O MENINO QUE
PERDIA AS PALAVRAS
O MENINO QUE PERDIA AS PALAVRAS
Lau Furquim Flavio Capi
www.bamboozinho.com.br
Copyright © 2022
Lau Furquim (texto)
Flávio Capi (ilustração)
Direção editorial Aloma Carvalho
Assistente editorial Jessica Spilla
Diagramação
Soma – palavra e forma
A Bamboozinho apoia a Aliança Global pela Alfabetização e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-ONU) da Agenda 2030 ao fazer livros que promovem a leitura em família de forma prazerosa, incentivando crianças e adultos a ler e a aprender. Nossos livros despertam amor e curiosidade pela natureza e por pessoas de diversas partes do mundo, principalmente do Brasil e da América do Sul.
NOSSA MISSÃO
Publicar livros de qualidade que permaneçam na mente dos nossos leitores como fonte preciosa de conhecimento e de entretenimento.
DADOS INTERNACIONAIS PARA CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO - CIP
FURQUIM, L.
O menino que perdia as palavras. / Lau Furquim (texto) e Flávio Capi (ilustração). 2ª edição. São Paulo: Bamboozinho, 2022.
44 p.: il., 17 x 24 cm
ISBN 978-85-93655-40-1 CDD 028.5
1. Literatura infantojuvenil. 2. Convívio social. 3. Listografia. 4. Romance. I. Título. II. Autor.
ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Literatura infantojuvenil: romance – 028.5
2. Listografia: convívio social – 028.5
3. Descoberta de si e do outro – 028.
Fazendo livros, espalhando leituras!
2022 - Todos os direitos reservados.
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Cazé é um menino que adora falar. Ele fala bastante mesmo! Quer sempre contar aos amigos e à família sobre tudo que ele descobre todos os dias. Ele gosta de falar sobre coisas engraçadas, curiosas e, às vezes, até chocantes. Tudo o que ele vê, lê e ouve entra por seus olhos e ouvidos e, quando chegam à sua cabeça, viram ideias e imagens incríveis sobre o mundo. Para que as pessoas saibam dessas coisas, Cazé transforma tudo isso em palavras. E elas precisam ser ditas logo para não se perderem. Pelo menos é assim com o Cazé, que vive falando sobre tudo o tempo todo.
Para o Cazé nenhuma informação pode ser esquecida e todas as ideias são interessantes. Sim, porque absolutamente tudo é importante, nenhum detalhe pode escapar. Aliás, a melhor parte de uma história pode morar num detalhezinho que ninguém prestou atenção.
Passa tanta coisa pela cabeça do Cazé que o jeito é botar tudo pra fora. Por isso, ele adora quando a família está reunida ou quando está junto dos amigos. Afinal, também é pra isso que eles servem, não é? Pra escutar tudo! Ah… é aí que a língua do Cazé dispara:
— Nossa! Hoje eu vi…
Ou então:
— Sabe o que aconteceu?
Ou ainda:
— Já pensou se…
E mais:
— Tive uma ideia!
São tantas ideias e histórias que Cazé faz questão de contá-las tim-tim por tim-tim. Tagarela que só vendo. Ou melhor, que só ouvindo!
Tem uma frase que é sinal de que as palavras sumiram da cabeça do Cazé:
— Como é que se chama mesmo aquilo?
Ah, quando ele fala isso pode começar a procurar… Tem palavra perdida por aí, em algum lugar.
O autor confessa
O Cazé existe de verdade. Ele é meu filho e, é claro, ele fala bastante, sem parar. Ele tem uma irmã mais velha que também fala muito. Ela é minha filha.
Esse livro foi feito para os meus filhos e por causa da falação toda deles. Mas, enquanto eu escrevia, pensava em todos os meninos que gostam muito de falar. Pensava nas meninas também.
Eu sou professor e sei que as meninas são muito tagarelas, principalmente quando conversam entre elas. É um ti-ti-ti!
Esse livro também é para quem fala pouco, pois os tímidos também são cheios de palavras e na hora de falar, todo mundo corre o risco de perdê-las…
Com quais palavras eu, Laércio, gosto de me apresentar às pessoas que ainda não conheço? Bem, vejamos:
PACIFICO
LEITOR PAI
PESQUISADOR
ESCRITOR
PROFESSOR
MUSICAL
TAGARELA COMPANHEIRO
O ilustrador explica
Vivo com a roupa e as mãos sujas de tinta. Tinta guache, tinta acrílica, tinta a óleo… Meus dedos também estão sempre coloridos com manchas de canetinha hidrocor, giz de cera e nanquim. Tem dia que até encontro pequenos pedaços de argila e de serragem grudados em mim! Quem não me conhece, acha esquisito. Mas quem sabe que sou professor de arte, entende. Meus alunos são crianças bem novinhas e outras maiorzinhas. Todas elas adoram a aventura de entrar no ateliê e descobrir a magia dos materiais que se misturam e revelam sonhos e sentimentos.
Para ser professor, eu estudei Artes Plásticas. O bacana é que minha família sempre me apoiou muito. Sempre gostaram da minha opção de ser professor, ilustrador e artista.
Mas tenho que confessar. Além das manchas de tinta, também ando carregado de palavras. As palavras do meu filho, as palavras dos meus alunos, as palavras daqueles que amo e trago no meu coração e nas minhas lembranças. Para mim, as palavras se transformam em desenhos, imagens cheias de ideias e mensagens. Quais são as minhas palavras preferidas?
FILHO FAMILIA I
CACHORRO
o autor, que é a pessoa que tem a ideia da história e escreve o texto.
a editora, a empresa que faz o livro e leva ele até você!
as redes sociais da editora, que trazem informações sobre o livro e seus autores.
AGORA QUE VOCÊ
TERMINOU DE LER ESSE LIVRO, VOCÊ VAI GOSTAR DE SABER QUE ELE…
foi escrito por… LAU FURQUIM
foi ilustrado por… FLÁVIO CAPI
foi publicado por… EDITORA BAMBOOZINHO
tem o número ISBN… 978-85-93655-40-1
está bem explicadinho aqui… www.bamboozinho.com.br @editorabamboozinho
o ilustrador, ou seja, a pessoa que imagina os personagens e os cenários e desenha todos eles.
Fazendo livros, espalhando leituras!
que é o número que identifica o livro em qualquer lugar do mundo!
Você já percebeu como as palavras são importantes pra gente? São elas que nos ajudam a compreender e a comunicar tudo o que percebemos, pensamos e sentimos. Este livro conta a história do Cazé, um menino que adora falar! Ele é como a maioria das crianças, um tagarela. Acontece que, às vezes, Cazé acha difícil encontrar a palavra certa para falar. Parece até que ele perde as palavras... Um dia, Cazé se cansou de procurar pelas palavras que perdia e criou uma maneira muito especial de guardá-las. Quer saber como? Embarque nessa história com a gente!