1 minute read

A SOLA DO FRAJOLA [8561]

Questão de perspectiva, diz quem acha ser trumpho um sujo tennis ou sapato. Mas isso não achava quem seu fato vestia com apprumo, bella facha. Vaidoso, seu pisante só com graxa de luxo se lustrava, mas constato que todo esse elegante e fino tracto sadismo mascarava em cara macha. Um dia, a sua sola de borracha pisou no cocozinho mais ingrato que havia na calçada: seu formato grudou na sola chique qual bollacha. Mas, como um masochista ja se aggacha na sua frente, elle ergue seu pé chato e manda que o outro o lamba. Seu cordato escravo na limpeza se despacha. Lambida a sola, agora cobra taxa egual o tal mandão de todo pato que venha rastejando. O sujo facto rendeu e o “mestre” disso o bicco racha.

POSTVERDADES (1) [8601]

Advertisement

Verdades, por amigos quando dictas, nos fazem rir, chorar, ou só pensar. Agora me permitto raccontar aquella que contada me foi hontem. “No banho, quando passo o sabonete no rego, um cheiro sobe, mixturando fragrancias differentes, que resultam num typico fedor, que se dissipa só quando ja correu agua bastante!” Sim, cheiro de cu, como me explicaram, paresce inconfundivel. Bacalhau explica aromas typicos do pau, alem dos da boceta. Mas do cu eu nunca havia, assim, a descripção ouvido. Penso nella, ao me banhar.

This article is from: