Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Dr. Alcione Lira de Mesquita
Ginecologia e Obstetrícia, Ultrassonografia em Ginegolocia e Obstetrícia CRM/RR 252 | RQE 312
Hospital da Mulher Rua Melvin Jones, 126 - São Pedro - Boa Vista-RR 95 3621-8565
Dr. Alberto Augusto Iglesias Ferreira Psiquiatra CRM/RR 1874 RQE 235
Cliniscan - Centro Clinico Imaginológico Avenida Ville Roy - 2160 – Sala 05 Bairro Caçari Boa Vista/RR (95) 3623 5000 | 99140 9406 ITE – Instituto de Terapia Especializada Rua Raul Prudente de Morais, nº 147, Caçari Boa Vista/RR (95) 3623-6699
Dr. Allex Jardim da Fonseca Cancerologia/Cancerologia Clínica CRM/RR 1085 | RQE 1085
Dr. Alexandre Magalhães Marques Oftalmologista CRM-697/RR RQE-184
Clínica Vision Rua Coronel Pinto, 397- Boa Vista - RR marques_alex.32@hotmail.com (95) 3624-1218
Dra. Alessandra Terezinha Oliveira Pneumologia Pediatra CRM/RR 1236 RQE 544
Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista - RR 95 3224-4712
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
Dr. Amon Rheingantz Machado
Dra. Ana Karine do Vale
Pneumologia e Clínica Médica
CRM/RR 1343 RQE 1343
Psicologia
CRM/RR 1123 RQE 523 RQE 524
Neuroscan Rua José Coelho, 38 - Centro Boa Vista - RR 95 98112-2929 | 99170-1696
Clínica Mãe de Deus Av. Major Williams, 1782, São Franscisco 95 3621-8562 | 3621-8563
Dra. Ana Rosa Ribeiro Fonseca
Dra. Ana Paula Vitti
Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista - RR 95 3224-4712
Clínica Derma Roraima Alameda Canarinho, 90, Canarinho – Boa Vista/RR. 95 3624- 6446 | 99119-0123
Neurologia CRM/RR 1081 | RQE 1081
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Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Médica CRM/RR 740
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Guia médico Dra. Ana Paula Thome Silva Santiago Anestesiologia CRM/RR 1635 RQE 610
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Roraima - RR 95 99120-1467 | 98100-9189
Dra. Anna Paula de Castro Machado Médica CRM/RR 1672
Dr. Antero Frisina Cirurgia Plástica CRM/RR 1090 RQE 515
Clínica RBC Ultraimage Av. Getúlio Vargas, 5499 - Centro - Boa Vista-RR 95 3623-3340 | 3623-7918 | 98125-0003 r.b.c.empresa@hotmail.com
Clínica Derma Roraima Alameda Canarinho, 90, Canarinho - Boa Vista/RR 95 98111-6242 I 3624-6446
Dr. Arnaldo Pérez
Dra. Bianca Ortiz
Cirurgia Geral CRM/RR 1554 | RQE 176
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dr. Bruno Miana Caiafa
Dermatologia CRM/RR 1540 | RQE 107
Multivida Av. Getúlio Vargas, 4856 - São Pedro - Boa Vista-RR (95) 99131-0102
Dr. Bruno Wanderley
Cirurgia Vascular e Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular CRM/RR 1748 RQE 169 RQE 168
Cardiologia – Arritmologia - Estimulação Cardíaca Artificial CRM/RR 1555 RQE 648
CEAC – Centro Especializado em Angiologia e Cirurgia Vascular Avenida Major Williams, nº 673 - Centro - Boa Vista/RR 95-3224-7458
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Caio Ferreira
Dr. Caio Silveira de Lacerda
Endoscopia e Clínica Geral CRM/RR 1431 RQE 611 RQE 612
Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista - RR 95 3224-4712
Geriatra CRM/RR 1742 RQE 155
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Dra. Cibelli Navarro
Oncologia Clínica Hematologia e Hemoterapia Hematologia e Hemoterapia Pediátrica CRM/RR 1161 | RQE 535 - RQE 536
Rua José Coelho, 38 – 2º Andar Consultório 02, Centro Boa Vista-RR cibellinavarro@yahoo.com.br (95) 3621-8565 | 98112-0007
Dra. Cristiane Greca de Born Ginecologia e Obstetrícia CRM/RR 1160 RQE 53 RQE 534
Rua Presidente Costa e Silva, 1322/5, São Francisco (95) 98106-0820 | 99132-2233
Clínica Médica e Cancerologia/Cancerologia Clínica CRM/RR 1268 RQE 214 RQE 215
Cecor - Centro Oncológico de Roraima Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista - RR (95) 3224-4712
Dra. Darlene Feitosa
Dra. Dayse Monteiro
Cliniscan - Centro Clinico Imaginológico Avenida Ville Roy - 2160 Bairro Caçari – Boa Vista/RR (95) 3623-5000
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dra. Denise Matias
Dr. Eduardo Enrique Linhares
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dr. Emanoel Licarião
Dra. Elza Rezende
Cardiologia
Médica
CRM/RR 251 | RQE 251
CRM/RR 2008
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
Cardiologia Pediátrica e Pediatria CRM/RR 1346 RQE 203 RQE 202
Cirurgiã Pediátrica CRM/RR 673 | RQE 421
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Dra. Daliane Renale Vieira Marques Carneiro
Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Médica CRM/RR 1415
Pediatria CRM/RR 1781 | RQE 189
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Dr. Eric Ferreira Cirurgia Geral e Oncologia Cirúrgica CRM/RR 1110 | RQE 78 | RQE 79
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
Guia médico Dra. Evelyn de Paula Médica CRM/RR 6602
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dra. Evelyne Nayandra Fernandes
Dra. Fabiana Zimmermann dos Santos
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930, Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 l 98111-3636
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Fabiano Paiva Martins
Dr. Felipe Portela
Anestesiologia CRM/RR 1424 RQE 161
Cirurgia Plástica CRM/RR 1650 RQE 156
lnfectologista CRM/RR 1250 RQE 85
Neurologista CRM/RR 1625 | RQE 651
Perficere Cirurgia Plástica e Dermatologia Rua Alfredo Cruz, 1113-C - Centro - Boa Vista- RR 95-98126-7000
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dr. Fernando André Martins Ferreira
Dra. Flávia Regina Fonseca Armstrong Tostes
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
MastoCardio Avenida Major Williams, 1922 - São Francisco (Galeria Espaço Vital) - Boa Vista - RR 95-3224-1066 | 98110-9133
Dra. Gabriela Cáceres Sureda
Dr. Harolodo Wislson Moreira da Silva
Cirurgião de Cabeça e Pescoço CRM/RR 1643 RQE
Oftalmologista CRM/RR 1120 | RQE: 522
Clínica Oculistas Associados de Roraima Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 Centro - Boa Vista - RR 95 3624-1406
Ginecologia e Obstetrícia e Mastologia CRM/RR 1616 RQE 119 RQE 120
Neurologia Pediátrica CRM/RR 595 RQE 693
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208 rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Dra. Iasmin Sindeaux Botinelly Médica CRM/RR 1699
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Oftalmologia CRM/RR 684 RQE 425
Santa Luzia – Espaço Saúde Av. Major Williamns 2067, Centro – Boa Vista/RR imerysampaio@gbol.com.br (95) 3624-1663
Dr. Israel Gonzalez Aget
Dra. Janaína Sousa
Médico CRM/RR 540
Alergista e Imunologista CRM/RR 1272 RQE 122
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Jean Carlos Lima
Dra. Jéssica Figueiredo
Médico CRM/RR 1279
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
Médica CRM/AM 7995
Clínica Oculistas Associados de Roraima Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro Boa Vista - RR (95) 3624-1406 | 99123-1905
Dra. Jérula Lima
Dr. Jonathas Costa Lopes
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. José Nunes da Rocha
Dra. Juliana Gomes da Rocha
Clínica Médica CRM/RR 1507 RQE 192
Clínica Médica CRM/RR 245 | RQE 245
Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista - RR 95 3224-4712
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Dra. Imery Sampaio
Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Ortopedia e Traumatologia CRM/RR 1759 RQE 574
Médica CRM/RR 1809
Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista - RR 95 3224-4712
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Guia médico
Dra. Karina Kendra
Dra. Kássia Medeiros
Coloproctologista CRM/RR 1512 | RQE 650
Psiquiatra CRM/RR 1522 RQE 583
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dra. Kelly Duarte
Dr. Leomar Vieira Hitotuzi
Médica CRM/RR 1709
Radiologista CRM/RR 1232 RQE 646
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dra. Lilian Moraga
Dra. Livia Sayuri F. Itikawa
Clínica Médica e Geriatria CRM/RR 1098 | RQE 95 - RQE 94
Hospital da Mulher Rua Melvim Jones, 126 - Consultório: 08 São Pedro Boa Vista-RR lilian.mara@hotmail.com (95) 3621-8565 | 98112-0007
Médica CRM/RR 1572
Clinica Quality Avenida Major Williams , 1655 – Centro – Boa Vista/RR dra.sayuri.itikawa@gmail.com (95) 3624-5033 | 98119-0510
Dr. Lucas Monferrari Monteiro Viana
Dra. Manuella Quirino Gomes
Clínica Oculistas Associados de Roraima Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro Boa Vista - RR (95) 3624-1406 | 99123-1905
Perficere Cirurgia Plástica e Dermatologia Rua Alfredo Cruz, 1113-C - Centro - Boa Vista- RR 95-98126-7000
Dra. Maria Cátia Rodrigues
Dr. Marcio Miranda Arcoverde
Médico CRM/RR 1872
Mastologia e Ginecologia CRM/RR 809 RQE 459 RQE 458
Dermatologia CRM/RR 1133 RQE 527
Cirurgia Plástica CRM/RR 1239 RQE 545
Rua Presidente Costa e Silva, 1322/5, São Francisco Boa Vista/RR mariacatiarodrigues@hotmail.com (95) 98116-7407 | 99163-3464
Clínica Arcoverde Rua Rocha Leal, 204 - Boa Vista/RR 95 3624 3993 rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Dr. Marcus Vinicius Lucchese Batista Cirurgião Plástico
Dr. Mauro L. Schmitz Ferreira Otorrinolaringologista CRM/RR 559 RQE 390
CRM/RR 679 | RQE: 423
Clínica Saúde Matriz Rua Nossa Senhora do Carmo, 93 Centro - Boa Vista - RR 95 3624-5090
Instituto Roraimense de Otorrino Rua Juscelino Kubistchek, 940 - Centro - Boa Vista - RR 95-3224-5016 | 3224-5094
Dr. Osmel Castell
Dra. Poliana Karla dos Santos Genaro
Médico CRM/RR 480
Médica CRM/RR 1905
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
CEAC Avenida Major Williams, nº 673, Centro - Boa Vista- RR 95-3224-7458 l 99132-7458
Dr. Patrick Rabelo José
Dr. Pedro Sarmet Salomão
Ortopedia e Traumatologia CRM/RR 1383 RQE 164
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Raul Pedro Villasana Urologia CRM/RR 826 | RQE 09
Pediatria CRM/RR 1134 | RQE 601
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dra. Ritacley Barbosa de Castro Diagnóstico por Imagem CRM/RR 328 | RQE 339
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Clínica RBC Ultraimage Av. Getúlio Vargas, 5499 - Centro - Boa Vista-RR 95 3623-3340 | 3623-7918 | 98125-0003 r.b.c.empresa@hotmail.com
Dr. Ricardo Mendes dos Santos
Dr. Roberto Carlos
Oftalmologia
Infectologista CRM/RR 1350 - RQE 96
CRM/RR 828 | RQE: 573
Clínica Oculistas Associados de Roraima Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 Centro - Boa Vista - RR 95 3624-1406
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Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
Dr. Rodrigo Vasconcelos Dias Fisiatra
Guia médico Dr. Romulo Ferreira Da Silva Oftalmologia CRM/RR 266 RQE 320
CRM/RR 1287 | RQE 145
ITOR Av. Nossa Senhora da Consolata, 930, Centro – Boa Vista-RR 95 3224-1662 l 95 98111-3636
Dr. Ruiter Botinelly
Cirurgião de Cabeça e Pescoço CRM/RR 1276 RQE 643
Clínica Oculistas Associados de Roraima Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro Boa Vista - RR (95) 3624-1406 | 99123-1905
Dr. Samir Xaud
Infectologista CRM/RR 673 | RQE 421
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dra. Tatyanne Aguillera
Dra. Thalita Gomes
Médica CRM/RR 1515
Espaço Leal Av. Terencio Lima 1802 – Centro – Boa Vista/RR 95 98117-4934 | 99175-7447
Dr. Vanderlei Sebastião de Oliveira Patologia Clínica e Medicina Laboratorial CRM/RR 1069 RQE 105
Cirurgia Geral CRM/RR 1336 RQE 204
Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
Dr. Vitor Paracat Santiago Ortopedia e Traumatologia CRM/RR 1408 RQE 29
Examme Av. Mario Homem de Melo, 5435 - Boa Vista/RR 95 3625-1108 | 3625-4558
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Vitor Manoel Sanchez
Dr. Wagner Leão Leite Tostes
Médico CRM/RR 1319
Cardiologista CRM/RR 1619 RQE 658
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
MastoCardio Avenida Major Williams, 1922 - São Francisco (Galeria Espaço Vital) - Boa Vista - RR 95-3224-1066 | 98110-9133
rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
13
Expediente
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
REVISTA TRIMESTRAL Junho/2018 | ANO 2 | Nº 7 | Boa Vista - RR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Boa Vista - Av. Jaime Brasil, 168 | Sala 44 | Centro | Tel.: 95 99169-4071 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: André Silva, Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, João Paulo Zequim, Marcio Garcia e Thiago Mantovani CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: GEORGE AMARO (ATELIER F3) - ATELIERF3@GMAIL.COM +55 (95) 98111-0095- JULIO GRAZIANI - 99169-4071 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Boa Vista e região FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 988475455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/ Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo - 66. 9.9994-2442 - rampani@sempresaude.com.br - Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270
NOSSA CAPA Mastocardio Quando se preocupar (ou não) com os nódulos na Mama Dra. Flávia Regina Fonseca Armstrong Tostes Mastologia - CRM/RR 1616 - RQE 120
O que é Ecocardiograma. Dr. Wagner Leão Leite Tostes - CRM/RR 1619 Cardiologista - RQE 658
Foto Capa Jader Souza - (95) 99113-0352
DIREÇÃO GERAL
Marcelo Adriano Lopes da Silva
FRANQUEADO DESTA UNIDADE
Julio Graziani
Ueslei Dias Rampani
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Índice
Revista Saúde Edição 7 | Junho. 2018 | Boa Vista.RR
16 18
Cirurgia de catarata em pacientes portadores de outras doenças oculares
58
Dr. Lucas Monferrari Monteiro Viana e Dr. Romulo Ferreira Da Silva
60
Você é uma Cadeirante Social? DR. Marcus Vinicius Lucchese Batista
20
GERIATRIA: envelhecer é inevitável, viver bem é opcional
22
O que você precisa saber sobre Anemia
24
Dra. Lilian Moraga
Dra. Cibelli Navarro
64
Psiquiatra não é para loucos Dr. Alberto Augusto Iglesias Ferreira
28
Você já ouviu falar em gestação de alto risco?
30
Saúde emocional: a Importância do equilíbrio entre mente e corpo
Dra. Cristiane Greca de Born
Dra. Livia Sayuri F. Itikawa
32
A importância do Cardiopediatra
34
Cirurgia Facorrefrativa
36
62
Vantagens e desvantagens do profissional da saúde se tornar pessoa jurídica e a redução de tributos
38 42
Aparelho Autoligado: mais rápido e menos dolorido
44
Cirurgia pediátrica, o que você precisa saber
48
O que é orientação profissional e qual o seu beneficio?
Dra. Denise Matias dos Santos
50 52
ESPECIAL CAPA Quando se preocupar (ou não) com os nódulos na mama
Dr. Wagner Leão Leite Tostes
Dra. Flávia Regina Fonseca Armstrong Tostes
54
Saiba quando levar o adolescente ao psicólogo
56
Rinomodelação: nariz mais bonito sem cirurgia
BioRedux Dra. Valquíria Nascimento
Dra. Jussara Barbosa
Jejum e seus Benefícios
44
Dra. Evelyn Santos de Paula
78
Hemorroidas, Fissura Anal, Abscesso e Fístula Anal
80
O que sabemos sobre a prática de atividades física
Dr. Felipe Queiroz Portela
38
Dra. Karina Kendra Mar Marques
52
Dr. Emanoel Licarião
84
O que faz o médico fisiatra?
86
Psicólogo, mas afinal, o que ele faz?
88
28
Dr. Felipe negrão
O uso da Toxina Botulínica nas Doenças Neurológicas
Dr. Rodrigo Vasconcelos Dias Edinar V. de Andrade
76
Quando se deve procurar o otorrinolaringologista para investigar perda auditiva? DR. Mauro L. Schmitz Ferreira
90 92 96 98
Karoline Rodrigues da Silva
Dra. Tatyanne Aguillera
Dra. Evelyne Nayandra Fernandes da Silva e Dra. Ana Paula Thome Silva Santiago
76
Karina Costa Maranhão
ESPECIAL CAPA O que é Ecocardiograma
A importância da consulta préanestésica na prevenção de complicações
Por que fazer uma Avaliação Neuropsicológica?
Dra. Maria Cátia Rodrigues
Dr. Gabriel Barbosa
Dr. Marcio Miranda Arcoverde
72 74
18
Cirurgia plástica para tirar cicatriz: quando e como fazer?
Microscópio na Odontologia: uso em tratamentos e cirurgias
Ângelo Peccini Neto
7 sinais que indicam a necessidade de procurar um Mastologista
Dr. Alexandre M. Marques
68
Dra. Darlene Sampaio Dra. Imery Sampaio
Como saber se preciso de óculos?
100
Psiquiatria Infantil Dra. Ana Karine Leitão Do Vale
50
4 segredos para ter pescoço e colo mais bonitos Dra. Poliana Karla dos Santos Genaro
Por que não consigo emagrecer? Thaine Malinowski
Medicamento Manipulado: seu pet vai te amar ainda mais! Eliana de Souza e Silva
Transplante de córnea Dra. Jéssica Figueiredo e Dr. Romulo Ferreira da Silva
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Cirurgia de catarata em pacientes portadores de outras doenças oculares
É sabido que a cirurgia de catarata está cada vez mais moderna, capaz de restaurar a visão dos pacientes e torná-los até mesmo independentes do uso de óculos.
