Política de Investimentos - Previdencial (2020 - 2024)

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PolĂ­tica de Investimentos Previdencial


Índice 1.

Objetivos.................................................................................................................................................... 2

2.

Vigência ..................................................................................................................................................... 2

3.

Premissas da Gestão de Investimentos ..................................................................................................... 2

4.

Pilares da Gestão de Investimentos .......................................................................................................... 3

5.

Cenário Econômico e Construção da Macro Alocação .............................................................................. 3

6.

Critérios de Diversificação dos Investimentos e Limites de Alocação ....................................................... 5

7.

Seleção, Monitoramento e Controle dos Gestores de Recursos............................................................... 8

8.

Gestão, Controle e Avaliação de Riscos................................................................................................... 10

9.

Responsabilidade Socioambiental ........................................................................................................... 15

10. Programa de Integridade ......................................................................................................................... 15 11. Critérios de Precificação de Ativos .......................................................................................................... 15 12. Custódia Qualificada ................................................................................................................................ 16 13. Plano de Benefícios Regulamento Geral ................................................................................................. 16 14. Plano de Benefícios Regulamento Complementar nº 1 .......................................................................... 17 15. Plano de Benefícios Regulamento Complementar nº 2 .......................................................................... 19 16. Plano de Benefícios PrevMais.................................................................................................................. 20 17. Plano de Gestão Administrativa .............................................................................................................. 23 18. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado e Adm. Responsável pela Gestão de Riscos ....... 23


1. Objetivos 1.1.

Em cumprimento à legislação vigente, a Política de Investimentos foi aprovada pelo Conselho Deliberativo e tem o objetivo de estabelecer diretrizes e procedimentos a serem observados pela Gestão de Investimentos nas ações de curto, médio e longo prazos para a alocação dos recursos, fornecendo, inclusive, subsídios para avaliação e monitoramento pelos Patrocinadores, Participantes e Assistidos.

1.2.

Elabora-se a Política a partir da identificação das necessidades atuariais e definição do conjunto de ativos, descrevendo os objetivos de retorno, tolerância aos riscos e restrições de investimento, como forma de buscar constituir reservas suficientes para o pagamento de benefícios complementares ao longo do tempo.

1.3.

A Política deve ser observada por todos os profissionais envolvidos nos processos de análise, assessoramento, decisão e monitoramento dos Investimentos do Economus, obedecendo ainda aos Códigos de Ética e de Conduta do Instituto.

1.4.

A Política de Investimentos foi construída para os seguintes planos:

1.4.1. Regulamento Geral (Plano C) – CNPB 19780001-38; 1.4.2. Regulamento Complementar nº 1 (Plano B) – CNPB 19780002-19; 1.4.3. Regulamento Complementar nº 2 (Plano A) – CNPB 19780003-83; 1.4.4. PrevMais (Renda Programada e Risco) – CNPB 20060034-29; 1.4.5. Plano de Gestão Administrativa (PGA) – 9970000000.

2. Vigência 2.1.

Este documento vigorará no período de 01/01/2020 até 31/12/2024, sendo submetido à revisão anual, ou em períodos inferiores a este, em decorrência de alterações significativas: na conjuntura econômica; no passivo dos Planos; ou na legislação que regula as Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs.

3. Premissas da Gestão de Investimentos 3.1.

Com o intuito de buscar as condições de segurança, rentabilidade, solvência, equilíbrio, transparência e liquidez para os Planos, a Gestão de Investimentos deve perseguir as seguintes premissas:

3.1.1.

Equilíbrio Atuarial: Buscar o equilíbrio dos ativos com o passivo atuarial por meio de aquisição de títulos e valores mobiliários com foco na macro alocação objetivo, observando os respectivos limites das margens de alocação permitidos.

2


3.1.2.

Prudência e Segurança: Buscar, dentro de princípios que valorizem a prudência e a segurança, atingir a alocação definida para as classes de ativos, assim como envidar os esforços necessários para alcançar o retorno esperado no horizonte de tempo proposto.

3.1.3.

Gerenciamento de Cenários: Construir e realinhar, sempre que necessário, os indicadores contidos nos cenários macroeconômicos, mantendo-os alinhados com as perspectivas vigentes de mercado, a fim de prospectar movimentos para as carteiras de investimentos.

3.1.4.

Gerenciamento dos Recursos Disponíveis: Gerenciar as carteiras de investimentos de forma a minimizar a probabilidade de ocorrência de falta de liquidez para atendimento aos compromissos, no curto prazo, médio e longo prazos.

3.1.5.

Gerenciamento de Risco: Adotar procedimentos que se mostrem eficientes ao longo do tempo visando à mitigação de risco de descasamento entre ativos e passivos, de mercado, de crédito, de liquidez, operacional, legal, sistêmico, atuarial, de terceirização e de precificação de ativos.

4. Pilares da Gestão de Investimentos 4.1.

Para definir a alocação dos recursos entre as classes de ativos, o Economus apoia-se nos seguintes pilares: (i) Cenário Macroeconômico; (ii) Estudo de Gestão de Ativos e Passivos (ALM); (iii) Planejamento dos Investimentos, observando o Índice de Cobertura de Liquidez1; e (iv) Investimentos Táticos.

4.2.

A Gestão de Investimentos observa, além desta Política, o Estatuto Social, o Regimento Interno do Comitê de Investimentos, o Livro de Alçadas dos Investimentos e os Normativos Internos, os quais definem a separação das responsabilidades e alçadas dos participantes dos processos de análise, avaliação, gerenciamento, assessoramento, decisão e monitoramento sobre a aplicação dos recursos dos Planos.

5. Cenário Econômico e Construção da Macro Alocação 5.1.

Para a construção do Cenário Macroeconômico de 2020 a 2030 foram utilizadas projeções do Cenário Base (70% de probabilidade) da Consultoria contratada pelo Economus, a qual provê Assessoria Técnica em Construção e Revisão Periódica de Cenários Econômicos. O quadro abaixo apresenta o cenário aprovado pelo Comitê de Investimentos do Economus:

1

Indicador que apresenta a razão de liquidez para o período dos próximos trinta dias corridos e é planejado para o período de 24 meses.

3


5.1.1.

Indicadores - Cenário Base Selic (Fim Ano) - (%)

2020 4,50

2021 6,00

2022 7,00

2023 7,00

2024 7,00

2025 7,00

2026 7,00

2027 7,00

2028 7,00

2029 7,00

2030 7,00

INPC - (%)

3,70

3,55

3,55

3,53

3,44

3,64

3,60

3,50

3,49

3,55

3,59

IPCA - (%)

3,67

3,55

3,55

3,53

3,44

3,64

3,60

3,50

3,49

3,55

3,59

IGP-M - (%)

4,69

3,93

3,58

3,67

3,44

3,67

3,64

3,51

3,58

3,88

3,99

PIB - (%)

2,50

2,89

3,08

3,10

3,02

2,90

2,59

2,51

2,47

2,43

2,40

Variação Cambial - R$/US$ - (%)

-2,44

-5,50

2,67

2,92

2,63

6,51

3,64

2,19

1,88

2,66

2,64

Renda Variável - (%)

13,88

13,91

14,02

14,26

14,26

14,60

14,62

14,57

14,56

14,60

14,62

Juro Real (SELIC/INPC) - (%)

0,77

2,37

3,33

3,35

3,44

3,24

3,28

3,38

3,39

3,33

3,29

Em relação aos fundamentos que subsidiaram a criação do cenário econômico ora descrito, cabe destacar os principais aspectos em relação às conjunturas internacional e doméstica:

