ambiente, constituído de forma natural ou construído, aparece ou se representa de forma 13


física através da natureza e representada pela cultura de nossas crenças religiosas, danças, gastronomia e outros bens culturais. Portanto, a idéia de preservação não se limita apenas à conservação dos bens materiais e, sim, está na manutenção de todos os valores simbólicos que constituem uma determinada cultura/identidade, seja através de registro de uma manifestação, restauro de um bem imóvel, oficinas realizadas por mestres artesões com a comunidade, inventários, etc. E mais do que qualquer órgão institucional, o principal agente de preservação é a própria comunidade, que pode se mobilizar através das escolas, entre os comerciantes locais, associações, ONGs, etc, articulandose e cobrando os seus interesses e direitos das instituições responsáveis pela garantia dos mesmos. O exercício da nossa cidadania pode se realizar com simples atitudes individuais e coletivas, que, integradas com a Educação, podem gerar importantes frutos. Durante muito tempo, a educação serviu para impor visões de mundo que pretendiam afirmar verdades absolutas. Hoje, a educação deixa aberta a possibilidade de diálogo e discussões, permitindo a exposição de ideias diferentes, a liberdade de se questionar a realidade e, principalmente, a oportunidade de se compartilhar os problemas e benefícios de cada cidade. A prática educativa, hoje, ganha contornos fora da escola, e permite uma troca benéfica de experiências entre culturas, estando presente em casa, no trabalho, nos momentos de lazer, etc., transformando cada cidadão em um parceiro dentro do processo educativo. Assim, utilizando estes preceitos de Educação aplicados atualmente e relacionando-os ao patrimônio cultural, podemos ver a Educação Patrimonial como importante aliada na construção e (re) construção da identidade coletiva de uma sociedade e, principalmente, como uma ferramenta que pode estimular o sentimento de pertencimento desta mesma sociedade em relação ao patrimônio que ela possui. Produzindo, assim, uma nova forma de olhar, pensar e transformar o mundo que a cerca e, consequentemente, uma nova relação com o patrimônio que compõe esse mundo. O trabalho em torno da educação patrimonial pode ser iniciado a partir dos seguintes questionamentos:

r? serva e r p eé O qu

Por que preserva r? 14

r? reserva p o m o C


Formas de Proteção do Patrimônio A ação de celebrar a memória através de elementos físicos parece ter pertencido a todas as sociedades ao longo da história. Nesse sentido, a noção de monumento pode ser considerada universal, fazendo parte da vida cultural dos homens na medida em que estes sempre atribuíram valor a elementos com o objetivo de preservar sua identidade. Já a noção de patrimônio é mais restrita, tendo seu nascimento associado à ideia de nação e de busca da criação de uma identidade nacional. As primeiras ideias surgidas no campo da preservação do patrimônio priorizaram os bens materiais ou tangíveis, tomados por critérios de grandiosidade e excepcionalidade. No Brasil, durante o Estado Novo, um período marcado pela afirmação da nacionalidade brasileira, foi criada a lei para a proteção do patrimônio brasileiro. A promulgação do Decreto Lei 25, em 1937, fez parte de um movimento anterior, um projeto simbólico de busca da identidade nacional, que vinha sendo desenvolvido por intelectuais desde o século XIX. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as discussões em torno da questão da preservação do patrimônio se intensificaram. A partir de encontros, reuniões e debates internacionais, o conceito de patrimônio existente até então passa a ser questionado. As celebrações religiosas, as manifestações artísticas, as danças, a culinária, os folguedos, ou seja, o universo dos bens imateriais começou a ser reivindicado como patrimônio, fazendo surgir uma nova categoria: o patrimônio imaterial. A Carta Magna trás, no seu art. 216, uma definição de patrimônio cultural mais condizente com os novos anseios da sociedade: “constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. Este novo entendimento amplia a definição oficial de patrimônio cultural não apenas em relação à natureza dos bens que podem ser considerados patrimônio, compreendendo agora os bens imateriais, como também em relação aos grupos identitários representados nestes mesmos bens. No Brasil, desde a época de Mário de Andrade (que já vislumbrava a questão do patrimônio imaterial no anteprojeto Decreto-Lei n° 25) passando por Aloísio Magalhães, a cultura ligada principalmente às classes menos abastadas da sociedade brasileira foi responsável por uma longa inquietação conceitual até que, enfim, foi contemplada pelo texto da Constituição Federal de 1988. Atualmente, o patrimônio imaterial tem se consolidado como um campo complexo de atuação, necessitando de constantes debates e da contribuição de especialistas de diversos campos do saber. Em Pernambuco, a Lei do Registro do Patrimônio Vivo, além de reconhecer a riqueza cultural 15


do Estado nos mestres da cultura popular e tradicional, vem contribuindo para alargar o entendimento do termo patrimônio e destruir a separação conceitual entre os bens materiais e imateriais, o abstrato e o concreto. O Patrimônio é um só! Mas o que isso significa na prática? O Tombamento no Brasil é uma ação do Poder Público que visa proteger os bens materiais, móveis e imóveis, colocando o seu uso sob controle de uma legislação específica. O tombamento pode ser feito nos três níveis de governo: o federal, o estadual e o municipal, de acordo com as respectivas legislações. Qualquer pessoa pode solicitar a abertura do processo de tombamento de um bem cultural que considere importante para a identidade da sua comunidade ou para a nação. No Estado de Pernambuco, que instituiu a lei de tombamento em 1979, o processo que culmina no tombamento do bem é iniciado com pesquisas sobre a história e a arquitetura do bem, que devem compor uma documentação que será avaliada pelo Conselho Estadual de Cultura. Se o parecer do Conselho for favorável, o processo será homologado pelo governador do Estado e a instituição do tombamento do bem será publicada no Diário Oficial e em um jornal de grande circulação. Ao se iniciar o processo de salvaguarda nos órgãos técnicos – que analisam a história e arquitetura dos bens – estes já começam a desfrutar das proteções legais. Para que um bem seja protegido pela legislação do tombamento, ele não precisa ser desapropriado. Dito de outra forma, se sua casa for tombada, ela continuará sendo sua propriedade. Os valores simbólicos que fizeram com que sua casa fosse reconhecida como patrimônio cultural é que passam a ser de interesse de todos. Em relação ao patrimônio imaterial ou intangível, percebeu-se com o tempo que haveria de ser criado outro instrumento para a sua salvaguarda, uma vez que os bens imateriais obedecem a uma dinâmica bem diferente daquela dos bens materiais. Para proteger uma igreja, por exemplo, é preciso restringir as mudanças em seus aspectos físicos, evitando sua descaracterização. Já no caso de um bem imaterial, como a Capoeira, o Frevo, o Círio de Nazaré, o saber das baianas do acarajé, não se pode restringir as mudanças em suas características ao longo do tempo, pois estas mudanças são essenciais para o significado e a continuidade da manifestação. Como o próprio nome indica, o registro é um instrumento que apresenta como se encontra o bem cultural em um determinado momento, reconhecendo seus protagonistas, 16


coletando informações históricas sobre sua trajetória e destacando as relações sociais que o envolvem e que são, portanto, imprescindíveis para sua continuidade. Mas o tombamento e o registro dos bens culturais não são os únicos instrumentos de proteção disponíveis para salvaguardar os bens materiais e imateriais, e nem se pode afirmar que, sozinhos, eles são capazes de garantir a permanência do bem material ou a longevidade do bem de natureza imaterial. No § 1º do já citado art. 216 da Constituição Federal, são mencionados outros instrumentos oficiais de proteção do patrimônio: “o Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”. Antes de pensar, por exemplo, no tombamento de algum utensílio, obra de arte, edifício, praça, floresta, temos que refletir sobre a relação entre o significado do bem para a história do nosso bairro, cidade, estado ou país. A relação de reconhecimento entre a comunidade e o bem, por vezes, pode ser um instrumento bastante eficiente para garantir sua integridade e continuidade no tempo e no espaço. Além dos instrumentos utilizados pelas instituições públicas de preservação do patrimônio (o tombamento e o registro), a Educação Patrimonial também aparece como uma ferramenta de preservação e proteção dos bens representativos da nossa cultura, à medida que os insere no cotidiano da população por meio de práticas de construção de conhecimento que estreitam o contato entre a comunidade e seu patrimônio.

Lei do Registro do Patrimônio Vivo: uma forma de valorização da cultura popular e tradicional

As discussões no cenário global sobre o patrimônio imaterial vêm ganhando maiores proporções nas últimas décadas, à medida que se entende melhor a íntima relação do bem imaterial com os bens culturais de natureza material. Essa relação não é difícil de ser compreendida se tomamos como ponto de partida a importância para a comunidade de determinados bens culturais construídos, como, por exemplo, uma igreja. Possivelmente, as celebrações, festas e rituais que lhe estão associadas não teriam o mesmo valor simbólico se a igreja não estivesse ali e vice-versa. 17


Em âmbito internacional, podemos destacar o esforço de países orientais e latino-americanos em incluir os bens imateriais na legislação acerca do patrimônio. Modelos de programas nacionais de reconhecimento e salvaguarda, como Tesouros Humanos Vivos, representam o empenho e o aumento dessas discussões. A UNESCO, em 2003, destacou a relevância e complexidade desse tema com a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial. O Brasil, em sintonia com as proposições internacionais, possui como marco legal das políticas públicas voltadas para essas duas esferas do patrimônio (material e imaterial) o Decreto nº 3.551 de 4 de agosto de 2000, que institui o “Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro” e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. Nesse sentido, Pernambuco está entre os estados pioneiros em adotar uma legislação própria para reconhecimento e valorização do patrimônio imaterial, com a instituição em 2 de maio de 2002, pela Lei Estadual nº 12.196 e regulamentada pelo Decreto nº 27.503, de 27 de dezembro de 2004, do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco – RPV-PE. O Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco – RPV-PE tem como missão reconhecer, valorizar e apoiar mestres e grupos que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias para a produção e a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular (formas de expressão, saberes, ofícios e modos de fazer), em especial, os que sejam capazes de transmitir seus conhecimentos, valores, técnicas e habilidades, objetivando a proteção e a difusão do patrimônio imaterial pernambucano. Desta forma, se possibilita e potencializa o reconhecimento, acesso, difusão e fruição dos diversos bens, memórias, saberes e histórias presentes nas culturas populares. Desde a instituição da Lei, o Governo do Estado de Pernambuco se compromete em lançar 1 anualmente o Edital do Concurso do RPV-PE , por meio Conselho Estadual de Cultura – CEC e da Fundarpe, que vem estabelecendo uma interlocução direta com as prefeituras, a partir de suas secretarias e departamentos municipais de cultura, bem como com os gestores, artistas, produtores, entidades de natureza cultural, na construção de um espaço de articulação e viabilização de parcerias, envolvendo protagonistas do campo cultural e ampliando a participação comunitária.

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Com a regulamentação da lei em 2005, foram registrados 12 mestres e grupos, contemplando os anos de 2002, 2003, 2004 e 2005 intervalo entre o ano da Lei e o ano do lançamento do primeiro Edital.

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Além disso, considerando a diversidade regional e reconhecendo a existência de um vasto campo cultural fora da região metropolitana do Estado, foram definidas estratégias de descentralização, fundamentais na valorização da diversidade e promoção da cidadania cultural, fomentando, dessa forma, as vocações culturais regionais. Assim, todos os anos são realizadas oficinas para divulgação do edital, em todas as zonas fisiográficas do estado de Pernambuco (Litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão), mobilizando diversos atores sociais, segmentos artísticos e grupos populares, além da presença de comunidades rurais, indígenas, quilombolas, gestores, produtores e agentes da cultura popular e tradicional. Acontecem, também, discussões sobre a Lei do Registro do Patrimônio Vivo no âmbito dos Fóruns Regionais de Cultura realizados nas doze Regiões de Desenvolvimento do Estado. A obtenção do título de Patrimônio Vivo é realizada por meio de concurso que contempla desde a apresentação de candidatura, através de uma entidade proponente; habilitação; a apreciação das candidaturas por uma Comissão Especial de Análise e o encaminhamento das candidaturas para o Conselho Estadual de Cultura para análise final e decisão dos contemplados. Podem se inscrever pessoas físicas ou grupos culturais, constituídos juridicamente ou não que apresentem os seguintes pré-requisitos: currículo profissional que comprove pelo menos 20 anos de atividades culturais e residência no Estado; estar capacitado a transmitir seus conhecimentos ou técnicas e ser apresentado por uma entidade proponente, constituída juridicamente, com caráter cultural e sem fins lucrativos. Tais candidaturas são analisadas por uma Comissão Especial de Análise, que elabora pareceres individuais e uma lista de recomendação, ficando a deliberação sobre os premiados a 2 cargo de uma avaliação do Conselho Estadual de Cultura . Os critérios de análise são: 1) contribuição à cultura pernambucana; 2) idade do mestre ou antiguidade do grupo e 3) carência social ou condição de sustentabilidade.

2

O Conselho Estadual de Cultura, de Pernambuco tem como finalidades a formulação de diretrizes de ações culturais e a defesa do patrimônio histórico, artístico e cultural, tangível e intangível do Estado. Composto por 10 membros, geralmente personalidades eminentes da cultura local, indicados pelo Governador do Estado, com mandato de 06 anos, reúnem-se semanalmente para discutir assuntos pertinentes a sua atribuição.

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Direitos e Deveres dos Patrimônios Vivos

Dentre os direitos dos contemplados no concurso está o uso do título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, recebimento de bolsa de incentivo financeiro3 e prioridade na análise de projetos por eles apresentados ao Sistema de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco (Funcultura). Esses direitos são personalíssimos, inalienáveis e impenhoráveis, sendo expressamente proibida a sua transmissão a terceiros, familiares ou amigos. Em contrapartida, é função dos Patrimônios Vivos manter e preservar os aspectos das culturas populares e tradicionais pernambucanas, assumindo a missão de transmitir os seus saberes a alunos e aprendizes em programas de ensino e aprendizagem promovidos pelo Governo de Pernambuco. Atualmente, o Estado conta com vinte e um Patrimônios Vivos, entre pessoas e grupos de pessoas, situados na Região Metropolitana do Recife, na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão. Entre eles estão ceramistas, poetas, xilógrafos, cirandeiras, coquistas, sanfoneiros, artistas circenses, grupos de teatro, agremiação carnavalesca, bandas de música, maracatus, caboclinhos e irmandades religiosas. Nesse sentindo, entendemos que a experiência de implantação desta lei está possibilitando a criação e o fortalecimento de redes, produzindo solidariedade e envolvimentos afetivos e estimulando o respeito ao contexto cultural. Contudo, ainda é preciso ampliar e aprofundar o debate e a participação popular, a partir do reconhecimento da história de vida das pessoas, de seus anseios, necessidades e potencialidades.

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As bolsas são ajustadas anualmente pelo IPCA e nesse ano de 2010 correspondem à R$ 856,47 e R$ 1.712,43, respectivamente para pessoa física e grupos culturais.

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Turismo e Patrimônio Cultural

Ao percebermos o valor de nossa herança cultural dentro do município e de como esse patrimônio, formado tanto por bens materiais como imateriais, é responsável pela construção de nossa identidade, nos diferenciando dos nossos vizinhos, podemos despertar o interesse de outras pessoas em conhecer nossas construções históricas, as formas de expressão, os saberes e modos de fazer de nossa cultura, os lugares que estimamos e etc. A partir dessa sensibilização diante o patrimônio cultural local e da figura do visitante interessado em conhecer outras culturas diversas da sua, que se desloca de sua residência e utiliza serviços que irão auxiliar em sua estadia, podemos refletir sobre a atividade do turismo em nosso município e entender os prós e contras dessa atividade. Devemos entender o turismo como uma atividade que gera impactos socioeconomicos, que afeta vários setores de nossa economia (agricultura, comércio, indústria) possibilitando a geração de empregos para todos aqueles envolvidos, direta ou indiretamente. Mas ainda diante dessa realidade, é necessário compreender que o turismo nunca deve ser considerado como o salvador da economia de um município, e sim como uma atividade que irá auxiliar no desenvolvimento econômico daquela região, em conjunto com outras atividades. Precisamos também nos questionar se desejamos o turismo em nossa cidade e posteriormente verificar se estamos preparados para esta atividade, pois o turismo necessita de planejamento e órgãos municipais que estejam capacitados para desenvolvê-lo na cidade, contando sempre com a participação efetiva de toda a comunidade na decisão e implementação das ações, de modo que estas representem os desejos e necessidades da comunidade em relação à atividade. O município deve oferecer uma rede de infraestrutura básica (saneamento, iluminação, estruturação de vias, rede hospitalar, etc.) que atenda prioritariamente a população e, consequentemente, o turista, além de criar condições que permitam que o turismo se desenvolva, como a estruturação de meios de hospedagem, alimentação, acesso, sinalização e informação turística. E o nosso patrimônio cultural nessa história? Como já foi apresentado, as ações de conhecer, apreciar e proteger nosso patrimônio cultural devem partir de nós mesmos, pois diz respeito a tudo aquilo referente a 21


nossa identidade, autoestima e ao que somos enquanto cidadãos, com reflexos diretos em nossa qualidade de vida. Nesse contexto, o turismo surge apenas como uma consequência desse processo. A partir dessa valorização, podemos permitir que outras pessoas, de cidades vizinhas ou mesmo de outros países, possam conhecer melhor nossa cultura, tomando como referências nossas próprias experiências. É a partir daí que o município deve se organizar para buscar o equilíbrio entre a preservação do patrimônio cultural e natural e uma boa receptividade aos visitantes, possibilitando melhorias na estruturação das visitações e acessos aos bens culturais, porém sem agredi-los, sem descaracterizar os nossos elementos identitários, respeitando e valorizando as nossas principais riquezas: nossa cultura e meio ambiente.

Roteiros de visitação Para um melhor conhecimento de nosso patrimônio cultural dentro da atividade do turismo, podemos construir um roteiro de visitação a ser aplicado em nosso município. Tratase de um caminho que liga vários pontos, que sejam atrativos aos visitantes e que façam parte de um tema, como por exemplo, um determinado período de nossa história, as lendas da cidade, a arquitetura de uma época, a religiosidade e lugares importantes para a comunidade de um bairro, entre outras temáticas específicas e expressivas da cultura local. Alguns elementos importantes irão diferenciar e agregar valor aos roteiros, a exemplo da identificação pela comunidade dos aspectos e bens culturais que possuam importância simbólica e que transmitam, verdadeiramente, a alma do lugar e das pessoas que ali vivem, por meio de recursos e técnicas de interpretação do patrimônio. Entre os recursos e métodos de interpretação do patrimônio, podemos citar os percursos sensoriais (que envolvam cheiros, gostos, sons, toque e apreciação visual), trilhas sinalizadas, disponibilização de mapas e folhetos explicativos e o auxílio de condutores locais. É importante ressaltar a validade do condutor local, como um facilitador nesse processo de interpretação patrimonial. Por ser um morador local, o condutor terá 22


possibilidade e sensibilidade de criar uma abordagem que considere o cotidiano da localidade, já que muitas vezes é justamente esta perspectiva particular que o visitante contemporâneo está buscando. O condutor local é ainda um multiplicador passível de transmitir experiências vividas, tanto coletiva quanto individualmente, em relação ao nosso patrimônio cultural. Isso significa dizer, então, que o processo de interpretação patrimonial visa apenas atender as necessidades dos visitantes nas nossas cidades? De forma alguma! Um roteiro turístico-cultural, construído pela comunidade pode servir como uma opção de lazer para os próprios residentes ou até mesmo funcionar como palco para atividades escolares extraclasse, dentro de uma proposta de educação patrimonial. Os roteiros podem também ser desenhados dentro de um mesmo município, bem como se estender às regiões vizinhas que apresentem similaridades culturais e, ou geográficas. Nesse sentido, entendemos que deve haver uma preocupação mútua entre moradores locais e visitantes no sentido de estarmos cientes da ampla diversidade cultural que existe e da melhor forma de explorá-las. Fiquemos, então, com uma reflexão que resume a proposta de interpretação patrimonial aliada aos roteiros turístico-culturais: “Através da interpretação, a compreensão; através da compreensão, a apreciação, e através da 4 apreciação, a proteção ”.

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FREEMAN, Tilden, citado por Murta e Albano (2002).

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Acervo do Patrimônio Cultural do Agreste Meridional

Neste item, apresentamos um inventário do Patrimônio Cultural da Região de Desenvolvimento Agreste Meridional. Esperamos que os dados aqui apresentados possam auxiliar os multiplicadores de educação patrimonial nas suas práticas cotidianas em relação ao patrimônio cultural. Foram relacionadas informações sobre a localização dos municípios do Agreste Meridional com indicação de seus limites e vias de acesso; um breve histórico sobre o município e seu processo de emancipação; informações gerais; uma listagem com os bens materiais, atrativos, recursos naturais e bens imateriais dos municípios. Os itens listados como bens imateriais seguem as categorias adotadas pelo IPHAN 5 em relação ao Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial . Esta categorização do patrimônio imaterial se compõe dos seguintes itens: saberes que contemplam os conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano da sociedade; as celebrações que incluem rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; as formas de expressão que se referem às manifestações literárias, musicais, cênicas e lúdicas; e os lugares constituídos por mercados, feiras, santuários, praças, e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas sociais coletivas. Por se tratar de um instrumento de pesquisa em constante atualização, gostaríamos de solicitar o entendimento diante da ausência de determinadas informações em alguns municípios, assim como a colaboração de representantes destes mesmos municípios no que diz respeito à disponibilização das informações que ainda não constam em nosso banco de dados.

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Decreto-lei 3.551 de 04 de agosto de 2000, que institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial.

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Águas Belas

Figura 03: Município de Águas Belas com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 315 km Acesso Rodoviário: BR-232 e BR-423 População: 39.672 habitantes (fonte IBGE – 2009) Data de fundação: 24/05/1904 Dia de Feira: segunda-feira Padroeira: Nossa Senhora da Conceição (08/12) Festividades: Nossa Senhora da Conceição e São Sebastião


Breve Histórico A região onde está situada a cidade de Águas Belas era habitada, originalmente, pelos índios fulniôs ou carnijós. O território do município faz parte da reserva indígena, demarcada em 1875, após constantes conflitos de terras. A aldeia antes conhecida como Lagoa, devido a uma lagoa existente no local por volta do ano de 1700, começa a ser povoada pelo homem “branco” com a chegada do Sr. João Rodrigues Cardoso, cujo objetivo era unificar as duas tribos existentes na região. A denominação Águas Belas surgiu quando o ouvidor Jacobina, durante uma viagem, ao encontrar no local água potável cristalina e de excelente qualidade, teria falado: "Águas Belas, as desta povoação que a chamam de Ipanema, quando lhe deviam chamar, antes, Águas Belas". Desmembrado do município de Buíque, em 13 de junho de 1871 pela lei provincial nº 997, tornando-se emancipada politicamente, Águas Belas foi elevada à categoria de cidade em 24 de maio de 1904. Atualmente, o município é formado pelo distrito-sede, pelo distrito Curral Novo e pelos povoados de Garcia, Campo Grande, Tanquinhos, Aldeia Indígena Fulni-ô e Aldeia Indígena Ouricurí. Na sua composição habitacional há cerca de 5.000 índios Fulni-ôs, os únicos índios da região nordeste com o idioma próprio (Yaathê), que vivem do artesanato e da agricultura de subsistência e têm como parte de sua tradição alguns rituais como o Toré e o Ouricuri.

Bens Materiais

Capela Capela de Nossa Senhora da Conceição Capela da Mãe Rainha

Edifício Urbano Isolado Casa Grande da Fazenda Nova

Indústria Artesanal Fábrica Sertaneja - Sede

Igreja Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Reserva Étnica Aldeia Indígena Fulni-Ô Wanakesa

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Águas Fest's Sede Aniversário da cidade - 24 de Maio

Atrativos e recursos naturais Cachoeira do Lamarão - Serra do Lamarão

Lugares Parque Vaquejada São José Sítio Arqueológico - Garcia (pintura rupestre) Sítio Arqueológico - Serra dos Cavalos Sítio Arqueológico - Pedra do Peru

Bens Imateriais Formas de Expressão Grupo indígena Fulni-Ô Thina Grupo indígena Fulni-Ô Anakesa Grupo indígena Fulni-Ô Ytew-A Grupo indígena Fulni-Ô Flishymanyá Ritual Indígena do Ouricuri Escola de samba Comunati

Equipamentos ou espaços de lazer Clube social AABB - Sede Clube Social Portal da Alvorada - Sede Casa de show Cafuzos Fest's - Sede Casa de show Skina House - Sede Clube Social do Guarany - Aldeia Funil-ô

Saberes e Modos de Fazer Beiju Bode guisado Buchada Doce de batata do umbu Doce de goiaba Doce Santa Terezinha Celebrações Festa de Nossa Senhora da Conceição - Sede Festa de Nossa Senhora da Conceição - Aldeia Fulni-ô Festa de Nossa Senhora da Conceição - Sítio Xixiaclá Festa de São Sebastião

Figura 04: Artesanato Indígena Tribo Fulni-ô

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Angelim

Figura 05: Município de Angelim com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 235 km Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126 e PE-177 População: 10.385 habitantes (fonte IBGE – 2009) Data de fundação: 11/09/1928. Lei Estadual nº 1.931 Dia de Feira: quarta-feira Padroeiro: São José (19/03) Festividades: São José (19/03) e Nossa Senhora de Nazaré (02/02)


Breve Histórico O distrito de Angelim, que fazia parte do território do município de Garanhuns, foi criado com sede na povoação que se denominava Segismundo Gonçalves, pela Lei nº 42, de 22 de dezembro de 1908. A vila foi criada pela Lei Estadual n.º 991, de 1º de julho de 1909. Em 1911, figurava no município de Canhotinho o distrito de Palmeira, que, com território desmembrado de Garanhuns, passou a constituir o município de Palmeira, em face da Lei Estadual nº 1.931, de 11 de setembro de 1928. A sede do município de Palmeira foi transferida para Angelim pelo Decreto Estadual nº 74, de 6 de junho de 1931, ficando Palmeira como distrito do município de Angelim, cuja instalação ocorreu em 16 de junho de 1931. Atualmente, Angelim é formado pelo distrito-sede e o povoado de Quatro Bocas. A origem do nome Angelim ocorre devido a uma grande árvore da família das leguminosas, à sombra da qual era realizada semanalmente a feira local.

Bens Materiais Edifício Urbano Isolado Antiga Cadeia Pública - Sede Estação Ferroviária da RRFSA - Sede Casa do Chefe da Estação RRFSA - Sede

Indústria Artesanal Casa de Farinha - Sítio Cerquinha Elemento Escultórico Cruzeiro de São Luís

Igreja Igreja Matriz de São José - Sede Capela Capela de São José - Povoado Rueta Capela da Nossa Senhora de Nazaré - Sede Capela de São Luiz - Sede Capela de Nossa Senhora de Lourdes - Povoado de Quatro Bocas

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Bens Imateriais

Equipamentos ou espaços de lazer

Saberes e Modos de Fazer Beiju Sarapatel Pé de moleque Galinha de Capoeira com xerém Fava com carne de porco Caldo de Mocotó Cachimbada de frutas Comidas de milho Cestaria em palha Artesanato em barro Artesanato em madeira

Biblioteca Pública Municipal Josefa de Oliveira Borba - Sede Clube Recreativo ARA

Celebrações Festa de Nossa Senhora de Lourdes - Povoado Quatro Bocas Festa de São Luiz - Sede Festa e Procissão de São José - Sede Festa de Nossa Senhora de Nazaré- Sede Aniversário da cidade - 6 de junho

Figura 06: Igreja Matriz de São José - Angelim

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Bom Conselho

Figura 07: Município de Bom Conselho com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 266,3 km Acesso Rodoviário: BR-232, BR-423 e PE-218 População: 45.250 habitantes (IBGE – 2009) Data de fundação: 30/04/1860 Lei Provincial nº 476 Data Cívica: 28/12 Dia de Feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora do Bom Conselho Festividades: Nossa Senhora do Bom Conselho, festas juninas, carnaval e Natal


Breve Histórico A história da formação de Bom Conselho data do século XVII, durante o período da invasão holandesa. Na localidade em que hoje se situa o município, organizou-se uma comunidade de negros chamada de Quilombo de Pedro Papa-caça. Este nome estava relacionado com a maneira utilizada pelos habitantes de esconderem-se nas matas para a prática da caça de animais. Em 1645, a comunidade foi desmembrada, dando lugar à organização da fazenda Papacaça. A população desta fazenda cresceu dando origem ao povoado que passou em 1860 a denominar-se Bom Conselho em razão da construção do monumental Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho. Em 1861, o povoado foi elevado à categoria de município, formado por um distrito sede e pelos distritos de Barra do Brejo, Caldeirões, Lagoa de São José e Rainha Isabel.

Bens Materiais Igreja Igreja Matriz da Sagrada Família Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho Igreja de São Sebastião Igreja de Santo Antônio

Capela Capela Ermida de Santa Terezinha Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho - Sede Capela do Mausoléu de Frei Caetano de Messina Capela do Colégio de Nossa Senhora do Bom Conselho - Sede

Edifício Urbano Isolado Antiga Cadeia Pública - Sede Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho Casa onde nasceu Dantas Barreto - Sede Casa de Dona Salu Casa de Dona Antônia Tenório Casa do Doutor Raul Camboim Casario da Praça Dom Pedro II - Sede Obelisco ao Papacaça

Sítio Histórico Buraco do Bulandi (Caverna dos Flamengos) Sítio de fósseis – Estrada do Distrito Barra do Brejo

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Canjica Pamonha Doce de leite Sarapatel Xerém Artesanato de Santos em madeira Artesanato de Santos em terracota Vitral Miniaturas em cerâmica Palha de bananeira Peças em retalhos “patchwork” Mosaicos e granitos

Atrativos e recursos naturais Cachoeiras da Rainha Isabel Corredeira Poço da Nega Cachoeira do Pinto Fauna de Maria Dantas Caverna do Bulandi - Serra do Bulandi Mirante de Santa Terezinha Açude Nação

Celebrações Festa Nossa Senhora do Bom Conselho Festa de São Sebastião Festas Juninas Festa de Santa Terezinha Festa de São Francisco Aniversário da Cidade

Bens Imateriais Formas de Expressão Banda de Pífano Reisado Ciranda Coco de Roda Vaquejada Cavalhada Cavalgada Cantigas de roda Blocos Carnavalescos Aboio Folguedos Encontro de Sanfonas

Lugares Feira livre Praça de Santo Antônio Praça Dom Pedro II Praça Dantas Barreto Praça Barão do Rio Branco Praça do Coreto Parque de Exposições Dr. Delamário Borba Parque José Feliciano Pátio Frei Caetano de Messina

Saberes e Modos de Fazer Aboiadores Sanfoneiros Bolo de Milho

Edificações Sociedade dos Vaqueiros de Bom Conselho Templo Maçônico

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Equipamentos ou espaços de lazer

Estádio Municipal Jorge Tones Meira Casa do Artesanato Zé Bias Ginásio de Esportes Renato Tenório Brito Clube social AABB Centro de Arte e Cultura Auditório Professor Valdemar Gomes de Santana Salão Nobre do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho

Figura 08: Pátio do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho

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Brejão

Figura 09: Município de Brejão com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 244,4 km Acesso Rodoviário: BR-232, BR-423 e PE-218. População: 9.780 habitantes (IBGE – 2009) Data de fundação: 31/12/1958 Lei Estadual nº 3.337 Data Cívica: 01/03 Dia de Feira: domingo Padroeira: Nossa Senhora da Conceição Festividades: Festa de N. Senhora da Conceição, Festa de Reis, Cavalhada, Vaquejada


Breve Histórico O distrito de Brejão foi criado em 1908 sob a denominação de Brejão de Santa Cruz, pertencente ao município de Garanhuns. Em 1936, o nome foi alterado para Brejão. Foi constituído um município autônomo pela Lei Estadual nº 3.337, de 31 de dezembro de 1958. A sua instalação ocorreu em 1º de março de 1962. Atualmente, Brejão é formado pelo distrito sede e pelo povoado de Santa Rita.

Bens Materiais

Bens Imateriais

Igreja Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição

Formas de Expressão Bacamarteiros Bandas de Pífanos Bois de carnaval Blocos de carnaval Capoeira Embolada Forró pé de serra Repentes Aboios Vaquejada Cavalhada

Edifício Rural Isolado Casa Grande da Fazenda Brasileiro

Atrativos e recursos naturais Trilha Ecológica na Fazenda Samambaia Reserva da Mata Atlântica e Estações Ecológicas na Fazenda Lírio Furna do Cabiló Mirante Cruzeiro da Serra da Pedra Bica da Fazenda Olho d'Água do Ribeiro

Saberes e Modos de Fazer Aboiadores Repentistas Violeiros Beiju de macaxeira Doces Buchada 36


Galinha de Capoeira com xerém Paçoca de castanha Fava de bolo Artesanato em madeira Cestaria e trançados Colchas e retalhos Tapeçaria

Equipamentos ou espaços de lazer

Quadra Esportiva do Ginásio do Colégio Ismênio Lemos Wanderley

Celebrações Festa de Nossa Senhora da Conceição Festa de Reis Aniversário da Cidade Lugares Feira Livre Parque Arandu Parque de Vaquejada Lopes Parque de Vaquejada Sambaíba Parque de Vaquejada São Luiz Palhoça do Povo

Figura 10: Igreja Matriz de Brejão

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Buíque

Figura 11: Município de Buíque com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 278,4 km Acesso Rodoviário: BR-232 e PE-270 População: 49.937 habitantes (fonte IBGE – 2009) Data de fundação: 12/05/1854. Lei Provincial nº 337 Dia de Feira: sábado Padroeiro: São Félix de Cantalice (18/05) Festividades: São Sebastião, festa das debutantes e São Félix de Cantalice


Breve Histórico O município de Buíque começou a ser povoado em 1752, quando ficou conhecido como Campos de Buíque. Em 1854, foi elevado à categoria de vila, com a denominação de Vila Nova do Buíque, e em 1904 se tornou cidade pela lei estadual nº 669. Atualmente, o município é formado pelos distritos sede, Carneiro, Catimbau e Guanumbi e pelos povoados de Tanque e Aldeia Indígena Kapinawa. O nome do local possui várias versões: uma delas afirma que o nome tem origem na lígua Tupi e significa "Lugar de Cobras"; a outra está relacionada aos naturais de Buíque que apresentam a versão de que os índios que habitavam essa região utilizavam uma trombeta cujo som produzido se assemelhava ao nome da cidade: “buíque, buíque, ...”.

Bens Materiais

Edifício Urbano Isolado Casa na Praça Major França - Sede Casa de Graciliano Ramos - Sede

Indústria Artesanal Casa de Farinha do Barro Preto Reserva Étnica Aldeia Indígena Kapinawá - Vila do Catimbau Zona Rural

Edifício Rural Isolado Fazenda Pintadinha (Casa de Graciliano Ramos) Distrito Guanumbi - Zona Rural Igreja Igreja de São Félix de Cantalice

Atrativos e recursos naturais

Sítio Urbano Distrito dos Carneiros - Zona Rural Distrito de Guanumbi - Zona Rural Vila do Catimbau -Zona Rural

Parque Nacional do Catimbau - Zona Rural Morro das Andorinhas - Distrito dos Carneiros - Zona Rural Morro do Chapéu - Distrito dos Carneiros Zona Rural 39


Paredões de arenito do Brejo São José- Distrito dos Carneiros - Zona Rural Trilha da Alcobaça Trilha da Pedra da Concha Trilha do Cânion Trilha da Igrejinha Trilha das Torres Trilha da Serra do Catimbau

Peças em cerâmica Rendas Tapeçaria Retrato de Barro (figuras humanas em cerâmica) Trançados em palha Artesanato Indígena Celebrações Festa de São Félix de Cantalice (maio) - Sede Festa de São Sebastião Festas Juninas Carnaval - Sede Missa do Vaqueiro do Catimbau (dezembro) - Distrito do Catimbau Aniversário da cidade - 26 de maio

Bens Imateriais Formas de Expressão Banda de Pífano de Ingá Samba de Coco – grupo indígena Kapinawá Toré – Grupo indígena Kapinawá Reisado da Vila São José

Lugares Sítio Arqueológico Frutoso 1 e 2 (gravura rupestre) Sítio Arqueológico Serra das Torres (gravura rupestre) Sítio Arqueológico Serra Branca (pintura rupestre) Sítio Arqueológico Casa de Farinha (pintura rupestre) Sítio Arqueológico Furna dos Letreiros (pintura rupestre) Sítio Arqueológico Pedra da Concha 1 e 2 (pintura rupestre) Sítio Arqueológico Alcobaça (pintura rupestre) Sítio Arqueológico Cemitério -Abrigo do Mindú Sítio Arqueológico Cemitério - Gruta do Quixéu 1 e 2 Sítio Arqueológico Cemitério PE 48 Mxa

Saberes e Modos de Fazer Bolo pé-de-moleque Buchada Galinha de capoeira com xerém Sarapatel Comidas de Milho Fava com carne de bode Galinha à cabidela Tripa de bode assada Bordados Cestaria e trançados

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Equipamentos ou espaços de lazer Museu do Município de Buíque - Praça Major França - Sede Biblioteca Graciliano Ramos - Praça Nanô Camelo Sede SESC Ler Clube Senador Paulo Guerra

Figura 12: Arte rupestre encontrada no Vale do Catimbau

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Caetés

Figura 13: Município de Caetés com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 249,2 km Acesso Rodoviário: BR-101, BR-433 e BR-424. População: 26.386 habitantes (IBGE – 2009) Data de fundação: 20/12/1963 Lei Estadual n.º 4.987 Data Cívica: 13/09 Dia de Feira: segunda-Feira Padroeiro: São Caetano Festividades: Ciclo Natalino, Carnaval, festas juninas, Festas de São Caetano, Festa dos Estudantes, Festa do Povoado de Ponto Alegre, Festival de Violeiros


Breve Histórico Caetés surgiu do povoado conhecido como São Caetano, nome que perdurou no povoado até 1938. A cidade passou a ser chamada Caetés por influência do historiador jornalista e publicista da língua tupi, Mario Melo. Caetés em Tupi significa mata densa ou mata virgem. Inicialmente, este povoado de São Caetano pertencia ao distrito de Garanhuns, sendo desmembrado pela Lei Estadual n.º 4.987, de 20 de dezembro de 1963 a qual elevou o povoado à categoria de cidade, criando o Município de Caetés, formado pelo distrito sede e pelos povoados de Ponto Alegre, Atoleiro, Barriguda, Bastiões, Entroncamento, Várzea Comprida e Várzea Suja.

Bens Materiais

Bens Imateriais

Igreja Igreja Matriz de São Caetano

Formas de Expressão Samba de Coco de raiz Grupo de Reisado Grupo de Xaxado Quadrilhas Blocos carnavalescos Banda de Pífanos da Comunidade de Atoleiros Vaquejada Festival de Violeiros

Edifício Urbano Isolado Monumento de Frei Damião Capela Capela Nossa Senhora Aparecida Capela da Santa Cruz

Saberes e Modos de Fazer Bolo de Mandioca Pé de moleque Bolo de Milho Canjica Pamonha Buchada

Atrativos e recursos naturais Cachoeira no Sítio Poço Comunidade de Atoleiros - remanescente de Quilombolas 43


Galinha de Capoeira Feijão de corda verde Carne de bode Tapioca Crochê e Tricô Bordado de Vagonite Bordado de Macramê Vassouras de palha Pinturas em tecido Pinturas em tela Celebrações Festas Juninas Festa do Padroeiro São Caetano Festa dos Padroeiros das Capelas da Zona Rural Caravana de Luz Cultural Aniversário da Cidade Natal de Luz

Figura 14: Dança de Quadrilha - Festa Junina - Caetés

Lugares Feira Livre Feira Agropecuária Praça Frei Damião Praça do Cetor Praça da Prefeitura Praça de Ponto Alegre Parque de Vaquejada Jota Quirino Pátio de Eventos

Equipamentos ou espaços de lazer Centro de Eventos Hermínio Sampaio de Melo Filho Estádio Municipal Hermínio Sampaio de Melo Quadra Esportiva Monsenhor José de Anchieta Callou Campo de Areia

Edificações Espaço Cultural Casa de Lula Biblioteca Pública Municipal 44


Calçado

Figura 15: Município de Calçado com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 200,1 km Acesso Rodoviário: BR-232 e BR-423 População: 11.619 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 20/12/1963 Lei Estadual nº. 4.948 Data Cívica: 01/01 Dia de Feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora de Lourdes Festividades: Festa de Nossa Senhora de Lourdes, Festival da Lavoura, Vaquejada


