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Destino Edição 01 / 2020
Dicas de Bagagem | Viajando solo | Seguro Viagem revistade Destino | 1
índice
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Bagagem de mão em Voos Internacionais Expediente Esta é uma publicação criada como recurso para as aulas de diagramação de revistas. Foto de Capa: Leio Mclaren (Unsplash) Textos e Imagens: Websites - carpemundi, melhoresdestinos e seguros promo Freepik ; Unsplash Diagramação: MoniqueNB
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Viajar Sozinho
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Seguro Viagem ou Seguro Saúde?
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Bagagem de mão Voos Internacionais
O que pode levar na bagagem de mão e qual o limite de peso? A mala de mão, pode ser uma mochila, uma bolsa, uma sacola ou até uma mini mala de rodinhas, aquelas bem práticas e que são ideais para viagens de curto prazo. As companhias aéreas são bem tranquilas em relação às restrições de tamanho e peso, mas é bom ficar atento às regras de produtos que podem ser levados. Para isso, nossa matéria ajudará você a montar a bagagem de mão sem ter problemas na hora de embarcar para as suas férias.
Tamanho da bagagem de mão A bagagem de mão fica com você o tempo todo. Na hora de passar pelo Raio X, você a colocará na esteira para que ela passe pelo detector tanto no embarque quanto depois de sair do avião, antes de passar pela imigração. A bagagem de mão deve ser guardada nos compartimentos do avião, que ficam na parte de cima dos assentos, e por isso o tamanho não pode ser muito grande, pois tem que caber lá dentro. Algumas companhias deixam os passageiros realocarem a bagagem de mão embaixo do assento se for o caso. Qual o tamanho máximo da bagagem de mão? O tamanho pode variar conforme a companhia aérea, mas claro que ela não poderá ser uma 4
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mala grande. A maioria das companhias coloca como regra o tamanho máximo de 115 cm somando a altura, largura e a profundidade da mala. Vale lembrar que bolsas femininas não são contadas como bagagem de mão se forem pequenas ou médias, como aquelas transversais, e sim como item pessoal – assim como carrinhos de bebê, máquinas fotográficas etc.
Pesos da bagagem de mão O peso máximo da bagagem de mão é algo imprescindível na hora de embarcar nos voos internacionais e para os Estados Unidos, lembrando que os aeroportos americanos são bem criteriosos com relação a isso. O peso da bagagem de mão pode ser até 10 kg, com as novas regras da Anac. Uma dica muito importante é levar na sua bagagem de mão os seus pertences mais valiosos, como seus documentos, aparelhos eletrônicos, notebooks, câmera, joias, relógio, óculos, dinheiro e telefone. Se o voo for longo, vale levar até artigos como escovas de dentes e uma troca de roupa, para o caso da bagagem ser extraviada. Uma dica que damos é, pelo menos, sempre levar um casaquinho por causa do ar condicionado do avião. As malas que são despachadas podem se perder ou até mesmo serem extraviadas, mas a bagagem de mão é garantida que estará sempre com você. revista Destino| 5
Bagagem
O que não levar na bagagem de mão A parte mais importante no que diz respeito a bagagem de mão é o que não pode ser levado dentro dela em voos internacionais, principalmente para os Estados Unidos. É proibido levar na sua bagagem de mão quaisquer substâncias líquidas inflamáveis (como desodorante aerosol e até mesmo tinta) e qualquer uma em embalagem maior de 100 ml, pois produtos líquidos pode ser considerados como suspeitos de arma ou substância inflamável, e na hora da inspeção da mala de mão você terá que jogar fora (eles são bem rígidos com relação a isso em qualquer aeroporto, até mesmo no Brasil). Se você realmente precisar levar alguma coisa líquida, deve colocar num frasco com capacidade para no máximo 100 ml (mesmo que você só esteja levando 100 ml, o frasco também não pode ser maior que esse valor) e vedar com um saco plástico transparente. Mesmo que você leve líquidos de até 100 ml em embalagens, a soma deles não pode ultrapassar 1 litro. Mas se possível, para evitar transtornos na sua viagem internacional, é melhor não levar nada. Remédios são permitidos apenas se você tiver a receita médica – que recomendamos estar traduzida para o inglês também. Além disso, é proibido qualquer objeto pontudo como tesouras, facas, alicates e ferramentas, que devem ser despachados nas malas grandes na hora do check-in.
