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PONCTA QUE AMMEDRONTA [3351]

À fila da vaccina, uma velhinha (ouvindo uma commadre intromettida), nervosa, a muito custo se encaminha. De estar alli, coitada, até duvida. Naquelle seu conceito pobre e raso, tem medo de injecção e até receia effeitos secundarios que, em seu caso, molestia se tornassem, bem mais feia.

Alguem tenta accalmal-a: “Não, senhora, a coisa não dóe nada, eu lhe garanto!

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É só uma piccadinha! P’ra que tanto receio? Nem bebê de collo chora!”

Aquillo só provoca mais attrazo. Na hora da piccada, ella bambeia, temendo perfurarem-lhe algum vaso, mais fundo que uma agulha numa veia. Por antecipação, soffre, definha, suppondo-se eskeletica, abbattida. desmaia, tomba e morre... E nada tinha!

Buscando prevenção, perdeu a vida...

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