5.1.1.1. Conjuntura Internacional: Como principais fatores em relação à economia internacional, que impactam a economia brasileira, podem ser citados: (i) o incremento das incertezas dos agentes econômico financeiros, em função do acirramento de conflitos comerciais e do protecionismo em relação ao comércio internacional; (ii) redução do ritmo de crescimento das economias desenvolvidas, com impacto direto nos países exportadores de commodities e com baixo nível de reservas cambiais; e (iii) continuidade das políticas de incentivo à liquidez, destacadamente no campo monetário (afrouxamento quantitativo e taxas de depósito negativas), visto maior restrição fiscal das principais economias para incentivar suas demandas através da ferramenta de expansão de gastos públicos ou diminuição da arrecadação. As políticas de afrouxamento monetário, vigentes através da decisão dos principais Bancos Centrais do mundo, têm sido fator determinante para manutenção do fluxo de investimento para economias emergentes, em vista dos demais vetores de aversão a risco na conjuntura global. 5.1.1.2. Conjuntura Doméstica: Em relação à conjuntura doméstica, cabe destacar: (i) redução das incertezas através da aprovação da reforma da previdência em 2019, restando, no entanto, o desenvolvimento de agendas adicionais da equipe econômica, que incluem, mas não se limitam, a reformas administrativas, tributárias e de pacto federativo, as quais poderão ser determinantes para retomada do fluxo de investimento estrangeiro e incremento da propensão a risco dos investidores; (ii) tendência de manutenção da inflação em níveis contidos, em função, principalmente, da expansão reduzida do nível de atividade doméstica, dados os níveis de incerteza e volatilidade globais; e (iii) tendência de manutenção da taxa básica de juros também em nível moderadamente reduzido, dadas as projeções inflacionárias e de maior robustez das contas públicas, o que acarreta em absorção de eventuais choques cambiais futuros e de redução da demanda por commodities. 5.1.2.

Por fim, deve restar claro que caso haja alteração no cenário macroeconômico exposto e/ou as hipóteses adotadas se mostrarem deficientes em suas tarefas de direcionar os investimentos, a Política de Investimentos poderá ser revisada, conforme Guia PREVIC – Melhores Práticas em Investimento. 4


5.2. 5.2.1.

Estudo de Gestão de Ativos e Passivos Baseado nas Premissas da Gestão de Investimentos, expostas anteriormente, é determinada a alocação de ativos para os Planos, apoiando-se no Estudo de Gestão de Ativos e Passivos Asset Liability Management (ALM), o qual também considera os princípios do Liability Driven Investment (LDI).

5.2.2.

O ALM/LDI é uma ferramenta importante para a gestão de investimentos, tendo em vista que as movimentações propostas em relação à aquisição ou alienação de ativos observam o comportamento futuro do passivo de cada plano, bem como das parcelas de Benefícios Concedidos (BC) e Benefícios a Conceder (BaC).

5.2.3.

A metodologia empregada busca desenvolver, implementar, monitorar e revisar estratégias relacionadas aos ativos e passivos de modo a atingir os objetivos financeiro-atuariais, dentro de níveis adequados de tolerância a risco.

5.3. 5.3.1.

Planejamento dos Investimentos De posse dos resultados definidos pelo Estudo de Gestão de Ativos e Passivos (ALM), elabora-se o Planejamento dos Investimentos, o qual indica as ações de curto prazo e compõe as projeções para o Orçamento Anual do Resultado dos Planos. O Planejamento é aprovado pelas alçadas competentes e tem por objetivo definir a alocação e os movimentos entre as classes de ativos, de modo a otimizar a combinação de títulos e valores mobiliários contidos nos segmentos de aplicação permitidos pela legislação vigente e por esta Política.

5.4. 5.4.1.

Investimentos Táticos A Gestão dos Investimentos pode fazer uso dos limites máximos e mínimos estabelecidos nos quadros de alocação, expostos mais à frente, desde que os mesmos respeitem as premissas estabelecidas no Estudo de Gestão de Ativos e Passivos (ALM), bem com as regras e limitações estabelecidas na legislação vigente e nesta Política. Esses movimentos são importantes pois podem proporcionar retorno incremental à carteira de investimentos ou ainda limitar impactos negativos decorrentes de riscos mais relevantes no curto prazo.

6. Critérios de Diversificação dos Investimentos e Limites de Alocação 6.1.

Os ativos analisados e investidos pelo Economus observam os limites estabelecidos pela Resolução CMN nº 4.661, de 25 de maio de 2018, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC na gestão dos seus investimentos.

5


6.2.

Adicionalmente às diretrizes estabelecidas pela legislação, estabeleceu-se critérios2 de alocação mais restritivos para certos ativos, ressaltando a importância da diversificação dos investimentos e de critérios prudenciais, como fator de mitigação de risco.

6.3.

De acordo com o princípio da prudência, a alocação em ativos nos quais o Instituto tenha histórico mais restrito, é sempre realizado de forma gradual, possibilitando adquirir conhecimento sobre o produto e a verificação da eficácia dos controles de risco adotados em relação ao título ou valor mobiliário específico.

6.4.

De modo a demonstrar como a Entidade aplica restrições aos limites estabelecidos pela legislação, apresenta-se, a seguir, os limites por segmento de investimento, bem como regras gerais a serem observadas.

6.5.

Renda Fixa

Artigo Inciso Alínea

Renda Fixa

Recurso Segmento Garantidor

ETF Renda Fixa lastreado em títulos da dívida pública mobiliária 100% federal interna ativos financeiros de renda fixa de emissão com obrigação ou a 80% 21 coobrigação de instituições financeiras bancárias**; II ativos financeiros de renda fixa de emissão de sociedade por ações b 80% de capital aberto**, incluídas as companhias securitizadoras c ETF Renda Fixa (Crédito privado (CP) ou CP + Título Público) 80% * Aplicável quando TVM for emitido com série **Desde que atendam os critérios de Risco de Crédito do Economus, ver Seção de Riscos desta Política. I

b

Artigo Inciso Alínea

Renda Fixa

100%

80%

Recurso Segmento Garantidor

a b

títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais; 20% obrigações de organismos multilaterais emitidas no País; 20% ativos financeiros de renda fixa de emissão com obrigação ou coobrigação de instituições financeiras não bancárias e de c 20% cooperativas de crédito, bancárias ou não bancárias, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; 21 III debêntures emitidas por sociedade por ações de capital fechado d 20% nos termos do art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011; FIDC e FICFIDC, cédulas de crédito bancário (CCB), certificados de e 20% cédulas de crédito bancário (CCCB); e cédulas de produto rural (CPR), certificados de direitos creditórios f do agronegócio (CDCA), certificados de recebíveis do agronegócio 20% (CRA) e warrant agropecuário (WA). * Aplicável quando TVM for emitido com série **Desde que atendam os critérios de Risco de Crédito do Economus, ver Seção de Riscos desta Política.

80%

Alocação por Emissor (art. 27)

Concentração por Emissor - Patrimônio Líquido* - Art. 28

Concentração por Investimento Emissão e série* Art. 28

10%

-

-

20%

25% *

25% *

10%

25% *

25% *

10%

25%

-

Alocação por Emissor (art. 27)

Concentração por Emissor - Patrimônio Líquido* - Art. 28

Concentração por Investimento Emissão e série* Art. 28

10% 10%

-

-

10%

-

25% *

10%

15%

25% *

10%

25%

25% *

10%

-

25% *

6.6. Renda Variável Recurso Segmento Garantidor

Artigo Inciso Alínea

Renda Variável

I

ações, bônus, recibos, certificados de depósito + ETF de sociedade de capital aberto admitidas à negociação em segmento especial que assegure práticas diferenciadas de governança.

70%

ações, bônus, recibos, certificados de depósito + ETF de sociedade de capital aberto não relacionada em segmento especial;

50%

Brazilian Depositary Receipts – BDR classificados como nível II e III Ouro Físico

10% 3%

22

II III IV

2

-

70%

Alocação por Emissor (art. 27)

Concentração por Emissor - Patrimônio Líquido* - Art. 28

10%

25%

10%

25%

10% 10%

-

Os critérios de diversificação aplicam-se a todos os Planos.