DR. LUCAS MONFERRARI MONTEIRO VIANA CRM/RR 1872 OFTALMOLOGIA– RQE 22778
• Residência Médica e Especialização em Cirurgia de Catarata, Refrativa e Transplante de Córnea pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP • Doutor em Oftalmologia e Ciências Visuais pela UNIFESP e Johns Hopkins Hospital – EUA • Staff Orientador Cirúrgico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
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A cirurgia de catarata é a operação mais realizada no mundo. Isso se de ve a um motivo simples: a catarata senil (tipo mais comum, associado à idade) não é uma doença, mas um processo natural de en velhecimento do cris talino que ocorrer á invariavelmente em todas as pessoas com mais de 5060 anos. Diversas outr as doenças oculares também são mais comuns na popula ção mais idosa. Entre elas as mais prevalentes e importantes são: glaucoma, retinopatia diabética e a degener ação macular relacionada à idade (DMRI). Assim, a chance de coexistência da catarata com uma dessas ou outr as do enças é maior e de ve ser a valiada antes da cirurgia, evitando a insatisfação do paciente. É sabido que a cirurgia de catar ata está cada v ez mais moderna, capaz de restaurar a visão dos pacientes e torná-los até mesmo independentes do uso de óculos. Deste modo, e xpectativa é muito gr ande por parte do paciente atualmente. Entretanto, em alguns casos, a presença de doenças associadas à catar ata limitam o resul tado cirúrgico. P or isso é importante
que médico oftalmologista avalie o potencial de melhor a e oriente seus pacientes sobre estas doenças antes do procedimento cirúrgico, e vitando insatisfações. Os e xames oculares pré-oper atórios de catar ata, além de auxiliarem em toda a progr amação cirúrgica (cálculo da lente intraocular, etc), funcionam como um “ check-up” oftal mológico, auxiliando muitas v ezes no diagnóstico de doenças nunca antes conhecidas pelos pacientes. Isso tr az, além da chance de diagnóstico preco ce, uma possibilidade de tr atamento também mais precoce, algumas v ezes realizados no mesmo tempo da cirurgia de catar ata, poupando tem po, custo e principalmente visão dos pacientes. A Oculistas Associados de Ror aima conta com profissionais e xperientes, doutores, mestres e especialistas capazes de diagnosticar as div ersas patologias oculares associadas à ca tarata e indicar o melhor tratamento associado à cirurgia, alinhando da melhor forma possív el as e xpectativas de cada paciente com a sua saú de ocular atual.
DR. ROMULO FERREIRA DA SILVA CRM/RR 266 OFTALMOLOGIA– RQE 320
• Mestre do Curso de Medicina na Universidade Federal de Roraima - UFRR
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Você é uma Cadeirante Social? Aplico o termo a todas as pacien -
ções quer seja a pequenos detalhes
tes que mesmo pequenas imperfei -
quer seja por defeitos físicos, adqui -
ções são capazes de interferir em
ridos ou hereditários.
sua vida social, e até mesmo na sua vida afetiva. São situações em
Podemos consider ar que a mes ma pode devolver a cidadania a você,
que sua au-
esta é a função principal de um cirur-
toimagem causa constr angimento.
gião plástico. Se algo te incomoda a
Pode ser uma mama pequena, cirur -
ponto de influenciar o seu compor -
gia de retirada da mama por Câncer,
tamento social, tome as rédeas de
barriguinha depois da gr avidez, gor-
sua vida e faça a sua decisão.
dura localizada, enfim, isto não im -
Procure seu Cirurgião Plástico de
porta, basta que sua autopercepção
confiança e ouça sua opinião, ques -
seja nociva à sua saúde mental ou
tione sobre as diferentes técnicas
física.
disponíveis e a mais adequada a seu
favor do homem. A medicina jamais ficou indiferente à dor humana, quer ela seja física ou psicológica. Jamais poderíamos nos considerar médicos, sendo inertes a esta realidade. Usar os benefícios da ciência par a viv er melhor é simplesmente uma questão de inteligência e amadurecimento pessoal. Saúde tem um conceito amplo: Completo bem-estar físico, psíquico, social, e não apenas a simples ausência de doença (Organização Mundial de Saúde).
caso e, também, informe-se sobre os riscos e benefícios deste ou daquele
“
procedimento.
Se você deixa de ir à praia, não usa roupa de banho ou somente compra roupas que disfarçam aquelas imperfeições, mesmo que você não tenha gostado delas, é provável que você seja uma Cadeirante Social.
A cirurgia Plástica e volui cons tantemente, propondo no vas solu -
“
Lembre se que a ciência evolui em
Reconquiste sua cidadania, você merece!
DR. MARCUS VINICIUS LUCCHESE BATISTA
- CRM/RR 679
CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 423
• Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica • Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
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GERIATRIA: envelhecer é inevitável, viver bem é opcional O en velhecimento é um fenôme no biológico, psicológico e social que atinge o ser humano na plenitude da sua existência, modificando a sua relação com o mundo e com a sua própria história. O relacionamento do idoso com o mundo car acteriza-se pelas dificul dades adaptativas, tanto emocionais quanto fisiológicas. No relacionamento com sua his tória, o idoso pode atribuir no vos significados a fatos antigos, por meio da experiência de vida adquirida. Nesse processo, o gr ande objetivo da geriatria é oferecer maior qualida de de vida com muita segur ança e ca rinho, já que esta é a área da medicina que estuda as doenças do en velhecimento e a sua repercussão no indiví duo e no meio em que viv e. O geriatra é o profissional capaz de diferenciar envelhecimento doente de en velhecimento saudável, avaliar amplamente o idoso, sua família e cuidadores, tr ansformando o processo de tratamento e gerenciando de maneir a interdiscipli nar todos os profissionais envolvidos. A população geriátrica é hetero gênea, idosos de mesma idade podem ter qualidade de vida completamente diferente. Para o geriatra, o tratamento bem-sucedido é aquele que, além do controle das doenças, visa preservar a autonomia ( capacidade de escolher) e a independência ( capacidade de e xecutar) do idoso. O acompanhamento geri átrico periódico oferece melhor qualidade de vida por período mais longo.
Quando devo consultar um geriatra? Existem basicamente três situações para se procurar um geriatra: • A primeir a é pre ventiva, para se orientar como en velhecer de forma saudável; • A segunda é par a o acompanha mento do processo natur al de en velhecimento, já em evolução; • A terceir a é par a o acompanha mento de doenças nessa fase da vida, evitando novas sequelas e reabilitan do as já existentes.
Áreas de atuação do geriatra: • No consultório médico; • No domicílio do paciente; • Nas instituições de longa permanência; • Nos hospitais. Nesta fase da vida é importante focar sempre na pre venção, pois nem sempre o indivíduo irá manifestar sintomas de doenças, até o idoso aparentemente saudável requer cuidados. Cuidar dos idosos faz parte do dia a dia do geriatra, e esta é a sua maior missão.
DRA. LILIAN MORAGA CRM/RR 1098 CLÍNICA MÉDICA RQE 95 GERIATRIA RQE 94
• Título de Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e membro da Sociedade Brasileira para Estudos da dor; • Especialização em Cuidados Paliativos e em Distúrbios Cognitivos pelo HC- FMUSP; • Mestre em Ciências da Saúde pela UFRR.
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O que você precisa saber sobre Anemia
está associada a cansaço, fraqueza, tonturas, dificuldade de concentração e sonolência.
trializados. Os números são surpreendentes: 2 bilhões de pessoas - mais de 30% da população mundial - são anê micas por deficiência de ferro ¹. Na sua forma grave, está associada a cansaço, fr aqueza, tonturas, dificul dade de concentr ação e sonolência. As principais consequências par a a saúde incluem intercorrências dur ante a gravidez, desenvolvimento físico e cognitivo prejudicado, aumento do risco de doenças infecciosas e redu ção da produtividade do trabalho ². Além de consultas médicas regu lares, é possív el adotar medidas pre ventivas para minimizar a carência de ferro, são elas: 1. Alimentação div ersificada, rica em carne v ermelha, miúdos, fíga do, ovos, hortaliças e feijão; 2. Reposição de micronutrientes (ferro) via or al ou endo venosa, com indicação médica; 3. Tratamento do hiperfluxo mens trual; 4. Planejamento da gr avidez par a correta reposição de ferro e áci do fólico. A suplementação, quando iniciada, deve ser mantida por tempo prologa do a fim de refazer os estoques de ferro do organismo, mas principalmente para manter a melhor a na qualidade de vida.
DRA. CIBELLI NAVARRO CRM/RR 1161 ONCOLOGIA CLÍNICA HEMATOLOGIA - RQE 535
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1- Anaemia. WHO. Em http://www.who.int/topics/anaemia/en 2- The Global Prevalence of Anaemia. WHO. Em http://www.who.int/nutrition/publications/micronutrients/global_prevalence_anaemia_2011/en
Na sua forma grave,
A anemia não é um diagnóstico médico em si. T rata-se de um acha do labor atorial associado a div ersas condições clínicas e, por esse motiv o, deve ser avaliado em conjunto com os sintomas, e xame físico e outros e xames laboratoriais. É de uma condição em que o número de glóbulos v ermelhos (medidos no hemogr ama) ou sua capacidade de tr ansporte de oxigênio é insuficiente para atender às necessidades naturais do cotidiano da pessoa, que variam de acordo com idade, sexo, altitude, tabagismo e presença ou não de gravidez. Há inúmer as condições que cau sam diminuição dos glóbulos vermelhos, tais como: deficiências de ferro, de folato, de vitamina b12, além de disfunção renal, inflamação crônica, infecções par asitárias, doenças do fígado, restrição dietética, câncer , leucemias, entre outr as. V alores de hemoglobina menores que 11gr/ dl para mulheres e 13gr/ dl para homens necessitam de avaliação médica. Entre as várias causas de anemia citadas, a Organização Mundial da Saúde dá particular atenção à anemia por deficiência de ferro. Este é o transtorno nutricional mais comum e generalizado no mundo. Além de afetar um grande número de pessoas nos países em desen volvimento, é a única defi ciência de nutrientes que também é bastante prevalente nos países indus -
Psiquiatra não é para loucos Existem muitas dúvidas en volvendo a Psiquiatria. Muitas pessoas não sabem ao certo quando procurar e por quais motiv os de vem procur ar este especialista. Também percebo um gr ande número de pacientes com alter ações psiqui átricas procurando outros especialistas para se tratarem, unicamente por conta do peso e do estigma de se aceitar como um paciente psiquiátrico, como se isso fosse um atestado de loucura. Engana-se quem acredita que so mente casos gr aves chegam aos con sultórios psiquiátricos. São vários os tr anstornos que a Psiquiatria trata, desde casos leves de Transtornos da Ansiedade até casos graves e incapacitantes, como algumas formas de Esquizofrenia. No dia a dia do consultório, posso afirmar que cerca de 65% dos meus atendi mentos devam-se a transtornos ansiosos e do humor, e apenas uma pequena parcela são os pacientes mais “graves”. A seguir , alguns tr anstornos bas tante frequentes: DEPRESSÃO Já rotulado como o “mal do século”, é um dos transtornos que mais incapacita para o trabalho. Hoje, já está mais do que compro vado que é uma doen ça, e não “fr aqueza de personalidade” ou uma “tristeza mal resolvida ”. Aco mete crianças e adultos. Existe tr atamento e cura.
TRANSTORNO DA ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) Caracteriza-se por preocupação e ansiedade e xcessivas que causam sintomas físicos e/ ou sofrimento psi cológico significativ o, com prejuízo no funcionamento social/profissional/ pessoal. TRANSTORNO DO PÂNICO – SÍNDROME DO PÂNICO Crises de ansiedade/ pânico, com sintomas físicos acentuados e sen sação de morte iminente. T ais crises ocorrem nas mais diversas ocasiões e não estão relacionadas a qualquer ameaça real. TRANSTORNO OBSESSIVOCOMPULSIVO Presença de pensamentos obsessivos, que a pessoa percebe como irracionais, mas dos quais não consegue se livrar facilmente. Tais pensamentos levam a comportamentos compulsi vos, visando aliviar o estresse, causa do pelos pensamentos intrusivos. Em geral, relacionados a temas como saúde, limpeza e organização. TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR Alterações de humor , car acterizadas por períodos de depressão que intercalam com períodos de euforia. Cada período pode dur ar dias, sema nas ou meses, não se tratando, portanto, das flutuações diárias de humor. TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE Desatenção, Hiper atividade e Im pulsividade, com início dos sintomas na infância. T raz gr andes prejuízos escolares e pessoais, se não tr atados adequadamente.
DEPENDÊNCIA QUÍMICA Compreende o alcoolismo e drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack, anfetaminas. Requer envolvimento de equipe multidisciplinar na abordagem terapêutica destes pacientes, além de apoio e orientação aos familiares que, com frequência, adoecem e manifes tam sintomas ansiosos e depressiv os. São inúmeros os transtornos tratados pelo Médico Psiquiatr a. F oram lista dos aqui alguns dos mais frequentes no consultório.
DR. ALBERTO AUGUSTO IGLESIAS FERREIRA CRM /RR 1874 PSIQUIATRA - RQE 235
• Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP
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Você já ouviu falar em gestação de alto risco? Como evitar problemas? Quem já tem um problema de saú de, deve procurar um médico quando estiver programando a gr avidez. Com isso, ele poder á orientar quanto aos riscos e cuidados a serem tomados para e vitar complicações par a a mãe e para o bebê. Claro que nesse caso o acompanhamento médico frequente durante toda a gestação é de e xtrema importância, visando gar antir a saúde da gestante e do feto. O que pode levar a mulher a ter Além disso, ao consultar um mé uma gravidez de alto risco? dico antes, ser á possív el até alter ar Algumas mulheres já têm alguma medicamentos. P or e xemplo, alguns doença antes da gravidez e outras de- medicamentos usados para tratamensenvolvem o problema dur ante a ges - to da hipertensão arterial são con tação e colocam em risco a sobrevi- traindicados para a gestante, ou seja, a vência do feto, ou seja, é uma gestação mulher que quer ter filhos não poderá de alto risco. Mulheres com mais de 35 tomar essa medicação. anos ou portadoras de doenças, cardíJá as mulheres saudá veis, não acas, renais, diabetes, hipertensão ar - devem descuidar do pré-natal. É im terial, entre outr as doenças crônicas, portante que v ocê saiba que nas pri são colocadas no grupo de gr avidez meiras semanas, dificilmente, v ocê de risco e, se não tomarem cuidados, apresentará alguma no va doença poderão ter uma gestação de alto ris - gestacional. É no decorrer dos meses co. Quando já há problemas antes de que elas surgem e precisam ser diagengravidar, eles podem piorar durante nosticadas com r apidez. Por exemplo, a gestação. a hipertensão ocorre depois da 20ª seO outro grupo de risco é o com- mana de gestação. Já a diabetes gestaposto por mulheres saudáveis que cional costuma acontecer após a 26ª apresentam problemas após se tor- semana. narem gestantes, como é o caso das As recomendações médicas ir ão síndromes hipertensivas, das doenças variar a cada caso. Ao mesmo tempo infecciosas maternas e fetais, da dia - em que algumas gestantes precisam betes gestacional e do diagnóstico de de repouso absoluto, outr as de vem malformações do feto. se e xercitar com acompanhamento profissional para melhorarem. Caso o acompanhamento e o tratamento não sejam feitos, o feto pode morrer , há risco de parto prematuro, pode ocor rer má-formação fetal ou até causar complicações metabólicas e glicêmi cas no bebê. Ela é assim chamada quando há algo que aumente as chances de ha ver complicações dur ante a gr avidez ou no parto, colocando a vida da mãe ou do bebê em risco. Esses riscos, na maioria das vezes, são detectados du rante a realização do pré-natal, destacando ainda mais a importância desse procedimento. Estima-se que de 15 a 20% das mulheres gr ávidas apresen tem problemas.
É por isso que não importa a idade da gestante ou as condições atuais de saúde, o pré-natal é essencial para garantir a vida e a saúde da mãe e do bebê. É através dele que as doenças serão diagnosticadas no início e que o melhor tratamento poderá ser realizado.
DRA. CRISTIANE GRECA DE BORN CRM/RR 1160 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 53 MEDICINA FETAL - RQE 534
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Saúde emocional: a Importância do equilíbrio entre mente e corpo
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O que vemos por fora é apenas o
“
resultado do que está por dentro.
Existe uma gr ande busca por cor pos saudáveis e beleza, mas não podemos esquecer da importância do equilíbrio emocional par a atingir os melhores resultados. O que vemos por fora é apenas o resultado do que está por dentro. Muitos pacientes es tão à procur a de tr atar sintomas que não têm origem somente no corpo e, portanto, não poder ão ser resolvidos apenas com o uso de remédios. A causa das doenças não é falta de remédio Imagine uma pessoas que tem dor de cabeça frequentemente, pro vavelmente ela terá alívio com o uso de um analgésico, mas a causa da dor pode ter várias origens diferentes. O fato de usar o remédio agor a não irá pre venir outro episódio, portanto de ve ser in vestigado a origem do proble ma e não somente cuidar do sintoma manifestado pelo corpo. A origem pode estar na alimentação, carências nutricionais, hormonais e problemas emocionais. Portanto, o remédio não irá tr atar a causa, mas sim o sintoma manifestado naquele momento. No lugar da dor de cabeça, podemos dar e xemplo de outr as doenças, como depressão, problemas digesti vos, processos alérgicos, insônia, entre outros, que também não aconte cem por falta de uma medicação, mas sim decorrente de uma série de dese quilíbrios do corpo e do emocional ao longo do tempo. A importância dessa informação é entender que a maioria das doenças precisa muito mais que remédios: precisamos equilibrar o corpo e a mente par a trabalhar a ori gem dos problemas. O benefício desse equilíbrio não se limita apenas aos períodos de doenças, manter bons hábitos alimentares, pr aticar ativi dade física regularmente e cuidar do emocional ajudam a melhor ar a quali dade de vida e a prevenir uma série de patologias.
Não é possív el ter saúde sem cui dar das emoções e do que estamos sentindo. Como tudo surge a partir do nosso interior , devemos equilibrar nossas emoções e os benefícios ser ão sentidos além do emocional. Cuidan do de nossas emoções podemos pre venir doenças. Se a doença já se ma nifestou, com o equilíbrio emocional podemos aliviar as crises e até cur ar a causa delas. Saúde é ter harmonia in tegral. Corpo e emoções estão intimamente ligados. Hoje, e xistem inúme ros caminhos par a quem quer buscar saúde e bem-estar para o corpo, mente e espírito: • O Reiki • A Ayurveda • A Medicina Chinesa • A prática de Yoga • Meditação. Benefícios envolvidos: • Traz equilíbrio e exercita o autocontrole; • Controlar as oscilações da mente; • Respirar adequadamente; • Reduzir o estresse, ansiedade e insomnia; • Traz foco e inteligência emocio nal; • Respeitar e aceitar seus limites; • Viver o momento presente; • Desconectar do mundo e xterno e ouvir seu corpo, observar sua respiração e suas emoções; • Ter mais gratidão. Esse equilíbrio entre corpo e men te proporciona bem-estar e faz com que o ser humano manifeste sua verdadeira e natural essência, expressando o seu melhor, independente da idade e fase da vida. Colaboração de Sidney Brito: Professora de Yoga, Meditação e Terapeuta Holística.
DRA. LIVIA SAYURI F. ITIKAWA CRM/RR 1572 MÉDICA
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A importância do Cardiopediatra Criança não é um adulto pequeno.
meiras hor as de vida. O cardiopedia -
Na faculdade de Medicina, ouvimos
tra é o especialista que consegue diag-
muito essa fr ase, que parece banal,
nosticar e indicar o tratamento dessas
mas no fundo traduz o quanto a Pedia-
doenças. Esse diagnóstico pode, inclu-
tria é uma especialidade importante.
sive, ser feito ainda dur ante a gr avi-
A infância e a adolescência são fases
dez, através de um e xame denomina -
da vida muito particulares e comple -
do ecocardiograma fetal.
xas e, por isso, é tão importante
que
Nestes casos, o cardiopediatr a po -
um pediatra acompanhe o crescimen-
derá auxiliar o obstetr a no planejamen-
to e desenvolvimento do indivíduo.
to do parto. Quando a cardiopatia não
Dentro da P ediatria, e xistem su -
é tão grave, o melhor momento e a me -
bespecialidades. Assim, do mesmo
lhor estratégia de tr atamento também
modo que um adulto procura o neuro-
são determinados pelo cardiopediatra.
logista, ou o endocrinologista, a crian-
No caso das crianças que nascem
ça pode precisar do acompanhamento
com o coração normal, ocasionalmen-
destes especialistas.
te o pediatr a pode ter alguma dúvida
Com a Cardiologia, não é diferen -
quanto ao exame cardíaco, auscultan-
te. P ortanto, e xiste o cardiologista
do algum sopro ou percebendo algu -
que acompanha adultos e existe o car-
ma taquicardia. Nestes casos, o car
diopediatra. Estes dois especialistas,
diopediatra deve ser consultado par a
de forma bem simplificada, estudam e
se certificar de que está tudo bem.
conhecem o cor ação. Mas, na pr ática, suas atuações são bem distintas.
-
Quando crianças e adolescentes praticam alguma atividade física, prin-
A cada 100 bebês que nascem, um
cipalmente se for competitiva, o car -
tem algum tipo de malformação car -
diopediatra deve fazer uma a valiação,
díaca, que pode ser muito gr ave, com
com um e xame físico detalhado, ele -
risco de morte, se não tratada nas pri-
trocardiograma e ecocardiograma. Estes cuidados possibilitam excluir qualquer condição cardíaca que poderia ser desencadeada pelo esforço físico. Em suma, o cardiopediatr a cuida do
A infância e a adolescência são fases da vida muito particulares e complexas e, por isso, é tão importante que um pediatra acompanhe o crescimento e desenvolvimento do indivíduo.
coraçõe dos pequenos, desde a barriga da mãe até o fim da adolescência.
DRA. DARLENE SAMPAIO CRM/RR 1346 PEDIATRIA - RQE 203 CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA - RQE 202
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Cirurgia Facorrefrativa O gr ande a vanço tecnológico que vem ocorrendo nos últimos anos per -
foco adequado permitir á obter uma
mitiu uma gr ande melhor a das técni -
qualidade de visão muito melhor que
cas cirúrgicas e dos aparelhos utiliza -
com cirurgia corneal (refr ativa) quan-
dos na oftalmologia. Isso, associado ao
do dentro dos padrões ideais de indi -
avanço das lentes intraoculares e os no-
cação e recuperação.
vos métodos propedêuticos pré e pero -
A cirurgia FACORREFRATIVA pode
A cirurgia F
ACORREFRATIVA
peratórios disponíveis, fez com que oos
pode ser realizada após os 45 anos e
resultados cirúrgicos, que já eram muito
as principais indicações são as gr an-
bons, ficassem ainda melhores.
des ametropias e presbiopia associa -
Fator que permite correções cada
ser realizada após os
vez mais precisas de miopia, hiperme -
45 anos e as principais
tropia e presbiopia (vista cansada).
indicações são as grandes
talino), por uma lente artificial com o
O Globo ocular possui uma lente
das a catarata. O procedimento cirúrgico é rea
-
lizado sem necessidade de interna
-
ção, com anestesia local ( colírio), com
ametropias e presbiopia
natural (intraocular) que se chama
ultrassom (facoemulsificação ), sem
associadas a catarata.
cristalino. Essa lente, com o a vançar
suturas (pontos), o que permite uma
da idade, vai perdendo a tr ansparên-
recuperação visual mais precoce e um
cia e a capacidade de acomodação. A
retorno mais r ápido do paciente par a
substituição dessa lente natur al (cris-
as suas atividades normais.
Sinta-se à vontade para tirar qualquer dúvida em relação à cirurgia.
DRA. IMERY SAMPAIO CRM/RR 684 OFTALMOLOGIA – RQE 425
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Vantagens e desvantagens do profissional da saúde se tornar pessoa jurídica e a redução de tributos VANTAGENS E DESVANTAGENS Os profissionais da saúde (médi cos, fonoaudiólogos, fisioter apeutas, psicólogos, odontólogos, etc..), ante a correria que a profissão e xige, por vezes, não conseguem se atentar para as vantagens que o seu negócio possui e, deste modo, acabam possuindo um centro de custo além do necessário, diminuindo, com isso, o seu lucro. Além disso, assim como todos os trabalhadores, os profissionais da saúde estão em situação complicada quando à Seguridade Social. Afinal, é comum encontrarmos profissionais obrigados a prestarem seus serviços de maneir a autônoma ou como cooperado. Ocorre que o profissional, atuando como pessoa física, tem sua atividade vinculada ao CPF e, com isso, sujeito ao recolhimento do imposto (IRPF) em até 27,5% da renda auferida. Já os profissionais que atuam como pessoa jurídica, sobretudo na área da saúde, possuem uma gr ande redução dos valores dos impostos a pagar, quando aderindo ao regime tributário ade quado, seja ele Simples Nacional, Lucro Presumido ou Real (depende do CNAE). Vejamos um exemplo: COMO PESSOA FÍSICA: Se o médi co, atuando como pessoa física, obtém renda de R$ 20.000,00, ele deverá recolher, ao menos, R$ 5.500,00 (27,5%) COMO PESSOA JURÍDICA: Caso atue como pessoa jurídica, observe na tabela ao lado. Verifica-se, portanto, uma econo mia muito atraente para qualquer pro-
* valores obtidos somente com renda mensal de R$ 20.000,00, sem lançamento de despesas
fissional que possua um Planejamento Financeiro e Tributário e, deste modo, eleva ainda mais o lucro por hor a de trabalho sem ter que, par a isso, au mentar o valor cobr ado de seus pa cientes.
entendida pela Receita F ederal do Brasil e requererem a redução das alíquotas de alguns impostos, reduzindo de 32% par a 12% e 8%. T rata-se de uma grande economia. Vale ressaltar a observância da Instrução Normativa que trata da equipaRedução de Tributos ração, contudo, como a maioria das clíOs labor atórios, hospitais e clíni - nicas e laboratórios já se encaixam em cas pertencem ao r amo de empresas tais exigências, basta que sejam anali prestadoras de serviços e, portanto, sadas pela assessoria jurídica capaz de por meio da L ei 9.249/95 que alterou verificar a possibilidade de redução de a legislação do imposto de renda das tais impostos e, ainda, realizarem a repessoas jurídicas, bem como da contri- visão do que foi pago inde vidamente buição social sobre o lucro líquido, tais nos últimos 05 anos. empresas passar am a ser tributadas O crédito encontr ado nesta re vino regime de Lucro Presumido, isso são ainda pode ser compensado par a quanto ao Imposto de Renda (IRP J) e o pagamento de passiv os ou mesmo Contribuição Social (CSLL). abatido no pagamento dos impostos Ocorre que, como em todas as futuros. regras e xistem e xceções, os hospi Por este motiv o, é importante que tais, resultante da importância social, hospitais, clínicas e laboratórios pospossuem tr atamento mais vantajoso suam assessoria jurídica e contábil háquanto ao pagamento de impostos e bil a atuar no segmento, sobretudo ao tais vantagens estendem-se também que tange às peculiaridades, par a que às clínicas e laboratórios. tenham o resultado esperado e, então, Assim sendo, clínicas e labor ató- atinjam o crescimento e e xpansão do rios podem valer-se da equipar ação empreendimento esperado. ÂNGELO PECCINI NETO ADVOGADO
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7 sinais que indicam a necessidade de procurar um Mastologista Realizar o autoe xame da mama é fundamental e de e xtrema importân cia. O ideal é que seja feito uma vez por mês, no terceiro ou quinto dia após a menstruação ou em data fixa para as mulheres que já entr aram na meno pausa. No entanto, o autoe xame não anula a necessidade de consultar um especialista pelo menos uma v ez por ano. É recomendável que as mulheres visitem um mastologista a partir do início da vida sexual. Se você realizou o autoexame e notou qualquer tipo de anormalidade nas suas mamas, consulte um mastologista imediatamente.
“
...o autoexame não anula a necessidade de consultar um especialista pelo menos uma vez por ano.
Mas, você sabe quais são esses sinais? Confira abaixo os principais sinto mas que merecem ser investigados: 1) Aumento de Volume na Mama Esse sinal pode ser apenas uma alteração funcional benigna da mama (AFBM), mas também pode indicar a presença de um tumor maligno. Se for um nódulo canceroso, ele pode se de senvolver, aumentando o tamanho da mama. O aumento de v olume mamário que não tenha relação com o ciclo menstrual ou com a gravidez / lactação, deve ser comunicado ao médico. Esse sinal é ainda mais preocupante, se acontece de forma unilater al, ou seja, somente em uma das mamas. 2) Vermelhidão Uma vermelhidão na pele pode ser sintoma de carcinoma mamário infla matório (câncer raro), ou um sarcoma mamário com comprometimento dos vasos linfáticos da pele. A pele fica vermelha porque e xiste entupimento dos vasos linfáticos pelas células can cerígenas. Normalmente, essa v ermelhidão é fria e indolor . O diagnóstico diferencial para esse tipo de câncer inclui as mastites, mais comuns dur ante o período de lactação.
3) Secreção Mamilar Toda secreção que sai pelo mamilo deve ser in vestigada. Os e xames adequados ir ão detectar a presença ( ou não) de células suspeitas de câncer . Caso esse exame detecte esse tipo de célula, uma in vestigação mais profun da deve ser realizada. 4) Retração Mamilar Se seu mamilo não é do tipo in vertido natur almente, e v ocê percebeu alguma retração com ou sem dor, procure um mastologista r apidamente. Esses podem ser sinais indiretos da presença de um tumor. 5) Nódulo Palpável É importante procurar um médico, se notar qualquer nódulo palpável nas mamas. Eles podem indicar a presença de massa benigna, ou de algum tumor maligno. Os nódulos cancerosos são espessos, compactos, duros e de con tornos mal definidos. Por isso, se você notou uma massa dura e indolor visite um mastologista para investigá-lo o mais r ápido possí vel, com exames apropriados. 6) Descamação Mamilar As causas das descamações nos mamilos podem ser inúmer as. P or isso, é preciso estar atento se ela está acompanhada de sintomas como a dor, nódulos, mudanças no formato do seio ou secreção de líquidos do mami lo, pois pode estar relacionada a uma mastite, (infecção nas mamas), cistos ou a um tumor de mama. 7) Dores As dores nas mamas, na maioria das vezes, são de origem benigna. Mas ignorá-las não de ve ser uma opção, afinal, sempre e xistem e xceções. In forme ao médico sobre as dores par a que ele possa in vestigar as possív eis causas. Consulte um mastologista regu larmente e gar anta a saúde das suas mamas!
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DRA. MARIA CÁTIA RODRIGUES CRM/RR 809 MASTOLOGIA - RQE 459 GINECOLOGIA - RQE 458
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Aparelho Autoligado: mais rápido e menos dolorido Com o a vanço da tecnologia, novidades surgem a cada ano no mundo da Odontologia e umas delas é o apa relho ortodôntico autoligado. As vantagens desse aparelho em relação aos convencionais são inúmeras, mas, qual a diferença entre Aparelho Con vencional e Autoligado?
Aparelho Convencional: No Aparelho Convencional, utilizamos ligaduras elásticas, que são as famosas “borrachinhas coloridas” , par a unir mos os br áquetes ao fio ortodôntico. Esse sistema causa um maior atrito com o fio, tornando o tratamento mais lento e dolorido, já que exige uma força maior para a movimentação dentária. Além disso, as “borr achinhas” são responsáveis por um maior acúmulo de placa bacteriana, o que em longo prazo pode causar a cárie dentária.
Aparelho Autoligado: Os aparelhos autoligados dispensam o uso de ligadur as elásticas, pois os próprios bráquetes possuem um clip que os unem ao arco ortodôntico. Essa mudança pode parecer peque na, porém tr az vantagens interes santes em relação aos tr atamentos convencionais. Conheça algumas:
1- O Sistema autoligado dói menos? Pelo fato de o sistema autoligado uti lizar um clip no lugar das “borr achinhas”, há uma diminuição significativa das forças aplicadas sobre os dentes
e o periodonto (gengiva, osso e liga mentos), tornando o tr atamento mais confortável.
2- O tratamento é mais rápido? Vários fatores estão relacionados ao tempo de tratamento, como a complexidade do caso. Segundos pesquisas, o tempo de tr atamento com o sistema autoligado é reduzido em apro ximadamente 24%. A tensão constante gerada pelo clip torna a mo vimentação mais rápida, o que diminui o tempo de tratamento. Já no sistema con vencional, a degr adação das ligadur as pela própria saliva, diminui a eficiência da movimentação.
3- Qual a periodicidade das consultas? Nos aparelhos con vencionais, as con sultas são mensais, pois as ligadur as elásticas começam a perder a sua ca pacidade de manter o fio no bráquete. Já no aparelho autoligado, o clip mantém o sistema ativ o por todo o período que o fio estiv er no bráquete, permitindo visitas com intervalos de aproximadamente 45 dias.
4- Há a necessidade de extração de dentes? O sistema autoligado permite e xpansões mais eficientes na arcada dentária do que o método con vencional, diminuindo a necessidade de extrações. Contudo, não é uma obri gatoriedade. Cada caso e xige cuidados específicos e a retir ada ou não de um dente de ve ser determinada pelo cirurgião-dentista.
5- É mais caro? O valor dos aparelhos autoligados va ria de acordo com a marca escolhida e o material desejado – metálico ou ce râmico (tr ansparente). Em todas essas situações, o custo tende a ser maior do que os sistemas tr adicionais. No entan to, o sistema autoligado tem um tempo de tratamento menor (até sete meses a menos, de acordo com pesquisas), o que pode fazer com que os preços dos dois sistemas se aproximem.
6- Em que casos o aparelho autoligado é recomendado? Esse sistema pode ser utilizado por qualquer paciente. P orém, em casos mais comple xos, como mordidas cru zadas, atresias se veras e problemas funcionais, essa tecnologia com cer teza é uma excelente escolha, por permitir uma movimentação mais rápida e menos incômoda ao paciente.
DR. GABRIEL BARBOSA CRO/RR 813
• Formado em Odontologia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista) em 2011; • Especialista em Ortodontia pela Ortogeo/SP; • Sócio do Consultório Orto Clin (Av. Brigadeiro Eduardo Gomes,4349).
Orto Clin Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 4349, Mecejana.
95 99146-4727 42
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Cirurgia pediátrica, o que você precisa saber
Ver um filho ou filha passando mal, doente e precisando de tratamento médico é o pior que pode acontecer para um pai e uma mãe.
Que relevância tem em obter a assistência de um cirurgião pedia tra em casos de atendimento especial ás crianças. Ver um filho ou filha passando mal, doente e precisando de tr atamento médico é o pior que pode acontecer para um pai e uma mãe. A primeira atitude é levar para um médico especializado, ou seja, o pediatr a. Em casos e xtremos onde há a necessidade de cirurgia a escolha não pode ser diferente, o ideal é ter o acompanhamento de um cirurgião pediátrico. Esse pro fissional é altamente qualificado para atender problemas cirúrgicos que são diferentes dos encontr ados pelo cirurgião de adultos. Sai ba mais de suas funções: Acolhimento especial: o cirurgião pediatra é treinado, qualifica do, especializado e e xperiente no trato cirúrgico em todas as fases de desen volvimento da criança: pré-natal, recém-nascido, lacten tes, infância e até adolescentes. Seu período de estudo, além da fa -
culdade, passa por mais dois anos de residência em cirurgia ger al para depois completar três anos de residência em cirurgia pediátrica. Áreas específicas: neonatal, pré-natal, urologia pediátrica, trauma, oncologia pediátrica, videolaparoscopia. Cada campo con tém sua particularidade na realização da cirurgia. Doenças mais comuns: como trabalha com todas as idades, o campo de atuação atinge variados problemas, tais como: fimose, hér nia inguinal, hipospadia, testículos não descidos, prematuridade, en tre outros casos de má formação. Função principal: todo o pro cesso diagnóstico da doença, tipo de tratamento e o pré, trans e pós-operatório é visto de perto pelo cirurgião pediátrico. Ele coopera com todos os especialistas envolvidos no caso médico par a determinar a melhor opção cirúrgica par a cada criança.
DRA. DENISE MATIAS DOS SANTOS CRM/RR 675 CIRURGIA PEDIÁTRICA | RQE 421 CIRURGIA GERAL | RQE 420
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O que é orientação profissional e qual o seu beneficio? A orientação profissional tem como beneficio o autoconhecimento, pois passamos a nos conhecer melhor, valorizar nossas habilidades e competências e assim desenvolver as atividades inerentes ao pessoal e ao trabalho.
Com os v estibulares se apro ximando, criam-se dúvidas e ansie dades com relação à escolha da carreira. E para a maioria dos ado lescentes é uma tarefa complicada que definirá o seu futuro profissional. Se v ocê está indeciso em qual carreira seguir que tal procurar um Psicólogo e realizar a Orientação Profissional? O psicólogo é capaz de tirar as dúvidas relacionadas ao assunto e direcionar o adolescente para sua melhor escolha. A orientação profissional é um acompanhamento que o psicólogo realiza com o intuito de esclarecer dúvidas sobre a carreira com informações sobre o mercado de trabalho, através de testes e entrevistas, buscando questões relacionadas ao autoconhecimento, evidenciando suas habilidades, interesses e fr agilidades. E com isso propor uma refle xão tanto no processo
KARINA COSTA MARANHÃO PSICÓLOGA - CRP 20/07950
Av. Sebastião Diniz, 361, Sala 03, Centro
95 9 9116-5498 48
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pessoal quanto profissional. Além de auxiliar na primeira escolha profissional na vida de uma pessoa, a orientação também é adequada par a aqueles que estão insatisfeitos com seu emprego e que almejam mudar sua área de trabalho. A orientação profissional tem como beneficio o autoconheci mento, pois passamos a nos conhecer melhor , valorizar nossas ha bilidades e competências e assim desenvolver as atividades ineren tes ao pessoal e ao tr abalho. Com isso, a orientação é um dos meca nismos que fa vorece uma escolha mais correta, pois é realizada com um profissional especializado, no qual não possui vínculos afetiv os direto com o orientando, resultante na diminuição de carga emocio nal e com isso há uma redução na troca de carreira futuramente.
ESPECIAL CAPA
O que é Ecocardiograma Ecocardiograma é um e xame de ima gens obtidas atr avés dos diferentes gr aus de refração de ondas sonoras de alta frequência (acima de 20.000 ciclos por se gundo), muito além, portanto, da capacidade humana de audição. Um transdutor deslizado sobre o peito do paciente direciona essas ondas para estruturas do coração do paciente e capta o eco delas, tr ansformando- o em imagens. Assim, a ecocardiogr afia pode fornecer imagens estáticas e em mo vimento dos músculos e das valvas cardíacas e o mape amento em cores do flux o sanguíneo pela técnica Doppler , permitindo identificar a direção e v elocidade do flux o sanguíneo no interior das cavidades cardíacas. Há várias modalidades de ecocardio grama, mas as mais e voluídas, em asso ciação com o Doppler , oferecem imagens coloridas em 3D , capazes de possibilitar a visualização de detalhes anatômicos e funcionais mínimos do coração. O exame também pode ser realizado no feto em gestação, permitindo um diagnóstico mui to precoce de e ventuais anomalias cardí acas e possibilitando interv enções ainda no interior do útero. Por tr atar-se de um exame que não apresenta efeitos colate rais, ser de custo relativamente baix o e de fácil oper acionalidade e tr ansporte, além de seu e xcelente alcance diagnóstico, o ecocardiograma tem gr ande destaque na cardiologia moderna. Para que serve o exame? O ecocardiograma é, hoje, um dos principais e mais utilizados recursos da car diologia. Ele permite ao médico a valiar aspectos anatômicos e funcionais tanto das paredes quanto das ca vidades cardíacas (tamanho das cavidades, espessura das paredes, movimentação das válvulas cardía cas, etc.), bem como de aspetos funcionais do cor ação. Quase sempre associado ao Doppler, permite também a valiar o flux o sanguíneo através das válvulas do coração e entre as ca vidades cardíacas. É utilizado para estabelecer o diagnóstico e o gr au de gravidade de quase todas as afecções car díacas e par a o planejamento ter apêutico e prognóstico delas. Quais são os tipos de ecocardiograma? Ecocardiograma bidimensional com doppler é um exame de ultrassom, no qual as imagens do cor ação, captadas por um transdutor colocado sobre o tór ax do pa ciente, são tr ansmitidas para um monitor . É um método diagnóstico muito utilizado em cardiologia par a a detecção de alter ações estruturais e/ou funcionais do coração 50
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Ecocardiografia tridimensional em tempo real representa importante a vanço à investigação diagnóstica não invasiva das doenças cardíacas e tr az grande evolução na qualidade das informações detectadas pelo e xame bidimensional con vencional, facilitando assim a comunicação entre o cardiologista clínico e o cirurgião cardíaco. Ecocardiograma sob estresse farma cológico é um e xame de ultr assom do co ração, associado ao uso de medicamento, que possibilitam visualizar a contr ação do coração em repouso e em esforço máximo, semelhante ao atingido dur ante o e xame de esforço realizado em esteir a ergomé trica. É indicado em casos de suspeita de obstrução das artérias coronárias, respon sáveis pela irrigação do músculo do cor ação (doença arterial coronária). Ecocardiograma sob estresse físico é um e xame de ultr assom do cor ação que possibilita visualizar a contr ação do cor ação em repouso e após teste de esforço máximo, realizado em esteir a ou bicicleta ergométrica. Ecocardiografia T ransesofágica é um método ultr assonográfico realizado por meio da introdução de sonda no esôfa go. P ermite, de forma complementar ao procedimento tr anstorácico, a obtenção de informações rele vantes par a o escla recimento diagnóstico. É indicado par a visualizar a anatomia cardíaca e suas mal formações, diagnóstico de fontes de em bolia pulmonar e sistêmica, presença de trombos intracavitários pré-cardioversão, melhor detalhamento anatômico e fun cional das valvas cardíacas e de próteses valvares (sobretudo em posição mitr al), diagnóstico e a valiação de complicações de endocardite, diagnóstico de doenças da aorta, e ecocardiografia transtorácica com limitação importante de imagem. Ecocardiografia Transesofágica Intraoperatória, esse exame fornece ao cirurgião, em tempo real, informações importantes sobre o aspecto das estru turas cardíacas e sobre a função do co ração. Ecocardiografia com Doppler T ecidual par a Ressincronização Cardíaca é uma técnica ecocardiogr áfica especial, em que são estudados os intervalos ele tromecânicos do coração. Esses intervalos espelham a relação entre a atividade elétrica cardíaca e a contr ação muscular cardíaca resultante do estímulo elétrico. Para determinar a sincronia das diversas paredes do cor ação e sua contribuição para a contr ação cardíaca global, e par a avaliar o resultado da ter apia de ressin cronização v entricular por implante de
ESPECIAL CAPA Speckle Tracking É uma nova modalidade ecocardiográfica, utilizada principalmente na a valiação da fun ção sistólica do v entrículo esquerdo. Muitas vezes as alter ações segmentares são imper ceptíveis ao ecocardiogr ama tr anstorácico , e só o uso de no vas metodologias é capaz de identificar estas alter ações regionais. (Figur a 1) Muitas são as aplicações do método: acom panhamento da função cardíaca em pacientes em quimioterapia; diagnóstico diferencial das miocardiopatias hipertróficas; detecção de alterações da contratilidade na forma indeterminada da doença de Chagas; doença arterial coronária aguda e crônica; análise da viabilidade miocárdica; sincronismo cardíaco e pesqui sa clínica. Conclui-se que a no va metodologia do speckle tr acking tem permitido melhor conhecimento da contr atilidade miocárdica e é ferramenta promissora para avaliação das patologias que modificam a contr atilidade miocárdica, detectando precocemente alte rações preliminares, ou antes, consider adas inexistentes.
marcapasso biv entricular em pacientes com insuficiência cardíaca a vançada, proporcionando melhor a dos sintomas, da qualidade de vida e dos índices de performance cardíaca. Ecocardiografia fetal é um método ultrassonográfico não in vasivo realiza do no abdome da mulher gr ávida, após a 18ª semana de gestação, par a a valiação intrauterina morfológica e funcional do coração do feto, podendo detectar ou excluir anormalidades cardíacas fetais durante o pré-natal. Os avanços da ecocardiografia na análise anatômica e funcional do coração. Contrastes miocárdicos Com importante papel na a valiação estrutural e funcional do cor ação, bem como na pesquisa de doença corona riana, a ecocardiogr afia com contr aste baseia-se na injeção intr avascular de agentes sintéticos par a aumentar a re flexão dos sinais ultrassônicos, permitindo e xcelente delineamento das bordas endocárdicas e mapeamento de toda a microcirculação miocárdica, como tam bém melhor a do sinal do Doppler par a estudo da função diastólica e dos flux os transvalvares. Em consequência disso, obtém-se uma melhor a valiação funcional e estrutur al do v entrículo esquerdo, con firmando ou afastando a presença de car diomiopatia hipertrófica apical, aneurisma apical, pseudoaneurisma, ruptur a miocárdica, ventrículo esquerdo não compactado e massas intracardíacas (tumor e/ou trombo), entre outr as condições. Já o papel do exame na pesquisa de doença coronariana é possível porque, com a melhor definição das bordas endocárdicas, as alter ações da motilidade do v entrículo esquerdo tor nam-se mais visíveis, seja no ecocardiograma em repouso, seja sob estresse físico ou farmacológico.
Ecocardiograma é um exame de imagens obtidas através dos diferentes graus de refração de ondas sonoras de alta frequência (acima de 20.000 ciclos por segundo), muito além, portanto, da capacidade humana de audição.
DR. WAGNER LEÃO LEITE TOSTES CRM/RR 1619 CARDIOLOGISTA RQE 658
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Aplicações Futuras – Do diagnóstico à terapêutica. Estudos experimentais demonstram a possibilidade de se recanalizar artérias recentemente ocluídas por meio de inte ração terapêutica do ultrassom com o uso de contraste de microbolhas. O ultr assom transtorácico com alta energia tem sido estudado no tr atamento do infarto agudo do miocárdio com ele vação do segmento ST adjunto à trombólise farmacológica e à interv enção coronária percutânea, demonstrando melhor a par a recanalizar tanto a microcirculação, quanto aos vasos epicárdicos. Um mecanismo proposto de como o ultr assom dissolve o trombo é in duzindo à ca vitação. Isto le va a forças de cisalhamento, que perturbam o meio e tem o potencial de romper trombos, sendo um método seguro e viá vel em um departa mento de emergência de grande porte.
ESPECIAL CAPA
Quando se preocupar (ou não) com os nódulos na mama Perceber um caroço nas mamas costuma ser algo preocupante par a qualquer mulher e, ainda que cada achado deva ser investigado, são altas as chances de se tratar de uma alteração benigna. Estima-se que estas le sões apareçam em 90% das mulheres em idade reprodutiva, especialmente se tiverem menos de 40 anos de idade (adolescentes e jovens adultas compõem gr ande parte deste grupo ), isso porque o intenso estímulo hormonal favorece o surgimento destas nodulações. Entre as mais frequentes estão as císticas, sólidas (fibroadenomas) e lipomas (um tumor benigno feito de tecido adiposo e localizado logo abai xo da pele. P ode surgir em diferentes partes do corpo e, por isso, não é con siderado um nódulo de mama, mas sim, um nódulo na mama). Cistos Muito frequentes, os cistos ma mários, em gr ande parte, são simples e consistem em uma pequena bolha com líquido acumulado. Caso pro voquem dor constante e localizada, sem qualquer outr a repercussão, podem ser puncionados com uma agulha pelo mastologista. Além do incômodo, ou tro motivo que justifica sua aspir ação e esvaziamento é o crescimento sur preendente entre um exame de acompanhamento e outro, que pode causar desconforto e até mesmo comprome timento estético. Cistos simples, por si só, sofrem muita ação hormonal, não aumentam
os riscos de câncer de mama e não tornam a mulher mais suscetív el ao desenvolvimento da doença. Algumas car acterísticas observa das nos exames de imagem que sugiram uma fuga do padr ão normal dos cistos, como conteúdo espesso ou só lido, sombras acústicas e vegetação no interior podem demandar outras condutas, como o tratamento cirúrgico da lesão, biópsia e protocolo de acompa nhamento diferenciado. Fibroadenomas Os fibroadenomas são os tumores benignos mais pre valentes. T rata-se de nodulações sólidas e fibrosas, sem potencial de con versão par a a malig nidade, pois não apresentam prolife ração celular. No toque e no exame de imagem, são mó veis, lisos, elásticos, redondos e com bordas bem definidas. Podem ter seu tamanho alterado conforme a fase do ciclo menstrual, in voluindo na menopausa, pois são muito sensíveis à variação hormonal. Todo novo fibroadenoma de ve se guir um protocolo semestral de acompanhamento via exame de imagem. Se comprovada a estabilização do crescimento do tumor, o acompanhamento passa a ser anual. Isso acontece porque em r aríssimos casos (menos de 2%) podem mi metizar uma neoplasia maligna. Assim como no caso dos cistos, se houv er dor, incômodo ou comprometer a es tética das mamas, parte-se par a uma abordagem cirúrgica.
ESPECIAL CAPA Câncer de mama Via de regra, os tumores malignos da mama não são dolorosos. Como a percepção de volume pelo autoexame só acontece quando os nódulos atin gem determinado tamanho, a visita anual ao médico mastologista e o r astreamento via mamogr afia, especial mente se a mulher já passou dos 40 anos, são imprescindíveis. Na palpação, os tumores malignos costumam ser fix os e bem aderidos ao tecido mamário, de maior dureza, contornos mal definidos e formato ir regular, bem ao contr ário dos cistos e fibroadenomas. “Em casos a vançados da doença, além da nodulação, entre outros sinais pode haver secreção pelos mamilos, assimetria dos seios e retr ação ou abaulamento de parte da mama. O fator hereditário é res ponsável por somente 10% dos casos
de câncer de mama. Os outros 90% dizem respeito ao surgimento espon tâneo da doença. O risco é aumentado para mulheres com idades acima dos 40 anos, obesas (a gordura faz aumentar a produção do hormônio estrogê nio, que estimula a multiplicação celular), que não amamentar am, tiv eram menarca precoce, gr avidez ou meno pausa tardia ou foram muito expostas à radiação. Exames Seja qual for o tipo de lesão, to das elas são in vestigadas atr avés da ecografia mamária, mamogr afia ou a combinação dos dois. São e xames de imagem que revelam as car acterísticas que diferem um nódulo do outro e fornecem ao médico as informações necessárias para determinar qual conduta seguir.
Estima-se que estas lesões apareçam em 90% das mulheres em idade reprodutiva, especialmente se tiverem menos de 40 anos de idade (adolescentes e jovens adultas compõem grande parte deste grupo), isso porque o intenso estímulo hormonal favorece o surgimento destas nodulações.
DRA. FLÁVIA REGINA FONSECA ARMSTRONG TOSTES CRM/RR 1616 MASTOLOGIA - RQE 120 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 119
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Saiba quando levar o adolescente ao psicólogo
A adolescência é uma fase de mui tas mudanças em que a busca pela identidade, independência e confir mação de si se tornam muito evidentes. P or mais que todos já tenham passado por isso, a viv ência de cada um torna o momento e a circunstância muito particular , dificultando a com paração entre “adolescentes e adolescência”. A experiência de adolescência dos pais precisa ser compreendida dentro de um contexto cultural, social e econômico que não podem ser desconsi derados. Sendo assim, ao compar ar a
realidade de pai e filho ou de dois amigos da mesma idade, corre-se o risco de desvalorizar uma das duas viv ências e não concebê-las dentro de uma totalidade. É muito comum a concepção “No meu tempo não er a assim”, “Para fulano não existe essas frescuras”, “Lá vem você com esses dr amas”, em que fica claro a dificuldade grande nas famílias para perceber as necessidades e fragilidades dos filhos. Nem sempre os filhos se sentem à v ontade par a compartilhar com a família os incômodos, as fr aquezas e as dificuldades que estão surgindo. Quando isso se torna possív el, os pais ou responsáveis precisam acolher, não julgar e tentar entender as questões que estão surgindo. Existem algumas situações em que os adolescentes buscam ou são levados à ter apia, tais como dificul -
dade par a lidar com algum conflito, isolamento, automutilação, tristeza profunda e prolongada, ansiedade, agressividade, nerv osismo, conflitos interpessoais, medos intensos, baixa autoestima, dúvida par a escolher a profissão, transtornos alimentares, queda no rendimento escolar. É possív el que algum adolescen te tenha alguma demanda não citada anteriormente e possív el de ser tr abalhada. Além disso, não é necessário que um problema grave se instale que a família busque ajuda. A ter apia busca o autoconheci mento e auto suporte, auxilia no res gate das suas potencialidades, na capacidade de perceber a si mesmos, na possibilidade de reconhecer suas necessidades, na descoberta de for mas satisfatórias de expressar os sentimentos e na ampliação de novas formas de ser/estar no mundo.
KAROLINE RODRIGUES DA SILVA PSICÓLOGA CRP-RR 20/06112
Hb Centro Empresarial - Av. Ville Roy, 5354, Bloco H, Sala N - São Francisco, Boa Vista - RR (95) 98104-5408 54
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Rinomodelação: nariz mais bonito sem cirurgia A estética do nariz é motivo de preocupação para muita gente. Até pou co tempo, pensar em corrigir defeitos do nariz era pensar em submeter-se à cirurgia. Quantas pessoas deixam de realizar o sonho de remodelar o nariz por medo do bisturi? A rinomodelação é procedimento não cirúrgico que pode ajudar a modelar o nariz, deixando o rosto mais harmônico e equilibrado. É o procedimento não cirúrgico para corrigir defeitos do nariz, tais como a giba do dorso nasal con vexa, ponta do nariz caída, refinar o nariz, dando a aparência de mais estrei to, ligeir as depressões e assimetrias que podem ocorrer após interv enção cirúrgicas, usando preenchimento com ácido hialurônico. A substância é muito segur a, reabsorvív el e não apresenta potencial de rejeição por estar presente na estrutur a normal do organismo. O objetiv o é a melhor a da estética da pirâmide nasal em uma ou mais sessões par a esculpir o nariz. A anatomia do nariz é e xtremamente importante por ser o ponto central, de equilíbrio e harmonia de toda a face. Quem pode fazer e a partir de que idade Pode ser feito assim que houv er o crescimento completo da face. Sen do assim, o procedimento pode ser feito já na adolescência, desde que haja consentimento por escrito dos responsáveis pelo paciente. P ara os pacientes que se recusam a cirurgia
ou não são candidatos à ela, de vido a comprometimentos sistêmicos, a ri nomodelação é uma opção não cirúr gica par a os problemas nasais. P ara saber se seu caso permite realizar este procedimento minimamente invasivo, é necessário fazer uma avaliação. É um procedimento dolorido? Usa-se anestesia tópica, o que deixa o procedimento bem toler ável. Também é possív el fazer um bloqueio anestésico local. Como é a recuperação do paciente? Muito tranquila, não necessitando afastamento de suas atividades. Após o procedimento, é orientada a aplica ção de gelo no local par a diminuir a ocorrência de edema e de ve-se usar filtro solar. O resultado é imediato ou leva algum tempo para adquirir o efeito esperado? O ácido hialurônico é injetado nas partes a serem tr abalhadas, melhorando a anatomia do nariz imediatamente. O que é recomendado ao paciente antes de realizar o procedimento? Não necessita nenhum preparo prévio ao procedimento. Quanto tempo dura? É preciso retocar? Em média 8 a 12 meses. Após este período, caso queir a manter o resulta do, uma nova intervenção é necessária. Quais são as contraindicações? O procedimento não se aplica a todos. Algumas condições nas quais in tervenções cirúrgicas ser ão necessá rias, tais como em casos onde a função nasal está comprometida. No entanto, é uma luz par a quem ainda não criou coragem para se oper ar, não pode se afastar de suas atividades ou não está no momento com condições financei ras de arcar com uma rinoplastia.
A rinomodelação é procedimento não cirúrgico que pode ajudar a modelar o nariz, deixando o rosto mais harmônico e equilibrado.
DRA. TATYANNE AGUILLERA MÉDICA CRM/RR 1515
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Como saber se preciso de óculos? Tem dificuldade para letras pequenas? Tem dificuldade para ver objetos distantes? São muitos os sinais que podem indicar problemas na visão, devendo ser necessário visitar um oftal mologista ou médico especialista. Em muitos casos, estes problemas ocula res poderão ser corrigidos com óculos ou lentes adequadas. Neste artigo, quero explicar-lhe como saber se você precisa de óculos par a que não reste nenhuma dúvida.
Neste artigo quero explicar-lhe como saber se você precisa de óculos para que não reste nenhuma dúvida.
