16 minute read

Karine Dias Oliveira

Next Article
Joyce Lima

Joyce Lima

Karine Dias Oliveira. Nova Friburgo/ Rio de Janeiro. Professora. Pósgraduada em: Gestão Escolar, Supervisão Escolar e Orientação Educacional; Psicopedagogia Institucional; Educação Ambiental. Amante da leitura e escrita, tenho por hábito escrever histórias infantis (ilustrando-as), contos, microcontos, trovas, poesias, crônicas, etc. A escrita é a minha paz, meu refúgio e inspiração pra vida. Um sonho: ter as minhas produções publicadas em material, totalmente, autoral. Selecionada em inúmeras publicações e vencedora de Concursos Literários (além de menções honrosas e especiais).

QUANDO O AMOR VENCE...

Advertisement

Frio que geme Sob pele desnuda Quando a alma treme... É o mesmo que gela a barriga Quando o amor vence Na sobreposição do inverno Sobre as demais estações!

Frio que pede um café quente Quando a conversa é com gente como a gente... E, quando os olhos pedem algo mais presente É que se revelam os beijos ardentes Onde lábios agregam segredos contentes Tornando-os um ser só... Na partida do frio latente!

Lara Machado é estudante de Letras. Para ela, escrever é espalhar fragmentos de si para quem quiser recolher.

PODE ME LEVAR

Por muito tempo eu temi

Que alguém me tirasse de mim

Se eu me perdesse para alguém

O que me restaria nessa vida?

Mas isso antes de ver teu olhar

Pode me levar toda para você

Em troca te peço apenas uma coisa

Te deixe totalmente comigo.

Manuela Matos reside em V. N. Gaia - Portugal e publicou dois livros de poesia: "PEDAÇOS DE LUA" 2010 e "AS CORES DO SILÊNCIO" em junho de 2015, pela editora Mosaico de Palavras, com 2a edição em dezembro do mesmo ano para colaborar com o projeto Konta Komigo que apoia os sem-abrigo. Ficou classificada 2o e 3o lugar, Edições Arnaldo Girão e selecionada para publicação do livro "Poesia-Poeta-Cidade" - Prémio Literário Valdeck Almeida de Jesus. Recebeu uma Menção Honrosa no II Concurso de Poesia Pablo Neruda. Obteve 1 Menção Honrosa em 2012 no XI Encontro de Poetas no Gerês. Recebeu ainda o Prémio Especial de Poesia em 2010, 2012 e 2013, atribuído pela J. F. S. Nicolau – Porto, e o 2o lugar no concurso ALAP em 2016, com a participação do Brasil e vários países da Europa. Convidada pelo Grupo ASAS DE POESIA - Maia em fevereiro de 2016. Participou em 22 Coletâneas; 2 em Prosa e 20 em Poesia e ainda em 2 Ebooks. Publica nos grupos Escritartes, Luso-Poemas e Solar de Poetas

TEIA DE AFETOS

Anelo as flores que brotam Como asas de mariposa Enlaçando passos de dança Que a música alcança Nos jardins suspensos Do teu olhar…

Recolho sonhos coloridos Em doces lampejos Bordando poemas floridos Entrelaçados de beijos...

Recolho palavras loucas Grávidas de poesia Como gargalhadas soltas Tatuadas de fantasia...

Recolho risos de criança Pincelando a frescura Reflexos de esperança No oásis de ternura...

Recolho encantos secretos Em manhãs claras Nessa teia de afetos Ao correr das searas...

Anseio as flores e os beijos O riso e a dança A música e a esperança, E a poesia aos molhos A escorrer pelos teus olhos…

Mônica Monnerat, professora de Língua Portuguesa, residente em Santos, possui especializações em Educação de Jovens e Adultos, Gestão Escolar e Educação a Distância. Com a pandemia, começou a escrever gêneros textuais diversos.

