VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS
PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
2 PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS 3 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR
É engenheiro civil, licenciado em Matemática, com habilitação em Física e Desenho Geométrico. Pós-graduado em Didática do ensino superior e mestre em Arquitetura e Urbanismo.
Como professor da disciplina de instalações prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil, o autor observou a carência e a importância de uma bibliografia que atendesse às necessidades de aprendizado e consulta sobre as frequentes patologias que ocorrem em sistemas prediais de água fria e quente, esgoto e águas pluviais. Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar a engenheiros, arquitetos, alunos dos cursos de Arquitetura e Engenharia, construtores, empreiteiros e todos os profissionais envolvidos na construção civil uma visão conceitual mais didática, prática e simplificada das principais patologias que ocorrem nos subsistemas das instalações hidráulicas prediais, bem como ressaltar que o estudo desses problemas não reside somente na atuação corretiva, mas na possibilidade da atuação preventiva, especialmente quando elas têm por causa falhas no processo de produção dos respectivos projetos de engenharia.
Projetista de instalações hidráulicas prediais desde 1982, já elaborou inúmeros projetos de edificações de médio e de grande porte, executados em várias cidades do Brasil.
PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
6 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR
O engenheiro Roberto de Carvalho Júnior, nos 30 anos de atuação como projetista de instalações prediais, constatou diversas causas de patologias endógenas em sistemas prediais hidráulico-sanitários, ou seja, originadas por fatores inerentes à própria edificação, tais como: falhas de projeto, falhas de execução, qualidade dos materiais e uso das instalações.
4 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
5 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO
CARVALHO JÚNIOR
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PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
Desde 1994, atua na área acadêmica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universitário das disciplinas de instalações prediais e infraestrutura urbana. É palestrante e autor de artigos e publicações em diversos jornais e revistas do país voltadas à construção civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.
www.blucher.com.br
ISBN 978-85-212-0759-7
9 788521 207597
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1 VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS........... 23 Considerações gerais........................................................ 23 Prazos para reclamação de vícios e defeitos................... 24 Responsabilidade do profissional pela reparação dos danos causados.................................................... 24 Importância da inspeção e manutenção das instalações prediais.................................................... 25 2 PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS........................................................ 27 Considerações gerais........................................................ 27 Falhas de projeto.............................................................. 30 Alocação equivocada de máquinas e equipamentos em instalações prediais.............................................. 36 Falhas de execução e uso de material inadequado......... 38 Desgaste pelo uso das instalações................................... 42 3 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA....................................................................... 44 Considerações gerais........................................................ 44 Instalação inadequada de reservatórios.......................... 46 Tipos de reservatórios (vantagens e desvantagens)....... 48 Cuidados especiais na instalação de reservatórios industrializados.......................................................... 50 Influência dos reservatórios na qualidade da água do sistema predial...................................................... 52 Falta de pressão para alimentar o reservatório superior (sistema de recalque).................................. 53 Insuficiência de espaço na casa de bombas..................... 55 Problemas em bombas centrífugas.................................. 56 Deformação em tubulações de recalque.......................... 56 Rupturas em conexões do sistema de recalque............... 57 Controle de pressão em sistemas hidráulicos prediais... 58 Pressões mínimas e máximas nas instalações................ 59 O reservatório e sua influência no cálculo da pressão dinâmica..................................................................... 61 Perda de pressão devido às perdas de carga................... 63 Dispositivos controladores de pressão............................. 65 Como medir a pressão na rede de distribuição............... 65 Pressurizador.............................................................. 67