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Viagem ViagemVIA
Viajar Sozinho
POR QUE VIAJAR SOZINHO? • Porque nem sempre a gente tem companhia. Simplesmente não é fácil conciliar dinheiro, interesse e, principalmente, tempo, com amigos/familiares/cônjuges. E isso não deveria nos impedir de viajar. Se seu namorado odeia fazer trilha e você sonha em andar até Machu Picchu, você vai desistir de ir? Se as férias estão chegando e nenhum amigo está disponível pra viajar, você vai ficar em casa? • Pra aprender a ser mais autosuficiente. Isso é pra você que ainda tem receio de sentar num restaurante ou no cinema sozinho. Você não precisa de companhia em absolutamente tudo o que você faz, e viajar te mostra isso de um jeito bem intenso. • Pra adquirir autoconhecimento. Prepare-se para uma overdose de si mesmo. Tudo o que você não sabe sobre você vai vir à tona na viagem uma hora 8
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ou outra, sobre o jeito como você se relaciona, o que você realmente gosta de fazer e como você se comporta em situações fora da sua zona de conforto. • Pra conhecer gente legal. Porque sozinho você fica mais aberto a interações com estranhos, mesmo porque às vezes você quer uma companhia pra jantar. E aí acaba conhecendo gente interessantíssima (e outras nada interessantes também, claro) que você jamais encontraria em outro contexto. E de várias partes do mundo. • Pra ter uma viagem mais espontânea. Estar sozinho significa ser dono de todas as decisões da sua viagem, então você pode mudar de ideia e alterar o roteiro do nada sem ter que discutir isso com ninguém. Conheceu um grupo bacana que te convidou pra ir a um restaurante ou a uma ilha que não estava prevista? Vai nessa.
PRA ONDE VIAJAR SOZINHO? Na prática, você pode ir pra qualquer lugar sozinho. Mas alguns destinos vão te fazer sentir, digamos, menos solitário. • Grandes cidades com muuuito o que fazer. Paris, Nova York, Londres, Berlim, Bangkok, Buenos Aires: nesses lugares dá pra encher sua programação de museus, parques, construções históricas, mercados e mil outras atrações que quase não vão deixar tempo pra você lembrar que está sozinho. Essas cidades também têm hostels com um monte de outros viajantes para o caso de você estar procurando companhia. • Destinos com uma cena mochileira forte. Lugares frequentados por viajantes jovens (às vezes nem tanto), que comumente viajam sozinhos. Barcelona, Amsterdã, Tailândia, Indonésia, Nova Zelândia, Austrália, Peru, Bolívia, Costa Rica e até o Rio de Janeiro, se você tiver a fim de conhecer uns gringos. • Destinos de ecoturismo/aventura onde você pode se enfiar em excursões com outras pessoas. Atacama, Machu Picchu, Bonito, Vietnã, viagens de trekking. Você pode até pensar em comprar um pacote já aqui no Brasil: há várias agências que organizam grupos, desde jovens que vão acampar até terceira idade. • Destinos de ecoturismo e praia animadinhos. Playa del Carmen e Sayulita (no México), Jericoacoara, Chapada dos Veadeiros, Praia da Pipa, praias da Tailândia, praias da Croácia, Ilhas Baleares (Espanha), Bali (Indonésia), Mykonos (Grécia).
AS VANTAGENS DE VIAJAR SOZINHO: • Não precisar abrir mão de nada. É isso aí, egoísmo na veia. Não tem que discutir suas decisões, nem conciliar sua programação com os interesses de ninguém. Você pode comer a hora que estiver com fome, entrar na loja que quiser, virar na esquina que der na telha, ficar deitado num parque a tarde toda se te apetecer, passar dez horas num museu se tiver vontade. Ou não entrar em museu nenhum. Que seja. Você que escolhe. • Seu poder contemplativo aumenta. Imagine assim: você está num mirante lindo, de frente para uma vista impecável, o céu tá azul, o sol tá brilhando, tem cheiro de lavanda no ar (sei lá, inventei) mas… você e seu amigo, depois de darem uma olhadinha, começam a falar dos problemas da vizinha. Acontece muito, porque os assuntos vão rolando, e sua concentração voa longe. Estar solo meio que te obriga a prestar atenção no lugar onde você está, nas revista Destino| 9
pessoas em volta. Te permite ficar em silêncio. E aí deixa a vibe do destino te envolver. Viagem • Tem menos stress. Porque aquela convivência intensa que a viagem proporciona pode fazer a gente querer matar o companheiro. Sozinho, na maioria das vezes, você só vai ter que se aguentar. • Você pode conhecer gente. Ou não conhecer ninguém. Dá para ficar num hostel e ir pra festas com a galera, colar num bar sozinho e puxar papo com desconhecidos, fazer amigos do mundo todo e descobrir que tem muiiiiiiita gente viajando sozinha por aí. E dá também para usufruir de nada além do seu “eu”, que é ótimo também. O melhor de viajar sozinho é que você pode escolher os momentos que quer estar acompanhando e os que prefere permanecer na sua.