Breve Histórico A formação do distrito de Calçado iniciou durante o século XIX a partir de um povoado formado na fazenda do Senhor Bernardino Pedra. Nesta fazenda havia um boi preto com patas brancas, o que dava a impressão de que o boi estava calçado. O animal foi apelidado de Boi Calçado. Dado a este curioso fato, o povoado da fazenda, em 1911, quando elevado à categoria de vila, denominou-se de Calçado. A vila Calçado pertencia ao Município de Canhotinho, sendo desmembrada em 20 de dezembro de 1963 pela Lei Estadual nº 4948. Contudo, apenas em primeiro de janeiro de 1964 foi criado o Município de Calçado, composto por um distrito Sede e povoados de Olho d'Água dos Pombos, Santa Rita e Riacho Dantas. Figura 16: Igreja Matriz de Calçado

Bens Materiais Igreja Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes Igreja Assembléia de Deus Igreja Batista Igreja Universal do Reino de Deus Edifício Urbano Isolado Açougue Público Casarão de Rafael Pastor Casa de Dona Nega e Daniel Casa de Dona Marquinha e seu Leopoldo Biblioteca Pública Capela Capela Nossa Senhora Auxiliadora - Sítio do Meio Capela São José - Sítio Melancias Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Sítio Pitombeiras

Capela Nossa Senhora Aparecida - Sítio Mocós Capela Sagrado Coração de Jesus - Sítio Marrecas Capela Santa Rita de Cássia - Povoado Santa Rita Capela São João - Povoado Riacho Dantas Capela Nossa Senhora do Carmo - Sítio Várzea do Gado Engenhos e Casas de Farinha Casas de farinha (Zona Urbana - COHAB) 46


Atrativos e recursos naturais Festa do Sagrado Coração de Jesus - Sítio Marrecas Festa de Santa Rita de Cássia - Povoado Santa Rita Festa de São João - Povoado Riacho Dantas Festa de Nossa Senhora do Carmo - Sítio Várzea do Gado Festival da Lavoura Festa de Emancipação Política Festa de Nossa Senhora de Lourdes Festas de Santo Antônio, São João e São Pedro Natal iluminado

Pedra do Mocós - Sítio Mocós Cachoeira da Pitombeira - Sítio Pitombeiras

Bens Imateriais

Formas de Expressão Grupo de Pastoril Grupo Teatral Quadrilhas Vaquejada Blocos carnavalescos Grupo de Reisado

Lugares Feira Livre Praça Nossa Senhora de Lourdes Praça Antônio Tavares Edificações Biblioteca Pública Municipal Biblioteca Comunitária Núcleo de Cultura Clarice Barbosa

Saberes e Modos de Fazer Comidas de Milho Buchada Feijoada Beiju

Equipamentos ou espaços de lazer

Celebrações Festa de Nossa Senhora Auxiliadora - Sítio do Meio Festa de São José - Sítio Melancias Festa de Nossa Senhora Perpétuo Socorro - Sítio Pitombeiras Festa de Nossa Senhora Aparecida - Sítio Mocós

Estádio Municipal Rafael Pastor dos Santos Quadra Municipal de Esportes

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Canhotinho

Figura 17: Município de Canhotinho com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 223,2 km Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177, PE-170 e BR-104. População: 24.847 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 02/10/1890 Decreto Estadual nº 21 Data Cívica: 02/10 Dia de Feira: sábado Padroeiro: São Sebastião (23/01) Festividades: Festa de São Sebastião, Carnaval, festas juninas e Natal


Breve Histórico A formação do distrito de Canhotinho iniciou durante o século XIX, quando dois irmãos religiosos construíram uma capela em homenagem a São Sebastião. Ao redor da capela foram erguidas casas que originaram o povoado próximo ao rio local. Um deles se estabeleceu mais ao norte do rio, em um lugarejo chamado Canhoto. Este ficou conhecido por Canhoto, que mais tarde transferiu o nome ao rio. O outro irmão, que era de estatura baixa e morava no outro extremo do Rio Canhoto foi apelidado de Canhotinho. Em 1882, foi criada pela Lei provincial de nº 1.706 a freguesia de Canhotinho, pertencente ao município de São Bento do Una. No dia 2 de outubro de 1890, Canhotinho foi elevada à categoria de município, sendo construída sua sede pela Lei estadual de nº 607, de 14 de maio de 1903. Atualmente, o município é constituído pela sede e os distritos de Olho d'Água de Dentro e Paquevira.

Bens Materiais

Atrativos e recursos naturais

Igreja Igreja Matriz de São Sebastião Paróquia de Nossa Senhora da Conceição Igreja Presbiteriana

Poço-verde Pingadeira Toca dos Ossos

Edifício Urbano Isolado Casarão de Dona Armanda Holanda Casa de Tiburtino Mercado Público Prédio da Delegacia Prédio da Escola Dom Expedito Lopes Prédio da Prefeitura Centro Cultural – Antiga Estação de Trem Casarões dos irmãos Motta

Bens Imateriais Formas de Expressão Cavalgadas Cavalhadas Vaquejadas Banda de Pífano 49


Bacamarteiros Grupo de Capoeira

Praça Clóvis Vital Parque de Eventos

Saberes e Modos de Fazer Bode guisado Buchada Galinha caipira Xerém Beiju Doces Comidas de Milho Cipó (balaios, cestas) Taboca (peneiras) Barro (panelas, jarras) Junco (esteiras, cangalhas) Madeira (esculturas, móveis)

Edificações Centro Cultural de Canhotinho

Equipamentos ou espaços de lazer

Biblioteca Municipal Eraldo Gueiros Leite Estádio José Maria de Freitas Ginásio da Escola Edite Porto de Barros Clube Intermunicipal de Canhotinho Quadra de Esportes Eraldo Gueiros Leite

Celebrações Festa de São Sebastião Festa de Santana Festa de Nossa Senhora da Conceição Festa de São José Festejos Juninos Aniversário da Cidade Missa do Vaqueiro Lugares Feira Livre Praça Padre Antônio Callou de Alencar Praça Padre Josias Praça Sizenando Lyra Figura 18: Canhotinho

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Capoeiras

Figura 19: Município de Capoeiras com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 252,7 km Acesso Rodoviário: BR-101, BR-423e BR-424 População: 19. 337 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 21/12/1963, Lei estadual nº 4.998 Dia de Feira: sexta-Feira Padroeiro: São José Festividades: Carnaval, Festa juninas


Breve Histórico O nome Capoeiras é de origem indígena e provém do vocábulo Capoeirã, que é relativo a "mato-frio", tendo recebido a modificação para Capoeiras em um momento posterior da sua história. Conforme Lei Municipal de 21 de dezembro de 1901 foi criada a vila de Capoeiras, ficando como um dos distritos de São Bento do Una. A localidade foi elevada à categoria de município com a denominação de Capoeiras, em 1963, desmembrando-se, então, da sua antiga sede. Administrativamente, o município é formado pelo distrito sede e pelos povoados de Maniçoba, Ponto Alegre e Riacho do Me.

Bens Materiais Atrativos e recursos naturais Igreja Igreja Matriz de São José

Cachoeira das Cabras – Sítio Boa Vista Nascente do Rio Una – Sítio Piado

Edifício Rural Isolado Casa do Fundador de Maniçoba - Povoado de Maniçoba - Zona Rural

Espaço e Equipamento Urbano Cacimba do Pau - Sede Reserva Étnica Comunidade Remanescente de Quilombo do Imbé

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Bens Imateriais Formas de Expressão Quadrilhas - Asa Branca, Água na Boca Pastoril Jesus Menino - Povoado de Maniçoba Reisado da Maniçoba - Povoado de Maniçoba Banda de Pífano do Imbé - Sítio Imbé Cantoria de Viola - Povoado de Maniçoba Aboiadores Banda de Música Municipal

Cavalgada do Sítio Gurjão - dezembro Feira do Queijo - Sede Feira do Gado - Sede Lugares Estátua de Frei Damião - Serra do Quati

Saberes e Modos de Fazer Chouriço (doce de sangue de porco) Beiju Crochê - Povoado de Maniçoba Artesanato em madeira Balaio de cipó Gaiola Celebrações Festa de São José - Padroeiro da cidade - Sede Carnaval Festa dos Estudantes Romaria de Frei Damião - 30 de maio - Serra do Quati Derradeiro de Maio - Povoado de Maniçoba Festejos Juninos Missa do Vaqueiro - setembro - Sede ExpoLeite (outubro) Emancipação Política - 21 de dezembro Vaquejada Corrida dos Pedestres - junho - Sede Corrida dos Jericos - junho - Sede

Equipamentos ou espaços de lazer Espaço Canto da Viola - Povoado de Maniçoba Biblioteca Municipal - Sede Parque de exposições e Feira de Animais Manuel Reilo Sila - Sede

Figura 04: Capoeiras

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Correntes

Figura 21: Município de Correntes com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 257,7 km Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177, PE-187 e BR-424 População: 16.686 habitantes (fonte IBGE – 2009) Data de fundação: 26/07/1848 Lei Provincial nº 204 Dia de Feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora da Conceição (08/12) Festividades: Festas juninas, Carnaval, Corrieta, Festa do Estudante, Festa do Vaqueiro, Emancipação Política e São Sebastião


Breve Histórico Em 1826, o português Antônio Machado Dias, abastado fazendeiro que residiu no local onde hoje é a cidade de Correntes, fez construir uma igreja dedicada ao santo de seu nome. Esse fato, gerador da criação de muitas povoações no Brasil, atraiu grande número de pessoas que foram se agrupando em torno do templo, formando a povoação que tomou o nome de Barra de Correntes, posteriormente chamada de Correntes. Em 26 de julho de 1848, a Lei Provincial nº 204 elevou o povoado de Correntes à categoria de vila a qual foi anulada em 30 de maio de 1849 pela Lei Provincial nº 1.423 que recriou a vila, com a denominação de Vila da Conceição, e criou no mesmo lugar a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Correntes, tendo como sede a nova vila. A reinstalação ocorreu em 27 de agosto de 1883. Correntes foi constituído em município autônomo em 12 de abril de 1893, com base no artigo 2º das disposições gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos Municípios), de 3 de agosto de 1892. A Lei Estadual nº 991, de 1º de julho de 1909, elevou a sua sede à categoria de cidade. A origem do nome vem de um rio que possui três nascentes, por isso batizado de como Rio das Correntes.

Prédio da Antiga Escola Municipal Silveira Ramos - Casa do artesão Sebastião Simplício da Silva (Tião do Boi) Casarão da Senhora Neusa Veras Casarão do Senhor Etevaldo Zacarias Casarão da Senhora Izaura Sobrado do Senhor Francisco Siqueira Campos Sobrado do Senhor Givaldo Tenório Casa do Senhor José Clóvis Monteiro de Vasconcelos Casa do Senhor Luiz Brandão Casa da Senhora Maria Renilda Casa do Senhor Odácio Barbosa

Bens Materiais

Edifício Urbano Isolado Hotel Santa Sófia Prédio da Prefeitura Municipal - Palácio Nivaldo Lúcio de Oliveira Cine Teatro Carlos Gomes - Câmara Municipal de Vereadores Prédio dos Correios e Telégrafos Prédio da antiga Cadeia Pública Prédio da Secretaria de Educação Instituto Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

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Capela de Santo Antônio - Sítio Timbó Capela de Santo Antônio - Sítio Boi Capela de Santa Luzia - Loteamento Salgadinho

Casa do Senhor Neco Firmino Casa do Senhor Ivanildo Teixeira Casa do Senhor Ivan Souto Pedrosa Casa do Senhor Marcelo de Azevedo Vasconcelos Casa da Avenida Raimundo Calado Casa do Senhor Deraldo Camelo Casa da Senhora Eurídice de Deus Camelo Casa do Senhor Flávio Duarte Casa do Senhor Roosevelt Amaral Casa da Rua João Pessoa Casa do Senhor Fernando Camêlo Casa do Senhor Marcos José e Silva Casa do Senhor Zezinho de Angelita Casa do Senhor José Ivlissias da Silva Casa da Senhora lsneide Camelo Casa do Senhor Ailton Santana da Silva Casa do Senhor José Jacinto Casa de Dr. Paulo Azevedo

Conjunto Urbano Casario da Praça da Conceição Edifício Rural Isolado Casarão da Senhora Josefa Lúcio - Sítio Timbó Casa do Senhor Manoel José da Costa - Povoado de Pau Amarelo Casa da família Vaz Costa - Povoado de Pau Amarelo Casa do Senhor Epaminondas Azevedo Distrito de Poço Comprido Frontal da Escola Municipal Cursino Jacobina Distrito de Poço Comprido Indústria Artesanal Engenho Gravatá - cachaça, rapadura e batida Casa de Farinha Comunitária do Povoado Olho d`Água dos Goes Casa de Farinha comunitária - Sítio São João Casa de Farinha - Sítio Capivara

Igreja Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição Capela Capela de São Sebastião - Bairro da Baia Capela de São José - Alto de São Jose Capela de São Francisco - Rua 7 de Setembro Capela de São Sebastião - Sítio Lages Capela de São Sebastião - Povoado de Pau Amarelo Capela de São Sebastião - Distrito de Poço Comprido Capela de São Sebastião - Povoado de Olho d'Água dos Goes

Engenho Engenho Gravatá - Sítio Gravatá

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Atrativos e recursos naturais Cachoeira do Senhor Dida Cachoeira do Roncador Serra Lisa - divisa com Estado de Alagoas Cachoeira da Escada - divisa com o Estado de Alagoas

Bens Imateriais Formas de Expressão Companhia das Artes Cangaceiros Quadrilhas Reisado Boi Ciranda Pastoril Maracatu Carnaval Festa Junina Corrieta Capoeira Banda de Pífano Blocos Carnavalescos Saberes e Modos de Fazer Escultura em Madeira Cestaria em Palha Balaio de Cipó Cestas de Cipó

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Peneiras Artesanais Tapeçaria Fuxico Customização em Sandálias Havaianas Flores de fita Sol e sereno Bordados Tricô Crochê Esteiras de Junco Panelas de Barro Gaiolas Pintura em tecido Couro - celas, arreios e chicotes Pintura em tela Chocolates Artesanais Miniaturas - em pedra, madeira e ferro Doces Variados Buchada Bolos Variados Galinha de Capoeira Sarapatel Comidas Típicas - período junino Pirão de Pitu Rapadura Licores Tapioca Cocadas diversas Queijo de manteiga e de coalho Chocolates caseiros Cachaça de Cabeça Cachaça temperada Cachaça artesanal


