Rede Nacional de
Ciclo Turismo Portugal - Road Book 2017 3ª edição
Portugal
Notas importantes: Todo este roteiro está escrito ao abrigo do acordo ortográfico da língua portuguesa que aprendi na escola primária, entre 1979 e 1983. Notar também o grande à vontade com que utilizo estrangeirismos, nomeadamente os relacionados com novas tecnologias da informação e da comunicação. Para próximas edições, está a ser equacionada a reutilização do “ph” e até mesmo do “y” (leia-se “i grego”) para enriquecimento dos textos.
Título original: Rede Nacional de Cicloturismo - 2017 Data de publicação: Agosto 2017, 3ª edição (Inclui os novos mapas e trilhos com as alterações de fundo realizadas às secções 3.18 e 3.19) Autor: Paulo Guerra dos Santos Fotos: Author’s personnal archive 1a Edição: Maio 2015 Foto de capa: Ilha do Pessegueiro, Porto Covo Logo Ecovias: www.inspirart.pt Contacto: ecoviasportugal@gmail.com www.ecovias.pt está protegida pelas leis internacionais da WHOISICANN e não pode ser utilizada por terceiros sem a autorização do seu proprietário legal.
Agradecimentos A todos aqueles que conheci em 2010 durante a viagem dos 100 dias de bicicleta à volta de Portugal, pelo extraordinário apoio durante a viagem e forte incentivo para iniciar a identificação da Rede Nacional de Cicloturismo. Ao Paulo Nascimento por partilhar comigo o seu conhecimento acerca de rotas cicláveis em Portugal. Ao Luís Santos Silvestre por me ensinar tanto sobre caminhos de ferro abandonados e Ecopistas. Ao Hugo Freire, meu antigo aluno por me convidar para fazer parte do projecto BICIWAY. A todos os meus amigos cicloturistas, por todos os fins-de-semana e férias que me acompanham a pedalar pelo país: Ana Galvão, Catarina and Rodrigo, Conceição, Elsa and Paulo Lopes, Francisco Morais e família, Gonçalo Pais e filho, Luis Rodriguez Hernandez (ES), Mário Rui Baudain e miúdos, Paulo Porfírio e esposa, Pedro Dória, Rui Jordão e muitos outros. Ao Carlos Ribeiro (www.inspirart.pt) pela criação do espectacular logo das Ecovias, fabulosamente representativo de todo o conceito deste projecto. Ao António Gavinho (www.portugalnaturetrails.com) e ao Pedro Rocha (www.liveloveride.pt) por partilharem comigo a sua vasta experiência enquanto guias profissionais de viagens em bicicleta por todo o país.
Agradecimento especial À Liliana, por ser um tão extraordinário apoio numa base diária. Ao Joãozinho, o nosso fihote de 12 meses. Ao meu pai, por me ter ensinado os conceitos básicos de mecânica quando eu era criança. À minha mãe, por acender uma vela a N. Sr.º de Fátima de todas as vezes que faço uma viagem em bicicleta.
indíce Descripção Geral da Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 O nascimento da Rede Nacional de Cicloturismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Mapa Geral da Rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Descrição Geral das Rotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 A rede de Ecovias e as tecnologias de GPS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Compreender a informação e os mapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Dicas e truques para pedalar em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Progressão da rede, 2015 – 2025 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Disclaimer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Mapa de navegação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Mapas de secção Ecovia 1 - Costa Atlântica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Ecovia 2 - Rios, quintas e florestas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Ecovia 3 – Meridiano interior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 Ecovia 6 - Montanhas rochosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 Ecovia 9 - Rio Mondego e Montanhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 Ecovia 11 - Lezírias e planícies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 Ecovia 12 – Uma viagem por 4 regiões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Ecovia 14 - Ecopistas e o Grande Lago . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 Ecovia 15 - Alentejo Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 Ecovia 17 - Baixo Alentejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 Ecovia 18 - Serras Algarvias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Ecovia 19 - Costa Sul do Algarve . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Esboce a sua rota. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Passeios de fim-de-semana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 Acerca do autor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
A Rede Nacional de Cicloturismo é um projecto turístico desenvolvido para promover as viagens de longa distância em bicicleta no nosso país. O seu principal conceito é identificar estradas com reduzido tráfego automóvel, tanto em asfalto como macadame, caminhos agrícolas e florestais, ciclovias e ecopistas utilizando exclusivamente tecnologias de georreferencição por GPS.
Rede Nacional de Cicloturismo Descripção geral da rede
A rede é composta por 4 longas rotas meridionais e 14 paralelas, chamadas de Ecovias. As ecovias numeradas de 1 a 4 são as meridionais e as mais longas, identificadas de norte para sul. As ecovias 5 a 19 são as paralelas, identificadas do Atlântico até Espanha. A Ecovia 13 não existe, não vá o diabo tecê-las.
Cada Ecovia está dividida em diversas secções, p.e., a Ecovia 1 está dividida em 26 secções (23 já identificadas). As secções são projectadas para terem entre 30 a 50 km cada (20 a 30 milhas terrestres) por forma a serem facilmente pedaladas em meio dia. Pontualmente algumas poderão ter um pouco mais. Num futuro próximo quando a maioria dos 7000 km previstos estiverem identificados, será possível planear uma viagem de e para qualquer ponto do país, escolhendo as melhores secções de cada ecovia que o levam ao seu destino. Todas as 18 capitais de distrito estarão incluídas na rede, tal como muitas outras belas vilas e cidades de Portugal.
Por favor note que em Portugal não existem políticas públicas do governo central para o desenvolvimento do turismo em bicicleta. Contudo, alguns municípios e regiões estão a desenvolver as suas próprias redes cicláveis contruindo ciclovias, ecovias e ecopistas ou a restringir o tráfego automóvel em meio urbano, parques e florestas. Sempre que existam, são identificadas e incluídas na rede as ciclovias, ecovias locais ou regionais e ecopistas (antigos ramais ferroviários desactivados) 5
O nascimento da Rede Nacional de Cicloturismo No verão de 2010 viajei durante 100 dias em bicicleta à volta de Portugal Continental. A passagem por mais de 100 cidades e vilas deu-me a conhecer o enorme potencial que Portugal tem para oferecer a todos os adeptos das viagens de turismo em bicicleta. Logo após o regresso a Lisboa, fazendo-me valer da experiência enquanto engenheiro civil especialista em projectos de segurança rodoviária, comecei a idealizar uma mapa onde poderia identificar estradas de reduzido tráfego automóvel com uma envolvente cénica de interesse natural, arquitectónico e paisagístico, utilizando as mais avançadas tecnologias de georreferenciação por satélite bem como mapas online. Baseado na rede viária existente, este projecto selecciona os caminhos que o levam aos mais bonitos cenários e paisagens de Portugal. Note que esta tarefa hercúlea de identificar uma rede à escala nacional ainda está em desenvolvimento. Espera-se que até 2025 perto de 7000 km sejam identificados. Para já estão identificados um total de 2693 km, cerca de 40% da rede estimada, exclusivamente em GPS. Este roteiro é a forma de chegar aos milhões de praticantes de cicloturismo de todo o mundo e uma forma sustentável de financiar os principais custos que um projecto desta envergadura tem: viagens por todo o país, estadias, alimentação e equipamento. AH! Já me esquecia: e também de as milhares de horas do meu tempo pessoal, conhecimento e experiência gastos para identificar e colocar em PDF todas estas rotas. Por tudo isto muito obrigado por apoiar a Ecovias de Portugal ao adquirir este road book. É garantido que que o seu apoio vai ser utilizado na íntegra para pesquisar novas rotas, para manter a página online e para melhorar ainda mais a sua experiência enquanto turista em bicicleta em Portugal. 6
Melgaço
España
1
Rio de Onor Chaves
Rede Nacional de Cicloturismo - Mapa geral da rede
5
Ramais ferroviários desactivados NÃO convertidos em ecopista ainda.
Rotas norte-sul a identificar no futuro e numeração geral
Rede portuguesa de caminhos de ferro com serviço de passageiros.
