Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura -
6ª Edição Revista, Ampliada e Atualizada Roberto de Carvalho Junior Lançamento 2013 ISBN: 9788521207108 Páginas: 342
Formato: 20,5x25,5 cm
Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA
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PARTE I INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS 1
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ÁGUA FRIA .......................................................................... Considerações gerais .......................................................... Entrada e fornecimento de água fria ................................. Instalação de poços artesianos .................................... Poços pouco profundos ................................................ Poços profundos ........................................................... Compartimento que abriga o cavalete ........................ Medição de água individualizada ................................ Sistemas de abastecimento ................................................ Sistema de distribuição direto..................................... Sistema de distribuição indireto ................................. Sistema de distribuição mista...................................... Reservatórios ...................................................................... Generalidades ............................................................... Os reservatórios no projeto arquitetônico .................. Reservação de água fria ............................................... Capacidade dos reservatórios ...................................... Tipos de reservatório ................................................... Altura do reservatório .................................................. Localização do reservatório ......................................... Influência dos reservatórios na qualidade da água .... Rede de distribuição ........................................................... Barrilete ........................................................................ Colunas, ramais e sub-ramais ...................................... Materiais utilizados............................................................. Dispositivos controladores de fluxo ................................... Instalação de registros ....................................................... Desenhos das instalações ................................................... Detalhes isométricos .................................................... Altura dos pontos ......................................................... Dimensionamento das tubulações de água fria ................ Pressões mínimas e máximas ............................................ Dispositivos controladores de pressão ........................ Pressurizador ................................................................ Válvulas redutoras de pressão ..................................... Velocidade máxima da água ............................................... Ruídos e vibrações em instalações prediais ...................... Perda de carga nas canalizações ....................................... Cálculo da perda de carga e da pressão dinâmica ............
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CONTEÚDO
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ÁGUA QUENTE ................................................................... Considerações gerais .......................................................... Estimativa de consumo ...................................................... Sistemas de aquecimento ................................................... Sistema de aquecimento individual............................. Sistema de aquecimento central privado .................... Sistema de aquecimento central coletivo.................... Tipos de aquecedor ............................................................. Aquecedores elétricos .................................................. Aquecedores a gás ........................................................ Aquecimento solar ........................................................ Dimensionamento de aquecedores .................................... Aquecedores de passagem a gás .................................. Aquecedores de acumulação ....................................... Aquecedor solar ............................................................ Rede de distribuição ........................................................... Materiais utilizados............................................................. Dimensionamento das tubulações de água quente........... Pressões mínimas e máximas ............................................ Velocidade máxima da água ............................................... Perdas de carga ................................................................... Comparação do custo de funcionamento de um sistema de água quente à eletricidade e a gás ............ Sistemas integrados de aquecimento ................................
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO................................. 117 Considerações gerais .......................................................... Características da edificação e área de risco .................... Projeto técnico .................................................................... Projeto técnico simplificado ........................................ Projeto técnico para instalação e ocupação temporária..................................................................... Projeto técnico de ocupação temporária em edificação permanente ................................................. Classificação dos incêndios ................................................ Medidas de segurança contra incêndio ............................. Meios de combate a incêndios ............................................ Sistema de proteção por extintores ............................ Sistemas hidráulicos de combate a incêndios ............ Reserva de incêndio no projeto arquitetônico ..................
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ESGOTOS SANITÁRIOS .................................................... Considerações gerais .......................................................... Sistemas de coleta e escoamento dos esgotos sanitários ....................................................................... Sistemas individuais ..................................................... Sistemas coletivos......................................................... Sistema predial de esgoto................................................... Ramal de descarga ....................................................... Desconector (sifão) ...................................................... Caixa sifonada............................................................... Ralos .............................................................................. Ralo de saída articulada ............................................... Ralo antiespuma ........................................................... Ralo antiinfi ltração ....................................................... Ralo linear ..................................................................... Ramal de esgoto............................................................ Tubo de queda .............................................................. Tubo ventilador e coluna de ventilação ...................... Ramal de ventilação ..................................................... Subcoletor ..................................................................... Caixas de inspeção e gordura ............................................ Caixa de inspeção......................................................... Caixa de gordura .......................................................... Caixa múltipla ............................................................... Características técnicas ............................................... Coletor predial..................................................................... Válvula de retenção ...................................................... Materiais utilizados............................................................. Traçado das instalações ..................................................... Dimensionamento das tubulações ..................................... Instalações de esgoto em pavimentos sobrepostos ......... Residências assobradadas ............................................ Edifícios ........................................................................ Níveis do terreno e redes de esgoto ................................... Reúso da água servida nas edificações..............................
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ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................... Considerações gerais .......................................................... Partes constituintes da arquitetura................................... Cobertura ...................................................................... Águas da cobertura ...................................................... Água furtada ................................................................. Cumeeira ....................................................................... Beiral ............................................................................. Platibanda .....................................................................
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139 139 140 141 142 142 144 145 146 146 147 147 149 150 151 151 155 156 156 157 159 160 161 161 162 162 164 168 169 170 172 174
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Partes constituintes do sistema de águas pluviais ........... Calhas ............................................................................ Condutores verticais..................................................... Condutores horizontais ................................................ Materiais utilizados............................................................. Caixas coletoras de águas pluviais .................................... Águas pluviais e o projeto arquitetônico ........................... Níveis do terreno e condutores horizontais ................ Posicionamento de calha em telhados ........................ Condutores embutidos e aparentes ............................. Sobreposição de telhados............................................. Coberturas horizontais de laje ..................................... Rede coletora sem declividade .................................... Utilização de água da chuva em edificações............... Instalação de cisternas.................................................
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SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM PROJETOS .................. Água fria .............................................................................. Água quente ........................................................................ Segurança contra incêndio ................................................. Esgoto .................................................................................. Águas pluviais .....................................................................
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PARTE II AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO 7
APARELHOS SANITÁRIOS ............................................... Número mínimo de aparelhos ............................................ Instalação de aparelhos sanitários .................................... Aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem ............
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INSTALAÇÕES EM BANHEIROS ....................................... Lavatório .............................................................................. Bacia sanitária..................................................................... Bidê e ducha manual........................................................... Chuveiro e ducha ................................................................ Chuveiro ........................................................................ Ducha ............................................................................ Pressão de água no chuveiro ....................................... Banheiras............................................................................. Mictório................................................................................
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INSTALAÇÕES EM COZINHAS ........................................ Pia ....................................................................................... Máquina de lavar louça ....................................................... Filtro ....................................................................................
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10 INSTALAÇÕES EM ÁREAS DE SERVIÇO .......................... Tanque ................................................................................. Máquina de lavar roupa ...................................................... Torneiras de lavagem ..........................................................
248 249 250 252
11 ÁREAS ERGONÔMICAS (utilização dos aparelhos) .... Lavatório .............................................................................. Bacia sanitária..................................................................... Bidê ...................................................................................... Ducha ou chuveiro (box) .................................................... Pia de cozinha ..................................................................... Tanque e máquina de lavar roupa .....................................
253 253 255 256 258 259 260
12 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Para portadores de necessidades especiais ................. Sanitários............................................................................. Instalação de aparelhos ...................................................... Bacia sanitária .............................................................. Boxes para chuveiro ou ducha ..................................... Lavatório ....................................................................... Instalação de acessórios .....................................................
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13 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS. ........................ Sistema PEX – Tubos flexíveis de polietileno reticulado ...................................................................... Sistema convencional ................................................... Sistema Manifold .......................................................... Novos designs de metais e o uso racional da água .......... Metais de fechamento automático ............................... Metais monocomando ................................................... Novos designs de bacias e otimização dos sistemas de descarga.......................................................................... Dispositivos antivandalismo ...............................................