Celebrações Festa de Santa Luzia - Pau-amarelo, Bairro da Baia, Olho d'Água de Góes e Poço Comprido Festa de São José - Alto de São José Festa de São Sebastião - Bairro da Baia Festa de São Sebastião - Povoado de Pau Amarelo Festa de São Sebastião - Distrito de Poço Comprido Festa de Nossa Senhora da Conceição - Distrito de Poço Comprido Festa de São Sebastião - Povoado de Olho d'Água dos Goes Festa do Sagrado Coração - Povoado de Olho d'Água dos Goes Missa do Vaqueiro Aniversário da cidade Festa de Reis - Sede do Município Concerto na Macuca Ciclo Junino - Junho Forró de Candeeiro - Fazenda Macuca Festa de Emancipação Política - 27 de Agosto (Desfile Cívico) Circuito das Águas - Período da Corrieta Festa da Padroeira - 08 de Dezembro (Nossa Senhora da Conceição) Festa do Estudante Festa do Vaqueiro

Lugares Parque de Vaquejada - Rua do Senhor Roberto Severo Parque de Vaquejada de Saulo Zacarias Parque de Vaquejada do Município das Correntes Coreto da Praça da Conceição Coreto da Praça Olímpio Carapeba Coreto do Bairro da Baia Praça Nossa Senhora da Conceição Praça Hercílio Victor Praça Pedro Alves Carmelo Edificação Biblioteca Pública Municipal Ananias Calado

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Equipamentos ou espaços de lazer Ponto de Cultura Boi da Macuca - Fazenda Macuca Clube Associação Atlética Banco do Brasil Recordação Futebol Clube Auditório da Casa José Ximenes de Araújo Centro de Convivência Para Idosos Marly Sarney Clube Municipal de Poço Comprido Secretaria de Cultura Turismo e Desportos Clube dos Amigos Quadra Municipal José de Branca Quadra Esportiva - Distrito de Poço Comprido Quadra Esportiva - Povoado de Pau Amarelo Quadra Esportiva - Povoado de Olho D´Água dos Goes Quadra Esportiva - Escola Jandira Pedrosa Quadra Esportiva - Escola Dr. Antenor Alves Pedrosa Quadra Esportiva - AABB Campo de Futebol A Correntina Campo de Futebol Beira Rio Campo de Futebol da AABB

Figura 22: Correntes

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Garanhuns

Figura 23: Município de Garanhuns com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 331,1 km Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126 e PE-177 População: 26.735 habitantes (IBGE - 2009) Data da Fundação: 31/12/1958 Dia da feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora Mãe dos Homens Festividades: Carnaval, festas Juninas e Natal.


Breve Histórico Remontam ao século XVII as primeiras penetrações nas terras do atual Município de Garanhuns, primitivamente habitadas, presume-se, por um ramo dos índios Cariris. Fugindo provavelmente do jugo holandês e da escravidão, brancos e negros iniciaram o povoamento da região. Posteriormente, novas levas de escravos foragidos estabeleceram-se nos brejos, em aldeamentos esparsos. Em 1658, o mestre-de-campo Nicolau Aranha Pacheco, o capitão Cosmo de Brito Cação, Antonio Fernandes Aranha e Ambrósio Aranha de Farias obtiveram de André Vidal de Negreiros, então Governador da Capitania de Pernambuco, uma sesmaria de 20 léguas de terras, em dois lotes, um nos campos dos Garanhuns e outro no Panema. Na sesmaria dos Garanhuns, fundou-se uma fazenda com a denominação de Sítio do Garcia, no local onde hoje se encontra a sede do Município. Em 1704, a Tapera do Garcia foi comprada pelo Coronel Manoel Pereira de Azevedo, passando vários anos mais tarde, por motivo de morte deste, a ser administrada por sua viúva, D. Simoa Gomes de Azevedo, figura em torno da qual há um misto de lenda e história. A ela se deve a doação de um trecho de terras de meia légua em quadro à Confraria das Almas da Matriz de Garanhuns, no local onde posteriormente se construiu a cidade. Sobre a palavra Garanhuns, há muita controvérsia. Segundo o Professor João de Deus Oliveira Dias, o nome tem origem em uma tribo cairu, da raça cariri ou quiriri que habitava a serra no começo da colonização, "que pela corruptela típica deu Guiranhu ou Unhannhu, de Guirá-Guará, ave vermelha pernalta, aquática (guara rubra-Linneu) e Anhu ou anhunanum, pássaro preto, crotófago (Crotophaga ani Marcgrave) que habitava o vale do Rio Mundaú, perto da sua nascente, local da primitiva aldeia". Convém ainda notar que a serra de Garanhuns era conhecida pelo nome da tribo garanhuns, de origem cariri, que a habitava. Garanhuns é comumente conhecida como a Suíça Pernambucana, por conta das suas baixas temperaturas, tanto no período do inverno quanto do verão.

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Bens Materiais

Bens Imateriais

Edifício Urbano Isolado Casa do Barão do Café Castelo de João Capão Mosteiro de São Bento Palácio Celso Galvão - Prefeitura Seminário São José

Formas de Expressão Reisado Nordestino Samba do coco do Castainho Zubumba do Castainho Saberes e Modos de Fazer Buchada Licores Artesanato em sisal Artesanato em Cabaça Artesanato em Madeira Esculturas em seixos Objetos em osso, chifres e sementes

Igreja Igreja de Nossa Senhora do Timbó Igreja de Santo Antônio Santuário da Mãe Rainha Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Elemento escultórico Relógio de Flores - Praça Tavares Correia Cristo do Magano

Celebrações Festival de Inverno Festa de São Sebastião Aniversário da Cidade - 4 de Fevereiro

Edifício Público Estação Ferroviária Reserva Étnica Comunidade Remanescente de Quilombo de Castainho

Atrativos e recursos naturais Alto do Columinho As Sete Colinas Figura 24: Relógio de Flores - Garanhuns

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Lugares Parque Ruber Van Der Linder - Pau Pombo Parque Euclides Dourado - Eucaliptos Esplanada Cultural Guadalajara Parque de Exposição de animais João Pessoa Guerra Parque Galego Barros Parque Vaquejada Meridional Santuário de São Cristóvão e Via Sacra

Equipamentos ou espaços de lazer Estádio do Sete de Setembro Estádio Gerson Emeri de Freitas Ginásio do SESC Ginásio da Escola Padre Acobar Valença Ginásio do Colégio 15 de Novembro Ginásio do Colégio Santa Sofia

Edificações Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti Espaço Cultural Luiz Jardim Museu Memória de Garanhuns Casa do Artesão Centro de Alimentos e Produtos Artesanais Museu Latino Americano Sala da Memória do Transporte do Trânsito Casa da Cultura

Figura 25: Monumento - Garanhuns

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Iati

Figura 26: Município de Iati com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 286, 2 km Acesso rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177 e BR-423 População: 17,733 habitantes Data a Fundação: 20/12/1963, Lei estadual nº 4.995 Dia de feira: quinta-feira Padroeiro: São Paulo Apóstolo Festividades: São Paulo, Aniversário da Cidade e Festa Juninas.


Breve Histórico Considerando a situação do negro e as invasões ao Quilombo de Palmares, no século XVII, muitos negros fugiram e refugiaram-se em diversas regiões do Estado de Pernambuco. No local conhecido como Açude Velho no Sítio Federação, situado na atual Iati, fundaram um Mucambo, que em dialeto quibundo (língua de alguns negros vindos da África), com o prefixo "um" e acréscimo de Kambu, significa esconderijo, conto de escravos na floresta, quilombo, choça, casa velha, entre outros vocábulos quilombo. O elemento que deu origem ao nome Iati deriva de um termo indígena que significa “casa nova” e surgiu da influência dos índios Carijós e Tupiniquins, localizados nas Serras dos Cavalos e Comunati no município de Itaíba, que outrora fez parte do município de Águas Belas e, deste último município ao emancipar-se em 14 de agosto de 1964, recebeu o nome de Iati deixando para trás o mucambo.

Bens Materiais Edifício Urbano Isolado Prédio da Prefeitura - Sede

Capela Capela Padre Cícero

Igreja Igreja de São Paulo Apóstolo - Sede Igreja de São José - Bela Vista Igreja de São Miguel - Tancredo Neves Igreja Santa Rosa - Santa Rosa Igreja Coração de Jesus - Sítio Azevém Igreja Presbiteriana - Sede Igreja Batista - Sede Igreja Batista Moriá - Sede Igreja da Assembleia de Deus - Sede Igreja Universal do Reino de Deus - Sede

Engenhos e Casas de Farinha Casas de Farinha – Sítio Azevém (Povoado de Tancredo Neves e Povoado de Santa Rosa) Sítio Arqueológico Pedra Pintada - Boi Branco (gravuras rupestres) Atrativo e Recursos Naturais Cachoeira Serra do Frio – divisa de Iati com Saloá Remanescente de Mata Atlântica (trilha ecológica) Sítio Grotão

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Festa do Padroeiro São Paulo (janeiro) - Sede Festejos Juninos Festa de Emancipação Política - 14 de agosto Festa de São José - Padroeiro de Bela Vista

Serra do Prata Pedra do Negro - Sítio Baixa da Negra Reserva Étnica Comunidade Remanescente de Quilombo

Lugares Praça Odete Tenório Alves Praça Padre Cícero Eventos Culturais Corrida de fogueira Vôo Livre Pratica de rapel Pega de Boi Feira agropecuária Feira de artesanato Evento de Motocross (agosto) Expoleite - Sítio Boi Branco (agosto)

Bens Imateriais

F0rmas de Expressão Grupo de Capoeira Roda de Fogo Grupo Teatral Flor do Mucambo Saberes e Modos de Fazer Buchada de Carneiro Pirão de Galinha Caipira Doce de Pinha Doce de Facheiro Feijoada Beiju Capim de taboa Vassoura de palha Cipó Crochês Bordados

Equipamentos ou espaços de lazer

Centro Municipal de Atividades Culturais Centro Múltiplo Uso Estádio Municipal de Futebol Anselmo Leite Ginásio Municipal do Educandário Torquato Soares Motódromo Eduardo Marinho Quadra de Esportes Santa Terezinha Parque Naiara Aras Josefa Tenório - Sítio Baixa dos Porcos Pátio de Eventos Maria Tenório

Celebrações Festa de São Miguel (setembro) - Padroeiro do Povoado de Tancredo Neves Festa de Santa Rosa (agosto) - Padroeira do Distrito de Santa Rosa

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Itaíba

Figura 27: Município de Itaíba com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 331,1 km Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177, BR-423 e PE-300 População: 26.735 habitantes (IBGE - 2009) Data da Fundação: 31/12/1958 Dia da feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora Mãe dos Homens Festividades: Carnaval, festas Juninas e Natal.


Breve Histórico Segundo dados históricos consignados no Dicionário Corográfico, de Sebastião Galvão, a localidade, no começo deste século, contava com 50 casas e possuía uma capelinha dedicada a Nossa Senhora da Conceição. A partir de 1905, a região recebeu o nome de Pau Ferro e era subordinada ao município de Água Belas, sendo suas terras apropriadas para a criação de gado e culturas agrícolas. Itaíba, o topônimo atual do município, é de origem indígena e significa árvore leguminosa. A partir de 1938, começa a ser denominado de Itaíba e, através do Decreto-lei nº 92, a sua denominação é modificada para Itaíba. A localidade foi elevada à categoria de município com a denominação de Itaíba, pela Lei estadual nº 3340, de 31 de dezembro de 1958, e desmembrado de Águas Belas. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: Itaíba e Negras .

Bens Materiais

Capela Capela de Nossa Senhora da Assunção - Distrito de Negras Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Povoado do Jirau

Igreja Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens Igreja O Brasil Para Cristo Congregação Cristã do Brasil Primeira Igreja Batista de Itaíba Salão do Reino das Testemunhas de Jeová Assembléia de Deus Assembléia de Deus da Madureira Igreja Adventista do 7.º Dia

Atrativos e recursos naturais Cacimba das Bestas - Sítio Serra dos Cavalos Reserva Étnica Alto de Negras Lagoa do Bento

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Bens Imateriais Formas de Expressão Quadrilha Renovação da Cacimba Quadrilha Arraiá dos Matutos Quadrilha As Virgens Quadrilha Alegria da Lagoa São Gonçalo Samba de Coco Reisado Banda de Pífanos Saberes e Modos de Fazer Sarapatel Buchada Comidas típicas do milho (cuscuz, xerem, canjica, pamonha, munguzá, bolos) Biscoito de nata Doce de leite Doce de mamão Doce de raiz de umbu Doce de jaca Doce de caju Doce de banana Umbuzada Queijo Manteiga Queijo Coalho Queijo Mussarela Queijos condimentados Iogurte Festejos Juninos Festa de Reis - Povoado do Jirau Aniversário da Cidade - 28 de Abril

Carnaval Festa da Assunção - Distrito de Negras Festa do Leite - Povoado Cachoeira Grande Festa da Imaculada Conceição - Povoado Salgadinho Festa de Santa Luzia Festa da Padroeira de Itaíba - Nossa Senhora Mãe dos Homens Lugares Praça de Eventos - Coronel Francisco Martins

Equipamentos ou espaços de lazer Parque Jeová Barbosa - Fazenda Santa Maria Parque Juliano Julião - Capoeira do Julião Parque Gival Pichilau - Sítio Babões Parque Saburá - Sítio Facão Parque de Exposição Deputado Audálio Tenório; CSI - Clube Social de Itaíba; Ginásio Poliesportivo; Casa de Show - Estrelão Dance;

Figura 28: Praça de N.S. da Conceição - distrito de Negras

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Jucati

Figura 29: Município de Jucati com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distancia da capital: 217,6 km Acesso rodoviário: BR-232 e BR-423 População: 10.500 habitantes (IBGE – 2009) Data de Fundação: 01/10/1991 Dia de Feira: terça-feira Padroeira: Santa Terezinha Festividades: Santa Terezinha


Breve Histórico A localidade de Jucati ao passar para vila recebeu o nome de Pindorama, o qual denomina terra de coqueiral ou campos de palmeira. Esta denominação foi artificialmente indicada por Couto Magalhães que, segundo Aurélio Buarque de Holanda, representa o termo palmeiral e ainda quer dizer “Brasil”, visto que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil desembarcando em zona marítima coqueiral. Ainda como vila, teve seu nome de Pindorama substituído pelo nome de Jucati em 1931, pela interferência do Dr. Mauro Melo, nome designativo de termo pedregoso, argila forte a toda prova de tempo. Em sua periferia, na época, além de caatinga havia bastante pau-ferro, que também é chamado Jucá, altamente medicinal, rico em iodo e tanino vegetal. Passando por diversas denominações como Ouricuri e Pindorama, em 1943, o distrito chega então a ser denominado de Jucati. Em 1958, ele se desmembra do município de Angelim sendo agora subordinado ao município de Jupi. Somente em 1991 tornou-se um município independente.

