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Soluções de automação para embalagens sustentáveis

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De volta aos fios e cabos

Chris Lyon, Presidente da Ethernet Alliance, foi certeiro, ao afirmar que “muitas tecnologias surgiram e desapareceram nos últimos 50 anos, enquanto outras atingiram o pico, e agora estão em declínio. Ethernet continua subindo para alturas maiores. Com Ethernet, o melhor ainda está por vir!”

O mercado global de Ethernet foi avaliado, em 2020, em US$ 10.49 bilhões, com projeções de atingir os US$ 29.23 bilhões, em 2023, segundo a AlliedMarketResearch; a Ethernet industrial sozinha deve atingir, segundo a Markets and Markets, US$ 15.8 bilhões, em 2028 – número que poderia ser maior, não fosse uma esperada baixa, entre 2023 e 2024. Mas, nada que ofusque a ascensão dessa tecnologia.

A matéria de capa desta edição é sobre uma vertente desse “o melhor está por vir”. Traz uma conversa sobre Ethernet APL, desenvolvido especificamente para a indústria de automação de processos, porque as soluções Ethernetpadrão não podem ser usadas no campo de plantas químicas, por exemplo, por causa de requisitos específicos, como proteção contra atmosfera explosiva, longas distâncias, etc. A Ethernet APL atende esses requisitos, e possibilita levar todas as vantagens da Ethernet para o campo. Viva! Agora, podem ser atendidos, casos de uso que não eram possíveis com soluções de fieldbus! Como o Ethernet APL é uma camada física neutra, qualquer protocolo baseado em Ethernet pode ser executado nela. Isso significa que o acesso às informações disponíveis no campo pode ser muito mais fácil do que com as soluções atuais. Outra vantagem é que a tecnologia possibilita uma rede homogênea do topo da planta à base, no campo, tornando o acesso a qualquer informação de qualquer lugar mais fácil. A lista de benefícios é longa, mas ainda há a ser feito, para alcançar esse futuro de conectividade Ethernet. E a tecnologia traz alguns desafios e, portanto, foi elaborada uma Diretriz de Engenharia para Ethernet APL, que ajuda a evitar erros durante o planejamento e instalação, e ainda é preciso lembrar de que todo o valor prometido de uma nova tecnologia quase desaparece, se for preciso mudar completamente a maneira de fazer o trabalho. A discussão da matéria de capa dá uma luz a essas conjecturas, vale conferir.

Você ainda encontra, leitor, um artigo técnico sobre a necessária convergência TI/TA, com a implosão do modelo piramidal da automação, e um pouco do movimento dos negócios – complementando as notícias que enviamos para você diariamente, pelas mídias sociais, e semanalmente, pelas duas newsletters.

Boa leitura

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Art

Com esta edição, circula o inside “Tabela de Protocolos”. Agradecemos a revisão de Cesar Cassiolato, Claudio Fayad, Marcio Santos, Martin Rostan, Paulo Toledo, Silas Anchieta e Solange Reis.

32 Desenvolvimento de redes TI e TA convergentes – Até quando você vai negligenciar essa necessidade?

Seções Permanentes

Próxima Edição

– Detecção de Vazamento

Colaboraram com informações e imagens: assessorias de imprensa

Nesta Edi O

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A Novelis anunciou a contratação de Fabio Mazelli, como novo diretor de TI. O executivo se junta à maior laminadora e recicladora de alumínio do país e do mundo, com o objetivo de ampliar o escopo de inovação tecnológica e digitalização da companhia na América do Sul. Com amplo conhecimento na área, Fabio já passou por empresas dos ramos de agricultura, varejo e logística. Mazelli é formado em administração com ênfase em análise de sistemas pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), pós-graduado em marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), e possui um MBA executivo em administração global pela BSP (Business School São Paulo).

CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas. As mudanças compõem o conjunto de iniciativas priorizadas pelo Escritório de Transformação, que tem por objetivo acompanhar, de forma centralizada, todos os projetos relacionados à nova fase da companhia no momento pós-capitalização.

Com a nova estrutura, cada subsidiária passou pela redução de duas diretorias. “Estamos buscando maior eficiência, agilidade e integração nas atividades, para acelerar ainda mais as iniciativas da transformação. Todo o processo é conduzido de forma a garantir a continuidade das atividades nas empresas, sem risco operacional”, afirma o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior.

Cada subsidiária tem agora uma estrutura composta por diretor-presidente; diretor de Operação e Manutenção; diretor de Comercialização; e diretor Administrativo-Financeiro. Também foram extintos os Conselhos de Administração na CGT Eletrosul, Eletronorte e Furnas. O conselho de administração da Chesf permanece em funcionamento, pois, a empresa ainda está registrada como companhia de capital aberto.

Os ocupantes dos cargos foram nomeados:

Eletrobras Chesf

O Diretor-Presidente, João Henrique de Araújo Franklin Neto, acumula as atribuições de Diretor de Operação e Manutenção, e tem a seu lado Jenner Guimarães do Rego, como Diretor Administrativo-Financeiro, e André Millions Coutinho, como Diretor de Comercialização.

Eletrobras Cgt Eletrosul

Da esquerda para a direita: João Henrique de Araújo Franklin Neto, Cleicio Poleto Martins, Ildo Wilson Grüdtner, Antonio Augusto Bechara Pardauil, Caio Pompeu de Souza Brasil Neto, Francisco José Arteiro de Oliveira

A Eletrobras formalizou a nova estrutura organizacional de topo de suas subsidiárias integrais, as empresas Eletrobras

O Diretor-Presidente, Cleicio Poleto Martins, tem a seu lado Ildo Wilson Grüdtner, como Diretor de Operação e Manutenção; Eduardo Cardeal Tomazzia, como Diretor Administrativo-Financeiro, e Alceu Vieira Neto, como Diretor de Comercialização.

Eletrobras Eletronorte

O Diretor-Presidente, Antonio Augusto Bechara Pardauil, que acumula atribuições de Diretor de Operação e Manuten- ção, tem a seu lado Hugo Leonardo da Silva, como Diretor Administrativo-Financeiro, e Virgínia Fernandes Feitosa, como Diretora de Comercialização.

Eletrobras Furnas

O Diretor-Presidente, Caio Pompeu de Souza Brasil Neto, tem a seu lado Francisco José Arteiro de Oliveira, como Diretor de Operação e Manutenção; Luiz Eduardo Marques Moreira, como Diretor Administrativo-Financeiro, e Luiz Laércio Simões Machado Júnior, como Diretor de Comercialização.

Fernando Elias, diretor Regulatório e Institucional da Casa dos Ventos, foi reeleito pela terceira vez para a presidência do Conselho de Administração da Abeeólica – Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias. Os associados da organização se reuniram para eleger os integrantes do conselho para o período 2023 a 2025.

O novo mandato de Elias tem, como um dos objetivos, fazer com que a indústria eólica brasileira seja reconhecida nacional e internacionalmente, e promover o crescimento conjunto das gerações eólica onshore e offshore.

O executivo ingressou na Casa dos Ventos em 2014, e desde 2019 é presidente do Conselho de Administração da ABEEólica. Ele é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá, com mestrado pela mesma instituição em Sistemas de Potência, e possui MBA executivo pelo INSPER. Compondo o Conselho, estão