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274 275 275 276 277 279 282 283 285
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14 PRUMADAS HIDRÁULICAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS..................................................................... 287 Instalações embutidas e aparentes..................................... 288 Áreas destinadas aos dutos de passagem e inspeção...................................................................... 290 Sistemas de shafts visitáveis............................................... 291 15 NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS............................. 293 Banheiros racionais............................................................. 293 Kits hidráulico-sanitários.................................................... 294 Paredes hidráulicas pré-montadas e banheiro pronto............................................................................. 296 Sanitário ecológico............................................................... 297 Piso Box................................................................................ 298 16 COMPARTIMENTOS REBATIDOS..................................... 300 17 SISTEMA DRY WALL E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS... 306 18 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL....................................................................... 309 19 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA STEEL FRAME....................................................................... 315 20 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA WOOD FRAME.................................................................... 318 21 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS EM SISTEMA PVC + CONCRETO............................................................. 321 22 PISO RADIANTE.................................................................. 323 23 EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA................................. 325 24 PISCINA NO PROJETO ARQUITETÔNICO...................... 328 Casa de máquinas e instalações hidráulicas...................... 330 Aquecedores de piscina....................................................... 333 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................... 336 Catálogos.............................................................................. 340 Normas Técnicas.................................................................. 340
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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais
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ÁGUA FRIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de arquitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos. A norma que fi xa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: •
Preservar a potabilidade da água.
•
Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes.
•
Promover economia de água e energia.
•
Possibilitar manutenção fácil e econômica.
•
Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.
•
Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.
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Segurança Contra Incêndio
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
CONSIDERAÇÕES GERAIS A instalação predial de segurança contra incêndio é um assunto bastante complexo, que depende de uma classificação rigorosa quanto aos riscos de incêndio. De acordo com o projeto de revisão da ABNT NBR 15575-1 (jul. 1012) – Edificações Habitacionais – Desempenho – Parte 1, os requisitos relativos à segurança contra incêndio são pautados em: • Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio; • Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio; • Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; • Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros. Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são: • Possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condição de segurança; • Garantir condições razoáveis para o emprego de socorro público, onde se permita o acesso operacional de viaturas, equipamentos e seus recursos humanos, com tempo hábil para exercer as atividades de salvamento (pessoas retidas) e combate à incêndios (rescaldo e extinção); • Evitar ou minimizar danos a própria edificação, às outras adjacentes, à infraestrutura pública e o meio ambiente. De forma a atender aos requisitos do usuário quanto à segurança, devem ser atendidos os requisitos estabelecidos na legistação pertinente e na NBR 14432 (ABNT).
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Águas Pluviais
ÁGUAS PLUVIAIS
CONSIDERAÇÕES GERAIS As águas pluviais são aquelas que se originam a partir das chuvas. A captação dessas águas tem por fi nalidade permitir um melhor escoamento, evitando alagamento, erosão do solo e outros problemas. Nas edificações, as coberturas destinam-se a proteger determinadas áreas das águas de chuva; portanto, esse volume de água que cai sobre o telhado deve ser adequadamente coletado e transportado para locais permitidos pelos dispositivos legais. A instalação de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas das chuvas, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais. Portanto, as águas pluviais não podem ser lançadas em redes de esgoto. A norma que rege essas instalações é a NBR 10844, que fi xa as exigências e os critérios necessários aos projetos de instalação de drenagem de águas pluviais, visando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. De acordo com a norma, as instalações de drenagem de águas pluviais devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências: • Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; • Ser estanques; • Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; • Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; • Quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a eles;
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Aparelhos Sanitários
PARTE II AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO
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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico
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APARELHOS SANITÁRIOS
O aparelho sanitário é um componente da instalação destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes, pertencentes à instalação de esgoto sanitário). Incluem-se nessa defi nição aparelhos como lavatórios, bacias, bidês, banheiras de hidromassagem, pias, tanques, máquinas de lavar roupa e de lavar pratos etc. Recomenda-se que as peças de utilização possuam vazões que permitam tornar o mais eficiente possível o uso da água nelas utilizadas, o que implica na redução do consumo de água a valores mínimos necessários e suficientes para o bom funcionamento dessas peças e para o atendimento dos requisitos do usuário. A defi nição e a localização desses aparelhos deverão, obrigatoriamente, constar do projeto arquitetônico. Para tanto, é necessário o conhecimento de alguns aspectos técnicos dos diversos aparelhos existentes no mercado, como condição básica para uma perfeita integração e compatibilização da arquitetura com os projetos de estrutura e instalações do edifício. A estética e o custo também devem ser analisados pelo projetista, antes da escolha e especificação do produto. As normas brasileiras fi xam as exigências para fabricação dos aparelhos sanitários, que devem satisfazer as condições de conforto, higiene, facilidade de limpeza e desobstrução, durabilidade etc. Os aparelhos sanitários de material cerâmico devem obedecer à NBR 6452. Existe, no mercado, grande variedade de marcas e dimensões, todas buscando atender às condições mencionadas.