Bens Materiais Engenhos e Casas de Farinha Fábricas de Farinha - Sede Fábricas de Farinha - Vila Neves

Edifício Urbano Isolado Mercado Público Municipal - Sede Biblioteca Pública Municipal - Sede

Atrativos e recursos naturais

Igreja Matriz Santa Terezinha - Sede

Açude da Barragem Jucati Barragem das Neves Cachoeira do Riacho - Sítio Pracinha

Capela Capela de Nossa Senhora das Neves - Vila Neves

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Bens Imateriais Formas de Expressão Grupo Cultural Imaginário Popular

Eventos Culturais Vaquejada - Parque Santa Terezinha (dezembro)

Saberes e Modos de Fazer Buchada Galinha Cabidela Cocada Comida de milho Doce de mamão Pé-de-moleque Bolo de mandioca Tricô Crochê Vagonite Macramê Bordado em tecido Pintura de Tela Pintura em tecido

Equipamentos ou espaços de lazer

Equipamentos ou Espaços de Lazer Estádio de Futebol José Eloi Peixoto - Sede Parque de Vaquejada Santa Terezinha - Sítio Jucati

Celebrações Festa de Santa Terezinha - Padroeira (janeiro) Festa de Nossa Senhora das Neves (setembro) - Sede Festejos Juninos Emancipação da Cidade - 01 de outubro Festa do Dia do Folclore - 18 a 22 de agosto Vaquejada - Sítio Jucati Lugares Praça Santa Terezinha - Centro Feira livre - 1o de outubro

Figura 30: Jucati

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Jupi

Figura 31: Município de Jucati com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 207,6 km População: 13.628 habitantes (IBGE 2009) Data de fundação: 31/12/1958 Dia de Feira: sexta-Feira Padroeira: Nossa Senhora do Rosário Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal


Breve Histórico Seu nome teria se originado da palavra Yupi, que significa Espinho Agudo. Enquanto povoado, Jupi permaneceu atrelado ao município de Brejo da Madre de Deus e, enquanto distrito, esteve vinculado às cidades de São Bento do Una, Canhotinho, Palmerina e Angelim, tornando-se independente no ano de 1958.

Bens Materiais

Bens Imateriais

Igreja Igreja de São Joaquim Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Formas de Expressão Samba de coco do Sítio Cachoeira Grupo folclórico Acauã Quadrilhas

Capela Capela de Santa Rita de Cássia

Saberes e Modos de Fazer Bolo de mandioca Doce de leite com mamão Comidas de milho Sarapatel Artesanato em couro (celas, arreio, chicote) Artesanato em madeira Artesanato em palha (cestas, vassouras) Crochê

Atrativos e recursos naturais Mata da Serra Lagoa Salgada Pedra Botija

Celebrações Festa de Nossa Senhora do Rosário Festa de Santa Rita de Cássia Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

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Lugares Praça Nossa Senhora do Rosário

Equipamentos ou espaços de lazer Estádio futebolístico Teixeirão Quadra Esportiva Municipal

Figura 32: Apresentação cultural na Praça do Rosário - Jupi

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Jurema

Figura 33: Município de Jurema com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 204,1 km Acesso Rodoviário: PE 153, PE 270, BR 423, BR 232 ( via Lajedo) População: 15.552 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 11/09/1928 Lei Estadual nº 1.931 Data Cívica: 11/03 Dia de Feira:sábado Padroeira: Nossa Senhora da Conceição Festividades: Festejos Juninos, Santo Antônio, Festas do Caju, da Castanha e do Maracujá.


Breve Histórico Uma das secas que castigaram o Nordeste, a de 1840, trouxe consigo alguns imigrantes da região de Piancó, localizada na Paraíba, para o Estado de Pernambuco. O Sr. José Pedro de Araújo, líder dessa caminhada, fixou-se em território não habitado, entre a caatinga e os brejos da mata. Junto a sua residência, mandou construir uma capela e colocou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Não demorou a se espalhar a notícia dessa nova terra e consequentemente outras pessoas foram ao encontro de oportunidades tão raras em tempos de seca. Esse local com grande quantidade de juremais (árvore) foi logo chamado de Jurema. Administrativamente, o município possui dois distritos: Jurema e Santo Antônio das Queimadas.

Bens Materiais

Edifício urbano Isolado Mercado Público Municipal - Praça da Conceição Delegacia de Polícia - Centro Câmara Municipal de Vereadores

Capela Capela de São Pedro - Povoado de Mócos Capela de São Sebastião - Centro Engenhos Engenho Bananeiras - Sítio Bananeiras

Elemento Escultórico Coreto-Praça da Conceição Igreja Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, situada à Praça da Conceição Igreja de Santo Antonio - Queimadas (1º Distrito)

Atrativos e recursos naturais Serrote - Sítio do Serrote (zona rural) Barragem - Sítio Freixeiras Açude Público Municipal

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Bens Imateriais Festas dos Santos Reis (janeiro) - Vila de Santo Antônio das Queimadas Festejos Juninos Festa de Nossa Senhora da Conceição - 1 a 8 de Dezembro Festa dos Cachimbos (fevereiro) - Sítio Santa Rosa - povoado dos Cachimbos Festa de Santa Luzia (13 de dezembro) - Vila Santa Luzia Festa de São Sebastião (janeiro) - Sede Comemoração/Vivência do mês Mariano - Mês de Maio Aniversário da Cidade - 11 de Setembro Vaquejada - Sítio Budunga Cavalhada - Sítio Esperança

Formas de Expressão Bacamarteiros Banda de pífanos de Seu Luiz Estevão Queimadas - 1º Distrito Ciranda Pastoril Saberes e Modos de Fazer Crochê Bordados Confecção de tapetes com material reciclável Quadro de vidro e cerâmica Quadro com Mosaico em vidro Bordado vagonite Pintura em tela Literatura de Cordel Buchada Galinha de capoeira com xérem Sarapatel de porco Mocotó Tapioca Doces e bolos de mandioca e milho Queijos manteiga e coalho Manteiga de garrafa

Lugares Feira livre - sábados e domingos no 1º distrito Cais - Centro Edificações Biblioteca Pública Municipal Biblioteca Ler é Preciso - situada no 1º Distrito

Celebrações Procissão do Senhor Morto Festa do Caju (janeiro)

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Equipamentos ou espaços de lazer

Ginásio de Esportes Correião - Vila da Cohab Estádio de Futebol Cordeirão - Sede

Figura 34: Igreja Matriz - Jurema

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Lagoa do Ouro

Figura 35: Município de Lagoa do Ouro com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 263,1 km Acesso Rodoviário: PE-203, BR-424, BR-423 População: 12.244 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 31/12/1958 Dia de Feira: quarta- Feira Padroeira: Nossa Senhora da Conceição Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal.


Breve Histórico Em 1902, Lagoa do Ouro foi fundada pelo Capitão da Guarda Nacional Amador José Monteiro. Este solicitou um manifesto ao Conselho Municipal da Cidade de Correntes, município ao qual pertencia, para o funcionamento da primeira Feira. O nome Lagoa do Ouro remonta ao século XIX, quando surgiu a lenda que dizia que em um local próximo à região foram achadas pepitas ou barras de ouro, nas terras do Senhor João Alves da Silva, que ainda ficou conhecido como João do Ouro. O município na sua divisão territorial é constituído por dois distritos: Lagoa do Ouro e Igapó.

Bens Materiais

Atrativos e recursos naturais

Edifício urbano isolado Mercado Público Municipal Colégio Municipal Jandira Pedrosa Biblioteca Pública Estadual Matadouro público Cadeia Pública

Serra do Pedro Riacho da Palha Rio Salgado Riacho seco Riacho das piabas Rio Dunga Rio das lavras

Igreja Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição Capela Capela erguida no alto da Serra do Pedro

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Bens Imateriais

Carnaval São João São Pedro Natal Missa do vaqueiro Ouro Fest - Aniversário da Cidade (março)

Saberes e Modos de Fazer Buchada Sarapatel Pamonha Feijão de coco Galinha ao molho pardo Cabidela Feijão de corda Carne de sol Trajes típicos: vaqueiro e matuto Objetos de couro Barro Bordado à mão Carpintaria Crochê Tricô Objetos de agave Trabalho em cipó Pintura a óleo Celebrações Festa de São Sebastião Festa de Reis na Vila de Igapó (janeiro) Festa de Nossa Senhora no Povoado de Campo Alegre Festa dos Cabeças no Sítio Salgado Festa de São Cristovão na Rua do Matadouro (julho) Cavalgada da Serra

Lugares Praça da Conceição Edificações Biblioteca Pública Estadual

Figura 36: Arquitetura Eclética - Lagoa do Ouro

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Lajedo

Figura 37: Município de Lajedo com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 192,1 km Acesso Rodoviário: BR-423 e BR-232 (via São Caetano) População: 34.809 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 24/12/1948 Dia de Feira: quarta-Feira Padroeiro: Santo Antônio Festividades: Carnaval, festas juninas, Natal e São Sebastião.


Breve Histórico Sua fundação data do ano de 1852. Nessa época era apenas uma propriedade denominada Lajeiro e pertencia ao Sr. Vicente Ferreira da Silva. Os moradores indicam que a primeira casa da região foi construída por José Ferreira da Silva, conhecido como Barão Cazuza. Hoje esta casa é uma farmácia. Alguns anos depois o Barão construiu também uma Casa de Oração, tendo como orago Santo Antônio de Pádua. A denominação do município deu-se devido à existência de muitos lajeiros nas suas proximidades. Sua divisão territorial é formada pelo Distrito Sede.

Bens Materiais Atrativos e recursos naturais Edifício urbano Isolado Mercado Público Municipal Casarão da Pensão Mucurana de Dona Di Prédio da Antiga Prefeitura Prédio do Antigo Cine-Teatro Santa Isabel Prédio do Antigo Açougue

Caldeirões de Pedras Nascente “Nos Olhos D'água” Riacho Doce Mata das Velhas

Igreja Igreja Matriz de Santo Antônio

Bens Imateriais

Capela Capela de São Sebastião Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Formas de Expressão Bacamarteiros Banda de pífanos Esquenta Mulher Banda de pífanos do povoado de Imaculada Canadrilha Grupo de dança do Projeto Aliança para o Futuro Reisado

Sítio Urbano Povoado de Santo Inácio Engenhos Engenho Barreiros 84


Saberes e Modos de Fazer Tapioca Doces Carne de Sol

Equipamentos ou espaços de lazer

Estádio Clementino Lima Quadra do Colégio Normal Quadra do Módulo Esportivo Auditório Manuel Amaral Auditório do Centro de Treinamento Auditório Jornalista Manoel Amaral

Celebrações Festa de São Sebastião Festa de Santo Antônio Lajefeliz - carnaval fora de época Lajeforró - festejos juninos Aniversário da cidade - 19 de Maio Lugares Praça 19 de Maio Praça Santo Antônio Parque São José Parque Espinho de Bola Parque do Rancho Alegre Edificações Biblioteca Pública Municipal Comercial Esport Clube Centro Social Urbano Centro de Convivência ao Idoso Casa de show Millenium Centro Cultural Joaquim Timóteo

Figura 38: Feira Livre - Lajedo

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Palmerina

Figura 39: Município de Palmerina com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 252 km Acesso Rodoviário: PE-187, PE-177, BR-423, BR-232 População: 8.487 habitantes (IBGE – 2009) Data de fundação: 31/12/1958 Dia de Feira: segunda-Feira Padroeira: Nossa Senhora da Conceição Festividades: Festas Juninas


Breve Histórico No início do século XIX, o local que hoje é o município de Palmeirina era uma propriedade agrícola denominada de Pindoba. Devido à existência de palmeiras ao longo do Riacho Rochedo que banha a cidade, originou-se o nome do município, Palmeira. Só em 1943, através do Decreto-lei de nº 952 passou a chamar-se de Palmeirina. O território do municipio é formado pelo Distrito Sede.

