V SEMINÁRIO: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Cilene Maria Valente da Silva Lorena Bischoff Trescastro Organizadoras
Belém, 21 dez. 2017
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APRESENTAÇÃO
O V Seminário: Práticas de Alfabetização, como parte do evento Trilhas do Conhecimento, da Cultura e da Arte, organizado pela Secretaria Municipal de Educação - SEMEC, no período de 19 a 21 de dezembro de 2017, tem por finalidade promover a socialização das práticas de alfabetização e letramento, em turmas dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, envolvendo diferentes áreas de conhecimento. Este Caderno de Resumos reúne trinta e sete trabalhos, apresentados no V Seminário: Práticas de Alfabetização, na modalidade comunicação oral, por professores das escolas municipais de Belém-Pará, em coautoria com os formadores do Centro de Formação de Professores – CFP/SEMEC. Em sua quinta edição, no Seminário, o conjunto de experiências e propostas de ensino e aprendizagem mostra um percurso de elaboração, de cunho propositivo, trilhado no decorrer do ano letivo de 2017, nas escolas municipais de Belém, nas seguintes temáticas: alfabetização e letramento; aprendizagem da matemática; jogos na sala de aula; produção de texto; práticas de leitura; sequências didáticas. Reunir informações de uma prática realizada no espaço da sala de aula com as crianças para escrever um resumo, organizar o slide de apresentação, selecionar o que dizer em 10 minutos de comunicação oral é para o professor, em diálogo com o formador, uma atividade formativa de aprendizagem, porque os leva a discutir as práticas de alfabetização que realizam. Para quem participa do Seminário, a interlocução no evento, com quem compartilha sua experiência, é um momento formativo de aprender com o outro. É o Seminário uma ação formativa de socialização das aprendizagens e práticas do Projeto Expertise em Alfabetização, da Secretaria Municipal de Educação, conjuntamente com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, do Ministério da Educação.
Equipe de Formadores Centro de Formação de Professores
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SUMÁRIO AFETIVIDADE E ALFABETIZAÇÃO: INTER-RELAÇÕES PROFESSOR E ALUNO NA ESCOLA ........................................................................................................ A LENDA AMAZÔNICA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO ......................................... ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: UM RESSIGNIFICAR DA PRÁTICA PEDAGÓGICA . A ORALIDADE NA MEDIAÇÃO DA PRODUÇÃO TEXTUAL ........................................ A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO PRÁTICA METODOLÓGICA PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NO CI 1° ANO .............................................................. AS ENTRELINHAS DA LITERATURA INFANTIL ..................................................... AS FÁBULAS CATALIZANDO TRANSFORMAÇÕES NAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS CI 3º ANO ........................................................................................ CADERNO DE TEXTO: UMA ESTRATÉGIA PARA ESCREVER, PENSAR E CRIAR ......... CONTANDO UM CONTO COM JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO ......................................... CORTINA DA LEITURA: UM JEITO LÚDICO DE ENSINAR CRIANÇAS A LER ............. ESCREVER TEXTOS NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................ ESCRITA DE TEXTO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................... GERMINAÇÃO DE FEIJÃO: LETRAMENTO, PRODUÇÃO TEXTUAL E JOGOS MATEMÁTICOS ............................................................................................. GERMINANDO APRENDIZAGENS: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR COM A NARRATIVA JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO ................................................................ JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................................................. JOGO DE BARALHO JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO: UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO TEXTUAL ...................................................................................................... JOGOS E DINÂMICAS NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................. JOGOS, LUDICIDADE E COOPERAÇÃO: GARANTINDO APRENDIZAGENS NO CI 1° ANO ............................................................................................................ JOGOS PARA O ENSINO DA GEOMETRIA .......................................................... LEITURA EM VOZ ALTA: LER PARA COMUNICAR A PRODUÇÃO DA CRIANÇA .......... LENDAS AMAZÔNICAS: APRENDENDO COM O IMAGINÁRIO POPULAR .................. LER, APRENDER & CONTAR HISTÓRIAS ............................................................ LETRAMENTO E MATEMÁTICA: UM JOGO DE COLEÇÕES ...................................... MEU BICHO DE ESTIMAÇÃO: UMA LEITURA PELA APRENDIZAGEM NO 1º ANO ....... O APRENDIZADO DA ALFABETIZAÇÃO: QUAIS OS CAMINHOS DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA? ..................................................................................................... PEQUENOS ESCRITORES. GRANDES LEITORES: CARUARU MINHA ILHA QUERIDA ... POR ENTRE ARGOLAS E GARRAFAS: A CONSTRUÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO ....................................................................................... POTENCIALIZANDO COMPETÊNCIAS LEITORAS: UMA PRÁTICA DESAFIADORA ....... PRODUÇÃO TEXTUAL NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM A MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA .............................................................................. REPERTÓRIOS DE LEITURA: A PRODUÇÃO DE TEXTO EM SALA DE AULA ............... REVISÃO DO TEXTO DA CRIANÇA MEDIADA PELA PROFESSORA: REFLEXÕES SOBRE A ESCRITA ......................................................................................... SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO CONTO CUMULATIVO O GRANDE RABANETE: ATIVIDADES LÚDICAS, LEITURA E ESCRITA EM SALA DE AULA E AO AR LIVRE ...... SEQUÊNCIA DIDÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM O CONTO OS TRÊS PORQUINHOS TABUADA DO SABER ..................................................................................... TANGRAM COMO RECURSO DIDÁTICO PARA A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA...... TEXTO INSTRUCIONAL: LEITURA, ATIVIDADES PRÁTICAS E PRODUÇÃO DE TEXTOS TRABALHANDO COM A CULTURA AMAZÔNICA: A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA .........