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Válvulas redutoras de pressão................................... 68 Problemas em válvulas redutoras de pressão................. 70 Vazamentos em tubulações embutidas............................ 71 Testes expeditos............................................................... 72 Teste do hidrômetro................................................... 72 Teste de sucção.......................................................... 73 Teste de detecção de vazamentos em reservatórios........................................................... 74 Teste de detecção de vazamentos em bacias sanitárias................................................................ 75 Detecção de vazamentos em torneiras...................... 77 Detecção de vazamentos em registros...................... 78 Testes especiais................................................................ 79 Desperdício de água em aparelhos de utilização............ 81 Regulagem da vazão das torneiras com a colocação de arejadores............................................................... 81 Problemas em torneiras de acionamento hidromecânico 83 Problemas em torneiras de acionamento por sensor...... 84 Metais monocomando e a economia de água................... 86 Desperdício de água em sistemas de descarga................ 87 Interferência da válvula de descarga com as demais peças de utilização..................................................... 89 Mau funcionamento de válvulas de descarga.................. 91 Ruídos e vibrações nas instalações prediais................... 91 Problemas causados pelo golpe de aríete........................ 94 Ruptura por tensionamento nas instalações................... 97 Rupturas em tubos por impactos..................................... 99 Rupturas em conexões..................................................... 101 Escolha dos materiais e sua adequação aos sistemas construtivos................................................................ 103 Redução da vida útil da tubulação devido à qualidade da água........................................................................ 104 Entupimento das tubulações pela presença de incrustações................................................................ 106 Entupimento de chuveiro................................................. 108 Excesso de adesivo plástico na execução de juntas soldáveis...................................................................... 111 Incidência de ar nas tubulações de água fria.................. 112 Incidência de ar no ramal predial (hidrômetro)............. 113 Localização correta do compartimento que abriga o cavalete.................................................................... 114 4 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE........................................................... 116 Considerações gerais........................................................ 116 Problemas relacionados ao desempenho causados por dimensionamento incorreto de aquecedores a gás... 117
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5 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO............................................................................ 138 Considerações gerais........................................................ 138 Mau cheiro em banheiro, cozinha e área de serviço....... 139 Rompimento do desconector............................................ 139 Sifão............................................................................ 140 Caixa sifonada............................................................ 141 Mau cheiro por ausência ou vedação inadequada da saída da bacia sanitária.............................................. 142 Sistema ineficiente de vedação de caixas de inspeção e de gordura................................................................ 143 Caixa de inspeção....................................................... 143 Caixa de gordura........................................................ 144 Caixa múltipla............................................................. 145 Ausência ou ventilação incorreta do sistema de esgoto.. 146 Acesso de esgoto sanitário no sistema de ventilação...... 149 Vazamentos em tubulações de esgoto.............................. 151 Vazamentos em aparelhos sanitários............................... 151 Vazamentos em ralos........................................................ 151 Infiltração de água entre o rejunte do piso e a parede externa do tubo prolongador da caixa sifonada........ 152 Obstrução de tubulações de esgoto................................. 153 Entupimento na cozinha.................................................. 153 Entupimento no banheiro................................................ 156 Entupimento da bacia sanitária................................. 156 Entupimento do lavatório e ralo do box.................... 157
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Aquecedores de passagem a gás................................ 118 Aquecedores de acumulação...................................... 119 Vazamentos em aquecedores a gás.................................. 120 Problemas relacionados ao desempenho do sistema causados por instalação incorreta de aquecedor solar. 123 Vazamentos em reservatório térmico.............................. 126 Condução de água quente com temperatura e pressão excessiva..................................................................... 127 Retorno de água quente para a tubulação de água fria.. 129 Superdimensionamento das tubulações de água quente......................................................................... 130 Efeitos da dilatação e contração térmica em tubos de PVC.............................................................................. 130 Perda de temperatura nas instalações de água quente.. 133 Ausência de isolamento térmico nas tubulações de água quente................................................................. 134 Materiais utilizados na condução de líquidos sob pressões e altas temperaturas................................... 134 Uso obrigatório do cobre.................................................. 135 Corrosão em tubulações de cobre.................................... 136