6


6.7. Estruturados Artigo Inciso Alínea

Recurso Segmento Garantidor

Estruturados

Alocação por Emissor (art. 27)

Concentração por Emissor - Patrimônio Líquido* - Art. 28

I FIP 15% 10% II FIM e FICFIM destinados a investidores qualificados 15% 10% 25% 23 20% III FI classificados como “Ações – Mercado de Acesso” 15% 10% 25% IV COE 10% 10% * Aplicável quando TVM for emitido com série ** FIM que utilize o sufixo “Investimento no Exterior” são classificados no segmento exterior *** FIM não classificado exterior e no segmento estruturado terão os ativos consolidados para fins de limites e não serão tratados como ativo final

6.8.

Concentração por Investimento Emissão e série* Art. 28

25% * -

Imobiliário

Alocação por Emissor (art. 27) I FII e FICFII; 20% 10% II certificados de recebíveis imobiliários (CRI); 20% 10% 24 20% III cédulas de crédito imobiliário (CCI). 20% 10% estoque de imóveis e terrenos*** * Caso o FII possua em sua carteira exclusivamente imóveis concluídos e com certidão de habite-se, o limite será de até 100%. ** Aplicável quando TVM for emitido com série *** O estoque de imóveis e terrenos pertencentes à carteira própria será considerado para o cômputo do limite disposto do art. 24 Artigo Inciso Alínea

Recurso Segmento Garantidor

Imobiliário

Concentração por Emissor - Patrimônio Líquido* - Art. 28

25%* 25% 25% ** -

6.8.1.1. Para o estoque de imóveis em carteira proprietária3, a gestão operacional e administrativa poderá ser realizada por terceiros. 6.9.

Operações com Participantes

Resolução CMN nº 4.661/18, Capítulo V, Seção II, Subseção V, Operações com Participantes Artigo Inciso Alínea I

-

25 II

-

Limite

Operações com participantes

Segmento

empréstimos aos seus participantes e assistidos financiamentos aos seus participantes e assistidos

15%

Classe de Ativo 15% 15%

6.10. Exterior Artigo Inciso Alínea

Exterior

I

FI e FICFI classificados como “Renda Fixa – Dívida Externa” cotas de fundos de índice do exterior admitidas à negociação em bolsa de valores do Brasil cotas de fundos de investimento constituídos no Brasil sob a forma de condomínio aberto com o sufixo “Investimento no Exterior”, nos termos da regulamentação estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários, que invistam, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) do seu patrimônio líquido em cotas de fundos de investimento constituídos no exterior fundo de investimento constituído no exterior de que trata o inciso III do art. 26 cotas de fundos de investimento constituídos no Brasil sob a forma de condomínio aberto com o sufixo “Investimento no Exterior”, nos termos da regulamentação estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários Brazilian Depositary Receipts - BDR classificado como nível I e cotas dos fundos da classe “Ações – BDR Nível I” ativos financeiros no exterior pertencentes às carteiras dos fundos constituídos no Brasil, nos termos da regulamentação estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários, que não estejam previstos nos incisos anteriores

II

III

26

IV V

VI

Recurso Segmento Garantidor 10%

Concentração por Emissor - Patrimônio Líquido* - Art. 28

Concentração por Investimento Emissão e série* Art. 28

10%

100%

-

10%

10%

25%

-

10%

10%

100%

-

-

-

15%

10%

10%

25%

-

10%

10%

100%

-

10%

10%

25%

-

-

10%

Alocação por Emissor (art. 27)

-

3

Conforme Resolução CMN 4.661/2018, Art. 37, o Economus tem prazo de dez anos para realizar o desinvestimento dos imóveis em carteira própria.

7


6.11. Disposições Complementares 6.11.1. O uso de derivativos respeitará os limites e condições estabelecidas na legislação vigente. Essas operações, quando realizadas, somente poderão ser efetivadas em bolsa de valores ou em bolsa de mercadorias e de futuros, exclusivamente na modalidade "com garantia" e ser conduzida com o objetivo de diminuição do risco a que estão expostas as carteiras destes segmentos (hedge)4. 6.11.2. Quando da execução de operação com derivativos, o Economus apresentará, às alçadas competentes responsável pela decisão, avaliação de todos os riscos envolvidos e seus potenciais impactos, bem como sistema de controle e monitoramento de riscos responsável pelo acompanhamento da operação. 6.11.3. O Economus, previamente à realização de operações com derivativos, verificará se existe o registro de tais operações em bolsas de valores ou bolsas de mercadorias e futuros, priorizando a realização de operações padronizadas para o atingimento dos objetivos esperados, sempre que possível. 6.11.4. Toda a documentação referente à operação com derivativos será apresentada às alçadas competentes com a devida antecedência prévia, demonstrando seus objetivos, comportamento esperado para cada um dos ativos objeto, impactos, riscos, resultado final esperado e caracterização da operação como hedge. 6.11.5. Títulos e valores mobiliários poderão ser objeto de empréstimos, desde que observem as condições estabelecidas na legislação vigente. 6.11.6. As operações realizadas em ativos financeiros ligados à patrocinadora, seus fornecedores, clientes e demais empresas ligadas ao grupo econômico da patrocinadora deverão obedecer aos mesmos critérios e limites estabelecidos aos demais emissores. 6.11.7. Os limites e critérios não mencionados expressamente nesta Política seguirão as disposições da legislação vigente.

7. Seleção, Monitoramento e Controle dos Gestores de Recursos 7.1.

Seleção de Gestores de Recursos (Gestão Terceirizada)

7.1.1. É imprescindível a adoção de boas práticas em processo de seleção de gestores que contribuam para a identificação de pontos fortes e fracos nos processos de administração/gestão de recursos por terceiros, com observância das legislação pertinente e dos Normativos Internos. O processo pode ser sintetizado em: (i) coleta e análise de informações; (ii) decisão mediante informação; (iii) construção das carteiras de investimento; e (iv) aferição e identificação de sucessos e erros.

4 Excetuam-se das condições dispostas acima, os Fundos de Investimento Multimercados classificados no segmento de Investimentos

Estruturados, conforme prevê a legislação vigente.

8


7.1.2. O Processo de Seleção de Gestores de Recursos divide-se em três etapas: (i) Avaliação de Estrutura de Governança, (ii) Avaliação Quantitativa e (iii) Avaliação Qualitativa, de modo a registrar, principalmente, o histórico do processo, as justificativas para a realização do investimento e toda a documentação relacionada.

7.2.

Avaliação de Estrutura de Governança

7.2.1. Nesta etapa são analisados os volumes sob Administração, Gestão e Custódia dos potenciais prestadores de serviços, conforme a colocação no rankings ANBIMA, bem como seu histórico mínimo na prestação dos respectivos serviços. 7.2.2. A Instituição em avaliação deve ser aderente ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de Terceiros e ao Código ABVCAP/ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Mercado de FIP e FIEE, se aplicável. 7.3.

Avaliação Quantitativa

7.3.1. Para a avaliação quantitativa, considera-se o Patrimônio Líquido mínimo do Fundo e o histórico de funcionamento, agrupando-se as estratégias conforme Classificação ANBIMA e volatilidade histórica. 7.3.2. A partir do agrupamento, realiza-se análise de indicadores estatísticos, estes considerados com frequência diária e agrupados em janelas acumulativas, por exemplo, de 3 meses, 6 meses, 12 meses, 18 meses e 24 meses. Observadas as características da gestão, podem ser utilizados os seguintes indicadores, mas não se restringindo a: (i) Retorno absoluto; (ii) % de vezes acima do benchmark; (iii) Máximo Draw down; (iv) volatilidade; (v) Índice de Sharpe; (vi) Information Ratio; (vii) Alpha de Jensen; (viii) Índice de Treynor; e (ix) Tracking Error. 7.3.3. A partir da análise dos indicadores agrupados em janelas acumulativas, elabora-se ranking de classificação, aprovando-se, para a etapa qualitativa, os Gestores classificados. 7.4.

