Manual ace zika v2

Avaliação de condições essenciais das Redes de Serviços de Saúde na resposta a surto e epidemia de ZikaV

V1

2016

HSS/OPAS

Metodologia de avaliação

Avaliação de Condições Essências - ZikaV Avaliação de condições essenciais das redes de serviços de saúde na resposta a surto e epidemia de ZikaV

Metodologia de avaliação e manual do usuário da ferramenta Introdução A metodologia de avaliação de condições essenciais das redes de serviços de saúde na resposta a surto e epidemia de ZikaV tem como objetivo fundamental identificar oportunidades de melhora nas ações definidas pelas redes de serviços de saúde em um país ou region. É desenvolvida a partir da identificação de elementos comuns e padrões nos protocolos de atenção a brote de Dengue, Chikungunya e Zika de vários países, com um eixo central definido pelos protocolos de atenção e de vigilância do Ministério de Saúde de Brasil.

As condições essenciais da rede de serviços de saúde são definidas na estratégia da saúde universal, a garantia de acesso universal e cobertura universal e a iniciativa sobre Redes de atenção à saúde coordenada pela APS considerados pela Organização Pan Americana da saúde.

Acesso universal a saúde é definido como a ausência de barreiras geográficas, econômicas, socioculturais, de organização ou de gênero. O acesso universal é alcançado com a eliminação progressiva das barreiras que impedem que todas as pessoas utilizem os serviços de saúde integrais, estabelecidos em nível nacional, equitativamente1. Aceso significa ter a capacidade de utilizar serviços de saúde integrais, adequados, oportunos e de qualidade no momento necessário. Cobertura de saúde é definida como a capacidade do sistema de saúde de atender às necessidades da população, incluindo a disponibilidade de infraestrutura, de recursos humanos, de tecnologia da saúde e de financiamento. A cobertura universal de saúde implica que os mecanismos de organização e financiamento são suficientes para atender toda a população2.

A rede de atenção em saúde é definida como “uma rede de organizações que presta, ou faz arranjos para prestar, serviços de saúde equitativos e integrais a uma população definida e que está disposta a prestar contas por seus resultados clínicos 1

Estratégia para o acesso universal à saúde e a cobertura universal de saúde. CD53/5, Rev. 2. Outubro de 2014. Washington, D.C. 2 Ibidem.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV e económicos e pelo estado de saúde da população a que serve” 3. Definem-se atributos das redes de atenção à saúde, distribuídos por quatro âmbitos de abordagem: modelo assistencial; governança e estratégia; organização e gestão; e alocação de recursos financeiros e incentivos.

Um sistema de saúde baseado na Atenção Primaria em Saúde – APS está conformado por um conjunto de elementos estruturais e funcionais essenciais que garantem a cobertura e o acesso universal aos serviços, os quais devem ser aceitáveis para a população e promovem a equidade. Presta atenção integral, integrada e apropriada ao longo do tempo, enfatiza a prevenção e a promoção e garante o primeiro contato do usuário com o sistema, tomando as famílias e as comunidades como base para o planejamento4.

Figura 1. Estrutura de redes integradas de serviços de saúde. Fonte: OPAS.

A proposta de Redes Integradas de serviços de Saúde aspira a um modelo integral de saúde, definido como o conjunto de ações que promovem e facilitam a atenção eficiente, eficaz e oportuna centrado na pessoa como parte integral de uma família e uma comunidade, com atores que interatuam para garantir a continuidade da atenção5. Figura 1.

3

A ATENÇÃO À SAÚDE COORDENADA PELA APS: CONSTRUINDO AS REDES DE ATENÇÃO NO SUS. Organização Pan-Americana da Saúde. OPS/OMS. Brasília, 2011.

4 Ibidem.

5 HOSPITAL EM REDES INTEGRADAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: LINHAS ESTRATÉGICAS E RECOMENDAÇÕES. Organização Pan-Americana da Saúde. OPS/OMS. Washington, D.C. Março de 2016.

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Figura 2. Focos das intervenções do sistema de atenção em saúde. Fonte: autor.

Os modelos de atenção em saúde são sistemas lógicos que organizam o funcionamento das redes de atenção à saúde, articulando as relações entre a população, os focos das intervenções sanitárias (figura 2), definidos em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade6.

A metodologia de avaliação surge como uma resposta à necessidade de avaliar as condições de desenvolvimento das redes de serviços de saúde, de acordo às estratégias e modelos referidos anteriormente; a identificação de oportunidades de melhora; e a tomada de decisões para definir as ações para melhorar suas condições com o objetivo de garantir a coordenação e continuidade da atenção de pacientes em um surto ou epidemia pelo ZikaV.

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A ATENÇÃO À SAÚDE COORDENADA PELA APS: CONSTRUINDO AS REDES DE ATENÇÃO NO SUS. Organização Pan-Americana da Saúde. OPS/OMS. Brasília, 2011.

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Metodologia da Avaliação A metodologia de avaliação das condições essenciais tem os seguintes elementos: 1.

2.

3.

4.

5.

Avaliação por consultor especialista.

Avaliação conjunta de resultados.

Identificação e priorização de oportunidades de melhora.

Planejamento de ações.

Medida de resultados.