Rotas oeste-este a identificar no futuro e numeração geral
3
6
6
6
2
VILA REAL
Cidade capital de districto
Peniche
Início / Fim de Ecovia
7
PORTO
8
Barca D’Alva
8
VISEU 8
AVEIRO
GUARDA
3
9
São Pedro de Moel
2 3
LEIRIA
10
10
www.ecovias.pt
Peniche
11
3
SANTARÉM
12
12
12
1
2
LISBOA
14
3
1 BEJA
Mértola
17 4
2
18
Alcoutim
18
3
1 Vila do Bispo
19
19
Serpa
3
17
15
4 16
16
Porto Covo
Odeceixe
Barrancos
15 2
Zambujeirado-Mar
Monsaraz
14
ÉVORA
15
SETÚBAL
Badajoz (ES)
4
14
Oceano Atlântico
PORTALEGRE
11 11
Sagres
4
CASTELO BRANCO
Rotas de longa distância Santa Cruz
Vilar Formoso
9
COIMBRA
Figueirada-Foz
1
Ecovia 1, Melgaço - Vila do Bispo (Sagres) Ecovia 2, Melgaço – Lagos Ecovia 3, Chaves - FARO Ecovia 4, Rio de Onor – Vila Real de Santo António Ecovia 5, VIANA do CASTELO – Miranda do Douro Ecovia 6, Póvoa de Varzim – Miranda do Douro Ecovia 7, PORTO – Miranda do Douro Ecovia 8, AVEIRO – Barca D’Álva Ecovia 9, Figueira-da-Foz – Vilar Formoso Ecovia 10, São Pedro de Moel – Castelo Branco Ecovia 11, Peniche – Portalegre Ecovia 12, Santa Cruz – Badajoz (ES) Ecovia 14, LISBOA – Monsaraz Ecovia 15, SETÚBAL – Barrancos Ecovia 16, Sines – Serpa Ecovia 17, Zambujeira-do-Mar – Mértola Ecovia 18, Odeceixe – Alcoutim Ecovia 19, Vila do Bispo – Vila Real de Santo António
7
1
2
BRAGA
Miranda do Douro
4
España
2
Rotas já identificadas e numeração geral
2
5b
BRAGANÇA
BRAGA
Póvoa de Varzim
1
5
5a
VIANA do CASTELO
Lagos
FARO
0
35
70 km
0
22
44 mi
19 Vila Real de Santo António
7
Descrição geral das rotas
Ecovia 1 – Costa Atlântica
Ecovia 2 – Rios, quintas e parques naturais
De Melgaço a Vila do Bispo (Sagres)
De Melgaço a Lagos
Oceano, falésias, praias e pinhais nacionais
Florestas, serras, rios e vales, arrozais, sobreiros e vilas
Uma viagem pela costa atlântica desde o norte de Portugal, mais chuvoso e ventoso até ao sul, mais seco e quente. Passando por centenas de praias e vilas piscatórias, irá visitar as duas maiores cidades do país: Porto, com a sua frente ribeirinha para o Douro e Lisboa, a capital com as suas praças de arquitectura imperial.
Pedalando ao longo do litoral interior, sem nunca ver o Atlântico, esta ecovia oferece grandes cenários de verde natural. A envolvente cénica varia do típico verde da zona norte, mais húmida - tal como o Parque Nacional da Peneda-Gerês - até às florestas e matas mais secas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano. Ambos os parques incluem serras de baixa/média altitude (400-1000 metros) com perspectivas 360º.
Com frequentes vistas para o azul imenso do Atlântico, esta ecovia leva-o a pedalar também ao longo do maior pinhal nacional, mandado plantar no século XIV pelo Rei Dom Diniz, com os objectivos de prevenir a erosão costeira e de fornecer com madeira de qualidade os estaleiros de construção de caravelas. Na zona norte irá encontrar muitas ciclovias e à medida que se desloca para sul irá pedalar em estradas asfaltadas de reduzido tráfego automóvel e estradões de macadame. 23 (de 26) secções já identificadas.
Outro must desta ecovia: cinco enormes zonas de alagamento que lhe vão mostrar porque são os portugueses os maiores consumidores de arroz na Europa, já que este grão é produzido em larga escala nas zonas baixas de 5 grandes rio: Mondego (Coimbra), Tejo (Santarém), Sorraia (Coruche), Sado (Alcácer-do-Sal) e Mira (Odemira). Pequenas vilas e aldeias, com a sua arquitectura de escala humanizada, irão também contribuir para desacelerar do ritmo quotidiano. 8 (de 20) secções já identificadas. 8
Descrição geral das rotas
Ecovia 3 – Meridiano interior
Ecovia 6 – Montanhas rochosas
De Chaves a FARO
Da Póvoa de Varzim a Miranda do Douro
Das montanhas isoladas a norte às praias de água quente no sul
Estradas de Serra e de montanha, ecopistas, rios, vacas e amêndoas
Descubra uma diversidade de ambientes e orografia, começando junto da fronteira norte com Espanha e terminando no Oceano Atlântico, a sul. Das montanhas do norte às planícies do sul irá cruzar os grandes rios de Portugal e seus respectivos vales, alguns bem escarpados.
A Ecovia 6 leva os viajantes em bicicleta da vila piscatória (agora cidade) da Póvoa de Varzim, à cota zero, até à vila mais a leste de Portugal: Miranda do Douro. E quanto mais viaja em direcção a Espanha, menos gente irá ver e maior será o acumulado de altitude.
Pedalando em alguns ramais ferroviários desactivados, convertidos em ecopistas, por vezes irá viajar ao longo da mítica estrada nacional EN2 (uma espécie de Route 66 à nossa dimensão). Cruzando 11 distritos, esta é a mais longa estrada de Portugal, com mais de 730 km de extensão, agora com muito menos trânsito em grande parte do seu percurso graças às inúmeras auto-estradas e variantes existentes por todo o país.
Logo nas duas primeiras secções e aproveitando dois ramais ferroviários desactivados, agora convertidos em ecopista, facilmente chegará a Fafe, a vila com o seu casario nobre no sopé das montanhas.
Com o gozo de poder descer a alta velocidade algumas das maiores serras do país, disfrute desta rota que cruza todo o interior onde as pessoas não estão ainda acostumadas a ver viajantes em bicicleta. 8 (de 19) secções já identificadas.
Por estradas com reduzido tráfego irá pedalar num sobe e desce por serras de média altitude (até 1000 metros) cruzando os principais rios da região - Tâmega, Tua e Sabor – os seus respectivos vales, barragens e albufeiras, praias fluviais e lugarejos onde o tempo parece ter parado. A vaca autóctone Barrosã, com os seus enormes cornos, bem como Figueiras e Amendoeiras serão avistadas. E claro: GRANITO ! 2 (de 6) secções já identificadas. 9
Ecovia 9 – Rio Mondego & Montanhas
Ecovia 11 – Lezírias & Planícies
Da Figueira-da-Foz a Vilar Formoso
De Peniche a PORTALEGRE
Rio Mondego, arrozais, grandes serras, aldeias de montanha e pinhais
Ondas gigantes, lezírias, planícies alentejanas e pequenos vales
Das terras baixas junto ao Atlântico à serra mais alta do continente português, a Serra da Estrela, ira pedalar de jusante para montante até perto da nascente do maior rio português: o Mondego.
Ecovia 11 leva o viajante em bicicleta a pedalar ao longo da estreita fronteira que separa o centro e o sul de Portugal. De um lado, as serras da Beira Baixa e extenso pinhal. Do outro, as planícies alentejanas e os extensos montados de sobro.
Começando na Foz do Mondego, a primeira secção faz-se ao longo dos extensos arrozais e milharais até à cidade dos estudantes, Coimbra. A partir daqui acabaram-se as etapas planas. Vales, serras e maciços rochosos graníticos irão acompanhá-lo em todas as restantes secções, chegando à altitude 1000 metros na Guarda, a mais alta cidade do país. Enormes maciços rochosos de granito e basalto, polvilhados por floresta de pinheiro bravo (ou de monocultura intensiva de eucalipto) bem como zonas de cultivo e pequenas localidades de montanha quase sem gente serão visitadas. No final, Vilar Formoso, junto à fronteira com Espanha. 1 (de 6) secção já identificada.
Desde Peniche, com as suas ondas gigantes e ventos fortes irá pedalar contornando a Serra de Montejunto pelo seu sopé. Com algum ganho de altitude chegará a Santarém de onde avistará, das suas muralhas, as terras baixas do Tejo e as planícies alentejanas por onde irá continuar as pedaladas, pro vezes sem avistar vivalma durante muitos quilómetros, sentindo a cada quilómetros o aumento da temperatura do ar. Três regiões serão atravessadas: Estremadura, Ribatejo e Alto Alentejo. Pequenos lugarejos, extensos pinhais e sobrais, muito gado, pequenos ribeiros, diques e barragens serão também companhia nesta viagem. 1 (de 4) secção já identificada. 10
Descrição geral das rotas
Ecovia 12 – Uma viagem por 4 regiões
Ecovia 14 – Ecopistas e o Grande Lago
De Santa Cruz a Badajoz (España)
De LISBOA (Montijo) a Monsaraz
Região Oeste, Lezírias do Tejo, Planícies Alentejanas e Tapas
Estuários do Tejo e Sado, Ecopistas da REFER e Barragem do Alqueva
Da Estremadura Portuguesa à Estremadura Espanhola, passando pelas regiões do Ribatejo e Alentejo.
A saída de Lisboa faz-se de Cacilheiro, com as duas primeiras secções a serem percorridas ao longo de dois bonitos estuários: do Rio Tejo e do Rio Sado. À medida que se afasta de Setúbal irá entrar nas planícies do Alentejo, a região mais quente e menos povoada do país.
Saindo de Santa Cruz irá pedalar em direcção ao interior do país por serras de baixa altitude até Alenquer. Cruzando as lezírias do Tejo alcançará os arrozais do Rio Sorraia, em Coruche, entrando de seguida na região mais quente e seca do país, o Alentejo, com as suas extensas planícies e montados de sobro, riachos e ribeiros, açudes, olivais e vinhas. Lembre-se que o Alentejo é umas das regiões mais premiadas pela excelência dos seus vinhos, um saudável biodiesel para ciclistas. Depois de Elvas, a cidade património da UNESCO pelos seus fortes militares e aqueducto, alcancará a fronteira com Espanha e rapidamente Badajoz, uma histórica cidade fronteiriça ao longo das margens d’um dos mais bonitos rios ibéricos, o Guadiana, onde tapas e cañas são de provar. 2 (de 7) secções já identificadas.
