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DISSONNETTO DAS NECESSIDADES ESPECIAES [1088]

Vem vindo o cadeirante pela via deserta. Seus “amigos” são malvados, meninos que nem elle. Para os lados olhando, teme a turma, que o vigia. Abbordam-no, e accontesce o que temia: seus braços segurando, calam brados de supplica. Depois que são chupados, um delles do garoto ‘inda judia. Mal tira-lhe da bocca a rolla dura, começa a mijar, rindo, e dá-lhe um banho. Os outros participam da tortura e, quando ouço o que contam, ja me assanho. Por fim, o cadeirante tudo attura. Molhando-se, humilhando-se, um extranho prazer supera o medo, e elle procura ser util aos “normaes” do seu tamanho.

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