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AFETIVIDADE E ALFABETIZAÇÃO: INTER-RELAÇÕES PROFESSOR E ALUNO NA ESCOLA Carmen Izabel dos Santos LOBATO Celiane Shirlene Viana ALVARES Patrícia Pacheco Dinelly Sirotheau CARNEIRO Sandra Regina Pinheiro MONTEIRO EMEF ROTARY Esta comunicação compartilha um trabalho de alfabetização e letramento, realizado no 1º semestre letivo, de fevereiro a junho de 2017, com três turmas do 3º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Rotary, destacando a importância da afetividade como estratégia de inclusão social, incentivo à frequência e à participação nas aulas. Inicialmente foi traçado o perfil da turma, mediante a avaliação diagnóstica dos alunos. A questão central do trabalho foi: Como alfabetizar e letrar crianças em diferentes etapas da apropriação da leitura e da escrita? A experiência mostrou que a criação na escola de um ambiente de aprendizagem acolhedor e afetivo, no qual a autoestima da criança, o respeito às pessoas, a valorização humana e a autonomia na execução das atividades sejam valorizadas há uma melhoria na frequência às aulas, na participação e no envolvimento das crianças nas atividades escolares. O resultado do trabalho foi observado nas atividades de leitura e de produção escrita, implicados nas práticas de alfabetização e letramento. Palavras-chave: Alfabetização. Afetividade. Relações inter-relações. A LENDA AMAZÔNICA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Rosalina Albuquerque Henrique Delana Cristina do Nascimento Rodrigues Maria Luciana Ferreira de Souza Taiana Sota Oliveira Thatiane Paiva Diniz Michelle dos Santos Paiva Araújo Sérgio Renato Lima Pinto LICEU MESTRE RAIMUNDO CARDOSO O projeto foi desenvolvido com crianças do CI 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Liceu Mestre Raimundo Cardoso, que a partir de experiências vivenciadas na prática pedagógica com lendas amazônicas O Curupira e TambaTajá. O objetivo central incidiu na possibilidade de que os alunos pudessem produzir textos escritos considerando o gênero e o suporte que melhor atendessem à intenção comunicativa. Para isso, organizamos várias atividades que ocorreram simultaneamente, porém algumas de forma mais pontuais e realizadas diariamente, enquanto outras, conforme os objetivos traçados aconteceram em duplas e/ou em trios. Embora, as atividades do projeto tenham sido bem definidas, elas não seguiram uma sequência, pois houve a necessidade de serem intercaladas, dentre as quais destacamos: música, dança, imagem e escrita por meio de textos, desenhos, pinturas, vídeos, jogos, cujo trajeto era definido por meio de uma lógica estabelecida e ressignificada pelos alunos, tendo o professor como um mediador da situação comunicativa, que envolve atividades que usam ou pressupõem o uso da língua escrita. E, com a intenção de divulgar os trabalhos e de compartilhá-los, a escola promoveu a exposição das diferentes produções das crianças intitulada Incentivando Escritores. Sendo assim, nosso trabalho pôde contribuir para a
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construção de uma educação conectada com as necessidades atuais e para a produção de saberes plurais, coletivos e, também, interativos. Palavras-chave: Curupira. Tamba-Tajá. Produção Textual. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: UM RESSIGNIFICAR DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Thiago Leite de FRANÇA Marta Regina Silva FERREIRA EMEF ALMERINDO TRINDADE Para o professor, o momento mais significativo em sua experiência é o da reflexão sobre a própria prática, pois pensando e repensando a prática atual e a mais antiga é que se pode transformar a próxima prática. Desta forma, o presente trabalho propõe-se a fazer uma reflexão acerca da importância da ressignificação da prática pedagógica no processo de alfabetização com o objetivo de responder os seguintes questionamentos: Como a prática pedagógica permeia o processo de alfabetização? Como a prática pedagógica possibilita ao docente superar as dificuldades presentes na alfabetização? O caminho metodológico a ser seguido foi o método da pesquisaação, sendo a primeira etapa um estudo sobre o referencial teórico acerca do tema estudado, posterior a isso uma reflexão sobre a própria prática pedagógica em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Almerindo Trindade, em Belém, através da análise de registros de aulas e por último a sistematização dos dados a luz do referencial teórico. O estudo desenvolvido neste artigo está fundamentado teoricamente em: Behrens (1999, 2011); Soares (1998, 2002, 2003, 2004); Mortatti (2006); Freire (1996). Nas considerações finais, espera-se responder os diversos questionamentos acerca da importância do repensar pedagógico na prática do professor alfabetizador. Outrossim, apontar caminhos que possibilitem melhores resultados a partir de uma prática auto-crítico-reflexiva. Palavras-chave: Alfabetização. Ressignificar. Pedagógico. A ORALIDADE NA MEDIAÇÃO DA PRODUÇÃO TEXTUAL Lidianne Gleice de Souza Picanço GARCIA Keila Michelle Silva MONTEIRO UP FUNDAMENTAL Este trabalho proporcionou uma série de atividades com o livro As pequenas guerreiras, de Yguarê Yamã, numa perspectiva interdisciplinar. A partir da leitura deleite, trabalhou-se a temática: A vida do povo indígena. A prática consistia numa leitura diária do livro, tendo o professor como modelo de leitor, durante 10 dias, de forma pausada, enfatizando pontuações e entonações para que os alunos observassem gestos e emoções implícitos na obra, identificando-os e utilizando-os no momento do reconto individual. Durante o processo de aprendizagem foram desenvolvidas atividades com: glossário de palavras, construção de frases orais e escritas por meio da fala das personagens até chegar à produção de texto. Com o objetivo de trabalhar a oralidade para ampliar o vocabulário do aluno, verificar dificuldades na articulação da linguagem oral, estimular a construção coerente da ideia da criança, o trabalho contribuiu para a produção textual individual dos alunos, oral e escrita. Os educandos passaram a reconhecer semelhanças e diferenças entre a realidade dos indígenas e as suas vivências, refletiram sobre as
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diversidades, alcançaram melhor desenvolvimento na elocução, na produção de frases e do texto. Palavras-chave: Oralidade. Interdisciplinaridade. Produção textual. A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO PRÁTICA METODOLÓGICA PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA NO CI 1° ANO Maria do Socorro Araújo TRINDADE Márcia Cristina Nascimento da SILVA EMEF CORDOLINA FONTELLES Neste trabalho, apresentamos um relato de experiência do desenvolvimento da aprendizagem de leitura e escrita dos alunos do 1° ano na EMEF Cordolina Fontelles de Lima, tendo a sequência didática como prática metodológica para promover a leitura e a produção de texto (SCHNEUWLY E DOLZ, 2004). A sequência didática também pode ser organizada para superação de uma dificuldade de aprendizagem da leitura e da escrita. A metodologia desenvolvida iniciou pela leitura dramatizada do livro o Pirata de Palavras, de Jussara Braga, em seguida, foram propostas as seguintes atividades: exploração do texto, leitura, contagem de linhas, reescrita da história, a construção do glossário de palavras, localização de palavras no texto, ditado de palavras do texto. Estas atividades, além de despertarem cada vez mais a curiosidade para a leitura, possibilitaram a ampliação do repertório da escrita de palavras, permitindo aos alunos avançarem no desenvolvimento da leitura, escrita e na produção de texto. Palavras-chave: Sequência didática. Leitura. Escrita. AS ENTRELINHAS DA LITERATURA INFANTIL
Denize RAMOS Katiane Rocha de DEUS Sônia Maria Brito FREIRE Maria Madalena França MARTINS EMEF IDA OLIVEIRA
A literatura infantil é uma ferramenta poderosa e prazerosa para aprendizagem das crianças. Nessa perspectiva, elaboramos um projeto para as turmas do C1 2º ano da Escola Municipal Ida Oliveira com foco na leitura do livro Camilão, o Comilão, de Ana Maria Machado, abordando temas como: alimentação saudável, animais e o relacionamento interpessoal e amizade entre os alunos. O projeto envolveu atividades diárias de leitura e de escrita; palestra com nutricionista na escola; discussão com pais e alunos sobre alimentação saudável e prevenção de doenças; construção de pirâmide alimentar em 3D; pesquisa no laboratório de informática; estudo de ficha didática sobre animais; escrita de adjetivos com a turma; bom relacionamento entre as pessoas. Teve um piquenique no horto da cidade com os alunos, proporcionando situações de solidariedade e amizade. Como resultado das atividades, destacamos que a literatura infantil pode trazer ensinamentos e conteúdos de forma lúdica e prazerosa com as crianças, aspectos que viabilizam um bom ambiente de aprendizagem, de boa convivência e relacionamento interpessoal. Palavras-chave: Alimentação. Conhecimento. Literatura.