Avaliação Qualitativa

7.4.1. O Economus avaliará informações disponibilizadas conforme Questionário de Due Diligence ANBIMA, em suas seções (i) Informações do Gestor Pessoa Jurídica, (ii) Informações do Fundo de Investimento e (iii) Informações do Gestor Pessoa Física. 7.4.2. Nesta etapa, verifica-se, principalmente, condições de trabalho, controles internos, conflitos de interesse, idoneidade e credibilidade do prestador de serviço. Adicionalmente, realiza-se diligência para análise de seis critérios acerca da empresa gestora de recursos: (i) empresa; (ii) equipe; (iii) plataforma operacional e de TI; (iv) processo de gestão de risco; (v) processo de gestão de investimento; e (vi) rating de gestão. 9


7.5.

Monitoramento e Controle de Gestores de Recursos

7.5.1. Monitora-se, periodicamente, os fundos de investimento no que tange a (i) Avaliação de Desempenho (risco e retorno), (ii) Aderência ao Mandato, e (iii) Eficiência Operacional. 7.6.

Definição de Indicadores e Processos

7.6.1. Para o Monitoramento da Avaliação de Desempenho Quantitativo (risco e retorno), observadas as características do fundo, podem ser utilizados os indicadores, mas não se restringindo a: (i) Retorno nominal; (ii) % de vezes acima do benchmark; (iii) Máximo Draw down; (iv) Volatilidade; (v) Índice de Sharpe; (vi) Information Ratio; (vii) Alpha de Jensen; (viii) Índice de Treynor; e (ix) Tracking Error. 7.6.2. No que se refere à avaliação de Aderência ao Mandato, entre as práticas adotadas pelos Fundos aos indicadores de desempenho, utiliza-se o B-VaR e o Tracking Error conforme o caso. 7.6.3. Com relação aos Quesitos Qualitativos (Eficiência Operacional), monitora-se eventuais alterações, principalmente, nas cinco áreas básicas da empresa gestora de recursos: (i) empresa; (ii) equipe; (iii) plataforma operacional e de TI; (iv) processo de gestão de risco; e (v) processo de gestão de investimento. Realiza-se o monitoramento com base em atualizações do Questionário de Due Diligence ANBIMA, principalmente, mas não se limitando a tal fonte de informação. 7.7.

Avaliação de Resultados

7.7.1. Baseado na análise de resultado descrita acima, solicita-se justificativa técnica, podendo ser realizada ainda reunião presencial com o gestor do Fundo que não cumprir as metas exigidas, para que este apresente esclarecimentos para o resultado observado e as perspectivas para a(s) estratégia(s) já adotada(s) ou a ser empenhada(s), além de explicações para as falhas cometidas na prestação de serviços de back office, se houver. 7.7.2. A decisão de realocação dos investimentos, seja parcial ou total, com base em desempenho abaixo do esperado, deterioração dos riscos envolvidos, ou outro fator relevante, caberá às alçadas competentes. 7.8.

Avaliação de Conformidade

7.8.1. O gestor que apresentar administração temerária ou que assuma posições em desacordo com os objetivos do Economus ou em não conformidade com o regulamento do fundo e/ou legislação vigente, deverá ser substituído.

8. Gestão, Controle e Avaliação de Riscos 8.1.

A Gestão de Riscos realiza a identificação, análise, mensuração, tratamento e monitoramento dos principais riscos a que o Economus está exposto e proporciona o desenvolvimento de ações para criar e proteger valor. 10


8.2.

A identificação, mensuração, e monitoramento dos Riscos são realizados por área segregada daquela que gere os investimentos do Economus. Tal área é responsável pelo reporte direto às instâncias superiores, incluindo os Conselhos Deliberativo e Fiscal.

8.3.

Risco de Crédito

8.3.1. A fim de restringir os limites de aplicação para ativos com risco de crédito, adota-se controle adicional, de acordo com a classificação de risco de cada emissor, baseado na nota (rating) emitida por agência classificadora de risco. 8.3.2. Para o caso de um mesmo ativo ser classificado de maneira diferente entre duas ou mais agências de classificação de risco, a classificação mais conservadora (menor nota) sempre deve ser adotada. 8.3.3. Observa-se, para Títulos e Valores Mobiliários, em Fundos Exclusivos e em Carteira Proprietária, os seguintes critérios de exposição: Instituições Financeiras Escala Nacional de LP Limite Prazo Fitch e S&P Moody's Risco Emissor Meses Anos AAA Aaa 15,0% 120 10 AA+ Aa1 14,0% 108 9 AA Aa2 13,0% 96 8 Baixo AAAa3 12,0% 84 7 A+ A1 9,0% 72 6 A A2 7,0% 48 4 AA3 6,0% 36 3 BBB+ Baa1 5,0% 24 2 BBB Baa2 Médio 4,0% 12 1 BBBBaa3 3,0% 12 1

Instituições Não Financeiras e FIDCs Escala Nacional de LP Limite Prazo Fitch e S&P Moody's Risco Emissor Investimento* Meses Anos AAA Aaa 10,0% 10,0% 120 10 AA+ Aa1 9,5% 7,5% 108 9 AA Aa2 9,0% 7,5% 96 8 Baixo AAAa3 8,5% 7,5% 84 7 A+ A1 8,0% 5,0% 72 6 A A2 7,0% 5,0% 48 4 AA3 6,0% 5,0% 36 3 BBB+ Baa1 5,0% 4,0% 24 2 BBB Baa2 Médio 4,0% 3,0% 12 1 BBBBaa3 3,0% 2,0% 12 1 * Emissão e série

8.3.4. Para aquisição de títulos e valores mobiliários em carteira própria dos planos, que possuam como característica a exposição a risco de crédito, será apresentado relatório de análise de investimento, avaliando, dentre outras considerações, todos os fatores de risco, análise acerca da rentabilidade prospectiva do ativo, sua duration e compatibilidade com as carteiras dos planos, dentre outros fatores, de forma que a análise de tais ativos não se limita apenas à classificação de rating a eles atribuída. 8.3.5. O ECONOMUS acompanha e monitora sua exposição e concentração a emissores, setores e classes de ativos, com objetivo de manter nível de risco adequado às necessidades dos planos administrados pelo Instituto, em termos de concentração e potenciais impactos na rentabilidade e volatilidade dos portfólios, visando mitigar, reduzir e controlar o risco sistêmico. 8.3.6. Os Planos não poderão adquirir títulos e valores mobiliários, classificados como alto risco de crédito. 8.3.7. Em caso de desenquadramento passivo dos investimentos, a gestão poderá manter a alocação até o vencimento ou liquida-la antecipadamente, se possível, conforme deliberação da alçada competente. 8.4.

Risco de Mercado

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8.4.1. Em atendimento à legislação, realiza-se a identificação, avaliação, controle e monitoramento do risco de mercado conforme abaixo estabelecido: 8.4.2. Utiliza-se modelo não paramétrico, com horizonte de tempo de 21 dias úteis e intervalo de confiança de 95%. 8.4.3. Limites de Risco para o Segmento de Renda Fixa: 8.4.3.1.

Carteira Própria – Limite de Orçamento de Risco não aplicável.

8.4.3.2.

Fundos de Investimento exclusivos com foco em liquidez – Limite de 0,50% de VaR.

8.4.3.3.

Fundo de Investimento em cotas de fundos de investimento exclusivos com foco em rentabilidade5 – Limite de 1,0% de VaR.

8.4.3.4.

Fundos de Investimento abertos com foco em rentabilidade – (i) Limite de 1% de VaR para Fundos de Renda Fixa com Duração Baixa, Média e Livre e (ii) Limite de 7% de VaR para Fundos de Renda Fixa com Duração Alta.

8.4.4. Limites de Risco para o Segmento de Renda Variável: 8.4.4.1.

Fundos de investimento exclusivos e/ou abertos de gestão passiva ou pouco ativa6 e meta de retorno próxima ao benchmark – Limite de Tracking Error de 1,0%.

8.4.4.2.

Fundos de Investimento abertos ou exclusivos de gestão ativa7 com meta de retorno não aderente / superior benchmark – Limite de Tracking Error de 4,0%.

8.4.4.3.

Fundos de Investimento fechados de gestão ativa com meta de retorno não aderente / superior ao benchmark – limite não aplicável.

