edição digital gratuita
Nº.8 . Ano I . 2011
passear by
sente a natureza
Ecovia1 De Lisboa a Badajoz Canoagem Douro Internacional
À descoberta dos castelos de Monsaraz e Mourão
Reportagem II Ultra-rota dos Templários
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Specialized CrossTrail
ORVALHO
Passeio numa aldeia beirã
Praceta Mato da Cruz, 18 2655-355 Ericeira - Portugal Correspondência - P. O. Box 24 2656-909 Ericeira - Portugal Tel. +351 261 867 063 www.lobodomar.net
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Director Vasco Melo Gonçalves Editor Lobo do Mar Responsável editorial Vasco Melo Gonçalves Colaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves.... Publicidade Lobo do Mar Contactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041 e-mail geral@lobodomar.net
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Portugal e o seu património
Nesta edição da revista Passear publicamos o primeiro trabalho do projeto “De Bicicleta à Descoberta dos Castelos de Portugal”. Pedalámos no Alentejo entre Monsaraz e Mourão e podemos observar duas realidades distintas. Caminhámos na aldeia beirã Orvalho e pelos seus arredores num percurso inserido nas geo-rotas da NaturTejo. O empenho da Junta de Freguesia local na valorização do seu património é um exemplo digno de destaque. Paulo Guerra dos Santos, responsável pelo projeto Ecovias Portugal, mostra-nos um pouco do potencial da Ecovia Lisboa-Badajoz. O desafio está lançado, monte na sua bicicleta e durante 7 dias atravesse Portugal, de Oeste para Este, e descubra uma nova realidade nacional. Jonas Oliveira navega com o seu kayak pelo Douro Internacional e João Pimenta fez a reportagem da II Ultra-rota dos Templários.
Boas leituras e bons passeios Diretor vascogoncalves@lobodomar.net
Registada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social sob o nº. 125 987 Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países
Capa Fotografia PR GeoRota - Orvalho (pág.4)
Nota: Continuem a enviar os vossos eventos para serem publicados em www.passear.com
Edição Nº.8 Novembro 2011
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PR GeoRota - Orvalho
Uma aldeia da Beira Baixa
Inserida no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, esta Pequena Rota contempla a passagem pelos Geomonumentos classificados pela UNESCO, Fraga da água D’Alta e o Miradouro do Mosqueiro.
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Texto: Vasco de Melo Gonçalves e JF do Orvalho Fotografia: V.M.G.
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Há já alguns anos que não visitava a aldeia do Orvalho, situada na Beira Baixa e muito perto do rio Zêzere. A criação, por parte da Junta de Freguesia do Orvalho, de uma Pequena Rota foi o motivo para voltar a visitar esta zona constantemente devastada por incêndios e com um povoado muito influenciado, ao nível da edificação, pelos seus emigrantes. Contudo, a sua envolvência é muito interessante com uma flora diversificada, pequenas hortas e moinhos que nos transportam a tempos passados.
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O PERCURSO O percurso da GeoRota do Orvalho é linear e começa no coração da povoação. É um percurso com cerca de 8,9 km de extensão e está sinalizado. Estamos perante um percurso diversificado ao nível dos cenários que numa fase inicial cria um diálogo entre o povoado e as suas hortas. Numa segunda fase e para mim a mais interessante, a caminhada desenvolve-se ao longo da ribeira de Água de Alta e da magnífica cascata. No final do percurso, o objetivo é atingir o Mosqueteiro e daí, ter uma visão 360° da região. A manhã solarenga de um Outono quente convidava a uma caminhada algo saudosista pois, há mais de 8 anos que não visitava esta região. O início do percurso desenvolve-se no povoado que ainda se mantém muito incaracterístico ao nível da arquitetura e um pouco sem alma. Contudo é já visível algumas construções/recuperações onde a pedra da região e a tradição são privilegiadas sendo que, aos poucos, os habitantes se
vão aperceber da virtualidade do respeito pelas raízes… Mesmo junto ao povoado temos as hortas que alguns habitantes teimam em cultivar contra uma natureza adversa e a uma terra pouco rica. Aqui, o percurso é mais difícil de seguir devido à remoção de algumas das placas de sinalização do percurso (a consulta/interpretação do folheto é essencial para não tomar a direção errada. No final do artigo, facultamos o percurso para ser descarregado no equipamento de GPS). No trilho certo, o nosso próximo destino é a ribeira de Água de Alta e como já referi, o mais interessante para mim. Caminhamos, a uma altitude de cerca de 420 m, a vegetação altera-se numa zona sombria em permanente diálogo com a ribeira que atravessamos por diversas vezes. Começamos a subir e a cascata é o cenário final deste troço. Antes do “ataque” ao Mosqueiro, o ponto mais alto (+/- 651 m) deste percurso, caminhamos numa zona de transição com altos e baixos e entre pinheiros. Ao
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iniciarmos a subida, o cenário idílico e de comunhão com a Natureza altera-se profundamente com o surgimento de um incêndio a poucos quilómetros de distância e muito perto da povoação do Orvalho. A evolução preocupante do incêndio acabou por nos tomar a atenção neste troço! Chegados ao Mosqueiro deparamo-nos com uma infraestrutura de apoio ao visitante composta por mesas em madeira, casa de banho, churrascos, etc. Para quem não conheceu o local anteriormente, o espaço é interessante e muito prático mas, eu conheci e sinceramente não gosto pois o local era um ermo rochoso onde contemplávamos a natureza e sem acesso de carro! É o progresso… CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES A GeoRota do Orvalho é uma Pequena Rota muito interessante e um percurso obrigatório para quem quer conhecer uma aldeia da Beira-Baixa. É notório o trabalho desenvolvido pelo Presidente da Junta de Freguesia no sentido de valorizar a sua região mesmo com poucos meios financeiros. Uma nota menos positiva é a ausência de alojamentos na povoação e de uma restauração que divulgue a cozinha tradicional. Quando estive a fazer este trajetoencontrei um grupo de caminheiro do Clube MileniumBCP que, no final do percurso, teve que se deslocar de camioneta a Oleiros para experimentar
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a gastronomia da região pois, no Orvalho, não existia nenhum restaurante que confecionasse a especialidade Maranhos por exemplo. Foram cerca de 50 refeições que não se serviram! Uma outra tarefa mais exigente e de difícil execução é a da reabilitação arquitetónica da povoação. O trajeto ao obrigar-nos a circular pela aldeia mostra-nos uma habitação sem qualidade visual e por vezes degradada. Pode ser que o tempo mude mentalidades e que as pessoas valorizem o seu património!