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AS DESVANTAGENS DE VIAJAR SOZINHO: • Alguns rolês podem ser perigosos. Pegar carona, se enfiar numa trilha sem guia, viajar de moto: algumas situações causam receio em quem está sozinho, principalmente se você for mulher. • Sair à noite é duro. Ir a um bar ou balada é o maior desafio pra quem viaja sozinho. E comer em restaurantes olhando para a cara do prato também cansa. E uma taça de vinho sozinho a gente até bebe, mas não dá para pedir uma garrafa, né (ou dá?). LEIA TAMBÉM: Vai viajar sozinho? 7 dicas pra fazer refeições numa boa • Faz falta compartilhar. Um comentário, um sorriso, uma praia perdida, aquela vista incrível. Sozinho muitas vezes a gente tem que engolir as palavras. E, mesmo quando eu conheço pessoas bacanas viajando, sinto falta de viver alguns momentos com meus amigos e minha família. Fico imaginando “poxa, a fulana ia adorar esse lugar”. • Contratar passeios pode ser difícil. Que seja um bugue em Natal ou um city tour em Roma. Você muitas vezes vai precisar caçar um grupo e pedir pra se juntar a ele. Tive esse problema recentemente na Chapada dos Guimarães: a diária dos guias era mais de R$ 100 e eu não encontrei ninguém pra dividir. • Assédio é um saco. Principalmente pra mulheres, isso pode incomodar em alguns destinos, tipo Cuba ou Marrocos. Já me aconteceu de gente sentar na minha mesa sem ser convidado e começar a puxar papo.
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O que é seguro viagem? O seguro viagem é um serviço que presta assistência ao viajante para enfrentar os imprevistos que podem surgir antes, durante ou após a viagem. Ele é a garantia de que você estará amparado em qualquer eventualidade, seja problemas de saúde, seja problemas relacionados à viagem, como o extravio de bagagens, cancelamento de voos e muitas outras assistências.
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O que é seguro saúde? O seguro saúde engloba apenas problemas relacionados à saúde, como consultas e internações, excluindo todos as outras situações relacionados à viagem, como extravio de bagagem e cancelamento de voos – e essa é a grande diferença entre seguro viagem e seguro saúde. O seguro saúde funciona como um plano de saúde internacional, com atendimentos restritos apenas para emergências médicas, farmacêuticas e odontológicas.
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Seguro Por ser mais limitado, o seguro saúde não é o mais recomendado para os viajantes, já que imprevistos podem acontecer de diversas formas, e não somente com relação à saúde. Já com o seguro viagem, o viajante está mais amparado no caso de eventualidades de vários tipos. Qual a diferença entre seguro viagem e assistência viagem? Os nomes parecidos antes poderiam causar confusão, mas hoje é importante lembrar que o seguro viagem e a assistência viagem se tornaram um só, desde que entrou em vigor a Resolução 315/2014, em março de 2016. A grande diferença entre os dois produtos era que o seguro viagem, ao ser acionado, orientava o segurado a ir ao médico, pagar com o próprio dinheiro e solicitar o reembolso quando retornasse para o Brasil, guardando todos os comprovantes necessários. Já a assistência viagem enviava o viajante a uma clínica conveniada e arcava com os gastos, sem a pessoa precisar desembolsar o próprio dinheiro. Depois das alterações na comercialização de seguros viagem, foi feita a junção do seguro com a assistência. Agora, você pode comprar seu seguro viagem que engloba os dois produtos – e vai ter atendimento tanto para problemas relacionados à saúde quanto problemas de viagem. Assim, você
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pode escolher entre ser atendido pela rede credenciada sem precisar utilizar o próprio dinheiro ou ir ao local da sua preferência, pagar e depois ser reembolsado (mediante a apresentação de todos os comprovantes necessários).