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Entupimento na área de serviço (lavanderia)................. 157 Obstrução e retorno de esgoto em subcoletores por ausência de declividade....................................... 157 Retorno do esgoto da rede pública para o interior da edificação............................................................... 159 Retorno de espuma nas instalações de esgoto................ 160 Retorno de espuma pela caixa sifonada.......................... 165 Refluxo de águas servidas, poluídas ou contaminadas, para o sistema de consumo........................................ 166 Flechas excessivas nas tubulações devido ao espaçamento incorreto entre apoios.......................... 167 Espaçamento horizontal............................................. 167 Espaçamento vertical................................................. 168 Transmissão de ruídos em instalações de esgoto........... 168 Conexões Amanco Silentium PVC............................. 171 Defletor acústico para caixa sifonada........................ 171 Amortecedor acústico para vaso sanitário................ 172 Recalque de tubulações enterradas................................. 173 Instruções gerais para evitar danos em tubulações enterradas................................................................... 175 Travessia incorreta de vigas e paredes............................ 177 Fissura e rachaduras em paredes com tubulações embutidas.................................................................... 178 Vazamento em pé de coluna de PVC................................ 179 Deformação em tubulações de esgoto............................. 181 Práticas inadequadas na execução das instalações........ 182 6 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS............................................................. 184 Considerações gerais........................................................ 184 Infiltração de água em telhado por seção insuficiente de calhas..................................................................... 185 Calhas semicirculares................................................ 191 Calhas de seção retangular........................................ 192 Transbordamento de água em telhado por ausência de declividade das calhas........................................... 193 Vazamentos em calhas por falhas de execução............... 195 Infiltração de água em telhado por erros na colocação de rufos e similares.................................................... 196 Transbordamento em calha por seção insuficiente de condutores............................................................. 197 Transbordamento por entupimento no bocal das calhas 199 Vazamentos em condutores verticais............................... 199 Rupturas em tubos por subpressão (vácuo).................... 200 Vazão concentrada de água sobre telhados..................... 202 Empoçamento de águas pluviais em coberturas horizontais de laje....................................................... 203
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................... 212
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Ressecamento de condutores aparentes (expostos ao sol).......................................................................... 204 Ligação clandestina de águas pluviais em rede de esgoto.......................................................................... 206 Uso inadequado de águas pluviais em sistemas prediais....................................................................... 208
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
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Vícios Construtivos, Defeitos e Danos
VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), para qualquer projeto ou execução de obras civis, é obrigatório o respeito às normas técnicas brasileiras elaboradas pela ABNT, e sua desobediência corresponde a uma infração legal, ensejando as sanções cabíveis. A falta de observação das normas pertinentes, bem como a má qualidade dos materiais utilizados na construção do edifício e da mão de obra, aliadas à eventual negligencia dos construtores, podem ocasionar vícios e defeitos construtivos e, consequentemente, danos ao proprietário (morador) da edificação. Vícios construtivos são as anomalias da construção; vícios por falta de qualidade prometida ou esperada, ou de quantidade, são falhas que tornam o imóvel impróprio para o uso ou diminuem seu valor. Isso normalmente acontece em casos específicos, por exemplo, um flexível mal apertado ou uma torneira gotejando que nem torna o imóvel impróprio, nem diminui seu valor. Um profissional habilitado poderá avaliar os danos mais comprometedores. Defeitos são falhas que fazem com que o fornecimento de produtos ou serviços afetem ou possam afetar a saúde e a segurança do consumidor. Os vícios e os defeitos podem ser aparentes ou ocultos. São considerados vícios e defeitos aparentes aqueles que são constatados facilmente, que podem ser notados quando da entrega do imóvel. Os demais são vícios ocultos que diminuem, ao longo do tempo, o valor do edifício ou o tornam impróprio ao uso a que se destina. Quando o imóvel foi entregue, se o consumidor tivesse conhecimento do vício oculto, poderia ter exigido um abatimento no preço ou até desistido da compra. É importante ressaltar que, de acordo com o Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, somente é possível ao consumidor pleitear abatimento do preço ou desistir da compra do imóvel no caso da existência de vícios que tornem o imóvel impróprio para o uso ou diminuam seu valor, res-
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peitadas as especificidades decorrentes da natureza do produto, no caso, imóvel construído, e desde que o consumidor tenha exigido a reparação do vício e esse não tenha sido sanado no prazo compreendido entre 7 e 180 dias, conforme pactuado entre as partes. Os danos, por sua vez, são as consequências dos vícios e defeitos que, na construção civil, afetam a própria obra, ou ao imóvel vizinho, ou aos bens, ou às pessoas nele situados, ou, ainda, a terceiros que nada tem a ver com o imóvel.