O objetivo destes elementos é obter um primeiro resultado de avaliação a partir do aplicativo da ferramenta de medida, produto do conceito de um avaliador especialista com a identificação de evidências na rede de serviços; logo o resultado é analisado e discutido com a equipe tomadora de decisões da rede de serviços para identificar e priorizar as oportunidades de melhora mediante ponderação de valores por fatores críticos de sucesso; finalmente define-se um plano de ação de curto e médio prazo. A metodologia considera transferência de conhecimento ao equipo tomador de decisões para realizar uma segunda medida em um tempo definido de melhora, entre seis meses e um ano, com a intenção de avaliar os resultados do plano de ação executado. Figura 3.

Figura 3. Proposta de metodologia de avaliação para uma rede de serviços de saúde. Fonte: autor.

Para a avaliação de um país ou uma região sugerem-se provas piloto atribuídas a redes de serviços priorizadas pelo nível de afetação do brote ou epidemia, ou pela incidência de doenças associadas à arbovirus (Dengue, Chikungunya e Zika). Medir inicialmente a capacidade de resposta da rede de serviços nas zonas mais afetadas pode dar um panorama muito acertado das condições do país ou da região; extrapolam-se os resultados, pois se assume que estas redes devem ter os maiores

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV níveis de desenvolvimento. No entanto, a valoração pode ser aplicada por municípios, regiões de saúde ou estados obtendo avaliações mais específicas e planos de ações mais específicos; finalmente o resultado do país é a somatória das avaliações de suas regiões.

No processo de transferência de conhecimento o consultor especialista acompanha o processo de valoração na prova piloto treinando a uma equipe da rede de serviços de saúde para realizar a avaliação posterior de resultados de implementação do plano de ação; esta mesma equipe esta em capacidade de fazer novas avaliações em outras redes de serviços.

1.

Avaliação por consultor especialista

O consultor especialista é um Professional da área da saúde com experiência na valoração de condições essenciais de serviços de saúde, treinado na metodologia de avaliação e com conhecimentos nas dinâmicas de redes de serviços de saúde.

As atividades de avaliação que deve realizar o consultor são as seguintes:

Fase de documentação Os objetivos fundamentais desta etapa são gerar um panorama geral da rede de serviços, o estado de saúde da população e a condições do brote ou epidemia de Zika; o Segundo é avaliar o modelo de gestão e a capacidade de geração de informação para a tomada de decisões na rede de serviços de saúde. É importante referir que se analisa informação de Dengue, Chikungunya e Zika já que se compartilha o mesmo vetor. 



Investigação da rede de serviços de saúde: estrutura da rede de serviços, população alocada, perfil epidemiológico, tipos de instituições prestadoras de serviços de saúde, principais indicadores de estado de saúde da população.

Estrutura de governo, principais atores na gestão da rede de serviços, sistema de saúde e modelo de saúde.

Condições do surto e/ou epidemia: incidência de doenças por arbovirus, boletins epidemiológicos, relatórios de controle de casos, relatórios de semanas epidemiológicas, comparativos de casos, tabelas de incidência, toda a informação gerada pela rede de serviços de saúde associada a Dengue, Chikungunya e Zika até o momento da avaliação.

Fase de estudo do campo O consultor especialista realiza uma visita de uma a duas semanas à rede de serviços de saúde com o objetivo fundamenta de coletar evidências para avaliar os diferentes regulares proposto na ferramenta e sustentar os resultados. O consultor

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV realiza um mapa estrutural da informação requerida e realizar as perguntas necessárias para sustentar o processo. A estrutura de entrevista aos atores e gestores e de visitas às unidades de serviços de saúde devem garantir um análise completa da rede de serviços desde seus elementos de governo, os elementos de gerenciamento, a rede de serviços especializada, a rede de serviços de atenção básica, os elementos de saúde pública até ação Intersetorial. 

Entrevista com tomadores de decisões: todos os secretários, coordenadores de área, chefes de área, diretores de serviços ou qualquer nível hierárquico dentro da estrutura administrativa e operativa da rede de serviços de saúde que tenha uma responsabilidade direta nos planos de intervenção no brote ou epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika. Devem realizar uma apresentação formal de suas ações e resultados. Nesta apresentação, na que participa toda a equipe tomador de decisões ou de alta direção, se analisa a cada um dos passos desde a preparação da rede e estado do sistema de vigilância epidemiológica, a capacidade de detecção de casos e diagnostico protocolos de vigilância e de atenção, estado de saúde da população, indicadoras plotadoras casos e rastreamento, informação epidemiológica. Toda a informação que se considere relevante no processo de preparação ou atenção ao brote ou epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika. Se for necessário, o consultor especialista pode solicitar entrevista personalizada com algumas pessoas para ampliar o nível de informação e analisar alguns elementos com maior profundidade.

Tabela 1. Exemplo de atores-chaves de entrevista em um estado o região. Fonte: autor.

Atores-chave para a entrevista



Secretario de Saúde

Diretoria de assistência integral

Diretoria de promoção, monitoramento e avaliação da vigilância em saúde.

Secretaria de coordenação geral

Diretoria de assistência regional

Diretoria de educação em saúde

Secretaria de atenção em saúde

Diretoria de monitoramento

Secretaria de regulação em saúde

Secretaria de vigilância em saúde

Diretoria de gestão do cuidado

Diretoria geral de fluxos assistências.

Diretoria geral de planejamento

Diretoria de políticas estratégicas

Diretoria geral de programação e controle

Diretoria de informações estratégicas

Diretoria de vigilância epidemiológica

Diretoria de monitoramento e avaliação da gestão do sistema de saúde.

Diretoria de ciência e tecnologia

Diretoria de controle de doenças

Diretoria de gestão da rede de serviços.