DATA DE ORIGEM DO POVOADO Segundo um texto publicado no site da Jun10 ta de Freguesia do Orvalho, “…Não se conhece qualquer documento que refira a data da criação da Freguesia de Orvalho. Sabemos apenas que o seu registo paroquial teve início em 1627, mas a sua instituição pode até ser anterior a essa remota data. A sua concretização terá sido obra do pároco de Janeiro de Baixo e terá tido lugar na velhinha ermida dedicada a São Mateus, que passou a desempenhar na altura funções de igreja matriz. O Santo Padroeiro da Freguesia de Orvalho é São Bartolomeu, seu primeiro e único patrono desde a fundação da paróquia. A igreja matriz atual foi construída em 1940 e já sofreu várias restaurações e remodelações, a última das quais
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em 2007. Mas há muitas capelas com datas anteriores à da igreja matriz”. ORIGEM DO NOME Quanto à origem do nome, a Junta de Freguesia avança com diferentes teorias, “… Até hoje, não se sabe ao certo a origem do nome Orvalho. No entanto, várias pessoas adiantam teorias diferentes, que passamos agora a partilhar convosco: João Pedro Machado, por exemplo, no Boletim Mensal da Língua Portuguesa – ano IV (n.º 8, Agosto de 1953), diz que “a palavra Orvalho vem de um nome comum a toda a região e transformado em topónimo”, ou seja, quer ele com isto dizer que 12 foi apenas uma palavra usual, que foi adotada pelas pessoas como nome para esta localidade; Já no Dicionário Contemporâneo de Língua Portuguesa de P. Américo, diz-se que “além do típico orvalho da aurora, existe uma espécie de planta conhecida por ervas do orvalho ou pinheiro-baboso, e outra conhecida por erva-pinheira orvalhada. A primeira pertence à família das Mesembryánthemun, que se encontra nas areias, enquanto a segunda é da família das Drosophyllum Lusitanicum e dá-se nos lugares arenosos, charnecas e pinhais, especialmente no centro e no sul do país”. Esta última parte da sua definição encaixa per-
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feitamente na zona onde a povoação do Orvalho se encontra, pelo que não será de descartar esta possibilidade; Por fim, no Dicionário Ecológico “Formar”, de 1982, “orvalho é uma camada de humidade que, sob a forma de pequenas gotas, se deposita nos corpos expostos ao ar livre durante a noite. As árvores, pelas suas folhas, também libertam gotículas de água através dos poros, que acabam por constituir o orvalho”. Depois da leitura destas três definições, atendendo a que o lugar de Orvalho não fica no litoral, onde se estabelecem ligações com areias, mas fica próximo do rio Zêzere; atendendo a que há uma as14 sociação com charnecas e pinhais que, pelas suas folhas, libertam gotículas de água, ainda que pouca, uma vez que são árvores resinosas; atendendo a que toda a rede hidrográfica do Orvalho, bem como as suas primeiras casas, se encontram no fundo da depressão junto à ribeira, o que está de acordo com os princípios da fixação dos primeiros povos; será que podemos inferir que o nome Orvalho está ligado à existência do pinheiro e das ervas-pinheiras orvalhadas supracitadas? Ou será que os grandes mantos de nevoeiro que, ainda hoje, originam grandes orvalhadas devido aos vastos cursos de água existentes
na depressão, é que estão na origem do nome desta aldeia? Uma coisa é certa, são duas teorias válidas que, se pensarmos bem, nem sequer se contrapõem, uma vez que pode ter sido a feliz combinação destes dois factos, que levou os antigos a adotar este nome. Existência de uma planta chamada erva-pinheira orvalhada + frequentes orvalhadas matinais = Orvalho. Faz sentido, não faz?”
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De Bicicleta à Descoberta
Monsaraz e Mourão Duas realidades tão Em terras do Alentejo iniciamos o nosso projeto De Bicicleta à descoberta dos Castelos de Portugal. Esta iniciativa tem como principal motivo, dar a conhecer este património arquitetónico único.
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Texto e Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves
dos Castelos de Portugal
distintas!
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O projeto da revista Passear – De Bicicleta à Descoberta dos Castelos de Portugal – tem como finalidade dar a conhecer um património arquitetónico único. Penso que o seu potencial como fonte geradora de turismo é elevado e, ao longo dos artigos, vamos tentar desvendar estes “tesouros”. Neste projeto nesta fase inicial, contamos já com a colaboração permanente de importantes entidades como são os casos do Monte do Laranjal, da Casas no Campo (Turihab), Orbitur e MoveFree. UM OUTONO ESCALDANTE No início de Outubro e perante um calor fora do vulgar rumámos a Monsaraz para iniciar o nosso percurso de bicicleta que nos levará ao Castelo de Mourão e ao Castelo de Monsaraz. Devidamente instalado no Monte do Laranjal, situado a Sul no sopé do castelo de Monsaraz, começámos a preparar e verificar o equipamento para a jornada 18 do dia seguinte. Após um pequeno-almoço reconfortante saímos do Monte do Laranjal em direção a Mourão (12 kms). Este primeiro trajeto não tem qualquer tipo de dificuldade pois as estradas são boas e desníveis praticamente inexistentes. Esta facilidade permite-nos concentrar na paisagem e ela é bem bonita com o Grande Lago do Alqueva presente. A fauna, ao nível das aves, é abundante com diferentes rapinas, garças cinzentas e brancas e patos. Quase não damos por ela e chegámos a Mourão, uma povoação muito marcada pelo seu castelo. Deambulamos um pouco pela vila tentando encontrar
pormenores interessantes num universo pouco cuidado e com falta de unidade. Infelizmente, a situação do castelo é bem pior e encontra-se num avançado estado de degradação!!! Não quero acreditar no que vejo!!! Estamos perante quase uma ruína, dou uma volta, subo a uma ameias e regresso à estrada com a desagradável sensação de falta de respeito por tão importante património... Deste castelo temos um contacto visual com Monsaraz e, rapidamente me afasto de Mourão apesar de ainda ter pensado ir almoçar à Adega Velha, um restaurante de referência quer pela sua qualidade como pelo ambiente. Só visto! Novamente na estrada a pedalar rumo ao Castelo de Monsaraz faço o mesmo trajeto no sentido inverso e agora a perspetiva é completamente diferente. Neste trajeto optei por fazer diversas aproximações ao plano de água que é de uma grande beleza. Na segunda aproximação dei-me mal pois, ao regressar à estrada, verifiquei que tinha o pneu em baixo. O
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perfil do pneu da CrossTrail da Specialized era muito baixo, o que para rolar é bom mas para fora de estrada apresenta algumas limitações. Bicicleta de rodas para cima, retira roda, verifica o pneu, coloco uma nova câmara de ar, enche a câmara de ar, volta a colocar a roda e isto com um sol bastante forte... Novamente a pedalar que Monsaraz espera-nos! A subida final 20 de acesso às muralhas não sendo muito inclinada, é longa e com calor tornase “agreste”. Mas Monsaraz compensa bem todos os esforços em virtude da sua beleza arquitetónica, ao cuidado tido na recuperação das casas, às inúmeras lojas e restaurantes e, finalmente, a magnífica vista. Não damos pelo tempo passar e as fotografias vão-se sucedendo até que o estômago começa a reclamar. Em Monsaraz face à oferta de qualidade de restaurantes torna-se difícil a escolha. Optámos pelo Lumumba e não nos arrependemos! Os nossos objetivos já tinham sido atingidos com a visita ao Castelos de Mourão e Monsaraz. Mas decidi visitar o Convento
da Orada e o Cromeleque do Xerez implantados muito perto de Monsaraz. O convento há muito que não está ativo e a última vez que o visitei foi para ver uma exposição de pintura. Hoje tem um aspecto um pouco abandonado e parece-me que não tem qualquer atividade, chegou a ser uma Universidade. Logo ali ao lado temos o Cromeleque de Xerez que foi aqui reinstalado em 2004 por causa do Alqueva. Desenvolvendo-se a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4 m e apresentando numa das suas faces diversas “covinhas” em toda a sua verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires, cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de configuração igualmente fálica, bem como almendrada. A luz já está rasante, está na altura de regressar ao Monte do Laranjal e escolhi pedalar pelas estradas sossegadas passando pela povoação do Telheiro. Um dia bem passado!