HAIBUNS

INESPERADA GRATIDÃO

Segunda- feira sem sol. Mais preguiçosa do que de costume, a manhã se estende sem pressa. Na rua, a caminhada rumo ao Studio é mais prazerosa. O sol escaldante não faz parte do cenário. Na calçada, ainda aguardando o caminhão do lixo, o homem remexe o latão procurando algo para comer. Também ele se sente mais leve. Assim como

eu.

Chuvinha de verão -

Mendigo agradece a Deus o frescor do dia.

COISAS DE VÓ

A meteorologia não anima muito: muita chuva no fim de semana. O passeio cancelado causa certa decepção. Janeiro com chuva não estava no programa. A menina que passa as férias na casa da avó reclama. A avó manda um WhatsApp para cada um dos amigos da neta. Vai para a cozinha, prepara bolo, pão de queijo e uns docinhos. No capricho. A campainha toca pontualmente às 15h. As crianças começam a chegar. A neta se alegra com a surpresa. As risadas são tantas, ninguém se lembra da chuva...

Férias de verão Mesmo com chuva o encanto do lanche da tarde...

QUASE SEM PERCEBER...

E daí, sem mais nem menos, o mercadinho do bairro mais colorido. O ajudante chega de bicicleta e com mais disposição começa a arrumar os frutos nas bancas. A moça da loja arruma a vitrine. Tantos tons de terra... O café com bolo caseiro mais apetitosa agora. Ah, e a água do chuveiro mais quentinha causa uma deliciosa sensação. Andar descalça já nem é tão prazeroso... mas acho que ainda não me toquei...

Sutilmente breves, sinais em meio à rotina Outono chegando.

ANTÔNIO BERBIGÃO

Era chamado de Antônio Berbigão. Não sei o motivo desse apelido, talvez por apreciar o sabor desse tipo de marisco muito comum lá no Sul. Nasceu em uma cidadezinha humilde de Santa Catarina. Parto prematuro. Na casa ao lado acontecia uma festa, que mais tarde, evoluiu para uma briga. Sua mãe se assustou com os gritos e o bebê nasceu antes do previsto. Tão pequenino, cabia em uma caixa de sapatos. Quando menina, gostava de ouvir suas histórias, de sua infância na roça, tão diferente da minha...

Muitas vezes notei, admirada, sua habilidade em extrair raiz cúbica de cabeça, a rapidez com que fazia contas ou decorava uma sequência enorme de palavras utilizando uma técnica chamada mne..., mne... mnemônica ( pensava que fosse uma palavra inventada só para me homenagear, coisa de criança...).

Os filhos não tinham muita paciência, não. Até riam de suas histórias, tantas vezes repetidas... mas eu, não!! Tinha orgulho e para mim foi o primeiro contador de “causos” que conheci.

Bem novinho, foi no primeiro dia de aula na escola da roça. A professora mostrou-lhe a cartilha colocada sobre o tosco banco de madeira. E disse:

-A, e, i, o, u.

O guri olhou, prestou atenção. E percebeu a bolinha com perna ( a letra a), o i (pingado) no meio da página, e a bolinha sem perna ( o “o”). As letras dispostas como o número cinco em um dado. Na outra página, a mesma disposição, só o tipo de letra diferente. Olhou com cuidado, viu que tinha um pingado no meio e afirmou: a, e, i, o, u. Percebeu que a sequência se repetia. E acabou decorando-a. Lá pela quarta página, as letras apareciam juntas, formando ditongos. O menino não pronunciava a sílaba junta, mas soletrava: a-i ( para ai), o-i ( para oi), i-u ( para iu), e assim foi fazendo. Acabou lendo sete lições em um único dia. A professora, mulher simples do campo, correu para anunciar na escolinha: - Esse menino é um “fenônimo”!!! E o moleque não entendeu nada. Foi embora comendo as bergamotas que encontrava pelo caminho.