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AS FÁBULAS CATALIZANDO TRANSFORMAÇÕES NAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS CI 3º ANO Cilene Miranda Lopes FARIAS Izabel Conceição Nascimento Costa dos SANTOS EM JOSÉ ALVES CUNHA O presente trabalho discute a experiência de um processo de produção textual por meio do gênero fábula desenvolvida na Escola Municipal José Alves Cunha, em uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental, que surgiu como forma de utilizar a moral de cada história para dialogar sobre o relacionamento do ser enquanto sujeito singular e plural, agregando aspectos como: respeito, solidariedade, compartilhamento. Para a concretização do objetivo proposto houve a utilização do livro “O leão e o rato”; “A pomba e a formiga”; A lebre e a tartaruga; “O veado galinheiro”; “A raposa e a as uvas”. E, de acordo com as leituras e produções textuais das histórias lidas ocorreu o desdobramento desta dinâmica de trabalho com atividades de escrita em que os alunos e alunas eram desafiados a escolherem o nome de dois animais na caixa mágica para construírem sua escrita. Em seguida compartilhavam no grupo sua produção com leitura coletiva e correção em dupla. Atualmente, a turma está na décima terceira fábula com a intencionalidade de confecção de um livro de fábulas. Como resultado das atividades tem-se alunos e alunas que conseguem trabalhar individualmente e em grupo com produção que refletem a criatividade e a subjetividade presente em cada um. Palavras-chave: Fábula. Produção textual. Interação. CADERNO DE TEXTO: UMA ESTRATÉGIA PARA ESCREVER, PENSAR E CRIAR Valterliana Reis SERRA Isabel Conceição dos SANTOS EMEF MARIA HELOISA DE CASTRO O caderno de texto é uma estratégia para escrever, pensar e criar texto escrito, com o objetivo de estimular a produção de texto como resultado da aprendizagem e domínio da habilidade de escrever diferentes gêneros textuais. Embora o domínio da escrita envolva operações cognitivas complexas, essa habilidade figura como resultado do processo de alfabetização para o 3º ano do Ciclo I. O caderno de texto tem sido utilizado para o registro da escrita do aluno, de modo que ele perceba o avanço e acompanhe o seu processo de escrita, passando pela escrita livre, revisão e reescrita. A estratégia possibilita a participação do aluno, sua interação e autonomia para escolher o que escrever, como dizer e quais palavras usar. Na revisão e reescrita, o aluno observa parâmetros a alcançar e questões relativas às normas gramaticais, estrutura de parágrafos e convenções ortográficas. O uso do caderno de textos contempla o que escrever a partir da leitura e discussões orais, pois não se escreve sobre algo sem uma noção básica do que se trata. ‘Como dizer’ é uma escolha que passa pela comparação ou contraposição à proposta do texto lido em sala. ‘Que palavras usar’ não se trata de uma restrição, mas sim uma proposta para refletir e escolher que tempo, lugar e personagem a criança deve definir mentalmente para depois dar início ao texto escrito. Como resultado, além dos objetivos estritamente pedagógicos, foi desenvolvido o prazer de escrever. Palavras-chave: Escrita. Revisão. Ortografia.
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CONTANDO UM CONTO COM JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO Ediane de Jesus Moraes PERALTA Luiza Pereira da SILVA Angela Maria da Costa OLIVEIRA EMEF ANGELUS NASCIMENTO Este trabalho foi desenvolvido em turmas de 3º ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de desenvolver nos alunos a compreensão dos sentidos das palavras e expressões em textos; relacionar textos não verbais e verbais; transformar a sequência de imagens em sequência textual; grafar palavras com correspondências regulares diretas ao seu valor sonoro produzindo textos a partir de figuras sequenciadas. O trabalho compreendeu quatro momentos: 1° Leitura do conto João e o pé de feijão e exibição de vídeo. 2° Montagem do livro com partes da história e ilustrações para o cantinho da leitura e confecção de um varal de ilustrações da história. 3° Elaboração de um livro para os alunos contendo apenas as ilustrações da história e a reescrita da história contada de acordo com suas palavras e com seu entendimento. 4° Reescrita e ilustração para cada parte da história sem perder o entendimento da introdução, desenvolvimento e conclusão do texto. Resultados: os alunos participaram e interagiram com o grupo de todas as etapas do projeto. Apresentaram facilidade de escrever, propor mudanças nos textos e ilustrações que produziram. Percebemos um aumento significativo com relação à produção do próprio livro do cantinho da leitura, demonstrando êxito em cada etapa proposta. Porém, alguns alunos ainda tiveram um pouco de dificuldade para elaborar seus textos, devido à dificuldade de leitura e escrita. Palavras-chave: Leitura. Reescrita. Texto. CORTINA DA LEITURA: UM JEITO LÚDICO DE ENSINAR CRIANÇAS A LER Mara Cristina Farias Sena PINHEIRO Keila Michelle Silva MONTEIRO EM ROTARY É necessário fomentar a prática da leitura no processo de alfabetização, visto que, alunos do CI – 1º ano avançam nos níveis da psicogênese da língua escrita, mas no campo conceitual da apreensão da leitura de texto, essa situação não é tão marcante. Tendo em vista que “as hipóteses de leitura indicam que as ideias sobre o que se pode ler evoluem de acordo com as oportunidades de contato com a escrita. Por isso, há necessidade de se promover variadas situações de leitura, favorecendo a compreensão da correspondência entre o enunciado oral e segmentos gráficos” (FERNANDES, 2010, p. 39). Cortina da Leitura foi criada visando a superação dessas dificuldades, com o objetivo de fazer com que os alunos leiam e compreendam diferentes gêneros textuais, seus usos e finalidades. O material é composto de dez faixas multicoloridas coladas separadamente em um feixe de madeira, afixado na parede da sala de aula. Em cada faixa há de dois a três textos, escolhidos de acordo com os objetivos da professora; diariamente sorteiam-se cinco alunos para lerem um texto em voz alta para a turma. Após alguns meses do início do projeto, a turma ficou mais motivada, demonstrando maior interesse em querer apreender a leitura, avançando na sua apropriação com sucesso no processo de alfabetização. Palavras-chave: Estratégias de leitura. Gêneros textuais. Alfabetização.
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ESCREVER TEXTOS NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Maria Eugênia Gomes CORRÊA Brenda Martins da Silva ROQUE Maricilda Nazaré Raposo de BARROS EMEF THEODOR BADOTTI O trabalho desenvolvido, em três turmas do 1º ano do Ensino Fundamental, teve como objetivo proporcionar a interação dos alunos com textos de diferentes suportes de leitura e escrita, para que os alunos conhecessem e descobrissem as diversas funções dos textos. A partir da leitura dos textos, os alunos foram estimulados a desenvolverem uma produção textual com leitura de imagens, com base na história que foi lida pela professora em sala de aula. Os alunos tiveram a oportunidade de produzir textos, favorecendo assim a apropriação do sistema de escrita alfabética. Ficou claramente demonstrado na atividade de escrita que o momento de produzir textos compreendeu: leitura, reflexão sobre como se escreve, prazer em escrever, motivação e trabalho. A proposta privilegiou a vivência dos alunos, ampliando as possibilidades de se expressarem através da escrita, havendo assim um avanço significativo na produção textual de cada aluno das turmas. Palavras-chave: Produção textual. Alfabetização. Narrativas. ESCRITA DE TEXTO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Elange do Socorro Cunha de OLIVEIRA Rita de Cássia Bastos SILVA EM AMÂNCIA PANTOJA Este trabalho apresenta uma experiência de escrita de texto a partir da leitura de histórias infantis