Extensas planícies, rios e ribeiros, açudes e vilas típicas com a sua arquitectura de influência àrabe serão grande parte da envolvente cénica. Irá ainda pedalar ao longo de 3 antigos ramais ferroviários desactivados convertidos em ecopistas: Montado, Arraiolos e (no futuro) Monsaraz. Gigantescas áreas de plantação de Sobreiros de onde se extrai manualmente a melhor cortiça do mundo irão conduzi-lo a Évora, a capital de districto com o seu templo romano dedicado à Deusa Diana. No final, a tão aguardada vista para o maior lago artificial de Portugal: a Albufeira da Barragem do Alqueva visto do alto da vila de Monsaraz. 4 (de 5) secções já identificadas. 11
Descrição geral das rotas
Ecovia 15 – Alentejo Central
Ecovia 17 - Baixo Alentejo
De SETÚBAL (Tróia) a Barrancos
De Zambujeira-do-Mar a Mértola
Península de Tróia e Estuário do Sado, Barragem do Alqueva e Sobrais
Pequenas vilas e aldeias, estradas de reduzido tráfego e Rio Guadiana
Esta é (eventualmente) uma das mais representativas ecovias para quem quer viajar até ao interior do Alentejo.
Esta é uma das mais sui generis ecovias levando o viajante em bicicleta do Atlântico, mais turístico, às aldeias semi-desertas do interior alentejano, algumas delas com nomes curiosos e menos de 10 habitantes permanentes. É também a ecovia mais curta das 18 que compõem a rede uma vez que atravessa a parte mais estreita de Portugal Continental.
Depois de uma travessia de 20 minutos sobre o Rio Sado, as pedaladas iniciam-se ao longo da Península de Tróia, uma língua de areia entre o Atlântico e o Sado. Passando por um porto palafítico, irá pedalar em direcção ao interior do Alentejo, para uma das regiões menos povoadas de país e também a mais quente e seca. Longas estradas virtualmente sem tráfego cruzando extensas propriedades de criação de gado e montado de sobro, montes e planícies, rios e ribeiras, lugarejos e pequenas localidades irão compor a generalidade da envolvente cénica. Antes de Moura, passagem pela Barragem do Alqueva e vistas para o maior lago artificial de Portugal. No final a vila de Barrancos, junto à fronteira com Espanha. 4 (de 5) secções já identificadas.
Apesar da planura do Alentejo irá cruzar algumas serras de baixa altitude e vales. Dois grandes rios serão avistados, em lados opostos da ecovia, os rios Mira e Guadiana. Pequenas serras, rios e ribeiras, açudes, canais de rega, zonas de cultivo, vinhas e montados de sobro, vilas e aldeias de reduzida densidade demográfica serão contemplados pelos seus sentidos. De Mértola poderá através da ligação futura à Ecovia 4, visitar as agora desactivadas Minas de São Domingos. 1 (de 3) secção já identificada. 12
Descrição geral das rotas
Ecovia 18 – As serras do Algarve
Ecovia 19 – Costa sul do Algarve
De Odeceixe a Alcoutim
De Vila do Bispo a Vila Real de Santo António
Estradas de reduzido tráfego, vales e serras de baixa altitude
Vilas costeiras, falésias, praias e a Ria Formosa
Uma das rotas que promove um maior isolamento ao longo do seu percurso, passando pelas serras de Monchique e do Caldeirão.
A região costeira do Algarve é o local privilegiado para umas férias de verão a pedal. Tem um dos climas mais temperados da Europa e as águas menos frias do continente português. Dezenas de praias, junto ás cidades ou isoladas entre falésias serão visitadas.
Logo nos primeiros quilómetros irá pedalar ao longo de estradas de serra e de serventia local ao longo de vales e ribeiros. Em toda a rota, estradas aos “s” dão a garantia de pouco tráfego e reduzida velocidade automóvel nesta que é a fronteira natural entre as planícies alentejanas e as praias algarvias. Muitos quilómetros serão pedalados sem avistar contrucções humanas (exceptuando a estrada, por vezes em macadame) passando pontualmente perto de casario isolado ou aldeias pouco povoadas. No final, espectaculares vistas sobre o Rio Guadiana e as serras do lado espanhol. 1 (de 4) secção já identificada.
Do barlavento ao sotavento algarvio, irá pedalar maioritariamente ao longo da Ecovia do Algarve, cuja identificação iniciou-se em 2000, não estando ainda concluída. Vilas estivais, ribeiros e vales, praias e falésias contribuem para um melhor usufruto de toda a costa sul do Algarve. Especial destaque para as diferentes perspectivas sobre a Ria Formosa, um extenso estuário e foz de rios cujas águas doces se misturam com água salgado do Atlântico criando pequenas ilhas e zonas de inundação, apenas acessíveis por barco. Desfrute desta que será no futuro parte da rota europeia Eurovelo 8. 2 (de 5) secções já identificadas. 13
A rede de Ecovias e as tecnologias de GPS Projecto de reduzido investimento económico A Ecovias de Portugal introduz um novo conceito na identificação de redes para cicloturismo: a total dispensa de sinalização indicativa das rotas ao longo de toda a rede, poupando com isso milhões de euros aos contribuintes portugueses. À medida que milhões de pessoas em todo o mundo adquirem smartphones de nova geração, passam a dispor no seu bolso de um poderoso aparelho de GPS. Utilizando a constelação de satélites que orbitam à volta da terra, é possível através de um smartphone conhecermos a nossa localização aproximada (+/- 5 metros) em qualquer ponto da superfície terrestre, visualizada sobre um mapa ou uma simples linha, designada por trilho (track, em inglês). É desta forma, utilizando um smartphone (no meu caso um Crosscall, modelo Trekker X1) que são identificados os caminhos e estradas com reduzido tráfego automóvel para a Rede Nacional de Cicloturismo. Para os percorrer sem se perder apenas necessita do seu smartphone, descarregar os tracks, colocá-los no GPS e deixar-se guiar por eles. Tão simples quanto isso !
Apps para mapas & tracks Se tem um smartphone de última geração, descarregue uma qualquer aplicação de mapas e trilhos para navegar com os tracks GPX ou KML da Rede Nacional de Cicloturismo. As seguintes apps foram testadas e funcionaram bem com os tracks GPX e KML: - Android: Maps.me, OruxMaps, GPX Viewer - iPhone: Maps.me, Motion-X - Widows phone: Bike Tour Coloque os trilhos numa qualquer pasta do seu smartphone e tente abrilos. Seleccione a app a utilizar e siga caminho. Experimente. Verá quão fácil e potente é !
Compreender a informação e os mapas do road book Links e hyperlinks de acesso rápido Este roteiro foi desenhado para lhe proporcionar uma experiência de navegação rápida e fácil entre páginas. Na página 26 irá encontrar um mapa de Portugal Continental, com links directos para cada uma das secções identificadas de Rede Nacional de Cicloturismo. Ao clicar no número de uma qualquer secção será redireccionado para a respectiva página contendo a descrição e o mapa do passeio (1). Uma vez nessa página, pode voltar para a página 26 clicando no mapa de Portugal de fundo branco (2). Pode ainda, se pretender visualizar o trilho e o mapa online, clicar em cima do trilho da secção e será redireccionado para a página de internet do Naviki (ver página 17) onde poderá ver o mapa dinâmico e também descarregar o trilho GPX ou KML (ver página seguinte) Na página seguinte poderá aprender mais sobre a organização da informação na página descriptiva de cada secção.
(2)
(1) Na página 26 clique em qualquer número de secção para visualizar rapidamente a sua página de descrição e respectivo mapa.
Clique nos números de cada ecovia e rapidamente navegue para o seu mapa geral com as secções identificadas.