8.4.5. Limites de Risco para os Segmentos de Investimentos Estruturados: 8.4.5.1.

Fundos de Investimento abertos, não exclusivos, nos quais há prerrogativa de resgate – Limite de VaR de 8,0%.

8.4.6. Limites de Risco para os Segmentos Imobiliário, Operações com Participantes e Exterior – Não aplicável. A responsabilidade de mensuração do risco de mercado é dos gestores de recursos dos fundos de investimento exclusivos e do administrador do Fundo, quando se tratar de Fundo aberto. 8.4.7. O Economus segrega a função de mensuração do risco e conta ainda com Consultoria especializada para apuração mensal do risco de mercado, enquadramento e compliance dos investimentos.

5 Fundos que possuem

estratégias com ativos de duration mais elevada e que incrementam o risco de seu portfolio para atingir maior rentabilidade em médio e longo prazos. 6

Pouco Ativa: podem apresentar pequenos desvios com relação ao seu benchmark, detendo posições overweight ou underweight com relação às posições de seu benchmark. 7

Fundos que, de forma ativa, concentram investimentos em determinados ativos e setores para agregar valor com relação ao seu benchmark ao longo do tempo.

12


8.5.

Risco de Liquidez

8.5.1. O Risco de Liquidez será observado no horizonte de curto, médio e longo prazos, sendo: 8.5.1.1.

Monitoramento de Liquidez de Curto Prazo: Visa observar e ajustar, com prudência, o percentual mínimo de alocação em ativos de liquidez imediata8, para fazer frente aos compromissos de curto prazo (ano corrente), os quais serão monitorados por meio do Indicador de Cobertura de Liquidez Imediata (ICL), conforme Instrução Normativa.

8.5.1.2.

Monitoramento de Liquidez de Médio e Longo Prazos: Visa observar o comportamento dos ativos líquidos (caixa), considerando a aquisição, manutenção ou venda de ativos identificados como de médio (2021 a 2024) e longo prazos (2025 em diante).

8.6.

Risco Atuarial

8.6.1. O risco atuarial se materializa quando não há aderência das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras à população observada, utilizadas na estimativa do cálculo do passivo e consequentemente da reserva matemática necessária para honrar com os benefícios a serem pagos aos participantes do Plano. 8.6.2. De acordo com a Resolução CNPC nº 19, de 29 de novembro de 2012, a Entidade deve realizar a confrontação entre a taxa real de juros estabelecida nas projeções atuariais e a taxa de retorno real projetada para as aplicações dos recursos garantidores. 8.6.3. A mesma resolução determina ainda que compete ao Conselho Fiscal atestar, mediante fundamentação e documentação comprobatória, a existência de controles internos destinados a garantir o adequado gerenciamento dos riscos atuariais. 8.7.

Risco Legal

8.7.1. A Divisão de Riscos do Instituto realiza, em periodicidade mensal, a verificação, mensuração e quantificação da aderência de todas as carteiras de investimentos à luz da legislação aplicável às EFPCs, bem como a esta Política. 8.7.2. Além do monitoramento do cumprimento de todas as obrigações legais, da conformidade dos investimentos com a legislação vigente e a política de investimentos, também é feito pela área de risco o acompanhamento das novas legislações e o impacto das mesmas nas rotinas de controles diárias. 8.8.

Risco Operacional

8.8.1. Os procedimentos atinentes à gestão do risco operacional são monitorados pela Divisão de Riscos do Instituto. Suas atribuições estão vinculadas à avaliação de todo o fluxograma de informações, procedimentos e realização de testes, objetivando a identificação de riscos intrínsecos às operações desenvolvidas pela gestão de investimentos. Como resultado desse mapeamento qualitativo e

8 Ativos

ou Fundos de Investimento em Renda Fixa com liquidez em até D+5.

13


quantitativo são elaborados planos de ação que possuem a intenção precípua de mitigar os riscos identificados. 8.8.2. Há procedimentos para manter a continuidade do negócio de acordo com simulações de cenários específicos, como a impossibilidade de utilização da sede da Entidade, ausência de pessoas e em caso de falha de sistemas. 8.9.

Risco de Terceirização

8.9.1. Há possibilidade de terceirização total ou parcial de atividades relacionadas à Administração de Recursos dos Planos. 8.9.2. Nesse contexto, o modelo de terceirização exige que o Economus tenha processo formalizado para escolha e acompanhamento de seus prestadores, em linha com o que estabelece o Guia PREVIC Melhores Práticas em Investimentos, bem como deve possuir controles adequados para monitorar as ações desses prestadores de serviços conforme a legislação. 8.9.3. O Economus possui arcabouço de processos normatizados que relacionam o histórico, justificativas e documentação pertinente à Seleção e Monitoramento de Gestores Terceirizados. 8.9.4. O Economus realiza o acompanhamento dos custos diretos, indiretos e qualidade dos serviços terceirizados, prestados em relação à decisão, controle, acompanhamento e assessoramento dos processos relacionados à gestão de investimentos, de forma a garantir nível adequado de prestação de serviços e custos aos planos administrados pelo Instituto. 8.10. Risco Sistêmico 8.10.1. A alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à diversificação de setores, emissores e gestores externos, bem como os diferentes indicadores de desempenho para o investimento, visando, desta maneira, mitigar os impactos de crises de grande magnitude sobre os ativos dos Planos. Os critérios de diversificação, apresentados anteriormente, são fator determinante para a mitigação do risco sistêmico. 8.10.2. A Consultoria de Risco contratada realiza testes de stress utilizando diversos cenários econômicos para o monitoramento do risco sistêmico. 8.10.3. O Economus conta, ainda, com Assessor Técnico Especializado em Análise Setorial (Consultoria Econômica), a qual produz informações e reportes que possibilitam ao Instituto realizar análise de quais setores da economia tendem a apresentar as melhores performances em termos de risco e potencial retorno em períodos prospectivos. 8.10.4. A área interna de risco apresenta mensalmente posicionamento sobre movimentos de mercado, visando o alerta para eventual necessidade de redução dos riscos incorridos em carteira, colaborando para o alcance dos resultados.

14


9. Responsabilidade Socioambiental 9.1.

Desde 2007, o Economus é signatário dos Princípios para o Investimento Responsável - PRI (na sigla em inglês), cujo conceito busca integrar os temas ambientais, sociais e de governança - ESG (na sigla em inglês) nas tomadas de decisão de investimento e práticas de propriedade, com o propósito de contribuir para o retorno de longo prazo aos beneficiários.

9.2.

O Economus tem como objetivo, no âmbito da administração e gestão de recursos, incentivar os prestadores de serviço e contrapartes a adotar as práticas do PRI.

10. Programa de Integridade 10.1. O Economus possui Códigos de Ética e de Conduta, sendo o primeiro um conjunto de princípios e valores que são declarados, difundidos, respeitados e praticados nas relações em que está inserido, e o segundo estabelece as condutas que seus empregados e demais colaboradores difundem, respeitam e praticam nas relações entre si e o universo em que se inserem. 10.2. Além disso, o Instituto desenvolveu seu programa de integridade de modo a adequar-se às exigências da Lei Nº 12.846 (Lei Anticorrupção) no que tange ao relacionamento com gestores/administradores de recursos e demais prestadores de serviços, nos casos em que as disposições legais forem aplicáveis.

11. Critérios de Precificação de Ativos 11.1. Utilizam-se os manuais do custodiante e do fornecedor do sistema interno de controle dos investimentos, e do Assessor Técnico Especializado em Precificação de Crédito Privado, estes baseados em fontes do mercado financeiro, como ANBIMA, CETIP, B3 e Tesouro Nacional, de modo que a posição de investimento reflita corretamente o valor dos ativos em carteira, conforme demonstrado na tabela a seguir: Segmento

Classe de Ativo

Fonte

Critério de Precificação dos Ativos

A precificação será determinada pela correção do valor principal corrigido pela taxa contratada, calculada pró-rata, Títulos "Mantidos até o Vencimento" Custodiante e Sistema de Investimentos demonstrando o valor de fechamento dos títulos.

