Passear Nº2

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edição digital gratuita

Nº. 2 . Ano I . 2011

passear by

sente a natureza

Destino Geoparque de

Porto Santo

Rumo a Cuenca Crónica de viagens

Equipamento

GPS Oregon 450 Gama Stormproof™ Camera Pouch Tenda Specula Alpine da Vaude Oregon Scientific ATC9K HD Walkies-talkies Cobra MT600


Praceta Mato da Cruz, 18 2655-355 Ericeira - Portugal Correspondência - P. O. Box 24 2656-909 Ericeira - Portugal Tel. +351 261 867 063 www.lobodomar.net

No trilho certo! A revista Passear está a afirmar-se no mercado através da sua versão on-line

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Director Vasco Melo Gonçalves Editor Lobo do Mar Responsável editorial Vasco Melo Gonçalves Colaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves.... Publicidade Lobo do Mar Contactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041 e-mail geral@lobodomar.net

Grafismo

e da versão digital paginada. Na primeira, atingimos já uma média mensal de visitas na ordem das 8 500 enquanto que a revista paginada atingiu os 5 400 leitores. Nesta edição mostramos o potencial crescente do Geoturismo através do Geoparque de Porto Santo. Esta ilha do arquipélago da Madeira é um local de visita obrigatória quer pela sua riqueza geológica como pela sua beleza natural. Continuamos a acompanhar as pedaladas do Edílio no continente americano nomeadamente, na sua travessia pelo Equador.

Contacto +351 965 761 000 email anagoncalves@lobodomar.net www.wix.com/lobodomardesign/comunicar

2 Registada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social sob o nº. 125 987

Por fim desafiamos os nossos leitores a compartilharem as suas experiências enviando-nos, para publicação, relatos e imagens dos seus passeios.

Bons passeios. Diretor vascogoncalves@lobodomar.net

Fotografia Carlos Abreu

Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países

Capa Fotografia Geoparque de Porto Santo (pág.4)


Edição Nº.2 Maio 2011

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Destino Geoparque de Porto Santo

Um “tesouro” no meio do Atlântico

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A ILHA DE PORTO SANTO PERTENCE AO ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA E POSSUI UM GEOPARQUE QUE ENGLOBA 14 GEOSSÍTIOS. UMA ILHA COM UM CLIMA AMENO, IDEAL PARA CAMINHAR!


O

principal objectivo dos responsáveis por este projecto é o de desenvolver a área do Geoparque Porto Santo de uma forma sustentável, com base no património geológico e natural, através do Geoturismo, na cultura e na educação, promovendo o conhecimento científico.

Porto Santo apresenta um conjunto de valores naturais geológicos que rivalizam com os de natureza biológica que, há muito, transformaram a Madeira num destino turístico de Natureza. Um dos mais conhecidos valores naturais de Porto Santo, a extensa praia de areias douradas é um elemento geológico singular cuja fruição se tem resumido, essencialmente, a turismo de época esti-

rochosos (basaltos, hawaítos-mugearitos, traquitos-riolitos, tufitos, hialoclastitos, peperitos, etc.) e estruturas vulcânicas (escoadas, cinzas, chaminés, filões, túneis de lava, bombas, disjunções prismáticas, falhas, etc.) as quais se encontram expostas devido a milhões de anos de subsequente actividade erosiva. No decurso da fase de transição de montanha submarina para ilha, num contexto de mares tropicais recifais, Porto Santo recebeu, há cerca de 15-14 milhões de anos, uma herança de rochas carbonatadas muito variadas, biogénicas, com notáveis fósseis de corais, rodólitos (“laranjas”), moluscos bivalves e gastrópodes, equinodermes, peixes, entre outros. Já numa fase tardia da sua evolução

val. Contudo, o seu potencial enquanto elemento diferenciado de turismo é muito elevado carecendo, a par das suas aplicações medicinais, de valorização sob a forma de actividades geoturísticas. Porto Santo apresenta muitos outros valores patrimoniais geológicos, herdados ao longo das suas várias fases de desenvolvimento (Figura 1). A sua herança magmática, enquanto ilha vulcânica activa durante mais de 10 milhões de anos, conferiu-lhe uma riqueza de tipos

geológica, no intervalo de tempo de 100 a 10 mil anos, Porto Santo recebeu uma última herança, desta feita da Última Glaciação, composta por extensas acumulações de areias biogénicas carbonatadas, endurecidas em eolianitos (dunas consolidadas), com marcas de antigo coberto vegetal (rizoconcreções), fósseis de gastrópodes terrestres e de aves marinhas, intercalados com níveis de paleosolo e de rególito periglaciário.

Caracterização

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Os Geo-sítios A confluência de aspectos associados a estas três heranças geológicas confere a Porto Santo elevada geodiversidade que se encontra acessível através de percursos pedestres de baixo a médio grau de dificuldade.