PRAZOS PARA RECLAMAÇÃO DE VÍCIOS E DEFEITOS Terminada a obra, a partir da entrega das chaves, de modo geral, o consumidor tem 90 dias para reclamar do vício ou defeito. Quando for o caso de vícios ou defeitos de fácil constatação, o consumidor dispõe de 90 dias, após a entrega do imóvel, para reclamar à construtora responsável pela obra. Quando se trata de vício e defeito oculto, os 90 dias começam a correr a partir do momento em que tal falha é constatada. Após constatada a imperfeição oculta, o prazo é estendido até o último dia do quinto ano contado a partir da entrega da obra. Já para o defeito que afeta a solidez e a segurança da obra ou a saúde do morador, esse prazo se estende até 20 anos, contados a partir da entrega das chaves ao consumidor, e não do “Habite-se”.
RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL PELA REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS O construtor (executor da obra) tem responsabilidade pela reparação dos danos causados, independentemente da existência de culpa; basta haver relação de causa e efeito entre o dano causado e o defeito ou vício que originou esse dano. O engenheiro responsável pela obra responde apenas se sua culpa ficar provada. A culpa é definida pelo artigo 159 do Código Civil que relata o seguinte: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano”.
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Nesse caso, a reparação dos danos causados exige que se prove que houve ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. O profissional (engenheiro ou arquiteto) está sob o regime em que a culpa deve ser provada.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS A ocorrência de patologias nas edificações implica custos adicionais, ações jurídicas, perda de confiança na empresa responsável pela construção etc. Segundo dados de Picci (1993), 5% do custo total da obra é o valor que a empresa gasta para “reparos em obras entregues da clientes”.
Principais Causas de Patologias em Sistemas Prediais
PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS
De acordo com o Sinduscon-SP, “75% das patologias da construção são decorrentes de problemas relacionados com as instalações hidráulicas prediais”. Com certeza isso ocorre pela pouca importância que se dá ao projeto hidráulico do edifício. Essas falhas podem ter origem na fase de projetos; na qualidade do material, nesse caso, o erro é do fabricante; na etapa de construção, que envolve falhas de mão de obra e (ou) fiscalização, ou, ainda, omissão do construtor; ou na etapa de uso, na qual as falhas poderão ser decorrentes da operação e manutenção das instalações. As principais causas de patologias de origem endógena, ou seja, originadas por fatores inerentes à própria edificação durante a ocupação, são em ordem decrescente: falhas de projeto (40%), falhas de execução (28%), qualidade dos materiais (18%), uso das instalações (10%), e diversos (4%). De acordo com um trabalho apresentado no VII Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios, que aconteceu em Curitiba em 2007, foram realizadas diversas perícias em instalações hidráulicas prediais pelos engenheiros Sérgio Frederico Gnipper e Jorge Mikaldo Jr., na cidade de Curitiba-PR, onde foram selecionados 24 edifícios residenciais novos e antigos, julgados mais representativos pelos autores, cujos laudos técnicos apresentam certas patologias recorrentes, grande parte das quais poderão ser evitadas em edifícios ainda a serem projetados e construídos, sob a presunção da experiência acumulada.*
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_ * Fonte: MIKALDO JÚNIOR, Jorge; GNIPPER, Sérgio. Patologias frequentes em sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustíveis decorrentes de falhas no processo de produção do projeto. In: VII Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projetos na Construção de Edifícios. Curitiba, PR, 2007.
