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células de regeneração sistêmica®

Triângulo Catarinense dos Bambus Nativos - TriaCaBaNa TriaCaBaNa está orientado rumo ao rápido início da industrialização dos bambus nativos em Santa Catarina. O projeto foca na triangulação geográfica entre os polos municipais de Tubarão, Criciúma e Braço Norte.

O Triângulo Geográfico, Industrial e Ambiental •

Tubarão (Capivari de Baixo) abriga a maior usina termoelétrica a carvão da América do Sul (de Tractebel Energia GDF Suez), que pode ser servida de uma possibilidade de opções em termo de matériaprima sustentável para co-incineração.

Criciúma é um dos maiores centros do Brasil da indústria de Cerâmica, um dos grandes centros dessa indústria no mundo: uma indústria abastecida por matéria-prima de base biológica alternativa a matéria-prima mineral, fóssil e sintética.

Braço do Norte que foi o centro da América do Sul da indústria de molduras pode voltar ao destaque com o uso de uma nova matéria prima revitalizando essa indústria

O triângulo se sobrepõe com uma das maiores áreas de desmatamento e degradação da Mata Atlântica de SC e a um alto nível de poluição dos rios, solos e ecossistemas ripários. Parte desse impacto ambiental negativo pode estar associado às operações industriais e da mineração dessa triangulação, uma vez que historicamente incorreram débitos ambientais e sociais locais. Por isso, só é sensato a implantação de iniciativas que estejam voltadas para a compensação desses impactos locais.


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Resumo do Proposta TriaCaBaNa é voltada para o desenvolvimento de um conjunto completo de soluções, constituindo uma proposta vantajosa para todas as partes envolvidas: setor privado, setor público, setor institucional, comunidades locais e rurais e, de extrema importância, o ambiente natural. As indústrias do triângulo possuem em comum uma base de negócios que podem lucrar com a introdução de materiais advindo da matéria-prima do bambu, como silicone e minerais amorfos, laminados de bambus para assoalhos e pavimentos, molduras e utensílios domésticos; briquetes de bambu para a co-incineração na planta a carvão, biocombustíveis a base de bambu para logística, syngas de bambu para geração de energia, bambu para soluções descentralizadas de tratamento de efluentes e águas superficiais, etc. Diante de uma demanda clara para a regeneração de áreas degradadas, reflorestamento, restauração e conservação da biodiversidade existente nesse triângulo, uma cadeia produtiva estabelecida a partir de implantação de agroecossistemas produtivos e restauradores de bambus nativos (apêndice 1), seguida do desenvolvimento posterior de uma cadeia produtiva sustentável, podem ser facilitados no contexto de um programa regional sustentável. As indústrias poderão obter Unidades de Crédito Sustentáveis, com base no plantio de espécies nativas consorciadas, incluindo variedades de bambus, em áreas de reserva legal, de baixo potencial produtivo e/ou degradadas, criando novas fontes de renda ao passo da recuperação de serviços ecossistêmicos e ganhos ambientais para toda a comunidade. Junto a isso, fazendo o uso do bambu processado, em um sistema de circuito fechado, as indústrias podem alcançar reduções significativas de suas emissões, podendo ainda serem compensadas no mercado de crédito de carbono em sistema próprio, obtendo inclusive economias adicionais com a isenção de impostos pela produção integrada de biocombustíveis e bioenergia nesse arranjo colaborativo (fig. 1).

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É raro encontrar contextos geoeconômicos que preencham os prérequisitos para o rápido lançamento de um circuito sustentável com base em bambus no Brasil, tal qual se encontra no nesse Triângulo Catarinense, o Triângulo Catarinense dos Bambus Nativos - TriaCaBaNa. Assim, o começo de 2015 marca o início desa iniciativa a partir de uma série de visitas-chave planejadas para viabilizar essa triangulação sustentável, para culminar com a primeira mesa redonda (fig. 2) entre os diversos agentes públicos e privados, tomadores de decisão e atores-chave na última semana de janeiro.

Fig. 1 Neste processo as empresas realizam as compensações relativas as multas de débitos ambientais e sociais, no Programa de Sustentabilidade, em Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) e Pagamento de Serviços Ecossistêmicos (PSE), gerando a certificação de compensação a partir de geração das Unidades de Crédito Sustentável (UCS). Os valores são transferidos às cooperativas e/ou arranjos operantes como no plantio e ou manufatura de produtos de bambus nativos em ecossistemas recuperados, que recebem cerificação por prestarem serviços sócio-ecológicos e ambientais. A geração de recursos por compensação de das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e ainda a isenção de impostos em combustíveis e energia advinda da autoprodução, podem ser usados pela empresa e seus segmentos de colaboração , fechando o circuito e agregando múltiplos benefícios.