Adelson Gomes Ferraz (Brennand Energia), Anna Paula Hiotte Pacheco (Enel Green Power), Arnaldo Gaspar Júnior (Construtora A Gaspar), Eduardo Takamori Guiyotoku (ENGIE Brasil Energia), Felipe Augusto Souza Ferrés (Siemens Gamesa), Francine Martins Pisni (AES Brasil), Francisco Carlos da Silva Junior (EDP Renewables), João Paulo Gualberto da Silva (WEG), Laura Cristina da Fonseca Porto (Neoenergia), Leonardo Euler de Morais (Vestas), Maria Gabriela da Rocha Oliveira (Shell), Mauro Lourenço de Andrade (Prumo Logística), Rafael Valverde de Miranda Souto (Eolus), Raíssa Cafure Lafranque (EDF Renewables), Roberto Lobo Miranda (TEN – Torres Eólicas do Nordeste), Rodolfo Coli da Cunha (CPFL Energias Renováveis), Sérgio Ricardo Motta de Souza (Omega), Tchiarles Coutinho Hilbig (DNV).

O dia-a-dia da Abeeólica está a cargo da Presidente Executiva, Elbia Gannoum; da diretoria técnica, formada por Sandro Yamamoto, Alef Cerutti, André Themoteo, Bárbara Souza, Carolina Kimura, Fernanda Guedes, Gabriele Benfatti, Juliano Martins, Matheus Eurico, Riomar Jorge. A Comunicação e Relações Institucionais, com Camila Salles e Marta Telles; ESG e Diversidade: Felipe Vieira e Daniela Swiatek; Relacionamento com Associados, Patricia Lopes; Coordenação Administrativa e Financeira: Laudicea Andrade, Vanessa Santos, Ana Andrade; Secretaria Executiva: Ariane Monteiro e Joicy Corsini; Jurídico: Silene Casella Salgado

A Epson anunciou a contratação de Fábio Sobral, novo Head de Vendas e Desenvolvimento de Negócios. Fábio terá, como principal desafio, aumentar a participação da empresa japonesa em vendas indiretas – operação onde a empresa encontra oportunidades e demandas de clientes finais para os canais de venda, que efetuam o negócio e na geração de novas demandas do mercado. Com sua experiência, o executivo será responsável por toda linha de impressoras corporativas, assim como por uma área chamada End User, que tem a grande responsabilidade de gerar demanda de toda linha corporativa da Epson aos canais estratégicos B2B. A multinacional japonesa atua com negócios para órgãos governamentais e empresas privadas sob a liderança de Glauco G. Ferreira. A sustentabilidade tem sido o foco principal da Epson nos últimos anos. O desenvolvimento das impressoras a jato de tinta está inserido em um compromisso global da empresa, de alcançar a sustentabilidade por meio de medidas, como redução nas emissões de carbono, uso consciente dos recursos naturais, mitigação de desperdícios, promoção da eficiência energética, redução do impacto ambiental dos clientes, aumento na vida útil dos equipamentos, e redução na escala de produção industrial.

Fábio Sobral é conhecido como gestor de pessoas e negócios, em seus mais de 25 anos de carreira, e tem passagens por grandes empresas como General Motors, Ambev, Aceco, Xerox, SAP, Google e Simpress (HP), sempre na área comercial. Tem formação em Administração de Empresas e especialização em Marketing na Universidade de Brasília, e MBA em Telecomunicações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RJ).

Alexandre Peixoto, atual diretor de Relações Regulatórias e Institucionais da Cemig, assumiu o lugar de Rui Altieri, para um mandato de quatro anos – com possibilidade de recondução por mais quatro – como presidente do Conselho de Administração da CCEE – Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica; Eduardo Rossi, especialista em Regulação na Aneel, ocupará um cargo no Conselho de Administração.

Peixoto é o atual diretor de Relações Regulatórias e Institucionais da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig – e tem vasta experiência no mercado energético, com passagens pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, Ministério de Minas e Energia – MME, Empresa de Pesquisa Energética – EPE – e outras empresas do setor. É pós-graduado em Engenharia de Qualidade e Gestão pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG, e em Gestão e Planejamento Estratégico pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, além de especializações, e MBA em áreas ligadas à geração e planejamento.

