Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura -3ª Edição Revista

Page 1

E O PROJETO DE ARQUITETURA 3.ª edição revista

1 Instalações elétricas prediais 2 Fornecimento de energia elétrica 3 Padrão de entrada 4 Equipamentos de utilização de energia elétrica 5 Tensão e corrente elétrica 6 Potência elétrica 7 Potência elétrica total instalada 8 Quadros de distribuição de circuitos 9 Prumadas elétricas e caixas de passagem 10 Circuitos da instalação 11 Aterramento do sistema 12 Dispositivos de proteção para baixa tensão 13 Componentes utilizados nas instalações 15 Tomadas de corrente 17 Instalação de antenas em edificações 18 Instalação de para-raios 19 Instalações prediais de telefonia 20 Luminotécnica 21 O consumo de energia em residências 22 Instalações elétricas em sanitários 23 Adequação das instalações para portadores de necessidades especiais 24 Sistemas de condicionamento de ar 25 Os refrigeradores e balcões frigoríficos

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR É engenheiro civil, licenciado em Matemática, com habilitação em Física e Desenho Geométrico. Pós-graduado em Didática do Ensino Superior e mestre em Arquitetura e Urbanismo. Projetista de instalações prediais, desde 1982, já elaborou inúmeros projetos de edificações de médio e de grande porte, executados em várias cidades do Brasil.

Como professor da disciplina de instalações prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, o autor observou a carência e a importância de uma bibliografia que atendesse às necessidades de aprendizado e consulta sobre as interfaces físicas e funcionais do projeto arquitetônico com as instalações elétricas prediais. No presente livro são apresentados os principais conceitos das instalações elétricas, de telefonia e as novas tecnologias, com enfoque nas interfaces com o projeto arquitetônico. Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto, projetistas e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo uma visão conceitual mais didática, prática e simplificada de instalações prediais elétricas e de telefonia, bem como mostrar a necessidade da integração dessas instalações com os demais subsistemas construtivos envolvidos na construção do edifício.

26 Previsão de cabinas de força no projeto arquitetônico

E O PROJETO DE ARQUITETURA

16 Simbologia básica

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR

Durante vinte e cinco anos atuando como projetista de instalações, o engenheiro Roberto de Carvalho Júnior constatou vários problemas de compatibilização entre os projetos arquitetônico, estrutural e de instalações hidráulicas e elétricas.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

14 Dispositivos de manobra

CARVALHO JÚNIOR

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

E O PROJETO DE ARQUITETURA

Desde 1994, atua na área acadêmica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universitário das disciplinas de instalações prediais e infraestrutura urbana. É palestrante e autor de artigos e publicações em diversos jornais e revistas do país voltadas à construção civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.

3.ª edição revista

27 Casa de bombas no projeto arquitetônico 28 Previsão de shafts e áreas técnicas 29 Elevador elétrico 30 Novos conceitos e tecnologias em sistemas prediais 31 Avanços tecnológicos no suprimento de energia 32 Edifícios inteligentes (com alta tecnologia) 33 Sistema Drywall e instalações elétricas 34 Sistema steel frame e instalações elétricas

www.blucher.com.br ISBN 978-85-212-0623-1

35 Sistema construtivo concreto + pvc e instalações elétricas 36 Referências bibliográficas

CAPA ELÉTRICA.indd 1

9 788 521 20 6231

09/11/11 11:01


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 3ª Edição Revista Roberto de Carvalho Junior

Lançamento 2011 Páginas: 240 Formato: 20,5x25,5 cm ISBN: 9788521206231


E O PROJETO DE ARQUITETURA 3.ª edição revista

1 Instalações elétricas prediais 2 Fornecimento de energia elétrica 3 Padrão de entrada 4 Equipamentos de utilização de energia elétrica 5 Tensão e corrente elétrica 6 Potência elétrica 7 Potência elétrica total instalada 8 Quadros de distribuição de circuitos 9 Prumadas elétricas e caixas de passagem 10 Circuitos da instalação 11 Aterramento do sistema 12 Dispositivos de proteção para baixa tensão 13 Componentes utilizados nas instalações 15 Tomadas de corrente 17 Instalação de antenas em edificações 18 Instalação de para-raios 19 Instalações prediais de telefonia 20 Luminotécnica 21 O consumo de energia em residências 22 Instalações elétricas em sanitários 23 Adequação das instalações para portadores de necessidades especiais 24 Sistemas de condicionamento de ar 25 Os refrigeradores e balcões frigoríficos