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Fig. 2 Como muitos tópicos podem ter relevância sobreposta, a figura ilustra como os grupos individuais por setor poderiam ser melhor avaliados:

Apêndice 1: Bambus Nativos na Área São exemplo de bambus nativos no triângulo catarinense, próprias para as indústrias, a regeneração de áreas desmatadas, degradadas e contaminadas, as espécies ocorrentes de Guadua: G. paniculata Munro ; G. trinii (Nees) Nees ex Rupr., G. tagoara (Nees) Kunth Exemplo de outras espécies nativas ocorrentes em SC com potencial de recuperar ecossistemas ripários (matas ciliares, nascentes, áreas de amortecimento, etc.): Chusquea bambusoides (Raddi) Hack. (Criciúma, taboca); Chusquea capitata (Döll) L.G. Clark; Chusquea spinosa E.Fourn.; Chusquea capituliflora Trin (criciúma, taquari e taquarinha); Chusquea ibiramae McClure & L.B.Sm (cará, criciúma); Merostachys sp. etc. As espécies exóticas naturalizadas em SC, como, por exemplo, Bambusa tuldoides, B. vulgaris, Dendrocalamus asper, Guadua angustifolia, podem iniciar o processo de industrialização pelo manejo e controle gradual, possível de ocorrer em curto prazo, para a transição a sistemas produtivos com certificação sustentável no escopo da biodiversidade, por estimular a substituição para a preservação e prospecção das espécies locais.

© 2015 | programa Biosfera | sistema Bambu Base Biológica

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Apêndice 2: Lista de contatos locais para agenda trabalho de campo, 12/01 e 13/01,Triângulo Catarinense dos Bambus Nativos 12345678910111213141516171819-

Unisul - Coord Curso de Agronomia - Fruticultura e Biotecnologia - Prof. Celso Albuquerque Junior Unisul - Coord Curso de Arquitetura Urbanismo - Prof. Rodrigo Althoff MedeirosMsc Unisul - Consultor Jurídico da Agetec e Gerente do EPITT Escritório de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia AREA-TB - Associação Eng. e Arquitetos da Região de Tubarão - Engº. Thomaz Londero Mojojen SEBRAE-SC Gerente Regional Criciúma - Murilo Emanuel Gelosa EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agriculta de SC - Gerente Regional Tubarão, Engº. Agº Gustavo CimiSantos Claudino ADRAM - Ag. Denv. Regional da AMUREL - Superintendente Ruben Reinoso AMUREL - Alexandre Martins da Silva - Assessor de Gestão Estratégica IFSC - Instituto Federal de Santa Catarina - Direção Campus Tubarão Maria Angelica Bonadiman Marin IFSC - Dep. Adm. Campus Tubarão - Leando Elias FUNAT - Fundação Meio Amembinte do Municipio de Tubarão, Presidente Guilherme Bressan Pref. Munic. Tubarão - Secretaria Desenvolvimento Rural - Eduardo Wronski dos Santos Pref. Munic. Tubarão - Secretário Denv. Rural, Turismo, Ind. e Comércio Clair Teixeira Colaborador - Prof. Carlos Ghislandi Comitê Bacia Hidr. Rio Tubarão e Complexo Lagunar - Prfª Rosalba Damiani Comtê Bacia Hidr. Rio Tubarão e Complexo Lagunar - Presidente Francisco Beltrame Colaborador - Bruno Nunes MPF-Criciúma Ministério Público Federal - Procurador da República - DR. Darlan Diás Alves FORMUS - Celeiro de Criação - Priscila Castro

Contatos estaduais 13/01 20- SIESESC - Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina Diretor Executivo , Fernando Zancan 21- Tractebel Energia GDF Suez - Diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos, José Luiz Jansson Laydner

Contatos estaduais 14/01 22- Secretaria do Estado de Desinvolvimento Economico Sustentavel a. Diretoria de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade b. Fapema - Fundo Especial de Proteção ao Meio Ambiente de Santa Catarina 23- FIESC, a. Unidade de Competitividade Industrial (COI) b. Câmara de Qualidade Ambiental 24- FAPESC a. Diretoria Técnico-científico b. INCT/BIODIVERSIDADE/REFLORA/SISBIO c. TECNOVA


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