Bens Materiais

Engenhos e Casas de Farinha Casa de Farinha no Sítio Chapéu de Palha Casa de Farinha no sítio Coité

Edifício Urbano Isolado Prédio da escola Regina Pacis Ponte que liga o centro à Rua Presidente João Pessoa Mercado Público Municipal

Edifício Rural Isolado Casarão Sítio Inhumas

Igreja Igreja de Nossa Senhora da Conceição Igreja Presbiteriana

Atrativos e recursos naturais

Capela Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Capela de São Sebastião (Povoado Baixa Grande)

Serra de São Severino Cachoeira do Rio Inhumas Bica da Trilha

Sítio Urbano Povoado Baixa Grande Povoado Cachoeira Dantas

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Bens Imateriais Lugares Parque de Vaquejada Bruno Enéias Feira Livre Praça da Matriz

Formas de Expressão Quadrilha Pindoba Nordestina Orquestra Manuel Lafayette Capoeira Grupo Teatral Palmeirinarte Coral da Terceira Idade Bandas Marciais das Escolas Monsenhor Júlio de Siqueira e Alonso Bernardo

Edificações Biblioteca José Maria de Miranda

Saberes e Modos de Fazer Artesanato em cipó Artesanato em madeira Literatura de cordel Rezadeiras Parteiras Galinha de cabidela Buchada Feijão tropeiro Comidas de milho

Equipamentos ou espaços de lazer Estádio Beira Rio Auditório da Escola Monsenhor Júlio de Siqueira

Celebrações Carnaval Ciclo Natalino Festas Juninas Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro) Vaquejada Cavalgada da Independência Aniversário da cidade (31 de dezembro) Figura 40: Capela de São Severino dos Ramos

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Paranatama

Figura 41: Município de Paranatama com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 247,8 km População: 11.669 habitantes (IBGE – 2009) Acesso Rodoviário: BR-232 e BR-423 Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.944 Data cívica: 02/02 Dia de Feira: terça-feira Padroeiros: São Luiz Gonzaga (22/02) e São Sebastião (20/01) Festividades: São Luis


Breve Histórico A sua origem remete ao antigo povoado de Serrinha, situado na região, nas proximidades da serra do Catimbau. Sendo distrito de Garanhuns, o povoado é elevado à categoria de vila em 31 de março de 1938, com o nome de Itacoatiara, em referência a uma tribo que habitou aquela área em outros tempos. Alguns anos mais tarde, em 1943, ganha o título de Paranatama, termo tupi que significa “região dos rios”. Sua emancipação política acontece em 20 de dezembro de 1963. Atualmente o município é formado pelo distrito sede e pelos povoados Brejo Velho e Campo Sujo.

Atrativos e recursos naturais

Bens Materiais

Capela Capela São Braz - Sítio Lage de Pedra

Mata da Serra do Maracujá Mata do Catimbau Mata Malhada do Cosmo e Timóteo Pedra do Navio Grota Funda - Sítio Poço Velho Pedra da Gruta - Sítio / Mata do Maracujá Cachoeira do Urubu

Sítio Urbano Povoado Brejo Velho Povoado Alto da Serra

Bens Imateriais

Igreja Igreja de São Luiz - Sede Igreja de São José - Povoado Brejo Velho

Engenhos e Casas de Farinha Casa de Farinha do sítio Olho d'aguinha

Formas de Expressão Reisado Feminino (dezembro a março) Bacamarteiros de Paranatama Capoeira da Escola Narciso Correia Reativação do Pastoril Estrela de Davi - Sede

Sítio Arqueológico Pedra do Navio (gravuras rupestres)

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TEAP - Teatro Amador de Paranatama Xaxado Maria Bonita Quadrilhas juninas tradicionais e estilizadas

Praça João Correia de Assis Parque de Vaquejada Santa Luzia Edificações Associação das Mulheres do Sítio Laginha de Paranatama Associação Heronildes Rufino - Sítio Lage de Pedra Associação São Luiz Associação Santa Clara (produtora de mel) Associação Santa Emília Associação Nossa Senhora da Aparecida Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paranatama

Saberes e Modos de Fazer Literatura de Cordel Rezadeiras Parteiras Artesanato em crochê Fuxico Sandálias Bordados Queijo de Cabra - Associação das Mulheres do Sítio Laginha Produção de Mel - Associação Santa Clara

Equipamentos ou espaços de lazer

Celebrações Aniversário da cidade - 20 de dezembro Vaquejada - Circuito Regional Festa de São Luiz Festa de São José - Povoado de Brejo velho (março) Emancipação Política da Cidade (02 de fevereiro) Festas Juninas Festival da Juventude Agricultora (junho) Super MotoCross (fevereiro) Trilha de Moto (novembro) Cavalgada da Equipe Coelhos (junho) Natal Cultural de Paranatama - corais, reisado e pastoril (dezembro)

Quadra Poliesportiva de Paranatama Balneário Meridional Pista de MotoCross de Paranatama

Lugares Feira Livre

Figura 42: Paranatama

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Pedra

Figura 43: Município de Pedra com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 255,4 km Acesso Rodoviário: BR-424 e BR-232 (via Arcoverde) População: 20.788 habitantes (IBGE - 2009) Data de fundação: 13/05/1881 Dia de Feira: quarta- Feira Padroeira: Nossa Senhora da Conceição Festividades: Carnaval, festas juninas, Nossa Senhora da Conceição e Natal.


Breve Histórico As inscrições rupestres existentes no município são fontes que indicam as primeiras povoações ou passagem de pessoas nativas desde os tempos pré-históricos. Em tempos modernos, o mais antigo registro de povoamento deu-se a uma fazenda de criação pertencente ao capitão-mor Manoel Leite da Silva. Logo, o capitão mandou construir uma capela dedicada à Nossa Senhora da Piedade. Posteriormente, à imagem da virgem da Conceição se fixou na referida capela. A denominação do município ocorreu devido à existência de uma pedra de 4000 metros de circunferência por 600 de altura, próxima ao centro da cidade. Sua divisão territorial possui cinco distritos-sede, são eles: Pedra, Horizonte Alegre, Poço do Boi, São Pedro do Cordeiro (antiga Japecanga) e Santo Antônio (antiga Tará).

Atrativos e recursos naturais

Bens Materiais

Pedra – origem do nome da cidade Açude Mororó

Edifício urbano Isolado Mercado Público Municipal Igreja Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Bens Imateriais

Sítio Arqueológico Pedra Redonda (pinturas rupestres) Poço da Figura (pinturas rupestres) Prata (pinturas rupestres)

Formas de Expressão Reisado Pastoril Repentistas Banda de Pífano Cavalhada 93


Saberes e Modos de Fazer Sarapatel Buchada Bode Guisado Galinha de Capoeira Queijos Manteiga de Garrafa Doces Cestarias Bordados Rendas Crochê Colchas de Retalhos Fuxicos

Equipamentos ou espaços de lazer Clube Social

Celebrações Festa de Nossa Senhora da Conceição Festa dos Reis Festejos Juninos Aniversário da Cidade (17 de agosto) Corrida de Jericos Vaquejada Cavalhada Lugares Praça Lourenço Tenório Vaz Praça Imaculada Conceição Praça Coronel José Diniz

Figura 44: Lajedo no município de Pedra

Edificações Biblioteca Pública Municipal - Sede Auditório da Escola Estadual Professor Brasiliano

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Saloá

Figura 45: Município de Saloá com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 247,8 km População: 15.027habitantes (IBGE – 2009) Acesso Rodoviário: BR-232 e BR-423 Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.946 Data cívica: 20/12 Dia de Feira: quarta-feira Padroeiro: São Vicente de Paula Festividades: Carnaval, festas juninas, Natal e vaquejada


Breve Histórico Os registros de povoação da área datam de 1712, ainda como terras de sesmarias. Sabe-se que o núcleo inicial de povoação chamava-se São Serafim, mudando seu nome para Barro em 1938. Em 1943, o núcleo recebe a atual denominação de Saloá, que significa areia, termo indígena da língua iatê falada pelos fulniôs, antigos habitantes da região. Antigo distrito de Bom Conselho, Saloá consegue sua emancipação política em 20 de dezembro de 1963. Atualmente, o município é formado pelo distrito sede e Iatecá e pelos povoados de São Serafim, Serrinha da Prata e Gigante.

Bens Materiais Casario da Vila de Iatecá Casario da Serrinha da Prata

Edifício Urbano Isolado Mercado Público Prefeitura Municipal Câmara de Vereadores Fórum da cidade

Sítio Urbano Povoado Serafim Vila de Iatecá Povoado Serrinha da Prata Povoado do Gigante

Elemento escultórico Busto de São Vicente de Paula

Engenhos e Casas de Farinha Casa grande do Sítio Bebedouro Casa de farinha do Sítio Caldeirão Casa de farinha do Sítio Catimbau

Igreja Igreja de São Vicente de Paula Igreja de São Serafim Igreja de Iatecá Igreja da Serrinha da Prata Igreja do Gigante

Edifício Rural Isolado Casa do Mestre Vicente

Conjunto Urbano Casario histórico no centro da cidade 96


Atrativos e recursos naturais

Caldo de mocotó Bode guisado com cuscuz Fava com carne de porco Cocada de miolo do mamoeiro Doce de mamão Licores Sarapatel Cachimbo Artesanato em madeira Bordados Peças de cerâmica Literatura de Cordel Artesãos da serrinha da prata Parteiras

Trilha da Mata Cachoeira do Cuema Cachoeira da Serrinha da Prata Trilha da Cachoeira Nascente do Rio Paraíba do Meio Reserva ecológica da Fazenda Brejo Fazenda Olho d'água Mata do Catimbau

Bens Imateriais

Celebrações Aniversário da cidade (25 de dezembro) Festa de São Vicente de Paula Pega do boi do Exu Ciclo Junino Festa do Padroeiro da Serrinha da Prata Festa do Padroeiro de Iatecá Festa do Padroeiro de São Serafim Festa do Padroeiro do Gigante Festas de Final de Ano Vaquejada das Fazendas Reunidas Cavalgada dos Novos Tempos

Formas de Expressão Guerreiros do Riachão Pastoril Forró Quadrilhas Reisado Repente Grupos de danças da Serrinha da Prata Arremedo Aboio Projeto de Dança Folhas - Iatecá

Lugares Parque das Fazendas Reunidas Parque Robson e Rosane

Saberes e Modos de Fazer Buchada 97


Equipamentos ou espaços de lazer

Parque São José Parque São Serafim Feira Livre Praça São Vicente Praça Agamenon Magalhães Praça do Fórum Praça da Rua da Prata

Auditório da Escola São Vicente Ginásio da Escola São Vicente Estádio Municipal de Futebol Sundown Park – Parque Aquático Quadra Poliesportiva do Povoado de Iatecá

Edificações Museu do Mestre Vicente - Povoado Serrinha da Prata Associação Evangélica de Saloá/PE - AESA (radiodifusão) Biblioteca Municipal de Saloá Associação dos artesãos do Povoado Serrinha da Prata Eremitério do Povoado Serrinha da Prata

Figura 46: Vista do Povoado de Serrinha da Prata - Saloá

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São João

Figura 47: Município de Saloá com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 240,0 km População: 21.011 habitantes (IBGE – 2009) Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126 e PE-177 Data de Fundação: 25/11/1958 , Lei Estadual nº 3.280 Data cívica: 25/11 Dia de Feira: segunda-feira Padroeiro: São João Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal


Breve Histórico Antigo distrito de Garanhuns, o município tem sua origem ainda nas terras da Fazenda Burgos, em data imprecisa. Sabe-se que o povoado passou por uma expansão em 1887 com a inauguração da Estrada de Ferro Sul de Pernambuco. Conquista sua emancipação política em 25 de novembro de 1958. A devoção da população, através da construção de uma capela dedicada a São João, influenciou a mudança do nome do povoado, o qual prevalece até os dias de hoje. Além do distrito sede, o município é formado pelos povoados de Frexeiras, Volta do Rio e Taquari.

Bens Materiais

Bens Imateriais

Igreja Santuário de Santa Quitéria das Frexeiras

Formas de Expressão Corrida da Fogueira Ex-votos do Santuário de Santa Quitéria das Frexeiras Literatura de Cordel

Engenhos e Casas de Farinha Casa de farinha do Sítio Gambelo

Saberes e Modos de Fazer Beiju de coco Pão de milho no ralo Buchada Mão de vaca Sarapatel Artesanato em couro Cestarias e trançados Colchas e retalhos Bordados

Atrativos e recursos naturais Cachoeira dos Carvalhos Bica do Sítio Matão Açude Público Mirante do Cruzeiro

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Celebrações Aniversário da cidade Festa de Santa Quitéria das Frexeiras (realização de romarias) Ciclo junino

Equipamentos ou espaços de lazer Auditório da Escola Assis Moreno Clube Social Associação Atlética e Cultural

Lugares Parque Aiana Feira Livre

Figura 48: Casa do Santuário de Santa Quitéria

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Terezinha

Figura 49: Município de Terezinha com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 250,9 km População: 6.496 habitantes (IBGE – 2009) Acesso Rodoviário: BR-232, BR-423 e PE-218 Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.958 Data cívica: 01/01 Dia de Feira: domingo Padroeira: Santa Terezinha Festividades: Festas juninas


Breve Histórico

O município tem sua origem em 1933, quando o Sr. Abílio Alves de Miranda resolve montar uma mercearia na região no Sítio Limeira, formando um povoamento que irá receber respectivamente as denominações de Sítio Limeira, Rua Nova, Vila de Santa Terezinha e atualmente Terezinha. Antigo distrito de Bom Conselho, Terezinha adquire emancipação política em 20 de dezembro de 1963. O nome do município é uma referência à Santa Tereza, padroeira da cidade. Atualmente, o município é formado pelo distrito sede.