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR É engenheiro civil, licenciado em Matemática, com habilitação em Física e Desenho Geométrico. Pós-graduado em Didática do Ensino Superior e mestre em Arquitetura e Urbanismo. Projetista de instalações prediais, desde 1982, já elaborou inúmeros projetos de edificações de médio e de grande porte, executados em várias cidades do Brasil.

Como professor da disciplina de instalações prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, o autor observou a carência e a importância de uma bibliografia que atendesse às necessidades de aprendizado e consulta sobre as interfaces físicas e funcionais do projeto arquitetônico com as instalações elétricas prediais. No presente livro são apresentados os principais conceitos das instalações elétricas, de telefonia e as novas tecnologias, com enfoque nas interfaces com o projeto arquitetônico. Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto, projetistas e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo uma visão conceitual mais didática, prática e simplificada de instalações prediais elétricas e de telefonia, bem como mostrar a necessidade da integração dessas instalações com os demais subsistemas construtivos envolvidos na construção do edifício.

26 Previsão de cabinas de força no projeto arquitetônico

E O PROJETO DE ARQUITETURA

16 Simbologia básica

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR

Durante vinte e cinco anos atuando como projetista de instalações, o engenheiro Roberto de Carvalho Júnior constatou vários problemas de compatibilização entre os projetos arquitetônico, estrutural e de instalações hidráulicas e elétricas.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

14 Dispositivos de manobra

CARVALHO JÚNIOR

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

E O PROJETO DE ARQUITETURA

Desde 1994, atua na área acadêmica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universitário das disciplinas de instalações prediais e infraestrutura urbana. É palestrante e autor de artigos e publicações em diversos jornais e revistas do país voltadas à construção civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.

3.ª edição revista

27 Casa de bombas no projeto arquitetônico 28 Previsão de shafts e áreas técnicas 29 Elevador elétrico 30 Novos conceitos e tecnologias em sistemas prediais 31 Avanços tecnológicos no suprimento de energia 32 Edifícios inteligentes (com alta tecnologia) 33 Sistema Drywall e instalações elétricas 34 Sistema steel frame e instalações elétricas

www.blucher.com.br ISBN 978-85-212-0623-1

35 Sistema construtivo concreto + pvc e instalações elétricas 36 Referências bibliográficas

CAPA ELÉTRICA.indd 1

9 788 521 20 6231

09/11/11 11:01


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA 3.ª edição revista

3

Elétrica 00.indd 3

04/07/11 10:14


PARTE I – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 1

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS .............................. Considerações gerais ..........................................................

17 17

2

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ...................... Limites para fornecimento ................................................. Ligação monofásica .................................................... Ligação bifásica .......................................................... Ligação trifásica ......................................................... Ligações de cargas especiais .....................................

19 21 21 22 22 23

3

PADRÃO DE ENTRADA ..................................................... Ramal de ligação ................................................................. Poste particular e pontalete ............................................... Quadro de medição ............................................................. Soluções para quadros de medição e cavaletes de água no projeto arquitetônico...............................

24 28 36 38

4

EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................ Instalação de equipamentos............................................... Instalação de aparelhos especiais...................................... Os equipamentos e suas interfaces com o projeto arquitetônico .......................................................................

42 46 47 48 49

5

TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA ..................................... As variações de tensões e os aparelhos bivolt ..................

53 53

6

POTÊNCIA ELÉTRICA ........................................................ Fator de potência ................................................................

54 55

7

POTÊNCIA ELÉTRICA TOTAL INSTALADA ...................... O cálculo do consumo .........................................................

56 58

Elétrica 00.indd 11

Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

CONTEÚDO

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

11

04/07/11 10:14


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

12

Elétrica 00.indd 12

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

8

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS ............ Localização no projeto arquitetônico ................................

59 66

9

PRUMADAS ELÉTRICAS E CAIXAS DE PASSAGEM........