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22 CASTELO DE MONSARAZ A informação aqui divulgada foi retirada da Wikipédia, “…À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação foi inicialmente conquistada pelas forças sob o comando do lendário Geraldo Sem Pavor (1167). Após a derrota de D. Afonso Henriques (1112-1185) em Badajoz (1169) foi recuperada pelos almóadas sob o comando de Abu Ya’qub Yusuf I (1173), para ser definitivamente conquistada por D. Sancho II (1223-1248), com o auxílio da Ordem do Templo, em 1232, a quem fez a doação destes domínios. Desta época ficou-nos a lembrança do cavaleiro templário Gomes Martins Silvestre, povoador de Monsaraz, cujo túmulo se encontra atualmente na Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa.
D. Afonso III (1248-1279), visando incrementar o seu povoamento e defesa, concedeu-lhe Carta de Foral em 1276. Neste período, a ação de povoamento de Monsaraz está ligada à figura do cavaleiro Martim Anes, que se acredita tenha exercido a função de alcaide da povoação e seu castelo, tendo iniciado as obras da nova alcáçova, época em que se iniciaram ainda a primitiva Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa e outros edifícios. Com a extinção da Ordem em Portugal, tendo o seu património passado para a Ordem de Cristo (1319), Monsaraz é erigida em Comenda da nova Ordem, na dependência de Castro Marim. É nesta
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fase, sob o reinado de D. Dinis (12791325), que se inicia reconstrução da Torre de Menagem (1310) e a ampliação da cerca da vila, estruturas que, com alterações, chegaram aos nossos dias. No contexto da crise de 1383-1385, a povoação e seu castelo foram atacadas por arqueiros ingleses sob o comando do conde de Cambridge, supostamente aliados de Portugal, vindo a cair, no começo do Verão de 1385, sob o domínio do rei de Castela, quando este invadiu o Alentejo. Abandonados pelas tropas castelhanas em marcha, foram recupera24 dos pelas forças leais a D. João I (13851433), sob o comando do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, antes da batalha de Aljubarrota. Em 1412, por doação do Condestável a seu neto D. Fernando, Monsaraz passou a integrar os domínios
a fronteira da Espanha, o Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656) determinou a modernização das suas defesas, envolvendo a vila com muralhas adaptados aos tiros da artilharia da época, recebendo traços abaluartados ao estilo Vauban, com projeto de Nicolau de Langres e Jean Gillot: o Forte de São Bento de Monsaraz. No século XIX, perdida a importância económica e estratégica, a sede do Concelho passou para a vila de Reguengos de Monsaraz, na planície (1840). A partir de então, a fortificação ficou votada ao abandono, o que causou a ruína de diversos de seus elementos. As fortificações e todo o conjunto intramuros da vila de Monsaraz encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 2 de Janeiro de
da Casa de Bragança. Sob o reinado de D. Manuel I (14951521), a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). Em 1512, o soberano outorgou o Foral Novo à vila. Da Guerra da Restauração aos nossos dias. No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, devido à proximidade com o rio Guadiana e
1946 o que ajudou a que a recuperação fosse mais eficaz. CARACTERÍSTICAS O castelo em cota mais elevada, apresenta planta quadrangular, com muralha em pedra de xisto e cal reforçada por torres, delimitando a praça de armas, onde se erguem as edificações da alcáçova e a torre de menagem. O acesso ao interior muralhado é feito através de quatro portas em cantaria de granito:
a Porta da Vila, em arco ogival, protegida por dois cubelos semicilíndricos, um dos quais coroado pelo campanil caiado do relógio, comunica a Rua Direita com os arrabaldes. Possui um teto nervurado e, no cimo da cúpula, um sino fundido pelos estrangeiros Diogo de Abalde e Domingos de Lastra, com data de 1692. Sobre o arco ogival da porta, uma lápide de mármore comemora a consagração do reino de Portugal à Imaculada Conceição (à época da Restauração da Independência), e, no dorso da ombreira, vislumbram-se a vara e o côvado, medidas usadas na época medieval. São 3 as portas de entrada: a Porta de Évora, em arco ogival; a Porta da Cisterna ou Porta do Buraco, em arco pleno; a Porta da Alcoba, em arco pleno. Toda a cerca , de planta ovalada, assenta no uso mesclado do xisto, abundante na região, granito, argamassa de barro vermelho e cal. Embora a planta do Forte de São Bento tivesse sido desenhada em forma estrelada, a morfologia do terreno onde se implanta levou a algumas alterações da planimetria. O forte apresenta três baluartes, parapeito e uma cortina artificial que se estendia em torno da vila, estando integrada no pano de muralhas a Ermida de São Bento de Monsaraz”.