Títulos "Marcados a Mercado"

ANBIMA, CETIP, Sistema de Precificação

A precificação será baseada em fonte auditável e transparente comumente utilizada pelo mercado (CETIP, ANBIMA), de modo a reproduzir eficientemente o respectivo valor de fechamento do título objeto da precificação, podendo utilizar-se de metodologia própria de consultores especializados em precificação de ativos, no caso de títulos e valores mobiliários com menor nível de liquidez em mercado.

Fundos de Investimento

Administradores de Fundos

Valor de Cota de fechamento determinado pelo administrador do fundo e auditada por empresa especializada.

Ações

B3, CVM

Valor de cotação de fechamento do ativo em bolsa de valores.

Fundos de Investimento

Administradores de Fundos (CVM)

Valor de Cota de fechamento determinado pelo administrador do fundo e auditada por empresa especializada.

Invest. Estruturados Fundos de Investimento

Administradores de Fundos (CVM)

Valor de Cota de fechamento determinado pelo administrador do fundo e auditada por empresa especializada. As reavaliações de ativos são realizadas anualmente, conforme ICVM 578 e disposições posteriores.

Invest. Exterior

Fundos de Investimento

Administradores de Fundos (CVM)

Valor de Cota de fechamento determinado pelo administrador do fundo e auditada por empresa especializada.

Imóveis em Carteira Própria

Laudo de Avaliação (terceirizado)

Laudo elaborado anualmente por empresa especializada, contratada pelo Economus. Instrução Normativa exige reavaliação, no mínimo, a cada 3 anos.

Fundos Imobiliários

Administradores de Fundos (CVM)

Valor de Cota de fechamento determinado pelo administrador do fundo e auditada por empresa especializada. As reavaliações de ativos são realizadas anualmente, conforme ICVM 571.

Empréstimos

Sistema Atena

Saldo devedor: A precificação será determinada considerando a taxa do empréstimo calculada pró-rata, registrando as entradas e saídas ocorridas no período.

Renda Fixa

Renda Variável

Imóveis

Oper. com Participantes

15


12. Custódia Qualificada 12.1. O Economus contrata pessoas jurídicas registradas junto à Comissão de Valores Mobiliários para o exercício do serviço de custódia qualificada. 12.1.1. O Custodiante Qualificado é o agente: responsável pela liquidação, guarda, conciliação e administração da totalidade de títulos e valores mobiliários das carteiras de investimentos de cada plano. 12.1.2. O Custodiante atua na função de agente centralizador e consolidador da totalidade dos ativos do Instituto alocados em carteira própria e fundos de investimento. 12.2. As informações fornecidas pelo Custodiante são checadas através de software contratado pelo Instituto, com objetivo de verificação da precificação auferida em relação aos títulos e valores mobiliários detidos pelos Planos. 12.3. O Economus conta com apoio de Consultoria de Enquadramento e Risco, a qual auxilia a Divisão de Riscos na verificação do enquadramento à legislação e a esta Política de Investimentos.

13. Plano de Benefícios Regulamento Geral 13.1. O Regulamento Geral foi constituído na modalidade de Benefício Definido (BD), em que o nível de benefício a ser concedido é conhecido a priori, e foi saldado em agosto de 2006 encontrando-se fechado para novas adesões. 13.2. Em relação à Alocação Objetivo do Plano Regulamento Geral e suas projeções de evolução patrimonial, rentabilidade e fluxos financeiros, informações apresentadas nos itens a seguir, cabe destacar que o Plano, caso se concretizem as premissas econômico-financeiras e atuariais utilizadas para realização das projeções (via Estudo de ALM), destacadamente o cenário econômico e a projeção de juro real, tenderá a apresentar insuficiência patrimonial no longo prazo. Dessa maneira, verifica-se necessidade de direcionamento dos investimentos, bem como realização dos reinvestimentos necessários, em ativos com maior grau de risco associado, observando-se a devida concretização das premissas ora citadas, e objetivando preservar a solvência do Plano e sua perenidade no longo prazo. 13.2.1. Tabela de Alocação Objetivo Segmento Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Invest. Exterior Imobiliário Operações com Participantes Total

Alocação Objetivo 2020 78,0% 12,0% 4,0% 0,0% 4,0% 2,0% 100,0%

Limite Inferior 50% 0% 0% 0% 0% 0%

Limite Superior 100% 20% 10% 2% 8% 10%

Limite Legal 100% 70% 20% 10% 20% 15%

13.2.2. Gestão de Ativos e Passivos

16


13.2.2.1. O Plano Regulamento Geral, conforme premissas utilizadas, poderá apresentar insuficiência de patrimônio para cobertura de seu passivo. Fluxo Projetado R$ MILHÕES

R$ 2.200

Ativo x Passivo R$ MILHÕES

R$ 4.750

R$ 1.700 R$ 3.750

R$ 1.200 R$ 2.750

R$ 700 R$ 1.750

R$ 200

R$ 750

-R$ 300

Ativo

Ativo

2050

2047

2048

2049

2044

2045

2046

2041

2042

2043

2038

2039

2040

2035

2036

2037

2032

2033

2034

2029

2030

2031

2026

2027

2028

2023

2024

2025

2021

2020

Passivo

2022

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050

-R$ 250

Passivo

Rentabilidade Real Projetada x TMA 10,0% 9,0%

8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0%

Real

2050

2049

2048

2047

2046

2045

2044

2043

2042

2041

2040

2039

2038

2037

2036

2035

2034

2033

2032

2031

2030

2029

2028

2027

2026

2025

2024

2023

2022

2021

2020

0,0%

TMA

13.2.3. Meta de Rentabilidade para os Investimentos Segmento Patrimônio Consolidado Renda Fixa Renda Variável Invest. Estruturados - FIP Invest. Estruturados - FIM Investimentos no Exterior Imóveis Operações com Participantes

Meta de Rentabilidade INPC + 5,50% a.a. INPC + 5,50% a.a. IBrX 100 IPCA + 8,13% aa 125,50% SELIC Variação Cambial (USD/BRL) INPC + 5,50% a.a. INPC + 6,50% a.a.

13.2.4. Histórico de Rentabilidade Regulamento Geral Rentabilidade Total Renda Fixa Renda Variável Investimento Estruturado Investimento no Exterior Imobiliário Operações com Participantes

2014 10,47% 13,47% -4,58% 10,22% 15,20% 27,66% 15,80%

2015 2016 15,35% 15,45% 19,82% 16,10% -11,79% 27,54% 12,77% 10,80% 50,44% -13,65% 15,91% -10,24% 20,82% 17,12%

2017 10,75% 8,80% 22,88% 29,18%

2018 17,84% 14,89% 19,93% 58,82%

3,90% 9,70%

9,32% 12,07%

Acumulado em 5 anos 92,00% 97,31% 58,20% 182,55% 49,65% 50,86% 101,45%

2019* 11,09% 9,83% 18,52% 19,94% 5,33% 7,99% *A té Setembro

14. Plano de Benefícios Regulamento Complementar nº 1 14.1. O plano Regulamento Complementar nº 1, ou Grupo B, é o plano dos empregados do extinto Banco Nossa Caixa S.A., admitidos pelo regime CLT até 13 de maio de 1974, e regulamentado pelas Leis Estaduais nº 1.386/51 e nº 4.819/58. 14.2. Em relação à Alocação Objetivo do Plano Regulamento Complementar nº 1 e suas projeções de evolução patrimonial, rentabilidade e fluxos financeiros, informações apresentadas nos itens a seguir, cabe destacar que o Plano, caso se concretizem as premissas econômico-financeiras e atuariais 17


utilizadas para realização das projeções (via Estudo de ALM), destacadamente o cenário econômico e a projeção de juro real, tenderá a apresentar insuficiência patrimonial no longo prazo. Dessa maneira, verifica-se necessidade de direcionamento dos investimentos, bem como realização dos reinvestimentos necessários, em ativos com maior grau de risco associado, observando-se a devida concretização das premissas ora citadas, e objetivando preservar a solvência do Plano e sua perenidade no longo prazo. 14.2.1. Gestão de Ativos e Passivos Fluxo Projetado