1 – Disjunção Prismática do Pico de Ana Ferreira

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A rocha que constitui o Pico de Ana Ferreira, o Mugearito, formou-se a partir dum magma de composição intermédia que evoluiu por diferenciação magmática numa câmara que se localizou a certa profundidade abaixo da actual crista. Esta rocha apresenta cor cinzenta e produz um relevo vigoroso por ser mais resistente do que as que a circundam (basaltos e hialoclastitos), actualmente, muito alteradas. A disjunção prismática ou colunar que se observa no Pico de Ana Ferreira deve-se ao lento arrefecimento do magma que consolidou em profundidade, no interior da conduta que terá alimentado um ou mais aparelhos vulcânicos à superfície, que a erosão há muito já eliminou. Está a ser classificado como Conjunto de Interesse Municipal pela Câmara Municipal do Porto Santo.


2 - Conjuntos de filões e rizoconcreções dos Morenos A arribas abruptas na zona dos Morenos apresentam uma expressiva rede de filões que cortam rochas vulcânicas submarinas (na base) a subaéreas (para o topo). Os filões de natureza basáltica e traquítica exibem estruturas com disjunção prismática, denominadas localmente como “pedra navalheira”. Mais próximo do Miradouro frontal ao Ilhéu do Ferro as rochas vulcânicas estão recobertas por alternâncias de paleosolos e eolianitos. Nestes arenitos ocorrem abundantes fósseis de gastrópodes terrestres e rizoconcreções, estruturas calcificadas resultantes da precipitação de carbonato de cálcio em torno de raízes. A transpiração das plantas desencadeia um mecanismo de captação de água presente no solo através das raízes, as quais recebem nutrientes e outros minerais dissolvidos. Como as areias biogénicas que deram origem aos eolianitos, têm enormes quantidades de carbonato de cálcio (CaCO3), provenientes de conchas de organismos marinhos, o CaCO3 em excesso precipita, gradualmente, em torno das raízes e acaba por produzir estruturas fortemente cimentadas. Quando as raízes morrem, o espaço ocupado pela raiz pode, ou não, ser preenchido dando origem, por vezes, a tubos ocos de carbonato, alguns ainda in situ. A concentração destas rizoconcreções é tão elevada que foram utilizadas para adornar um pequeno fontanário na agradável zona de merendas dos Morenos.

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3 – Lavas em almofada e alteração em disjunção esferoidal do Zimbralinho

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Lava em almofada ou “pillow lava” são as escoadas lávicas típicas das erupções vulcânicas submarinas. Esta denominação deve-se à sua forma alongada, de secção aproximadamente esférica, semelhante a almofadas. As lavas em almofada formam-se não apenas em mar profundo, mas também sempre que lavas subaéreas correm pelas vertentes e entram em contacto com a água do mar, arrefecendo em rolos, de modo rápido. Estas estruturas podem ser observadas nas rochas basálticas no lado ocidental da base da pequena baía do Zimbralinho e ilustram uma fase inicial de evolução da Ilha do Porto Santo em que o vulcanismo ainda se desenvolvia debaixo de água. Ao descer para a baía do Zimbralinho, é possível observar nas rochas basálticas outras estruturas arredondadas, aparentemente semelhantes a lavas em almofada, mas produzidas por outro tipo de fenómeno, a disjunção esferoidal. Esta consiste na alteração física de rochas magmáticas através da individualização de capas curvas (tipo casca de cebola), do exterior mais alterado para o interior da rocha menos alterada devido a processos de meteorização subaérea por exposição a variações de temperatura e humidade.

4 – Recifes fossilizados e Galerias do Ilhéu da Cal O Ilhéu de Baixo ou da Cal é o maior Ilhéu do Porto Santo. Nele a extracção de rochas calcárias teve início no séc. XVIII para a indústria de fabrico de cal, material estratégico usado na construção de vários tipos de edifícios por alvenaria. Neste ilhéu podem observar-se várias extensas galerias, artificialmente escavadas no que foram há cerca de 15 milhões de anos, recifes de colónias de corais e areias da acumulação dos seus restos esqueléticos, como actualmente ainda ocorre nas regiões costeiras de clima Tropical. Fósseis destes corais e de vários outros organismos marinhos de águas quentes podem ainda ser observados por entre sequências de lavas e cinzas vulcânicas libertadas pela intensa actividade vulcânica que então se verificava e que os terão recoberto, dando início ao seu processo de fossilização. Todo o Ilhéu da Cal e região marinha circundante tem estatuto de protecção no âmbito da Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Porto Santo (Sítio de Importância Comunitária PTPOR0001 – Ilhéus do Porto Santo) sob a tutela do Parque Natural da Madeira (vide Ordenamento em http://www.pnm.pt/).


