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É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e professor titular no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).
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“Publicado pela primeira vez em meados da década de 1980, Freud, pensador da cultura se tornaria nos anos seguintes um clássico da literatura psicanalítica brasileira. Mezan contextualiza as ideias do médico vienense, traçando um painel da época em que ele viveu, com todos os movimentos sociais, a atmosfera e a cultura, além do contexto psicanalítico.” — Jorge Pombo Barile, O Tempo
pensador da cultura
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“Trata-se de um livro amigo, agradável e elegante, que se deverá tornar com certeza uma espécie de companheiro de leitura da obra de Freud, para psicanalistas e não psicanalistas. Quase um romance de mistério, sobre o mistério da criação da psicanálise, que é decifração, hesitante e decidida, do mistério da psique humana. O livro de Mezan é para ser lido de uma vez, pois fascina como um enigma sempre empurrado para a frente, mas depois deve-se tê-lo à mão enquanto se estuda Freud, e retomá-lo cada vez que esse estudo perca a carne, torne-se um jogo de noções rígidas e atemporais.” — Fabio Herrmann, Folha de S. Paulo
Não há, certamente, um pensamento mais perturbador neste nosso século turbulento do que aquele introduzido pela teoria freudiana. Muito pouca coisa permaneceu no seu lugar, na nossa tradição cultural, depois do terremoto promovido pelo mestre de Viena.
Renato Mezan
FREUD
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É autor de Freud: a trama dos conceitos; Freud: a conquista do proibido; Psicanálise, judaísmo: ressonâncias; A vingança da esfinge; A sombra de Don Juan; Escrever a clínica; Tempo de muda; Interfaces da psicanálise; Intervenções; Figuras da teoria psicanalítica. Também publicou, na França, Figurer l’Inconscient: De Freud à Houston, e Ben alors – tout ça pour ça? Freud et Dora. De sua autoria, a Blucher editou Sociedade, cultura, psicanálise e O tronco e os ramos, vencedor em 2015 do Prêmio Jabuti na categoria Psicologia e Psicoterapia.
“Mezan arma seu livro como uma obra de arte, expondo uma série de tramas históricas e psicanalíticas para depois providenciar sínteses majestosas ao final de cada capítulo. O Freud de Mezan pode ser debatido e até contestado, mas não deve ser ignorado. Seu fascínio e seu poder o tornam imprescindível para qualquer estudo de psicanálise que se faça daqui por diante.” — Mario Sergio Conti, Veja
Renato Mezan
Renato Mezan
É sobre essa decisiva mudança que Renato Mezan discorre em seu denso trabalho de especulação e pesquisa, Freud, pensador da cultura. O que o autor pretende, sondando as imagens e fantasias que compõem o substrato da teoria psicanalítica, é, ao fim, encontrar os elementos de teor universal que se destacam das idiossincrasias do inconsciente de Freud. À parte o tratamento refinado da teoria freudiana e a exploração profunda das suas incursões na área da cultura, o que mais atrai no texto de Mezan é a relação repassada de afeto denso e caloroso tanto para com a figura paternal de Freud quanto para com sua filha dileta, a psicanálise. O perfil dela que seu texto desenha se apresenta como uma tela barroca, com múltiplos planos, regiões de sombra e outras cheias de luz, em que a razão e o mistério se interpenetram sem se resolver.
FREUD pensador da cultura
Ele confirma plenamente os versos de Shakespeare com que se abre: “Os homens são feitos da mesma substância que os seus sonhos.” Belos e terríveis sonhos.
Nicolau Sevcenko Caderno de Programas e Leituras, Jornal da Tarde
8ª edição 8ª edição