1. Uma das e vidências que mais co mumente nos fazem pensar que precisamos de óculos é a visão turva, seja na visão ao perto ou ao longe. O fato de ver os objetos esbatidos ou não perceber os detalhes de verá le var-nos ao oftal mologista par a que re vise nossa vista; 2. As dores de cabeça são outro si nal que costuma fazer pensar na necessidade de usar óculos ou lentes. Isto se de ve ao fato de forçamos a vista par a conseguir ver bem, fato que afetará o nosso sistema neurológico e se con verterá em fadiga e dor de cabeça. É comum que surjam depois de passar hor as diante de um com putador ou, no caso das crianças e adolescentes, ao ler no quadro da escola;
3. Caso sinta a necessidade de pressionar ou apertar os olhos par a focar os objetos e v er melhor , é provável que precise usar óculos. Caso contr ário, estar á forçando sua pupila par a ajustar à luz que chega ao olho e pode originar di versos problemas oculares; 4. Naqueles casos em que seja necessário aproximar-se muito para ver ou afastar-se daquilo que deseja visualizar, como, ao ler um livro ou o jornal, é muito provável que tenha algum tr anstorno de visão e que possa ser corrigido com lentes ou óculos; 5. Outro sinal de que de veria usar óculos pode ser o fato de sentir maior dificuldade para ver durante a noite. Isto pode ser de vido, entre outros motiv os, a proble mas de acuidade visual. O médi co especialista de verá e xaminar suas vistas para detectá-lo; 6. Outros sintomas de problemas de visão que de vem ser corrigidos com o uso de óculos são:
Dor ou coceira nos olhos Incômodo gerado pela luz Dificuldade para calcular distâncias Piscadas frequentes Cansaço
DR. ALEXANDRE M. MARQUES CRM-697/RR OFTALMOLOGISTA RQE-184
• Professor Colaborador da UFRR • Corregedor do CRM-RR • Coordenador de Oftalmologia do Hospital Geral de Roraima
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Cirurgia plástica para tirar cicatriz: quando e como fazer? A cirurgia plástica par a corrigir uma cicatriz tem o intuito de reparar alterações na cicatrização de uma fe rida em qualquer parte do corpo, por um corte, queimadur a ou por uma ci rurgia prévia, como uma cesariana ou apendicectomia, por exemplo. O objetivo desta cirurgia é corrigir defeitos na pele, como irregularidades na textura, tamanho ou cor, proporcionando uma pele mais uniforme, e só é realizada em cicatrizes mais graves ou quando outros tipos de tr atamentos estéticos não funcionam, como uso de placas de silicone, r adioterapia ou luz pulsada, por exemplo. Como é feita a cirurgia? O procedimento realizado par a remover a cicatriz depende do tipo, tamanho, localização e gr avidade da cicatriz, e é escolhido pelo cirurgião plástico de acordo com as necessida des e a tendência de cicatrização de cada pessoa, podendo usar técnicas que utilizam cortes, remoção ou reo rientação de partes da pele afetada. Para a realização do procedimento cirúrgico, o médico poder á solicitar alguns exames de sangue pré-operatórios. Como em qualquer cirurgia, é orientado o jejum de 8 hor as, e o tipo de anestesia realizada depende do pro cedimento que ser á feito, podendo ser local, com uma sedação leve ou geral.
Em alguns casos, um único pro cedimento é suficiente par a gar antir resultados satisfatórios, entretanto, em casos mais complicados, pode ser recomendada a repetição ou a realização de novos tratamentos. Como é a recuperação? Após a cirurgia, podem ser notados o inchaço e v ermelhidão do local, por isso, o resultado do procedimento começa a ser visto apenas após algumas semanas, e a total cicatrização pode levar meses e, até, 1 ano par a se completar. No período de recuper ação, é recomendado: • Evitar atividades físicas intensas; • Não se expor excessivamente ao sol durante 30 dias; • Nunca se esquecer de usar o fil tro solar, mesmo após a comple ta cicatrização. Além disso, par a auxiliar numa ci catrização ideal após esta cirurgia, o médico pode recomendar fazer ou tros tratamentos tópicos como aplicar placas de silicone, passar pomadas cicatrizantes ou fazer cur ativos com pressivos, por exemplo. Quem pode fazer a cirurgia? A cirurgia de correção de cicatriz é indicada pelo cirurgião plástico em situações de defeitos na formação da cicatriz, que pode ser: • Queloide, que é uma cicatriz endurecida, de crescimento acima do normal de vido a uma gr ande produção de colágeno, e pode apresentar coceira e vermelhidão; • Cicatriz hipertrófica, que tam bém é uma cicatriz espessada, devido ao desordenamento das fibras de colágeno, que podem ser mais escur as ou mais clar as do que a pele ao redor;
• Cicatriz retr aída ou contr atura, causa uma aproximação da pele ao redor, muito comum em cesarianas, abdominoplastias ou de vido a uma queimadur a, dificul tando a movimentação da pele e de articulações próximas; • Cicatriz alargada, é uma cicatriz rasa e frouxa, com superfície mais baixa que a da pele; • Cicatriz discrômica, que causa uma alter ação na cor da pele, podendo ser mais clar a ou mais escura que a pele ao redor; • Cicatriz atrófica, em que a cicatriz fica mais funda do que o rele vo da pele ao redor, muito comum em ferimentos e cicatrizes de acne. O intuito da cirurgia é melhor ar a aparência e uniformizar a pele, nem sempre gar antindo o completo apa gamento da cicatriz, e os resultados podem variar de acordo com a pele de cada pessoa.
DR. MARCIO MIRANDA ARCOVERDE CRM/RR 1239 CIRURGIA PLÁSTICA | RQE 545
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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O anestesiologista é o médico que tem experiência para avaliar as condições clínicas do paciente e, por isso, é o profissional mais indicado para realizar esta avaliação com maior segurança e com visão mais ampla, capaz de verificar criteriosamente o estado de saúde do paciente e fatores que podem influenciar na anestesia e evitar a ocorrência de complicações.
DRA. EVELYNE NAYANDRA FERNANDES DA SILVA ANESTESIOLOGIA CRM/RR 1424 - RQE 161
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Em qualquer cirurgia, seja ela estética, como a lipoaspir ação, ou decor rente de alguma doença, como a co lecistectomia por cálculo na v esícula biliar, muitas v ezes um dos principais receios do paciente é a anestesia. “Será que tem algum risco?” “ Qual o tipo de anestesia?” “ Vou sentir alguma coisa?” Essas dúvidas podem ser resol vidas na consulta pré-anestésica. O anestesiologista é o médico que tem experiência para avaliar as condições clínicas do paciente e, por isso, é o profissional mais indicado par a realizar esta avaliação com maior segur ança e com visão mais ampla, capaz de verificar criteriosamente o estado de saúde do paciente e fatores que podem in fluenciar na anestesia e evitar a ocorrência de complicações. A consulta pré-anestésica, a ser realizada no período entre 1 a 2 semanas da data agendada par a a cirurgia, tem a finalidade de otimizar o pacien te indicando a melhor técnica anesté sica, de forma que minimize os riscos impostos pela sua condição clínica. O preparo pré-oper atório de ve incluir avaliação clínica fornecida durante a consulta e avaliação dos exames complementares solicitados.
Além disso, o cuidado prestado ao paciente no preparo pré-oper atório deve incluir encaminhamento par a avaliação especializada, quando o quadro clínico do paciente demanda estabilização ou correção prévia, prescrição de medicação pré-anestésica, planejamento da analgesia pós-ope ratória e indicação de e ventual inter nação em unidade de terapia intensiva após a cirurgia, bem como a definição do plano anestésico e a instrução ao paciente detalhada da anestesia proposta, esclarecendo dúvidas e orientando os cuidados necessários como, o tempo de jejum pré-operatório e manutenção ou suspensão de medicamentos que o pa ciente faça uso. Com a consulta pré-anestésica, os pacientes sentem-se mais seguros e sua ansiedade é reduzida, o tempo de internação pré-operatória e o número de cirurgias suspensas são reduzidos, assim como os custos do tr atamento devido ao menor número de e xames laboratoriais solicitados, redução do número de interconsultas em clínicas especializadas e diminuição do tempo para a marcação da cirurgia. Não fique com medo e/ou dúvidas. Consulte um médico anestesiologista antes de sua cirurgia.
DRA. ANA PAULA THOME SILVA SANTIAGO ANESTESIOLOGIA CRM/RR 1408 - RQE 29
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Fonte: Schwartzman UP et al. A importância da consulta pré-anestésica na prevenção de complicações. Com. Ciências Saúde. 2011; 22(2):121-130
A importância da consulta pré-anestésica na prevenção de complicações
BioRedux BioRedux é um protocolo de te rapias combinadas que en
-
volve
aparelhos de alta tecnologia como: Ultrassom, Corrente Aussie, Infr
a-
pacientes acabam eliminando alguns quilos. É um protocolo que pode ser rea lizado em qualquer pessoa e de qual -
vermelho L ongo (também conhecido
quer idade, tendo contr
como Manta T
para pacientes com gr ampo, marca -
érmica), Plataforma
aindicação
Vibratória e Massagem Modelador a.
passo e hipertensão arterial descom -
Como complemento, utilizamos sem -
pensada, pois os produtos ortomole -
pre produtos ortomoleculares que
culares atingem a corrente sanguínea,
agem de dentro para fora, penetrando
assim fazendo alter ações no organis-
profundamente as camadas internas
mo do paciente.
dos tecidos e trazendo reequilíbrio
Os resultados podem variar de
orgânico. Não existem procedimentos
acordo com o metabolismo de cada
invasivos no protocolo.
pessoa. O BioRedux, se combinado o
com boa alimentação e prática de ati-
principal, a redução de gordur a locali-
vidades físicas, tem resultado poten -
zada, celulite, flacidez e fortalecimen -
cializado e duradouro. Já conseguimos
to da musculatura. Para atingir melho-
reduzir até 17 centímetros abdomi-
res resultados, indicamos o pacote de
nais de um paciente, por exemplo.
O BioRedux tem como objetiv
Antes de iniciar o BioRedux, é feita
dez sessões, realizadas de duas a três
uma a valiação com o paciente, assim
vezes na semana. Os procedimentos podem variar de acordo com a ne
-
vamos definir quais técnicas e apare -
cessidade do paciente. Apesar de não
lhos vamos aplicar , pois isso vai sem -
ter como objetivo a perda de peso, os
pre variar de pessoa para pessoa.
Como complemento, utilizamos sempre produtos ortomoleculares que agem de dentro para fora, penetrando profundamente as camadas internas dos tecidos e trazendo reequilíbrio orgânico.
DRA. VALQUÍRIA NASCIMENTO FISIOTERAPEUTA DERMATOFUNCIONAL CREFITO 148941-F
Rua Pedro Rodrigues, 1440, Mecejana – Boa Vista-RR- 95 99156-9032 l 95 99122-9032 Clinicafisiocorporr Clinicafisiocorporr 64
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Microscópio na Odontologia: uso em tratamentos e cirurgias A odontologia v em se atualizan do e tr azendo métodos e técnicas de outras áreas a seu fa vor. O uso do mi croscópio é uma delas. O mesmo apa relho que normalmente era utilizado em laboratórios, agora veio auxiliar no ramo dos dentistas. Famoso por atuar em áreas da saúde, o microscópio passou a ter papel importante na Odontologia. Na Odontologia, o microscópio odontológico é capaz de aumentar em até 40 v ezes a visualização do campo de tr abalho assim o dentista ganha mais dinamismo, precisão e eficácia no diagnóstico e tratamento do paciente. Além disso, esse equipamento permite uma maior iluminação dos detalhes do dente. Com essa combinação de fatores, o dentista consegue oferecer maior segur ança a seu paciente, conferindo maior qualidade ao seu serviço, menos tempo dentro do con sultório e, nos casos de cirurgia, um pós-operatório mais tranquilo. Objetivando oferecer um tr atamento mais completo e detalhado aos pacientes, reduzindo possív eis com plicações e e vitando desgastes físicos do paciente durante e depois do tratamento. Uma grande vantagem desse equipamento na odontologia é que as imagens obtidas pelo microscópio podem ser salvas. Assim, o dentista pode
documentar imagens antes, dur ante e depois do tr atamento. Essas ima gens também podem ser observadas no computador, servindo de subsídio para a determinação do diagnóstico, tratamento e prognóstico. Benefícios para os pacientes: Além disso, o uso do microscópio na odontologia tr az os seguintes be nefícios: • Diagnóstico preciso; • Técnicas convencionais ou cirúrgicas menos agressivas; • Pós-operatório mais tranquilo; • Restaurações mais estéticas, duráveis e com menor desgaste dos dentes; • Documentação dos casos; • O uso do microscópio na odonto logia é amplo, podendo ir da endodontia à odontologia estética. • Na endodontia: o uso do micros cópio auxilia no diagnóstico e de terminação de e xtensão de fr aturas v erticais e fissur as no dente; ajuda na localização e manipula ção de canais do dente calcifica dos (atrésicos); contribui par a um melhor acabamento em casos de abertura de coroas dentárias; au xilia em obtur ações e selamento coronários; gar ante maior preci são no tratamento de canal; • Em cirurgia: o uso do microscópio auxilia no diagnóstico de lesões de tecidos moles par a biópsias; na realização de incisões conser vadores; ajuda no manuseio ade quado em tecidos moles; gar ante o uso de fios de sutur a de menor calibre; traz suporte à colocação de implantes;
• Na dentística: o microscópio, neste caso, ajuda na verificação das margens das restaur ações; con tribui para uma delicada remoção da cárie; ajuda na preservação do dente; garante melhor acabamento e polimento de restaurações; • Em próteses: para isso, o microscópio ajuda na confecção de mar gens protéticas durante o preparo do dente; contribui par a a v erificação de adaptação do elemento protético provisório e/ou definitivo; • Na periodontia: o uso do micros cópio auxilia nos casos de sonda gem de bolsas periodontais; na remoção de cálculos dentais; con tribui para a realização de incisões conservadoras; ajuda no manuseio adequado dos tecidos moles.
DR. FELIPE NEGRÃO CRO/RR-714 ESPECIALISTA EM ENDODONTIA
Clínica Quality - Av Major Williamns, 483, Centro, Boa Vista, RR (95) 3624-3174 | 99121-5911 | 98119-5875 odontomaxmanaus@gmail.com 68
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Por que fazer uma Avaliação Neuropsicológica? “A avaliação neuropsicológica é o estudo detalhado das funções cognitivas, emocionais e comportamentais, sendo considerada uma avaliação funcional do cérebro.” No Brasil e em outros países em desenvolvimento, pesquisadores estimam que de 45% a 50% dos alunos nos primeiros anos do Ensino F undamental I, apresen tam dificuldades par a aprender . Destes, 7% a 10% têm transtornos de origem neurobiológica. As dificuldades no aprendizado podem decorrer de causas orgânicas (problemas de visão, sonolência, disfunção alimentar), ambientais ( calor e xcessivo, luz, barulho, posição da carteira e da lousa) e metodológicas (formas de ensino ), assim consideradas como dificuldades de percurso, inter ferindo diretamente no aprendizado e no ambiente escolar . T ambém podem pesar fatores de ordem emocional, relacionados à vida familiar (separ ação, luto, mudança de cidade, nascimento de irmãozinhos), interação social (bullying, irritabilidade, isolamento, agressividade) e às condições psicológicas da criança (fobias, estresse e condutas de ansiedade ), dentre outr as possibilidades. Nos transtornos ou distúrbios de aprendizagem, há problemas em áreas es pecíficas do cérebro, muitas vezes confundida com falta de atenção ou desinteresse quando, na v erdade, sinaliza um sintoma específico de que a criança não esteja conseguindo processar a aprendizagem de forma eficiente. Assim que se identificar a dificulda de, a consulta com um neuropsicólogo ou psicólogo especializado em tr anstornos de aprendizagem é o caminho mais r ápido para fins de investigação da causa relacio nada a tal sintoma. Cada vez mais testes psicológicos v êm sendo aplicados no cenário infantil par a mapear o desen volvimento infantil. Com o a vanço da neuropsicologia, surge uma maior compreensão dos processos cog nitivos e comportamentais, no sentido de um melhor aprimor amento dos respecti vos procedimentos de a valiação, análise e interv enção dos problemas causados por déficits cognitiv os, assim como pelas disfunções percebidas principalmente no período do desempenho escolar. Mediante desenvolvimento dessas pesquisas, novos procedimentos de estimulação, adaptação e socialização v em sendo tr abalhados, razão pela qual cada v ez mais se demanda atenção dos próprios pais par a ficarem atentos ás mudanças de atitudes dos seus filhos. O surgimento de sinais e sintomas que interferem no desen volvimento social e cognitivo da criança, tais como atr aso no 72
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desenvolvimento da linguagem e neuro motor; dificuldade para a aquisição da lei tura e escrita; incompreensão de conceitos opostos, atributos ( forma, cor , tamanho ) e mecanismos de cálculos, fr ações e me didas; dificuldade em atender comandos; dispersão constante; dificuldade em con cluir as atividades ou em manter o foco; agressividade, isolamento e baixa autoes tima; entre outros comportamentos disfuncionais, faz-se necessária interv enção de um especialista da área com o escopo de se receber as orientações apropriadas para cada caso concreto. A neuropsicologia é uma área da “ ciência que se dedica ao estudo dos dis túrbios cognitiv os e emocionais, bem como dos distúrbios de personalidade ”(Gil,2002,p.1), desv endando as relações entre cognição, comportamento e ativida de do sistema nerv oso. Assim, sua ênfase é o estudo do processamento da infor mação, ou seja, das diferentes oper ações mentais que são necessárias para a execução de determinadas tarefas como fazer cálculos aritméticos, ler, escrever e criar a partir dos estímulos externos. Sendo uma a valiação de estrema rele vância para auxiliar no diagnóstico clínico, assim como na identificação de tr atamentos necessários, a a valiação neuropsicológica vem sendo cada v ez mais procur ada, além de frequentemente indicada por mé-
dicos, psicólogos, neurologistas, pediatras, psiquiatras e psicopedagogos, em ger al diante da queixa de dificuldades na aprendizagem ou dificuldades comportamentais que possam estar comprometendo o ple no desempenho emocional e cognitiv o da criança. Para um diagnóstico preciso sobre as causas da dificuldade de comportamento ou de aprendizagem escolar , é fundamen tal identificar os reais motiv os que podem estar interferindo no comportamento so cial, cognitivo e pedagógico do seu filho. Desse modo, a elabor ação de uma in tervenção terapêutica focada nas necessidades específicas diagnosticadas é medida necessária que se impõe, após identifica ção da causa dos sintomas em cada caso e mediante as circunstâncias sociais obser vadas. A a valiação neuropsicológica se re veste no estudo detalhado dessas funções cognitivas, emocionais e comportamen tais, estando agor a consider ada como uma avaliação funcional do cérebro. Den tre outros pontos, restar ão analisadas a capacidade de raciocínio lógico e verbal; memória v erbal e oper acional (recente e de longo pr azo); atenção; processamento auditivo e visuoespacial; funções linguísti cas orais e escritas; cálculo e funções executivas; formação de conceitos; processamento da informação e aprendizagem;
habilidades motor as; estado emocional e desempenho escolar. As técnicas principais, além da testa gem padronizada, se resumem às obser vações, entre vistas e questionários, sem embargo da análise de informações colhidas no âmbito familiar e escolar. Para que o diagnóstico seja feito de maneir a precisa, o psicólogo com formação em neuropsicologia ha verá de consider ar os resultados dos testes padronizados, histórico clínico e a trajetória escolar da criança, suas habilidades cognitivas e sociais, bem como os traços da sua personalidade a fim de que se possa e xaminar a relação entre funcio namento do cérebro e comportamento do indivíduo, tanto na criança quanto no adulto ou pessoa idosa.