68

10 CIRCUITOS DA INSTALAÇÃO.......................................... Circuitos de distribuição .................................................... Circuitos terminais ............................................................. Divisão da instalação em circuitos terminais ................... Potência por circuito...........................................................

71 71 72 73 76

11 ATERRAMENTO DO SISTEMA ......................................... Aterramento da entrada consumidora .............................. Barramento equipotencial (BEQ) ............................. Aterramento do quadro de distribuição de energia ......... Aterramento dos aparelhos eletrodomésticos...................

77 78 78 81 82

12 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA BAIXA TENSÃO

83

13 COMPONENTES UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES ..... Eletrodutos .......................................................................... Caixas .................................................................................. Condutores de eletricidade ................................................

87 88 93 98

14 DISPOSITIVOS DE MANOBRA ........................................ Seccionador ......................................................................... Interruptores ....................................................................... Interruptor simples .................................................... Interruptor paralelo.................................................... Interruptor intermediário .......................................... Interruptor controlador de luz ................................... Esquemas de ligação e fiação de interruptores ........ Contactores e chaves magnéticas ...................................... Chave-boia .......................................................................... Campainha ou cigarra ........................................................ Sensor de presença .............................................................

104 104 104 106 106 106 106 107 109 109 109 109

15 TOMADAS DE CORRENTE ............................................... Tomadas de uso geral ......................................................... Tomadas de uso específico ................................................. Quantidade mínima de tomadas ........................................ Tomadas de uso geral ......................................................... Tomadas de uso específico ................................................. Esquemas de ligação de tomadas ......................................

110 110 111 112 113 114 118

04/07/11 10:14


17 INSTALAÇÃO DE ANTENAS EM EDIFICAÇÕES ............. 127 18 INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS ....................................... 130 19 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE TELEFONIA........................ Considerações gerais .......................................................... Entrada telefônica............................................................... Poste particular para entrada telefônica .................. Caixa externa para entrada telefônica...................... Aterramento................................................................ Ramal de entrada telefônica .............................................. Entrada aérea ............................................................. Entrada subterrânea .................................................. Prumada telefônica ............................................................. Caixas de distribuição ........................................................ Caixas de saída.................................................................... Tomadas de telefonia .......................................................... Critérios para previsão dos pontos telefônicos e caixas de saída .................................................................... Fio telefônico ....................................................................... Canaletas de piso ................................................................ Caixas de derivação ............................................................ Simbologia utilizada............................................................

133 133 134 136 138 139 139 140 141 141 145 148 150 151 153 153 154 155

PARTE II – AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO 20 LUMINOTÉCNICA.............................................................. Aparelhos de iluminação .................................................... Tipos de luminárias segundo a forma de aplicação da luz.................................................................................... Tipos de lâmpadas .............................................................. Cálculo de iluminação ........................................................ Interfaces da iluminação com a superfície de trabalho ... Interfaces da iluminação com o projeto arquitetônico ..... Iluminação residencial........................................................ Iluminação comercial e administrativa ............................. Iluminação industrial .........................................................

159 160 161 162 169 174 177 178 180 180

21 O CONSUMO DE ENERGIA EM RESIDÊNCIAS .............. 181 Os vilões do consumo ......................................................... 182

Elétrica 00.indd 13

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

16 SIMBOLOGIA BÁSICA ....................................................... 121

13

04/07/11 10:14


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

14

Elétrica 00.indd 14

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

A iluminação e o consumo de energia ............................... 186 Aquecimento de água: como gastar menos ....................... 187 22 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM SANITÁRIOS .................. 189 23 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS............... 193 24 SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR ................. 195 25 OS REFRIGERADORES E BALCÕES FRIGORÍFICOS ...... 198 26 PREVISÃO DE CABINAS DE FORÇA NO PROJETO ARQUITETÔNICO.............................................................. 199 Localização das cabinas ..................................................... 200 Tipos de cabinas ................................................................. 200 27 CASA DE BOMBAS NO PROJETO ARQUITETÔNICO... 202 28 PREVISÃO DE SHAFTS E ÁREAS TÉCNICAS ................... 204 29 ELEVADOR ELÉTRICO ....................................................... 207 30 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS ............................................................................. 210 Novos componentes e equipamentos ................................. 211 Cabeamento estruturado.................................................... 215 31 AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO SUPRIMENTO DE ENERGIA.............................................................................. 218 Sistemas de cogeração de energia ..................................... 219 Sistema direto de alimentação de energia ........................ 221 32 EDIFÍCIOS INTELIGENTES (COM ALTA TECNOLOGIA) ... 222 Sistema de automação predial ........................................... 224 33 SISTEMA DRYWALL E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .......... 230 34 SISTEMA STEEL FRAME E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .... 232 35 SISTEMA CONSTRUTIVO CONCRETO + PVC E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................. 235 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. .................................... 237

04/07/11 10:14


Considerações Gerais

PARTE I

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

15

Elétrica 01.indd 15

07/06/11 10:54


1

Considerações Gerais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS CONSIDERAÇÕES GERAIS O projeto de instalações elétricas prediais é uma representação gráfica e escrita do que se pretende instalar na edificação, com todos os seus detalhes, com a localização dos pontos de utilização (luz, tomadas, interruptores, comandos, passagem e trajeto dos condutores, dispositivos de manobras etc.). Quando bem elaborado e corretamente dimensionado, com materiais de qualidade comprovada e também integrado de uma forma racional, harmônica e tecnicamente correta com os projetos técnicos complementares, o projeto de instalações elétricas gera significativa economia na aquisição de materiais e na execução das instalações, além de evitar super ou subdimensionamento de circuitos, disjuntores desarmados, falta de segurança nas instalações (incêndios, perda de equipamentos, choques elétricos), dificuldade para execução das instalações desconformes com as normas vigentes. O tempo despendido na compatibilização do projeto arquitetônico com o projeto de instalações elétricas será recuperado quando na execução de ambos, evitando desperdício de energia e o mau funcionamento dos aparelhos e equipamentos, permitindo fácil operação e manutenção de toda a instalação. Para facilitar a manutenção, o ideal é que o arquiteto proponha soluções a partir do projeto. Por esse motivo, é importante o acompanhamento dos projetistas de instalações já na fase de criação arquitetônica. Para a elaboração dos projetos deve ser consultada a concessionária de energia elétrica, que fi xa os requisitos mínimos indispensáveis para ligação das unidades consumidoras. Além das normas da concessionária e das normas específicas aplicáveis também devem ser consultadas as Normas Técnicas da ABNT, principalmente a NBR 5410 (Instalações Elétricas de

Elétrica 01.indd 17

17

07/06/11 10:54


2

Fornecimento de Energia Elétrica

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A concessionária estabelece diretrizes para o cálculo de demanda, dimensionamento de equipamentos e requisitos mínimos para os projetos, além de fi xar as condições técnicas mínimas e uniformizar os procedimentos para o fornecimento de energia elétrica. Antes do início da obra, o construtor deve entrar em contato com a concessionária fornecedora de energia elétrica para tomar conhecimento dos detalhes e normas aplicáveis ao seu caso, bem como das condições comerciais para sua ligação e do pedido de ligação. Recomenda-se que as instalações elétricas internas após a medição atendam a Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, da ABNT. O fornecimento é feito pelo ponto de entrega, até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção. Para rede de distribuição aérea, a localização física do ponto de entrega é o ponto de ancoragem do ramal de ligação aéreo na estrutura do cliente (poste particular, pontalete, fachada do prédio etc.). De acordo com a Norma Técnica “Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição” da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) publicada em 30/11/2009, o ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no máximo a 1 m do limite de propriedade do cliente com a via pública, livre de obstáculos, e não cruzar com terrenos de terceiros.

19

Elétrica 02.indd 19

07/06/11 10:58


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

3

PADRÃO DE ENTRADA

*

É a instalação que compreende os seguintes componentes: ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, quadro de medição, proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do cliente, que deve ser feita atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento. A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada e outras informações a esse respeito deverão ser obtidas na agência local da concessionária fornecedora de energia elétrica. Para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica, o padrão de entrada deve ser dimensionado pelo engenheiro eletricista e executado por eletricistas capacitados. Todo poste deve vir com um traço demarcatório que indica até que ponto o poste deve ser enterrado. Esse traço, que fica a 1,35 m da base do poste, precisa ficar ao nível do solo para garantir a estabilidade e as alturas corretas. Uma vez pronto o padrão de entrada, compete à concessionária fornecedora de energia fazer a sua inspeção. Estando tudo dentro dos parâmetros da norma, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de serviço. Dessa forma, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada na edificação. Pelo circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de luz. Devem ser utilizados, para proteção geral da entrada consumidora, disjuntores termomagnéticos unipolares, para atendimento monofásico; bipolares, para atendimento bifásico; e tripolares, para atendimento trifásico.

24

Elétrica 03.indd 24

_ *(Norma TécnicaFornecimento em Tensão Secundária de Distribuição. CPFL, 30/11/2009)

A proteção geral deve ser localizada depois da medição, e executada pelo cliente de acordo com o que estabelece a norma da concessionária local. Toda unidade consumidora deve ser equipada com um dispositivo de proteção que permita interromper o fornecimento e assegure adequada proteção. De acordo com a CPFL, além da proteção geral instalada depois da medição, o cliente tem de possuir em sua área privativa um ou mais quadros para instalação

04/07/11 10:49


8

Quadro de Distribuição de Circuitos

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS É o local onde se concentra a distribuição de toda instalação elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção dos circuitos, tais como: chaves com fusíveis disjuntores termomagnéticos (DTM) ou disjuntores diferenciais residuais (DR). O quadro de distribuição de circuitos recebe os condutores (fios) que vêm do medidor ou centro de medição, e dele partem após a proteção os circuitos terminais que vão alimentar diretamente os circuitos de iluminação, tomadas e aparelhos elétricos da instalação. São constituídos normalmente de quadros fi xados à parede, sobrepostos ou embutidos. O quadro de distribuição (QD) é também conhecido como quadro de luz (QL), e dele fazem parte os seguintes componentes: disjuntor geral; barramentos de interligação das fases; disjuntores dos circuitos terminais; barramento de neutro e barramento de proteção (terra). A estrutura do quadro é composta de caixa metálica, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e sobretampa. O tamanho pode variar de acordo com suas necessidades, mas o material deve, obrigatoriamente, ser incombustível. Hoje em dia, o material mais utilizado é o metal. Nos quadros mais antigos, recomenda-se trocar as chaves de fusíveis por disjuntores, os quais oferecem maior segurança, além de não precisarem ser substituídos em caso de anormalidades, pois são automáticos, isto é, desligam-se quando há sobrecarga nas instalações elétricas. Após resolvido o problema, basta religá-los. De acordo com NBR 5410, o quadro de distribuição (QD) ou quadro de luz (QL) deve estar localizado em locais de fácil acesso, com grau de proteção adequado à classificação das influências externas, possuir identificação (nomenclatura) do lado externo e identificação dos componentes, obedecendo ainda aos seguintes parâmetros: •

Elétrica 08.indd 59

As placas dos equipamentos e dispositivos constituintes do conjunto não devem ser retiradas.

59

07/06/11 11:57


10

Circuitos da Instalação

CIRCUITOS DA INSTALAÇÃO

Entendem-se como circuitos as linhas de transmissão de energia interna. Os circuitos da instalação desenvolvem-se a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos: os circuitos de distribuição e os circuitos terminais.

CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO Os circuitos de distribuição se originam no quadro de medição e alimentam os quadros terminais ou outros quadros de distribuição. Usa-se, então, a designação de circuito de distribuição principal (alimentador) e circuitos de distribuição divisionários (subalimentador). Figura 10.1 Circuito de distribuição (liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição). Rede pública de baixa tensão

Ponto de derivação Ramal de derivação (2 F + N) Caixa de medição

Circuito alimentador principal (2 F + N + PE) Vai para o quadro de distribuição

Ramal de entrada

Ponto de entrada

Medidor

Terminal de aterramento principal

Dispositivo geral de proteção

71

Elétrica 10.indd 71

07/06/11 12:01


11

Aterramento do Sistema

ATERRAMENTO DO SISTEMA

A terra é um grande depósito de energia, por essa razão pode fornecer ou receber elétrons, neutralizando uma carga positiva ou negativa. Nas instalações elétricas prediais, o aterramento é extremamente necessário, pois faz exatamente isso, ou seja, estabelece essa ligação com a terra, estabilizando a tensão em caso de sobrecarga de energia, evitando-se, dessa forma, um curto-circuito nos aparelhos da instalação. Em instalações elétricas prediais, a ausência ou falta de aterramento é responsável por muitos acidentes elétricos com vítimas. Também é importante ressaltar que, independentemente de sua fi nalidade (proteção ou funcional), o aterramento deve ser único em cada local da instalação. Existem basicamente dois tipos principais de aterramento: o aterramento por razões funcionais, que deve ser realizado para garantir o funcionamento correto dos equipamentos ou para permitir o funcionamento seguro e confiável da instalação; e o aterramento de proteção, que consiste na ligação à terra das massas metálicas, e cujo objetivo é a proteção contra choques elétricos por contato indireto. Durante atividades de manutenção em instalações elétricas prediais, eventualmente, também poderá ser feito um aterramento de trabalho provisório, que deve ser desfeito no fi nal dos trabalhos*. De acordo com a NBR 5410, a seleção e a instalação dos componentes dos aterramentos devem ser tais que: •

o valor da resistência de aterramento obtida não se modifique consideravelmente ao longo do tempo;

eles resistam às solicitações térmicas, termomecânicas e eletromecânicas;

sejam adequadamente robustos ou possuam proteção mecânica apropriada para fazer face às condições de influências externas como: temperatura ambiente, altitude, presença de água,

Elétrica 11.indd 77

_ *(CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais 4. ed. São Paulo: Érica, 1998. Coleção Estude e Use. Série Eletricidade.)

77

07/06/11 12:03


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

TOMADAS DE CORRENTE

15

As tomadas são peças que permitem a captação de tensão alimentadora de um circuito. A maior parte dos equipamentos de utilização é alimentada através de tomadas de corrente, por exemplo, os aparelhos eletrodomésticos. As tomadas de corrente deverão atender às normas NBR 14136/02, sendo de 2 P + T, em toda instalação elétrica. Nas instalações prediais, podemos considerar dois tipos de tomadas: as tomadas de uso geral (TUG), com capacidade até 10A e a as tomadas de uso específico (TUE), com capacidade acima de 10A.

TOMADAS DE USO GERAL São tomadas que não se destinam à ligação de equipamentos específicos; nelas são sempre ligados aparelhos portáteis, como enceradeiras, aspiradores de pó, abajures etc. A potência dessas tomadas é 100 W, indistintamente. A fiação mínima para tomadas de uso geral é de 2,5 mm 2. Em geral, as tomadas são representadas em desenho, com três tipos de altura: •

tomada baixa: de 20 a 30 cm do piso acabado;

tomada média: de 100 a 130 cm do piso acabado;

tomada alta: de 180 a 220 cm do piso acabado.

Essas alturas são as mais comuns. Para alturas diferentes, há necessidade de indicação da altura junto da representação no desenho. É aconselhável um resumo das alturas de tomadas junto à legenda na folha de desenho.

110

Elétrica 15.indd 110

04/07/11 11:04


Luminotécnica

PARTE II

AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO

157

Elétrica 20.indd 157

04/07/11 11:28


A luminotécnica trata da disposição, da quantidade e da integração dos pontos de luz interno e externo em uma edificação. Para aumentar a eficiência energética e a qualidade dos ambientes em uma edificação, deve-se pensar na complementaridade entre a luz natural e a artificial. O arquiteto ou projetista precisa considerar a integração entre os dois tipos de fonte de luz e, para isso, é fundamental o conhecimento básico tanto da luz natural quanto dos tipos de equipamentos de iluminação a serem utilizados na arquitetura. No projeto de iluminação, uma de suas principais decisões é a defi nição dos sistemas artificial e natural. Cada componente desses sistemas (lâmpadas, luminárias, reatores, sistemas de controle, janela etc.) tem desempenho e qualidade diferentes, que dependem do tipo de tecnologia empregada em sua fabricação. Um projeto de iluminação deverá ser feito levando em conta as dimensões do ambiente, bem como sua função, a atividade operacional e a quantidade de horas que as pessoas ficarão expostas à iluminação artificial. Cabe ao arquiteto estudar, com o proprietário (morador), como será a iluminação e a disposição dos aparelhos, onde estarão os pontos de telefonia e antenas, que espaço será destinado aos computadores etc. Com esse objetivo, ele deve elaborar uma planta humanizada da edificação, mostrando a disposição dos móveis, aparelhos eletrônicos e luminárias. A distribuição uniforme dos aparelhos e das luminárias dentro da edificação é um fator importante. Escolher com critério os aparelhos de iluminação e os tipos de lâmpadas que serão utilizadas é de extrema importância num projeto de iluminação, para que o ambiente não tenha suas cores deformadas e a decoração, prejudicada. A iluminação é parte de um projeto global. Ela defi ne, em muitos casos, as características do ambiente: se ele é alegre ou triste, frio ou quente, comercial ou íntimo. A iluminação de cada ambiente deve ser principalmente projetada de acordo com sua função, valorizando sempre o conforto visual.

Elétrica 20.indd 159

20

_ *(A pesquisa sobre novos conceitos de iluminação e suas interfaces com o projeto arquitetônico foi realizada, particular e principalmente, nas revistas Arquitetura & Construção, da Editora Abril, Téchne (Revista Tecnológica da Construção), editada pela Editora Pini, com colaboração técnica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e catálogos técnicos de diversos fabricantes. Portanto, algumas citações, desenhos, fragmentos de parágrafos importantes, colecionados durante a pesquisa bibliográfica nessas revistas, bem como navegações pela internet nos sites dos fabricantes, foram selecionados e parcialmente transcritos.)

Luminotécnica

LUMINOTÉCNICA

*

159

10/08/11 10:20


Figura 20.1 Aparelhos de iluminação (pontos de luz).

Plafonier comum

Luminotécnica

específico de iluminação. A potência a ser instalada é calculada em função da área do compartimento, tipo de luz, modelo da luminária, tipo de pintura nas paredes e fator de manutenção.

Plafonier tipo luminária

Alguns tipos de globos suportados por plafonier

TIPOS DE LUMINÁRIAS SEGUNDO A FORMA DE APLICAÇÃO DA LUZ Luminária comum É a forma mais encontrada de aplicação da luz, que se dispersa por todo o ambiente. Dependendo da necessidade e da potência da lâmpada, pode ser usada isolada ou em série. Esse tipo de luminária deve ser evitado quando o pé-direito do ambiente for muito baixo, pois, como não controla a direção da luz, pode causar ofuscamento.

Luminária direcionadora de luz É um tipo de aparelho muito utilizado, mas é principalmente aplicada quando há necessidade de direcionar o foco da luz. Muitas possuem refletores, o que melhora ainda mais a eficiência da luz focalizada. É preciso evitar que se direcione para a altura dos olhos das pessoas que transitem no ambiente.

Elétrica 20.indd 161

161

10/08/11 10:20


21

Cabe ao arquiteto usar a criatividade na busca de alternativas econômicas para se obter uma significativa redução no consumo de energia dentro de uma edificação*.

O Consumo de Energia em Residências

O CONSUMO DE ENERGIA EM RESIDÊNCIAS

Os equipamentos que mais consomem energia elétrica em uma residência são aqueles aparelhos como ar-condicionado, ferro de passar, secadora, chuveiro, torneira elétrica etc., que lidam diretamente com a variação térmica, produzindo refrigeração e (ou) aquecimento. Além desses aparelhos, uma iluminação mal concebida também acaba gerando grande desperdício de energia elétrica. Alguns estudos demonstram que é possível reduzir praticamente a metade do consumo de energia elétrica realizando-se uma previsão ainda na defi nição do projeto. A refrigeração artificial, por exemplo, representa uma parcela significativa no consumo de energia elétrica. Porém, a necessidade de seu uso não está ligada somente a razões climáticas consequentes da alta densidade de ocupação dos espaços (aglomeração de pessoas), mas das soluções arquitetônicas adotadas. Dessa maneira, ao criar a proposta, o arquiteto deve estar consciente de que cada decisão implicará maior ou menor gasto de energia quando a obra estiver terminada. É importante destacar que racionalizar não significa privar-se do conforto e dos benefícios que a eletricidade proporciona. Portanto, para evitar desperdícios, o arquiteto deve estar atento, ainda na fase da elaboração do projeto, à coerência entre seus desejos estéticos e econômicos. O dimensionamento correto das instalações, a escolha dos aparelhos e o uso de uma energia coadjuvante, por exemplo, a energia solar, são fundamentais para se economizar energia elétrica numa edificação. A utilização racional de energia elétrica numa edificação proporciona várias vantagens, como a redução das despesas com

Elétrica 21.indd 181

_ *(ROSSO, Silvana; ALVES, Vladimir; CAPOZZI, Simone. Economize energia a partir do projeto. Arquitetura & Construção. São Paulo, Abril, n. 3, p. 9698, mar. 1994.)

181

07/06/11 17:54


29

Elevadores Elétricos

ELEVADOR ELÉTRICO

É um elevador que, através de máquinas e motores elétricos, é tracionado para subir e descer. Fazem parte deste conjunto (elevador elétrico), basicamente, a cabina com os comandos internos, uma fiação que interliga a cabina e o quadro de comando na casa de máquinas, guias, cabos de tração e contrapeso. Na casa de máquinas encontra-se o quadro de comando e a máquina de tração (num acoplamento de motor elétrico mais redutor mecânico). Os elevadores elétricos estendem-se desde controlados por lógica de relés até os mais modernos, com sistemas eletrônicos de alta tecnologia. Antes da execução da obra civil, o arquiteto deve escolher o tipo de elevador que será utilizado e quais as necessidades específicas para seu uso. É importante pesquisar o que há no mercado, por meio das empresas fabricantes e fornecedoras. Os aspectos visuais de revestimento da cabine, embora haja muitas opções, normalmente é a parte mais simples. Porém, os itens que envolvem estudo de fluxo de usuários, performance, velocidade, consumo de energia, segurança, acessibilidade e necessidade do que e quanto transportar, além do contrato de manutenção pós-venda, muitas vezes fica de lado nas decisões, o que pode acarretar futuros problemas de uso e manutenção. Com relação à infraestrutura necessária para a instalação de elevador, o arquiteto deve prever, no projeto arquitetônico, o posicionamento e dimensionamento correto da casa de máquinas, da caixa e do poço. A casa de máquinas é destinada à colocação das máquinas, painéis de comandos e seletor, limitador de velocidade e outros componentes da instalação. O arquiteto deve posicioná-la, preferencialmente, na parte superior do edifício, sobre a caixa do elevador. Quando a casa de máquinas estiver situada em outro local do prédio (por exemplo: na parte inferior do edifício, ao lado poço), obrigatoriamente deverá ser construída uma caixa de polias sobre a caixa.

Elétrica 29.indd 207

207

07/06/11 15:18


Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

34

SISTEMA STEEL FRAME E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

*

O steel frame é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação. É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade construtiva e habitacional, além de apresentar características mercadológicas e de negócios diferenciadas das construções tradicionais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado já estão sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular. As instalações elétricas para edificações com sistemas construtivos steel frame são as mesmas utilizadas em edifícios convencionais e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Apesar da facilidade de uso dos materiais convencionais no sistema, há disponibilidade no mercado de materiais elétricos projetados especialmente para drywall e steel frame, como as caixas elétricas que se fi xam diretamente nas placas de gesso acartonado. Dessa forma, os materiais de instalações elétricas convencionais, como caixas de luz plásticas e conduítes corrugados ou lisos, podem ser usados sem problemas. No caso das caixas de luz comuns, elas podem ser fi xadas também em peças auxiliares ou nos montantes da estrutura.

232

Elétrica 34.indd 232

_ *(TERNI, Antonio Wanderley; SANTIAGO, Alexandre Kokke; PIANHERI, José. “Casa de steel frame – instalações. Téchne, São Paulo, Pini, p. 61-64, dez. 2008.)

Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execução das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos.

04/07/11 11:36


Este livro estĂĄ Ă venda nas seguintes livrarias e sites especializados:


INOVAÇÃO E EXCELÊNCIA EM ARQUITETURA


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.