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários
A tabela 2.1 apresenta a frequência de incidência qualitativa de inconformidades presentes e patologias manifestas nesses edifícios, subdividas em água fria (AF), água quente (AQ), combate a incêndio (INC), gás liquefeito de petróleo (GÁS), esgoto sanitário (ESG) e águas pluviais (AP). Na coluna “outro” estão apontadas patologias e inconformidades relevantes não relacionadas diretamente com esses subsistemas, porém associadas às tubulações como um todo.
Figura 2.1 Origem percentual de falhas em edificações 100 90 80 70 60 50 40
40%
30
28% 18%
20
10%
10
4%
0 Falhas de projeto
Falhas de execução
Qualidade Uso dos das materiais instalações
Diversos
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PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS Uma instalação de água fria constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de arquitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos. A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 5.626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: • preservar a potabilidade da água; • garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; • promover economia de água e energia; • possibilitar manutenção fácil e econômica; • evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
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• proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.
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Compartimento 1
Compartimento 2
Reserva de incêndio
RG Consumo
RG
RG
RG RG
RG
Patologias em Instalações Prediais de Água Fria
Figura 3.3 Reservatório de concreto moldado in loco
Limpeza Consumo
Para combate a incêndio
Figura 3.4 Reservatórios industrializados Ventilação
Reservatório superior (caixa d’água)
Extravasor
Registro
Registro Tubo de limpeza
Consumo
Alimentação da caixa
Base de apoio
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulicos e o Projeto de Arquitetura
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PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações prediais de água quente são regidas pela NBR 7.198 e devem ser projetadas e executadas de modo a: • garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura controlável, com segurança, aos usuários, com as pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento das peças de utilização e das tubulações; • preservar rigorosamente a qualidade da água; • proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários; • racionalizar o consumo de energia. O sistema de água quente é formado pelos seguintes componentes: tubulação de água fria para alimentação do sistema de água quente; aquecedores, que podem ser de passagem (ou instantâneos) ou de acumulação; dispositivos de segurança; tubulação de distribuição de água quente; peças de utilização (chuveiro, ducha, torneiras de pia, lavatório e tanque). Existem no mercado diversos equipamentos para aquecimento, reserva e distribuição de água quente. Portanto, são várias as opções de aquecimento. Os principais usos de água quente nas instalações prediais e as temperaturas convenientes, nos pontos de utilização, são:
Tabela 4.1 Principais usos de água quente (temperaturas convenientes)
116
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Uso pessoal em banhos ou higiene
35 ºC a 50 ºC
Em cozinhas
60 ºC a 70 ºC
Em lavanderias
75 ºC a 85 ºC
Em finalidades médicas
100 ºC
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários
Figura 4.7 Instalação de suspiro na saída de água quente de aquecedor de acumulação em residências Reservatório superior (caixa-d’água) h ≥ 30 cm Extravasor
Suspiro Tubo de limpeza Aquecedor de acumulação (boiler)
Alimentação da caixa Alimentação dos pontos de água quente
Fonte: Manual Técnico Tigre
Figura 4.8 Instalação de válvula de alívio de pressão em aquecedores de acumulação em edifícios
Válvula de alívio 30 cm RG RG
Válvula de retenção
Dreno
Obs.: Na hora de escolher o modelo do aquecedor, é importante conhecer os catálogos dos fabricantes.
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários
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PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO
CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhes um rumo apropriado, normalmente indicado pelo poder público competente. O destino final dos esgotos sanitários pode ser a rede pública coletora de esgotos ou um sistema particular de recebimento e pré-tratamento em regiões (locais) que não dispõem de sistema de coleta e transporte de esgotos. As condições técnicas para projeto e execução das instalações prediais de esgotos sanitários, em atendimento às exigências mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, são fixadas pela NBR 8.160. De acordo com a norma, o sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a: • evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores; • permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; • impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização; • impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; • permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis; • impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
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• permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem sua remoção para eventuais manutenções.
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários
Os chuveiros e as águas de lavagem de pisos podem ser coletados em ralos simples (secos), os quais devem ser ligados às caixas sifonadas. Entretanto, devido a razões de estética, alguns projetistas preferem localizar a caixa sifonada no boxe do chuveiro.
Figura 5.2 Caixa sifonada D
D3
D2
A B
MAU CHEIRO POR AUSÊNCIA OU VEDAÇÃO INADEQUADA DA SAÍDA DA BACIA SANITÁRIA Quando ocorre mau cheiro no vaso sanitário, a causa mais provável é a ausência ou vedação inadequada da saída da bacia sanitária. Nesse caso, deve ser verificado se a junta entre a saída da bacia sanitária com a tubulação de esgoto esta incorreta. Se for confirmado a incorreção, deve ser instalado vedação para saída de bacia sanitária ou anel de vedação.
Figura 5.3 Anel de vedação para bacia sanitária
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Patologias em Instalações Prediais de Esgoto
SISTEMA INEFICIENTE DE VEDAÇÃO DE CAIXAS DE INSPEÇÃO E DE GORDURA Se as caixas de inspeção (gordura) estiverem apresentando mau cheiro, provavelmente, devem estar com sistema ineficiente de vedação das tampas. As caixas de inspeção (gordura) mais tradicionais de alvenaria ou concreto, com o passar do tempo costumam apresentar esse problema, pois é muito comum a ocorrência de trincas ou quebras em suas tampas de concreto. A solução nesse caso é substituir as principais caixas de passagem (inspeção) e de gordura pelas modernas caixas múltiplas. A seguir, apresentam-se algumas características dessas caixas tradicionais e da caixa múltipla.
CAIXA DE INSPEÇÃO É a caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de esgoto. É instalada em mudanças de direção e de declividade ou quando o comprimento da tubulação de esgoto (subcoletor ou coletor predial) ultrapassa 12 m. Pode ser de concreto, alvenaria ou plástico. Quanto à forma, pode ser prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 60 cm, ou cilíndrica, com diâmetro mínimo de 60 cm. A profundidade máxima dessa caixa deve ser de 1 m. A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação perfeita, impedindo a saída de gases e insetos de seu interior.
Figura 5.4 Caixa de inspeção Tampa de concreto armado
Nível Revestimento interno com argamassa de cimento/areia Alvenaria de tijolos de barro assentes com argamassa de cimento/areia
5 cm
ø
ø
ø
ø Lastro de concreto Corte
60 x 60 (mín.) Planta
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários
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PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
CONSIDERAÇÕES GERAIS As águas pluviais são aquelas que se originam a partir das chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade permitir um melhor escoamento, evitando alagamento, erosão do solo e outros problemas. Nas edificações, as coberturas destinam-se a proteger determinadas áreas das águas de chuva; portanto, esse volume de água que cai sobre o telhado deve ser adequadamente coletado e transportado para locais permitidos pelos dispositivos legais. A instalação de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas das chuvas, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais. Portanto, as águas pluviais não podem ser lançadas em redes de esgoto. A norma que rege essas instalações é a NBR 10.844, que fixa as exigências e os critérios necessários aos projetos de instalação de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. De acordo com a norma, as instalações de drenagem de águas pluviais devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências: • recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; • ser estanques; • permitir a limpeza e a desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; • absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; • quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a eles; • nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;
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RS
126
204
234
66 Caxias do Sul
RS
120
127
218
67 Cruz Alta
RS
204
246
347
68 Encruzilhada
RS
106
126
158
69 Iraí
RS
120
178
192
70 Passo Fundo
RS
110
125
180
71 Porto Alegre
RS
118
146
167
72 Rio Grande
RS
121
204
222
73 Santa Maria
RS
114
122
145
74 Santa Vitória do Palmar
RS
120
126
152
75 São Luiz Gonzaga
RS
122
132
76 Uruguaiana
RS
114
126
152
77 Viamão
RS
102
156
210
78 Blumenau
SC
120
125
152
79 Florianópolis
SC
114
120
144
80 São Francisco do Sul
SC
120
125
153
81 Aracaju
SE
116
122
126
82 Avaré
SP
115
144
170
83 Bauru
SP
110
120
148
84 Campos do Jordão
SP
122
144
198
85 Lins
SP
96
122
137
86 Piracicaba
SP
119
122
151
87 Santos
SP
136
198
240
88 Santos/Ipanema
SP
120
178
161
89 São Paulo/Congonhas
SP
122
172
191
90 São Paulo/Mirante do Santana
SP
116
148
175
91 São Simão
SP
120
150
170
92 Taubaté
SP
108
121
154
93 Tupi
SP
126
162
230
94 Ubatuba
SP
120
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Patologias em Instalações Prediais de Águas Pluviais
65 Bagé
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Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários
Figura 6.1 Esquemas indicativos para cálculos de áreas de contribuição de vazão a) Superfície plana horizontal
b) Superfície inclinada
b
h a A=axb
(
)
h A= a+— xb 2
c) Superfície plana vertical única
d) Duas superfícies planas verticais opostas
b b a a axb A=— 2
axb A=— 2
e) Duas superfícies planas verticais opostas
f ) Duas superfícies planas verticais adjacentes e perpendiculares
b c
A2
A1
d ab < cd – A = (c x d – a x b)/2 ab < cd – A = (a x b – c x d)/2 g) Três superfícies planas verticais adjacentes e perpendiculares
A=
2
2
A1 + A2 — 2
h) Quatro superfícies planas verticais, sendo uma com maior altura
b
b a a
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axb A=— 2
axb A=— 2
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Patologias em Sistemas Prediais Hidrรกulico-Sanitรกrios Roberto de Carvalho Junior
Lanรงamento 2013 ISBN: 9788521207597 Pรกginas: 216
Formato: 20,5x25,5 cm
VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS
PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
2 PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS 3 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR
É engenheiro civil, licenciado em Matemática, com habilitação em Física e Desenho Geométrico. Pós-graduado em Didática do ensino superior e mestre em Arquitetura e Urbanismo.
Como professor da disciplina de instalações prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil, o autor observou a carência e a importância de uma bibliografia que atendesse às necessidades de aprendizado e consulta sobre as frequentes patologias que ocorrem em sistemas prediais de água fria e quente, esgoto e águas pluviais. Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar a engenheiros, arquitetos, alunos dos cursos de Arquitetura e Engenharia, construtores, empreiteiros e todos os profissionais envolvidos na construção civil uma visão conceitual mais didática, prática e simplificada das principais patologias que ocorrem nos subsistemas das instalações hidráulicas prediais, bem como ressaltar que o estudo desses problemas não reside somente na atuação corretiva, mas na possibilidade da atuação preventiva, especialmente quando elas têm por causa falhas no processo de produção dos respectivos projetos de engenharia.
Projetista de instalações hidráulicas prediais desde 1982, já elaborou inúmeros projetos de edificações de médio e de grande porte, executados em várias cidades do Brasil.
PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
6 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR
O engenheiro Roberto de Carvalho Júnior, nos 30 anos de atuação como projetista de instalações prediais, constatou diversas causas de patologias endógenas em sistemas prediais hidráulico-sanitários, ou seja, originadas por fatores inerentes à própria edificação, tais como: falhas de projeto, falhas de execução, qualidade dos materiais e uso das instalações.
4 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
5 PATOLOGIAS EM INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO
CARVALHO JÚNIOR
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PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIOS
Desde 1994, atua na área acadêmica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universitário das disciplinas de instalações prediais e infraestrutura urbana. É palestrante e autor de artigos e publicações em diversos jornais e revistas do país voltadas à construção civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.
www.blucher.com.br
ISBN 978-85-212-0759-7
9 788521 207597
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