Com mais frequência, as crianças são encaminhadas par a a valiação neuropsi cológica por demanda médica ou escolar , por psicólogo clínico, pais ou responsáveis, com o objetivo de determinar o porquê da existência de certas dificuldades. A a valiação neuropsicológica também veio par a auxiliar o tr abalho de outros profissionais na identificação das dificul dades no processo de aprendizagem e dos transtornos neurofuncionais, como Dislexia; Disortogr afia; Disgr afia, Discalculia; Transtorno de Déficit de Atenção e Hipe ratividade (TD AH); T ranstornos Globais de Desen volvimento (T GD); T ranstornos do Espectro do Autismo (TEA) e de alterações comportamentais, assim como ainda de dificuldades das habilidades cognitivas,
déficit cognitivo e transtornos de personalidade. As queixas mais frequentes para a procura por a valiação neuropsicológica são: questões de aprendizagem e comporta mentos; dificuldades sociais e problemas de controle emocional; e síndromes ou problema genético que afetam o cérebro. O diagnóstico preciso se mostr a funda mental para a elabor ação de um plano in terventivo de ação focada nas necessida des do indivíduo, porquanto identificado precocemente determinado tr anstorno, se abre a possibilidade do trabalho em seu estágio inicial, proporcionando mais chances de sucesso no respectiv o tratamento. A partir daí e quando necessário, ser á realizado o encaminhamento para os demais profissionais, com a elaboração do programa de reabilitação interv entiva neuropsicológica mais adequada para cada caso. Oportuno ressaltar que a psicopedagogia v em complementar este processo, oferecendo div ersas formas de interv enção, desde o desen volvimento de proje tos, ludoterapia, caixa de areia, arter apia, entre outras técnicas que ir ão priorizar o desenvolvimento das habilidades necessárias ao pleno desempenho da criança tanto na escola quanto na sua vida pregressa. Além das sessões interventivas realizadas em consultório, visando especifica mente ampliar as habilidades cognitivas e emocionais apontadas a partir do resulta do da avaliação neuropsicológica, de ve-se incluir necessariamente um acompanha mento escolar, objetivando o fornecimen to de técnicas adequadas par a o perfil de aprendizado do paciente em questão. P ortanto, diante dos primeiros sinais de dificuldade escolar ou comportamental de seu filho, não hesite em procurar ajuda, pois o quanto antes diagnosticada a cau sa e iniciada sua interv enção terapêutica, melhores resultados ser ão alcançados para o futuro do paciente.
Sinais de Alerta: 1. Baixo desempenho na escola; 2. Não consegue aprender conteúdos básicos; 3. Apresenta desempenho médio, mas realiza um esforço extraordinário; 4. Faz as atividades escolares com lentidão acentuada; 5. Têm dificuldades quando as exigências em torno da compreensão de leitura aumentam; 6. Enrola ao máximo para começar a fazer a lição de casa; 7. Faz lições com pressa, deixando-as incompletas;
8. Auxílio extra não trazem a pronta melhora 9. Frequentemente reclama de cansaço, dor de estômago e outros incômodos para não ir à escola; 10. Reclamações gerais sobre a escola; 11. Queixas de que as lições são muito difíceis ou que as aulas são entediantes; 12. Alterações de comportamento e também no seu humor; 13. Repentinos problemas como medo, raiva ou ansiedade excessiva; e perda de confiança e de autoestima;
DRA. JUSSARA BARBOSA PSICOLOGIA - CRP/RR 20/3214
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Jejum e seus Benefícios A ciência moderna redescobriu esta prática humana milenar e v em desmistificando as crenças em torno do jejum. P esquisas atuais apontam importantes bene fícios, como a otimização do metabolismo, melhor função cognitiva, menor incidência de câncer, melhor imunidade, maior longevidade e melhor controle do peso.
O que é o jejum?! O jejum é a abstinência total da ingestão de alimentos, por v ontade própria, durante um período. O tipo de jejum praticado pode conter variações, dependendo dos objetivos e especificidades de cada pessoa que o realiza. De maneira bem simplificada, a absti nência da ingestão de alimentos por períodos determinados permite que o seu organismo possa ficar em suas funções de reparo celular e rejuv enescimento dos tecidos, entre outr as, ao in vés de precisar continuamente despender energia com o processo de digestão. 4.
Quais os benefícios do jejum? 1. Aumento dos Nív eis do Hormônio de Crescimento (GH): durante o jejum, os níveis deste hormônio podem aumen tar até 5 v ezes, o que ajuda na queima de gordur a, no desen volvimento de massa magra e no ganho muscular; 2. Reparo Celular: L eva o organismo a iniciar a autofagia ( degradação e re moção de componentes não mais úteis da própria célula), ocorrendo impor tantes processos de reparos celulares para a manutenção da saúde celular e melhor adaptação ao estresse, o que leva a uma maior proteção imunológi ca contra doenças; 3. Expressão Genética: Existem mudan ças nos genes e moléculas, com efeitos no metabolismo, relacionados com a prevenção ou tr atamento de câncer e
5.
6.
7.
longevidade cerebr al. Estudos em hu manos mostraram que o jejum reduziu muitos dos efeitos colater ais da qui mioterapia; Efeito Parassimpático: aumenta a ativi dade par assimpática nos neurônios au tônomos que inervar o intestino, o cor ação e as artérias, resultando em melhor mobilidade intestinal, redução da frequ ên-cia cardíaca e pressão sanguínea; Efeito Lipolítico: estimula a atividade do sistema nerv oso simpático sobre as células adiposas com liber ação lo calizada de noradrenalina com efeitos lipolíticos - promovendo maior mobilização de gordura, poupando glicogênio muscular -, antes inibidos pela insulina; Saúde Cardio vascular: redução de diversos par âmetros que aumentam o risco de doenças cardio vasculares, incluindo nív eis ele vados de açúcar , pressão arterial, lipoproteínas de den sidade muito baixa (VLDL), triglicerídeos, tecido adiposo. Aumenta Ainda o nível do colesterol HDL , que funciona como cardioprotetor; Neuroplasticidade: reduz a inflama ção, o estresse oxidativo e a resistência insulínica, protegendo os neurônios contra fatores genéticos e ambientais que os prejudicariam. Diante da dur ação e pr atica frequente do jejum, ob serva-se o aumento da neuroplastici-
dade, que é a facilidade que o cérebro encontra de se regener ar e responder a doenças e danos causados a ele, devido à produção de BDNF( fator neuro trófico derivado do cérebro ), proteína que fomenta a neurogênese; 8. Reduz Marcadores de Inflamação e Doenças Crônicas: diminui marcado res de inflamação como fator de ne crose tumor al alfa, homocisteína e os níveis de proteína C reativa; 9. Perda e Manutenção de P eso: aumenta o metabolismo, o gasto energético em repouso e acelera a perda de massa gor da, enquanto preserva a massa magra. 10. Redução dos Nív eis de Insulina: pre venção e melhor a do diabetes tipo 2, prevenção da progressão do diabetes tipo 1, alter ando a e xpressão das sir tuinas e do gene p53. 11. Longevidade: os principais fatores envolvidos no en velhecimento que são desaceler ados pela pr ática do je jum, são: redução do dano o xidativo a proteínas, DNA e lipídios; redução da inflamação crônica; eliminação de proteínas e organelas disfuncionais; e diminuição da glicose, insulina e IGF-1. Os potenciais benefícios do jejum in termitente são muitos e podem ser apro veitados de maneira preventiva ou curativa, associando-o a outras terapias.
DRA. EVELYN SANTOS DE PAULA CRM/AM 6602 MÉDICA
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O uso da Toxina Botulínica nas Doenças Neurológicas As toxinas botulínicas são produtos biológicos sintetizados através de bactérias. Essas toxinas podem ser utilizadas de maneira terapêutica em diversas doenças neurológicas, assim como também têm suas implicações na medicina estética, onde é mais conhecida. Desde 1989, a agência americana responsável pela regulamentação de medicamentos naquele país permite o uso da to xina botulínica par a o tr atamento de estr abismo, blefaroespasmo e espasmos faciais. Dentre as condi ções neurológicas que podemos lançar mão do uso da Toxina Botulínica, estão: distonias, bleaforoespasmo, espasmo hemifacial, espasticidade, sialorreia e migrânea crônica. A substância atua ,principalmente ger ando relaxamento muscular que é re versível, o que ger a necessidade de aplicações em interva los médios de 3 a 6 meses. A distonia é uma condição em que ocorre uma contr ação muscular anormal de um determinado grupo de músculos. Ger almente causa dor e desconforto, ger ando padrões postu rais anormais e determinando div ersos graus de incapacidade nas pessoas afetadas por essa condição. P acientes acometidos por acidentes vasculares cerebrais e par alisia cerebr al podem apresentar alter ação da musculatur a que denominamos como espasticida de, caracterizando-se por uma rigidez muscular que impossibilita a realiza ção de alguns mo vimentos, podendo também ger ar deformidade e dificul dade no dia a dia desses pacientes. Nesses casos, o uso da toxina botulínica permite o relaxamento dessa m us-
culatura, contribuindo par a a redução de contraturas, tendo um efeito positivo na qualidade de vida desses pacientes, facilitando também outr as ter apias de reabilitação, tal como a fisioterapia. A migr ânea ou enxaqueca crôni ca caracteriza-se por crises de dor de cabeça de padr ão enxaquecoso por mais que 15 dias no mês sendo, outr a indicação de toxina botulínica naqueles pacientes que já realizaram terapia medicamentosa par a pre venção da dor e não obtiv eram reposta adequada, estando neste conte xto indicado a avaliação neurológica, visando estabelecer a necessidade do uso da to xina botulínica com o objetivo de reduzir o número e a intensidade das crises de dor que o paciente apresenta. O espasmo hemifacial é configu rado por contrações musculares involuntárias que acometem os músculos da face da metade do rosto. Outr a condição que se manifesta na região da face é o blefaroespasmo, onde
ocorre uma contr ação in voluntária das pálpebr as, impedindo que o indi víduo consiga abrir os olhos, sendo esta uma causa de cegueir a funcional. Nessas condições, a toxina botulínica também tem sua indicação, le vando a um maior ganho em qualidade de vida e funcionalidade para essas pessoas. Como e xposto, a to xina botulí nica abrange não só a área estética, onde é mais conhecida e divulga da, mas também é de fundamental importância par a o tr atamento de doenças neurológicas que, muitas vezes, geram perda funcional nas pessoas acometidas por tais condições. O uso da to xina não é despro vido de efeitos colater ais, de vendo o médico neurologista capacitado realizar a valiação adequada dos locais de aplicação e doses, visando minimizar o risco de complicações relacionadas ao uso dessa substân cia, assim como suas indicações em cada caso.
DR. FELIPE QUEIROZ PORTELA CRM/RR 1625 NEUROLOGISTA | RQE 651
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Hemorroidas, Fissura Anal, Abscesso e Fístula Anal Doença Hemorroidária As hemorroidas são v eias ao redor do ânus e do reto que inflamam ou dila tam, geralmente em casos de esforço repetido para evacuar, seja por intestino preso ( constipação/obstipação) ou fezes endurecidas. A gravidez e a obesidade também são causas de doença hemorroidária. O diagnóstico é feito atr avés dos sintomas e e xame físico do paciente, sendo os principais sintomas: sangr amento, ardência/dor ao e vacuar, pro lapso (exteriorização da hemorroida). O tr atamento das hemorroidas menores é clínico, ou seja, medidas higiênico-dietéticas e cuidados locais são eficientes. A constipação intesti nal pode ser corrigida com alimentos ricos em fibr as e boa hidr atação, pois melhoram a consistência das fezes e estimulam os intestinos a funciona rem de forma mais regular . E, fazer a higienização da região com água, após as evacuações, diminui o atrito causa do pelo papel higiênico. Em alguns casos, pode-se usar de procedimentos minimamente invasivos ( como a ligadur a elástica) e, em hemorroidas maiores e/ ou bastante sintomáticas, o tr atamento cirúrgi co (hemorroidectomia) passa a ser a melhor opção.
Fissura Anal A fissur a anal é car acterizada por uma ferida ou rachadura na borda do ânus, que aparece em decorrência
de trauma local, seja por fezes endurecidas ou corpo estr anho (objetos). Os sintomas podem se apresentar em quadros agudos ou crônicos e, geralmente, consistem em dor e sangramento durante e após evacuação, além de irritação e coceira anal. As causas mais comuns da doença são: constipação ou fezes gr andes e endurecidas, diarreia crônica, inser ção de objetos no ânus, se xo anal, do ença de Crohn, entre outros. O tr atamento pode ser apenas clínico, com melhor a da função intes tinal, pomadas e banhos de assento; e, em alguns casos, comumente nas fissuras crônicas, até mesmo cirurgia pode ser necessário.
Abscesso e Fístula Anal O abscesso anal ou perianal é uma coleção de pus que se forma na região da borda do ânus ou em sua proximidade. Como em todo abscesso, o tr atamento é a drenagem ampla e eficiente. Muitas vezes, como consequência dos abscessos, forma-se uma fístula anal (“túnel” que se abre entre o interior do canal anal e a pele, passando pelo abscesso), sendo a principal queixa do paciente no caso de fístula, a presença constante de uma secreção purulenta na região perianal. Outras causas menos frequentes de fístula anal são: a tuberculose, do ença inflamatória intestinal ( doença de Crohn ou retocolite ulcerativa), os traumas anorretais, as neoplasias de reto, cirurgias no reto ou cirurgias ginecológicas/obstétricas. O tr atamento da fístula anal é cirúrgico. Há técnicas cirúrgicas di ferentes, seletivamente aplicá veis a cada tipo de fístula. É muito r aro que elas se cicatrizem espontaneamente.
O tratamento das hemorroidas menores é clínico, ou seja, medidas higiênicodietéticas e cuidados locais são eficientes. A constipação intestinal pode ser corrigida com alimentos ricos em fibras e boa hidratação, pois melhoram a consistência das fezes e estimulam os intestinos a funcionarem de forma mais regular.
DRA. KARINA KENDRA MAR MARQUES CRM/RR 1512 CIRURGIA GERAL | RQE 650 COLOPROCTOLOGISTA
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O que sabemos sobre a prática de atividades física Temos assistido nas últimas décadas uma avalanche de proposições em que se busca incansa velmente um corpo belo e escultural como sinal único de bem-estar e saúde. A partir desta no va concepção de qualidade de vida o culto a beleza física e a felicidade individual tem se tornado o principal objetiv o da nossa sociedade. Nada contra a beleza física e ao bem estar pessoal, entretanto temos que consider ar sempre os riscos, as contr a-indicações e as indicações precisas nesta prática. Dados da Literatura Vários estudos têm comprovado a redução do Risco de Ev entos Cardíacos (principalmente coronários) com a pr ática da atividade Dinâmica Aeróbica regular de 01 hora de caminhada por semana para adultos entre 18 e 65 anos de idade e que o sedentarismo é um fator de risco modificável que contribui par a a incidências de Eventos Cardíacos5. Os riscos induzidos por e xercícios vi gorosos, inclusive Morte Súbita, são altos em pacientes com estilo de vida sedentá rio que iniciam atividade física enérgica de forma abrupta, com antecedentes de en fermidades cardiovasculares ou com sin tomas prodrômicos 1,2,3,4. O fato é que os benefícios do e xercício aeróbico só ser ão obtidos quando forem prescritos de forma individualizada, levando-se em conta a idade , sexo, sintomas e doenças pregressas, nível de atividade física regular , medicamentos prévios em uso e realizado sob supervisão de profissionais qualificados. Há consenso atualmente que e xistem contra-indicações cardio vasculares abso lutas à pr ática de e xercício. Faz-se neces sário portanto, uma boa a valiação com o cardiologista, par a identificação correta dos fatores de Risco , abordagem multidisciplinar e análise dos hábitos de vida do paciente, com a finalidade de controla-los
e determinar ou contr aindicar a sua pres crição, assim como definir qual atividade física ideal a ser desenvolvida para cada pessoa especificamente 3,4. Analise crítica na prescrição de exercícios 5,6,7,8 1. Atividade Física: Qualquer mo vimento da musculatur a esquelética que resulta em gasto de energia corporal. 2. Ex ercícios: Atividade física plane jada, estruturada, repetitiva cujo objetiv o é manter ou melhor ar o condicionamento físico. 3. Programas de Reabilitação: Incluem a reabilitação de um órgão ou de uma fun ção específica do mesmo, por e xemplo reabilitação cardio vascular, da musculatur a esquelética, composição corpor al, fle xibilidade, compreendendo uma série de atri butos que a pessoa desenvolve na melhora de sua performance física. Os e xercícios podem ser Dinâmicos ou Estáticos, quando analisamos a relação temporal do corpo com o espaço. P odem ser ainda Isotônicos ou Isométricos quan do consideramos a natureza da contr ação das fibras musculares. Quando analisamos sob a ótica meta bólica nos depar amos com Ex ercícios de natureza Aeróbia e Anaeróbica, sendo o primeiro decorrente de um esforço desenvolvido dentro de um determinado espaço de tempo com uma carga de trabalho onde o organismo consegue compensar o Acido Lático produzido dur ante a realização do mesmo. Já no segundo caso a Acidose metabólica é instalada sem a de vida compensação metabólica sendo necessário meca nismos mais e xtremos par a seu controle. Este nív el de e xercício é e xtremamente perigoso quando aplicado a indivíduos não condicionados para tal fim. A Intensidade de um determinado Exercício é definida em termos absolutos expressos em Equivalentes Metabólicos( METS) e Relativ o que representam o per centual de consumo de Oxigênio obtido durante a Atividade Física. Para tanto temos a seguinte Classificação : A. Leve a Moderada: Sem grandes mudanças no equilíbrio ácido-básico, sendo geralmente bem toler ados e sustentados por longo período de tempo, 30-50m, com
fadiga discreta. São especialmente indica dos par a pacientes que tiv eram recente descompensação hemodinâmica ou aos que possuem alto risco cardio vascular para exercício e par a os que querem ape nas perder peso. B. Moderada a Alta: São e xercícios recomendados par a a pr ática continua em torno de 15-30 minutos de duração, inclusive par a pacientes cardiopatas que têm função ventricular esquerda preservada. C. Alta a Se vera: São os e xercícios realizados com Cargas de T rabalho extremo , no qual ocorre um se vero desequilíbrio ácido-básico durante a prática, daí a sua prescrição ser recomendada de maneir a intercalada entre 3-20minutos de duração. D. Severo a Extremo: Realizados com mais de 100% do pico da Carga de tr abalho, durante um período de até 3 minutos de duração. Faz-se necessário ainda a realização prévia de um T este Cardiopulmonar (na ausência deste ao menos Teste Ergométrico) para a definição do programa de exercício a ser implementado. Recomendações Gerais A recomendação da Liter atura médica atual preconiza 9, 30-40 minutos de atividade física de leve a moderada intensidade de 4-7 dias por semana, par a manutenção de qualidade de vida, aptidão física e pre venção de e ventos cardiovasculares, para a população em geral. No que concerne a prática de Atividade Física par a portadores de Marcapasso Cardíaco Artificial Licarião & Martinelli, recomendam que seja preferencialmente Dinâmica, Aeróbia, de L eve a Moder ada Intensidade, 04 v ezes/semana, por 40 minu tos, com ajuste da programação do Gerador. Conclusão A prescrição de exercícios físicos ainda se constitui um campo vasto para pesquisa clínica havendo necessidade de se a valiar melhor certas condições e modo de vida dos pacientes, assim como analisar a intensidade e dur ação dos mesmos na sua prescrição. Caso contr ário, podem tornar a p or s ua prática indiscriminada, um fator de risco par a complicacões car diovasculares.