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O CASTELO DE MOURÃO A informação disponibilizada pelo site da autarquia sobre o Castelo de Mourão apenes refere dados históricos sem se referir ao elevado estado de degradação 26 e sem perspetivar a sua recuperação. Este património contrasta em muito, com o de Monsaraz! A informação disponibilizada: “Implantado num ponto altaneiro e fronteiriço, o castelo de Mourão conheceu, ao longo dos tempos, as investidas de forças inimigas que levaram à sua reconstrução e redimensionamento. Conquistado aos mouros, entrou no poder da coroa portuguesa (1271-73) como dote de casamento de D. Beatriz de Gusmão com D. Afonso III de Portugal. O filho deste, D. Dinis, confirmou a carta de foral em 1296 e, em 1298, promoveu uma ação de beneficiação do Castelo. Em 1343, D. Afonso IV procedeu ao levantamento da torre de menagem, com cerca de 20 me-
tros. A fortaleza de Mourão sofreu pois significativas alterações introduzidas pelas várias reconstruções, resultantes das vicissitudes políticas e militares operadas em Portugal ao longo do tempo. Revela atualmente marcas inegáveis dos períodos em que foi alvo de grandes intervenções, sobressaindo as operadas no reinado de D. Manuel I e no período das guerras da Restauração. Daí que elementos góticos/manuelinos coexistam com inovações introduzidas pelos engenheiros militares dos séculos XVII e XVIII. Projetando um recorte de grande impacto visual e beleza cénica, a praça militar de Mourão apresenta atualmente um pano amuralhado reforçado por torres quadradas e entrecortadas por cinco portas militares. Para proteção da fortaleza e para os moradores poderem cultivar as suas terras
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na cintura envolvente da vila, edificouse um conjunto de atalaias nos pontos 28 mais elevados. Estes constituíam postos avançados de sentinelas, com o intuito não só de controlar o movimento das tropas inimigas, mas também de alertar as forças estacionadas na praça forte de modo a que estas acionassem as estratégias defensivas da vila. Com o evoluir dos tempos, dos homens e da forma como se faz a guerra, os atuais e poderosos sistemas defensivos, bem visíveis no castelo de Mourão, foram perdendo o seu propósito estratégico/
e urbanística , mas também detém uma beleza cénica que importa preservar e valorizar”. CARACTERÍSTICAS O castelo é composto muralha medieval, erguida num curioso aparelho que combina pedras de xisto, mármore e granito, reforçada por seis torres de planta quadrangular. Nela se rasgam as portas, flanqueadas por torreões, algumas em arco ogival no estilo gótico. Entre as torres destaca-se a de menagem, em estilo gótico, com porta abrindo-se para a praça de armas. No interior da cerca subsistem os vestígios
militar. Hoje, o castelo remete para um passado de memórias evocativo de conquistas e reconquistas. No entanto, como ex-líbris do concelho, revela não só um grande potencial para uma intervenção de índole cultural, patrimonial
da Casa da Guarda e dos antigos Paços do Concelho. As remodelações do século XVII incluíram baluartes nos quatro ângulos da muralha e revelins em frente às cortinas.
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DESTINO – A ECOVIA 1
De Lisboa a Badajoz em bicicleta ALGUNS MESES APÓS O LANÇAMENTO OFICIAL DO PROJECTO ECOVIAS DE PORTUGAL, FOI COLOCADO ONLINE O PRIMEIRO ROTEIRO TURÍSTICO DE LONGA DISTÂNCIA PARA SER PERCORRIDO EM BICICLETA NO NOSSO PAÍS. DE LISBOA A BADAJOZ, ESTE PERCURSO PROMETE REVOLUCIONAR A FORMA DE VIAJAR EM TURISMO POR TERRAS LUSAS, BEM COMO ATRAIR UM CADA VEZ MAIOR NÚMERO DE TURISTAS ESTRANGEIROS A PEDALAR POR CÁ. Texto e Fotografia: Paulo Guerra dos Santos
Pegões a Coruche
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Centenas de quilómetros para pedalar em segurança e conforto por estradões de macadame, terra batida e caminhos municipais com reduzido tráfego automóvel que lhe prometem momentos únicos numa viagem inesquecível da capital portuguesa até àquela cidade raiana espanhola. Estremadura, Ribatejo, Alentejo e Estremadura Espanhola são as 4 províncias agora ligadas por um trilho registado em GPS. Assegurando um roteiro turístico fora do comum, estes caminhos existentes pelo país e agora registados numa Ecovia podem ser percorridos em 7 etapas de aproximadamente 50 km cada. Passando por Pegões, Coruche, Mora, Avis, Estremoz e Elvas são muitos e
variados os ambientes que se vivem nesta semana de pedaladas que o levarão pelos longos estradões em macadame do Montijo e pelos rios e ribeiras das lezírias ribatejanas, a mergulhar nos açudes e barragens do Alentejo até alcançar Badajoz de onde poderá regressar confortavelmente com a sua bicicleta no comboio regional que a CP disponibiliza entre Badajoz e o Entroncamento. Mais de metade destes caminhos não são asfaltados, as inclinações são suaves e o tráfego automóvel reduzido. Inúmeras são as surpresas que a cada pedalada se revelam aos olhos dos viajantes a pedal. A natureza no seu estado mais selvagem ou os ambientes moldados pela mão
Coruche a Mora
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Mora a Avis
humana fazem as delícias dos amantes do slow travel e do turismo de natureza; cursos de água que se abraçam criando novos rios, hectares de arvoredo que vestem os montes e os vales de verde; bandos de aves que pintam o céu com diversas cores, formas e tamanhos; equídeos e bovinos que pastam serenamente mostrando-se curiosos à passagem do ciclista; máquinas e alfaias agrícolas a remexer profundamente os solos preparando-os para a próxima sementeira, quintas e solares agora convertidos em casas de turismo que convidam ao descanso total. Tudo isto e muito mais são fortes motivos para querer pedalar num país com excelentes condições para o turismo activo de natureza. Apesar do forte apoio logístico de vários municípios, a definição deste tipo de roteiro é morosa e exige várias tentativas e incursões no terreno de modo a garantir que os percursos registados são os mais adequados às exigências do projecto, nomeadamente ao nível da segurança rodoviária e conforto dos ciclistas. Os caminhos municipais em macadame e as vias asfaltadas com reduzido tráfego automóvel que compõem mais de 95% desta Ecovia, assim como o cumprimento das regras de trânsito para circulação em via pública e do código da estrada, levarão o viajante ao seu destino final em segurança e conforto. Para breve está prevista a definição da Ecovia 2, de Torres Vedras a Portalegre. Por isso, de que é que está à espera?
Avis a Estremoz
Estremoz a Elvas
Elvas a Badajoz
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Ficha técnica: Ecovia 1, de Lisboa a Badajoz 334 km divididos em 7 etapas/dias 1 900 metros de altitude acumulada Inclinação média inferior a 1% 185 km de estradas e caminhos não asfaltados 140 km em estradas e caminhos asfaltados com reduzido tráfego automóvel Menos de 10 km em estradas nacionais (identificadas no trilho) Localidades: Lisboa/Montijo, Pegões, Coruche, Mora, Avis, Estremoz, Elvas, Badajoz Informação detalhada, fotos, mapa, roteiro turístico e trilho GPS disponíveis em www.ecovias.pt.vu
Elvas a Badajoz
IIª Ultra Rota dos Templários O espírito de entreajuda 34
Uma grande festa do pedestrianismo no Entroncamento. Foi dentro desta filosofia que o CLAC, Clube de Lazer Aventura e Competição, apostou pela segunda vez na realização da Ultra Rota dos Templários. Com mais de meia centena de participantes oriundos de vários pontos do país, fizeram já deste evento um marco a nível nacional. Texto e fotografia: João Pimenta*
Estiveram presentes, no passado dia 1 de Outubro, caminheiros habituados a percorrer distâncias de fundo e estes, ficaram muito entusiasmados com o potencial da nossa zona ribeirinha e com o desempenho da organização. Houve outros que pela aventura e experiência, apostaram fazer os 45 km para satisfazer o ego e encheram-se de júbilo com a chegada ao fim. Com o início às 7.00h e após um ligeiro briefing, lá fomos em direção a Constân-
cia. Os primeiros 20 km foram percorridos zonas de eucaliptais da Atalaia e por trilhos junto ao rio Tejo. As paisagens são magnífica, o vale do rio Tejo, o cais de Tancos com o seu espelho de água e em frente a bela aldeia do Arripiado. Junto ao Castelo de Almourol, um dos pontos altos desta mega caminhada, aos 11 Km , procedeu-se ao primeiro abastecimento de líquidos e sólidos fornecidos pelos membros da organização. Eram aproximadamente 9.30h, todos
*( Coordenador da secção de pedestrianismo do CLAC)
os caminheiros estavam com ar de contentamento, diria mesmo de festa. As máquinas fotográficas não paravam e guardavam assim o momento para que ele não fugisse da memória. Foram fornecidos bolinhos, fruta, chocolate, água e sumos. Foi um regalo ver os participantes cheios de apetite. BOA DISPOSIÇÃO
Seguidamente, caminhámos em direção à estação da CP de Almourol, todos cantavam e riam, a boa disposição era geral. Percorremos um carreiro muito engraçado, o das hortas e chegámos à Praia do Ribatejo. Os mais sensíveis não deixavam de fotografar, deste artefactos, cães, flores e pequenos insetos. Descemos ao leito do rio Tejo e andámos pela suas margens até à ponte ferroviária. Depois, por estrada alcatroada chegamos às zonas das escadinhas com uma vista soberba sobre Constância que proporcionou umas excelentes fotos. A inquietude instalou-se em alguns ao saberem que iam passar de barco o rio Zêzere, um serviço cedido gentilmente pelos Bombeiros Voluntários de Constância. Lá descemos as escadinhas até ao rio e esperamos pelo “zebro”. Estavam entusiasmados, sentados na margem do rio à espera da sua vez de embarcar. Foi sem dúvida um grande momento de convívio e felicidade, o da passagem do rio. Alguns participantes nem deram por chegar aos 20 km , devido à variedade do percurso e á sua beleza.
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PAUSA PARA ALMOÇO
Hora de almoço, às 12.00h, chegámos a tempo, o banquete estava montado no parque de campismo de Constância cedido pela Câmara Municipal e a confeção coube ao CLAC. Já sentados, foi servida sopa de feijão, carnes mistas grelhadas, arroz doce e/ ou fruta. As bebidas variavam entre a água, vinho, cerveja e sumo. Também tivemos atenção aos vegetarianos e foi servido atum com feijão-frade. Foram postas em dia conversas entre amigos de longa data e outros mais novos, falou-se da perspetiva da caminhada da parte da tarde pois o calor, apertava. Aqui alguns dos 36 caminheiros ficaram-se pelos 20 km que depois do almoço foram transportados para o Entroncamento. REGRESSO À CAMINHADA
Estava na hora de ajustar o calçado para iniciar a próxima etapa. A passagem de barco do rio Tejo e o percurso pela margem sul que seria um pouco mais duro. Para começar, uma subida em Constância sul até à capela de Santo António. Aí, um bebedouro tornou-se a paixão de muitos, previa-se uma tarde complicada devido ao calor. A descida de um cortafogo de pedras rolantes tornou-se numa diversão e demonstrou a entreajuda dos
caminheiros mais experientes e daqueles mais curiosos que pela frente iam ultrapassando obstáculos com a técnica possível. O ambiente estava rubro não fosse realmente o calor que até colava a língua ao céu-da-boca. As intervenções rápidas em locais estratégicos dos abastecimentos de líquidos pela carrinha do clube revelou-se de extrema importância. Todos estavam com muita sede. Água ou sumo fresco, tanto fazia, a temperatura tocava nos 37º e 35% de humidade. Estávamos numa situação de limite ao que correspondemos com eficácia. Aqueles quilómetros no interior dos eucaliptais fizeram com que repetisse-mos o abastecimento líquido mais uma vez. Mais de 80 litros de água para pouco mais de 45 caminheiros que se propuseram a chegar ao fim. O 2º abastecimento líquido e sólido foi no miradouro do Castelo de Almourol. Já com 30 km nas pernas apareciam as primeiras baixas e felizmente foram só duas. Porque há pequenas coisas que fazem a diferença após muitos quilómetros, e o cansaço apodera-se de nós. Eram 17.30h todos comiam e bebiam descontraidamente, descalçavam-se e estendiam-se para contrariar a força do hábito. Também uma casa de banho foi muito concorrida que estava situada no
edifício municipal da Chamusca. Entrámos no Arripiado por um caminho apertado, subimos à igreja Matriz e descemos ao cais onde nos esperava o barco que nos transportava a Tancos. Aproveitava-se a espera de cada viagem para esticar o corpo tanto numa ou noutra margem sendo a de Tancos um jardim com relva que apelava a uma bela sesta. Mas continuava esta epopeia e o dia ia escurecendo. Já com a chegada à Barquinha, mais um abastecimento rápido de líquidos e com a noite a cair a colocação de alguns frontais e lanternas que foram iluminando o caminho até à misteriosa Quinta da Cardiga. Aqui tirámos a foto de família encostados á fachada do palácio. A noite já estava cerrada e pouco faltava para o fim. Alguma ansiedade se apoderava de nós, de chegarmos ao fim. A avenida da Cardiga já é feita com alguns a cambalear, os outros seguiram com um passo solto e fluido. A travessia do Entroncamento foi um pouco estranha, ver “civilização” passadas tantas horas no campo e os habitantes a olharem tão sérios, enfim. FINALMENTE A CHEGADA
A chegada ao pavilhão, 21.30h revelou-se extraordinária e a festa estava ali. Todos aplaudiram e deram vivas a estes corajosos que adoram a dureza. Uns GPS`s marcavam 48 outros 45.7km por isso a coisa fica
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por aí. Também não faltou uma sessão de alongamentos, e um banho para relaxar antes da janta. O fim da festa foi um jantar servido pelo restaurante “O Almourol”. Sopa de legumes, massa á bolonhesa, bebidas e doces. Não faltou o discurso de despedida, a troca de mimos e um até breve. Sempre com a alegria estampada nos rostos. Se esta mega caminhada foi um êxito não foi só graças ao tipo de percurso, mas sim ao companheirismo dos participantes e das suas posturas em relação a organização, a entreajuda e espírito de finalização, de sacrifício e de aventura. Também a alegria de certos elementos contribuíram para o moral do grupo, enfim contribuímos todos para que fosse um bom passeio num belo dia de Outubro. Uma festa entre caminheiros, um bem-haja.