Ao longo de mais de 10 anos, Eduardo Rossi teve papel fiscalizador no órgão regulador para transmissão, distribuição e geração. É graduado em Engenharia Elétrica e Eletrônica pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, tem mestrado em Regulação e Gestão de Negócios pela Universidade de Brasília, e MBA Executivo em Administração de Empresas de Energia pela Fundação Getulio Vargas – FGV. Os agentes participantes da assembleia elegeram Talisa Rezzieri, profissional de contabilidade, com mais de 10 anos de experiência no setor elétrico, como nova integrante do Conselho Fiscal da CCEE. Aprovaram, ainda, as demonstrações financeiras e contábeis da Câmara durante o ano-calendário de 2022, e os relatórios de asseguração dos auditores independentes dos processos de contabilização e liquidação das operações do último ano.

A EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia –, sucessora da antiga Light, tem a primeira diretora mulher de seus 124 anos de história: Marise Grinstein, que assume a Diretoria Administrativa, vem de Furnas, e possui mais de 40 anos de experiência no setor elétrico. Engenheira Civil, ela é graduada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, mestre em Geotecnia pela PUC-RJ, e possui dois MBAs pela Fundação Getúlio Vargas, em Gerência de Projetos e Gestão Empresarial. Ela atuou em posições relevantes na Eletrobras Furnas, como Assistente da Presidência, superintendente da Diretoria Financeira, e Assessora de Novos Negócios. Além disso, participou de conselhos de administração de SPEs. No Ministério de Minas e Energia, atuou como Superintendente de Gás na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e Diretora na Secretaria Executiva.

Álvaro Luiz A. Miranda, que também atua há mais de 40 anos no segmento, 37 deles em Furnas, foi nomeado Diretor de Geração da EMAE. Engenheiro Eletricista, formado em 1984, pela Universidade Santa Úrsula, o executivo possui MBA de Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas e pós-graduação em Adminis- tração e Negócios pela Universidade Cândido Mendes. No início da carreira, Miranda atuou na área de construção de linhas de transmissão e subestações, na cidade de Itapeva, no interior de São Paulo. Nos anos 1990, foi para o Rio de Janeiro e ingressou em Furnas no setor de projetos, momento em que atuou na construção das usinas de Serra da Mesa e Corumbá. Ele ficou no setor de engenharia até 2003 e, de 2005 a 2012, foi chefe de assessoria de Furnas. Já de 2013 a 2019, trabalhou como Assistente de Diretoria. Nos últimos três anos, voltou a atuar na área de engenharia. Paralelamente, em 2013, Álvaro ficou por um ano na presidência da DME Poços de Caldas, também do setor elétrico, onde duplicou o lucro da empresa e, entre 2015 e 2019, foi presidente do conselho administrativo da Brasil Ventos Energia.

A VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – anunciou Gustavo Pimenta, como novo presidente do Conselho de Administração da companhia, para mandato de um ano. Pimenta é vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores na Vale, e sucede a Luciano Siani, no desempenho da função. O executivo tem sólida carreira em companhias multinacionais, tendo exercido previamente à sua passagem pela Vale o cargo de CFO Global na AES Corporation, onde liderou o reposicionamento mundial da marca para uma empresa focada em ESG e baixo carbono, participando, também, de inciativas de diversidade e inclusão no grupo. Formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais e com mestrado em Finanças e Economia pela Fundação Getúlio Vargas, Pimenta foi também vice-presidente de Estratégia e Fusões e Aquisições do Citibank, em Nova York, além de ter sido membro de diversos conselhos de empresas, como AES Gener (Chile) e AES Clean Energy (EUA).

A VLI anunciou, ainda, a permanência de Mônica Stefanini Herrero como conselheira independente no Conselho de Administração. A posição, criada em maio de 2022, é um avanço que coloca a VLI como uma referência no rol de companhias de capital fechado, uma vez que não possui obrigação legal ou regulatória de ter membros independentes no seu Conselho de Administração.

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