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RHAPSODIA BILAQUIANA [8380]
Diziam que era adepto desse coito anal que ja chamaram “sodomita”, mas, sobre isso, não quero ser affoito. Lamento só que a chronica se ommitta. Não sei si elle molhava seu biscoito no alheio cu, si dava o seu. Não cita ninguem esse detalhe; de dezoito maiores, si os prefere, si os evita. Ommitte, em “Penetralia”, até quaesquer dos nomes dos “amores”: é sigillo aquillo que Bilac, então, mais quer. Não quero contestar, nem denegril-o.
Emilio de Menezes de mulher não falla, mas diz “anus” ser aquillo que o bardo tem por intimo mester curtir, discretamente, a seu estylo.
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Más linguas affirmavam que o poeta gostava de chupar e ser chupado, mas posso duvidar de quem tal setta desfere, desdenhoso ou despeitado. Prefiro accreditar que elle da recta tirou o seu e nunca a nenhum lado cedeu. Sim, punheteiro! É o que interpreta a forte intuição dum cego ousado.