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Specialized CrossTrail Disc
Polivalência por vocação CONSTRUÍDA PARA RECREAÇÃO EFICIENTE, EXPLORAÇÃO E DESPORTO, A CROSSTRAIL DISC APRESENTA COMPONENTES FIÁVEIS COMO A FORQUETA SR SUNTOUR DE 75MM DE CURSO, OS TRAVÕES DE DISCO TEKTRO NOVELA E OS PNEUS SPECIALIZED BOROUGH XC SPORT. Texto e fotografia: Lobo do Mar
A revista Passear estabeleceu uma parceria com a empresa MoveFree no sentido de experimentar diferentes modelos da marca Specialized na concretização de percursos com características de trekking (estradas secundárias e estradões em terra batida) onde a bicicleta está equipada com alforges.
Fizemos programas distintos para “testar” este modelo de entrada de marca e comercializada a um preço acessível (499,00€). O primeiro programa foi de 3 dias por terras do Alentejo para efetuarmos o trabalho “De bicicleta à descoberta dos Castelos de Portugal”, num total de +/-
250 km. À bicicleta acrescentámos dois alforges laterais de 15 L cada e, na parte superior do porta bagagens, uma mochila estanque. O peso não era muito pois, a carga era composta essencialmente por roupa, carregadores de baterias, um Netbook, cantil, etc. O percurso desenvolveuse por estradas secundárias, quase sempre em bom estado, estradões em bom estado e caminhos largos de terra batida com valas. A MoveFree entregou-me a Crosstrail Disc com pneus de perfil marcadamente estradista o que na altura, me levantou dúvidas sobre o seu comportamento fora de estrada! Comecei a pedalar em Monsaraz e o destino era o Castelo de Mourão, realmente o conjunto rola com grande facilidade permitindo uma boa velocidade média e os pedais são eficientes, não deixando “fugir” o pé. Ao nível da carga praticamente não damos por ela pois, o conjunto mantém-se equilibrado. Na aproximação ao castelo surgem as primeiras subidas e os pisos mais irregulares que não levantaram problemas de maior ao conjunto sendo que, temos de engrenar as mudanças certas um pouco antes da subida pois, em esforço não é tão fácil nem imediato. Quanto ao piso irregular, a suspensão absorve bem. No regresso, a descida faz-se em seguran-
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ça com os travões mecânicos de disco a mostrarem-se eficientes e sensíveis. Quando pedalávamos junto ao Alqueva decidimos sair de estrada para observar a vida selvagem desta grande albufeira. Sabendo que o perfil do pneu não me dava grande segurança fui evitando situações mais “agrestes” até chegar à água. No regresso à estrada o que mais receava aconteceu, o pneu da frente estava a perder ar! Substituída a câmara de ar voltámos a pedalar com eficiência. A câmara de ar foi posteriormente, remendada em 4 locais devido à presença de pequenos espinhos… No segundo dia pedalei por caminhos de terra batida, estradões com pedra solta e estradas secundárias rumo a Évora. Gostei do comportamento dinâmico da bicicleta e, em especial, do seu con-
Consultas na internet e a alternativa estava em vir apanhar o barco ao Montijo (cerca de 100 km). O que não tem remédio, remediado está e, por isso, comecei o meu dia sabendo que tinha de pedalar um pouco… A caminho de Montemor temos um desvio que nos indica o Circuito Megalítico dos “3 Cromeleques” e que, por acaso, não estava indicada a distância. Lá fiz mais uns quilómetro até encontrar o início do percurso em estradões de terra batida e gravilha. A progressão não foi difícil devido à roda 28 mas, nas subidas e descidas, a falta de aderência dos pneus fez-se notar. Visitado o Castelo de Montemor-o-Novo, rumo direto para o Montijo pois queria chegar a Lisboa de dia pois a bicicleta não tinha luzes. Não foi difícil fazer a ligação, apenas o elevado calor que se fa-
forto. Não voltei a ter problemas com os pneus, o atravessar das valas foram feitos em segurança mesmo, as laterais tendo em conta que é uma roda 28. O comportamento durante a visita à cidade de Évora foi bom. O terceiro dia estava destinado a uma visita ao Castelo de Montemor o Novo e ao regresso a Lisboa (em Coruche apanhar o comboio regional). Em conversa com o Paulo Guerra dos Santos (Projeto Ecovias) fui avisado que o comboio tinha terminado por falta de pessoas!!!