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Compreender a informação e os mapas do road book
Caixas coloridas com informação relevante: Fundo bege: Alertas de tráfego (com exclamação) Fundo verde: Parques naturais, florestas, ecopistas, … Fundo Castanho: Construções humanas relevantes. Fundo azul: Rios, lagos, lagoas, estuários, …
Organização da informação e dos mapas de cada secção Número da Ecovia seguido do número da secção
Clicando na linha do passeio será redireccionado para a página de internet do Naviki podendo descarregar o track GPS em formatos GPX e KML
Fotos do passeio
Início do passeio no lado esquerdo da página
Estação de comboios com serviço de passageiros
Mapa de grande resolução
Linha de Caminhos de Ferro com serviço de passageiros
Parceiros na área da hotelaria Marcador quilométrico a cada 10 kms (aprox. 6 milhas terrestres)
Final do passeio do lado direito do mapa Créditos ao OpenStreetMap contributers
Localidades de nício e fim da secção Localização geográfica da secção Dados técnicos da secção: distância, acumulado de altitude, pavimentos, ciclovias e tráfego espectável
Orientação do mapa e escala aproximada
Notas importantes acerca do passeio, das vias e do tráfego Dicas turísticas acerca da vila ou cidade Perfil longitudinal
Clique no mapa para regressar à página de navegação
Descripção do passeio com dicas, notas e outras informações relevantes
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Compreender a informação e os mapas do road book
Descarregar os trilhos GPS (formatos KML or GPX)
® - A página de internet com as rotas cicláveis na Europa Naviki ® é a página oficial dos mapas de rotas cicláveis de toda a Europa. É propriedade da Associação Europeia de Corredores Verdes (EGWA – European Green Ways Association) e inclui tanto as rotas oficias de cada país como rotas individuais para actividades de cicloturismo. A Ecovias de Portugal é parceiro deste projecto e todas as rotas da Rede Nacional de Cicloturismo estão alojadas na página oficial em www.naviki.org. Para além de poder aqui visualizar online todos os trilhos e mapas (utilizando os mapas do OpenStreetMaps) pode também descarregar o track GPS de cada secção em formato KML ou GPX para utilizar no seu aparelho de GPS ou smartphone com GPS. Na respectiva página de cada secção identificada neste roteiro, basta clicar sobre a linha do trilho e será automaticamente redireccionado para a página online do Naviki, onde pode ver dinamicamente o trilho e o mapa. Uma vez aqui, para descarregar o track GPS, basta clicar no símbolo (1) e escolher a opção GPS download. Indique se pretendo o ficheiro do track em formato GPX ou KML e descarregue-o. Depois é só colocar o track no seu GPS ou smartphone e deixarse guiar pela Rede Nacional de Cicloturismo. Fácil e rápido ! Nota: Para utilizadores mais experientes na utilização de tecnologias de GPS são também incluídos no documento ZIP que descarregou, após a aquisição do road book, tanto os ficheiros GPX com os KML, um para cada Ecovia, com os trilhos de todas as secções já identificadas da Rede Nacional de Cicloturismo.
(1)
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Compreender a informação e os mapas do road book
Imprimir mapas detalhados de cada secção, a grande escala
® - A página de internet com as rotas cicláveis na Europa
(1) Uma vez na página do Naviki, é também possível imprimir todo o percurso de uma secção sob a forma de mapas detalhados a grande escala, criando assim um road book detalhado para cada secção em papel, que lhe permite viajar sem um aparelho de GPS. Este auto-gerado documento (que pode ser impresso também em PDF) contém toda uma secção dividida em diversas páginas a uma escala com grande detalhe. Para gerar este road book detalhado em papel (ou PDF) clique sobre a linha do track de qualquer secção no road book da Rede Nacional de Cicloturismo, sendo redireccionado para a página online do Naviki. Clique no símbolo e escolha a opção Print view (1). Nos parâmetros de impressão (2) escolha a sua impressora (para imprimir em papel ou PDF) e o resultado serão diversas páginas impressas na sua impressora ou um documento PDF (3) para poder transportar consigo no seu tablet ou smartphope.
(3)
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Dicas e truques para pedalar em Portugal
Benvindo a Portugal Continental, um dos países com mais horas de sol da Europa. Com uma área total superior a 92000 km2 mede cerca de 550 km de norte a sul e um pouco menos de 200 km de este a oeste. Localizado entre o Oceano Atlântico (costas sul e oeste) e Espanha (costas norte e este) tem as suas terras baixas junto mar e a terras altas e maiores montanhas no quadrante nordeste. Tem imensos rios, alguns bem longos vindos de Espanha como o Tejo, o Douro e o Guadiana, centenas de vales, áreas verdes, serras de baixa e média altitude e claro, praias! Não tem lagos naturais, apenas os artificiais criados por barragens ou açudes como a Albufeira da Barragem do Alqueva mas tem 5 extensos estuários e respectivas zonas de inundação: Ria de Aveiro e Ria Formosa, Estuários do Tejo, Mondego e Sado, excelentes locais para se pedalar, pois são totalmente planos e permitem observação de grandes bandos de aves. O clima, pode dizer-se, é solarengo. Estima-se que no continente o sol apareça em média cerca de 3000 horas por ano nas zonas mais a
sul. De Maio a meados de Novembro é a melhor altura do ano para viagens em bicicleta com as temperaturas médias a rondarem os 25º-30ºC. Bem, talvez em Julho e Agosto possa ser bem mais quente com temperaturas acima dos 35ºC, especialmente nas zonas do interior alentejano. Nestes meses aconselha-se que as pedaladas ocorram apenas entre as 06:30h e as 12:00h e entre as 17:30h e as 20:30h, devendo no período de maior calor descansar à sombra. Não se esqueça de utilizar SEMPRE protector solar, factor 50+, aplicando-o de novo a cada 2 ou 3 horas ao longo do dia. Se tiver uma pele mais sensível deve utilizar uma camisola fina de manga comprida, calção tipo bermuda a tapar os joelhos e um boné por baixo do capacete (apesar de este não ser obrigatório em Portugal) evitando assim os perigosos escaldões de verão. A época da chuva acontece normalmente entre Meados de Novembro e Abril (salvo alterações climáticas globais), com as temperaturas a baixarem a uns gélidos +5ºC entre Dezembro e Fevereiro. Nas cotas acima dos 600-800 metros costuma ocorrer queda de neve com o termómetro a marcar temperaturas negativas.
19
Dicas e truques para pedalar em Portugal
Vento, gastronomia, dormidas, portugueses e fauna Em geral, ao longo de toda a Costa Atlântica, o vento sopra com predominância norte-sul, de intensidade moderada a forte. Sugere-se por isso percorrer as rotas meridionais de norte para sul. Mais para o interior poderá também sentir ventos fortes nas cotas acima dos 600 metros de altitude. Não se esqueça de provar a gastronomia local por onde passa. Por todo o país é saborosa, de qualidade e de preço acessível já que Portugal é um dos países mais baratos da Europa para se visitar. Procure aquelas tascas familiares, com aspecto mais antigo, em geral são o melhor local para uma boa refeição e dois dedos de conversas com os locais. Para uma boa noite de sono existem por todo o país residenciais, albergues (alguns dos melhores do mundo estão em Portugal) hotéis e parques de campismo. Procure também
alojamento em casas particulares nas páginas com o airbnb.com. Os portugueses são em regra educados e curiosos para com os viajantes e tentarão decididamente comunicar consigo se viajar em bicicleta. De onde vem. para onde vai e porque viaja em bicicleta serão perguntas da praxe. Por vezes, e em particular no campo, poderá ter alguns encontros imediatos de terceiro grau com grandes grupos de animais. Vacas, ovelhas, cabras e outros animais extremamente perigosos como coelhos e ouriços poderão ser avistados enquanto pedala em Portugal. Bandos de aves são também comuns tal como águias, falcões e cegonhas. Até avestruzes poderá ver. Ainda assim não necessita de ter receio se os avistar perto de si. Siga o seu caminho normalmente e com calma. A não ser, claro, que seja uma manada de touros em debandada a correr na sua direcção.
20
Dicas e truques para pedalar em Portugal
Comboios e bicicletas em Portugal É permitido o transporte de bicicletas, sem ter de as desmontar, em todos os comboios urbanos e regionais sem qualquer custo extra, podendo apenas existir algumas restrições em hora de ponta ou por questões de geometria dos comboios. Nos comboios Alfa Pendular não é permitido o transporte de bicicletas, excepto se desmontadas e acondicionadas/ensacadas. Nos comboios InterCidades é permitido o transporte de bicicleta apenas na Linha do Norte, entre Lisboa-Porto-Braga-Guimarães. Cada carruagem tem 2 lugares para pendurar bicicletas, na vertical. Ao comprar o seu bilhete é obrigatório indicar que quer transportar uma bicicleta, pois existem lugares específicos reservados aos ciclistas. Em todas as outras linhas, os comboios IC não permitem o transporte de bicicletas, excepto se desmontadas e acondicionadas/ensacadas. Nota para a Linha de Évora, onde é possível pedir autorização ao revisor para transportar a bicicleta no bar sem a desmontar, uma vez que este está desactivado nos comboios que circulam nesta linha. Pode complementar esta informação consultando o mapa geral da rede, com a identificação de todas as linhas férreas com serviço de passageiros em Portugal, bem como em www.cp.pt.
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As estradas, o tráfego, os condutores e os acidentes Em Portugal a taxa de sinistralidade rodoviária está acima da média da U.E., rondando as 70 mortes/ano por cada milhão de habitantes. Destes, cerca de 20 são peões ou ciclistas vitimas de colisões com automobilistas. Infelizmente, estas são as más notícias, uma vez que os portugueses tendem a conduzir acima da velocidade legal permitida para cada via, mesmo no centro das localidades (50 km/h). As boas notícias é que a sua atitude e comportamento estão a mudar no sentido de reduzir o número de baixas, graças a campanhas publicitárias mais agressivas, controlo policial, radares de velocidade, medidas de acalmia de tráfego e ao expressivo aumento de utilizadores de bicicleta, tanto em modo urbano como em viagens de longa distância. Sugere-se assim que pedale à direita da via, utilizando a berma como refúgio sempre que a situação o justifique. Pedale o mais visível possível e à noite utilize vestuário com material reflector pedalando sempre com luzes à frente e a trás. Realize movimentos rectilíneos e não em ziguezague, ao mudar de direcção faça sempre sinais com as mãos e quando o justifique, mantenha um “eye contact” com os condutores. Acima de tudo, partilhe o espaço público de uma forma saudável, não agressiva e cordial (o mesmo se aplica se for condutor de um automóvel). Fora das grandes áreas urbanas e das estradas nacionais, o tráfego é em geral muito menos agressivo para os viajantes em bicicleta, já que sendo o tráfego menos intenso os condutores não estão em regra tão estressados ou com tanta pressa.
