USINAS NUCLEARES BRASILEIRAS
HISTÓRIA DAS USINAS A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto
(CNAAA), a única central desse tipo no país, situada no município de Angra dos Reis, foi assim denominada em homenagem ao pesquisador pioneiro da tecnologia nuclear no Brasil e principal articulador de uma política nacional para o setor. Localização: praia de Itaorna Motivo: próxima a SP, RJ e BH
Outro fator importante foi a proximidade do
mar. Embora o urânio seja o combustível, é a água que movimenta e refrigera uma usina nuclear. Por isso ela precisa ser construída próxima a um rio ou mar, onde exista água em abundância.
Funcionamento das usinas PWR
A Eletrobrás Termonuclear – Eletronuclear é a
empresa responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Subsidiária da Eletrobrás, foi criada em 1997 a partir da fusão entre a antiga Diretoria Nuclear de Furnas e a Nuclebrás Engenharia (Nuclen) A Eletronuclear opera as duas usinas nucleares da CNAAA, com a capacidade instalada total de 2.007 MW (3% da energia elétrica consumida no Brasil e 50% da eletricidade consumida no Estado do Rio de Janeiro)
ANGRA 1
ANGRA 2 Angra 2 é fruto de um acordo nuclear Brasil-Alemanha, e
sua construção e operação ocorreram conjuntamente à transferência de tecnologia para o país, o que levou também o Brasil a um desenvolvimento tecnológico próprio, do qual resultou o domínio sobre todas as etapas de fabricação do combustível nuclear. sua potência nominal é de 1350 MW. Sozinha, poderia atender ao consumo de dois milhões de habitantes. Como tem o maior gerador elétrico do hemisfério Sul, Angra 2 contribui – desde 2001 quando entrou em operação comercial – decisivamente para que os reservatórios de água que abastecem as hidrelétricas sejam mantidos em níveis que não comprometam o fornecimento de eletricidade da região economicamente mais importante do país, o Sudeste.
ANGRA 3 Angra 3 terá uma potência bruta elétrica de 1.400 MW e
térmica de 3.782 MW, capaz de gerar 10,9 milhões de MWh por ano (o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro), e será similar a Angra 2. O reator de Angra 3 será do tipo PWR, com quatro loops e projeto da Siemens/KWU, atual AREVA NP. A principal diferença entre Angra 2 e Angra 3 é que esta terá um sistema de instrumentação e sala de controle digitais, em substituição à analógica do contrato existente. Além disso, será erguida sobre rochas, enquanto sua irmã gêmea foi construída sobre estacas escavadas. Com as três usinas em operação, o complexo nuclear de Angra dos Reis terá uma capacidade de geração semelhante à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), com aproximadamente 26 milhões de MWh por ano.
Orçamento
A valoração dos equipamentos já adquiridos para Angra 3, a preço de mercado, monta em cerca de EUR 600 milhões (equivalentes a US$ 750 milhões na base de preços de janeiro de 1999). Para a conclusão do empreendimento, são estimados investimentos adicionais da ordem de EUR 2,5 bilhões (cerca de R$ 7,3 bilhões), sendo 70% destes gastos a serem efetuados no Brasil.
Comparação:fontes de Hidrelétrica energia Vantagens: É barata e relativamente farta no Brasil
Desvantagens: A construção da usina tem alto impacto ambiental
Gás Natural Vantagens: Não contribui tanto para o aquecimento da Terra comparado ao petróleo Desvantagens: Usina e preço da energia são ainda mais caras que a hidrelétrica
Nuclear Vantagens: Baixíssimo impacto ambiental (se não houver acidente) Desvantagens: É a energia mais cara de todas; traz risco de acidentes graves e de efeitos prolongados
Eólica Vantagens: Não causa impacto no ambiente; custo ligeiramente maior que o da hidrelétrica Desvantagens: Só pode ser instalada onde há vento forte e constante
Solar Vantagens: Inofensiva ao ambiente e inesgotável Desvantagens: É ainda mais cara que a eólica e exige insolação intensa