em voz alta pela professora, em duas turmas do 1° ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Amância Pantoja, uma turma composta por 28 alunos e outra por 25 alunos. A escrita de texto pela criança foi desenvolvida em diferentes situações relativas à linguagem escrita, nas quais cada criança constrói hipótese de escrita e a reconstrói mediante a superação de determinados obstáculos, como consolidação do aprendizado, segurança e autonomia ao escrever. Desta forma, buscamos mostrar que, além do trabalho de apropriação do sistema de escrita alfabética, de oralidade e de leitura, é possível a escrita de texto no 1º ano através do reconto de textos trabalhados em sequências didáticas. Compreendemos que a produção de texto perpassa pela tríplice que se apresenta pela oralidade no reconto das histórias trabalhadas, escrita de palavras e frases extraídas do texto, para chegar à escrita de texto pelo reconto de histórias conhecidas. Como resultado, temos ao final do ano letivo crianças alfabetizadas e escritoras de textos. Palavras-chave: Oralidade. Leitura. Escrita de texto. GERMINAÇÃO DE FEIJÃO: LETRAMENTO, PRODUÇÃO TEXTUAL E JOGOS MATEMÁTICOS Angela Costa de SOUSA Luana Patrícia Costa FREITAS Márcia Cristina Nascimento da SILVA UP SOLAR DO ACALANTO
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O presente trabalho tem como tema: letramento, produção textual e jogos matemáticos numa experiência concreta de observação da germinação de feijão. Os objetivos foram: Desenvolver escrita e leitura a partir dos textos: João e o Pé de feijão e Poesia da Germinação; Experimentar a produção textual a partir de uma experiência concreta de germinação de feijão na escola; Consolidar conceitos matemáticos de forma lúdica, usando objetos concretos para realizar as operações. O trabalho começou com a apresentação aos alunos do conto: João e o Pé de feijão e da Poesia da Germinação, seguido de leitura e exploração dos textos. Posteriormente, foi feita a explicação do projeto de germinação de feijão, aguçando a curiosidade e o desejo de participação das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental. Após isso, realizamos o plantio das sementes de feijão em copos descartáveis. Os alunos diariamente realizaram a rega das sementes, observaram e registraram as mutações ocorridas nas sementes até ela virar uma planta. E com as anotações e registros, eles produziram um texto relatando essa experiência. Na matemática, realizamos gráficos e tabelas com o total de grãos plantados por meninos e por meninas, quantidades de germinações e quantidades que ainda faltam germinar e também jogos envolvendo as 04 operações. Os alunos ficaram entusiasmados com essa experiência, pois se empenharam nas atividades tanto de escrita, produção textual quanto da matemática. Palavras-chave: Germinação. Letramento. Matemática. GERMINANDO APRENDIZAGENS: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR COM A NARRATIVA JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO Denize Roberta Del-Teto RAMOS Maria Denize Santos SILVA Izafira de Souza GREGIANIN EMEF CASTANHEIRAS O presente relato tem por objetivo compartilhar os resultados de um trabalho interdisciplinar, realizado com alunos de duas turmas do 1° ano do Ensino Fundamental. A sequência didática, envolvendo as áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, partiu da narrativa João e o pé de feijão, proporcionando aulas motivadoras e interessantes, para promover uma melhor fixação e compreensão dos conteúdos, se tornando assim mais acessível e próximo da realidade dos educandos. Segundo Dolz e Noverraz, a utilização de variados recursos de ensino motiva e facilita o processo de ensino e aprendizagem, proporcionando dessa forma uma visão completa e ampla dos conteúdos aos alunos. Nessa perspectiva, trabalhou-se a experiência da germinação dos grãos de feijão com os alunos e explorou-se o desenvolvimento da planta e, a partir daí, a construção de palavras, frases e textos, como uma das ações relevantes do trabalho. Nesse sentido, a atividade teve início numa sextafeira, na qual os alunos colocaram em copos, as sementes de feijão umedecidas com água e algodão, depois de três dias, na segunda-feira, os discentes encontraram as sementes brotando, fato que os deixou surpresos e empolgados. A partir desta atividade prática, trabalhamos a leitura e escrita, através da construção coletiva de um texto que os alunos relataram a experiência realizada, tal prática ampliou os conhecimentos nas diferentes áreas. Palavras-chave: Aprendizagem. Germinação. Interdisciplinaridade.
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JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Ivone Magali Figueiredo PAIXÃO Maria Cleonice da SILVA EMEF HELDER FIALHO DIAS A sequência didática do conto infantil: João e o pé de feijão teve por objetivo desenvolver atividades de leitura e escrita em duas turmas do 1º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Helder Fialho Dias. Uma turma é composta por 29 crianças, 18 meninas e 11 meninos; e outra, com 26 alunos, 14 meninos e 12 meninas. A sequência didática, desenvolvida de 16 a 20 de outubro de 2017, partiu da leitura em voz alta pela professora do conto, depois a professora conversou com os alunos fazendo perguntas sobre o conto lido, assim as crianças fizeram o reconto da história, explorando a relação oralidade e escrita. Da história, a professora retirou a frase: ‘João cortou o pé de feijão’ para o jogo da forca, no qual as crianças diziam as letras para formar a frase. Após o jogo, a professora solicitou a leitura da frase e a identificação das palavras: João e feijão, então a professora destacou o som final das duas palavras, trabalhando a consciência fonológica. Apresentou uma tarjeta com estas palavras, solicitou a leitura e pediu para uma criança escrever ‘João’ no quadro; e outra criança escrever ‘feijão’. Por fim, as crianças formaram frases novas com estas duas palavras e a professora foi a escriba das frases no quadro. Feita a leitura e correção das frases, estas formaram um texto coletivo. Com as atividades, as crianças realizaram a leitura de letras, palavras, frases e texto de modo contextualizado. Palavras-chave: Sequência didática. Alfabetização. Leitura. JOGO DE BARALHO JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO: UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO TEXTUAL Elaine Cristina Borges de OLIVEIRA Lelian Cardoso MIRANDA EMEF COMANDANTE KLAUTAU Esta comunicação apresenta uma experiência de produção de texto em duplas, em sala de aula, a partir do trabalho didático com o jogo de baralho João e o pé de feijão, com o objetivo de desenvolver práticas de produção de texto com crianças do 3º ano do Ensino Fundamental. O trabalho foi realizado na Escola Municipal Comandante Klautau, no período de 16 a 20 de outubro de 2017, em uma turma composta por 32 alunos. As atividades de produção textual, oralmente e por escrito, foram realizadas com o baralho, constituído de imagens, letras e palavras, referentes a um conto infantil conhecido das crianças. As imagens e as palavras forneceram um repertório para embasar a escrita de frases e de texto. O trabalho didático, realizado em duplas, compreendeu quatro momentos: exploração do baralho, escrita de frases, organização das frases na construção de texto e revisão da escrita. Como as crianças da turma se encontravam em níveis diferentes da apropriação da escrita, o trabalho em dupla e o apoio do baralho, a partir das imagens e palavras, possibilitou a produção textual. Da experiência, destacamos que, além das atividades de jogo de baralho com a exploração de letras, palavras e imagens, o baralho se constitui em um recurso didático para apoiar e mediar a escrita de texto por crianças que estão se apropriando da língua escrita. Palavras-chave: Jogo de baralho. Produção de texto. Trabalho em duplas.