NÚMERO MÍNIMO DE APARELHOS
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* Joseph Archibald Macintyre. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias, cit.; Hélio Creder, Instalações hidráulicas e sanitárias, cit.
Em qualquer tipo de edifício, o arquiteto deve prever, no projeto, quantidades adequadas de aparelhos sanitários. Para isso, deve consultar o Código de Obras da municipalidade, para saber das exigências locais. Caso não consiga as informações necessárias, po-
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Instalações em Cozinhas
INSTALAÇÕES EM COZINHAS
Para planejar as instalações de uma cozinha, primeiro o arquiteto deve defi nir quais equipamentos serão nela utilizados, pois o projeto hidráulico depende da localização não só da pia, como também da máquina de lavar louças, do fi ltro e de geladeiras que fazem gelo. A presença de ralos em cozinhas só se justifica pela necessidade de lavagem constante, como, por exemplo, em cozinhas industriais. Os ralos, comumente sifonados, poderão perder seu fecho hídrico e permitir a entrada de insetos e odores desagradáveis no ambiente.
PIA A pia de cozinha divide-se em duas partes: o tampo e a cuba. Elas poderão ter uma ou duas cubas, de formato quadrado ou retangular. O material da cuba normalmente utilizado nas instalações prediais é o aço inoxidável. O tampo pode ser de pedra natural, granito industrializado (feito de granito moído e resina acrílica), fibra, alumínio, aço inoxidável etc. Antes de comprar uma pia, é importante verificar as medidas do tampo e a profundidade da cuba, para saber se ela se encaixa no projeto. Se a opção for uma pia com duas cubas, deve-se também optar por torneiras com bica móvel, que se movimenta para os lados. Durabilidade e facilidade de manutenção também são pontos importantes a ser analisados.* O abastecimento de água poderá ser com água fria apenas ou com fria e quente, por meio de um dispositivo misturador. Os pontos de água devem estar entre 1,10 m e 1,15 m de altura do piso acabado. Quando a alimentação for de água fria e quente, os pontos deverão apresentar simetria em relação ao eixo da cuba, com um espaçamento de 20 cm. Para a água não espirrar, o jato da torneira deve cair exatamente sobre o ralo da cuba.
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* Edson Medeiros & Heloisa Medeiros. “Planeje a compra das pias e torneiras da cozinha”. In.: Revista Arquitetura & Construção, dez. 1999, São Paulo, Abril, p. 98-103.
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Utilização dos aparelhos
Áreas Ergonômicas
ÁREAS ERGONÔMICAS
Para estabelecer as dimensões de um banheiro, é importante levar em consideração as áreas ergonômicas das peças de utilização. Entende-se por área ergonômica a área mínima necessária para instalação e uso do aparelho sanitário. A comodidade na hora de utilizar um aparelho é uma questão objetiva de planejamento. A funcionalidade e o conforto no uso de cada uma das peças de utilização instaladas exige que se respeite um espaço mínimo, como se verá a seguir.*
LAVATÓRIO Os lavatórios, medindo 45 cm a 70 cm de largura 3 40 cm a 55 cm de profundidade, para sua perfeita utilização, exigem um espaço dinâmico retangular, com seu maior lado paralelo à parede e o menor perpendicular a ela. As dimensões mínimas desse quadrado (tamanho da peça mais espaço dinâmico) serão de 90 cm 3 90 cm (mínimo) e 90 cm 3 111 cm (máximo), para os modelos de parede e de coluna. A instalação de um lavatório de embutir ou de sobrepor, com bancada, será a soma da área de dois retângulos: o da bancada e o do espaço dinâmico. Para o lavatório de coluna ou de fi xação na parede, deverá ser observada a distância necessária à abertura dos braços para a lavagem das mãos, o que se dá, confortavelmente, a partir de 20 cm de suas bordas laterais e espaço frontal de 55 cm a 60 cm. A bancada (lavatório de embutir ou de sobrepor) deverá ter, no mínimo, 55 cm de profundidade 3 80 cm de largura; a altura, para nossos padrões ergonométricos, será de 85 cm a 90 cm. * Fran Netto & Marcio Morais. “Banheiros”, cit.