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5 - Tubos de lava do Ilhéu de Cima

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Nas vertentes viradas a oeste do Ilhéu de Cima podem observar-se antigos tubos de lava, localmente designados por “Pedra do Sol” pela estrutura raiada que apresentam. Estes tubos formaram-se a partir de correntes de lava que escorreram a elevadas temperaturas pelas encostas de antigos edifícios vulcânicos. Ao entrarem em contacto com o ar as porções mais exteriores da lava solidificam criando uma crosta que teria permitido a continuação do fluxo da lava incandescente no seu interior. Este mecanismo é típico de escoadas basálticas que permitem que a lava percorra grandes distâncias no interior destas condutas. Se a lava se escoa por completo dá origem a cavidades ou grutas das quais existem vários exemplos nos Açores. Se a conduta é obstruída a lava retida dentro do tubo arrefece, consolida e retrai. Aparecem então fracturas que dão origem a alinhamentos prismáticos radiais cuja disposição reflecte o modo como se processou o arrefecimento do exterior para o interior do tubo. Todo o Ilhéu de Cima e região marinha circundante tem estatuto de protecção no âmbito da Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Porto Santo (Sítio de Importância Comunitária PTPOR0001 – Ilhéus do Porto Santo) sob a tutela do Parque Natural da Madeira (vide Ordenamento em http://www.pnm.pt/).


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6 - Cabeço das Laranjas do Ilhéu de Cima No lado oriental da ponta nordeste do Ilhéu de Cima, o “Cabeço das Laranjas” apresenta uma espectacular concentração de fósseis de algas vermelhas (rodólitos), por vezes atingindo grandes dimensões (20 cm), localmente conhecidos como “laranjas” eventualmente pelo aspecto exterior e pela cor que, por vezes, apresentam. Ocorrendo entre dois níveis de escoadas basálticas, os níveis fossilíferos com cerca de 6 metros de espessura apresentam várias intercalações de cinzas vulcânicas e da sua ressedimentação em ambientes marinhos de pequena profundidade. Podem ser observados, igualmente, vários fósseis de pequenas colónias de corais agarrados aos rodólitos de maiores dimensões, ouriços-domar (Clypeaster), pectinídeos e outros bivalves. Todo o Ilhéu de Cima e região marinha circundante tem estatuto de protecção no âmbito da Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Porto Santo (Sítio de Importância Comunitária PTPOR0001 – Ilhéus do Porto Santo) sob a tutela do Parque Natural da Madeira (vide Ordenamento em http://www.pnm.pt/).


7 – Eolianitos da Serra de Fora

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No litoral oriental de Porto dos Frades ocorrem espessas rochas calcoareníticas, as quais se incluem na designada Formação Eolianítica, que ainda recobre cerca de 1/3 da Ilha do Porto Santo. Esta Formação, de idade Quaternária, apresenta uma cor amarelo-esbranquiçada e é composta essencialmente por fragmentos de conchas de microorganismos marinhos, moluscos e algas calcárias, aos quais se juntaram, posteriormente, conchas de variados de gastrópodes terrestres (vulgo caracóis). Estas, outrora areias marinhas, foram sopradas por fortes ventos e ainda apresentam as típicas laminações oblíquas de grande ângulo e entrecruzadas que denunciam terem-se acumulado sob a forma de enormes dunas. Actualmente subsistem ainda alguns destes edifícios dunares encostados contra as encostas de paleo-arribas que remontam à última glaciação (Wurm). Progressivamente, parte do carbonato dos grãos de concha foi dissolvido e reprecipitou sob a forma de um cimento carbonatado, produzindo um arenito, por vezes bastante endurecido. Nestas antigas dunas encontram-se também, fossilizados, ossos de aves e evidências da antiga vegetação que em tempos as recobria, as rizoconcreções. Todo este sector litoral tem estatuto de protecção in-

tegrado na região envolvente ao Ilhéu de Cima, no âmbito da Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Porto Santo (Sítio de Importância Comunitária PTPOR0001 – Ilhéus do Porto Santo) sob a tutela do Parque Natural da Madeira (vide Ordenamento em http://www.pnm.pt/).


8 – Salão da Serra de Dentro (Navalhão-Baião) O Salão é a designação local para um tipo de argila, a bentonite, que ocorre em certos sectores da Serra de Dentro e era tradicionalmente utilizado para a cobertura das casas pois permitia manter um ambiente fresco no Verão e quente no Inverno. Devido às suas propriedades tixotrópicas e muito absorventes estas argilas são capazes de reter muita água pelo que, numa primeira fase, proporcionam um bom isolamento da chuva pouco intensa. Estas formações bentoníticas, de cor esverdeada, resultam da intensa alteração (argilitização) de brechas vulcânicas submarinas (os hialoclastitos), do denominado Complexo Antigo da Ilha (16 a 10 milhões de anos), e que ainda estão bem representadas e pouco alteradas para montante do vale da Ribeira da Serra de Dentro. Contrastando com os seus tons claros, pode observar-se uma importante rede de rochas filonianas de tom mais escuro (básico) que atravessa esta formação argilosa ajudando a preservá-la da erosão por escorrência.