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JOGOS E DINÂMICAS NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Fabíola Karla Valente da SILVA Leoneli Magalhães de Sousa CORDEIRO Mirian Franklin de Oliveira GORDO Walter da Silva BRAGA Angela Maria da Costa OLIVEIRA EMEF REMÍGIO FERNANDEZ No início do ano letivo, observou-se, nas turmas do 1º ano do Ensino Fundamental, pouco interesse e dispersão de alguns alunos nas atividades em sala de aula, na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Infantil Remígio Fernandez. Desse modo, percebeu-se a necessidade de desenvolver atividades práticas e concretas de aprendizagens para envolver os educandos no processo de aprendizagem. O trabalho teve a intenção de minimizar dificuldades e desafios no processo de ensino-aprendizagem através de jogos e dinâmicas, buscando instigar o interesse pela produção autônoma dos educandos. Teve como objetivo instigar mudanças no comportamento do aluno, possibilitando-o a se comportar de maneira mais eficiente no momento de introduzir, aprofundar e consolidar a compreensão do Sistema de Escrita Alfabética – SEA. As propostas didáticas, dentre outras, foram: leitura doce, ditado vivo, bingo das sílabas, jogo da forca. As atividades foram flexíveis e adaptáveis ao texto estudado no mês, revelando assim, as diferentes formas de aprender tendo o jogo como facilitador do processo de aquisição e gosto pela leitura e escrita. Com o trabalho, portanto, verificou-se que essas atividades com jogos podem estimular a expressão oral, a compreensão de regras, o convívio em grupo, a troca de conhecimentos e a aprendizagem para avançar nos níveis da psicogênese da escrita. Palavras-chave: Leitura. Escrita. Jogos Didáticos. JOGOS, LUDICIDADE E COOPERAÇÃO: GARANTINDO APRENDIZAGENS NO CI 1° ANO Elaine Cristina Lopes CASSEB Walter da Silva BRAGA Sérgio Renato Lima PINTO UP SOLAR DO ACALANTO A sala de aula é um espaço de encontros, trocas e aprendizagens e deve se apresentar ao aluno como estimulador, atraente e aguçador do potencial e habilidades de cada indivíduo. Assim, jogos participativos, cooperativos e competitivos são instrumentos que de forma lúdica aguçam a participação e numa relação do brincar aprendendo, asseguram aprendizagens, consolidam conhecimentos favorecendo relações interativas no âmbito pedagógico. Nesse sentido, o espaço escolar é favorável em possibilitar o aprendizado por meio de jogos cooperativos ou competitivos. Esse trabalho objetivou favorecer o aprendizado por meio de jogos lúdicos e criativos, realizar cálculos de forma concreta e estimular o processo de entendimento da linguagem matemática, instigar cálculos mentais e elaborar hipóteses e consolidação de conceitos matemáticos. Permitir relações interativas, fomentar trocas e descobertas e registrar os cálculos realizados. No desenvolvimento das atividades, os alunos se propuseram a realizar cálculos, compreender a dinâmica dos jogos, se empenharam em absorver algoritmos e estabelecer relações cooperativas de aprendizado. Os cálculos iniciais foram relevantes para compreensões mais complexas, assim como
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consolidar as expressões matemáticas. Os conceitos matemáticos deixaram de ser vistos como temerosos e permitiram melhor rendimento, a partir das atividades no ambiente escolar, gerando descobertas prazerosas por meio de práticas próprias da Infância: brincar aprendendo. Palavras-chave: Aprendizagem. Jogos. Ludicidade. JOGOS PARA O ENSINO DA GEOMETRIA Liliane de Fátima Reis Corrêa Maria Madalena França Martins EM GABRIEL LAGE DA SILVA Este trabalho é o relato de uma experiência realizada com crianças do 2° ano (7/8 anos) e do 3° ano (8/12 anos) do Ciclo I, EM Gabriel Lage da Silva, com o objetivo de: desenvolver o raciocínio lógico, conhecimento das figuras geométricas, cores, noções de quantidade com jogos e atividades dinâmicas que contribuam para o conhecimento da geometria. Consideramos o jogo um recurso interessante que contribui para a dinamização das aulas e aprendizagem dos alunos. Utilizamos os jogos: sólidos geométricos, jogo do dominó, jogo onde está a geometria em nosso cotidiano?. Foi iniciado mostrando as peças de madeira, apontando o nome de cada uma delas e as suas qualidades. Foi proposto aos alunos que fizessem alguma criação livre para que conhecessem o jogo, formando figuras de carros, casas, foguetes e relacionamos as formas estudadas com os objetos de sala de aula, levando a criança a ter percepção de que, no espaço escolar e cotidiano, há diferentes formas geométricas tais como: portas armários, ventiladores, etc. Os estudantes receberam bem o jogo, demonstrando maior facilidade de compreensão das regras e interação nos grupos. As orientações de montagens repassadas aos alunos aguçaram a curiosidade com relação a conhecer a geometria por meio dos jogos. Essa atividade possibilitou avaliar positivamente o uso do jogo como método para o ensino e aprendizagem da Matemática, favorecendo um bom desempenho dos alunos no decorrer do trabalho que mostraram domínio do assunto estudado. Palavras-chave: Jogos. Sólidos geométricos. Aprendizagem. LEITURA EM VOZ ALTA: LER PARA COMUNICAR A PRODUÇÃO DA CRIANÇA Márcia Machado de MORAES Maria Cleonice da SILVA UP FIDÉLIS Este estudo tem por objetivo apresentar um relato de experiência do trabalho com a leitura em voz alta da produção escrita da criança. O trabalho foi realizado no dia 16 de outubro de 2017, em uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental na UP Fidélis, composta por 27 crianças, de 8 a 11 anos de idade, sendo 18 meninos e 9 meninas. A turma foi organizada em grupos de quatro a cinco alunos. Primeiramente, foi solicitada a produção de um texto escrito com o tema: ‘Ser criança’. Após a produção escrita, a criança leu o seu texto para os colegas no grupo. Como resultado do trabalho, apresentamos a gravação da leitura de duas crianças, sendo um menino e uma menina. Na gravação, pode-se observar tanto a fluência de leitura quanto a articulação das ideias, com o emprego de conectivos, na construção de texto coerente pela criança. Fundamentado em Solé (2007), tomamos a leitura em voz alta como uma estratégia de leitura, tanto para
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comunicar à turma o texto escrito por uma criança em particular, a fim de socializar a sua produção, tornando-a pública, quanto para levar a criança a refletir sobre sua própria escrita ao ler o seu texto, servindo, assim, de uma atividade de metacognição, na qual a criança analisa seu texto, podendo, inclusive, modificá-lo ao perceber mudanças que deseja fazer. A leitura em voz alta pode favorecer tanto a compreensão da função social da escrita quanto à revisão do texto. Palavras-chave: Leitura em voz alta. Produção de texto. Metacognição. LENDAS AMAZÔNICAS: APRENDENDO COM O IMAGINÁRIO POPULAR Glauciene Foro CARDOSO Izafira de Souza GREGIANIN Sérgio Renato Lima PINTO EMEF OGILVANIZE MOREIRA DE MOURA Essa experiência resultou a partir de um estudo sobre o folclore brasileiro. Iniciamos as atividades relacionadas à contação do gênero lenda, tendo como ponto de partida os conhecimentos prévios das crianças, oferecendo a elas a oportunidade de expressarem o que já sabiam, recontando as lendas que já ouviram em casa ou no seu meio sociocultural, em suas mais diversas funções, ao sabor do imaginário popular. Dentre essas lendas, listamos algumas que foram exploradas através de atividades seqüenciadas, tais como: A Cobra Grande, A Vitória Régia, O Curupira, O Saci Pererê e O Boto. Assim, ao longo da realização dessa atividade todos os dias foi feita a leitura deleite com uma lenda, após a leitura, cada criança era convidada a recontar oralmente, de acordo com o que tinha ouvido a respeito dessa lenda, surgindo então novos e diferentes enredos e elementos textuais para a mesma lenda. A partir daí, os registros escritos surgiam com o objetivo de construção de uma versão textual coletiva. Primeiramente com a listagem de palavras para a composição do glossário e depois com a construção de frases e parágrafos, concluindo esta etapa com os textos coletivos de cada lenda, procurando contemplar de forma coerente as variantes das lendas. As ilustrações e os desenhos feitos pelos alunos, bem como as releituras das lendas e oficinas de dobraduras, enriqueceram as produções que culminaram com uma exposição para toda a comunidade escolar. Palavras-chave: Aprendizagem. Leitura. Lendas. LER, APRENDER & CONTAR HISTÓRIAS Lidianne Gleice de Souza Picanço GARCIA Sérgio Renato Lima PINTO EMEF JOSINO VIANA Este trabalho propiciou uma série de atividades com a obra Pequenas Guerreiras, de Yaguarê Yamã. Os alunos levavam o livro para casa em uma bolsa personalizada, eram orientados a fazer leituras, e pedir o auxílio de um adulto para que lhes contassem a história. No dia seguinte, teriam a responsabilidade de contála seguindo os critérios: conteúdo, coerência, coesão, desembaraço e vocabulário. O objetivo foi desenvolver a oralidade, argumentação, reconto, bem como melhorar a leitura e a produção textual. Essa prática dialoga com saberes pertinentes aos direitos de aprendizagem dos alunos no ciclo de alfabetização, como por exemplo, no eixo da oralidade, análise linguística, leitura e produção de texto (BRASIL,
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2012). Ao longo do projeto, a história gerou debates acerca da vida, das brincadeiras, das palavras e dos significados do povo indígena, bem como na organização da fala e da escrita ao se produzir uma história. Enfatizamos ainda as pontuações presentes, no contar e seu significado no texto. Os alunos demonstraram interesse pelo assunto, pois reconheceram as diferenças e semelhanças no cotidiano das meninas indígenas da história, mostrando respeito às diversidades. Conhecendo bem a história tiveram maior segurança para produzir trabalhos escritos com uma melhor pontuação, vocabulário, coerência e coesão, bem como assimilar dificuldades ortográficas, propiciando melhor apropriação da aprendizagem, interesse pela leitura, além de apresentarem melhor articulação vocal. Palavras-chave: Aprendizagem. Histórias. Leitura. LETRAMENTO E MATEMÁTICA: UM JOGO DE COLEÇÕES Elizabeth Cristina Domingos da Câmara RABELO Luiza Pereira da SILVA Angela Maria da Costa OLIVEIRA EMEF LAURO CHAVES O trabalho, realizado no C1 2º ano da Escola Municipal Lauro Chaves, teve por objetivos: desenvolver a compreensão dos numerais e sua aplicação em atividades do cotidiano; estimular e ampliar o procedimento de cálculo mental e escrito; motivar o raciocínio lógico-matemático para elaborar e solucionar novas situações problemas. Os conteúdos abordados foram: Ordenar, contar e registrar os numerais em situações problemas; Agrupar e reagrupar objetos, representar dezenas, meia dezenas e quantidades iguais; Introduzir noções de adição, multiplicação e divisão no dia a dia. As atividades compreenderam 5 momentos: 1°: Separamos a classe em 3 grupos e cada grupo elegeu seu líder; 2°: Foi disponibilizada uma sacola com diversos recipientes vazios (itens da cesta básica); 3°: Cada grupo nomeou sua coleção e realizaram a contagem do material: G1 - tampas, G2 - caixas e G3 -vidros; 4°: Orientamos cada grupo com um desafio diferente: G1 - organizar o material em dezenas, G2 - organizar o material em meia dezena e o G3 - organizar o material em quantidades iguais sem sobra; 5°: O último desafio lançado foi elaborar um problema que envolvesse mais de um grupo. Resultados esperados: os alunos elaboraram os problemas-desafios matemáticos propostos, interagindo nos grupos e participaram de todas as etapas. Solucionaram os problemas e tiveram êxito na representação. Alunos com dificuldade para solucionar o problema proposto em que a solução dependia da organização dos numerais no QVL. Palavras-chave: Letramento. Matemática. Jogo.