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NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS*
O conceito de edifícios inteligentes está muito ligado ao desenvolvimento da tecnologia de informação. A qualidade de um sistema predial de instalações implica a otimização de três variáveis multifuncionais: desempenho técnico do sistema, custos envolvidos e prazos de execução adequados.**
* A pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em instalações hidráulicas prediais foi realizada, particular e principalmente, nas revistas Téchne (Revista Tecnológica da Construção), editadas pela Editora Pini, com colaboração técnica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT); Arquitetura & Construção, Editora Abril; catálogos técnicos de diversos fabricantes de tubos, louças, metais, aquecedores, dispositivos e equipamentos de instalações hidráulicas prediais. Portanto, algumas citações, desenhos e fragmentos de parágrafos importantes, colecionados durante a pesquisa bibliográfica nessas revistas, bem como em navegações pela internet nos sites dos fabricantes, foram selecionados e parcialmente transcritos. ** Orestes M. Gonçalves. Avanços conceituais e tecnológicos, cit.
Os avanços conceituais e tecnológicos que vêm ocorrendo na área das instalações hidráulicas prediais visam, sobretudo, à qualidade total nas várias etapas que envolvem a implantação desses sistemas. Diminuir custos, melhorar a produtividade e incrementar a qualidade são metas que algumas construtoras começam a adotar em suas obras, substituindo os sistemas convencionais por sistemas alternativos, utilizando novos componentes e materiais. Shafts visitáveis, sistemas de tubulação flexível, o chamado PEX, kits hidráulico-sanitários, novos designs de aparelhos e equipamentos etc. são apenas exemplos dessas inovações. Dessa maneira, a adequação dos avanços observada nesse segmento está diretamente relacionada ao nível de atendimento das reais necessidades dos usuários. Cabe ao arquiteto planejar e prever essas necessidades. A instalação e operacionalização desses novos equipamentos, bem como a implementação desses novos conceitos, exigem do arquiteto a adoção de sistemas construtivos e a previsão de espaços adequados na concepção do projeto de arquitetura. As revistas Téchne e Arquitetura & Construção são boas fontes para a pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em sistemas de instalação hidráulica predial (ver Referência Bibliográfica).
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Novos Conceitos de Banheiros
NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS
BANHEIROS RACIONAIS* Os espaços físicos dos banheiros diminuem cada vez mais, e os usuários experimentam a sensação do aperto. Isso tem desafiado, constantemente, a criatividade de designers e arquitetos. Ainda na fase de elaboração do projeto arquitetônico, também deve levar-se em consideração a facilidade de manutenção das instalações. A adoção de shafts possibilitará a manutenção das instalações, sem necessidade de quebrar paredes, tetos ou pisos. Quando se fala em banheiros racionais, porém, não se deve pensar somente no espaço físico. O conceito de banheiro racional também aborda questões como conforto, segurança e, principalmente, consumo de água. Quanto ao conforto e à segurança, várias empresas vêm desenvolvendo o design de peças de utilização de água, como, por exemplo, as louças sanitárias com dimensões adequadas, para atender às tendências do mercado. A Deca, por exemplo, apresenta um lavatório com coluna suspensa, que permite que a altura da instalação seja defi nida pelo usuário, e proporciona maior conforto. De acordo com o fabricante, o lavatório com coluna suspensa pode ser posicionado na altura conveniente para crianças ou adultos, respeitando a altura e a necessidade de cada um. Com relação às cubas, destacam-se as de semiencaixe, que permitem a instalação em tampos a partir de 30 cm de largura, o que facilita a abertura de portas e a ocupação interna do banheiro, e as de sobrepor, que podem ser colocadas em cima de bancadas. Esse tipo de cuba, muito comum em reformas, devido à sua facilidade de instalação, é fabricada em diversos modelos. Outra novidade do mercado é a bacia de saída horizontal (ver “Bacia sanitária” em “Instalações em banheiros”). É o tipo de bacia muito utilizado em banheiros racionais, pois a tubulação de esgoto
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Ibid.