Visita à rede de serviços de saúde: o consultor especialista visita algumas unidades de serviços de saúde tanto hospitalares como de atenção básica; idealmente se seleciona aquelas unidades que se encontram nas áreas

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV geográficas de maior concentração de casos de Dengue, Chikungunya ou Zika e as unidades de referência para diagnostico e tratamento. O diretor da unidade e coordenadores de serviços devem apresentar sua unidade e referir as condições de atenção aos pacientes, sua preparação, nível de participação na rede de serviços, capacidade de resposta, fortalezas e debilidades. Ao mesmo tempo faz-se um percurso pela unidade. Durante os percursos o consultor especialista entrevistará profissionais da área da saúde, pessoal técnico e pacientes com a intenção de coletar evidências para a qualificação dos padrões. O número de unidades é definido pelo consultor e a equipe da rede de serviços de saúde. Se em algum momento o consultor especialista considera que não tem as evidências necessárias podem ser incluído mais unidades para ser visitadas.

Tabela 2. Exemplo de unidades-chave para visita à rede de serviços de saúde.

Unidades-chave para visita Hospital geral de referência da região Hospital de maternidade de referência da região Hospital de pediatria de referência da região



Unidades de pronto atendimento Centros de saúde Equipes comunitárias de saúde

Laboratório de referência da região Centro de reabilitação de referência da região Centro de imagens diagnósticas de referência da região

Visita aos centros de pesquisa: se a rede de serviços conta com centros de pesquisa que estão adiantando investigações do brote ou epidemia, já sejam universitários, da rede de serviços públicos ou privados serão igualmente visitados. Os diretores dos centros e os coordenadores dos projetos de investigação deverão apresentar seus resultados, nível de participação e ações na rede de serviços, informação gerada, interações com agências nacionais ou internacionais.

Fase de qualificação É uma etapa simultânea onde o consultor especialista aplica a ferramenta de qualificação da metodologia na medida em que a coleta de evidência lhe permite; desta maneira, o consultor pode orientar as entrevistas e visitas nos diferentes momentos com o objetivo fundamental de coletar toda a evidência necessária. A ferramenta e seu aplicativo mostram-se no anexo 1 correspondente.

O objetivo desta etapa é realizar um relatório executivo com os resultados gerais da avaliação que será apresentado às diretoras da rede de serviços de saúde. Inclui a qualificação geral, qualificação pela cada um dos critérios e subcritérios, distribuição percentual de regulares em nível de desenvolvimento baixo, médio e alto; pode conter anexos de evidências para justificar uma qualificação. A ferramenta com as qualificações faz parte do relatório. Ver anexo 2 de relatório de resultados.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV 2.

Avaliação conjunta de resultados

O objetivo deste elemento é realizar uma retroalimentação dos resultados à equipe de gestores da rede de serviços de saúde com a prioridade de identificar oportunidades de melhora na capacidade de resposta. A metodologia de semáforo dos resultados permite uma visualização global e o nível desenvolvimento dos critérios. Não se pretende valorizar os resultados obtidos em padrões de bem ou mau, bom ou mau; a intenção é identificar prioridades de intervenção e ações de melhora.

O relatório executivo é apresentado e discutido durante uma sessão plenária de trabalho identificando os critérios com maior e menor nível de desenvolvimento, as prioridades de intervenção e a definição da equipe de trabalho para a análise completa dos padrões e a aplicação das seguintes etapas. Esta equipe de trabalho recebe um treinamento mais completo da metodologia e a ferramenta para a medida posterior de resultados e aplicativo da avaliação em outras redes de serviços ou regiões.

Durante a sessão de trabalho a equipe de gestores pode não estar de acordo com a qualificação obtida em um ou mais critérios ou subcritérios; neste caso analisam-se os regulares e as evidências para suportar o nível de desenvolvimento definido. Se a equipe de gestores tem evidências adicionais, não apresentadas anteriormente, pode ser mudada a qualificação dos padrões, dos subcritérios e dos critérios na ferramenta, que se guarda como versão 2. Em um relatório da apresentação referem-se às condições pelas quais se modificou a qualificação e se anexa como parte do relatório executivo inicial que deverá ser modificado e entregado posteriormente com as observações.

3.

Identificação e priorização de oportunidades de melhora

O consultor especialista e a equipe de trabalho realizam uma revisão da cada um dos padrões e sua qualificação; de Novo, se a equipe considera que uma qualificação pode ser maior ou menor deve sustentar com evidências, se modifica a qualificação, se guarda a ferramenta como versão 3, se realiza um relatório referindo as condições e modifica-se de novo o relatório executivo que deverá ser enviado à equipe de gestores com as observações. Durante esta jornada o consultor especialista aprofunda na metodologia de avaliação, o funcionamento da ferramenta e as evidências esperadas na avaliação dos padrões, realizando assim o processo de transferência de conhecimento necessário para seu uso na rede de serviços.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV Todos os padrões com qualificação de nível baixo de desenvolvimento, identificados com a cor vermelha na escala de desenvolvimento, níveis inferiores a um 40%, são considerados oportunidades de melhora. Estes elementos tem uma segunda qualificação com a ferramenta de priorização. Ver anexo 3. Esta ferramenta permite ponderar valores de acordo a fatores críticos de sucesso e define uma segunda qualificação para os padrões chamados já oportunidades de melhora. Conquanto todas as oportunidades de melhora devessem estar incluídas no plano de ação, aquelas com melhores ponderações terão a prioridade de intervenção.

A equipe de trabalho deve garantir uma representação das áreas mais importantes nos processos de resposta ao surto e epidemia de dengue, Chikungunya e Zika. Ver tabela 3.