MEU BICHO DE ESTIMAÇÃO: LEITURA PELA APRENDIZAGEM NO 1º ANO Roseane Moraes MONTEIRO Walter da Silva BRAGA EMEF OLGA BENÁRIO A formação de um leitor depende do ambiente que lhe é proporcionado e dos encaminhamentos metodológicos que perpassam sobre a intencionalidade e significado para as crianças. Partindo dessa premissa, surgiu o interesse em
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trabalhar a leitura e a escrita do livro Meu Bicho de Estimação, de Yolanda Reyes, que resultou em diálogos e na construção de uma sequência didática, cujo objetivo foi conhecer as espécies de animais mais comuns entre os alunos, bem como oportunizar o avanço e consolidação do SEA - Sistema de Escrita Alfabética nas diversas situações de aprendizagem. A sequência didática, fundamentada em Schneuwly e Dolz, envolveu lista de animais, leitura de textos, construção de painel, visualização de slides, desenhos livres, caça-palavras, trabalhos em grupos com formação de palavras com alfabeto móvel, sílabas e frases, preenchimento das fichas de animais, pesquisas de imagens, utilização do dominó de animais, ditado doce, registros e ilustrações de histórias e filmes no caderno e livro de Ciências Naturais, leitura deleite, visita ao Bosque Rodrigues Alves. As atividades permitiram um avanço significativo na aprendizagem, na construção de palavras e no desenvolvimento da leitura dos alunos. Observou-se maior autonomia e avanço das crianças na aprendizagem, bem como na melhoria da leitura e escrita. Palavras-chave: Aprendizagem. Leitura. Sequência Didática. O APRENDIZADO DA ALFABETIZAÇÃO: QUAIS OS CAMINHOS DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA? Ilza Rosa dos Remédios BARBOSA Márcia Cristina Nascimento da SILVA EMEF PALMIRA DE OLIVEIRA GABRIEL Este trabalho apresenta uma experiência com atividades didáticas, a partir da avaliação diagnóstica dos níveis da psicogênese da escrita (FERREIRO, 1999), no acompanhamento das avaliações mensais de uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental, com 20 alunos. No 2º semestre de 2017, com a história: Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado, foram desenvolvidas as atividades de glossário de palavras; formação de palavras com alfabeto móvel e sílabas fatiadas; reconhecimento das letras inicial e final do nome da figura; escrita e reescrita do final da história; atividades diversificadas de leitura e escrita, conforme os níveis de conceitualização da escrita; desafio para que os alunos avançassem nos níveis. Foi feito um alfabeto ilustrado, com uma figura de referência para cada letra do alfabeto de apoio para o aluno identificar a letra. Os resultados foram satisfatórios, pois no início do semestre havia 6 alunos alfabéticos e, ao término do ano letivo, todos os alunos estão no nível alfabético, sendo que a maioria da turma lê com fluência e produz textos compreensíveis ao leitor. Ressalta-se que o acompanhamento mensal dos resultados da avaliação diagnóstica dos níveis da psicogênese da escrita forneceu subsídio para o planejamento das atividades de alfabetização com vistas ao aprendizado de todos os alunos da turma. Palavras-chave: Alfabetização. Psicogênese da escrita. Avaliação diagnóstica. PEQUENOS ESCRITORES. GRANDES LEITORES: CARUARU MINHA ILHA QUERIDA Rojania Oliveira de CASTRO Claudia Regina Silva MARTINS Rita de Cássia Bastos SILVA EM DE EDUCAÇÃO DO CAMPO MARIA CLEMILDES
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Este trabalho visa mostrar a leitura e a escrita como um processo necessário no dia-a-dia do leitor, haja vista que ele precisa se comunicar com o mundo que o cerca, pois a leitura contribui nas suas práticas diárias. O projeto de leitura, juntamente com a professora da biblioteca escolar, foi aplicado na turma do 3º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal de Educação do Campo Maria Clemildes. Abordou o estudo de autores da literatura paraense para dar subsídios na escrita das lendas e mitos relatados pela comunidade local. Para desvelar através de textos, obras literárias e relatos verbais o gosto pela leitura, escrita e a capacidade de falar e ouvir com compreensão, as atividades propostas incluíram o estudo dos costumes, lendas, contos, entrevistas. As atividades foram trabalhadas a partir das vivências dos alunos, de maneira contextualizada, trabalhos individuais/grupos, círculo de leitura e a cultura da comunidade. Como resultado, foram proporcionadas atividades a respeito da cultura local com a finalidade de elevar o gosto pela leitura, escrita e respeito à diversidade das formas de expressão oral. Outro fator relevante foi o trabalho de autoestima e valorização da cultura local. A produção dos alunos contou com uma exposição na escola dos livros construídos pelos alunos. Palavras-chave: Leitura. Reconto. Produção Textual. POR ENTRE ARGOLAS E GARRAFAS: A CONSTRUÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO Izabel Eleonora Conte FERREIRA Sérgio Renato Lima PINTO Walter da Silva BRAGA UP LIONS CLUBE DE BELÉM O presente trabalho foi resultado de atividades significativas realizadas em uma turma do Ciclo I 1° ano do Ensino Fundamental na Unidade Pedagógica Lions Clube de Belém, com o objetivo de identificar letras e sílabas do alfabeto, desenvolver o processo de leitura, fixar e socializar de forma lúdica os conteúdos ministrados na sala de aula, desenvolver a concentração do educando ao relacionar as letras e/ou sílabas às palavras escritas. Foram usadas diversas garrafas pet com sílabas e letras (bastão e cursiva) coladas nas garrafas construídas pelos próprios alunos. Isso fez com que o processo de construção e confecção das garrafas pelas crianças criasse uma maior socialização e interesse da turma pela atividade realizada, pois elas se sentiram partícipes da atividade uma vez que os objetos utilizados no jogo foram confeccionados por elas. Assim, as crianças ao arremessarem argolas nas garrafas teriam que acertar em qualquer uma garrafa e, em seguida, identificar as letras ou sílabas lendo e registrando no caderno o maior número de palavras possíveis a partir da letra ou sílaba indicada na garrafa pet. A atividade possibilitou que os alunos passassem a escrever não somente palavras iniciadas com as letras e sílabas sorteadas, mas alternassem as letras tanto no início quanto no final da palavra registrada, bem como avançassem para a construção de pequenas frases. Palavras-chave: Alfabetização. Escrita. Leitura.
