Capa_Williams_grafica_corrigida.pdf 1 04/05/2018 15:01:51
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Meg Harris Williams
PSICANÁLISE
Meg Harris Williams PSICANÁLISE PSICANÁLISE
M
O reino da estética na psicanálise começou a ser reconhecido a partir da importância que Bion atribuiu às limitações do nosso conhecimento científico da mente e à necessidade de melhorar nossas ferramentas observacionais para aprender a perceber e ingerir a pequena quantidade de conhecimento que é acessível à nossa consciência. Este livro reflete minha própria preocupação, de toda uma vida, em desenvolver as filiações estéticas da psicanálise e em sugerir, por analogia literária, o tipo de poesia que é inerente ou implícita ao método psicanalítico, bem como as influências poéticas relativas ao seu modelo da mente.
O desenvolvimento estético
C
É uma escritora e artista plástica em contínua formação psicanalítica; sua mãe foi Martha Harris, da Clínica Tavistock, e seu padrasto, Donald Meltzer. Cursou Inglês nas universidades de Cambridge e Oxford e seu primeiro livro a unir as epistemologias poética e psicanalítica foi Inspiration in Milton and Keats (1981). Desde então, ela continuou a escrever sobre as origens poéticas do pensamento psicanalítico e as implicações estéticas para a psicanálise em muitos livros e artigos, incluindo The vale of soul-making e Bion's dream [O sonho de Bion]. É editora das publicações do Harris Meltzer Trust.
Harris Williams
Meg Harris Williams
O desenvolvimento estético O espírito poético da psicanálise Ensaios sobre Bion, Meltzer e Keats
Muito versada na obra de Bion e Meltzer, Harris Williams aprimora o conceito de “mudança catastrófica”. O analista que “evita memória e desejo” observa a súbita interação de transferência e contratransferência (o “contrassonho” de Meltzer) que funciona por meio de conflitos estéticos. A subsequente reciprocidade dos pacientes e do inconsciente do analista é revelada como a base estética e ética da psicanálise. Nesse sentido, o processo psicanalítico é semelhante à inspiração artística e poética... A tour de force intelectual de Harris Williams demonstra de maneira convincente a capacidade humana para o pensamento simbólico que fundamenta a criatividade literária, artística e psicanalítica.
Irene Freeden
Membro sênior da British Psychotherapy Foundation