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9 - Níveis Fossilíferos do Lombinho da Serra de Dentro

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No sector Nordeste da Ilha ocorrem vários afloramentos de rochas fossilíferas por entre espessas sequências de brechas vulcânicas submarinas (hialoclastitos). Os fósseis de organismos marinhos de pequena profundidade, nomeadamente corais, rodólitos (“laranjas”) e vários moluscos de águas quentes (por ex. Spondylus), testemunham a existência há aproximadamente 15 a 14 milhões de anos (Miocénico Médio) de ambientes tropicais de pequena profundidade em torno da proto-ilha do Porto Santo, sujeitos a tempestades e intensa actividade vulcânica subaquática.


10 – Disjunção Prismática Branco

do

Pico

No sector E e NE da ilha podem ser observados picos constituídos por rochas de natureza vulcânica ácida (traquítica e riolítica), de cor cinzenta claro. Talhada pela vereda Pico Branco – Terrã Chã ocorre extensas exposições destas rochas vulcânicas apresentando evidente disjunção prismática, localmente denominada Rocha Quebrada. A Área do Pico Branco e Terra Chã integra a rede europeia de Sítios de Importância Comunitária – Rede Natura 2000, Directiva Habitats, por apresentar endemismos de flora e fauna (moluscos gastrópodes terrestres). 17


11 – Hialoclastitos do Pico da Cabrita Estas rochas de origem vulcânica submarina são constituídas por fragmentos angulosos lávicos de tamanho e cor variável, com textura vítrea a porosa com auréola de alteração devido ao contacto brusco com a água do mar, e consolidada ainda a quente numa brecha multicolorida. Esta é a rocha que, depois de muito alterada, dá origem ao Salão (Geossitio 8).

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12 – Conjuntos de filões do Porto das Salemas As arribas abruptas da costa N e NO apresentam formações vulcânicas piroclásticas representadas por tufos, brechas e escórias tal como encontramos nos Morenos. Os tufos encontram-se cortados por uma densa rede filoniana de rochas magmáticas extrusivas que correspondem a consolidação de lava no interior das condutas que alimentaram um importante campo de vulcões superficiais, há muito erodidos. Os filões são corpos magmáticos, de forma tabular, resultantes do preenchimen-


to de fracturas existentes nas rochas, fracturas estas produzidas devido às tensões e pressões originadas pela intrusão magmática. A sua atitude e dimensões são variáveis, podendo apresentar espessuras que variam entre poucos milímetros (filonetes) a alguns metros, estendendo-se desde alguns metros até quilómetros. A sua espessura nem sempre é constante e por vezes ramificam-se.

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13 – Eolianitos da Fonte da Areia Na Fonte de Areia encontram-se extensas acumulações de arenitos biogénicos carbonatados pertencentes à Formação Eolianítica (equivalentes aos que afloram em alguns sectores dos Morenos - Geossítio 2 - e na Serra de Fora - Geossítio 7). Os eolianitos são a rocha mãe da actual areia da Praia do Porto Santo, cujas partículas arenosas, na sua larga maioria constituídos por microfósseis de fragmentos rolados de conchas, são uma herança das condições de grande produtividade marinha que terão existido na plataforma insular que existe em torno da Ilha do Porto Santo, durante a Última Glaciação (Wurm), que decorreu entre 110 a 11 mil anos. Por debaixo do eolianito ocorre uma unidade argilosa de espessura variável, possivelmente formada em ambiente lacustre, a qual assenta em discordância angular sobre uma antiga superfície sobrelevada, de erosão sub-aérea, talhada em rochas filoneanas e vulcânicas basálticas, a qual por sua vez, foi intersectada pelo rápido recuo da actual arriba costeira devido à elevada taxa de erosão marinha que se verifica no sector norte da ilha. 20


Informação útil

Alojamento Parque de Campismo de Porto Santo, na Fontinha, com Internet. Tel. 291 982 160 Apart-Hotel Luamar: www.portosantohoteis.com Geoparque de Porto Santo http://www.geoparkportosanto.com/ Avião Preço de referência em voo TAP com saída de Lisboa: 377€. Barco de ligação à ilha da Madeira http://www.portosantoline.pt/psl/ index.php Aeroportos da Madeira http://www.anam.pt/Default.aspx

14 – Areias biogénicas carbonatadas, fossilíferas, da Praia do Porto Santo As areias de tom amarelado da Praia do Porto Santo são únicas no contexto das praias de Portugal continental e insular pois são o resultado directo da erosão dos eolianitos que ainda ocorrem em vários sectores da ilha, nomeadamente na região mais ocidental, próximo da Calheta, onde ainda ocorrem vários afloramentos, visíveis sobretudo na baixamar. Os seus grãos são essencialmente constituídos por microfósseis e pequenos fragmentos de algas calcárias, conchas de moluscos e outros restos fossilizados de organismos marinhos que se desenvolveram há milhares de anos em torno da ilha do Porto Santo, durante a última glaciação (Wurm).