DR. EMANOEL LICARIÃO CRM/RR 251 CARDIOLOGIA | RQE 251
• Serviço de Arritmia e Marcapasso • Cardiologista (Especialista AMB/SBC) • PHD em Cardiologia – FMUSP/INCOR
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O que faz o médico fisiatra? A Fisiatria ou Medicina Física e Reabilitação é a área da medici na que tr ata uma ampla varieda de de doenças que causam gr aus variados de incapacidade, desde uma dor nas costas ou quadro mais graves, como sequelas de um “derrame”. Sua atuação não se restrin ge a uma faixa etária, acompanha inclusive crianças com problemas neurológicos (como paralisia cerebral), más formações e outras incapacidades, durante todo o seu de senvolvimento neuropsicomotor . Adultos jo vens, em gr ande parte ,através de lesões musculares, muitas vezes, relacionadas ao esporte ou trabalho, e os mais idosos, com as dores crônicas e complicações mais comuns, como o derr ame, uma das principais causas de mor te e incapacidade em nosso país. Seu principal objetivo é restabelecer as funções prejudicadas para se atingir o melhor nív el de independência possív el. P ode atuar de forma independente, com abordagens específicas através de bloqueios musculares, em alguns tipos de dor , ou aplicação de to xina botulínica, no tr atamento da rigidez comum na se -
quela neurológica, e também em conjunto com outr as especiali dades e ter apeutas. O fisiatr a também atua na prescrição de próteses para pacientes amputa dos, órteses e o meio auxiliar de locomoção mais adequado par a cada caso, incluindo a a valiação de cadeira de rodas adaptada. Uma v ez que o fisiatr a se pre ocupa com o alcance máximo da funcionalidade do paciente, sua abordagem busca além do tr ata-
mento imediato. No caso de uma dor lombar ou hérnia de disco, por exemplo, além de tr atar a dor da fase aguda, acompanha todo o processo de reabilitação, incluin do orientações e abordagens par a evitar lesões futuras. A fisiatria não é apenas uma especialidade médica, é um tr abalho integrado médico, social e vocacional de reabilitação, promo vendo a melhor a da qualidade de vida e reintegração social.
DR. RODRIGO VASCONCELOS DIAS CRM/RR 1287 FISIATRA | RQE 145
• Especialização em Medicina Física e Reabilitação pelo HCFMRP-USP; • Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação; • Mestre em Ciencias Aplicadas ao Aparelho Locomotor pelo HCFMRP-USP.
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Psicólogo, mas afinal, o que ele faz? Mas afinal, o que faz um psicólogo? E de forma particular, o que faz um psi-
Com este protocolo de tr
cólogo clínico comportamental? His -
psicólogo comportamental ajuda a
toricamente no senso comum o psicó -
desenvolver formas mais
logo era visto como aquele que cuida
vas e positivas de inter ação a partir
“de maluco ”, que dá conselhos, que
da criação da possibilidade de no vo
abalho o adaptati-
só ouve que é capaz de resolv er todo
repertório de atitudes e comporta -
Psicólogo
e qualquer conflito, do mais simples
mentos ao seu paciente. O Psicólogo
Comportamental
ao mais comple xo, com o passar do
Comportamental nos mostr a que ao
tempo após a psicologia sair do senso
promovermos nosso autoconheci
comum e ser visto como uma ciência,
mento, é possí vel aumentar nossa
muito desses mitos já vem sendo su-
habilidade para agirmos da maneir a
perado.
que queremos.
nos mostra que ao promovermos nosso autoconhecimento, é possível aumentar nossa habilidade para agirmos da maneira que queremos.
O Psicólogo Comportamental – ou ter apeuta comportamental - é o
samentos e sentimentos, em relação
profissional de psicologia que orien -
aos outros e a nós mesmos. Mesmo
ta sua interv enção clinica baseado
que algumas causas dos nossos pro-
na análise do comportamento de seu
blemas possam estar na infância, é in-
paciente aplicando a Análise Expe -
tervenção em seus comportamentos
rimental do Comportamento. P
e sentimentos atuais que fornecer
os-
á
sibilita ao paciente a identificação
a possibilidade de mudança que v ocê
dos seus comportamentos disfun
-
tanto necessita. A clínica de psicologia
cionais, ou seja, os comportamentos
Psicoclin atende crianças, adolescen-
que causam sofrimento e tr
tes e adultos na abordagem compor -
EDINAR V. DE ANDRADE PSICÓLOGA - CRP: 20/3146
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-
Podemos melhor ar nossos pen -
azem
prejuízos à saúde, prejuízos sociais,
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emocionais ou comportamentais.
tamental.
Quando se deve procurar o otorrinolaringologista para investigar perda auditiva?
É comum familiares e amigos serem os primeiros a perceberem a perda auditiva.
Sempre que a pessoa perceber di ficuldades par a entender a fala, seja ao telefone, em con versas, na igreja, ou mesmo em uma situação simples, como assistir tele visão com som mais alto que os demais. É comum familia res e amigos serem os primeiros a perceberem a perda auditiva. No caso das crianças, pais ou professores ao per ceberem algum atr aso no desen volvimento da fala ou dificuldades escola res também devem procurar avaliação especializada. Alguns dos e xames realizados pelo fonoaudiólogo são: audiometria e impedanciometria. Em recém-nascidos, são realizados o teste da orelhinha e o PEATE (BERA). Esses exames são realizados em consultório. Uma vez confirmada a perda audi tiva, o que deve ser feito? Inicialmente, de ve ser afastado o diagnóstico de doenças mais gr aves no sistema auditivo ou cérebro. Quando a perda auditiva causar prejuízo na qualidade de vida e, em crianças, atrapalhar o desen volvimento da lingua gem ou o aprendizado escolar , de ve ser iniciado um planejamento de rea bilitação em conjunto com a equipe de fonoaudiologia. Quais são as opções de tratamentos? Para casos de otite serosa, a drenagem da secreção e colocação de pequenos tubos de v entilação nos tímpanos são suficientes. P ara os de mais casos de perda auditiva, pode ser oferecida a adaptação de aparelhos auditivos. No caso da otoesclerose, uma doença genética que causa per da auditiva condutiva, pode ser ofe recida a cirurgia de estapedotomia,
que substitui o menor dos ossículos auditivos por uma prótese. Nos casos de perda auditiva profunda unilateral, aparelhos auditivos “cross”, que enviam a informação auditiva do lado afetado par a o ouvido contr alateral ou mesmo a realização de cirurgia dos implantes de condução óssea são possibilidades. Esses dispositiv os implantáveis também podem ser utilizados em pessoas submetidas às cirurgias de “ouvido crônico” (mastoidectomia), que tenham sequela auditiva uni ou bilateral e que não consigam se adaptar aos aparelhos auditivos por motivo de infecção recorrente. E nos casos de perda auditiva profunda em ambas as orelhas, nos quais os aparelhos auditivos ou as próteses de condução óssea não dão resultados, o que fazer? Nesses casos, o paciente deve passar por uma a valiação minuciosa par a avaliar a possibilidade de se realizar a cirurgia de implante coclear , popu larmente conhecida como “ ouvido biônico”. Nessa técnica, o som é rece bido por um processador e xterno e transformado em atividade elétrica pelo componente implantado cirur gicamente, o qual estimular á o nerv o auditivo e permitir á ao cérebro ter a sensação sonor a. Em todos os casos mencionados acima, além do segui mento com o otorrinolaringologista, é imper ativo um acompanhamento fonoaudiológico pré e pós-operatório, visando o diagnóstico correto, o teste das tecnologias auditivas disponív eis e a reabilitação por meio de fonote rapia, especialmente nos casos de im plante coclear.
DR. MAURO L. SCHMITZ FERREIRA CRM 559 - RR OTORRINOLARINGOLOGIA - RQE 559
• Médico Otorrinolaringologista - Universidade Federal do Paraná • Mestre em Clinica Cirúrgica – Universidade Federal do Paraná • Doutor em Clinica Cirúrgica - Universidade Federal do Paraná
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Psiquiatria Infantil O psiquiatra de crianças tem a ad -
É dur ante a infância que surgem
mirável tarefa de auxiliar na reinser -
os primeiros indícios de ansiedade, os
ção social de um indivíduo em desen -
quais, com o tempo, podem tr ansfor-
volvimento. Seu intuito é diagnosticar
mar-se em futuros transtornos psíqui-
e tratar transtornos mentais, para que
cos. Nossa equipe está apta a acolher
o paciente possa, futur amente, tor -
e tratar seu filho de modo a atenuar o
nar-se um adulto saudável e integrado
sofrimento psíquico dele. Caber á ao
à sociedade.
médico psiquiatr a escolher a melhor
O psiquiatr a infantil utiliza par a
forma de tratamento.
sua avaliação tanto o e xame detalha do da criança, quanto informações provenientes de família, escola e de outros ambientes que porv entura fa -
Seu intuito é
çam parte do univ erso da mesma. Há
diagnosticar e tratar
casos que necessitam de testes espe -
transtornos mentais,
cíficos (neuropsicológicos, etc). O tratamento se dá com interv en-
para que o paciente
ção nos ambientes acima citados ou
possa, futuramente,
na combinação destes com psicote
tornar-se um adulto saudável e integrado à sociedade.
TRANSTORNOS MENTAIS EM CRIANÇAS • Autismo
-
rapia e/ou medicações. Caso seu filho esteja com algum dos indícios abaix o, será fundamental procur ar ajuda es pecializada:
• Depressão • Pânico • Retardo Mental • Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
• Problemas de Adaptação • Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
• Problemas de Conduta • Falta de Atenção • Baixo Rendimento Escolar • Transtornos de Aprendizado
DRA. ANA KARINE LEITÃO DO VALE CRM/RR 1343 PSIQUIATRA - RQE 1343
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4 segredos para ter pescoço e colo mais bonitos Para manter a beleza em dia, não
pelo uso inadequado de cosméticos,
basta cuidar do rosto e do cabelo, o
em especial os perfumes. Eles podem
corpo também de ve entr ar par a essa
provocar manchas escur as na pele se
rotina. Mas, além das pernas, br aços,
ela ficar exposta ao sol. A fim de evitar
mãos, pés e barriga; pescoço e colo
que isso aconteça, adote um protetor
também exigem cremes e tratamentos
solar com FPS alto,
frequentes. Ficou na dúvida de como 3. Cuide
torná-los mais bonitos?
Use os mesmos produtos que v ocê
“
“
Pescoço, hidratantes que ofereçam hidratação profunda!
1. Entenda
costuma aplicar no rosto: sabonete
A pele do pescoço é mais fina e
específico, esfoliante, filtro solar e
sensível do que a do rosto, o que a tor-
sérum com ativ os antien velhecimen-
na mais seca e flácida. P or também se
to. A única diferença são os cremes.
tratar de uma área com cicatrização
Os mais indicados par a o pescoço são
pouco eficiente, as marcas do tempo
os que oferecem hidratação profunda.
acabam ficando mais e videntes. P ara
Os noturnos devem ser usados 30 mi -
evitar o problema, aplique todos os
nutos antes de se deitar.
dias um hidr atante. A forma correta
4. Trate
é do centro para as laterais e de baixo
Se você acha que um esforço maior
para cima.
deve ser feito, in
vista em procedi -
mentos de alta potência, realizados 2. Proteja
em consultório dermatológico. Há di -
Uma preocupação recorrente nes-
versos tipos de tr atamento, cabe ao
ta região são as rugas e as manchas.
dermatologista indicar o melhor par a
Essas últimas podem ser causadas
cada caso.
DRA. POLIANA KARLA DOS SANTOS GENARO CRM-RR 1905 MÉDICA
92
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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6,7,8,9,10,11,12 e 13
Por que não consigo emagrecer? Você tentou várias dietas da moda, encarou horas na academia e até já tomou remédios considerados milagrosos, mas não viu nada mudar, nem no seu corpo, nem na balança?
Saiba que isso ocorre com mais frequência do que imagina. E, dife rente do que pregam por aí, o pro cesso de emagrecimento não está ligado somente ao ato de “fechar a boca”. Para algumas pessoas, chega rem ao peso ideal é um gr ande desafio e exige muito mais do que vontade, motivação e perseverança. Inúmeras são as causas que podem dificultar a eliminação dos quilinhos a mais que tanto incomodam. A alimen tação baseada no consumo exagerado de comidas gordurosas e cheias de conservantes e o tão comum seden tarismo contribuem, no entanto, não são os únicos responsá veis. Os moti vos que influenciam negativamente no processo de Emagrecimento e Ma nutenção do peso, podem ser os com ponentes do nosso próprio corpo, que tiveram seu funcionamento alter ado devido à predisposição genética, maus hábitos ou fatores psicológicos. Com relação à genética, pesqui sadores explicam que as chances de uma pessoa desen volver problemas com a balança, tendo pai ou mãe obesos é muito grande. Mas, sabe-se que o estilo de vida adotado também influencia. No caso de quem não pratica nenhum tipo de atividade física, por exemplo, a falta do gasto energético, par a compensar a quantidade de alimentos ingeridos é um dos fa -
tores que favorecem o desequilíbrio do organismo e, consequentemente ,o aumento de peso. Problemas emocionais, como estresse ou ansiedade também po dem induzir o consumo e xagerado de alimentos pouco saudá veis com alto teor calórico, como forma de amenizar a tensão. Mas, muitas v ezes, essa v ontade descontrolada de comer mais do que o necessário para nutrir o corpo está associada a outro problema. A fome em e xcesso pode ser um sintoma de que o hipotálamo está desregulado e, por isso, não tem funcionado como deveria. O hipotálamo é um órgão do sis tema nerv oso centr al localizado no cérebro que ajuda a manter o corpo estável. Ele é o responsável pela manutenção de várias funções fisiológicas relacionadas ao nosso metabo lismo, incluindo a sede, fome, sono, gasto energético e até a saciedade. A boa notícia é que, do mesmo modo que podemos desregular suas fun ções, podemos reprogr amá-las con dicionando os neurônios a uma nova rotina de funcionamento. 5s: Método que reprograma o hipotálamo, ensina um estilo de vida saudável e, com isso, gera o emagrecimento rápido, saudável e sustentável. O princípio inovador do método 5s é eliminar as conexões cerebrais incorretas que nos fazem engordar. Indicado para homens e mulheres, a proposta, como o próprio nome indica, tr az cinco estratégias: mudança alimentar, reprogramação do hipotálamo, su -
plementação, tratamentos estéticos, além de ter apia motivacional em gru pos. A duração mínima do tr atamento é de 3 meses e faz parte do processo possuir etapas estr atégicas. Entre os benefícios, estão, além da diminuição do peso, a regulação do metabolismo e o controle da ansiedade. Uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde que acompanha cada etapa do processo de reprogr amação. As estr atégias são reformula das de acordo com as dificuldades apresentadas e um no vo padr ão de comportamento é estimulado até que se torne um hábito. O resultado é o emagrecimento saudá vel, sem gr andes sacrifícios, realizado de forma tão eficaz que, além dos quilos indesejá veis elimina também o efeito sanfona. Em Ror aima, a clínica pioneir a no tratamento é a Modelart, coordena da pela enfermeir a, Coach 5s, espe cialista em procedimentos estéticos e a ter apeuta ortomolecular , Thaine Malinowski . Em dois anos de desen volvimento do Método, mais de 550 pacientes tiveram a vida transformada, foram mais de 2.842 kg eliminados.
THAINE MALINOWSKI COREN RR 435230
• ENF – Habilitada no Método 5s em Roraima.
Modelar Estética e Saúde R. Patativa, 88 - Mecejana, Boa Vista - RR | 95 99125-0610 modelart_estetica_adm@hotmail.com 96
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Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
ANESTESIOLOGIA
CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO
CIRURGIA PEDIÁTRICA
Dra. Ana Paula Thome Silva Santiago
Dr. Fernando André Martins Ferreira
Dr. Antonio Carlos Sansevero Martins
Itor
Itor
Clínica Saúde e Vida
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Roraima - RR
95 3224-1662 | 981113636
95 3224-1662 | 981113636
95 99120-1467 | 98100-9189
Dra. Evelyne Nayandra Fernandes
Dr. Ruiter Botinelly
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930, Centro - Boa Vista-RR
Itor
95 3224-1662 l 98111-3636
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
ALERGISTA E IMUNOLOGISTA
Dra. Janaína Sousa
CLÍNICA GERAL
Itor
Dra. Anna Paula de Castro Machado
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR
Clínica RBC Ultraimage
95 3224-1662 | 981113636
Av. Getúlio Vargas, 5499 - Centro - Boa Vista-RR
Dra. Denise Matias dos Santos Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Roraima - RR 95 99120-1467 | 98100-9189
CIRURGIA PLÁSTICA
Dr. Antero Frisina Clínica Derma Roraima Alameda Canarinho, 90, Canarinho - Boa Vista/RR 95 98111-6242 I 3624-6446
95 3623-3340 | 3623-7918 | 98125-0003
CANCEROLOGIA Dr. Allex Jardim da Fonseca Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista/RR 95 3224-4712
Dra. Daliane Renale Vieira Marques Carneiro Cecor - Centro Oncológico de Roraima Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana - Boa Vista - RR (95) 3224-4712
Dr. Ivan Ferreira de Souza Instituto de Cardiologia Incordis R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535 95 3224-5208
CARDIOLOGIA
Dr. Bruno Wanderley Itor
Dra. Ana Paula Vitti
Dr. Fabiano Paiva Martins
Clínica Derma Roraima
Perficere Cirurgia Plástica e Dermatologia
Alameda Canarinho, 90, Canarinho – Boa Vista/RR.
Rua Alfredo Cruz, 1113-C - Centro - Boa Vista- RR
95 3624- 6446 | 99119-0123
95-98126-7000
Dr. Caio Ferreira
Dr. Marcio Miranda Arcoverde
Cecor - Centro Oncológico de Roraima
Clínica Arcoverde
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana
Rua Rocha Leal, 204 - Boa Vista/RR
Boa Vista/RR
95 3624 3993
95 3224-4712
Clínica Saúde Matriz
Dr. Israel Gonzalez Aget
Rua Nossa Senhora do Carmo, 93
Clínica Saúde e Vida
Centro - Boa Vista - RR
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dra. Juliana Gomes da Rocha
Dr. Emanoel Licarião
CIRURGIÃO VASCULAR
Dr. Bruno Miana Caiafa CEAC – Centro Especializado em Angiologia e Cirurgia Vascular
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana
Avenida Major Williams, nº 673 - Centro - Boa Vista/RR
Boa Vista/RR
95-3224-7458
95 3224-4712
Dr. Thiago Vieira Santos Itor
CIRURGIA GERAL
Dr. Arnaldo Pérez Clínica Saúde e Vida
Instituto de Cardiologia Incordis
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
COLOPROCTOLOGIA
Dra. Karina Kendra Mar Marques Clínica Saúde e Vida
95 3224-5208
CLÍNICA MÉDICA
Dr. Wagner Leão Leite Tostes
Dra. Jérula Lima
MastoCardio
Itor
Avenida Major Williams, 1922 - São Francisco (Galeria Espaço
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR
Vital) Boa Vista - RR
95 3224-1662 | 981113636
95-3224-1066 | 98110-9133
CLÍNICA MÉDICA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA
95 3624-5090
Cecor - Centro Oncológico de Roraima
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Marcus Vinicius Lucchese Batista
Dr. José Nunes da Rocha
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro 95 99120-1467 | 95 98100-9189
DERMATOLOGIA
Dra. Manuella Quirino Gomes Perficere Cirurgia Plástica e Dermatologia Rua Alfredo Cruz, 1113-C - Centro - Boa Vista- RR 95-98126-7000
Dra. Darlene Feitosa
Cecor - Centro Oncológico de Roraima
Dra. Bianca Ortiz
Cliniscan - Centro Clinico Imaginológico
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana
Multivida
Avenida Ville Roy - 2160 Bairro Caçari – Boa Vista/RR
Boa Vista/RR
Av. Getúlio Vargas, 4856 - São Pedro - Boa Vista-RR
(95) 3623-5000
95 3224-4712
(95) 99131-0102 rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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Medicamento Manipulado: seu pet vai te amar ainda mais!