Classificações de tráfego utilizadas para o alertar: Reduzido: estradas de serventia rural/florestal, locais, municipais, nacionais de 2ª e 3ª ordem (numeração 200-299 e 300-399) ou vias de ligação entre pequenas localidades. Nesta vias é possível por vezes pedalar durante 5 ou 10 minutos sem avistar um carro. Moderado: Todas as anteriores mas com mais tráfego, originado pela proximidade a uma vila, cidade ou grande via rodoviária, nomeadamente em horas de ponta (manhã, almoço e final de tarde). Podem ou não ter berma. Ainda assim será pouco frequente que 2 carros se cruzem em sentidos opostos precisamente à sua passagem. Elevado: Estradas nacionais de 1ª ordem (numeração de 1 a 125), vias de acesso a grandes urbes, vias que estimulem velocidades elevadas mesmo que dentro das localidades. O tráfego será uma constante pelo que deverá pedalar com todas as cautelas. Pesado/agressivo: Estradas nacionais de 1ª ordem e vias rápidas com tráfego intenso a toda a hora, incluindo camiões e autocarros, velocidades elevadas até 90/100 km/h com berma estreita ou inexistente. Em regra este tipo de vias excluem-se deste projecto, excepto quando não exista alternativa. Poderá contudo ter de cruzar algumas. Máxima atenção nestas situações.
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Progressão da Rede, 2015 – 2017 A desenvolver até 2025
3ª edição,
2017
2ª edição, 2016
1ª edição, 2015
A ser projectada desde 2010, a Rede Nacional de Cicloturismo teve o seu primeiro road book publicado em 2015, estando planeado o seu desenvolvimento durante os próximos 10 anos. Estima-se que venha a ter cerca de 7000 km de rotas de longa distância e muitos outros de rotas locais e regionais, identificados utilizando exclusivamente tecnologias de georreferenciação por satélite, vulgo GPS.
850 km 17 secções
1375 km 27 secções
2693 km 57 secções
Dividida em 160 secções e mapas com 30 a 50 km cada, estará em identificação até 2025.
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AVISO Por favor tenha sempre presente que a Rede Nacional de Cicloturismo é na sua generalidade baseada na rede pública viária existente, o que significa que na maioria dos percursos irá pedalar partilhando a via com veículos automóveis. Pedale sempre com os devidos cuidados e respeite as regras gerais de trânsito. Apesar de não ser obrigatório em Portugal, aconselha-se tanto a utilização de capacete nestas viagens de longa distância bem como ser tomador de um seguro de acidentes para ciclistas, válido em Portugal ou na U.E. Note que a Ecovias de Portugal não é responsável pelo seu comportamento enquanto utilizador da via pública nem por eventuais acidentes que venha a sofrer ou nos quais esteja envolvido. Considere este road book com um guia geral ou um mapa de estradas. Todas as opções que tomar e acções que realize serão sempre da sua total e exclusiva responsabilidade. Tal como em qualquer outro país do planeta utilize o bom senso e respeite sempre os outros utilizadores do espaço público, tanto condutores e peões, bem como outros ciclistas. Desfrute ao máximo destas rotas e de tudo de bom que o país tem para lhe oferecer. Boas pedaladas em Portugal.
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Melgaço Valença do Minho 1.01
Rede Nacional de Cicloturismo - Mapa de navegação Clique no número da secção que pretende visualizar
España Rio de Onor
1.02
Caminha
Chaves BRAGANÇA
1.03 VIANA do CASTELO 1.04
Secções já identificadas e respectivo número
Barca D’Alva
1.06 Praia do Furadouro 1.07 AVEIRO
Rotas oeste-este a identificar no futuro e numeração geral
VISEU GUARDA
3.06
1.08
Vilar Formoso
Oceano Atlântico
Praia de Mira
Rede portuguesa de caminhos de ferro com serviço de passageiros. Ramais ferroviários desactivados NÃO convertidos em ecopista ainda.
9.1
COIMBRA
2.08
1.10
Pombal
Praia do Pedrógão LEIRIA
1.11 Nazaré
Ourém
2.10
1.15
SANTARÉM
11.3 2.12
Santa Cruz Praia Grande
Cascais
Vendas Novas
LISBOA
12.7
2.13
Arraiolos 3.13
14.3
14.1
14.4
2.14 15.1
3
3.14
15.2
Portel
1.21
15.3
5
7
8
9
10
11
12
6
3.15
1.22 Sines
BEJA
15
16
1.25 Aljezur
www.ecovias.pt
17
18
19
Vila do Bispo
1.26
Serpa
3.16
1.23 Vila Nova de Milfontes 1.24
Castro Verde 17.3 3.17
Zambujeira-do-Mar
14
Barrancos
15.4
Melides
4
Monsaraz
ÉVORA
14.2
SETÚBAL Tróia
2
12.5
Coruche 1.16
1.17
1
PORTALEGRE
2.11 Almeirim
1.14 Ericeira
Entroncamento
Óbidos
1.13
CASTELO BRANCO
2.09
1.12
Cidade capital de districto Início / Fim de secção
Santa CombaDão
1.09 Figueira-da-Foz
Peniche
Peniche
VILA REAL
Amarante
PORTO
Rotas norte-sul a identificar no futuro e numeração geral
BRAGA
2.03
1.05
España
1.08
6.2
6.1
Póvoa de Varzim
Miranda do Douro
Arco de Baúlhe
BRAGA
Almodôvar 18.1
Alcoutim 3.18 19.5
Salir
0
35
70 km
0
22
44 mi
3.19 19.1 FARO
26
Melgaço Valença do Minho
Secções identificadas e mapas detalhados
Caminha
1.04
VIANA do CASTELO
1.03
Ecovia 1
Póvoa de Varzim 1.06
PORTO Furadouro
1.09
Praia de Mira
1.08
Praia da Barra
Figueira-da-Foz Praia do Pedrógão Nazaré Óbidos
Ericeira Praia Grande
1.15
Santa Cruz
1.14
Peniche
LISBOA
Cascais
SETÚBA TróiaL Melides Sines 1.24 1.25
Vila Nova de Milfontes Zambujeira-do-Mar Aljezur Vila do Bispo Sagres
27
1 km 1 mi
1.01 Portugal
Km 2.6 – Parque das Termas de Melgaço EN 202
Variant
Melgaço
EN 202
10
EN 202
Ponte antiga de pedra, em Ponte de Mouro
Portugal
Variant
EN 202 Variant
EN 202
España
20 EN 202
Monção
Valença do Minho Valença do Minho
30
40
España Km 1.0 – Rotunda a cruzar a variante à EN202. Tráfego moderado.
Km 25.3 – Início da Ecopista Monção-Valença.
Melgaço Valença do Minho Tuy (Espanha)
44 km, 225m A+ 100% pavimentado 40% em ecopista Tráfego reduzido a moderado 400 Altitude (m) 300 200 100 0 0
10
20
30
Tuy
Descripção da secção
Notas
A primeira secção da Rota da Costa Atlântica começa no interior norte do país, junto ao Rio Minho, a fronteira natural entre o Minho e a Galiza. Ao sair de Melgaço irá pedalar pela EN202, na actualidade com reduzido tráfego automóvel, desviado na sua maioria para uma nova variante construída entre Melgaço e Monção. Ainda assim pedale sempre com cuidado e atenção. Logo a seguir a Monção irá entrar na ecopista que liga a Valença. 19 km ao longo de um antigo ramal ferroviário, desactivado no século passado, maioritariamente ao longo das margens do Rio Minho, sempre com vista para a Galiza.
2.6 km após sair de Melgaço irá passar ao largo das Termas de Melgaço. Tem um jardim digno de visita e por isso aconselha-se entrar e perder aqui alguns minutos. São permitidas bicicletas nos comboios da Linha do Minho, mas com limitações. Em Valença do Minho
Visite a vila dentro do forte. Sugere-se também uma visita à cidade de Tuy, na Galiza. Tem uma vida noctura assinalável. Atravesse a velha ponte mista metálica e pedale 1.5 km. Tráfego reduzido.
40 Distância (km)
28
1 km 1 mi
1.02
Portugal 10
Valença
Caminha’s beach 20
Portugal
Antigo forte militar na Ilha da Ínsua
España EN 13
30
Caminha
Rio Minho
Rio Minho
Valença do Minho Caminha Caminha
31 km, 150m A+ 100% pavimentado 15% em ciclovia Tráfego reduzido a moderado 300 Altitude (m) 200 100 0
0
10
20
30 Distância (km)
Km 22 – Úlitmos 8 kms pedalados maioritariamente ao longo da EN13. Tráfego moderado a elevado. 90 km/h.
España
Descripção da secção
Notas
Esta secção é percorrida na generalidade junto às margens do Rio Minho, que irá ficando cada vez mais largo à medida que pedala em direcção ao Atlântico.