Ativo x Passivo

R$ 80

R$ MILHÕES

R$ 20

R$ MILHÕES

R$ 70 R$ 60

R$ 50

R$ 15

R$ 40 R$ 30

R$ 10 R$ 20 R$ 10

R$ 5

R$ 0 -R$ 10 2049

2050

2046

2047

2048

2044

2045

2041

2042

2043

2039

2040

2036

2037

2038

2034

2033

Ativo

2035

2030

2031

2032

2028

2027

Passivo

2029

2025

2026

2022

2023

2024

2020

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050

Ativo

2021

-R$ 20

R$ 0

Passivo

Rentabilidade Projetada

6,0%

5,0%

4,0%

3,0%

2,0%

1,0%

2049

2050

2046

2047

2048

2044

2045

2041

2042

2043

2039

2040

2036

2037

2038

2034

Real

2035

2031

2032

2033

2029

2030

2026

2027

2028

2023

2024

2025

2020

2021

2022

0,0%

TMA

14.2.2. Tabela de Alocação Objetivo Segmento Renda Fixa Investimentos Estruturados Operações com Participantes Total

Alocação Objetivo 2020 85,5% 0,0% 14,5% 100,0%

Limite Inferior 75% 0% 0%

Limite Superior 100% 10% 15%

Limite Legal 100% 20% 15%

14.2.3. Meta de Rentabilidade para os Investimentos Segmento Patrimônio Consolidado Renda Fixa Operações com Participantes

Meta de Rentabilidade INPC + 4,50% a.a. INPC + 4,50% a.a. INPC + 5,50% a.a.

14.2.4. Histórico de Rentabilidade

18


Regulamento Complementar nº 01 Rentabilidade Total Renda Fixa Operações com Participantes Renda Variável

2014 11,67% 11,87%

2015 15,73% 15,73%

2016 12,87% 12,87% 0,95%

2017 8,93% 8,98% 8,88%

2018 9,43% 9,27% 10,39%

Acumulado em 5 anos 73,88% 74,01% 21,33% -4,90%

-4,90%

2019* 6,70% 6,63% 7,18% *A té Setembro

15. Plano de Benefícios Regulamento Complementar nº 2 15.1. O plano Regulamento Complementar nº 2, ou Grupo A, destina-se aos empregados do extinto Banco Nossa Caixa S.A. optantes pelo regime CLT, na forma prevista pela Lei Estadual nº 10.430/71 e Decreto nº 7.711/76. 15.2. Em relação à Alocação Objetivo do Plano Regulamento Complementar nº 2 e suas projeções de evolução patrimonial, rentabilidade e fluxos financeiros, cabe destacar que o Plano, caso se concretizem as premissas econômico-financeiras e atuariais utilizadas para realização das projeções (via Estudo de ALM), destacadamente o cenário econômico e a projeção de juro real, tenderá a apresentar patrimônio suficiente, no longo prazo, para cumprir com suas obrigações previdenciárias. Tal fato pode ser evidenciado pelas projeções demonstradas a seguir. 15.2.1. Gestão de Ativos e Passivos Fluxo Projetado

R$ 14

Ativo x Passivo

R$ 45

R$ MILHÕES

R$ MILHÕES

R$ 40

R$ 12

R$ 35

R$ 10

R$ 30

R$ 8

R$ 25 R$ 6

R$ 20 R$ 4

R$ 15

R$ 2

Ativo

Ativo

Passivo

2050

2049

2048

2047

2046

2045

2044

2043

2042

2041

2040

2039

2038

2037

2036

2035

2034

2033

2032

2031

2030

2029

2028

2027

2026

2025

2024

2023

2022

2021

R$ 0 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050

R$ 5

-R$ 2

2020

R$ 10

R$ 0

Passivo

15.2.2. Tabela de Alocação Objetivo Segmento Renda Fixa Investimentos Estruturados Operações com Participantes Total

Alocação Objetivo 2020 88,0% 0,0% 12,0% 100,0%

Limite Inferior 75% 0% 0%

Limite Superior 100% 10% 15%

Limite Legal 100% 20% 15%

19


15.2.3. Meta de Rentabilidade para os Investimentos Segmento Patrimônio Consolidado Renda Fixa Operações com Participantes

Meta de Rentabilidade INPC + 4,50% a.a. INPC + 4,50% a.a. INPC + 5,50% a.a.

15.2.4. Histórico de Rentabilidade Regulamento Complementar nº 02 Rentabilidade Total Renda Fixa Operações com Participantes Renda Variável

2014 11,76% 11,95%

2015 16,06% 16,06%

2016 12,43% 12,43%

2017 8,19% 8,21% 4,19%

2018 9,52% 9,40% 10,40%

-4,90%

Acumulado em 5 anos 72,80% 72,93% 15,03% -4,90%

2019* 6,68% 6,60% 7,18% *A té Setembro

16. Plano de Benefícios PrevMais 16.1. O Plano PrevMais está estruturado sob a modalidade de Contribuição Variável – CV, subdividindo-se em benefícios de Renda Programada e de Risco. 16.2. Considerando a modalidade do plano PrevMais, optou-se pela segregação real das reservas e dos ativos dos grupos de benefícios de Renda Programada e Benefícios de Risco visando obter uma gestão dos recursos observando a devida integração entre o ativo e o passivo de cada grupo. 16.2.1. Tabela de Alocação Objetivo

Segmento Renda Fixa Renda Variável Oper. Participantes Investimentos Estruturados Total

Alocação Objetivo 2020 87,0% 5,5% 7,0% 0,5% 100,0%

Limite Inferior 40% 0% 0% 0%

Limite Superior 100% 40% 15% 5%

Limite Legal 100% 70% 15% 20%

16.3. Meta de Rentabilidade para os Investimentos Segmento PrevMais – Patrimônio Consolidado Renda Fixa Renda Variável Invest. Estruturados - Fundo Multimercado Invest. Estruturados - FIP Operações com Participantes

Meta de Rentabilidade (74% x SELIC) + (21% x INPC + 4,25% a.a.) + (5% x IBrX 100) 76% SELIC + 24% INPC + 4,25% a.a. IBrX 100 125,50% SELIC IPCA + 8,13% a.a. SELIC + 1,00% a.a.

16.3.1. Histórico de Rentabilidade PrevMais - Consolidado Rentabilidade Total Renda Fixa Renda Variável Operações com Participantes Investimento Estruturado

2014 11,00% 11,85% -5,33% 17,12% 3,45%

2015 13,74% 14,77% -12,40% 19,95% 9,12%

2016 15,09% 14,36% 30,44% 20,28% -4,46%

2017 10,90% 10,29% 25,09% 12,97% 4,62%

2018 8,19% 7,80% 16,18% 7,98% 7,33%

Acumulado em 5 anos 74,34% 74,54% 57,21% 106,13% 21,10%

2019* 6,27% 5,69% 18,72% 5,48% 11,07%

16.4. PrevMais – Renda Programada – Política de Investimento dos Perfis de Investimento 20


16.4.1.

O Regulamento deste plano prevê a possibilidade de o participante optar por perfis de investimento, migrando a totalidade dos recursos alocados em seu Montante Financeiro Individual - MFI, para o perfil que apresente relação risco/retorno ajustada à sua expectativa.

16.4.2.

Os perfis de investimento foram estruturados utilizando a combinação de ativos financeiros de Renda Fixa e Operações com Participantes e Renda Variável.

16.4.3.

Visando proporcionar flexibilidade de escolha aos participantes para a aplicação de seus recursos, são oferecidos quatro perfis de investimento com Políticas de Investimento distintas no que se refere à alocação objetivo, metas de rentabilidade e limites de risco de mercado, conforme alocação descrita a seguir: Perfil

Renda Fixa e Operação com Participantes

Renda Variável

Meta de Rentabilidade

Limite de Risco de Mercado (VaR)

100% 85% 70% 55%

0% 15% 30% 45%

100% da SELIC 85% SELIC + 15% IBrX 100 70% SELIC + 30% IBrX 100 55% SELIC + 45% IBrX 100

1,0% 4,0% 6,0% 8,0%

Conservador Moderado Agressivo Super Agressivo

16.4.4. Com o intuito de reduzir possíveis distorções entre os retornos dos perfis e respectivas metas de rentabilidade, sempre que necessário serão efetuados os rebalanceamentos, com vistas a retornar cada segmento de cada perfil à sua distribuição percentual previamente pactuada. Assim, na hipótese de as alocações nos segmentos ultrapassarem 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o Economus providenciará os rebalanceamentos necessários, retornando-os a macro alocação original em prazo compatível com as condições de mercado e perspectivas para os ativos financeiros negociados. 16.4.5. Cabe destacar que todas as disposições gerais citadas nos tópicos anteriores, acerca da gestão de investimentos e riscos do Instituto, são aplicáveis aos títulos e valores mobiliários integrantes das distintas carteiras de investimentos dos perfis de investimento. 16.4.6. Tabela de Alocação Objetivo Segmento Renda Fixa Renda Variável Operações com Participantes Total

Alocação Objetivo 2020

Limite Inferior

Limite Superior

Limite Legal

86,0% 5,0% 9,0% 100,0%

40% 0% 0%

100% 45% 15%

100% 70% 15%

16.4.7. Meta de Rentabilidade para os Investimentos Segmento Patrimônio Consolidado Renda Fixa Renda Variável Operações com Participantes

Meta de Rentabilidade 95% SELIC + 5% IBrX SELIC IBrX 100 SELIC + 1,00% a.a.

16.4.8. Histórico de Rentabilidade 21


PrevMais - Renda Programada Rentabilidade Total Renda Fixa Renda Variável Operações com Participantes

2014 11,31% 11,67% -4,00% 17,12%

2015 13,55% 14,18% -11,67% 19,95%

2016 15,58% 14,75% 31,59% 20,28%

2017 11,27% 10,65% 24,84% 12,97%

2018 7,63% 7,12% 16,70% 7,98%

Acumulado em 5 anos 74,95% 73,42% 62,56% 106,13%

2019* 5,88% 5,24% 18,73% 5,48% *A té Setembro

PrevMais - Perfis de Investimento Conservador Moderado Agressivo Super Agressivo

2014 11,91% 9,49% 7,09% 4,70%

2015 14,27% 10,64% 6,93% 3,35%

2016 14,92% 17,91% 20,22% 22,75%

2017 10,60% 12,63% 14,78% 16,87%

2018 7,18% 8,82% 10,32% 11,87%

Acumulado em 5 anos 74,21% 75,07% 74,32% 73,66%

2019* 5,19% 7,23% 9,23% 11,15% *A té Setembro

16.5. PrevMais – Benefício de Risco 16.5.1. Os recursos do Benefício de Risco destinam-se a honrar com os benefícios na modalidade de renda vitalícia e pensão por morte e invalidez, com direito ao recebimento de benefício de renda vitalícia. 16.5.2. Em relação à Alocação Objetivo da parcela de Benefício de Risco do Plano PrevMais, e suas projeções de evolução patrimonial, rentabilidade e fluxos financeiros, cabe destacar que o Plano, caso se concretizem as premissas econômico-financeiras e atuariais utilizadas para realização das projeções (via Estudo de ALM), destacadamente o cenário econômico e a projeção de juro real, tenderá a apresentar patrimônio suficiente, no longo prazo, para cumprir com suas obrigações previdenciárias. Tal fato pode ser evidenciado pelas projeções demonstradas a seguir. 16.5.3. Gestão de Ativos e Passivos Fluxo Projetado R$ MILHÕES

Ativo x Passivo

R$ 700

R$ MILHÕES

R$ 200

R$ 600

R$ 500

R$ 150

R$ 400 R$ 100

R$ 300 R$ 200 R$ 50

R$ 100

2050

2047

2048

2049

2045

2046

2042

2043

2044

2039

2040

2041

2036

2037

2038

2034

2033

Ativo

Passivo

2035

2031

2032

2028

2029

2030

2026

2027

2023

2024

2025

2020

2021

2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050

Ativo

2022

R$ 0

R$ 0

Passivo

Rentabilidade Projetada

7,0% 6,0%

5,0% 4,0% 3,0% 2,0%

1,0%

Real

2050

2049

2048

2047

2046

2045

2044

2043

2042

2041

2040

2039

2038

2037

2036

2035

2034

2033

2032

2031

2030

2029

2028

2027

2026

2025

2024

2023

2022

2021

2020

0,0%

TMA

16.5.4. Tabela de Alocação Objetivo 22


Segmento Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Total

Alocação Objetivo 2020 90,0% 8,0% 2,0% 100,0%

Limite Inferior 75% 0% 0%

Limite Superior 100% 15% 10%

Limite Legal 100% 70% 20%

16.5.5. Meta de Rentabilidade para os Investimentos Segmento Patrimônio Consolidado Renda Fixa Renda Variável Invest. Estruturados - FIP Invest. Estruturados - FIM

Meta de Rentabilidade INPC + 4,25% a.a. INPC + 4,25% a.a. IBrX 100 IPCA + 8,13% aa 125,50% SELIC

16.5.6. Histórico de Rentabilidade PrevMais - Benefício de Risco Rentabilidade Total Renda Fixa Renda Variável Investimento Estruturado

2014 10,21% 12,33% -6,68% 3,45%

2015 14,24% 16,45% -13,15% 9,12%

2016 13,55% 13,16% 27,18% -4,46%

2017 9,75% 9,22% 25,85% 4,62%

2018 10,03% 9,87% 14,38% 7,33%

Acumulado em 5 anos 72,64% 77,63% 48,38% 21,10%

2019* 7,60% 7,08% 18,68% 11,07% *A té Setembro

17. Plano de Gestão Administrativa 17.1. O Plano de Gestão Administrativa (PGA), estabelecido pela Resolução CGPC nº 29, dispõe de recursos para a cobertura das despesas administrativas. 17.2. Tabela de Alocação Objetivo - Planejamento dos Investimentos Segmento Renda Fixa Total

Alocação Objetivo 2020 100,0% 100,0%

Limite Inferior 100%

Limite Superior 100%

Limite Legal 100%

17.3. Meta de Rentabilidade e de desempenho dos Segmentos Segmento Patrimônio Consolidado e Renda Fixa

Meta de Rentabilidade SELIC

17.3.1. Histórico de Rentabilidade PGA Rentabilidade Total Renda Fixa

2014 11,29% 11,29%

2015 13,54% 13,54%

2016 14,51% 14,51%

2017 10,48% 10,48%

2018 6,76% 6,76%

Acumulado em 5 anos 70,66% 70,66%

2019* 5,03% 5,03% *Até Setembro

18. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado e Adm. Responsável pela Gestão de Riscos 18.1. O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado é o Diretor Financeiro do Instituto. 23


18.2. O Comitê Responsável pela Gestão de Riscos é composto por dez membros permanentes e dois membros não permanentes, a saber: 18.2.1. Membros permanentes: (i) Diretor Superintendente; (ii) Diretor Financeiro; (iii) Diretor de Seguridade; (iv) Gerente Executivo de Benefícios; (v) Gerente Executivo de Administração de Planos de Assistência à Saúde; (vi) Gerente Executivo da Gerência de Investimentos; (vii) Gerente Executivo da Gerência de Pessoas, Administração e Tecnologia; (viii) Gerente Executivo da Gerência de Governança; (ix) Gerente Executivo da Gerência Jurídica – GEJUR; (x) Gerente da Divisão de Riscos e Controles Internos – RISCO. 18.2.2. Membros não permanentes: (i) Auditor Geral; e (ii) Gerente Executivo da Gerência de Contabilidade. 18.2.3. A Coordenação do Comitê de Gestão de Riscos caberá ao Diretor Superintendente.

24


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