Câmara Municipal de Porto Santo http://www.cm-portosanto.com/ pages/homepage.asp

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CRÓNICA DE VIAGENS Equador II – De Mendez a La Balsa (fronteira do Peru)

Rumo a Cuenca


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Texto e Fotografia: Idílio

O IDÍLIO ESTÁ NO EQUADOR E CONTA AGORA COM A COMPANHIA DE OUTRO PORTUGUÊS, O LUIS. PODE SEGUIR ESTA AVENTURA NO BLOGUE http://bacalhaudebicicletacomtodos.blogspot.com/


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As obras estão atrasadas…pelo menos um dia – deveriam ter sido concluídas ontem!!

Barragem de Amaluza – O estranho efeito das algas


O

25 dia amanheceu sem chuva, com nuvens esbranquiçadas

Finalmente surge Amaluza, pequena povoação debruçada sobre o sempre

pairando alto, sobre as montanhas em redor. Ontem não se viam “dois palmos à frente do nariz”, mas hoje dá para perceber que pernoitámos no topo de um morro, começando a jornada com uma descida abrupta, na estrada de terra bem encharcada. Lá longe, no fundo do vale projectado contra a montanha verdejante, avistam-se minúsculas camiões, máquinas e cisternas, que vão crescendo á medida que nos aproxi-

presente rio Paute. Aproveitámos um dos dois restaurantes para tomar o pequeno-almoço e repor as vitaminas necessárias a mais um dia de montanha. Pouco depois surge o enorme paredão da barragem hidroeléctrica de Amaluza. O lago formado pela barragem espelha o estranho e perverso efeito das barragens sobre os rios selvagens, com uma densa camada de algas cobrindo por completo as águas paradas.

mamos – é o estaleiro de apoio às obras de pavimentação da estrada.

Poucos quilómetros volvidos e surge novo paredão e nova barragem: desta


vez é San Pedro. O rio descreve uma curva de 180º, trazendo consigo uma paisagem totalmente diferente. A montanha abre-se em encostas cada vez mais suaves, onde diferentes culturas e parcelas formam um gigante tabuleiro de xadrez, de formas irregulares,

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em diversos tons de verde, salpicados de casas e manchas de vacas pachorrentas. Mais uma vez, ao fim do dia abriram-se as comportas e a água desatou a cair com força. À passagem por Palmas, o inconfundível aroma quente e adocicado de uma padaria, fez-me esquecer a chuva e despertou-me o desejo incontrolável pelas gulodices da panificação. Com os olhos postos na chuva, que continuavam trauteando a sua melodia interminável de lágrimas e lamentos, deliciei-me com três croissants quentinhos, com vestígios de recheio de chocolate, comidos no interior morno da padaria. Perto de Sevilha de Oro, já a chuva se tinha retirado, deixando nos céus uma carapaça de nuvens desmaiadas, trespassadas pelos raios tíbios do sol poente, dois homens gesticulam na berma da estrada. De garrafa e copo em punho, acenavam enfaticamente para parar e tomar um trago. O Luís ia adiante e passou rápido, mas eu antecipei o convite e detive-me a tempo. Com grande alarido e entusiasmo, não sei se movido a álcool, um dos homens estende-me o copo e o outro verte uns bons goles de aguardente de cana, sugerindo adicionar uma outra bebida tingida de rosa. Aceito a sugestão e junta apenas uma colher dessa segunda bebida. Perante a satisfação e alegria de ambos, bebo um longo trago e faço o AH! da praxe. Repito duas vezes


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A curva do rio trås consigo um mundo diferente, mais suave, mais habitado, mais domesticado‌


e despeço-me entre elogios e agradecimentos. A mistura não me pareceu muito forte, mas senti uma agradável sensação de calor no estômago. O hotel de Sevilha de Oro estava momentaneamente fechado e o Luís, cheio de pica neste fim de dia, sugeriu que seguís28 semos para el Pan, uns dez quilómetros (seis a subir) adiante, onde pernoitámos numa “espécie” de hotel, pois a aldeia é minúscula e não tem qualquer estrutura para receber turistas. A ligação de el Pan a Cuenca é um passeio tranquilo, com mais descidas que subidas. O mosaico verdejante de pequenas parcelas cultivadas e vacas salpicando as encostas, dá lugar a uma paisagem menos telúrica, mais árida, acastanhada. Os vestígios da urbe não tardam, com o trânsito a aumentar e alguma construção desordenada e dispersa ao longo da estrada. Cuenca adivinha-se nos bairros compac-

tos de pequenos edifícios, dispostos geometricamente em filas sucessivas, separadas por ruas estreitas e degradadas. Os telhados de brilhante telha vermelha dãolhe um tom algo agressivo e um pouco kitsch. O centro da cidade foi-me um pouco difícil de digerir e não conseguiu entusiasmar-me… Para alem da profunda disparidade entre a rua Simon Bolívar e o resto do centro antigo, formando dois mundos distintos quer em termos de arquitectura, de preservação e de vida, não consegui gostar dos edifícios “rococó”, da heterogeneidade das cores e dos contrastes da construção. Talvez as minhas expectativas andem demasiado altas e o facto da cidade ser “património da humanidade”, as tenham elevado ainda mais… Na verdade, apenas os edifícios religiosos, em particular a pequena, mas tão colorida, catedral velha, parecem merecedores da distinção.


