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O CEGO E OS CAPITÃES (4/5) [7226/7227]

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Depois disso, o ceguinho se submette àquillo que será sua roptina: cantar, pedir esmollas, da matina à tarde, e dar a grana a algum pivete. Aos poucos, ja não ha pudor que vete as taras dos moleques: imagina um delles do refem fazer latrina; um outro o quer pagando bom boquette.

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O quarto do coitado, no porão da casa de repouso, poncto vira da rude molecada. Minha lyra não basta para achar a descripção. Do cego todos zoam, todos são algozes juvenis: um delles tira o tennis e, na sola que transspira, a lingua dum escravo tem funcção.

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O lider dos pivetes tem estylo bem proprio de foder uma garganta: do cego a nucha appoia (Virgem Sancta!) na beira do colchão, para punil-o. Vae fundo penetrando, sem vacillo, até que o pobre engasgue e, ja de tanta delicia, goza a jacto. Se levanta, feliz, da posição de crocodillo. O cego, que irrumado foi sem dó, sem follego se deixa alli ficar, até que outro moleque queira dar tambem sua bimbada no bocó.

Aos jovens, os orgasmos são o “mó barato”, mas ao cego tal azar confirma algum boato mais vulgar accerca do que rolla num mocó.

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