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POTENCIALIZANDO COMPETÊNCIAS LEITORAS: UMA PRÁTICA DESAFIADORA Danielle Cristina Araújo e Silva BENTES Evila Roseane Silva da Anunciação e SILVA Márcia Cristina Nascimento da SILVA EMEF ALZIRA PERNAMBUCO A leitura é uma prática social fundamental à formação do cidadão e importante via de acesso ao conhecimento e à cultura. O processo de aprendizagem leitora e, consequentemente, a formação de um leitor, é uma tarefa complexa que exige hábitos de leitura como condição fundamental. Desta forma, pensou-se no Projeto Potencializando Competências Leitoras: com o objetivo de possibilitar aos educandos das turmas do 3º ano da Escola Alzira Pernambuco, estratégias diferenciadas de leitura, articulando os níveis de aprendizagem à ação leitora; almejou-se também promover a formação de leitores e desenvolver o gosto pela leitura. O projeto foi desenvolvido no segundo semestre, durante duas sextas-feiras de cada mês, de forma intercalada. Metodologicamente, realizamos uma ação desafiadora, a saber: divisão das duas turmas em dois níveis de aprendizagem. Numa sala ficaram os que requeriam o processo de alfabetização, com quem se trabalhou o silabando, bingo de palavras, alfabeto móvel, etc. Na outra ficaram os que já se encontravam em um nível mais avançado, para os quais foram criadas fichas com diversos gêneros textuais e suas devidas interpretações, além de outras atividades sempre com foco interpretativo. Sendo assim, podemos afirmar que a leitura é uma atividade poderosa e prazerosa, pois desenvolve uma enorme capacidade de criar, traz conhecimentos, criando um palco de possibilidades e estratégias cada vez mais inovadoras enriquecendo o ambiente educacional. Palavras-chave: Alfabetização. Prática de leitura. Competência leitora. PRODUÇÃO TEXTUAL NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM A MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA Ana Maria de Souza PIRES Maricilda Nazaré Raposo de BARROS Rosimar Miranda TEIXEIRA EMEF THEODOR BADOTTI Neste trabalho é proposta a discussão sobre a produção de textos nos anos iniciais a partir do relato de experiência em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental. A experiência ocorreu na Escola Municipal Theodor Badotti, no mês de setembro do ano letivo de 2017. No decorrer do ano, foram trabalhados vários temas/textos para o desenvolvimento da produção textual da turma, com a apropriação de habilidades de escrita. A história Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado, foi bastante interessante no trabalho com os alunos e reflexão sobre e para a escrita. O trabalho com o texto envolveu: apresentação do texto para a turma em cartaz, a leitura em voz alta feita pelo professor, leitura compartilhada com a turma, escrita coletiva tendo a professora como escriba, escrita individual pelos alunos no caderno. Destacamos que a recepção do texto Menina bonita do laço de fita foi significativa, pois o avanço da turma foi considerável. Consideramos que a turma evoluiu para um estágio de produções mais qualificadas e favorecendo a capacidade de refletir sobre as próprias produções. Palavras-chave: Escrita. Produção textual. Narrativa.
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REPERTÓRIOS DE LEITURA: A PRODUÇÃO DE TEXTO EM SALA DE AULA Marinês Oliveira Nauar de ARAÚJO Ana Paula Sfair Sarmento CARVALHO UP FAVEIRA Este estudo, fundamentado em Vigotski (2001; 2009), tem por objetivo investigar os repertórios de leitura, trabalhados em sala de aula, para mediar a produção de texto do 3º ano do Ensino Fundamental, na UP Faveira, composta por 27 crianças, de 8-9 anos de idade, sendo 15 meninos e 12 meninas. A atividade de produção escrita foi realizada em sala de aula, no dia 28 de agosto de 2017, a partir da consigna: ‘Escreva um texto sobre uma lenda que você conhece’. Em resposta à questão norteadora da pesquisa: ‘Que repertórios de leitura as crianças acessariam para realizar a atividade?’, foram analisados 25 textos. Neles foram identificados 16 textos da lenda da ‘Matinta Perera’, 4 do conto cumulativo ‘O Grande Rabanete’, 2 textos da lenda do ‘Saci Pererê’ e da ‘Lenda do Boto’, e um da ‘Lenda do Jack. Da análise, destacamos a importância da leitura na sala de aula, com uma variedade de textos literários que possam fornecer às crianças repertórios de narrativas para a produção textual, bem como de consignas abertas que possibilitem às crianças escrever textos de memória, proporcionando, assim, a escrita de uma diversidade de textos à escolha da criança. Palavras-chave: Mediação de leitura. Produção de texto. Literatura. REVISÃO DO TEXTO DA CRIANÇA MEDIADA PELA PROFESSORA: REFLEXÕES SOBRE A ESCRITA Maria Regina Ferreira da SILVA Maria do Socorro Cabral GOMES EMEF PROFESSOR JOSÉ ALVES CUNHA Este trabalho, fundamentado em Vigotski (2003), apresenta a revisão de um texto escrito por uma aluna do 2º ano do Ensino Fundamental, com a mediação da professora e a participação da turma, cujo objetivo foi promover reflexões sobre a escrita de texto na alfabetização. O trabalho foi realizado na Escola Municipal José Alves Cunha, no dia 13 de setembro de 2017, em uma turma composta por 33 alunos, sendo 16 meninos e 17 meninas. A prática em sala de aula da revisão de um texto escrito, em uma atividade de dever de casa, compreendeu oito etapas: (1) seleção do texto de uma criança para revisão coletiva; (2) leitura do texto pela criança-autora à turma; (3) leitura em voz alta do texto pela professora para a turma; (4) questionamento sobre o que devemos revisar no texto; (5) levantamento de critérios de revisão; (6) reescrita compartilhada do texto, no quadro magnético, parágrafo a parágrafo; (7) observação das características do texto revisado/reescrito: título, margem, parágrafo, letra maiúscula, pontuação, ortografia, separação de sílabas, estrutura textual; (8) cópia do texto-revisado pelos alunos em seus cadernos. O trabalho proporcionou às crianças, em processo de alfabetização escolar, reflexões sobre a escrita, destacando sua participação no processo de revisão textual, mediada pela professora como um exercício de pensar sobre como se escreve texto. Palavras-chave: Escrita de texto. Revisão textual. Mediação docente.