Tabela 3. Exemplo da equipe de trabalho da rede de serviço de saúde. Fonte: autor.

Gestores-chave para equipe de trabalho Diretoria geral de planejamento.

Diretoria de assistência integral.

4.

Diretoria de vigilância epidemiológica.

Diretoria de promoção, monitoramento e avaliação da vigilância em saúde.

Diretoria geral de fluxos assistências.

Diretoria de gestão da rede de serviços.

Planejamento de ações

Com a priorização das oportunidades de melhora constrói-se um plano de ações de curto, médio e longo prazo orientado a intervir e melhorar a capacidade de resposta dos serviços. Para a estrutura do plano sugere-se: Tabela 4. Estrutura de plano de ação. Fonte: autor.

Oportunidade de melhora

     

Ação

Área de intervenção

Responsável de desenvolvimento

Tempo de execução

Requisitos

Responsável de avaliação

Oportunidade de melhora: padrão com nível de desenvolvimento baixo (cor vermelho) e com alta qualificação na priorização.

Ação: intervenção definida para superar a oportunidade de melhora. Área de intervenção: nível de aplicação da intervenção na rede de serviços.

Responsável de desenvolvimento: estrutura de governo, ator o gestor responsável de implementação da ação.

Tempo de execução: prazo em meses para executar a ação; consideram-se prazos entre 6 meses y 24 meses.

Requisitos: condições ou requisitos de recurso humano, recurso financeiro, recurso tecnológico, educação ou outros necessários para executar a ação.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV 

Responsável de avaliação: estrutura de governo, gestor ou área responsável de medir a execução da ação. Não pode ser a mesma responsável de execução.

Uma vez construído o plano de ação, envia-se à equipe diretiva e apresenta-se à equipe completa de atores e gestores para definir as ações, as responsabilidades, os tempos e os requerimentos. É importante referir o trabalho Intersetorial, trabalho conjunto e responsabilidades conjuntas. Igualmente define-se o tempo para realizar o segundo aplicativo da ferramenta para evidenciar os níveis de melhora atingidos.

Esta segunda medida é realizada pela equipe de trabalho treinado.

5.

Medida de resultados

Esta ultima etapa tem como objetivo a medida dos resultados das ações executadas no plano de melhora. Os resultados são definidos pela comparação de resultados da primeira e segunda avaliação, com ênfase nos padrões qualificados inicialmente com nível de desenvolvimento baixo e definidos como oportunidades de melhora.

Conquanto as ações tenham responsáveis por medida de implementação, a ideia é poder evidenciar na rede de serviços o efeito final da implementação dessa ação.

Não se pretende levar todos os padrões a níveis altos de desenvolvimento, a intenção é melhorar aqueles que estão em níveis baixos e os levar a níveis médios, inicialmente, e evoluir em uma percentagem estimada de acordo a primeira medida, pelo menos um aumento de 10%-15% da qualificação inicial.

Esta segunda avaliação deve ser acompanhada dos indicadores da rede de serviço, aqueles conceituados de importância para os gestores e tratar de identificar padrões ou tendências favoráveis sócios às ações de melhora executadas. Os indicadores devem ser associados à capacidade de coordenação e continuidade das ações na atenção às pessoas e as ações de controle de vetor.

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Anexo 1. Ferramenta de avaliação A estrutura geral da ferramenta de avaliação esta definida por critérios, que estão divididos em subcritérios e estes a sua vez estão conformados por padrões. Tabela 5. Os critérios são as linhas principais de ação ou de intervenção que deve conter a resposta de uma rede de serviços. Estão designadas pelos níveis de resposta em toda a rede. Os critérios estão formados por subcritérios, sendo eles as linhas de ação ou de intervenção em cada nível da rede e considerando a priorização de intervenções de acordo aos protocolos de atenção e vigilância.

Os padrões são as ações, atividades ou condições que se devem realizar para garantir os níveis desejados de coordenação, continuidade, qualidade e oportunidade na atenção de paciente, o controle do vetor ou o gerenciamento dos serviços de saúde.

Tabela 5. Estrutura de critérios e subcritérios na ferramenta. Fonte: autor.

Critério

Subcritério Condições gerais.

1. Atenção básica em saúde

Atenção à saúde das mulheres, gestantes e puérperas.

Atenção à saúde ao recém-nascido, lactente e criança com microcefalia.

Vigilância e controle do vetor.

Condições gerais.

2. Nível Hospitalar

Atenção à saúde das gestantes e puérperas.

Atenção à saúde do recém-nascido, lactente e criança com microcefalia.

Condições gerais

3. Sistema de vigilância epidemiológica

Definição de casos, notificação, investigação de casos e investigação epidemiológica.

Medida de prevenção e controle.

Definição de critério

Âmbito de aplicação

Avaliação de um conjunto de ações, de caractere individual e coletivo, no primer nível de atenção dos sistemas de saúde, voltadas para a promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e a reabilitação.

Enquanto estratégia das ações municipais de saúde é concebida como ordenadora do sistema local regional, integrando os diferentes pontos que compõe e definindo um novo modelo de atenção a saúde.

Princípios ordenadores: acessibilidade, longitudinalidade, integralidade, responsabilização, coordenação e resolutividade.

A capacidade de Proporcionar cooperação técnica para a avaliação da capacidade de resposta e necessidades dos serviços de saúde. Organização dos serviços do nível de atenção básica e hospitalários para enfrentar o surto ou epidemia de dengue, e na definição de diretrizes para fortalecer ou melhorar o diagnóstico e manejo clinico dos pacientes.