Com dezoito anos veio para Santos tentar a vida. Trabalhou na loja de tecidos do turco Bechara. Morava em um modesto quarto de pensionato. Um dia, uma mulher da vizinhança, sabendo de sua habilidade com a matemática, pediu-lhe para orientar seu filho numa prova do antigo curso ginasial. Segundo Antônio Berbigão, o menino tinha uma “inteligência extraordinária” e passou em primeiro lugar. Daí a irmã da mãe tinha outro filho, que ele também ajudou. Começou a dar aulas particulares, e pouco tempo depois alugou uma salinha. Como antigamente não

havia tantas exigências pedagógicas, em pouco mais de um ano fundou uma escola que chegou a ter mais de dois mil alunos.

Até hoje não entendo como podiam não admirar sua experiência de vida, sua facilidade em lidar com as dificuldades... Parece que possuía um temperamento difícil, mas sempre me agradava com balas e presentes. Talvez porque percebia minha total atenção toda vez que contava seus feitos.

Através dele fiquei conhecendo as histórias de Malba Tahan, a quem ele considerava um gênio. E também me ensinou alguns truques matemáticos que aprendeu com o autor do livro Aritmética Progressiva, Antônio Trajano. Um homem simples do campo, mas com a inteligência viva, o que fez com que ampliasse seus horizontes através do estudo, na maioria das vezes solitário junto a seus livros. Não sei de nenhum curso superior que ele tenha realizado, acredito que tivesse conhecimentos de contabilidade, já que sua escola oferecia curso técnico de comércio, porém no nível secundário, como era chamado antigamente.

Hoje agradeço muito por tudo que aprendi com ele, por me tornar resiliente e enfrentar as coisas, mesmo com medo. Grande orgulho desse roceiro, decidido e teimoso! Esteja onde estiver, o meu carinho de sempre, seu Antônio Berbigão, o Professor Silva, meu querido avô... 47

NAZARETH FERRARI, natural de Taubaté, interior de São Paulo. É pintora, escultora, poetisa, Professora, Pós-Graduada em História da Arte, Engenheira Civil e Membro Titular das Academias: Valeparaibana de Letras e Artes, Academia Internacional da União Cultural e da União Brasileira de Trovadores. Conquistou inúmeros prêmios em literatura e artes visuais, possuindo obras naAlemanha e na França.

O TREM

Eu era pequena, Via o trem passar, A máquina ruidosa, Apitando, apitando sem parar. Alguns passageiros, Olhavam para mim... Eu acenava para eles, Achando divertida, A máquina ruidosa. Rolando sobre os trilhos, O trem perdia-se ao longe, Envolvido em sua fumaça. Parecia uma serpente enorme, Adentrando-se na mata, Repleta de beleza e graça. Hoje de menina fiquei mulher... Cresci com a doce lembrança, Do Trem que tantas vezes vi passar, Encantando minha infância! 48

Paulo Bunga. Filho de Fernando Manuel Bunga. Poeta e haicaísta angolano, autor do livro intitulado: O Enorme Imbondeiro, - mais conhecido como baobá, disponível em www.bestiario.com.br.

CARTA PARA A TIA

Antes de mais, receba de bom grado, querida tia, a minha cordial saudação! Meu pai é quem escreve, mas eu é quem falo, quem sou eu?! Prazer em conhecer, eu sou o Paulucho, o seu sobrinho. Sou um menino lindo e forte que não queria perder o brilho da lua dos poetas, cheguei recentemente ao mundo para contemplar a lua desta noite.

Querida tia, as coisas aqui fora são muito lindas, gostei de ver o clarão da lua cheia da noite de 16 de abril, dia que também vi pela primeira vez o nascer do sol num dos bairros longínquos da cidade do Uíge, em Angola, cujo nome é Bairro Bem-vindo, onde nasci na modesta casa da Mama Suza, como é carinhosamente chamada a parteira tradicional que assistiu a mamãe desde o terceiro mês de gestação até o trabalho de parto na manhã do dia 16 de abril de 2022, quando o relógio no pulso do papai marcava 6h. Segundo o papai, tive de ser muito forte para sobreviver, pois que os três primeiros meses de gestação foram de muito risco, mamãe teve sérios problemas do colo do útero que os nossos profissionais de saúde não conseguiram solucionar até a Mama Suza intervir e, como se não

bastasse, querida tia, mamãe recebeu a primeira dose de uma das vacinas contra a Covid de vetor viral que posteriormente causou outras complicações, no entanto, estou muiiito bem felizmente, nasci forte e saudável.

