Sexualidades e Gênero (prévia)

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Reconhecemos nos trabalhos que compõem esta rica coletânea uma psicanálise viva, fiel a sua vocação clínica e investigativa, que penetra nos subterrâneos da psique e que, sem pré-conceitos ou rótulos estereotipados, ultrapassa o mundo

Psicanalista, membro efetivo e docente do Instituto da SBPSP. Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Membro de ligação do COWAP-IPA junto à SBPSP (desde 2015) e coordenadora do Grupo de Estudos de Psicanálise e Gênero da SBPSP. Co-organizadora do XII Diálogo Latino-Americano COWAP-IPA na SBPSP (2016).

-estar que se originam numa cultura em transformação.

das aparências para ouvir as diferentes modalidades de malUma leitura instigante e imprescindível para profissionais e leigos tomados pela perplexidade face a um mundo em mutação.

Bernardo Tanis Presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)

Desafios da psicanálise

Cristina Maria Cortezzi

Organizadoras

PSICANÁLISE

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O tema “sexualidade e gênero” articula o corpo pulsional à dimensão cultural, simbólica, da sexualidade humana, que resiste a uma formatação uniformizada. Assim, certezas dão lugar a novos interrogantes originados em novas modalidades de viver identificações e vínculos.

Sexualidades e gênero

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Psicanalista e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Coordenadora para a América Latina do Comitê Mulheres e Psicanálise da Associação Psicanalítica Internacional (COWAP-IPA). Co-organizadora do XII Diálogo Latino-americano COWAP-IPA na SBPSP (2016) e da Jornada COWAP-IPA no Pré-Congresso Fepal (2016), em Cartagena Coordenadora do Grupo de Estudos de Psicossomática Psicanalítica da Escola de Paris na SBPSP.

Holovko • Cortezzi

Cândida Sé Holovko

Cândida Sé Holovko Cristina Maria Cortezzi

Sexualidades e gênero Desafios da psicanálise

PSICANÁLISE

No início do século XX, Freud inaugura um modo de compreender o homem que ultrapassa o sujeito racional do Iluminismo em direção ao sujeito do desejo, na permanente experimentação de si. A busca pela experimentação chega ao limite na contemporaneidade. A exigência é que, no exercício da pluralidade, cada um exerça o direito de ser si mesmo. Os múltiplos processos de subjetivação contemporâneos levam a repensar certas categorias de entendimento. Eis a importância de estes autores se debruçarem na discussão de questões de sexualidade e identidade de gênero, configurações familiares e novas organizações parentais. E como é vocação da psicanálise, ainda aparentada ao modernismo, transgredir o instituído em postura de permanente interrogação, estes artigos fazem pensar quais articulações a escuta psicanalítica de nosso tempo pode oferecer.

Silvana Rea Diretora científica da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)


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