zia sentir obrigou-me a “secar” os cantis que levava comigo e a parar em muitos cafés de estrada para reabastecer de água. Durante as várias horas que passei na bicicleta apenas senti alguma dormência nas mãos devido à falta de suportes no guiador para alternar a posição das mãos nos punhos. Velocidade, conforto e boa capacidade de manobra são as principais características da Specialized Crosstrail Disc e tudo isto a um preço acessível.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Quadro: Premium, instalação bagagens,
Alumínio Specialized A1 soldaduras polidas, prépara guarda-lamas e porta“dropouts” forjados, apoio
para descanso Suspensão: SR Suntour SF11-NVXDS, coluna de aço, jarras de alumínio, pernas de 28mm, mola helicoidal, apoio de disco standard, 75mm de curso Caixa de Direção FSA Ahead, copos 1-1/8” em Cr-Mo forjados a frio, esferas soltas Avanço: Alumínio forjado a quente, 4 parafusos, 20° de inclinação, aperto de 25.4mm Guiador: Elevado em aço Hi-Ten, 640mm de largura, 35mm de elevação,
160mm Manetes de Travão: Tektro, manetes fundidas, incluídas com o travão Desviador Dianteiro: Shimano FDM191, abraçadeira de 31.8mm, top-swing, dual-pull Desviador Traseiro: Shimano Altus, 8 velocidades Manetes / Manípulos de Mudança: Shimano M310, 8 velocidades, Rapidfire Cassete: Shimano 8 velocidades, 11-32d Corrente: KMC X-8, 8 velocidades, elo Missing Link reutilizável Cranks: SR Suntour, 8 velocidades, eixo de interface quadrado, cremalheira exterior substituível, com guarda-corrente Pratos Pedaleiro: 48/38/28, com guardacorrente
8° de recuo, 4° de curvatura, 25.4mm Punhos / Fita: Specialized Body Geometry XCT, composto duplo, borracha Kraton, extremidades fechadas, 132mm Travão Dianteiro: Travão de disco mecânico Tektro Novela, afinação dupla dos calços, Post Mount, rotor de 160mm Travão Traseiro: Travão de disco mecânico Tektro Novela, afinação dupla dos calços, Post Mount, rotor de
Movimento Pedaleiro: Interface quadrado, rolamentos de caixa Pedais: Corpo de plástico compósito, rolamentos de esferas soltas, com refletores Aros: Alex Disc 700c em alumínio, parede dupla com flancos maquinados, união reforçada, 32f Cubo Dianteiro: Vedação dupla, porcas de aperto duplas com 17mm de zona de contacto, aperto rápido de 5mm Cubo Traseiro: Esferas soltas com
vedação dupla, pistas retificadas, porcas de aperto duplas com 19mm de zona de contacto, aperto rápido Raios: Inox, 2.0mm (14g) Pneu Dianteiro: Specialized Borough XC Sport, 60 TPI, flanco de arame, 700x45c Pneu Traseiro: Specialized Borough XC Sport, 60 TPI, flanco de arame, 700x45c Câmara de Ar: Válvula Schrader Selim: Specialized Body Geometry Hardrock, carris de aço, protetores à frente e atrás, 143mm de largura Espigão de Selim: Alumínio, cabeça de 2 parafusos, 12.5mm de recuo, 27.2mm Aperto de Espigão: 31.8mm, alumínio extrudido e maquinado Preço: 499,00 € Comercialização: MoveFree
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Canoagem RESERVA NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL PERCURSO 2 DA BARRAGEM DE MIRANDA DO DOURO À BARRAGEM DO PICOTE ESTE PERCURSO INICIA-SE JUNTO DA BARRAGEM DE MIRANDA DO DOURO, PRÓXIMO DO CANAL DE DESCARGA. Texto e Fotografia: Jonas Oliveira*
É
um percurso que deve ser feito em regime de passeio, uma vez que ao longo do trajeto existem imensos ninhos de aves, próximo da água. A distância entre barragens é de aproximadamente vinte quilómetros. Aconselho a que sejam usadas pelo menos
duas viaturas, para efeitos de resgate, atendendo a que o início e o final são em locais diferentes. O acesso á água é privado, pertence á EDP, pelo que para o usar terá que se pedir autorização junto da direção técnica da barragem. A autorização só é
* Kayaker desde 1986, conta com imensas milhas náuticas no seu portfolio. Adepto da vertente Turismo Náutico em kayak, nomeadamente em regime de autonomias, tem nos últimos anos participado e organizado eventos formais e informais, por todo o país. Presentemente é treinador de canoagem, certificado pelo Instituto de Desportos de Portugal e é ainda administrador da aKademia do Kayak, escola de formação em canoagem.
concedida caso a intensidade de descarga seja reduzida. Se tal acontecer, a entrada na água só poderá ser feita cerca de oito quilómetros a jusante da barragem, já em domínio público. Uma vez na água, na paisagem predominam as encostas altas com aglomeração rochosa e alguma vegetação. O caudal apresenta, nos primeiros dois quilómetros, alguma corrente a favor da descida. O percurso é bastante calmo, com pouca incidência ventosa, desde que iniciado durante a manhã. Durante o Verão a agua tem uma temperatura agradável. Na maioria do trajeto, o rio tem cerca de cem metros de largura. A dificuldade de acesso á agua faz com que este seja um dos poucos percursos nacionais em que
não existem barcos de recreio a navegar, apenas kayaks. 47 O final deste percurso é na Barragem do Picote. Até finais de 2012 o acesso á barragem estará interdito ao público em geral, por motivos que se prendem com as obras para aumento de potência de produção elétrica. O acesso a terra, junto á Barragem do Picote é um pouco irregular, uma vez que a cota da água está muito em baixo. Contudo, quer o pedido para a entrada na água na Barragem de Miranda do Douro, quer para saída na Barragem do Picote, devem ser solicitados junto da EDP Barragem de Miranda do Douro e salvo em casos excecionais, as autorizações são concedidas.
INFORMAÇÕES
- Parque Natural Douro Internacional – (http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007-APDouroInternacional ); - Câmara Municipal Miranda do Douro – (http://www.cm-mdouro.pt/) - Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (http://snirh.pt/) – Informação 48 detalhada sobre caudal, cotas, descargas, etc. CONSELHOS ÚTEIS
- Solicitar autorização para entrada e saída junto ás barragens; - Utilizar duas viaturas, sendo que uma será para o resgate (colocação da viatura no final do percurso); - Iniciar o passeio durante a manhã, podendo assim apreciar com mais tempo a fauna e flora local; - Colocar protetor solar com abundância e usar chapéu; - Não esquecer de levar agua e uma ou duas barras energéticas; - Em caso de almoço levar comida ligeira; - Levar máquina fotográfica e binóculos; - Levar uma muda de roupa; COORDENADAS GPS
- Entrada na Barragem de Miranda ( N 41º 29’ 17. 40’’ O 6º 15’ 46. 12’’ ) - Saída na Barragem do Picote ( N 41º 22’ 44. 72’’ O 6º 20’ 56. 91’’ ) - Alternativa ás barragens ( N 41º 25’ 33. 09’’ O 6º 18’ 17. 41’’)
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notícias Conferência “Gestão e Conservação de Ecossistemas Aquáticos” Sexta-feira, 25 de Novembro • 9:30 - 17:30 Local: Torres Novas - Cineteatro Virgínia 50 Organização: Naturlink Os ecossistemas aquáticos dulçaquícolas e estuarinos são sistemas que possuem reconhecidamente uma importância-chave no território, proporcionando serviços essenciais e albergando uma diversidade biológica excecional. Apesar desta importância, estes sistemas estão frequentemente sujeitos a múltiplas ameaças e a uma gestão inadequada e parcelar, com consequências muito graves para as populações humanas e para a biodiversidade, muito para além da sua vizinhança imediata. Neste contexto, e no âmbito do projecto internacional AARC – Atlantic Aquatic Resource Conservation, a ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, em parceria com o ICNB – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o Munícipio de Torres Novas e a Naturlink, estão a organizar a conferência “Gestão e Conservação de Ecossistemas Aquáticos”, no qual serão apresentados diversos estudos, experiências e projetos relativos ao ordenamento, ecologia e monitorização destes sistemas, discutindo as principais ameaças a que têm sido sujeitos, a sua reabilitação e gestão operacional. Mais informação:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=44846&bl=1
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IV Congresso Internacional da Montanha – Turismo e Desporto de Natureza
O CIM 2011 vai decorrer no auditório da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, de 18 a 20 de Novembro, e conta com a participação de conferencistas nacionais e internacionais, bem como outros especialistas e entidades ligados ao ambiente, turismo activo e desportos de aventura. Na sequência das três edições realizadas em anos anteriores, a Associação Desportos de Aventura Desnível e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, promovem em 2011 o IV Congresso Internacional da Montanha – Turismo e Desporto de Natureza (CIM2011). O CIM2011 tem como principal objectivo juntar os diferentes intervenientes nestas áreas, para debaterem e aprofundarem os temas associados à montanha, turismo e desporto de natureza. A pertinência
destes temas é plenamente justificada pela crescente importância do turismo natureza e pela difusão do desporto de aventura. Para além de apresentar as modalidades desportivas praticadas em montanha, o CIM tem vindo a apostar em reunir, num debate alargado, os diversos intervenientes que interagem no território rico e preservado que são as montanhas. Pretendemos nesta quarta edição dar continuidade a este evento, cimentando a dinâmica de internacionalização que está subjacente à missão do próprio evento e fomentando a divulgação do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido quer em ambiente académico quer em meio empresarial.
