Edilson Parra - Portfolio by Edilson Parra

Edilson Parra

Desenvolve pesquisas sobre o modo como o ente humano relaciona-se com o meio ambiente, com ênfase para as instituições de controle social, o uso de armas e armadilhas para exercer domínio às demais espécies, inclusive sobre o próprio homem. Situadas no contexto do projeto denominado Ditirambos, as obras estruturam-se em quatro vertentes: Ditirambos Vicare (Aves), Ditirambos Mamalis (Mamíferos), Ditirambos Tétis (Animais aquáticos e peixes ou Rios e Mares) e Ditirambos Sapiens.

Ditirambos Tétis/Vicare, 2016 Edital Usina Cultural Energisa, João Pessoa/PB (Vista do espaço expositivo)

Bornรณ, 2016 Objeto Lona, papel Kraft 400x140x70cm

GĂŞnese, 2016 Objeto Caixa de madeira, metal, linha nylon, pvc 31,5x25,5x8cm

NĂŠkros, 2016 Objeto Madeira, fibra, metal, plĂĄstico, pena 54x15x10

Damastis, 2016 Objetos Caixas de madeira, metal, fibra 294x50x10

Lodo, 2016 Objeto Caixa de madeira, metal, espuma expandida, papel kraft 42x26x11

Dos animais de Crisólogo, 2016 Escultura Resina, fibra de vidro, algodão, cordão, alpiste, madeira, metal 60x55x26cm

Guamรก, 2016 Objeto Agulhas de rede de pesca, linha, fita 53x26x2cm

Tadus, 2016 Objeto Madeira (Galhos de Algaroba), metal 55x40x4cm

Ditirambos Tétis Intercâmbio Belém/PA e João Pessoa/PB Vivência artística em duas etapas - Paraíba/Pará Etapa Pará

Devir, 2014 Instalação Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m Fórum Landi, Belém/PA

Devir, 2014 Instalação Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m (Vista parcial) Obra concebida durante vivência realizada em Belém do Pará.

O Fórum Landi, sede do projeto denominado Sussurro dos Rios, aprovado no Edital Rede Arte Contemporânea/ Funarte, pelo curador Ramiro Quaresma, está situado as margens do Rio Guamá, em Belém/PA. A experimentação consistiu em colher materiais diversos no leito do rio quando da maré baixa, bem como da interação com os pescadores e comerciantes do entorno. Estes foram convidados para abertura e visitação da exposição realizada também as margens do rio. A obra fixada no teto do espaço expositivo perpassa os limites da edificação. As âncoras fixadas no teto demarcam um dos limites ou extremo da obra. Na outra margem uma boia de salvamento presa por cordas mais finas liga-se a corda central, de espessura estimada em cinco centímetros. Esta última corta os limites entre terra, vegetação e as águas do rio, oscilando de acordo com o fluxo das marés.

Devir, 2014 InstalaĂ§ĂŁo Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m (Vista parcial)

Devir, 2014 InstalaĂ§ĂŁo Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m (Vista parcial. Porta de saĂda para o rio)

Devir, 2014 InstalaĂ§ĂŁo Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m (Vista parcial)

Devir, 2014 InstalaĂ§ĂŁo Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m (Vista parcial, em processo)

Devir, 2014 InstalaĂ§ĂŁo Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m (Vista parcial)

Devir, 2014 Instalação Metal, madeira, corda, boia, isopor 48x8x3m Fórum Landi, Belém/PA

Tártaros, 2014 Instalação Fibra, madeira, corda, metal, espuma 300x300x200cm Galeria Newton Navarro Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Estação Ciência, Cultura e Artes, João Pessoa/PB – 2013 Boias e redes de pesca coletadas em comunidades de pescadores em praias do sul do estado da Paraíba. Gaiolas adquiridas em feiras livres, clandestinas, em cidades paraibanas.

Tártaros, 2014 Instalação Fibra, madeira, corda, metal, espuma 300x300x300cm (Vista parcial)

Oneiros, 2013 Objeto Madeira, metal, plástico lupa, fio, led, bateria, tinta 20x12x10cm Objeto, de parede, composto por “casinha de passarinho”, tipo “Ninho”, “Cumbuca”; Pequeno sistema de iluminação, constituído por um led, alimentado à bateria; Desenho sobre papel vegetal; Tubo de acrílico (Que serve de suporte para o desenho). Galeria Newton Navarro – Capitania das Artes, Natal/RN Galeria Rede Arte Contemporânea João Pessoa/PB

Oneiros, 2013 Objeto Madeira, metal, plรกstico, lupa, fio, led, bateria, tinta 20x12x10cm

Ditirambos, 2013 Edital Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB/Sousa/PB (Vista do espaço expositivo)

Cariama, 2013 Objeto Madeira, fibra, desenho sobre papel 55x40x4cm Desenho sobre pรกgina de livro de partitura (antigo), fixado em suporte de madeira. Galeria Newton Navarro Capitania das Artes, Natal/RN

Centro Cultural Banco do Nordeste CCBNB/Sousa/PB Foto: Thercles Silva

Spiza, 2013 Objetos Assemblage Madeira, gravura sobre partitura antiga, â&#x20AC;&#x153;piosâ&#x20AC;? de aves 25x16x4cm, cada Galeria Newton Navarro/Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste - CBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Ode, 2013 Objetos Assemblage Madeira e cravelhas 20,5x17x3 - 22,5x18,5x3 - 24,5x17x3 Galeria Newton Navarro/Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste â&#x20AC;&#x201C; CCBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Ode Melanos I, 2013 Objeto Assemblage Madeira, metal 46x15x10cm Galeria Lavandeira/UFPB - 2016 Galeria Newton Navarro â&#x20AC;&#x201C; Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste â&#x20AC;&#x201C; CCBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Ode Melanos II, 2013 Objeto Assemblage Madeira, metal 47x11,5x16cm Galeria Lavandeira/UFPB - 2016 Galeria Newton Navarro â&#x20AC;&#x201C; Capitania das Artes, Natal/RN - 2105 Centro Cultural Banco do Nordeste â&#x20AC;&#x201C; CCBNB/Sousa/PB - 2013

Foto: Thercles Silva

Ode Melanos III, 2013 Objeto Madeira 142x12,5x11,5cm Galeria Newton Navarro Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste CCBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Thánatos, 2013 Instalação Madeira, metal, pvc, cartão Paraná, cera de abelha 605x131x6cm Galeria Newton Navarro – Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB/Sousa/PB - 2013

Thánatos, 2013 Instalação Madeira, metal, pvc, cartão Paraná, cera de abelha 605x131x6cm (Vista parcial)

Série desenhos/Ditirambos Compuseram a 2ª mostra comemorativa aos 20 anos de intercâmbio Brasil/França através da Associação Le Hors-Là

Série Vicare/Mamalis, 2012 Desenho Gel pastel sobre canson 29,7x21cm Estação das Artes João Pessoa/PB

Série Vicare/Mamalis, 2012 Desenho Gel pastel sobre canson 29,7x21cm Galeria Newton Navarro Capitania das Artes, Natal/RN Galeria Rede Arte Contemporânea João Pessoa/PB Estação das Artes João Pessoa/PB

Série Vicare/Mamalis, 2012 Desenho Gel pastel sobre canson 29,7x21cm Estação das Artes João Pessoa/PB

Série Vicare/Mamalis, 2012 Desenho Gel pastel sobre canson 29,7x21cm

Estação das Artes João Pessoa/PB

Série Vicare/Mamalis, 2012 Desenho Gel pastel sobre canson 29,7x21cm

Estação das Artes João Pessoa/PB

Caleidoscรณpio, 2012 Croqui de montagem

Caleidoscópio, 2012 Instalação Madeira, metal, corda de seda, nylon 600x150x250cm Instalação posteriormente desmembrada. As peças receberam nova denominação, individualmente.

Saprã, 2012 Objeto Gaiola, madeira, metal 175x32x15cm Galeria Newton Navarro – Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Tugúrio, 2012 Objetos Madeira, tinta, led, fios, equipamento sonoro 5 peças, 23x12x10cm, cada

Galeria Newton Navarro – Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Caleidoscópio, 2012 Objeto Madeira, espelho, corda, veludo, iluminação 40x40x60cm (Vista externa/interna) Galeria Newton Navarro – Capitania das Artes, Natal/RN - 2015 Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB/Sousa/PB - 2013 Foto: Thercles Silva

Caleidoscópio, 2012 Objeto Madeira, espelho, corda, veludo, iluminação 40x40x60cm (Vista interna)

Sujeito, 1998 Performance Madeira, metal, roupas em tecido, revestidas com objetos de uso cotidiano, รณculos. (Caminhada pela cidade, finalizada no espaรงo expositivo, Museu de Arte Assis Chateaubriand, Campina Grande/PB). Obra realizada durante o Festival de Inverno de Campina Grande/PB.

Navegantes, 1996 Assemblage Madeira, metal, borracha, corda, couro 130x70cm

Obra realizada durante workshop de intercâmbio Brasil/Alemanha Centro de Artes Visuais Tambiá João Pessoa/PB

Morada de Noard, 1996 Instalação Madeira, metal, borracha, corda, couro, papel, argila, iluminação 320x250x220cm (Prêmio Artes Visuais Festival Nacional de Artes – Espaço Cultural da Paraíba)

Morada de Noard, 1996 Instalação Madeira, metal, borracha, corda, couro, papel, argila, iluminação 320x250x220cm (Vista interna)

Morada de Noard, 1996 Instalação Madeira, metal, borracha, corda, couro, papel, argila, Iluminação 320x250x220cm (Vista interna)

Morada de Noard, 1996 Instalação Madeira, metal, borracha, corda, couro, papel, argila, iluminação 320x250x220cm (Vista interna)

Sobre as melodias dos ditirambos

Ditirambos, na mitologia grega, são cantos de louvor a Dionísio e outros Deuses e temas profanos. Ainda, segundo o dicionário, é uma composição poética literária em que se exalta excessivamente um feito ou uma pessoa. Também é o título do projeto artístico que Edilson Parra vem desenvolvendo nos últimos anos. O artista propõe uma espécie de materialidade filosófica para uma reflexão sobre as interconexões entre homem, natureza e cultura. A maioria dos títulos de seus trabalhos são palavras provenientes da mitologia, remetendo à época em que o homem começou a desenvolver aparatos e utensílios tecnológicos para as suas atividades cotidianas (a caça e a pesca, por exemplo). Em um ativismo poético, as proposições de Edilson procuram dialogar, por meio da sutileza, com as tentativas de domínio da natureza, que também marcam relações de poder. Transpassam as espécies em extinção, os hábitos da caça clandestina (que um dia foi uma ação comum para muitas pessoas) e os resquícios dessas vivências. A partir dessa última perspectiva, muitas vezes a apropriação de materiais emerge como ponto de partida para o trabalho artístico, como casinhas-gaiolas encontradas em locais de apreensões de animais. Entre as armas e armadilhas, o canto dos pássaros ganha visualidade na melancolia metafórica de instrumentos musicais como o violino e o violoncelo. Parte desses instrumentos em conjunto com habitações de pássaros compõem as assemblages/objetos Ode (2013), Ode Melanos I e III (2013). E em Melanos (2016), a escultura de uma ave preta não identificada pousa sobre um contrabaixo sem cordas que flutua pelo espaço expositivo. A ambiguidade das metáforas é um procedimento recorrente nos trabalhos de Edilson, que conjugam diferentes interpretações entre os dispositivos de poder e o desejo da liberdade. Em Thánatos (que na mitologia grega é a personificação da morte), não se sabe se a espingarda atirou em aves ou se voam aves de dentro dela. Já na instalação Tártaros (uma prisão entre os mundos na mitologia grega), as redes de pesca e as gaiolas ocupam o espaço ao mesmo tempo em que espumas de formas indefinidas procuram expandir-se e se soltar do que as prendem. Nestas melodias visuais, o artista busca tecer perspectivas e discussões sobre as relações do homem com o meio em que vive. E, assim, sua poética procura convidar também à reflexão sobre os mecanismos de controle e o ecossistema por um viés social.