Bens Materiais Bens Imateriais Igreja Igreja Matriz de Santa Terezinha

Saberes e Modos de Fazer Artesanato em fuxico Celebrações Aniversário da cidade Ciclo Junino Ciclo Natalino Festa da Padroeira Santa Terezinha (outubro)

Atrativos e recursos naturais Cachoeira do Luís João

Lugares Praça Santa Terezinha Praça Francisco Pereira Lopes Feira Livre

Figura 50: Praça da Igreja Matriz de Santa Terezinha

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Tupanatinga

Figura 51: Município de Tupanatinga com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 305,8 km População: 18.913 habitantes (IBGE-2009) Acesso Rodoviário: BR-232 e PE-270 Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.959 Data cívica: 20/12 Dia de Feira: sexta-feira Padroeira: Santa Clara Festividades: Carnaval, festas juninas, festa de Reis e Natal


Breve Histórico De acordo com a crônica local, as origens do município remetem ao fazendeiro Felipe Neri, proprietário de terras na região. Católico fervoroso e devoto de Santa Clara, ele doou um terreno para a construção de uma capela em homenagem à santa, contando com o apoio dos moradores que se mobilizaram para conseguir uma imagem no estado da Bahia. Seu nome, de origem tupi, é uma tentativa de referência à Santa Clara, associando-se os termos tupã (divindade indígena, em correspondência a santo) e tinga (que significa claro). Distrito de Buíque desde 1938, o município conseguiu sua emancipação política em 1963. Atualmente, além do distrito sede, é composto pelos municípios de Mata Verde, Cabo do Campo e Boqueirão.

Bens Materiais

Engenhos e Casas de Farinha Casa de farinha do Sítio Baixa Grande Casa de farinha do Sítio Mandacaru Casa de farinha do Sítio Loja

Edifício Urbano Isolado Prédio do antigo Açougue Público Loja maçônica

Edifício Rural Isolado Casa grande do Coronel Lulu - Sítio Pilões

Igreja Igreja de Santa Clara - Sede Igreja de São Sebastião - Povoado Cabo do Campo Igreja de Santo Antônio - Povoado Boqueirão Igreja de São José - Povoado Mata Verde

Atrativos e recursos naturais

Capela Capela de São Benedito - Sede Capela de Nossa Senhora Aparecida - Sitio Baixa Grande Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Sitio Canela 105

Cachoeira do Povoado Cabo do Campo Cachoeira dos Confins - Sítio Lagoa de Baixo Cachoeira do Sítio Salvador Serra do Bicão Paisagens - Sitio Brejo de Fora Encontro do Rio dos Pintos e Rio do Ipanema


Feira livre Feira de Tupanatinga Feira de Gado Praça Coronel Jose Emilio de Melo

Bens Imateriais

Formas de Expressão Quadrilhas Blocos carnavalescos Samba de Coco Raízes de Tupanatinga Banda de pífano cultural da Serra dos Dé Reisado de Santa Clara Capoeira – grupo de Capoeira Nego Fujão de Tupanatinga Grupo de Dança de Xaxado de Cabo do Campo

Edificações Associação do Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Tupanatinga Biblioteca Municipal de Tupanatinga

Equipamentos ou espaços de lazer

Saberes e Modos de Fazer Artesanato em crochê Literatura de cordel Rezadeiras

Ginásio de Esportes José Miguel de Freitas Ginásio de Esportes Central

Celebrações Festa de São Sebastião - Povoado Cabo do Campo Festa de São José - Povoado Mata Verde Festa de Santo Antonio - Povoado Boqueirão Aniversário da Cidade (20 de dezembro) Vaquejada e pega de Boi Ciclo Junino Carnaval Festa da Padroeira Santa Clara - festas sagradas e profanas

Figura 52: Vista aérea da Praça Cel. Emilio de Melo e Igreja de Santa Clara

Lugares Parque de Vaquejada Roque Ferreira Parque de Vaquejada Nossa Senhora Aparecida Parque de Vaquejada Pai Filhos

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Venturosa

Figura 53: Município de Venturosa com sistema viário e municípios limítrofes. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 243,4 km Acesso Rodoviário: BR-232 e PE-217 População: 16.706 mil habitantes (fonte IBGE – 2009) Data de fundação: 31/12/1958. Lei Estadual nº 3.340 Dia de Feira: terça-feira Padroeiro: São José (19/03) Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal


Breve Histórico Antes de se tornar município, Venturosa era apenas uma vilazinha no Vale do Ipanema de nome Boa Sorte. Em 1911 se tornou distrito de Pedra e em dezembro de 1958 foi elevada à categoria de cidade. Teve seu nome alterado para Venturosa em 31 de dezembro de 1943 pelo decreto-lei estadual nº 952. Administrativamente, o município é formado pelos distritos sede e Grotão e pelos povoados de Ingazeira e Tara Velho. A mudança de Boa Sorte para Venturosa, cujas razões não foram documentadas, parece estar atrelada à ventura (sorte, felicidade...) que beneficiava a região, onde o primeiro fazendeiro a viver na região não perdeu seus animais no período de seca.

Bens Materiais

Igreja Igreja Matriz de São José Igreja Batista Missionária Independente Igreja Batista Igreja Batista Nova Visão Igreja Assembléia de Deus Igreja Testemunha de Jeová

Indústria Artesanal Fábrica de Laticinios Venturosa Fábrica de Queijo Bela Vista Fábrica de Queijo Santa Maria Fábrica de Queijo Nobre

Capela Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Capela de São Francisco de Assis Capela de Bom Jesus da Lapa Capela de Santo Antônio Capela de Santa Quitéria Capela de Nossa Senhora da Saúde Capela de Nossa Senhora de Fátima

Atrativos e recursos naturais Parque Municipal da Pedra Furada Barragem da Ingazeira

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Bens Imateriais Formas de Expressão Festa Junina Festa do Padroeiro São José Carnaval Festa da Cultura

Sítio Arqueológico Pedra Furada (pinturas rupestres) Sítio Arqueológico Pedra do Tubarão (pinturas rupestres) Sítio Arqueológico Peri 1 e 2 (pinturas rupestres) Sítio Arqueológico Morro dos ossos (gravuras rupestres)

Saberes e Modos de Fazer Farofa de Queijo Doce de batata de umbu Buchada de Bode Pintura em tela Croché Vagonite Biscuit Pintura em tecido Arte em barro Tapeçaria Arte com palha de coco ouricuri

Equipamentos ou espaços de lazer

Clube Municipal de Venturosa Pista de Prado – Fazenda Angico Parque de Exposição Nezinho de Basto Ginásio Poliesportivo

Celebrações Ciclo Junino Festa de São José Aniversário da cidade Festa Natalina Lugares Sítio Arqueológico Pedra de Brequinha Cemitério Sítio Arqueológico Cemitério dos Caboclos Sítio Arqueológico Pedra Fixa (pinturas rupestres) 109


Figura 54: Pedra Furada em Venturosa

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A FUNDARPE, através da Diretoria de Preservação Cultural (DPC), possui uma equipe de trabalho que tem como foco a educação patrimonial e vem elaborando estudos, publicações e realizando oficinas sobre o tema nas diversas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco. Espera-se que você possa fazer parte dessa equipe, desenvolvendo tais atividades em seu município, elaborando novas propostas na sua escola ou comunidade, e compartilhando, se possível, os resultados das atividades realizadas com a DPC, localizada na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista, Recife-PE, CEP 50.050-000, ou, ainda, entrando em contato com a equipe de educação patrimonial através do número (81) 3184.3062. A partir disso, podemos realizar um importante intercâmbio de ideias, trocando experiências e construindo novas formas de preservar o nosso patrimônio por meio da educação patrimonial.

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DEFINIÇÕES ÚTEIS Bens Culturais: são todas as atividades e modos de viver e agir de um grupo, bem como a materialização da manifestação de sua cultura. Cidadania: conceito atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado. Cultura: é tudo aquilo construído pela humanidade, desde artefatos e objetos até idéias e crenças. Além disso, é todo comportamento apreendido pelo indivíduo, independentemente de sua herança biológica. Educação Patrimonial: Toda prática educativa que utiliza o Patrimônio Cultural nos seus múltiplos aspectos como instrumento de ação e de construção de conhecimento. História: A ciência da história procura interpretar e narrar uma série de acontecimentos selecionados através das ações humanas ao longo do tempo. Identidade: característica de um ser que se percebe como tal ao longo do tempo. Meio Ambiente: é o conjunto de todos os fatores que afetam diretamente o comportamento dos seres vivos que habitam no mesmo ambiente. Memória: É o ato de lembrar e recordar. A memória pode ser individual ou coletiva, porém ela é seletiva. Os registros de nossas memórias podem ser, então, considerados para a preservação. Patrimônio Cultural:herança coletiva, importante ou representativa para a história e para a identidade de uma coletividade, representada pelos bens culturais. Valor: é algo significativo, importante para um indivíduo ou grupo social.

REFERÊNCIAS Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.1. Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.2. Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.3. 112


COUCEIRO, Sylvia; BARBOSA,Cibele. Patrimônio imaterial: debates contemporâneos. In: Cadernos de Estudos Sociais,v. 24, n. 2, jul./dez., 2008. FONSECA, Homero. Pernambucânia; o que há nos nomes das nossas cidades/xilogravuras: Marcelo Soares. - Recife: CEPE, 2006. GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007. VAMOS preservar Triunfo: idéias para preservação do Patrimônio Cultural pela escola/texto de Moysés Marcionilo de Siqueira Neto et al. Recife:FUNCULTURA,2009.16 p.il. Projeto Piloto de Cultura Patrimonial da FUNDARPE/DPC.

SITES VISITADOS

Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD/Diper) Disponível em http://addiper.pe.gov.br Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Disponível em http://www.condepefidem.pe.gov.br Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) Disponível em http:// www.fundarpe.pe.gov.br Bom Conselho de Papa-Caça Disponível em http://www.bomconselhopapacaca.com.br Brasil Local Disponível em http://www.brasilocal.com/pernambuco 113


Comunidades Cidades.com.br Disponível em http://www.cidades.com.br Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE). Disponível em http:// www.fundarpe.pe.gov.br Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em http:// www.ibge.gov.br O Seu Portal de Turismo Disponível em htt://www.ferias.tur.br/admin/cidades Prefeitura Municipal de Bom Conselho Disponível em http://www.bomconselho.pe.gov.br Prefeitura Municipal de Brejão Disponível em http://www.brejao.pe.gov.br Prefeitura Municipal de Calçado Disponível em http://www.calcado.pe.gov.br Prefeitura Municipal de Canhotinho Disponível em http://www.canhotinho.pe.gov.br Prefeitura Municipal de Lagoa do Ouro Disponível em http:// www.lagoadoouro.pe.gov.br Prefeitura Municipal de São João Disponível em http://www.saojoao.pe.gov.br/ Prefeitura Municipal de Venturosa Disponível em http://www.venturosa.pe.gov.br Rota da Aventura Disponível em http://www.rotadaaventura.com.br

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Serviço geológico do Brasil – CPRM Disponível em http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/pernambuco/relatorios/AGBE007.pdf Universidade Federal de Pernambuco Disponível em http://www.ufpe.br/nepe/povosindigenas Informações complementares foram fornecidas pelos seguintes órgãos: Secretaria de Cultura de Caetés; Secretaria de Educação e Cultura de Palmeirina; Secretaria Municipal de Educação de Lagoa do Ouro; Secretaria Municipal de Educação de Jurema

LISTA DE FIGURAS

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Localização da Região de Desenvolvimento Sertão Central no Estado de Pernambuco Municípios da RD Sertão Central Município de Águas Belas com sistema viário e municípios limítrofes Artesanato Indígena Tribo Fulni-ô Município de Angelim com sistema viário e municípios limítrofes Igreja Matriz de São José - Angelim Município de Bom Conselho com sistema viário e municípios limítrofes Pátio do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho Município de Brejão com sistema viário e municípios limítrofes Igreja Matriz de Brejão Município de Buíque com sistema viário e municípios limítrofes Arte rupestre encontrada no Vale do Catimbau Município de Caetés com sistema viário e municípios limítrofes Dança de Quadrilha - Festa Junina - Caetés Município de Calçado com sistema viário e municípios limítrofes 115


16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 -

Igreja Matriz de Calçado Município de Canhotinho com sistema viário e municípios limítrofes Canhotinho Município de Capoeiras com sistema viário e municípios limítrofes Capoeiras Município de Correntes com sistema viário e municípios limítrofes Correntes Município de Garanhuns com sistema viário e municípios limítrofes Relógio de Flores - Garanhuns Monumento - Garanhuns Município de Iati com sistema viário e municípios limítrofes Município de Itaíba com sistema viário e municípios limítrofes Praça de N.S. da Conceição - distrito de Negras Município de Jucati com sistema viário e municípios limítrofes Jucati Município de Jucati com sistema viário e municípios limítrofes Apresentação cultural na Praça do Rosário - Jupi Município de Jurema com sistema viário e municípios limítrofes Igreja Matriz - Jurema Município de Lagoa do Ouro com sistema viário e municípios limítrofes Arquitetura Eclética - Lagoa do Ouro Município de Lajedo com sistema viário e municípios limítrofes Feira Livre - Lajedo Município de Palmerina com sistema viário e municípios limítrofes Capela de São Severino dos Ramos - Serra do Rocha Município de Paranatama com sistema viário e municípios limítrofes Paranatama Município de Pedra com sistema viário e municípios limítrofes Lajedo no município de Pedra Município de Saloá com sistema viário e municípios limítrofes Vista do Povoado de Serrinha da Prata - Saloá Município de Saloá com sistema viário e municípios limítrofes Casa do Santuário de Santa Quitéria Município de Terezinha com sistema viário e municípios limítrofes Praça da Igreja Matriz de Santa Terezinha Município de Tupanatinga com sistema viário e municípios limítrofes Vista aérea da Praça Cel Emilio de Melo e Igreja de Santa Clara Município de Venturosa com sistema viário e municípios limítrofes Pedra Furada 116


* Visite também a página de preservação cultural: www.nacaocultural.pe.gov.br/preservacao


Realização:

Apoio:

Prefeituras municipais de: Águas Belas | Angelim | Bom Conselho | Brejão | Buíque | Caetés Calçado | Canhotinho | Capoeiras | Correntes | Garanhuns | Iati | Itaíba Jucati | Jupi | Jurema | Lagoa do Ouro | Lajedo | Palmeirina | Paranatama Pedra | Saloá | São João | Terezinha | Tupanatinga | Venturosa


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