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SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO CONTO CUMULATIVO O GRANDE RABANETE: ATIVIDADES LÚDICAS, LEITURA E ESCRITA EM SALA DE AULA E AO AR LIVRE Rute Baia da Silva UBAGAI Cristiane do Socorro da SILVA EMEF IDA DE OLIVEIRA Apresenta um relato de experiência, com a Sequência Didática do conto cumulativo: O Grande Rabanete, de autoria de Tatiana Belinky, em uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental, composta por 28 alunos, na Escola Municipal Ida de Oliveira. A sequência didática, realizada no período de 25 de abril a 17 de maio de 2017, compreendeu quatro momentos: (1) Em sala de aula, foi feita leitura da história, formação de glossário de palavras significativas, estudo e análise das palavras, sílabas e letras com os alunos; (2) Ao ar livre, a turma visitou a Feira do bairro para pesquisa de preços, pesos e medidas, nomes das frutas, hortaliças e produtos da feira; (3) Em sala, houve conversa sobre a feira com a turma, produção de textos orais e escritos; (4) Ao ar livre, a turma foi ao Estádio Olímpico Mangueirão, onde foram realizadas atividades esportivas em equipe e contato direto com o patrimônio cultural. Tal qual na história do Grande Rabanete, o esporte exige ação em equipe e cooperação. Com a sequência, além de atividades de leitura, escrita e estudo de palavras, foram realizadas visitas e atividades lúdicas em equipe, enfatizando a união, a cooperação e o trabalho coletivo construído com a participação de cada um. Palavras-chave: Sequência didática. Atividades lúdicas. Conto cumulativo. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM O CONTO OS TRÊS PORQUINHOS Aline Renata de Souza CAMPOS Márcia Cristina Nascimento da SILVA UP NAZARÉ Este trabalho relata uma experiência de sequência didática com o conto infantil: Os três porquinhos, realizada com uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental. O objetivo do trabalho foi relacionar o aprendizado da leitura e da escrita com a história infantil, analisando as aprendizagens dos alunos e os conhecimentos prévios que eles trazem para a escola. O processo foi bastante produtivo em relação à apropriação do sistema de escrita alfabética, o que possibilitou a apreensão mais rápida e significativa dos conceitos explorados. Foi composta por atividades que abrangem os níveis da psicogênese da escrita, considerando os diferentes ritmos de aprendizagens dos alunos. A sequência didática teve as seguintes atividades: contação da história com o uso de fantoches e ilustrações, formação do glossário, construções de palavras com alfabeto móvel, caça-palavras, autoditado com imagens, produção de texto individual. As atividades propostas para turma nos fazem crer que a aquisição de leitura e escrita pode se tornar uma tarefa significativa e prazerosa quando é trabalhada com sequência didática e etapas de aprendizagem do sistema de escrita alfabética, permitindo observar o movimento de aprendizagem dos alunos. Palavras-chave: Alfabetização. Sequência didática. Aprendizagem.
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TABUADA DO SABER Lysandra Gabrieli Santos MOREIRA Luiza Pereira da SILVA Angela Maria da Costa OLIVEIRA EMEF ABEL MARTINS Este trabalho foi realizado no Ciclo I 3º ano, na Escola Municipal Abel Martins, e tem por objetivo proporcionar de forma lúdica a aprendizagem da matemática, trabalhando a tabuada. Abordou conteúdos do eixo de números e operações, multiplicação e resolução de problemas a partir de atividades em equipes, de modo que através da interação entre os pares, os alunos aprendam os conceitos de multiplicação, possibilitando a sua aplicação na resolução de problemas. A turma foi dividida em equipes e três alunas eram responsáveis por avaliar as respostas das equipes. A cada equipe, foi lançado o desafio de resolver a tabuada de multiplicação de um determinado número, os alunos iam ao quadro e faziam a resolução. As alunas faziam a conferência se as respostas estavam corretas ou não. Ao final, a equipe vencedora ganhava um incentivo. Consideramos que realizar atividades lúdicas no ensino da Matemática em classes de alfabetização favorece uma aprendizagem interativa e significativa, possibilitando a troca de experiências e saberes entre os alunos o que contribui para o enfrentamento das dificuldades de aprendizagem. As atividades em grupo possibilitam melhor aprendizagem dos alunos, relativos aos processos interativos, que se aprende nas trocas, com o outro mais experiente e com atividades concretas. Observamos maior facilidade com as multiplicações e tiveram maior facilidade em aplicar aos problemas propostos. Palavras-chave: Tabuada. Multiplicação. Aprendizagem. TANGRAM COMO RECURSO DIDÁTICO PARA A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA Luís Gustavo Mendes MONTEIRO Izabel Conceição Nascimento Costa dos SANTOS EMEF AYRTON SENNA Este trabalho sobre as formas geométricas realizado na Escola Municipal Ayrton Senna em uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental teve como objetivo instigar o raciocínio lógico dos alunos por meio do recurso didático Tangram. De acordo com Andrade (2013) “as razões pelas quais se ensina matemática na escola e a consequente necessidade de sua aprendizagem deve-se ao fato de esta ser extremamente presente no dia a dia da sociedade”. Esta premissa reflete o conhecimento discutido na formação continuada do Centro de Formação de Professores sobre formas geométricas. Foi realizada pesquisa da lenda do Tangram para subsidiar o conteúdo. O trabalho foi desenvolvido nas seguintes momentos: a leitura em voz alta pelo professor da lenda, pois as histórias incentivam a participação dos alunos(as) nas aulas e despertam a imaginação das crianças; as indagações correspondentes aos alunos; apresentação das peças e montagem do Tangram; criação de uma cidade toda em forma geométrica, como no desenho do “Minecraft”; desenho no caderno das formas geométricas relacionando com os seus respectivos nomes; uso do livro didático e contação da lenda do Tangram pelos alunos com mediação do professor. As atividades realizadas incentivaram o raciocínio lógico, resolução de problemas matemáticos e produção de escrita. Palavras-chave: Matemática. Tangram. Alfabetização.
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TEXTO INSTRUCIONAL: LEITURA, ATIVIDADES PRÁTICAS E PRODUÇÃO DE TEXTOS Ana Lucia da Silva Monteiro PIEDADE Antonia Léia de Sousa Bezerra CORRÊA EMEF ALDA EUTRÓPIO Este trabalho tem por objetivo apresentar um trabalho pedagógico com textos instrucionais no 3º ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal Alda Eutrópio. Textos instrucionais podem ser encontrados em atividades que envolvem regras de jogos, brincadeiras e manuais de instrução, lidos em sala de aula para a construção de maquetes, brinquedos, instrumentos e sólidos geométricos. Foram realizados eventos e atividades dos temas carnaval; semana da família na escola e da criança. Assim, foram realizadas práticas de leitura, escrita e estudo de textos instrucionais. Este trabalho busca retomar as atividades criadas em sala de aula e apresenta o passo a passo dos procedimentos realizados para concluir a tarefa. Com apoio do livro didático, realizamos estudo de textos instrucionais, exploramos a leitura e a escrita de uma receita culinária e construção de um texto instrucional musical. O texto instrucional pode ser dividido em duas partes: material necessário e modo de preparo, dependendo da atividade pode haver variações como: ingredientes e modo de fazer, peças e regras do jogo. Os resultados são registros em textos criados e escritos pelas crianças sobre manuais e regras de jogos. Os conteúdos abordados foram: leitura e escrita do texto instrucional, sólidos geométricos e medidas de comprimentos, massa e volume. Palavras-chave: Textos instrucionais. Leitura. Atividades práticas. TRABALHANDO COM A CULTURA AMAZÔNICA: A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA Maria do Socorro da Silva Ferreira SILVIA Mara do Carmo e SOUSA Sérgio Renato Lima PINTO EMEF SOLERNO MOREIRA Este trabalho proporcionou atividades na Sequência Didática da lenda da Vitória Régia, com a temática do Folclore. O objetivo foi motivar os alunos em situações de leitura, escrita, matemática, dramatizações, rodas de conversa, músicas e brincadeiras. No decorrer da semana, foram trabalhadas diversas atividades que propiciaram a construção de palavras significativas com a ajuda do alfabeto móvel e do glossário, leitura de frases e por fim do texto que deu embasamento a todo o projeto que era a lenda da Vitória Régia. Nesse sentido, o uso da sequência didática permitiu ao professor organizar o tempo e o espaço no fazer pedagógico, a partir do campo semântico ligado à cultura infantil, dialogando com saberes pertinentes aos direitos de aprendizagem dos alunos no ciclo de alfabetização, como por exemplo, no eixo da oralidade, análise linguística, leitura e produção de texto (BRASIL, 2012). Ao longo da sequência didática, os alunos demonstraram bastante interesse pela temática estudada, trabalharam a ordem alfabética e oralização das palavras, leitura individual e coletiva, forma geométrica da planta, além da exploração dos textos em forma de texto lacunado e fatiado. Ao término do estudo da sequência didática, os alunos tiveram um avanço significativo no que diz respeito à leitura, produção de texto e matemática passando a conhecer, a valorizar e a respeitar mais as lendas da nossa cultura amazônica. Palavras-chave: Cultura. Lenda. Sequência Didática.
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