Ananda Carvalho Curadora e Crítica de Arte

De ditirambos e outros cantos... Antes, diga-se que o artista Edilson Parra é um sertanejo! Embora radicado na cidade “grande” há tempos, sempre encontrou lugar para assuntos e histórias da sua aldeia natal... Remetendo à citação atribuída a Leon Tolstói: “Se queres ser universal, começa por falar da tua aldeia”, este multiartista – também músico e poeta – nos revela em Ditirambos, ora em exposição no CCBNB, em Sousa, Alto Sertão paraibano, primorosa crônica memorialista de sua terra e de sua gente. Apesar de tudo nesta gente e nesta terra suscitar certo ar de drama e austeridade, Parra nos fala, simplesmente, dos dilemas da realidade em que vivemos (nas cidades ou nos campos). Como cidadão instigado com o que ocorre à sua volta, seja na política, na arte ou na “política da arte”, aborda por meio de sua sofisticada técnica de manufatura uma série de peças que se assemelham mesmo a raros artefatos (da caça, por exemplo) construídos pelo homem, mas com aparência e sentidos diferentes. Algo retirado de um tempo e lugar que ganha, com sua intervenção, nova importância, outra função. Ao mesmo tempo, sua obra nos faz refletir sobre o homem e a natureza (com os animais outros), a partir de seus contraditórios embates pela descoberta da significação da identidade, seja da terra ou do homem. Isto tudo apenas confirma seu permanente compromisso como artista e homem – lúcido e lúdico. E nos remete a uma obra de sua autoria, produzida em meados dos anos 90 num workshop durante o Festival Nacional de Artes, em João Pessoa, quando “transportou” o barraco de um catador de lixo do antigo Lixão do Róger para o Espaço Cultural José Lins do Rego, literalmente. Naquela obra – aliás, obra que lhe rendeu prêmio neste citado workshop –, Edilson Parra já falava como cidadão engajado ao exibir uma situação física (a arquitetura “pobre”, embora criativa, do barraco) em contradição à dura realidade dos tempos atuais: a miséria humana presente nos “lixões”. Significado e significante, forma e conteúdo. Obra atualíssima. Agora, tempos depois desta incursão pelas “profundezas” da terra e do homem, este artista invoca novo olhar (também do expectador) sobre tempos imemoriais e ações que, antes, pareciam cândidas ao homem: a caça. Seja por motivos de aplacar a fome ou apenas por puro deleite e afirmação junto a seus pares, a caça (e suas armadilhas e ritualísticas) hoje é objeto de dura reflexão... Edilson Parra então nos oferece, com sua arte, momento de pensarmos no passado longínquo (Ditirambo, do grego dithýrambos, pelo latim dithyrambu, tem origem no teatro grego e era um canto coral de caráter apaixonado, alegre ou triste), no presente contundente e num futuro sombrio. Agosto de 2013 Dyógenes Chaves, Curador

Edilson Parra Natural de Sousa/PB reside em João Pessoa desde 1999. Graduado em Filosofia/UFPB, trabalha com técnicas diversas e experimentações através do desenho, pintura, objeto, instalação, vídeo. e-mail: edilsonparra@hotmail.com Fone: (83) 98870.7002

Exposições Individuais 2016 Usina Cultural Energisa - João Pessoa/PB; 2016 Tártaros/Vicare - Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil - Sousa/PB; 2015 Ditirambos Tétis/Vicare - Galeria Newton Navarro - Capitania das Artes - Natal/RN; 2013 Ditirambos - Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil - Sousa/PB; 1994 Deserção do Pensamento - Museu de Artes Assis Chateaubriand - Campina Grande/PB. Principais Exposições Coletivas 2015 Confluentes - Galeria Lavandeira - Universidade Federal da Paraíba - João Pessoa/PB; 2014 Intercâmbio Sussurro dos Rios Pará/Paraíba, Vivência artística/exposição - Belém/PA , Intercâmbio Sussurro dos Rios - Pará/Paraíba, Vivência artística/exposição - João Pessoa/PB; 2013 Galeria Rede Arte Contemporânea - João Pessoa/PB, Le Hors-Là (20 anos de intercâmbio BRASIL-FRANÇA) Estação das Artes - João Pessoa/PB, Le Hors-Là (20 anos de intercâmbio BRASIL-FRANÇA) Usina Cultural - João Pessoa/PB; 2012 SAMAP - Salão Municipal de Artes Plásticas, Estação das Artes - João Pessoa/PB, 2011 Até Meio Quilo - Salvador/Bahia; 1999 Workshop de Escultura em Pedra - Intercâmbio Brasil/Alemanha - João Pessoa/PB; 1998 Esculturas em Grandes Formatos - Copa da França - Marselha/França; 1997 Projeto Le Monde et´s un Baloon, intercâmbio França/Brasil/Argélia; 1996 Workshop “O outro lado da Terra” - Brasil /Alemanha, CAVT - João Pessoa/PB; 1995 Workshop “Visões da Borborema” - Museu de Artes A. Chateaubriand - Campina Grande/PB; 1994 Projeto Cumplicidades - Cidade do Porto/Portugal. Prêmios 2015 Edital Galerias da Funcarte - Natal/RN; 2013 Edital Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil - Sousa/PB; 1996 Prêmio Archidy Picado - Salão Artes Visuais - Festival Nacional de Artes - João Pessoa/PB; Menção Honrosa - Salão Municipal de Artes Plásticas - João Pessoa/PB. Outros 2015 Selecionado pelo Projeto Sesc Confluências/Artes Visuais - João Pessoa/PB;