Roteiro da Páscoa 2019

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ROT EI RO DA PÁ S C O A 2 0 1 9 Pintura: Henrique do Vale 2018 ©


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Roteiro da Páscoa 2019 Vigararia da Evangelização, Doutrina da Fé e Catequese (EMRC / Catequese / Pastoral Juvenil / Liturgia) Diocese de Viana do Castelo 2019 / 1ª edição

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Paço Episcopal Av. Paulo VI, 735 — Darque 4935-058 VIANA DO CASTELO www.diocesedeviana.pt


ÍNDICE DO ROTEIRO DA PÁSCOA Enquadramento geral............................................................................. 5 Objetivos................................................................................................... 6 II Domingo da Páscoa............................................................................. 9 III Domingo da Páscoa...........................................................................13 IV Domingo da Páscoa...........................................................................17 V Domingo da Páscoa............................................................................21 VI Domingo da Páscoa.......................................................................... 25 VII Domingo da Páscoa......................................................................... 29 Domingo de Pentecostes ..................................................................... 33 Anexos..................................................................................................... 37


O T S I R C

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ENQUADRAMENTO GERAL No seguimento do Roteiro proposto para a vivência da Quaresma, apresentamos agora o itinerário para o Tempo Pascal, com reflexões sobre a Igreja que somos, em particular no que respeita à ação Evangelizadora. Na Exortação Apostólica, A Alegria do Evangelho, escrita pelo Papa Francisco, encontramos no número 88:

«O ideal cristão convidará sempre a superar a suspeita, a desconfiança permanente, o medo de sermos invadidos, as atitudes defensivas que nos impõe o mundo atual. (…) O Evangelho convida-nos sempre a abraçar o risco do encontro com o rosto do outro, com a sua presença física que interpela, com os seus sofrimentos e suas reivindicações, com a sua alegria contagiosa, permanecendo lado a lado». Assim, no espírito celebrativo do ano da Missão e no contexto diocesano do ano da Evangelização, usamos a imagem das mãos, como referência às mãos de Cristo, marcadas com os sinais dos cravos, para a celebração do tempo pascal. Tal como foram as mãos de Cristo, necessárias até para que os discípulos o reconhecessem, são ainda um sinal de como a Igreja deverá aparecer no mundo, com as mãos rasgadas, fruto do amor com que vive. Em particular na Evangelização, a Igreja vive em permanente entrega e serviço, o que torna as suas mãos o auxílio indispensável e mais visível dessa entrega, seja pela ajuda que presta a levantar tantos abandonados e rejeitados, seja a consagrar as pessoas para o serviço, seja ainda no envio de fiéis a serem, também eles, evangelizadores. Ao longo das próximas semanas refletiremos sobre algumas realidades onde nos cabe uma atitude concreta de serviço e evangelização. Desde o íntimo de cada um até ao vasto espaço do mundo, em todo o tempo e lugar somos chamados a dar glória a Deus.


OBJETIVOS ☞☞ ☞☞ ☞☞ ☞☞ ☞☞ ☞☞ ☞☞

Ajudar a preparação das dinâmicas de Páscoa de cada comunidade; Auxiliar na vivência do Tempo de Páscoa de cada cristão; Valorizar a Palavra no dia-a-dia das pessoas; Promover o encontro com Jesus Cristo; Fortalecer a consciência diocesana a partir da valorização da sua identidade; Envolver as comunidades paroquiais numa dinâmica diocesana comum; Preparação para o Campus da Evangelização;

RESUMO DA DINÂMICA Com base na expressão “Vede as minhas mãos e os meus pés”, envolvemos os fiéis, durante a Quaresma, na descoberta da centralidade da relação com Cristo como o alicerce indispensável do ser cristão. Os pés recordaram os caminhos percorridos por Jesus, quer para ir ao encontro das pessoas e situações mais agrestes, quer para subir ao encontro com o Pai. No Tempo Pascal as mãos serão a nossa marca que nos lemI Domingo Páscoa | Páscoa bram as atitudes viII Domingo Páscoa | Levanta vificantes de Jesus III Domingo Páscoa | Alimenta e os seus gestos de IV Domingo Páscoa | Indica perdão e reconciV Domingo Páscoa | Acolhe liação. Hoje, a Igreja VI Domingo Páscoa | Anima perpetua a presenVII Domingo Páscoa | Abençoa ça de Cristo, por isso Domingo de Pentecostes | Envia necessita de ter os pés e as mãos de Jesus, para que a sua ação não seja diferente da ação de Jesus Cristo. Ao longo das semanas do Tempo Pascal serão colocadas as Expressões em forma de mãos. Estas poderão ser colocadas ao longo do corredor central da igreja, intercalando com os pés (ou na frente do altar), a partir da Cruz de Cristo. Cada comunidade deverá procurar enquadrar estes princípios às circunstâncias concretas em que se insere, embora apresentemos de seguida uma hipótese de concretização.

Dias Expressão


PROPOSTA PARA OS JOVENS «Cristo vive: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras palavras, que quero dirigir a cada jovem cristão, são estas: Ele vive e quer-te vivo!» Assim começa a Exortação Apostólica pós-sinodal "Christus vivit" do Papa Francisco, assinada segunda-feira, 25 de março, na Santa Casa de Loreto, e dirigida “aos jovens e a todo o povo de Deus”. No documento, composto por nove capítulos divididos em 299 parágrafos, o Papa explica que se deixou “inspirar pela riqueza das reflexões e diálogos do Sínodo dos jovens”, celebrado no Vaticano em outubro de 2018. Cristo vive e por isso neste tempo pascal lançamos o desafio a todos os jovens da diocese que partam à descoberta desta exortação apostólica. Podes encontra-lá aqui. Lê e reflete. E pedimos aos grupos de jovens que façam umas mãos, tamanho A4 (esquema, em anexo) e nelas coloquem alguma frase ou expressão da exortação que vos marcou. E tragam essas mãos para o Campus da Evangelização no dia 18 e 19 de maio para serem “pregadas” na Cruz que vai peregrinar rumo a Catedral para a missa dominical. Em troca das vossas mãos, o Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil dará a cada grupo dois exemplares da exortação para colocarem na vossa biblioteca. A Exortação termina com “um desejo” do Papa Francisco: “Queridos jovens, ficarei feliz vendo-vos correr mais rápido do que os lentos e medrosos. Correi atraídos por aquele Rosto tão amado, que adoramos na sagrada Eucaristia e reconhecemos na carne do irmão que sofre…A Igreja precisa do vosso ímpeto, das vossas intuições, da vossa fé...E quando chegardes aonde nós ainda não chegamos, tende a paciência de esperar por nós”.

PROPOSTA PARA AS PARÓQUIAS TENDO EM VISTA O CAMPUS DA EVANGELIZAÇÃO A 18 e 19 de maio realiza-se o Campus da Evangelização. Somos Igreja que Evangeliza é o mote para convidar todas as paróquias da nossa diocese a associarem-se ao campus, trazendo a sua Cruz Paroquial ornamentada (podem associar a ideia dos pés e das mãos das nossas caminhadas) que terá destaque durante a peregrinação para a Catedral na eucaristia de domingo. Este é o domingo em que Jesus nos deixa o mandamento do amor, e a cruz foi a expressão máxima desse amor.


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s mãos marcadas com os sinais dos cravos foram, para Tomé, o sinal mais evidente de que aquele que havia aparecido aos outros discípulos era mesmo Jesus. Ao contrário do que seria mais natural: reconhecer alguém pelas suas feições ou voz, Tomé deposita nas mãos rasgadas a identidade do seu Senhor. Estes sinais são ainda a ferida necessária para Deus levantar a humanidade, condenada e abatida pelo peso das suas culpas e pela fragilidade das suas vidas. A morte de Cristo reestabelece a grandeza e a dignidade da humanidade, levanta-a à sua real condição. Como Igreja, cada cristão está convidado a descobrir as marcas dos cravos de Jesus e a vivê-las para que outros possam também ser levantados da sua miséria. Assim a Igreja cumprirá a sua missão, ser Corpo de Cristo, que perpetua a ação salvífica operada no alto da cruz.


N A V T A E L

28 ABRIL 2019

II DOMINGO DA PÁSCOA


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II Domingo dE PÁSCOA JO 20, 19—31 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome. Palavra da Salvação.


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II Domingo dE PÁSCOA COMUNIDADE Quantas pessoas a precisarem de quem as levante da miséria em que se encontram ou em que pensam viver. Desde pessoas afetadas por estados depressivos aos que acreditam gozar a vida, mas sem regras, cabe a cada um olhar à sua volta e identificar aqueles a quem precisa dedicar a sua vida. Ao longo desta semana, rezemos por quantos vivem isolados e abandonados e peçamos a Jesus Cristo que nos encha da coragem necessária para levantarmos todos os miseráveis.

CATEQUESE No grupo de catequese procura decidir-se em jeito sinodal, isto é, contando com as sugestões de todos – o que o grupo pode fazer para levantar alguém através do nosso serviço. (Por exemplo colaborar nalgum projeto da paróquia, ou cada um desprender-se de algo para fazer outras crianças felizes ou uma família feliz, ou ir visitar alguma pessoa idosa que viva sozinha e preparar um gesto para a fazer sorrir através de uma canção, um pequeno postal construído por todos).

ORAÇÃO Cristo Jesus, meu Senhor, tenho receio de sair e colocar-me ao serviço dos outros. Receio que me magoem ou que me traiam. Ensina-me a imitar a tua vida, numa entrega que nem a morte receia.


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a terceira vez que Jesus aparece aos seus discípulos, após a ressurreição, reparte com eles os pães e os peixes acabados de pescar. No mesmo contexto Jesus leva Pedro a descobrir a verdade das suas intenções e a profundidade da sua entrega. As mãos que outrora distribuíram o pão e o vinho, na última ceia, são as mesmas que voltam a alimentar os discípulos, na expectativa de os fortalecer no compromisso e no testemunho. O gesto de alimentar alguém é bem mais profundo do que o simples dar de comer. Trata-se de um gesto de profundo amor e desejo de vida, pois quem alimenta, um familiar ou até um desconhecido, está a dizer-lhe que ama a sua vida e quer que ele viva. Assim perpetua hoje, a Igreja, este gesto de Jesus, quando, pela ação social, assegura a alimentação e os cuidados básicos a milhares de pessoas. Do mesmo modo, pelo acompanhamento espiritual e pelos espaços de oração disponibiliza o alimento espiritual tão necessário à vida.


E N M I T L A A

05 MAIO 2019

III DOMINGO DA PÁSCOA


5 MAIO 2019 P. 14

III Domingo dE PÁSCOA LC 9, 28B-36 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me». Palavra da Salvação.


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III Domingo dE PÁSCOA ORAÇÃO Tal como o profundo amor de Simão permitiu a Jesus Cristo edificar a sua Igreja, assim eu me quero entregar à edificação permanente desta Igreja. Apesar das fragilidades com que vivemos, Senhor, não nos rejeiteis, mas levai-nos a ser portadores de vida e alimento para todos.

COMUNIDADE Procuremos, neste tempo pascal, dar graças a Deus pelas muitas pessoas e pelos muitos meios que coloca ao serviço da humanidade. Sentirmo-nos agradecidos é o primeiro passo para nos dispormos a ajudar e a contribuir para a melhoria da eficiência desses meios e apoio às pessoas. Alimentar não é só dar de comer, mas é amar e cuidar da vida dos outros. A Diocese de Viana está a organizar o Campus da Evangelização, um momento oportuno para dar graças a Deus pelo Diocese que Somos e para partilhar essa alegria com aqueles que connosco são Igreja. As inscrições terminam nos próximos dias.

CATEQUESE Cada elemento do grupo recebe uma mão com um coração e escreve nele o nome ou nomes a quem está disposto a cuidar, alimentar, a amar.


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Tempo Pascal resume o tempo da Igreja, que iniciada na vida, morte e ressurreição de Jesus caminha em direção à Jerusalém Celeste na eterna glória de Deus. Assim, este tempo que vivemos é, como no Êxodo, um tempo de peregrinação, seguindo os passos de Cristo – que nos conduz e protege – como ovelhas com o seu pastor. No domingo do Bom Pastor cada cristão está convidado a reconhecer em Deus o seu Bom Pastor. Só Ele guia por sendas direitas e nos pode levar a pastagens verdejantes. Contudo, coloca-se uma pergunta: quem são as ovelhas deste Pastor? Os saudáveis ou os doentes? Os imaculados ou os pecadores? Os opulentos ou os pobres e miseráveis? Os que sempre se mantiveram fiéis ou os transgressores? Toda o ser humano está chamado a participar do amor de Deus, por isso procuremos levar o Evangelho, por obras e por palavras, a todos os que procuram a Deus de coração sincero.


I C D A N I

12 MAIO 2019

IV DOMINGO DA PÁSCOA


12 MAIO 2019 P. 18

IV Domingo dE PÁSCOA JO 10, 27-30 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos, e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só». Palavra da Salvação.

ORAÇÃO Senhor Deus, Bom Pastor, percorremos os caminhos deste mundo muitas vezes aliciados por sedutoras propostas de felicidade, porém, sabemos que só em Ti encontraremos refúgio seguro. Sabemos que nos convidas a percorrer os Teus caminhos e que nos queres proteger de todos os perigos, no entanto ainda duvidamos. Hoje Te pedimos por todos os homens e mulheres que colocas à frente do Teu povo, que eles se mantenham fiéis à sua vocação e nos indiquem os Teus caminhos.


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IV Domingo dE PÁSCOA COMUNIDADE Por vezes, nos contextos comunitários emergem questões e problemas que levam à divisão e à intriga. Os motivos podem ser diversos e as razões podem ser mais ou menos aceitáveis, mas o que nunca é aceitável é que nas comunidades cristãs se instale o ódio ou a vingança. Todos estamos unidos ao mesmo Deus, por meio do mesmo Cristo. Ele, que nos coloca a todos junto de si, deseja que vivamos em espírito de amizade e serviço mútuo. Ao longo desta semana, procure cada cristão descobrir os motivos e fundamentos das possíveis divisões que existem na sua comunidade e procure soluções para as resolver. Procure ainda participar no Campus da Evangelização, no próximo fim de semana.

CATEQUESE O grupo de catequese será motivado para participar no Campus da Evangelização e para tal recebe uma pequena fita na qual está escrito “Eu sou Missionário”. (Na catequese, e se possível em conjunto com a Família, ajuda-se a compreender como Deus ama a todas as pessoas e os convida a ajudar a que outros descubram os caminhos que levam a Deus). Na fita na parte detrás, cada elemento, escreve o seu nome e como quer ser missionário aqui e agora. No Campus da Evangelização as pequenas fitas podem ser entregues no Ofertório da Eucaristia.


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glória e Deus, visível em Jesus, não é como a deseja o mundo: com esplendores, luzes, música triunfal, glamour, etc., mas é na condenação, rejeição e morte que melhor se expressa a Sua glória. Foi na cruz que se revelou a grandeza de Deus e é assim que, na Igreja de hoje, tal majestade se manifesta: pelo serviço, pela missão profética, pelas mãos enlameadas e feridas porque saiu de si mesma e se envolveu nos problemas do mundo. A Igreja, para evangelizar, precisará de viver como quem serve, sem procurar os holofotes, o brilho e o reconhecimento público, mas agindo com verdade e retidão, em defesa da humanização de cada pessoa à luz do Evangelho.


L O H C E A

19 MAIO 2019

V DOMINGO DA PÁSCOA CAMPUS DA EVANGELIZAÇÃO


V DOMINGO DA PÁSCOA 19 MAIO 2019 P. 22

ACOLHE JO 13, 31-33A.34-35 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Quando Judas saiu do Cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros». Palavra da Salvação.

ORAÇÃO Vivemos, Senhor, num tempo de contrastes: se por um lado o mundo nos tenta com sucesso, felicidade fácil, riqueza e beleza, por outros temos a Cruz como sinal do desprendimento e do amor, capaz de dar felicidade, mas não como a dá o mundo. Seremos capazes de abraçar esta cruz? Dá-nos, Senhor, a força de espírito para fazer da nossa vida uma oferenda permanente.


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ACOLHE COMUNIDADE Evangelizar é sair de si e percorrer as ruas deste mundo em busca de quem precisa de ajuda. Por vezes acreditamos viver bem e sem grandes problemas, mas na verdade estamos apenas fechados sobre nós mesmo e dentro de nossas casas. Ver, sentir e auxiliar aqueles que vivem sós (idosos), abandonados (crianças institucionalizadas) e rejeitados (reclusos e doentes) será a postura de quem procura servir. Porém, as comunidades cristãs vivem muitas vezes em sentido contrário a este e procuram o prestígio e a vaidade, quando procuram a festa maior e melhor que a dos outros, quando constroem grandes casas e igrejas apenas porque querem ser melhores que os vizinhos, quando vivem apenas das aparências e não são capazes de deixar tudo e seguir Jesus. Que Igreja queremos? Como quero ser Igreja?

CATEQUESE O grupo da catequese participa no Campus da Evangelização e aí procurará compreender como Cristo é o que dá Sentido às nossas vidas. O grupo terá a oportunidade de experimentar como ser “pedras vivas” e descobrir que a catequese familiar é importante para esta descoberta! Todos juntos podemos ajudar a construir uma Igreja que acolhe, que sai ao Encontro de todos, porque faz a experiência do Encontro com Jesus!


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o Rito de Batismo, após os pais e padrinhos receberem a vela com a luz de Cristo, o sacerdote diz: «A vós, pais e padrinhos, se confia o encargo de velar por esta luz, para que este menino …, quando o Senhor vier, possa ir ao seu encontro com todos os Santos, no reino dos céus». Estamos conscientes da meta a que somos chamados? Como cristãos, iluminados por Cristo, desde o batismo que estamos comprometidos a perseverar na fé para ir ao encontro de Deus, no Reino eterno. Ora, tal caminhada precisa de empenho permanente e decidido, para não nos afastarmos de Deus. Jesus ao prometer o Paráclito está a encorajar os Seu discípulos a enfrentarem com fé firme as vicissitudes da missão, entre elas a perseguição e a morte.


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26 MAIO 2019

VI DOMINGO DA PÁSCOA


VI DOMINGO DA PÁSCOA 26 MAIO 2019 P. 26

ANIMA JO 14, 23-29 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis». Palavra da Salvação.

ORAÇÃO Como Igreja, Senhor, cada batizado necessita de ser animado permanentemente pelo Teu Espírito, de forma a não se deixar levar pela força das tentações e para testemunhar com verdade o Evangelho. Anima-nos a perseverar na fé.


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ANIMA COMUNIDADE A forma como vivemos o tempo presente diz muito da forma como sonhamos a nossa vida. Por vezes vivemos frustrados porque não conseguimos conquistar alguma coisa importante, outra vezes vivemos descomprometidos porque apenas nos interessa o nosso bem-estar, outras vezes andamos atarefados porque acreditamos demasiado nas nossas capacidades. Contudo, poucas vezes nos dedicamos à oração e adoração, numa atitude de reconhecimento dos dons recebidos e de construção de projetos para a vida alicerçados na vontade de Deus. O visível abandono da religião poderá dever-se à vivência religiosa alicerçada em ambições humanas, sem espaço para Deus.

CATEQUESE Prepara-se para o grupo de catequese ou se possível para todos os grupos da Paróquia um tempo de Adoração ao Santíssimo Sacramento. Este encontro com Jesus será preparado por todos para que cada um possa aprender a saborear o Encontro com Jesus e a adorá-l’O.


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mistério da Ascensão revela a grandeza de uma vida gasta por amor. Foram gestos, palavras, olhares e toques que apenas pretenderam revelar a radicalidade e o total alcance do amor ao próximo. Ao mesmo tempo que Jesus é elevado ao Céu, Ele abençoa-os, isto é: permite-lhes que a presença divina e a condição humana se encontrem. Jesus não deixa os seus discípulos abandonados, pelo contrário, fortalece-os com a Sua bênção, que não é um efeito mágico, mas um gesto que revela uma intenção profunda.


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02 JUNHO 2019

VII DOMINGO DA PÁSCOA ASCENSÃO DO SENHOR


VII DOMINGO DA PÁSCOA 02 JUNHO 2019 P. 30

ABENÇOA JO 14, 23-29 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus. Palavra da Salvação.

ORAÇÃO Num tempo em que somos frequentemente abalados por notícias inquietantes gostaríamos de contar, mais vezes, com um porto seguro onde depositar as nossas confianças. Sentimo-nos perdidos, Senhor, entre trabalhos, desilusões e medos. Contamos com a Tua bênção, como conforto e esperança, para enfrentarmos as exigências da nossa vida, da vocação e da sociedade.


VII DOMINGO DA PÁSCOA 02 JUNHO 2019 P. 31

ABENÇOA COMUNIDADE Somos Igreja que Evangeliza: isto é, que leva o Evangelho até aos confins da humanidade e neles edifica homens e mulheres livres e tementes a Deus. Apesar da tentação de reduzir o Evangelho às nossas capacidades e não o anunciar e viver conforme o anunciou e viveu Jesus Cristo, pode fazer da Igreja uma mera associação ou organização com fins muito humanos, mas inferiores à sua real dimensão.

CATEQUESE Motiva-se o grupo de catequese para aprofundar um pouco no sentido que a bênção implica na vida de cada dia. Os membros do grupo são convidados a dizer bem das pessoas (pais, pároco, catequistas, professores…) e escrever numas mãos que se deixarão à vista de todos na paróquia.


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a quarta feira de cinzas iniciamos um longo roteiro de reflexões sobre a Igreja que somos, em particular na sua dimensão evangelizadora. Tal como O enviado por Deus não quebrou a cana fendida nem apagou a torcida que ainda fumega, assim a Igreja, Corpo de Cristo presente no mundo, para executar a sua missão precisará caminhar entre os problemas do mundo e rasgar as suas mãos para humanizar cada pessoa e levá-la a dar glória a Deus. Com a descida do Espírito Santo sobre a Igreja inicia-se um tempo novo, onde os gestos, as palavras e os olhares de Jesus deverão ser replicados nas novas circunstâncias da humanidade de cada tempo. A Evangelização da Igreja não se reveste de conceitos e ideias, mas do encontro pessoal com Cristo e para tal a Igreja viverá à imagem de Cristo.


V I A N E

09 JUNHO 2019

DOMINGO DE PENTECOSTES


DOMINGO DE PENTECOSTES 09 DE JUNHO 2019 P. 34

ENVIA JO 20, 19-23 EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO JOÃO

Ú Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Palavra da Salvação.

ORAÇÃO Enche-nos de coragem, Senhor, para sabermos discernir os sinais dos tempos e viver conforme o exemplo de Cristo e faz das nossas palavra e obras sinais da Tua bondade.


DOMINGO DE PENTECOSTES 09 DE JUNHO 2019 P. 35

ENVIA COMUNIDADE A celebração, ao longo deste ano, da identidade evangelizadora que caracteriza o ser Igreja, a par da celebração do Ano Missionário e do Mês Extraordinário da Missão, em outubro de 2019, recorda-nos que faz parte do ser cristão estar em permanente saída – em relação a si mesmo e em relação aos outros. As comunidades cristãs (paroquiais ou outras) não podem esquecer a Igreja presente em todo o mundo e a comunhão que a une, bem como a necessidade de assumir como postura de vida a evangelização em todos os meios onde cada cristão se encontre. Assim, como compromisso pós Pentecostes, procure cada batizado e cada comunidade refletir e viver em espírito de Missão, levando o Evangelho a todos os recantos de humanidade.

CATEQUESE Com o lema “Tudo, todos e sempre em missão” (Lema do Ano Missionário em Portugal), cada grupo constrói um cartaz único preparado por todos no qual se expresse o desejo de ser enviados e viver sempre em missão. O cartaz ficará exposto na paróquia para que a comunidade o possa ver.



ANEXOS ANEXOS


Todos os ficheiros no seguinte link: http://bit.ly/roteiropascoa2019


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O T S I R C

VIVE

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SÁBADO — 18 DE MAIO — 21H30 CONCERTO DA BANDA ITALIANA “THE SUN”

www.bit.ly/campusdaevangelizacao


18 E 19 MAIO 2019 DARQUE VIANA DO CASTELO

— FÓRUM INTERGERACIONAL DE ORAÇÃO, REFLEXÃO E CONVÍVIO —

— IV ENCONTRO DIOCESANO ENTRE JOVENS E ADULTOS, MOVIMENTOS E ESPIRITUALIDADES —

Inscrições até 05 de maio de 2019.





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