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SISTEMA DRY WALL * E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Encontra-se à disposição, no mercado brasileiro, sistemas construtivos de placas de gesso acartonado, fi xadas sobre estrutura metálica, para construção de paredes, forros e divisórias. Esses sistemas são leves, de fácil instalação, resistentes ao fogo e com características de isolamento térmico e acústico. Além de sua utilização como forro, também substitui a alvenaria na separação de ambientes. Essa nova tecnologia, denominada “sistema dry wall”, apresenta algumas vantagens em relação às paredes convencionais de alvenaria: baixo peso; ganho de área útil, devido à menor espessura; montagem rápida e sem entulho; superfície de parede mais lisa e precisa. Além disso, permite a montagem de instalações elétricas e hidráulicas em seu interior durante a montagem. Nesse caso, evitam-se os cortes de parede para passagem de tubulações, com remoção de entulhos, e o enfraquecimento das paredes gerado pelos embutidos. Além dessas vantagens, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto e madeira. Locais expostos à ação da água – como banheiros, cozinhas e áreas de serviço – requerem, porém, uma chapa especial (são empregadas chapas verdes, com baixa absorção de água), assim como impermeabilização e proteção superficial. As regiões de boxes, pias, lavatórios e tanques devem receber proteções impermeáveis, utilizando-se azulejos, pinturas especiais etc.
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* Paulo Kiss. “Pensando leve”; “Choque sistêmico”. In.: Revista Téchne, jan.-fev. 2000, São Paulo. Pini, p. 24-31 e p. 32-33; Placo do Brasil.
Embora o dry wall favoreça a instalação de sistemas hidráulicos flexíveis do tipo PEX, o sistema não apresenta limitações quanto à passagem de instalações rígidas – a água fria e a quente podem ser distribuídas tanto por tubulações flexíveis, do tipo PEX, como por tubulações rígidas. O sistema dry wall torna a manutenção das instalações hidráulicas muito simples e prática. Em geral, prevê a utilização de shafts. O conceito que se tem mostrado mais adequado para as instalações hidráulicas em projetos que empregam o gesso acartonado é o de shafts horizontais.
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O steel frame é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação.
Instalações Hidráulicas em Sistema Steel Frame
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS* EM SISTEMA STEEL FRAME
É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade construtiva e habitacional, além de apresentar características mercadológicas e de negócios diferenciadas das construções tradicionais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado, já estão sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular. As instalações hidráulicas para edificações com sistemas construtivos steel frame são as mesmas utilizadas em edifícios convencionais e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Dessa maneira, nas tubulações de água fria ou quente nos sistemas, podem-se utilizar todos os materiais que são empregados nas construções comuns tais como o PVC, o PEX, o PPR, o CPVC, o cobre, entre outros. Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execução das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos. No sistema steel frame todas as paredes e lajes funcionam como shafts visitáveis, facilitando a execução e a manutenção das instalações. A passagem de tubulação de água fria ou quente pelas vigas de piso é feita através de furos. A NBR 15253/2005 normaliza os furos para passagem de instalações, prevendo que aberturas sem reforços podem ser executadas nos perfis de steel frame, desde que devidamente consideradas no dimensionamento estrutural. Para as tubulações sanitárias que normalmente possuem diâmetros maiores é interessante que seu caminhamento horizontal ocorra sob a laje (oculto por forro) e que seja o mais curto possível, sendo conduzidos para as paredes. Alguns modelos de vaso sani-
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* Antonio Wanderley Terni; Alexandre Kokke Santiago; José Pianheri. “Casa de steel frame – instalações”. In.: Revista Téchne, n. 141, São Paulo, Pini, dez. 2008, p. 61-64.