Os últimos 8 km desta secção são pedalados ao longo da EN13. Apesar da berma generosa, as velocidades admitidas são de 90 km/h. Pedale com todo o cuidado e atenção.
Com vistas privilegiadas para as margens galegas do rio, encontrará algumas ciclovias e estradas de reduzido tráfego automóvel. Vilas piscatórias e pequenas aldeias serão visitadas também. Apenas pelo prazer de pedalar um pouco noutro país, em Vila Nova de Cerveira pode atravessar a ponte internacional e visitar por breves minutos a outra margem do Rio Minho, em terras de Espanha. Chegado a Caminha, descanse um pouco e pela tardinha pedale os primeiros 2.6 km da secção 1.03 até à Praia de Caminha e dê uns belos mergulhos.
São permitidas bicicletas nos comboios da Linha do Minho, mas com limitações. Em Caminha
Passeie pelas ruas do centro histórico ou vá até à praia, a 2.6 km. Aqui pode ainda visitar a Ilha da Ínsua e o seu velho forte militar, de barco. 29
1 km 1 mi
1.03
Rio Lima
Caminha Igreja de Santa Luzia
Linha do Minho
Rio Minho
EN 202
10
Portugal
España
Praia de Moledo
Antigo forte militar na Ilha da Ínsua
Caminha VIANA do CASTELO Viana do Castelo
32 km, 120m A+ 80% pavimentado 5% em ciclovia Tráfego reduzido a moderado 300 Altitude (m) 200 100 0 0
30
VIANA do CASTELO
10
20
Vila Praia de Âncora
Praia de Afife
20
Praia da Areosa
Praia de Carreço
Oceano Atlântico
Descripção da secção
Notas
Um belo passeio que leva o viajante em bicicleta a visitar algumas das praias mais apreciadas do norte do país. Pequenas vilas e aldeias de pescadores, zonas rurais, praias de água fria e a Linha Ferroviária do Minho compõem grande parte da envolvente cénica de hoje. A saída de Caminha faz-se paralela à linha de caminho de ferro. Depois de passar o pinhal local, deixará a Foz do Rio Minho e chegará ao Atlântico pedalando até à vila de Moledo. Continue junto à costa e visite as praias de Vila Praia de Âncora, Atife, Carreço e Areosa, antes de chegar ao destino de hoje, a capital de districto Viana do Castelo.
São permitidas bicicletas nos comboios da Linha do Minho, mas com limitações. Em VIANA do CASTELO
Obrigatória uma visita à Igreja de Santa Luzia, no topo da serra. Pode lá ir de bicicleta ou utilizar o funicular. Tem uma vista magnífica para toda a zona envolvente e para a cidade. Não se esqueça de subir ao zimbório, a torre do sino. A subida a pé pelo interior da cúpula é, per se, uma aventura não aconselhável a claustrofóbicos.
30 Distância (km)
30
1 km 1 mi
1.04 Km 10.3 – Rotunda na EN 13-3. Tráfego moderado. Rio Lima
Rio Cávado , Fão - Esposende
Rio Lima e Viana do Castelo
Esposende
40
30
50
20
Km 2.0 – Ponte com ciclovia.
10
São Bartolomeu do Mar
Km 4.9 – Pedala na EN 13-3 ao longo de 150 metros. Tráfego moderado. 90 km/h.
VIANA do CASTELO Póvoa de Varzim Ciclovia, Póvoa de Varzim
52 km, 225m A+ 94% pavimentado 5% em ciclovia Tráfego reduzido a moderado
Km 17.5 – Ponte de pedra sem guardas. Perigo de queda ao rio.
Km 18.8, 22.7 – Atravessa a EN13. Tráfego moderado. Velocidades urbanas.
Km 31.5 – Pedala 1.5 km ao longo da EN13. Tráfego moderado. 90 km/h.
200 100 0 20
30
40
50
Distância (km)
Oceano Atlântico
Descripção da secção
Note
Segundo dia de pedaladas ao longo da Costa Atlântica, saindo de Viana a pedalar pela velha ponte metálica rodo-ferroviária.
À saída de Viana do Castelo irá pedalar com tráfego urbano e ao longo da EN13-3, pelo que se aconselha máxima atenção e cuidado. Na Póvoa de Varzim existe um moderno metropolitano de superfície que liga directamente ao centro da cidade do Porto. São permitidas bicicleta no seu interior, com algumas restricções nas horas de ponta.
Matas e zonas agrícolas próximas ao mar, cruzando de vez em quando os Camiños de Santiago, poderão fazer com que aviste peregrinos a caminho deste santuário. Alguns estradões de macadame fazem parte desta secção, levando-o a visitar algumas praias e a Foz do Cávado em Esposende-Fão.
300 Altitude (m)
10
Praia da Aguçadora
Praia da Apúlia
Praia da Amorosa
VIANA do CASTELO
0
Póvoa de Varzim
Dentro de alguns anos arrancará de Fão a Ecovia 5, ramo b, ao longo das margens dos rios Cávado e Homem até ao Gerês, fazendo a ligação ao nosso único parque nacional.
Na Póvoa de Varzim
Dê uns mergulhos na praia e descontraia. Aqui inicia-se a Ecovia 6 pelo que pode pedalar alguns dos primeiros quilómetros por um antigo ramal ferroviário, agora ecopista em macadame. Se preferir, pode ainda tentar a sorte no casino. 31
1.05
Porto - Campanhã, estação interface de comboio/metro.
Rio Ave
Porto - São Bento, estação central de comboio/metro. Póvoa de Varzim
Praia de Caxinas
10
Vila do Conde
Praia de Mindelo
Rio Onda, Labruge
Praia de Labruge
Oceano Atlântico
Rio Ave, Vila do Conde
Km 10.7 – Alternativa em paralelos caso o passadiço mais à frente esteja intransitável. Tráfego moderado.
Póvoa de Varzim PORTO Vila Chã
44 km, 50m A+ 100% pavimentado 70% em ciclovia Tráfego reduzido 300 Altitude (m) 200 100 0
0
10
20
30
Km 11.2 – Passadiço de madeira para peões e ciclistas.
Porto de Leixões
Refinaria
Rio Douro
Hostel
40
Praia das Pedras Brancas
Ao longo desta secção existem diversos passadiços de madeira. Os identificados no trilho GPS permitem o atravessamento em bicicleta. Por favor respeite os peões.
Porto
Edifício histórico da Estação de São Bento
Ribeira, Porto
20
Praia de Angeiras
1 km 1 mi
Nice Way Hostel Porto
Praia da Agudela
Capela da Senhora da Boa Hora
30
Praia de Matosinhos
Farol da Boa Nova
Foz
Castelo do Queijo
Descripção da secção
Notas
Pedalando maioritariamente por ciclovias - e alguns passadiços de madeira - esta secção permite um usufruto total de diversas praias oceânicas, vilas e aldeias piscatórias, rios e ribeiras, um porto grande dimensão e uma enorme refinaria.
São permitidas bicicletas nos comboios urbanos na zona do Porto, com restricções nas horas de ponta. Em Campanhã e São Bento existem comboios urbanos entre Porto-Braga-Guimarães, Porto-Marco de Canaveses e Porto-Aveiro. Na Campanhã existem InterCidades entre Porto-Lisboa, com capacidade para 2 bicicletas por carruagem.
O arranque é feito pela costa até Vila do Conde, onde tem de contornar a Foz do Rio Ave pelo interior para poder atravessar a primeira ponte. Continue as pedaladas para sul e alcançará a Refinaria de Leixões. Depois de contornar o Porto de Leixões em Matosinhos, chegará à Foz . Os últimos quilómetros serão ao longo das margens do Rio Douro, com vista para as pontes e caves do Vinho do Porto.
No PORTO
A Ribeira, a Torre do Clérigos, a Sé, a Estação de São Bento, as Caves do Vinho do Porto em Gaia, uma caminhada na plataforma superior da ponte Dom Luís.
40 Distância (km)
32
1 km 1 mi
1.06
Km 1.6 – Tráfego moderado ao longo de 3.2 km.
Porto Afurada, Porto
Ciclovia, Ovar Espinho 30
Afurada Rio Douro
Hostel
20
10
Nice Way Hostel
Praia de Lavadores
Porto
Praia da Madalena
Km 7.5 – Loja e mecânico de bicicleta.
PORTO Praia do Furadouro Capela da Sra. da Pedra, Miramar
45 km, 75m A+ 98% pavimentado 80% em ciclovia Tráfego reduzido 300 Altitude (m) 200 100 0
0
10
20
30
Praia de Miramar
Espinho
Praia da Praia da Granja Aguda
40
Praia da Esmoriz Base militar em actividade
Oceano Atlântico
Capela da Senhora da Pedra
Km 19 – 1 km de passadiço. NÃO pedale aqui, caminhe.
Base militar abandonada
Parque Urbano do Buçaquinho
Praia Do Furadouro Campismo Furadouro
Descripção da secção
Notas
Atravesse a velha ponte metálica até à margem sul. Em poucos quilómetros chegará à Afurada, uma vila piscatória entre o Douro e o Atlântico. Daqui irá pedalar maioritariamente em ciclovias. Em Miramar poderá ver uma capela construída em cima de rochedos oceânicos.