A organização dos serviços de saúde consiste em realizar as gestões necessárias para que trabalhem em forma coordenada, disponham dos insumos requeridos e o talento humano necessário para identificar e atender os casos tanto prováveis como confirmados garantindo o cumprimento dos princípios de qualidade como são a pertinência, a oportunidade, a acessibilidade, a segurança e a continuidade.

A inteligência epidemiológica segundo define-o a OMS é a busca de informação em diferentes fontes para realizar uma completa vigilância de um evento. No contexto nacional, esta definição amplia-se à de articular componentes da vigilância como são a vigilância da doença, a vigilância do agente etiológico e a vigilância do vector.

Avaliação da sustentabilidade dos planos de ação e estratégias com elementos de vigilância epidemiológica, manejo integral de vetores, controles do meio ambiente, atenção integral a pacientes, investigação e comunicação social.

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Condições gerais.

4. Governança

Controle do vetor.

Atenção à população.

Identificação de surto.

5. Gestão do conhecimento

Investigação de surto.

Geração de conhecimento.

A coordenação e organização setorial e intersetorial fundamenta-se na realização de um trabalho articulado entre as diferentes entidades do sector saúde e aquelas outras de natureza pública que conformam o poder executivo. Para conseguir esta articulação, iniciam-se com a identificação dos atores, suas concorrências e a partir disto, fortalecer o trabalho que a cada uma delas realiza e em especial, considerando que os determinantes da saúde são concorrência de outros sectores.

Gerir, coordenar e organizar de maneira setorial e intersetorial, a implementação de ações de promoção da saúde, prevenção da doença, atenção clínica integral de casos e resposta ante o risco de brote e epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika no país.

Avaliação da capacidade para estabelecer relações entre as condições identificadas no surto e padrões de doença: reconhecimento, pesquisa e controle de fatores associados á apresentação e comportamento da doença.

Ministério de saúde, Secretarias de Saúde, Secretarias de vigilância epidemiológica, universidades, centros de pesquisa. Responsáveis pela investigação e estudos sobre o surto e epidemia a nível nacional, estadual e municipal.

A cada critério tem uma avaliação quantitativa chamada a pontuação máxima possível que é dada pela somatória da qualificação máxima de todos os regulares que conformam os subcritérios; a qualificação dos regulares é de 1 a 10, se todos os regulares são qualificados com o maior nível de desenvolvimento então se obtém a qualificação máxima. Ver tabela 6.

PM = ∑ xn1, xn2,.......xnn Onde: PM = Pontuação Máxima n = Padrões de avaliação x = qualificação máxima do padrão n1 = Primer padrão nn = Último padrão O fator de ponderação é uma estrutura matemática para dar um peso relativo a cada padrão associado não ao número de padrões se não a um valor de qualificação ou peso do critério. O peso do critério este dado por uma designação de importância percentual, que se estima inicialmente igual para todos, mas que pode ser modificada a necessidade ou consenso da rede de serviços.

FP = PC/PMC Onde: FP = Fator de ponderação.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV PC = Peso de critério.

PMc = Pontuação máxima do critério.

Finalmente, o resultado da qualificação do critério é o produto da relação de o FPfator de ponderação e a pontuação obtida na qualificação dos critérios.

QC = Q x FP Onde: QC = Qualificação do critério.

Q = Qualificação obtida dos padrões.

FP = Fator de ponderação Tabela 6. Estrutura de qualificação da ferramenta

Critério 1 Critério 2 Critério 3 Critério 4 Critério 5

QT

PM FP Q Pontuação Fator de Pontuação Máxima Ponderação Obtida 1070 0.019 0 860 0.023 0 1150 0.017 0 880 0.023 0 730 0.027 0 4690 0

Atenção Básica em Saúde Nível Hospitalar Sistema de Vigilância Epidemiológica Governança Gestão do Conhecimento Total

PC Peso de Critério 20.00 20.00 20.00 20.00 20.00 100.00

QC Qualificação de Critério 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

O total da qualificação da rede de serviços é a somatória das pontuações dos critérios.

QT = ∑ Q1, Q2, Q3, Q4, Q5 Onde: QT = Qualificação total.

Q = Pontuação obtida dos critérios.

A qualificação total por critérios ponderados e o resultado da somatória das qualificações ponderas.

QT = ∑ QC1, QC2, QC3, QC4, QC5 Onde: QT = Qualificação total.

QC = Qualificação ponderada dos critérios.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV A avaliação qualitativa esta dada por um sistema de cores de semáforo definidos pela percentagem atingida nas qualificações dos critérios, subcritérios ou padrões. Os valores extremos das qualificações qualitativas estão definidas com a intenção de facilitar a identificação das oportunidades de melhora e as priorizações.

Quando um padrão esta por embaixo dos 40% significa que tem limitações marcadas em seu desenvolvimento, ou pelo contrário, quando está acima dos 80% considera-se autosustentável, o processo de construção, socialização, implementação, medida de resultados e melhora foi definida e criou mudanças culturais organizacionais.

Tabela 7. Escada qualitativa de avaliação. Fonte: autor.

Nível de desenvolvimento

Percentagem

Nível baixo Nível médio Nível alto

Cor

<40% 40% - 80% >80%

Qualificação dos padrões O nível de desenvolvimento dos padrões é definido pelas condições de construção, execução, socialização, medida de resultados, capacidade de melhora e tendências favoráveis de resultados; esta estrutura, usada em metodologias de medida de regulares de qualidade de serviços de saúde, permite estabelecer com um alto grau de certeza o nível de desenvolvimento. A ferramenta de medida conhece-se como regra de qualificação de desenvolvimento, aonde em uma estrutura de uma regra percentual que vai desde o 10% até o 100% deve ser estabelecido o nível outorgado ao padrão. Figura 4.

Condição sub desenvolvida

Condição com desenvolvimento inicial

Condição com desenvolvimento médio.

Evidências. Limitações na implementação.

Condição com desenvolvimento maior.

Evidências. Limitações de resultados.

Condição desenvolvida.

Evidências. Com resultados.

10%

1

Condição desenvolvida e sustentável.

100%

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Figura 4. Regra de qualificação de desenvolvimento. Fonte: autor.

A qualificação do nível de desenvolvimento dentro da regra tem 10 possibilidades, valores percentuais com intervalos de 10 pontos; o espaço outorgado depende das evidências encontradas para o padrão ou condição. 

Padrão ou condição subdesenvolvida: qualificação de 1. É um padrão que não tem nenhuma evidência ou uma condição que não é aplicada na rede de serviços, não existe informação, podem existir algumas atividades associadas, mas não têm uma estrutura, organização ou fazem parte de um plano de ação.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV 









Padrão ou condição com desenvolvimento inicial: qualificação de 2 ou 3.

Identificam-se algumas ações ou atividades associadas com o padrão ou a condição, no entanto, não fazem parte de um plano de ação, um programa ou uma estrutura formal reconhecida na rede de serviços. As ações identificam-se em vários pontos da rede de serviços, mas não estão organizadas, não tem continuidade.

Padrão ou condição com desenvolvimento médio: qualificação de 4 ou 5.

Identificam-se evidências do padrão na rede de serviços, há um plano de acção que inclui atividades para cumprir o padrão ou condição, no entanto, há problemas na implementação de em toda a rede de serviços. Tem limitações de recursos humanos, tecnologia, suprimentos ou finanças. No entanto, não podem ser demonstrados resultados em indicadores de saúde, estado de surto, indicadores de condições epidemiológicas.

Padrão ou condição com desenvolvimento maior: qualificação de 6 ou 7. O padrão ou a condição é praticado em toda a rede de serviços de maneira constante, se garante a continuidade das ações, é produto de um plano de ação, estratégia, programa, política a nível nacional ou estadual. A rede de serviços tem definido as condições necessárias para seu desenvolvimento. No entanto, os resultados não são os esperados e se associam a condições da população, geográficas, culturais, climáticas, entre outras.

Padrão ou condição desenvolvida: qualificação de 8 ou 9. É um padrão ou condição completamente desenvolvida que tem evidência de resultados positivos. Pode ter ainda inconsistências em algumas partes da rede de serviços, mas garante a continuidade das ações e os resultados são favoráveis.

Pode ser demonstrado que os resultados são produto das ações executadas com comparativos no tempo. No entanto, ainda requere de reforços permanentes para manter os resultados.

Padrão ou condição desenvolvida e sustentável: qualificação de 10. É um padrão completamente desenvolvido, com resultados favoráveis e que tem conseguido mudanças culturais que não precisam de reforços para dar continuidade às ações e intervenções. Tem conseguido mudanças positivas nas organizações, o os profissionais ou nas pessoas. Todas as estruturas sociais assumem como própria a responsabilidade das ações.

Conquanto as qualificações tenham um grau de subjetividade, a regra de qualificação, os padrões de intervalo de 10 pontos e as referências das condições associados às evidências e os resultados têm como objetivo diminuir ao máximo possível a subjetividade na qualificação do padrão.

Determinar que um padrão tivesse o mesmo valor em todas as redes de serviços de saúde tem limitações; para tal fim se considera classificar os subcritérios em dois tipos fundamentais: subcritérios com condições básicas e subcritérios com condições estratégicas. Todos os subcritérios iniciam com a classificação de

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV básicos. O tipo de condição define uma característica denominada fator de

relevância.

A relevância do subcritério é uma possibilidade de proporcionar maior valor aos padrões de acordo com a importância em abordagem do surto ou epidemia. Todas as condições são básicas, consideradas importantes para o desenvolvimento de planos e a coordenação da reposta. As condições estratégicas são aquelas classificadas como fundamentais, obrigatórias ou essenciais para assegurar a resposta e coordenação das ações. Quando se define o subcritério com condições estratégicas, automaticamente o valor dos regulares é o duplo, em comparação aos básicos.

Processo de qualificação A ferramenta esta divida nos 5 critérios referidos, um consolidado de informações e uma folha para observações. Todos os cálculos de qualificações dos critérios, subcritérios e regulares são automáticos; à medida que se qualificam os padrões realizam-se os cálculos no consolidado e os resultados são apresentados graficamente. Não requere de uma ordem estrita, pode ser qualificado qualquer critério em qualquer momento.

Para qualificar um critério só precisa ingressar à ferramenta, selecionar o critério a qualificar e se deslocar pela cada um dos regulares e assinalando na regra de desenvolvimento o nível dado ao padrão. Ao selecionar o espaço na regra, definese uma cor de acordo ao sistema de semáforo referido.

Ao finalizar a qualificação de todos os regulares de um subcritério se obtém a qualificação total do subcritério que tundra uma cor específica de acordo ao sistema de semáforo e a percentagem da qualificação total possível atingido.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV Se o subcritério é conceituado importantíssimo na rede de serviços, nas políticas de saúde, no modelo de atenção, no plano de ação para a atenção do brote ou da epidemia, então se define como estratégico e sua qualificação será o duplo nos regulares.

Os valores da regra da qualificação não são visíveis; a intenção é somar ações para diminuir a subjetividade da qualificação evitando distrações ou limitações numéricas.

Definir se é 6 ou 7 a qualificação pode ser difícil, mas atribuir um espaço na regra pode ser mais fácil. O sistema de cores e a posição na regra permite identificar rapidamente os regulares com menores níveis de desenvolvimento e por tanto sua priorização para a construção dos planos de ação.

Ao finalizar a qualificação de todos os regulares teremos um quadro resumem com a qualificação quantitativa e qualitativa da cada subcritério e a qualificação final do critério. Adicionalmente tem-se a referência da qualificação qualitativa para uma fácil interpretação dos resultados.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV Análise dos resultados Uma vez finalizada a qualificação de todos os regulares, subcritérios e critérios, na seção de consolidado teremos os resultados gerais da avaliação. A primeira tabela tem o resultado qualitativo e quantitativo de cada critério e o resultado final da avaliação para a rede de serviços.

É importante comparar o resultado global general com o resultado de qualificação com os pesos ponderados; podem existir diferenças e sugere-se definir como a qualificação geral a do valor ponderado, sendo mais específica dado que o valor geral é a relação da pontuação total contra a pontuação máxima possível dos critérios.

Encontrará também a avaliação qualitativa e quantitativa da cada critério com seus subcritérios e uma representação gráfica.

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Também mostra-se um detalhe do critério com os subcritérios, a qualificação quantitativa e qualitativa, a condição dos subcritérios e o detalhe do número de padrões na cada nível de desenvolvimento com detalhe de qualificação.

Finalmente obtém-se uma tabela resumo da qualificação dos padrões por nível de desenvolvimento e por valor de qualificação.

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Anexo 2. Relatório O relatório executivo dos resultados consolida em poucas páginas os elementos relevantes da avaliação. Tem os seguintes pontos:    

Tabela resumo Resultado geral Resultados por critérios Oportunidades de melhora e encaminhamentos

Tabela resumo A tabela de resumo da avaliação contém os seguintes elementos: ferramenta utilizada, metodologia de investigação, organizações observadas, objetivo, metodologia de discussão e análise, datas de avaliação, principais atores entrevistados.

Resultado geral Nos resultados gerais considera-se: a tabela resumo de resultados geral com qualificação dos critérios e qualificação geral com um comentário do nível de desenvolvimento atingido; uma gráfica de rede para analisar o padrão de desenvolvimento e identificar oportunidades de melhora; e o gráfico general de qualificação por subcritérios.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV Resultado por critérios Considera-se a tabela resumo dos subcritérios, a tabela resumo de classificação dos regulares pela cada nível de desenvolvimento e valor obtido; a gráfica de comparação dos subcritérios; interpretação dos resultados.

Nas interpretações de resultados identificam-se os critérios e subcritérios com maior valor, aqueles com menor valor, os níveis de desenvolvimento atingidos; os principais elementos que sustentem o resultado; podem ser somados outros resultados de estudos ou análises de informação se é necessário.

Observações e recomendações Neste espaço descrevem-se os principais elementos designados como oportunidades de melhora, especialmente aqueles com as menores qualificações que afetaram o resultado geral. Não precisa de uma descrição detalhada dado que essa se realiza ao momento de realizar a priorização de oportunidades com a equipe de trabalho designado. Complementa-se o relatório com os encaminhamentos e sugestões de caráter geral dado que as ações de melhora definem-se no processo de planejamento.

A avalição no arquivo de Excel faz parte do relatório.

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Figura 5. Exemplo de relatório. Fonte: autor.

O relatório executivo deve ter a capacidade de transmitir a mensagem, os resultados e a identificação das principais oportunidades de melhora e sugestões, no menor número de páginas possíveis.

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Anexo 3. Priorização A priorização é a estrutura fundamental da metodologia de avaliação de condições essenciais. Os regulares e condições avaliadas convertem-se em oportunidades de melhora e as oportunidades de melhora transformam-se em ações de intervenção para cumprir com a referência do padrão.

A priorização e planejamento de atividades são realizados com a equipe de trabalho designado, coordenado pelo consultor especialista, com um processo de transferência de conhecimento em manejo-a das ferramentas e as considerações de avaliação para os regulares. O tempo requerido depende do nível de desenvolvimento obtido, dado que a menor qualificação, as oportunidades de melhora serão maiores e o tempo necessário de planejamento aumenta. Estima-se que entre 3 a 5 dias são mais que suficientes para finalizar o processo e documentar os resultados.

O processo realiza-se com a ferramenta de priorização e planejamento, que complementa a ferramenta de qualificação de regulares.

Passo 1

Selecionar todos os padrões com níveis de desenvolvimentos baixos, identificados com a cor vermelha. A cada critério tem seu próprio espaço para os regulares selecionados.

Passo 2

Qualificar a cada um dos fatores de sucesso de acordo ao critério referido no instrutivo.

Tabela 8. Tabela de fatores de sucesso para oportunidades de melhora. Fonte: auto.

Fator de Sucesso

Financiamento

Padrão

Observações

A rede de serviços não conta com os recursos financeiros suficientes para desenvolver as ações de melhora, garantir Sem a continuidade das ações, não tem capacidade de inversão financiamento ou endividamento, não faz parte dos orçamento das vigências atuais, não podem ser distribuídos orçamentos.

A rede de serviços conta com capacidade de financiamento limitada, a implementação das ações será parcial ou só em algumas partes da rede de serviços, a Financiamento continuidade das ações é limitada para um número parcial específico de atividades. Os atuais recursos financeiros não cobrir o processo de desenvolvimento das ações por completo.

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Qualificação

1

3

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV A rede de serviços conta com o recurso financeiro suficiente para garantir o desenvolvimento das ações de Com melhora, garantir a continuidade das atividades, garantir financiamento cobertura a toda à população. O nível de inversão é suficiente pelo tempo necessário de atividades. Conta com capacidade de distribuição de recursos financeiros.

Maior a 12 meses

Tempo de execução

6 meses a 12 meses

Inferior a 6 meses

Recursos insuficientes

Recursos Humanos e técnicos

Recursos parciais

Recursos suficientes

Recursos insuficientes

Insumos

Recursos parciais

Recursos suficientes

A estrutura de serviços de saúde ou o modelo assistencial permite um desenvolvimento de atividades em tempos maiores a um ano. A disponibilidade de recursos é limitada e só se garante em um período maior a 1 ano. O nível de complexidade das ações é alto e requere de planejamento, execução e melhoras que requerem de um período superior a 12 meses.

O tempo necessário para desenvolver as atividades de melhora por sua complexidade requeira um período de 6 a 12 meses. Os recursos requeridos para o desenvolvimento das atividades só pode ser garantido em um período maior de 6 meses. A estrutura de serviços de saúde ou o modelo assistencial permite um desenvolvimento de atividades em tempos maiores a 6 meses.

O tempo requerido para desenvolver as atividades de melhora é inferior a 6 meses; o nível de complexidade das atividades necessárias para a melhoria é baixo e pode-se desenvolver imediatamente.

Os recursos humanos e/ou técnicos são insuficientes para o desenvolvimento das atividades propostas. Não se conta com o nível de especialista ou equipe especializada para as ações de resposta. O número de profissionais ou equipes é insuficiente para cobrir a demanda de serviços.

Só se conta com uma capacidade limitada de recurso humano ou técnico para o desenvolvimento das atividades. Não se garante o pessoal suficiente para cobrir todas as áreas de ação. a rede de serviços tem limitações em profissionais ou equipes especializadas para as ações de intervenção. A capacidade de recursos não cobre a demanda atual.

Os recursos humanos e tecnológicos são suficientes para cobrir a demanda dos serviços e as ações de intervenção.

A rede de serviços tem a capacidade de incrementar os recursos humanos e tecnológicos necessários para cobrir a demanda gerada pelas ações de intervenção.

Os insumos são insuficientes para o desenvolvimento das atividades propostas. Não se conta com o tipo de insumos para as ações de resposta. Os insumos são insuficientes para cobrir a demanda atual de serviços.

Só se conta com uma capacidade limitada de insumos para o desenvolvimento das atividades. Não se garante os insumos suficientes para cobrir todas as áreas de ação. A rede de serviços tem limitações em insumos para as ações de intervenção. A capacidade de recursos não cobre a demanda atual.

Os insumos são suficientes para cobrir a demanda dos serviços e as ações de intervenção. A rede de serviços tem a capacidade de incrementar os insumos necessários para cobrir a demanda gerada pelas ações de intervenção.

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5

1

3

5

1

3

5

1 3 5

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Passo 3

1.

2.

3.

4.

5.

6.

A qualificação dos fatores de sucesso gera uma nova ponderação para a oportunidade de melhora definida pela somatória de valor da cada fator qualificado.

Trazer os padrões com baixos níveis de desenvolvimento, cor vermelho.

Avaliar o fator de sucesso de financiamento.

Avaliar o fator de sucesso de tempo de execução.

Avaliar o fator de sucesso de recursos humanos e técnicos.

Avaliar o fator de sucesso de insumos.

Valor ponderado: Nova qualificação de viabilidade o possibilidade de sucesso.

Passo 4

A priorização das oportunidades está dá pelo valor ponderado recebido.

Pesagem

Qualificação

Alto Médio Baixo

> 15 12-15 < 12

Cor

Passo 5

Todas as oportunidades com qualificações superiores a 15 pontos sugerem que têm um alto grau de viabilidade ou de sucesso em sua implementação, pois a rede de serviços conta com os recursos financeiros, humanos, técnicos e de insumos necessários para executar e s nível de complexidade exige pouco tempo de desenvolvimento e implementação.

Passo 6

Todas as oportunidades de melhora com ponderação alta e meia são priorizadas no plano de ação. Para a cada oportunidade deve ser identificado uma ou várias ações para desenvolver o padrão ou a condição, um responsável de execução, o tempo requerido, os requisitos para seu desenvolvimento e execução e finalmente um responsável de avaliação.

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Avaliação de Condições Essências - ZikaV Finalmente, o resultado da priorização é a construção de um plano de ação que contém as atividades necessárias para melhorar as condições de resposta da rede de serviços pela cada nível estratégico.

Estrutura das ações no plano

Ação

Responsável de desenvolvimento

Tempo de execução

Requisitos

Responsável de avaliação

O plano de ação deve ser levado a um documento Word que faz parte integral do relatório da avaliação das condições essenciais, deve ser apresentado à equipe de gestores da rede de serviço para discutir os elementos necessários para sua execução e faz parte essencial do processo de medida de resultados a realizar em 6 meses ou 1ano. Todas as oportunidades de melhora e suas ações são o ponto de partida para a nova avaliação e se devem verificar os avanços de todas.

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