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É um sistema racional, versátil e “moderno”. O sistema construtivo Concreto+PVC foi desenvolvido no Canadá, e agora já esta disponível no Brasil. A Braskem é a empresa que fornece as resinas de PVC, matéria-prima básica para a fabricação desses perfis, para as duas empresas detentoras da tecnologia do sistema no país, a Plásticos Vipal e a Royal Technologies.
Sistema PVC + Concreto e Instalações Hidráulicas
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS * EM SISTEMA PVC + CONCRETO
O sistema construtivo Concreto+PVC é composto por perfis leves e modulares que são preenchidos com concreto e aço. Após a montagem dos perfis de parede vazados, são inseridos os reforços de aço e as instalações hidráulicas e elétricas. A instalação pode ser distribuída pela base da parede e por cômodos, entrando sempre por um ponto no topo da parede. Por fi m, executa-se a concretagem dos perfis-fôrmas. Esse sistema apresenta algumas vantagens como: facilidade de montagem, elevada resistência e produtividade, durabilidade, baixa manutenção, facilidade de transporte, construção rápida e limpa, baixo índice de geração de resíduos na obra, e imunidade a fungos e bactérias (adequado para a área de saúde). Embora exista a possibilidade de reciclar esses perfis no futuro, quando se tornarem entulhos da construção civil, a desvantagem é que as resinas termoplásticas são produtos petroquímicos, provenientes do petróleo, matéria-prima não renovável. Por essa razão, algumas empresas preferem investir em técnicas e sistemas construtivos que não utilizem matérias-primas não renováveis.
* Renato Faria. “Industrialização econômica”. In.: Revista Téchne, n. 136, São Paulo, Pini, jul. 2009, p. 42-45.
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Efeitos Ornamentais em Água
EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA
Os efeitos ornamentais com água mais comuns nos projetos de arquitetura são as fontes e as cascatas, que, além do aspecto arquitetônico, proporcionam o aumento da umidade do ar na edificação.* As fontes, geralmente em jardins, também podem ser instaladas em apartamentos, dependendo dos modelos e suas dimensões. Qualquer modelo deve ter ralo para limpeza, na bacia ou no tanque, e dreno, para evitar inundações. Alguns modelos de maiores dimensões pedem ligação hidráulica específica e motores mais potentes. Nesses casos, a orientação profi ssional é muito importante. Assim como as fontes, as cascatas ornamentais podem ser utilizadas em ambientes internos e externos. Elas podem ser instaladas em diversos estilos e materiais. Podem ter aspectos naturais ou estilizadas nas mais diversas dimensões, podendo ser construídas com pedras naturais, vidro, aço, concreto, cerâmica etc. A Sodramar apresenta quatro modelos de cascata com designs inovadores. As cascatas Sodramar são desenvolvidas em aço inoxidável e materiais não ferrosos que conferem ao produto resistência e durabilidade (ver fi g. 22.4). Dependendo do efeito desejado, as lâminas de água podem escorrer por superfícies lisas ou texturizadas, ou, ainda, projetar-se em queda livre, soltas no ar. A queda d’água das cascatas pode aumentar ou diminuir de acordo com a potência da bomba e a pressão do sistema no momento de seu funcionamento. Independente do modelo escolhido, as cascatas devem ser instaladas na tubulação de retorno da piscina, após a bomba e o filtro, conforme esquema apresentado na figura 22.5. * Daniela Hirsch & L. Joana Baracuhy. “Fontes de inspiração”. In.: Revista Arquitetura & Construção, maio 2001, São Paulo, Abril, p. 100-103.
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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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