Querida tia, puxei ao seu irmão, somos tão parecidos que nariz de dez recém-nascidos estou a carregar sozinho, meu nariz é tão grande e achatado como o do seu irmão e presumo que o seu também seja hahaha, olha que as nossas semelhanças não se limitam apenas no nariz, na verdade, vão da ponta do cabelo até as unhas do meu pezinho.

Querida tia, estou tão empolgado para conhecer a senhora, papai disse que a senhora é bem legal e linda e, ele deve estar certo! pelo visto ele gosta muito da senhora, os seus olhos brilham sempre que fala de ti. A senhora não precisa se preocupar, o seu irmão está em boas mãos, eu não serei uma dor de cabeça para ele muito menos para a mamãe, dou a minha palavra a senhora que serei um menino bondoso e obediente.

Querida tia, vou contar algo para a senhora: certo dia, enquanto ainda estava no ventre, ouvi sem querer da mamãe que o papai é escritor, especificamente um poeta, acho que também serei um, deve ser bem legal exprimir as emoções por meio das palavras. Razão pela qual, jamais fugarei a escola ou matar aulas, vou dedicar-me aos estudos para ser um grande homem no

futuro, de modo que a minha assinatura venha a ser um autógrafo, um dia escreverei com muito carinho o seu nome na dedicatória do best-seller que publicarei, até lá, cuida-te e saúda a prima Judi, a sua filha, decerto que seremos cúmplices na vida. Contudo, até, querida tia, espero ver-te em breve para fazer cocô no seu colo.

Beijinhos!

De seu sobrinho Paulo Bunga, com muito amor e carinho!

Uíge, aos 17 de abril de 2022

DEVOCIONÁRIO DO TEMPO

Raquel Lopes

A força de um amor quis ver Mover tudo ao redor para crer Os astros brilham para meu enlevo No diário religiosamente escrevo.

Este amor navega para encontrar A felicidade igual o fruto mais desejado Ornado e de fino trato.

Sobre tal condição ele me diz Para não temer a fúria do mar, pois é sábio juiz Tapar os ouvidos e não olhar Enquanto há sereias malévolas a difamar.

Afastem-se criaturas vis! Afastem-se para o abismo infeliz!

"O amor move o sol e as estrelas". Não edifica um castelo na areia.

Regina Alonso, pedagoga e escritora, nasceu em Santos. Tem livros de poesia, conto, crônica e haicai. Recebeu prêmios nesses gêneros. Dedica-se também à literatura infanto-juvenil. Durante a pandemia descobriu o prazer da aquarela e do desenho. Textos publicados nos jornais: A Tribuna, O Farol; na revista Brasil Nikkei Bungaku e antologias. Coordena grupos literários: Café com Letras Ambep e Haicai no Atami, ong Tamtam. Integra as Academias Vicentina Frei Gaspar da Madre de Deus e Santista de Letras Casa de Martins Fontes. Pela Telucazu Edições, seus últimos lançamentos: A sombra de Bashô, haicais, 2021; Não pode ser só isto, poesia, 2022.

FETICHE

Enamorei-me de mim inesperadamente ao surgir a lua... Raios de prata atravessaram o pano do estandarte, porta-bandeira sem tocar a terra gazela branca em levitação. Enamorei-me de mim porque me fiz duplo, sombra esguia desse corpo agora meu. Entrelaçando os chifres espiralados descobrimos veredas ao luar espocando faíscas de luz na pele nua. Vestindo a silhueta que me coube num salto vertical toquei a primavera, choveu flores... Enamorei-me de mim animal fetiche ao clarão da lua.

Instagram: sofia_augusta_writer Facebook: Sofia Augusta

A LOUCURA VEIO PARA FICAR

Os pensamentos não logram foco Permanecem como a lua dançante Nas mãos disformes e trementes A língua estala premente não produzindo som que reclame clareza perdendo-se a voz num novelo não havendo ponta por onde desatar A lucidez perde o trilho E a loucura veio para ficar.