Imagine se ao invés de ficar tentando camuflar os comprimidos amargos do seu pet no alimento, v ocê pudesse presenteá-lo com um petisco de frango, bacon, ou quem sabe uma bela picanha? Sem dúvidas, seu pet iria te amar ainda mais. Só quem tem pet sabe da dificuldade de fazer os bichinhos tomar os medica mentos. T entamos inúmeros truques para conseguir medicá-lo da maneira correta e, muitas vezes, sem sucesso. Esse é um problema crítico, até porque, na maioria das v ezes, a saú de do nosso animalzinho encontr a-se em risco, e ninguém deseja ver seu bichinho de estimação sofrendo, não é mesmo? Esse problema que se agrava ainda mais quanto o pet é portador de algu -
ma doença crônica, como um proble ma renal ou cardíaco, que e xige medicação várias vezes por dia. Pensando em contribuir com a saúde do seu pet, a elifarma no vamente saiu na frente, e é a primeira e única farmácia de manipulação que possui o registro junto ao ministério da agricultura para manipulação de medicamentos veterinários em roraima. A Elifarma uniu mais uma v ez, a inovação e pioneirismo, com seus 30 anos de e xperiência par a fornecer o que há de melhor para o seu pet. Venha nos fazer uma visita e co nhecer todas as no vidades que temos para seu animal de estimação! Com as fórmulas e xclusivas da Eli farma, seu pet ficará muito mais feliz e saudável!
Só quem tem pet sabe da dificuldade de fazer os bichinhos tomar os medicamentos. Tentamos inúmeros truques para conseguir medicá-lo da maneira correta e, muitas vezes, sem sucesso.
ELIANA DE SOUZA E SILVA CRF/RR 14
• • • •
Graduada em Farmácia pela UFAM; Especialista em Alopatia pela ANFARMAG; Especialista em Farmacologia Clínica pelo IPOG; Especialista em Gestão Estratégica de Negócios pela Faculdade Atual da Amazônia; • Mestre em Recursos Naturais pela UFRR.
Elifarma Av. Getúlio Vargas, 6099 - Centro, Boa Vista - RR 95 3623-9444 I 98112-0425 (TIM) I 99112-3553 (VIVO) elifarmarr@hotmail.com elifarmarr elifarmarr 98
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Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Boa Vista.RR
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
MÉDICO
NEUROLOGIA
Dra. Ritacley Barbosa de Castro
Dra. Elza Rezende
Dr. Felipe Queiroz Portela
Clínica RBC Ultraimage Av. Getúlio Vargas, 5499 - Centro - Boa Vista-RR 95 3623-3340 | 3623-7918 | 98125-0003
Instituto de Cardiologia Incordis
Clínica Saúde e Vida
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro
95 3224-5208
95 99120-1467 | 95 98100-9189
FISIATRA
NEUROLOGIA PEDIÁTRICA
Dr. Rodrigo Vasconcelos Dias
Dra. Evelyn de Paula
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930, Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 l 95 98111-3636
Clínica Saúde e Vida
Dr. Harolodo Wislson Moreira da Silva
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
Instituto de Cardiologia Incordis
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
GERIATRIA
Dr. Caio Silveira de Lacerda
95 3224-5208
Dra. Dayse Monteiro
OFTALMOLOGISTA
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Clínica Saúde e Vida
Dra. Lilian Moraga
Dra. Iasmin Sindeaux Botinelly
marques_alex.32@hotmail.com
Clínica Saúde e Vida
(95) 3624-1218
Hospital da Mulher Rua Melvim Jones, 126 - Consultório: 08 São Pedro Boa Vista-RR 95 3621-8565 | 98104-1012
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
Dr. Alexandre Magalhães Marques
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Clínica Vision Rua Coronel Pinto, 397- Boa Vista - RR
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dra. Gabriela Cáceres Sureda
Dr. Jean Carlos Lima
Clínica Oculistas Associados de Roraima
Dr. Alcione Lira de Mesquita
Instituto de Cardiologia Incordis
Hospital da Mulher Rua Melvin Jones, 126 - São Pedro - Boa Vista/RR 95 3621-8565
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
Dra. Cristiane Greca de Born Rua Presidente Costa e Silva, 1322/5, São Francisco (95) 98106-0820 | 99132-2233
Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro - Boa Vista - RR (95) 3624-1406 | 99123-1905
95 3224-5208
Dra. Imery Sampaio
Dra. Kelly Duarte
Santa Luzia – Espaço Saúde
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
INFECTOLOGISTA
Av. Major Williamns 2067, Centro – Boa Vista/RR imerysampaio@gbol.com.br (95) 3624-1663
Dra. Jéssica Figueiredo
Dra. Fabiana Zimmermann dos Santos
Dra. Livia Sayuri F. Itikawa
Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Clinica Quality
Clínica Oculistas Associados de Roraima
Avenida Major Williams , 1655 – Centro – Boa Vista/RR
Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro - Boa Vista - RR
dra.sayuri.itikawa@gmail.com
(95) 3624-1406 | 99123-1905
Dr. Roberto Carlos
(95) 3624-5033 | 98119-0510
Dr. Lucas Monferrari Monteiro Viana
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Dr. Osmel Castell
Clínica Oculistas Associados de Roraima
Clínica Saúde e Vida
Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro - Boa Vista - RR
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
(95) 3624-1406 | 99123-1905
Dr. Samir Xaud
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
MASTOLOGIA
Dra. Maria Cátia Rodrigues Rua Presidente Costa e Silva, 1322/5, São Francisco Boa Vista/RR mariacatiarodrigues@hotmail.com (95) 98116-7407 | 99163-3464
Dra. Poliana Karla dos Santos Genaro
Clínica Oculistas Associados de Roraima
CEAC
Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro - Boa Vista - RR
Avenida Major Williams, nº 673, Centro - Boa Vista- RR
(95) 3624-1406 | 99123-1905
95-3224-7458 l 99132-7458
MÉDICO
MastoCardio Avenida Major Williams, 1922 - São Francisco (Galeria Espaço Vital) Boa Vista - RR 95-3224-1066 | 98110-9133
NEUROLOGIA
Dra. Ana Rosa Ribeiro Fonseca Cecor - Centro Oncológico de Roraima Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 3497, Mecejana Boa Vista/RR 95 3224-4712
Dr. Romulo Ferreira da Silva Clínica Oculistas Associados de Roraima
Dra. Tatyanne Aguillera
Av. Nossa Sra. da Consolata, 1780 - Centro - Boa Vista - RR
Espaço Leal
(95) 3624-1406 | 99123-1905
Av. Terencio Lima 1802 – Centro – Boa Vista/RR
Dra. Flávia Regina Fonseca Armstrong Tostes
Dr. Ricardo Mendes dos Santos
95 98117-4934 | 99175-7447
ONCOLOGIA CIRÚRGICA
Dr. Eric Ferreira
Dra. Thalita Gomes
Instituto de Cardiologia Incordis
Instituto de Cardiologia Incordis
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
95 3224-5208
95 3224-5208
ONCOLOGIA CLÍNICA
Dr. Vitor Manoel Sanchez
Dra. Cibelli Navarro
Clínica Saúde e Vida
Rua José Coelho, 38 – 2º Andar Consultório 02, Centro Boa
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
Vista-RR - cibellinavarro@yahoo.com.br
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
(95) 3621-8565 | 98112-0007
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Transplante de córnea A córnea é uma estrutur a tr ansparente localizada na parte anterior do globo ocular , responsá vel por uma grande parte do poder refrativo do olho. Algumas doenças e traumas oculares causam a perda da tr ansparência ou irregularidade da superfície cor neana, levando ao comprometimento visual. As principais alter ações que podem necessitar de tr ansplante de córnea são: cicatrizes corneanas após tr auma ou infecção (leucoma), ceratopatia bolhosa, queimadur as oculares, ceratocone avançado e distrofias corneanas. O transplante de córnea é um pro cedimento cirúrgico no qual a córnea doente ou danificada é substituída por outr a córnea pro veniente de um doador. Os tr ansplantes penetr antes são aqueles que substituem toda a espessura da córnea, enquanto nos transplantes lamelares apenas a por ção anterior ou posterior da córnea é transplantada. De acordo com a pa tologia e, em algumas situações espe cíficas, o cirurgião opta por realizar o tipo de transplante mais adequado ao paciente.
DRA. JÉSSICA FIGUEIREDO CRM-AM 7995 MÉDICA
Os riscos e complicações do tr ansplante de córnea são semelhantes aos de outros procedimentos intr a-oculares. P ode ha ver descolamento de re tina, hemorragia de coróide, catar ata, glaucoma secundário, entre outr as complicações. Existem também riscos de falência do enxerto e infecção, minimizada com os cuidados adequados e uso de antibiótico profilático no pósoperatório. Como em todo tr ansplante de ór gão e tecido, existe o risco de rejeição do enx erto. Quando o diagnóstico é precoce, muitas v ezes é possív el re verter esse quadro com tr atamento clínico adequado, entretanto, em al guns casos, pode haver necessidade de um novo transplante. Nem toda doença ocular pode ser resolvida com tr ansplante de córnea, por isso, é muito importante realizar uma a valiação oftalmológica minu ciosa par a analisar se há comprome timento de alguma outr a estrutur a ocular, além da córnea, que esteja comprometendo a visão. Faça sua consulta de rotina com seu médico oftalmologista e tire suas dúvidas!
Algumas doenças e traumas oculares causam a perda da transparência ou irregularidade da superfície corneana, levando ao comprometimento visual.
DR. ROMULO FERREIRA DA SILVA CRM/RR 266 OFTALMOLOGIA– RQE 320
• Mestre do Curso de Medicina na Universidade Federal de Roraima - UFRR
100
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Guia de profissionais
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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
PSIQUIATRIA
Dr. Jonathas Costa Lopes
Dra. Kássia Medeiros
Clínica Saúde e Vida
Itor
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Roraima - RR
Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR
95 99120-1467 | 98100-9189
95 3224-1662 | 981113636
Dr. Patrick Rabelo José Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
Dr. Vitor Paracat Santiago Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
OTORRINOLARINGOLOGIA
Dr. Mauro L. Schmitz Ferreira Instituto Roraimense de Otorrino Rua Juscelino Kubistchek, 940 - Centro - Boa Vista - RR 95-3224-5016 | 3224-5094
PATOLOGIA CLÍNICA
Dr. Vanderlei Sebastião de Oliveira Examme Av. Mario Homem de Melo, 5435 - Boa Vista/RR 95 3625-1108 | 3625-4558
PEDIATRIA
Dr. Eduardo Enrique Linhares Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
RADIOLOGISTA
Dr. Leomar Vieira Hitotuzi Itor Av. Nossa Senhora da Consolata, 930 - Centro - Boa Vista-RR 95 3224-1662 | 981113636
UROLOGIA
Dr. Raul Pedro Villasana Clínica Saúde e Vida
ENFERMAGEM
Thaine Malinowski
Dr. Amon Rheingantz Machado
95 98112-2929 | 99170-1696
PSIQUIATRIA
Dr. Alberto Augusto Iglesias Ferreira Cliniscan - Centro Clinico Imaginológico Avenida Ville Roy - 2160 – Sala 05 Bairro Caçari - Boa Vista/RR (95) 3623 5000 | 99140 9406
Dr. Mauro Raposo
95 99148-5119 | 98112-3184 | 3623-1789
Construindo Sorrisos Rua Cecília Brasil, 869 - Centro - Roraima - RR
FARMÁCIA
Eliana de Souza e Silva Elifarma Av. Getúlio Vargas, 6099 - Centro, Boa Vista - RR 95 3623-9444 I 98112-0425 (TIM) I 99112-3553 (VIVO)
FONOAUDIOLOGIA
95 99148-5119 | 98112-3184 | 3623-1789
PSICOLOGIA
Edinar V. de Andrade PSICOCLIN Rua: Raul Cunha, 138, Mecejana - Próximo ao muro do 6 BEC
Francisca Evânia Costa Lima
Boa Vista - RR
Instituto Roraimense de Otorrino
95 3224-5854 | 99914-4421 | 98115-2056
Maria Alice Moraes
José Luiz Brito de Carvalho
PSICOCLIN
Instituto Roraimense de Otorrino
Rua: Raul Cunha, 138, Mecejana - Próximo ao muro do 6 BEC
Rua Juscelino Kubistchek, 940 - Centro - Boa Vista - RR 95-3224-5016 | 3224-5094
FISIOTERAPIA
Boa Vista - RR 95 3224-5854 | 99914-4421 | 98115-2056
Karoline Rodrigues da Silva
Karla Rocha
Hb Centro Empresarial
Clínica Saúde e Vida
Av. Ville Roy, 5354, Bloco H, Sala N - São Francisco
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Boa Vista - RR (95) 98104-5408
Dra. Valquíria Nascimento Fisiocorpo Rua Pedro Rodrigues, 1440, Mecejana – Boa Vista-RR 95 99156-9032 l 95 99122-9032
Jussara Barbosa Rua Genipapeiro, 970 - Caçari 95 3624-8661 | 98111-8691 | 98407-1881
NUTRIÇÃO
Andressa Dabela Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
Rua Raul Prudente de Morais, nº 147, Caçari - Boa Vista/RR
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
PSIQUIATRIA
95 99146-4727
95 99125-0610
ITE – Instituto de Terapia Especializada (95) 3623-6699
Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 4349, Mecejana.
R. Patativa, 88 - Mecejana, Boa Vista - RR
Neuroscan Rua José Coelho, 38 - Centro - Boa Vista - RR
Orto Clin
Dra. Rachel Vasconcelos
Instituto de Cardiologia Incordis
PNEUMOLOGIA
Dr. Gabriel Barbosa
Modelar Estética e Saúde
95-3224-5016 | 3224-5094
95 3224-5208
(95) 3624-3174 | 99121-5911 | 98119-5875
Rua Cecília Brasil, 869 - Centro - Roraima - RR
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
R. Sindeuax Barbosa, 381, Boa Vista - RR, 69304-535
Av Major Williamns, 483, Centro, Boa Vista, RR
Construindo Sorrisos
Clínica Saúde e Vida
Dra. Alessandra Terezinha Oliveira
Clínica Quality
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Rua Juscelino Kubistchek, 940 - Centro - Boa Vista - RR
PNEUMOLOGIA PEDIATRA
Dr. Felipe Negrão
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
Dr. Pedro Sarmet Salomão
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
ODONTOLOGIA
ODONTOLOGIA
Dra. Daniela Favalli
Priscila Amazonas Clínica Saúde e Vida Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR 95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Rosilda Estrela
Dra. Ana Karine do Vale
CEAC – Centro Especializado em Angiologia e Cirurgia
Clínica Mãe de Deus
Vascular
Av. Major Williams, 1782, São Franscisco
Avenida Major Williams, nº 673 - Centro - Boa Vista/RR
Rua Alfredo Cruz, 687, Centro - Boa Vista - RR
95 3621-8562 | 3621-8563
95-3224-7458
95 99120-1467 | 99115-2121 | 98100-9189
Clínica Saúde e Vida
rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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#curtas |
Revista Saúde Junho . 2018 Boa Vista . RR
PAUSA PRA FOTO Dra. Ana Paula Vitti e Dr. Antero Frisina, que agora atende da clínica Derma Roraima, ladeados da Miss Roraima, Mariana Pimentel.
ALMOÇO ENTRE AMIGOS Dra. Evelyn de Paula e o namorado Dr. Felipe Negrão, acompanhados pela empresária Itaynara Maia da Pharmapele e de seu esposo, num delicioso almoço.
EQUIPE A empresária, Dra. Jandira Negreiros, com sua competente equipe do Hemolab.
VIAGEM AOS EUA A querida Germana Freitas, com seu esposo, em viagem de férias aos EUA. Que descanso maravilhoso.
#estounocurtasdasaúde 102
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#curtas |
Revista Saúde Junho . 2018 Boa Vista . RR
DALE CARNEGIE 1 A competente empresária Natalia Cortez da Cortez, Formaturas e Jader Fotografia, toda feliz pela formatura na primeira turma do Dale Carnegie Boa Vista, dividindo o clique com o trainer Adriano Guimarães.
DALE CARNEGIE 2 Julio Graziani, da Revista Saúde Boa Vista, também se formou na primeira turma.
DALE CARNEGIE 03 Adriano Guimarães, a esposa Virginia e o filho, na formatura da primeira turma do Dale Carnegie Boa Vista.
EM TREINAMENTO A competente Eliana de Souza, proprietária da Elifarma, esteve em Santa Catarina. Em dois dias de imersão, liderados pelo Coach de empresários, Marcelo Henrique, os participantes desenvolveram suas estratégias em mais de 20 horas de conteúdo.
#estounocurtasdasaúde 104
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| #social
SICOOB UNIBV PROMOVE AGO 2018 No dia 6 de abril, o Sicoob UNIBV realizou a Assembleia Geral Ordinária (AGO) 2018 e a Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O encontro ocorreu na sede do CRM Roraima e contou com a presença de 73 associados, além dos dirigentes da cooperativa, do diretor financeiro da Central Sicoob Uni, Dejan Rodrigues Nonato e do superintendente Marcos Dutra. Durante a assembleia anual, a cooperativa prestou contas aos cooperados e apresentou crescimentos de 27,2% em patrimônio líquido, 16,7% em operações de crédito, 9,2% em ativos totais e 159% em seus resultados no último ano. Na ocasião foram eleitos ainda novos conselheiros fiscais. Já na AGE, a cooperativa realizou alterações estatutárias de acordo com as exigências do Banco Central. O Sicoob UNIBV tem 20 anos de atuação em Boa Vista, é composto por cerca de 760 associados e administra atualmente R$ 19,2 milhões em ativos. rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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#social |
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FORMATURA DALE CARNEGIE A primeira turma do Dale Carnegie Boa Vista, comemorou este mês a formatura, com participaram diversos empresários da cidade. Desejamos sucesso a todos vocês. Fotos: Jader Souza
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| #social
INAUGURANDO Dra. Walquiria nascimento feliz da vida com a inauguração da clínica de estética Fisiocorpo, que conta com um equipe multiprofissional para oferecer o que há de melhor na estética facial e corporal.
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#social |
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CONFRATERNIZAÇÃO O Cardiologista, Dr. Wagner Tostes e a Mastologista Dra. Flávia Tostes receberam em sua casa os amigos e colaboradores da cardiologia para uma bela confraternização de fim de ano e comemorar suas conquistas.
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