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Cuenca – pátio interior


notícias Exposição Nacional do Trajo ao Vivo A Federação do Folclore Português, com o patrocínio da Câmara Municipal de Porto de Mós e a colaboração dos grupos de folclore das Pedreiras, Luz dos Candeeiros, Cabeça Veada e 30 Mira de Aire, irá promover no dia 14 de Maio de 2011, às 21.30 horas, no Parque Verde, em Porto de Mós a XVI Exposicão Nacional do Trajo ao Vivo. Esta Exposição Nacional tem como finalidade mostrar, duma forma pedagógica e educativa, a maneira de trajar do Povo Português nos finais do século XIX e princípios do século XX. Depois de ter constituído assinalável êxito, nas 15 autarquias por onde passou, este ano Porto de Mós será palco desta grande mostra do Património Cultural e Etnográfico de Portugal. A música, a festa e os trajos envergados com orgulho por 600 figurantes de todo

o País serão razão para que a população do Concelho de Porto de Mós e do País vivenciem a recordação impar do trajo na função e nas diversas variantes que o mesmo tomava nas variadas regiões do País. Com um formato renovado, utilizando a moderna passerelle os trajos desfilarão nos corpos dos homens e mulheres, desde o trabalho da montanha, ao trabalho no campo, no rio ou no mar, desde o domingo, à feira, à romaria e ao casamento. O público poderá apreciar estes pedaços de história, da Cultura Tradicional Portuguesa, que passeará na passerelle, numa simbiose de tradição, cor, muita alegria e identidade, podendo assim alargar os seus conhecimentos sobre um período da história do Povo do nosso país.


notícias

Curso de Identificação, Biologia e Conservação de Aves de Rapina Nocturnas De 20 a 22 de Maio em Gouveia - Auditório da Delegação do Parque Natural da Serra da Estrela As aves de rapina nocturnas são um grupo de aves que despertam sentimentos bastante contraditórios. Se por um lado, são associadas a mitos e maus presságios o que leva a uma injusta perseguição destas aves, por outro lado, algumas pessoas associam-nas a bons presságios e reconhecem a sua elevada importância na agricultura, sendo importantes aliados no combate a pragas de roedores e insectos. A perseguição que as aves de rapina nocturnas sofreram por parte do Homem, juntamente com outros factores de “progresso” da sociedade moderna (desenvolvimento urbano, uso de agroquímicos, abandono agrícola, desflorestações, etc.), levaram a diminuições das populações da maior parte das espécies. O secretismo associado ao modo de vida destas aves tem sido um dos principais factores que levam ao desconhecimento generalizado, quer popular ou científico. Além disso, o crescente distanciamento das pessoas em relação à natureza, não deve ser corroborado pela comunidade científica, a quem cabe a tarefa de conhecer e Para mais informações:

dar a conhecer estas fantásticas aves. As aves de rapina nocturnas estão cada vez mais presentes, indirectamente, no quotidiano das pessoas, fruto de estratégias de marketing da sociedade consumista. Importa assim, informar e divulgar estas aves pela importância que têm no ecossistema, em algumas actividades humanas e na conservação da natureza em geral. Após uma primeira edição em 2010, o Projecto BARN do CERVAS/ALDEIA volta a organizar o Curso de Identificação, Biologia e Conservação de Aves de Rapina Nocturnas, com o objectivo de continuar a consciencializar a comunidade em geral e a científica em particular para a importância de ampliar o conhecimento destas espécies, promovendo a conservação das mesmas.

http://www.aldeia.org/portal/PT/5/EID/196/DETID/1/default.aspx

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notícias Iniciação ao Montanhismo na Arrábida O Montanhismo interpreta os indícios 32 fornecidos pelo meio natural, como forma de orientação, no meio ambiente, sem recursos a tecnologias. Dá a conhecer os vários tipos de marcha em montanha, assim como as formas mais eficientes de a realizar. Introduz os participantes aos vários tipos de escalada, objectivos do rapel, às técnicas base de progressão e encordoamento na escalada desportiva. Dá a conhecer aos participantes a fauna e flora do meio envolvente, assim como, locais de interesse natural e/ou cultural. Para além dos aspectos referidos, esta actividade, promove o equilíbrio fisíco e psicológico entre os participantes.

O curso

A actividade, irá desenvolver-se ao longo do Parque Natural da Arrábida, com ascensão ao seu cume (Formosinho). Durante a actividade, os participantes irão ser introduzidos às técnicas base de escalada, rapel e orientação, como meio de ultrapassarem os obstáculos que o trajecto apresente. Ao longo da actividade, os participantes irão também, conhecer a fauna e flora do local, assim com o património cultural no Parque Natural da Arrábida. Data: 28 de Maio de 2011 Extensão: 14.000,00 metros Duração Média: 8 a 9 Horas Dificuldade: média Organização: Ludyesfera Contacto: geral@ludyesfera.com


notícias Machu Picchu festeja 100 anos de descobrimento Em Julho, a povoação de Machu Picchu comemora os 100 anos de descobrimento. Foi em 7 de Julho de 1911 que o norteamericano Hiram Binghan, guiado pelo índio Melchor Arteaga, chegou à antiga cidade inca, revelando-a para o mundo. Num século, Machu Picchu converteu-se em um dos destinos mais procurados pelos turistas de todo o planeta. Para festejar a data, a Ambiental Turismo está com um pacote especial de 10 dias e oito noites para o Peru. Exactamente do dia do centenário, os participantes da viagem estarão em Machu Picchu. O governo peruano está a preparar uma série de ac-

tividades para festejar a data, mas ainda não divulgou a programação completa. O roteiro inclui ainda diversos passeios aos mais surpreendentes pontos turísticos da região, como fortaleza de Sacsayhuaman, centro cerimonial de Tambomachay, Quenco e Puca Púcara, Plaza de Armas, Valle Sagrado dos Incas, Pisac, Ollantaytambo, entre outros, além de navegação no Lago Titicaca. O pacote, com saída de São Paulo, hospedagem com café da manhã e transferes aéreos e terrestres, custa a partir de US$ 2.771.

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notícias

Mata Nacional do Buçaco Comemorações do Dia Internacional da Conservação da Biodiversidade A Fundação Mata do Buçaco vai

comemorar o Dia Internacional da Conservação da Biodiversidade, no próximo dia 23 de Maio, com uma Palestra sobre “Florestas, Biodiversidade e Conservação” e com um passeio de Interpretação Ambiental pela Mata Nacional do Buçaco. Esta iniciativa conta com a colaboração do Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS). 34 A palestra, a cargo do biólogo José Pereira, licenciado em Biologia pela Universidade de Aveiro e colaborador do CERVAS, tem início com a recepção dos participantes às 09H30, no Convento de Santa Cruz do Buçaco. Já o passeio interpretativo está marcado para as 11H00, sendo o encontro junto ao Convento. Note-se que a Mata Nacional do Buçaco é uma das matas mais ricas de Portugal e da Europa, em termos de património natural, contando com mais de 250 espécies de árvores e arbustos. São várias dezenas de exemplares arbóreos centenários, classificados como notáveis, devido ao seu porte, idade, raridade,

importância histórica e singularidade existentes numa extensão de 105 hectares. O Dia Internacional da Biodiversidade, instituído em 1993 pelas Nações Unidas. O objectivo da celebração é promover o reconhecimento por parte da sociedade como um todo da importância da diversidade biológica, alertar para os problemas que enfrenta e incentivar à acção conjunta pela sua conservação. Condições de participação: Palestra: 2€; Passeio: 3€ Inscrição prévia e mais informações: atividades@fmb.pt 231 937 000 ou 963 007 857


Arrancou a 1.03.2011 o projecto Rota Vicentina, promovido pela Associação Casas Brancas em parceria com a Associação Almargem, que consiste numa grande rota de percursos pedestres, a implementar entre Santiago do Cacém e Sagres. São cerca de 300 kms, repartidos por dois trajectos que se complementam: o traçado histórico, que recria o antigo caminho e que atravessa as principais localidades, e o caminho dos pescadores, junto ao litoral e percorrendo todo o Parque Natural do Sw Alentejano e Costa Vicentina. Numa aposta unânime entre agentes públicos e privados da Costa Alentejana e Vicentina, o projecto pretende afirmar esta região como um destino europeu de Turismo de Natureza, oferecendo uma infra-estrutura transversal que promete viabilizar o usufruto de um dos mais belos trechos pedestres do país e da Europa. A homologação internacional permitirá integrar a GR11, que liga Sagres a S. Petersburgo, percorrendo toda a Europa e integrando os Caminhos de Santiago. Para além da sinalização do percurso, o projecto prevê uma forte campanha de

notícias

“Rota Vicentina” - Grande Rota Pedestre ao longo da Costa Alentejana e Vicentina sensibilização das populações locais para a importância de um projecto estruturante como este para um desenvolvimento mais sustentável, e também para incentivar a criação de projectos complementares e de suporte. A Rota Vicentina deverá ser inaugurada no final de 2011, seguindo-se uma estratégia de promoção internacional dirigida a operadores e imprensa especializada em turismo de natureza. Para mais informações:

Blog do projecto: www.blog.rotavicentina.casasbrancas.pt Facebook: www.facebook.com/RotaVicentina

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notícias

Rotas de Cicloturismo por la Serranía de Ronda Lançado a 6 de Maio de 2011. Se existe uma região no conjunto da província de Málaga que se destaca pela sua grande biodiversidade, é a Serranía de Ronda Moles calcários no Vale de Guadiario e na Serra das Neves, bosques de castanheiros, azinheiras e sobreiros no Vale de Genal, laurisilva em Los Alcornocales, povoados brancos “pendurados” nas montanhas, vinhedos e campos de cereais ao norte da região… São propostas 12 rotas de bicicleta que pretendem dar a conhecer todos os tesouros desde os tempos imemoráveis até hoje.