Taís Curi – Nascida em Santos(SP), jornalista, escritora e haicaísta. Mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo – USP. Autora de livros e outras publicações no campo da Cultura, do Patrimônio Histórico e do setor empresarial. Colaboradora de veículos impressos e eletrônicos. Membro da Academia Santista de Letras, ocupando a Cadeira 36.

A AFETIVIDADE QUE NECESSITAMOS

Compreender o importante papel da afetividade na vida cotidiana pode significar o primeiro passo para a reflexão – tão necessária – sobre a intolerância e os maus-tratos que assolam o mundo contemporâneo. Com raras exceções, as sociedades estão enfermas e só conseguem enxergar o outro como inimigo.

Ávidas por mostrar autoridade, deixam de utilizar palavras que podem agradar e comover, e promovem discursos que agridem e violentam. Ignoram que é no diálogo com o outro que o ser humano se reconhece como pessoa, que forma o sentido de ética, que cria o ‘nós’ e a partir daí estabelece espaços de convivência e aprendizado. Construímos o mundo a partir dos laços afetivos que formamos. Nenhuma inteligência artificial tem a capacidade de se emocionar diante da tristeza de um amigo, de consolar e dar esperança a quem precisa, de abraçar quem está só. O ser humano, sim.

Como bem observa Antoine de Saint-Exupéry, em O Pequeno Príncipe: “Só se vê bem com o coração”. É através dele que os acontecimentos se integram à totalidade, que valores e significações são percebidas. Infelizmente, nossas experiências cotidianas são permeadas por uma ideologia guerreira que, articulada com muitos valores da cultura ocidental, se opõe a um discurso com palavras que acariciam, mesmo sem prejuízos para uma argumentação sólida. O enternecimento, a linguagem da sensibilidade é tratada muitas vezes como uma atribuição de gênero, e não como um paradigma de convivência. Aceita-se a abertura para o sensorial, o afetivo, no campo das artes, da poesia. No campo da ciência, quase nunca. Há uma dissociação entre a afetividade e o conhecimento intelectual. Ocorre que a preocupação com os imensos espaços vazios do universo, com os mistérios das viagens interestelares, com a possibilidade de vida em outros planetas fica menor quando percebemos que o mais importante para os seres humanos são as demandas do coração. É o desejo de caber e viver em um mundo com um sentimento profundo de pertencimento, de solidariedade, familiaridade, hospitalidade e, sobretudo, de tolerância.

Os avanços na área econômica, política, cultural, na medicina, no meio ambiente, obtidos nos últimos séculos, trouxeram inúmeros benefícios, mas também geraram uma competição fratricida entre os povos, que implicou na falta de solidariedade, no individualismo, na acumulação privada e no consumismo irresponsável.

Resgatar valores éticos, espirituais, emocionais, que possibilitem ao homem se ligar e religar a todas as coisas, acolher o outro com ternura, respeitando sua cultura, sua dor, certamente abrirá novos e melhores caminhos para o compartilhamento mundial de vivências e descobertas que beneficiarão a todos.

A AMIZADE

Vitória Lina de Queiroz Guimarães

A amizade é ter alguém para contar, Alguém que você possa confiar, Que possa te consolar, E esteja ao seu lado, Não importa, Se esteja frio ou quente, Se esteja triste ou feliz, O importante é estar perto, A companhia é valiosa, Para a amizade cresça a cada dia, Da pessoa admirada, Uma pessoa assim, É difícil de se encontrar, É rara mas não é impossível, Mas ainda existe pessoas assim, Que gostam da sua companhia, E valoriza Quem está perto de você.

DICAS CULTURAIS

https://www.in-finita.com/ Portugal e Brasil

https://folhinhapoetica.blogspot.com

https://revistaseresta.blogspot.com

http://concursos-literarios.blogspot.com/

https://artesanallivros.blogspot.com

https://www.livrariavoolivre.com.br/

https://editorapedejambo.wixsite.com/editorapdejambo

This article is from: