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MISCELLANEA ZOOLOGICA [6027]

Gallinha, não. Nem vacca dizem della. Talvez por ser “modello”, ella se julga formosa, mas não passa duma... pulga. Ou seja: ninguem falla que é cadella. Pernuda, grossas coxas, acha a miss que os ricos pagarão pelo seu joven corpinho saltitante e está feliz, embora as bem casadas lhe reprovem a má reputação. Ella só diz que curte a vida emquanto os homens chovem. Sangrou seus coroneis, pelos Brazis affora, foi tehuda e mantehuda. Se exquesce de que a vida não dá bis nas chances para sempre. Que se illuda no espelho! Um senador ja não lhe quiz chupar a chota, e a puta o chupa muda.

MEME DA MENINA BEIÇUDA [6029]

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Meninas se conhescem por inteiro. Carminha descobriu que sua conna tem “labios” e por elles se appaixona, paixão que exige espirito fuleiro. Tem ella aquillo tudo que, primeiro, desejos despertou na propria dona. Mas tem tambem aquillo que ambiciona qualquer abbestalhado punheteiro.

Queria era beijar-se, mas só pode fazer isso no espelho, chota a chota, ou labio a labio. A idéa que lhe accode é ver sua boneca, na qual bota a chota, dar-lhe os beijos. Quem se fode, mais tarde, é a cadellinha que ella adopta! Ninguem ha que com isso se incommode, excepto o moralista que me annota.

BACALHAU [6208]

As partes, tanto em homens ou mulheres, fedendo a bacalhau nos são descriptas e tu tambem tal cheiro nellas citas.

Explica-me isso, Glauco, si puderes! Então, caralho ou conna, dizer queres que tudo tem odor egual? Evitas fazer a differença? Que repitas te peço, Glaucão, isso que suggeres! Achar que a conna feda bacalhau eu acho, mas somente si está suja.

Tambem a rolla, caso a dicta cuja sebinho juncte, exhala cheiro mau.

Suggeres tu, portanto, que no pau ninguem se lave? Então machão babuja em conna sem lavar? Ninguem que fuja exsiste da sujeira? Ahi, babau!

SEPTENTÕES [6377]

Ouviste fallar, Glauco, do dictado que diz que pau de velho é lingua? Agora te conto o que o vovô poz para fora: dois palmos duma lingua de tarado! Na minha conna a rolla dum cunhado ja tinha entrado fundo! Ninguem chora por isso: só de gozo se estertora! Mas, Glauco, mais o velho olhou meu lado! Entrou com seu linguão tão fundo, tão gostoso, que suppuz ser uma cobra que estica, que colleia, que se dobra até quasi sahir pelo ladrão!

Tambem, como o vovô, tu septentão estás! A julgar pela tua obra, tens lingua de dois palmos! Não te sobra um tempo para as connas, Glauco, não?

MENINO LEPORINO [6392]

Beijei não! A menina nojo tinha, seu Glauco! Tenho o labio “leporinho”... Agora, corajoso, lhe escrevinho e tudo vou contar em cada linha.

Não ria, Glauco, dessa tara minha!

Não posso ver um beiço vermelhinho, molhado, duplicado, cor de vinho rosado, que me encaixo na chotinha!

As putas deliciam-se, eu lhe juro!

Relaxam, arreganham, abrem tudo!

E eu, labio contra labio, lambo mudo, degusto o succo, sorvo o mel mais puro!

Beijar na bocca, nunca, nem si escuro está! Mas o senhor tambem sortudo não é! Tem que beijar, sem ver, o cu do bundão mais porco, ou ser-lhe pedicuro!

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