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Mais informação em: http://www.laserrania.org/?p=1657 Ficha Técnica

Título: Rutas de Cicloturismo por la Se-rranía de Ronda Autores: Cristóbal Bernal Caparrós e Juan Carlos Bernal Caparrós Editorial: La Serranía ISBN: 978-84-15030-22-5 Colecção: Sobre Ruedas (volumen 1) Páginas: 336 a cores Formato: 14×21 cm Preço em Espanha: 18 euros (IVA incluído)


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Especificações técnicas: Bússola electrónica de 3 eixos compensada e altímetro barométrico Entrada USB de alta velocidade para uma mais rápida transferência de mapas e fotos para o PC Ecrã táctil de 3” melhorado e bastante legível mesmo sob luz solar directa Receptor GPS de alta sensibilidade com antena HotFix™ para uma melhor recepção de satélites e performance 850 MB de memória interna para informação de mapas e fotos Mapa base interno de elevação digital Ranhura para cartas microSD para leitura de mapas opcionais e armazenamento de dados Troca, via, wireless de informações entre equipamentos (rotas, percursos, pontos de utilizador, geocaches) Ecrã táctil com menus de fácil utilização Dimensões Unidade: 11.4 x 5.8 x 3.6 cm Pixeis: 400 x 240 Á prova de água segundo o padrão IEC 60529 IPX7 Interface: USB e NMEA 0183 Até 16 horas de vida das baterias, tipo de bateria: 2 AA; Recomendamos baterias NiMH ou de Litio Peso: 193g com as baterias Preço: 399.00€ Mais informações: www.garmin.pt


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MAIO 14 a 17 de Maio – Semana das Aves em Portimão http://passear.com/2011/05/14-a-17-de-maio-semana-das-aves-em-portimao/ 14 de Maio – Caminhadas na rota dos Cilarcas http://passear.com/2011/05/14-de-maio-%E2%80%93-caminhadas-na-rota-dos-cilarcas/ 14 de Maio – Observação e fotografia de aves pelágicas e vida marinha http://passear.com/2011/05/14-de-maio-observacao-e-fotografia-de-aves-pelagicas-e-vida-marinha/ 14 de Maio – Percurso pedestre Descer ao Douro pelo Trilho de Provesende http://passear.com/2011/05/14-de-maio-percurso-pedestre-descer-ao-douro-pelo-trilho-de-provesende/ 14 de Maio – Trilho Castelo da Furna http://passear.com/2011/05/14-de-maio-%E2%80%93-trilho-castelo-da-furna/

15 de Maio – IV Passeio BTT por Trilhos e Caminhos da Terrugem http://passear.com/2011/05/15-de-maio-iv-passeio-btt-por-trilhos-e-caminhos-da-terrugem/ 15 de Maio – Biking Aventura Vencer o Cancro – Lisboa 2011 http://passear.com/2011/05/15-de-maio-biking-aventura-vencer-o-cancro-lisboa-2011/

42 15 de Maio – Passeio a pé “Rota dos Campos Saloios”

http://passear.com/2011/05/15-de-maio-passeio-a-pe-rota-dos-campos-saloios/

eventos

14 e 15 de Maio – Ascensão ao Almanzor http://passear.com/2011/05/14-e-15-de-maio-ascensao-ao-almanzor/

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15 de Maio – Passeio de Btt Carvoeira Aventura e Desporto http://passear.com/2011/05/15-de-maio-passeio-de-btt-carvoeira-aventura-e-desporto/ 21 de Maio - 1ª Caminhada Novas Oportunidades http://adrimag.com.pt/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=95&Itemid=325 21 de Maio – Percurso pedestre em Marco de Canaveses http://www.amigosdamontanha.com/_percurso_pedestre_marco_de_canaveses 21 e 22 de Maio - Maratona X100 de Castelo Branco http://www.accb.com.pt/maratona/ 22 de Maio – IX Caminhada pela Serra de Orjais adcorjais2011@hotmail.com 22 de Maio - Moinho da Páscoa – Palmela_Caminhada Desportiva na Serra S. Luís desporto@cm-palmela.pt 22 de Maio – Passeio pela Serra do Sicó associacaoarmeria@gmail.com

Divulgue as suas iniciativas através do Passear. Envie toda a informação (texto e imagem) para geral@lobodomar.net


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