Na Granja irá pedalar numa rua mais interior, ladeada por palacetes e mansões, paralela à Linha do Norte. Espinho é a única cidade portuguesa onde as ruas não têm nome, mas número. Este track leva-o a visitar a Rua 19, pedonalizada e com imensos cafés e lojas, até à Câmara Municipal.
Próximo de Espinho é sugerido um percurso de quase 1 km a caminhar num passadiço de madeira ao longo do cordão dunar, passando por um pequeno ribeiro. Depois de Espinho apanhará outro passadiço (aqui pode pedalar) passando pela pista de uma base militar desactivada. Próximo de Esmoriz passará por um antigo aterro sanitário, agora reconvertido no Parque Urbano do Buçaquinho. Pedalando ao longo da estrada da mata de Ovar chegará ao Furadouro sempre em ciclovia.
Na Praia do Furadouro
Descontraia na praia (se encontrar areia) ou aproveite para visitar Ovar descobrindo as muitas fachadas tradicionais cobertas de azulejos. Existe uma ciclovia directa. 5 km.
40 Distância (km)
33
1 km
1.07
Loja com serviço de mecânica bici.
10
Se por alguma razão não conseguir apanhar a balsa, pergunte num dos cafés locais por algum pescador que tenha disponível um barco-táxi e negoceie um preço com ele.
Cais traditional em Pardilhó 20
Lojas com serviço de mecânica bici
Zonas de inundação 5
10
Estuário da Ria de Aveiro
30
Km 50 – Balsa para travessia entre São Jacinto e o Forte da Barra. Travessia em balsa
1 mi
AVEIRO Track para AVEIRO
10
5
Km 57 – Ponte para a Praia da Barra com ciclovia paralela à A25.
A25
40
Forte da Barra Praia do Furadouro
São Jacinto
Km 2.3 – Rotunda com tráfego elevado a cruzar a EN327.
EN 327 – Alternativa caso pretenda atalhar e não visitar as zonas de inundação da Ria de Aveiro. Tráfego moderado a elevado. >90 km/h. Berma estreita
Praia do Furadouro Praia da Barra (AVEIRO) Cais tradicional, Pardilhó
60 (+22) km, 50m A+ 95% pavimentado 25% em ciclovia Tráfego elevado na EN237 300 Altitude (m)
100
0
10
Km 38 – Pedala 12.5 km ao longo da EN327. Tráfego moderado. >90 km/h.
20
30
40
50
60
Praia de São Jacinto
Praia da Barra
Oceano0 Atlântico
Descripção da secção
Notas
Para o passeio de hoje é sugerida uma visita aos antigos cais do Estuário da Ria de Aveiro. Utilizando ciclovias e estradões de macadame até à Praia da Torreira, irá visitar 7 cais onde ainda atracam alguns dos tradicionais moliceiros com as suas pinturas temáticas.
Entre o Furadouro e a Torreira a EN327 poderá ter tráfego elevado, em particular aos fins-desemana e verão. Da Torreira a São Jacinto o tráfego reduz um pouco, para moderado, mas as velocidades mantêm-se na ordem dos >90 km/h. Em São Jacinto tem de apanhar a balsa. São 5 minutos de viagem em que as bicicleta não pagam. Consulte aqui os horários. Aveiro tem duas linhas ferroviárias: Linha do Norte e Linha do Vouga - Ramal de Aveiro.
Depois de atravessar a ponte chegará à Praia da Torreira e a partir daqui, por não existir alternativa, tem de pedalar ao longo da EN237, com grandes vistas para este estuário. Em São Jacinto terá de apanhar a balsa para o Forte da Barra e daqui pedalar mais um pouco até à Praia da Barra, enquanto atravessa a ponte utilizando a sua ciclovia.
200
0
Km 29 – Ponte da Torreira com ciclovia paralela à EN109-5.
A25
50
Praia da Torreira
Na Praia da Barra
Desfrute da praia ou visite Aveiro, a cidade com os seus canais. 12 km planos, excepto ponte.
60
Distância (km)
34
1.08
1 km 1 mi
Alternativa em asfalto para fugir aos estradões em macadame. Tráfego reduzido a moderado.
Ria de Aveiro
Estradão rural em macadame
Praia da Barra
10
Praia da Costa Nova Passagem inferior
Praia da Vagueira Km 4.0 – Longa ciclovia.
30
20
Lagoa de Mira
Praia do Areão 40
Braço da Ria de Aveiro
Oceano Atlântico
Praia da Barra Praia de Mira Lagoa de Mira
41 km, 25m A+ 60% pavimentado 65% em ciclovia Tráfego reduzido 300 Altitude (m) 200 100 0
0
10
20
30
40
Distância (km)
Km 14.8 – Longo estradão em macadame.
Km 22.5 – Ciclovia no pinhal.
Km 29.2 – Ponte de madeira em condições estruturais desconhecidas. NÃO UTILIZAR se pavimento danificado. Utilize a rotunda..
Praia de Mira
Descripção da secção
Notas
Hoje irá pedalar pelo lado interior de um braço de terra, sempre com vistas para a Ria de Aveiro.
Ao km 29.2 irá encontrar uma ponte de madeira. Não a atravesse se o pavimento estiver danificado e utilize a rotunda para regressar ao track. Na Lagoa de Mira demore o seu tempo a apreciar a envolvente cénica e a percorrer o trilho que a circunda. É o local perfeito para um picnic.
Inicie as pedaladas em direcção à ponte, cruzando-a por baixo. Até à Costa Nova vai pedalar por uma ciclovia construída recentemente e depois da Praia da Vagueira sugere-se um longo estradão em macadame sem trânsito (alternativa em asfalto identificada). Passando a Praia do Areão vai pedalar por uma ciclovia ao longo do pinhal. Primeiro em asfalto, depois em macadame e por fim em asfalto de novo até chegar à Lagoa de Mira, uma bonita e bem preservada lagoa rodeada por floresta. Pedale um pouco para trás e, sempre em ciclovia também, chegará à Praia de Mira.
Na Praia de Mira
Aproveite a praia ou passeie pelos passadiços à volta do lago interior. Neste lago também pode alugar uma gaivota e dar umas pedaladas na água. 35
1.09
10
1 km 1 mi
Ciclovia para a Praia da Tocha 30
Estação de comboios para Coimbra. Bicicletas permitidas.
Pinhal Praia de Mira 20
Km 15 – Cruza a EN335-1. Tráfego elevado. <90 km/h. 40
Praia da Tocha
Km 1.2 – Tráfego moderado a elevado ao longo de 2.3 km. Nota: Os primeiros 5 km de estrada florestal têm o pavimento asfaltado DEGRADADO, por isso mesmo sem trânsito automóvel. Esburacado, chega a ser mais suave pedalar na berma, em terra batida. Por isso não tenha pressa, pedale devagar e disfrute deste lindíssimo pinhal.
Km 3.5 – Asfalto em péssimas condições de conservação ao longo de 5 km. Pedale devagar. Utilize a berma, de terra. Tráfego nulo.
Praia de Mira Figueira-da-Foz Pedreira e farol, Figueira-da-Foz
Figueirada-Foz Farol Praia de Quiaios Estrada florestal
400 Altitude (m) 300 200 100 0 0
10
20
30
40
50
Distância (km)
50
Pedreira abandonada
Praia de Quiaios
Miradouro para a Figueira-daFoz
Descripção da secção
Notas
O track proposto para hoje leva-o a pedalar por um extenso pinhal com tráfego muito reduzido pelo que será um passeio introspectivo e de contemplação.
Depois da Praia de Quiaios terá uma subida íngreme, ganhando 80 metros de altitude, ao longo de um estradão de acesso a uma antiga pedreira (na foto da esquerda). Se necessário transporte a bicicleta à mão ao longo destes 650 metros de extensão até chegar ao farol. Na Figueira-da-Foz tem a estação de comboios do Ramal de Alfarelos, para visitar Coimbra, a cidade dos estudantes.
Depois da Praia da Tocha irá visitar duas bonitas lagoas, uma delas oculta pela vegetação endémica. 55 km, 250m A+ 85% pavimentado 12% em ciclovia Tráfego reduzido
Km 47 – 650 metros íngremes, em subida de macadame.
Depois de descer de novo ao oceano e passar pela Praia de Quiaios, irá pedalar a subida do dia: um estradão em macadame que atravessa uma antiga pedreira de extracção de cimento, acabando por ser um extraordinário museu geológico ao ar livre, podendo-se observar a tectónica de diversas formações rochosas do Miocénico. Depois da subida ao farol irá avistar a Figueira-daFoz bem como o seu extenso areal.
Na Figueira-da-Foz
Disfrute da praia ou caminhe pelas ruas da cidade. Tente a sua sorte no casino. Vá até Coimbra (50 minutos de comboio). 36
1.10
Montemoro-Velho 20
Km 19 – Ponte sobre o Rio Mondego
Ruinas do Mosteiro de Ceiça
1 km
Km 37 – 1 km a subir com >7% inclinação.
Km 42.5 – Passagem inferior à EN109.
1 mi
30
Km 18.5 – Track para Montemor-o-Velho. 4.3 km x2 10
Pontes com ciclovia
Km 1.5 – Moderated to high traffic along 5 km.