Mais informação:
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Informações úteis:
Grande Rota Dura- Alcáçovas
54 35 km de paisagens deslumbrantes Dia 26 novembro das 9:00 às 18:00 na área de Alcáçovas no Alentejo numa iniciativa do CAOS de Alcáçovas. João Mendes, do grupo CAOS de Alcáçovas, está a preparar uma Grande Rota por terras do Alentejo. Esta GR Dura será efectuada em estradões de terra batida e em trilhos pedregosos, com muita vegetação e em proximidade de gado, na área de Alcáçovas... O trajecto será definido mais tarde, mediante a previsão meteorológica em vigor para o dia 26 de Novembro. Em principio, começaremos a caminhada na Albufeira da Barragem de Pego do Altar e seguiremos o curso da Ribeira de Alcáçovas, tentando fazer a segunda parte do reconhecimento desta...
26de Novembro de 2011 - Sábado Tipo: Caminhada Linear Hora de Concentração: 8H45 Local: Jardim Publico de Alcáçovas Hora de Inicio: 9H00 Hora previsivel de Chegada: 18H00 Distância: Cerca de 35 Kms Grau de Dificuldade: Grau 3 (algumas subidas e descidas em trilhos pedregosos, mas sem dificuldade técnica). Alcáçovas está situada a 30 Kms de Montemor-o-Novo, Évora ou Alcácer do Sal e a 120 Kms de Lisboa. Recomenda-se: Chapéu, Lanterna, Binóculos, Óculos de Sol, Protector Solar, Roupa confortável, Botas de caminhada e o necessário suprimento de água na medida de cada um, muda de roupa e calçado para o fim. Depois deste evento, dependendo do número de participantes, teremos decerto oportunidade de repôr energias num dos tascos da vila..... Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco... Para aderir e participar no grupo: http://caminharemportugal.ning.com/ group/Alcovas Onde dormir:
Casa Santos Murteira (Alcáçovas): 266948220 Monte do Sobral (Arredores de Alcáçovas): 266954717 Casa do Vale - Hotel (Évora): 266738030
Guia sobre as Aves de Portugal O livro, editado pela Lynx em parceria com a SPEA, é o primeiro guia de aves produzido especificamente a pensar na realidade portuguesa, reunindo numa só publicação, informação sobre a avifauna de todo o território continental, incluindo os arquipélagos atlânticos dos Açores, da Madeira e das Selvagens. Peritos de créditos firmados, os autores desta publicação, Helder Costa, Eduardo de Juana e Juan Varela, pretendem que este livro se destine a um público vasto, que procura informação de base para se iniciar na fascinante actividade da observação de aves e também que agrade a um público mais experiente, que procura dados mais actualizados sobre as aves de Portugal. O livro engloba todas as espécies que ocorrem com regularidade em Portugal apresentando, para cada uma delas, informação condensada mas exaustiva, ilustrações de qualidade e mapas de distribuição pormenorizados. As espécies acidentais não foram esquecidas e, para além das que são referidas na secção principal, a maior parte é listada num apêndice onde consta informação individualizada acerca do número total de registos e da sua repartição geográfica. São igualmente abordadas as espécies exóticas mais relevantes e que
têm já populações estabelecidas no nosso país. No total são mencionadas 476 espécies das quais 369 aparecem ilustradas. De acordo com Luís Costa, Director Exe- 55 cutivo da SPEA, “o livro Aves de Portugal vem colmatar uma necessidade que já se vinha a sentir no nosso país há algum tempo. Embora existam vários guias de identificação de aves, este é o primeiro que é específico para Portugal, incluindo também as ilhas e as suas espécies endémicas”. O livro possui um tamanho reduzido e capa dura, o que o torna indicado para ser facilmente transportado pelo campo e também mais duradouro. Quem desejar comprar esta publicação, poderá dirigir-se à sede da SPEA ou comprá-lo na loja online em http://www.spea. pt/catalogo/. O preço da publicação é €20, com desconto para os sócios da SPEA.
notícias Workshop fotografia macro com Luis Quinta O Workshop de fotografia macro é essencialmente uma acção de formação prática, que tem como objectivo desenvolver a captação de imagens de pequenos sujeitos 56 da forma mais eficaz possível. Desde os equipamentos mais adequados para a captação de imagens, até aos pormenores de uma produção fotográfica, ou como lidar com o mundo animal, tudo será abordado neste Workshop de dois dias. Luis Quinta tem fotografado em macro quer o mundo subaquático, quer a fauna e flora à superfície. Em ambientes tão destintos, como na floresta tropical da Amazónia, aos ambientes africanos. São 20 anos de experiência ao seu dispor... Datas: 17 e 18 de Dezembro 2011
Programa do Curso:
1.- Equipamentos - Câmara Fotográfica - Objectivas - Flashes - Acessórios 2.- Técnica - Dominar a luz - Escolher os acessórios mais eficazes para cada situação 3.- Conhecimentos - Composição da imagem 4.- Produção - Conhecer os nossos sujeitos - Optimizar as nossas acções
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