Infinitos

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Mari foi pesquisar o segredo da avó e descobriu que ele estava em todos os lugares. É assim o infinito.

Para Sofia e Maurice

Leo Cunha

Aos encontros infinitos, abraços infinitos.

À esperança infinita.

Alexandre Rampazo

De forma sutil e inesperada, o texto de Leo Cunha

e as imagens de Alexandre Rampazo se iluminam e se embalam mutuamente, para contar do amor de Mari pela avó... e pelo desconhecido.

ISBN 978-65-5539-260-9

ISBN 978-65-5539-260-9

A imaginação é parente do infinito.

Charles-Pierre Baudelaire, poeta francês (1821-1867) LEO CUNHAALEXANDRE RAMPAZO

LEO CUNHAALEXANDRE RAMPAZO

A avó da Mari tinha um desenho engraçado no pescoço. Parecia um número oito deitado. Não, parecia um biscoito crocante. Não, não! Uma cobra enrolada, engolindo o próprio rabo...

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Mari amava a avó até não poder mais. Adorava os olhos negros da avó, que afastavam o medo da noite, do escuro e dos monstros.

Adorava os vestidos estampados da avó, que misturavam tantas cores, povos e continentes.

Adorava as histórias da avó, cheias de mistério, magia e até um pouquinho de espanto, que também faz bem.

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