40
Antiga EN109. Tráfego elevado
Antiga
EN 109
Ciclovia ao longo do pinhal
Marinha das Ondas
15
10
Lagoa da Ervedeira 50
Antiga
EN 109
60
Lagoa da Ervedeira
5
Mata Nacional Tráfego pesado/agressivo no acesso às pontes
Figueira-da-Foz Praia do Pedrógão Castelo de Montemor-o-Velho
66 km, 175m A+ 98% pavimentado 25% em ciclovia Tráfego reduzido a moderado 400 Altitude (m) 300 200 100 0 0
10
20
30
40
50
Figueirada-Foz
Rotunda de acesso à antiga e à actual EN109
Tráfego pesado/agressivo na actual EN109. <100 km/h. Berma larga.
Praia do Osso da Baleia
Oceano Atlântico
Praia do Pedrógão
Praia da Vieira
Descripção da secção
Notas
Por forma a evitar o tráfego pesado/agressivo da actual EN109 (com perfil de via rápida) é sugerida uma volta mais longa para montante do Rio Mondego, com visita aos seus campos de cultivo e ao castelo de Montemor-o-Velho.
Se não pretender fazer o desvio sugerido pode atravessar as pontes logo à saída da Figueira. Contudo, apesar de ambas terem ciclovia, as estradas que lhes dão acesso são basicamente vias rápidas com tráfego pesado/agressivo. Caso opte por utilizá-las pode depois evitar pedalar pela actual EN109 - que apesar de ter bermas largas tem tráfego pesado/agressivo desviando na rotunda a sul das pontes para a antiga EN109 identificada no mapa.
Cruzando o maior rio português para sul irá pedalar em estradas rurais e antes da única subida do dia avistará as ruínas do Mosteiro de Seiça. Antes de Marinha das Ondas passará por baixo da actual EN109 entrando em zona de Pinhal Nacional, onde começa a mais longa ciclovia do país, com 70 km, que hoje o levará a visitar a Lagoa da Ervedeira, uma ancestral lagoa rodeada por pinhal, mesmo antes de chegar à Praia do Pedrógão.
Na Praia do Pedrógão
Vá à praia ou divirta-se no Parque Aquático da Praia da Vieira, a 5 km.
60
Distância (km)
37
Marinha Grande
1.11
São permitidas bicicletas nos comboios da Linha do Oeste, mas com grandes limitações.
Mata Nacional
Praia do Pedrogão
1 km 1 mi
10
Km 49.5 – 1 km em descida com <7% de inclinação misturado com tráfego urbano.
Praia da Vieira 20
São Pedro de Moel
30
Praia da Pedra do Ouro
50
40
Praia de Vale de Paredes
Nazaré Vale Furado
Sítio Praia do Norte
Farol, S. Pedro Moel
Ciclovia, Pedrógão
Praia de Pedrógão Nazaré Praia de Vale de Paredes
51 km, 300m A+ 99% pavimentado 96% em ciclovia Tráfego reduzido 400 Altitude (m) 300 200
A mais longa ciclovia de Portugal
Km 29.5 – Atalho em sobe&desce pela praia
Oceano Atlântico
0 0
10
20
30
40
Miradouro para a Nazaré
Section description
Notas
A saída de Pedrógão faz-se continuando pela mais longa ciclovia do país atravessando o maior pinhal nacional. A primeira paragem é a Praia de Vieira e mais à frente São Pedro de Moel, uma vila famosa enquanto destino de verão. Descontraia uns minutos aqui apreciando os seus típicos palacetes de férias e a praia.
À passagem pela Praia de Vale de Paredes este track leva-o a contornar o vale, evitando o sobe-e-desce até à praia. Contudo, caso não se importe de voltar a subir o vale é sugerida uma descida a esta bonita praia. São 60 metros de A+, inclinados quase a pique, para regressar ao trilho.
Continuando as pedaladas visitará mais 4 praias: Pedra do Ouro, Vale de Paredes, Vale Furado e a agora mundialmente famosa Praia do Norte, onde em 2012 o havaiano Garrett McNamara registou a marca mundial para a maior onda gigante alguma vez deslizada numa prancha de surf, com 30 metros de altura. Próximo do final chegará ao Sítio, um ponto alto com uma vista espectacular sobre a Nazaré e o Atlântico.
100
Record mundial em 2012 para a maior onda alguma vez deslizada em prancha
Na Nazaré
Passeie pelas ruas da cidade, porto de pesca e praia. Prove um belo peixe grelhado. Faça um workshop de iniciação ao surf ou kite-surf, numa das muitas escolas que aqui existem.
50
Distância (km)
38
1.12
1 km 1 mi
Nota: EN242 poderá ter tráfego elevado
Óbidos Linha do Oeste
Foz do Arelho, Lagoa de Óbidos
São permitidas bicicletas nos comboios da Linha do Oeste, mas com grandes limitações.
40
Nazaré São Martinho do Porto
10
Estrada em serra
Zonas de inundação da Lagoa de Óbidos
20
São Martinho do Porto
Km 0.5 – Tráfego moderado a elevado ao longo de 2.5 km.
Nazaré Óbidos Foz do Arelho, Lagoa de Óbidos
45 km, 400m A+ 92% pavimentado 15% em ciclovia Tráfego reduzido a moderado 400 Altitude (m) 300 200 100 0 0
10
20
30
Km 4.0 – 2.5 km de subida com >7,5% de inclinação.
Km 18.5 – 1.5 km de subida com >7.5% de inclinação.
30
Estrada em serra
Foz do Arelho
Lagoa de Óbidos
Oceano Atlântico
Descripção da secção
Notas
Nesta secção irá pedalar pelo topo de duas pequenas serras com vistas para o oceano.
São Martinho do Porto tem uma das lagoas mais bonitas do país. Protegida da força das ondas oceânicas por enormes penhascos, tem uma lindíssima praia com um extenso areal e águas calmas, perfeita para relaxar. Pode fugir à subida da primeira serra se utilizar a EN242 entre a Nazaré e São Martinho do Porto. Tráfego moderado a elevado. Berma estreita, velocidades >90 km/h.
Logo após sair da Nazaré terá de ganhar cerca de 175m de altitude, subindo uma primeira serra e passando por um moinho abandonado. Depois de voltar a descer até ao mar chegará à lindíssima e sui generis baía de São Martinho do Porto, uma lagoa oceânica entre falésias. Depois a segunda serra, de menor altitude, leva-o até à Foz do Arelho. Antes de chegar à vila medieval ainda irá pedalar pelos estradões que ladeiam a Lagoa de Óbidos. Aprecie esta área verde natural, o espelho de água e as inúmeras espécies de aves que aqui abundam.
Em Óbidos
Perca-se nas ruas de traçado sinuoso da vila e caminhe ao longo das muralhas. Prove uma ginjinha local em copo de chocolate. E no final coma o copo!
40 Distância (km)
39
1 km 1 mi
1.13
Óbidos Forte Zonas de inundação da lagoa de Óbidos
Alternativase em asfalto
Alternativa em asfalto
Farol Praia do Baleal
30 10
40
Caminhos de macadame da lagoa.
Pedreira
Lagoa de Óbidos
Km 15.5 – 2 km de subida com >5% de inclinação.
Óbidos Peniche Peniche
46 km, 150m A+ 67% pavimentado 25% em ciclovia Tráfego reduzido a moderado 400 Altitude (m)
200 100 0 10
20
30
Baleal
Dependendo da ondulação e do vento, uma visita às Ilhas Berlengas pode ser uma viagem anti-stress com 30 a 40 minutos cheios de abanões. Mais o regresso, que pode até ser um pouco pior. Horário dos barcos aqui.
Ilhas Berlengas
Oceano Atlântico
Section description
Notas
Deixe Óbidos e pedale de novo em direcção aos estradões da lagoa. Disfrute do passeio plano ao longo deste imenso espelho de água.
13 km a noroeste de Peniche, em pleno Atlântico, existem as Ilhas Berlengas. É possível visitar a maior delas, isto se for corajoso o suficiente para arriscar a sua sorte num pequeno barco a lutar contra ondulação e ventos fortes. A ilha tem percursos pedestres, um forte e um farol, sendo o habitat natural de inúmeras aves.
Faça um pausa junto à foz, pois de seguida tem a única subida de hoje que o levará a pedalar até junto a uma pedreira ao longo de um aldeamento turístico. Sugere-se depois um estradão de macadame pelas zonas agrícolas, junto à costa, que o leva até à Praia do Baleal, uma das zonas de veraneio preferidas por muitos portugueses. Já em Peniche, pedale pelos limites desta península cheia de rochedos e falésias. Atenção, pois provavelmente terá de lutar contra ventos fortes, típicos por aqui.
300
0
Km 25.5 – Estradão de macadame em zona rural. Praia do Bom Sucesso
20
São permitidas bicicletas nos comboios da Linha do Oeste, mas com grandes limitações.
Peniche
Em Peniche
No ponto mais oeste da península pode visitar o farol e mais próximo do porto de pesca uma velha fortaleza, que foi prisão durante o anterior regime. Visite as Ilhas Berlengas, se tiver um estômago forte.
40 Distância (km)
40